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ETEC GUARACY SILVEIRA




       TEORIA NEOCLÁSSICA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO




INGRID RODRIGUES GANDRA N°40 1°ETZ


           SÃO PAULO

               2012
RESENHA
A organização consiste em um conjunto de posições funcionais e hierárquicas
     orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços.

Sobre o livro: Introdução à Teoria Geral da Administração de Idalberto
Chiavenato

GANDRA, Ingrid Rodrigues



O Ser Humano desde seus tempos primórdios planeja e organiza suas ações. E com
o passar do tempo percebemos que quanto melhor planejada uma situação,
melhores serão os resultados obtidos. Essa necessidade que temos de agir da
melhor forma possível para alcançar um objetivo especifico se chama Administrar. E
mais uma vez, a humanidade desde a antiguidade, vem criando teorias para melhor
organizar suas idéias a respeito desse assunto. A Teoria Clássica foi uma das
primeiras a serem criadas. Algum tempo depois surge a Teoria Neoclássica, cujos
autores são diversos, e visava aprimorar e atualizar os conceitos da Teoria Clássica,
trazendo-os para uma sociedade que cada vez mais buscava a obtenção de
melhores resultados por meio da melhor utilização dos recursos disponíveis
(eficiência e eficácia). Em seu livro, Introdução à Teoria Geral da Administração,
Idalberto Chiavenato procura falar de forma clara e simples sobre cada uma das
teorias administrativas, mostrando e aplicando seus conceitos em forma de
exemplos, no nosso dia a dia. Aqui falaremos sobre os princípios básicos da
organização sob o olhar dos autores neoclássicos.

A organização formal é tratada com maiores detalhes na Teoria Clássica. Porém os
neoclássicos deram algumas pinceladas adicionais nesse conceito. Existem quatro
princípios fundamentais da organização formal: Divisão do Trabalho, Especialização,
Hierarquia e Amplitude Administrativa. O primeiro deles, a divisão de trabalho,
passou a ser utilizado a partir da Revolução Industrial. Isso por que começaram a
perceber que para padronizar e simplificar as atividades, com o objetivo de produzir
mais, porém dentro de um padrão aceitável de qualidade, era necessários uma
maior especialização e detalhamento das tarefas. É exatamente esse o significado
de divisão de trabalho: a maneira pela qual um processo complexo pode ser
decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. Em curto prazo
vieram as consequências desse princípio: houve um aumento da eficiência e eficácia
da organização, além da redução dos custos de produção, principalmente os de mão
de obra e de materiais diretos. Não é preciso dizer que se algo faz com que se
aumente a produção, e reduza os custos, aumentando assim o lucro da empresa,
este algo é rapidamente aceito e praticado pela organização. Além disso, com a
divisão do trabalho, foram criados três níveis administrativos necessários para dirigir
a execução das tarefas e operações: o nível institucional, composto por dirigentes e
diretores, o nível intermediário, composto por gerentes, e por fim o nível operacional,
composto pelos supervisores.

A Especialização surge como conseqüência do princípio da divisão do trabalho,
onde cada órgão ou cargo passa a ter funções e tarefas específicas e
especializadas, sendo esta uma maneira de aumentar a eficiência e diminuir os
custos de produção. A Hierarquia é outra conseqüência da divisão de trabalho, pois
as muitas funções impostas pela especialização exigem uma estrutura hierárquica
para dirigir as operações dos níveis que lhe estão subordinados. Isso significa que
dentro de uma organização são necessárias pessoas que dirigem, administrem e
controlem as tarefas (diretores, gerentes, supervisores), enquanto que também são
necessárias pessoas que executem as tarefas (funcionários e operários). Isso nos
dá a idéia de um aspecto piramidal da estrutura hierárquica, onde à medida que se
sobe na escala, aumenta o volume de autoridade do administrador. A Autoridade é
um fator presente na hierarquia, e se distingue por três características principais. A
primeira delas diz que a autoridade é alocada em posições da organização e não em
pessoas. Isso quer dizer que os administradores têm autoridade devido às posições
que ocupam, e não por ser considerado melhor que o outro. Outra característica é
que autoridade é aceita em pelos subordinados, pois eles acreditam que os
administradores têm o direito legitimo, transmitido pela organização, de dar ordens e
esperar o seu cumprimento. E por fim autoridade flui abaixo por meio da hierarquia
verticalizada, sendo assim, as posições do topo têm mais autoridade do que as
posições da base.

