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Gramática, Uso e Norma: 
A Contribuição de Maria Helena de Moura Neves ao Ensino 
O artigo é uma homenagem de Marli Quadros Leite a Maria Helena Moura, 
principalmente no campo das pesquisas voltadas para o ensino a gramática, usos e normas; 
Em suas pesquisas ela deixa claro que a compreensão destes termos pelos professores, é de 
fundamental para uma pratica de ensino eficaz da língua materna. O material analisado 
será as obras A gramática na escola (1990), A gramática – história e teoria prática (2002) e 
Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua portuguesa (2003). 
O primeiro ponto discutido é a gramática na escola, Maria Helena realizou uma 
pesquisa no final dos anos 80 em que colheu opiniões e avaliou posições de 170 
professores, do ensino fundamental e médio, a respeito de suas concepções teóricas e de 
suas práticas de ensino da gramática no que se refere é se compreende como “aula de 
português”, ou de ensino de língua materna. 
Dessa pesquisa, que resultou o livro Gramática na escola; renovação do 
ensino da gramática; formalismo x funcionalismo; análise da gramática escolar, a base 
empírica para a reflexão da autora sobre o assunto e, por isso, foi recorrentemente retomada 
nos trabalhos posteriores, muitos dos quais reunidos nas duas obras (de 2002 e 2003) de 
que nos servimos aqui para construir nossos comentários. 
As pesquisas posteriores à de 1990 desenvolvem o que a autora construiu 
e mostrou em Gramática na escola, que tem dois capítulos: no primeiro, “Situação do 
ensino de gramática na escola”, que analisa como a gramática e trabalhada pelos 
professores, o quê, para quê e como ensinar gramática. No segundo capítulo, “A gramática 
escolar”, a autora oferece uma proposta de ensino da gramática, que deve ter por base o texto, 
dentro de uma perspectiva funcionalista da língua, ou seja da língua real em uso. 
O objetivo não e repetir o texto de Maria Helena, mas chamar a atenção para as 
posições que tomou frente ao problema analisado. A principal delas e que o desespero do 
professor para o ensino da língua, pois esse e gerador dos outros, como o ensino taxionômico, 
a incapacidade de analisar as entidades sintáxicas em seus diferentes contextos, da repetição 
dos livros didáticos e dos manuais de gramática, da incapacidade de formular objetivos 
pertinentes da língua etc.
O despreparo do professor, como destaca a autora, só seria e será eliminado 
pela atuação eficaz dos cursos universitários de Letras, que pudessem e possam formar 
professores capazes de fazer o aluno refletir sobre a língua e de ensinar como ela 
funciona. Para e a partir disso, a terminologia e as regras fariam sentido e deixariam de ser 
irreais e estáticas. Esse problema, contudo, parece ser de difícil solução, pois, embora 
os professores que participaram da pesquisa tivessem curso superior, nenhum sabia 
conduzir adequadamente o ensino da língua, e todos agiam como se jamais tivessem 
analisado a língua a partir de outra perspectiva que não a tradicional. 
Como a pesquisa apontou, muitos (ou alguns) professores se 
ressentiam, por uma série de fatores, da impossibilidade de realizar trabalho mais eficiente, 
embora não se mobilizassem para solucionar os problemas com os quais se defrontavam. 
No máximo, procuravam participar de cursos de capacitação (naquela época, denominados 
cursos de reciclagem, atualização ou aperfeiçoamento) oferecidos pela Secretaria de 
Educação. O que vale destacar sobre esse ponto observação de Maria Helena sobre a 
ineficiência desses cursos rápidos (em geral de 30 horas) ministrados por professores das 
universidades, os quais pregavam a substituição do ensino normativo por outro 
fundamentado em teorias linguísticas modernas (estruturalista, gerativista etc.). A opinião, 
acertada e atual, da autora é a de que somente a educação continuada é solução para o 
problema da má formação dos mestres. 
Um ponto fundamental da pesquisa de Maria Helena é o da comprovação de os 
professores não trabalharem com base em concepção clara e correta de gramática. Para eles, 
como foi constatado, a gramática é apenas o conjunto das regras que podem levar o aluno a 
um melhor desempenho linguístico, especialmente no que diz respeito á modalidade 
escrita. Com base, então, em um diagnóstico seguro, que revelou um quadro desolador da 
situação do ensino da língua portuguesa em São Paulo – que foi aqui apenas aqui 
esboçado -, Maria Helena refletiu e construiu sólida proposta, fundamentada nos 
princípios teóricos do funcionalismo. Assim, ela recomendou e recomenda que a análise deve 
partir da realidade da língua, e não da língua irreal e estática, representada por 
exemplos forjados, ou frases descontextualizadas, pinçadas da literatura. Para a autora, isso é 
imprescindível. 