Na   hierarquia,    porém,   não    basta    somente    autoridade,    mas    também
Responsabilidade. Significa o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a
qual a pessoa foi designada. Autoridade é algo passado do superior para o
subordinado, já a responsabilidade é a obrigação exigida do subordinado para o
cumprimento da tarefa delegada.

E por fim o último fator presente na hierarquia é a delegação, que é o processo de
transferir autoridade e responsabilidade para as posições inferiores na hierarquia.
Existem algumas técnicas especificas para a delegação de autoridade. Por exemplo,
o gerente deve delegar uma tarefa inteira a uma única pessoa, pois assim a
responsabilidade é completa e proporciona ao gerente melhor controle sobre os
resultados. Também é necessário delegar a tarefa à pessoa certa, pois nem todos
têm as mesmas capacidades e motivações. O gerente deve conciliar o talento da
pessoa com a tarefa, para que a delegação seja eficaz. Além disso, a delegação
bem sucedida inclui informação sobre o quê, por que, quando, onde e como.
Também deve ter linhas abertas de comunicação entre o subordinado e o gerente. E
ao final, a tarefa deve ser avaliada, e a pessoa que a realizou, recompensada de
acordo com os resultados obtidos. A hierarquia esta presente em todas as
organizações, pois sempre haverá pessoas cumprindo ordens de outras que estão
situadas em níveis mais elevados.

O último principio básico abordado pelos neoclássicos é a amplitude administrativa,
que   veio    em   decorrência   do   principio   da   distribuição   de   autoridade   e
responsabilidade. Esse princípio nada mais é que o número de subordinados que
um administrador pode supervisionar. Quanto maior o numero de subordinados,
maior a amplitude, e quanto menor, menor também a amplitude. A amplitude média
adotada por uma organização determina a configuração geral de sua estrutura
organizacional. Existe uma amplitude media com o maior numero de níveis
hierárquicos, produzindo uma estrutura organizacional alta e alongada, sendo
chamada de organização “alta”. E ainda há outro tipo de amplitude média, tendo
poucos níveis hierárquicos, produzindo uma estrutura organizacional achatada e
dispersa horizontalmente, a qual é chamada organização “achatada”. As empresas
atuais preferem este ultimo modelo de estrutura, pois aproxima os níveis altos de
autoridade aos funcionários, proporcionando a melhoria da comunicação entre os
níveis hierárquicos. Como podemos perceber, a Teoria Neoclássica, como o próprio
nome já diz, aborda temas atuais, sendo seus princípios amplamente utilizados
pelas empresas e organizações que buscam cada vez mais a excelência de seus
resultados.
Esta resenha aqui apresentada é recomendada a todos os alunos de administração,
marketing, contabilidade, ou apenas curiosos que desejem aprimorar seus
conhecimentos sobre este assunto. A todos os alunos que assim como eu estão
batalhando na busca de informações e conhecimento. E também à minha professora
de Gestão Empresarial, Rosane Lourdes, pois se não fosse por ela, provavelmente
esta resenha não existiria.

Presidente do Instituto Chiavenato e conselheiro do CRA/SP, Idalberto Chiavenato é
reconhecido e prestigiado pela excelência de seus trabalhos em Administração e em
Recursos Humanos. Doutor e Mestre em Administração pela City University of Los
Angeles-CA, EUA, especialista em Administração de Empresas pela FGV-EAESP,
graduado em Filosofia/Pedagogia, com especialização em Psicologia Educacional
pela USP e em Direito pela Universidade Mackenzie.       Sua extensa bibliografia
abrange mais de 30 livros de grande destaque no mercado, além de uma infinidade
de artigos em revistas especializadas. Publicou 17 livros sobre Administração e
Recursos Humanos traduzidos para a língua espanhola.

Aluna do curso Técnico de Administração, Gestão Empresarial I, Etec Guaracy
Silveira

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Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização

  • 1. ETEC GUARACY SILVEIRA TEORIA NEOCLÁSSICA PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO INGRID RODRIGUES GANDRA N°40 1°ETZ SÃO PAULO 2012
  • 2. RESENHA A organização consiste em um conjunto de posições funcionais e hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. Sobre o livro: Introdução à Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato GANDRA, Ingrid Rodrigues O Ser Humano desde seus tempos primórdios planeja e organiza suas ações. E com o passar do tempo percebemos que quanto melhor planejada uma situação, melhores serão os resultados obtidos. Essa necessidade que temos de agir da melhor forma possível para alcançar um objetivo especifico se chama Administrar. E mais uma vez, a humanidade desde a antiguidade, vem criando teorias para melhor organizar suas idéias a respeito desse assunto. A Teoria Clássica foi uma das primeiras a serem criadas. Algum tempo depois surge a Teoria Neoclássica, cujos autores são diversos, e visava aprimorar e atualizar os conceitos da Teoria Clássica, trazendo-os para uma sociedade que cada vez mais buscava a obtenção de melhores resultados por meio da melhor utilização dos recursos disponíveis (eficiência e eficácia). Em seu livro, Introdução à Teoria Geral da Administração, Idalberto Chiavenato procura falar de forma clara e simples sobre cada uma das teorias administrativas, mostrando e aplicando seus conceitos em forma de exemplos, no nosso dia a dia. Aqui falaremos sobre os princípios básicos da organização sob o olhar dos autores neoclássicos. A organização formal é tratada com maiores detalhes na Teoria Clássica. Porém os neoclássicos deram algumas pinceladas adicionais nesse conceito. Existem quatro princípios fundamentais da organização formal: Divisão do Trabalho, Especialização, Hierarquia e Amplitude Administrativa. O primeiro deles, a divisão de trabalho, passou a ser utilizado a partir da Revolução Industrial. Isso por que começaram a perceber que para padronizar e simplificar as atividades, com o objetivo de produzir mais, porém dentro de um padrão aceitável de qualidade, era necessários uma maior especialização e detalhamento das tarefas. É exatamente esse o significado de divisão de trabalho: a maneira pela qual um processo complexo pode ser
  • 3. decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. Em curto prazo vieram as consequências desse princípio: houve um aumento da eficiência e eficácia da organização, além da redução dos custos de produção, principalmente os de mão de obra e de materiais diretos. Não é preciso dizer que se algo faz com que se aumente a produção, e reduza os custos, aumentando assim o lucro da empresa, este algo é rapidamente aceito e praticado pela organização. Além disso, com a divisão do trabalho, foram criados três níveis administrativos necessários para dirigir a execução das tarefas e operações: o nível institucional, composto por dirigentes e diretores, o nível intermediário, composto por gerentes, e por fim o nível operacional, composto pelos supervisores. A Especialização surge como conseqüência do princípio da divisão do trabalho, onde cada órgão ou cargo passa a ter funções e tarefas específicas e especializadas, sendo esta uma maneira de aumentar a eficiência e diminuir os custos de produção. A Hierarquia é outra conseqüência da divisão de trabalho, pois as muitas funções impostas pela especialização exigem uma estrutura hierárquica para dirigir as operações dos níveis que lhe estão subordinados. Isso significa que dentro de uma organização são necessárias pessoas que dirigem, administrem e controlem as tarefas (diretores, gerentes, supervisores), enquanto que também são necessárias pessoas que executem as tarefas (funcionários e operários). Isso nos dá a idéia de um aspecto piramidal da estrutura hierárquica, onde à medida que se sobe na escala, aumenta o volume de autoridade do administrador. A Autoridade é um fator presente na hierarquia, e se distingue por três características principais. A primeira delas diz que a autoridade é alocada em posições da organização e não em pessoas. Isso quer dizer que os administradores têm autoridade devido às posições que ocupam, e não por ser considerado melhor que o outro. Outra característica é que autoridade é aceita em pelos subordinados, pois eles acreditam que os administradores têm o direito legitimo, transmitido pela organização, de dar ordens e esperar o seu cumprimento. E por fim autoridade flui abaixo por meio da hierarquia verticalizada, sendo assim, as posições do topo têm mais autoridade do que as posições da base. Na hierarquia, porém, não basta somente autoridade, mas também Responsabilidade. Significa o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a qual a pessoa foi designada. Autoridade é algo passado do superior para o
  • 4. subordinado, já a responsabilidade é a obrigação exigida do subordinado para o cumprimento da tarefa delegada. E por fim o último fator presente na hierarquia é a delegação, que é o processo de transferir autoridade e responsabilidade para as posições inferiores na hierarquia. Existem algumas técnicas especificas para a delegação de autoridade. Por exemplo, o gerente deve delegar uma tarefa inteira a uma única pessoa, pois assim a responsabilidade é completa e proporciona ao gerente melhor controle sobre os resultados. Também é necessário delegar a tarefa à pessoa certa, pois nem todos têm as mesmas capacidades e motivações. O gerente deve conciliar o talento da pessoa com a tarefa, para que a delegação seja eficaz. Além disso, a delegação bem sucedida inclui informação sobre o quê, por que, quando, onde e como. Também deve ter linhas abertas de comunicação entre o subordinado e o gerente. E ao final, a tarefa deve ser avaliada, e a pessoa que a realizou, recompensada de acordo com os resultados obtidos. A hierarquia esta presente em todas as organizações, pois sempre haverá pessoas cumprindo ordens de outras que estão situadas em níveis mais elevados. O último principio básico abordado pelos neoclássicos é a amplitude administrativa, que veio em decorrência do principio da distribuição de autoridade e responsabilidade. Esse princípio nada mais é que o número de subordinados que um administrador pode supervisionar. Quanto maior o numero de subordinados, maior a amplitude, e quanto menor, menor também a amplitude. A amplitude média adotada por uma organização determina a configuração geral de sua estrutura organizacional. Existe uma amplitude media com o maior numero de níveis hierárquicos, produzindo uma estrutura organizacional alta e alongada, sendo chamada de organização “alta”. E ainda há outro tipo de amplitude média, tendo poucos níveis hierárquicos, produzindo uma estrutura organizacional achatada e dispersa horizontalmente, a qual é chamada organização “achatada”. As empresas atuais preferem este ultimo modelo de estrutura, pois aproxima os níveis altos de autoridade aos funcionários, proporcionando a melhoria da comunicação entre os níveis hierárquicos. Como podemos perceber, a Teoria Neoclássica, como o próprio nome já diz, aborda temas atuais, sendo seus princípios amplamente utilizados pelas empresas e organizações que buscam cada vez mais a excelência de seus resultados.
  • 5. Esta resenha aqui apresentada é recomendada a todos os alunos de administração, marketing, contabilidade, ou apenas curiosos que desejem aprimorar seus conhecimentos sobre este assunto. A todos os alunos que assim como eu estão batalhando na busca de informações e conhecimento. E também à minha professora de Gestão Empresarial, Rosane Lourdes, pois se não fosse por ela, provavelmente esta resenha não existiria. Presidente do Instituto Chiavenato e conselheiro do CRA/SP, Idalberto Chiavenato é reconhecido e prestigiado pela excelência de seus trabalhos em Administração e em Recursos Humanos. Doutor e Mestre em Administração pela City University of Los Angeles-CA, EUA, especialista em Administração de Empresas pela FGV-EAESP, graduado em Filosofia/Pedagogia, com especialização em Psicologia Educacional pela USP e em Direito pela Universidade Mackenzie. Sua extensa bibliografia abrange mais de 30 livros de grande destaque no mercado, além de uma infinidade de artigos em revistas especializadas. Publicou 17 livros sobre Administração e Recursos Humanos traduzidos para a língua espanhola. Aluna do curso Técnico de Administração, Gestão Empresarial I, Etec Guaracy Silveira