A proposta esboçada por Maria Helena tem como alicerce o texto, que 
é “a unidade básica na análise da língua em funcionamento”, com fundamento, nessa fase, 
especialmente nas obras de Halliday (1967/68, 1973, 1985).
Segundo Maria Helena, uma das constatações mais “graves”, feitas com 
base na pesquisa de 1990, foi a de que “ensinar gramática não serve para nada”, tal como 
foi afirmado por vá.rios professores. Isso porque, conforme analisou e explicou a 
pesquisadora, os mestres, embora “ensinassem gramática”, não sabiam o que fazer nesse 
domínio e, portanto, não viam resultado de seu trabalho, tendo em vista que os alunos não 
apresentavam melhoras no desempenho linguístico, objetivo buscado pela escola. O ensino 
de gramática na escola, como Maria Helena se certificou, resumia-se no exercício da 
metalinguagem, com preocupação normativa, fundamentada em valores (bonito e feio) e 
julgamentos sociais (certo e errado). Essa prática mostrou-se ineficaz, por não levar o aluno 
a melhor desempenho linguístico. 
O texto, objeto que entrou na aula de português para, em tese, 
solucionar o problema do ensino descontextualizado e baseado na exploração pura e 
simples de paradigmas, definições e normas de bom uso, não foi bem tratado. Não foi 
tomado como uma unidade de sentido formada por uma conjunção de fatores, 
linguísticos e extralinguísticos, que constroem seu tecido, foi encarado como um 
pretexto, um fornecedor de palavras e frases que, como antes, seriam analisadas isoladamente 
de sua malha. Essa verificação levou Maria Helena a retomar sua proposta e, cada vez 
mais, explicitá.- la, explicá-la e ampliá.- la. 
A escola precisa definir o objetivo do ensino da gramática e, nesse bojo tem de 
estar incluído o melhor desempenho linguístico (passivo, ativo, oral e escrito) do aluno. A 
gramática a ser trabalhada deve ser funcional. 
A escola deve entender que as modalidades linguísticas, tanto a falada quanto a 
escrita, não são opostas entre si, mas complementares, e ambas se assentam sobre “um 
mesmo mecanismo gramatical que sustenta o processo e que garante o uso.”. A 
compreensão disso, diz ainda a autora, “pode auxiliar a adequação dos textos de uma e de 
outra modalidade.” (2002, p.227-8) 
Sobre as relações entre a pesquisa acadêmica e o ensino fundamental e médio, 
Maria Helena é crítica, especialmente em relação à atuação a universidade em sua relação 
com o ensino fundamental e médio. A primeira crítica diz respeito à incompetência da 
academia para resolver os problemas que detecta sobre o fracasso do ensino de português, ao 
não conseguir se organizar para promover ações contínuas e efetivas no sentido de solucionar 
os problemas que chega a levantar.
Como os contatos dos professores universitários com os do ensino médio 
são episódicos, isso desencadeia outro problema, segundo denuncia a autora, que é o 
da opressão e da intimidação que o discurso da academia exerce sobre o professor. A 
segunda refere-se também à opressão, só que em sentido inverso, pois o professor 
universitário é oprimido por exigências institucionais que o obrigam a fazer docência, 
pesquisa e extensão - sem que se saiba bem qual é a natureza dessa última - o que leva o 
docente universitário às episódicas participações e interferências no ensino fundamental e 
médio. 
A opinião de Maria Helena sobre o livro didático é a de que hoje os livros estão 
melhores que os de algum tempo atrás, mas a relação do professor com ele ainda é 
difícil. A razão da dificuldade decorre da dimensão e do papel que o mestre quer atribuir ao 
livro: em vez de simples auxiliar do ensino, ele o transforma em bibliografia principal 
para suas consultas e, ainda, espera que o livro cumpra sozinho a sua tarefa, a de ensinar. 
Depois da exposição desse ponto, em resumo, o que fica de contribuição 
efetiva, da parte de Maria Helena, para o ensino? Sem medo de errar, digo que ficam duas 
contribuições preciosas: uma, é um resultado parecido com uma ultrassonografia do ensino de 
gramática, acompanhada de um relatório minucioso e competente, que transforma uma 
discussão que até então era dispersa e vaga em uma discussão produtiva sobre um fato 
concreto. 
A outra contribuição é a proposta concreta, já mostrada aqui, a partir da qual os 
interessados (governos, universidades) podem elaborar seus planos de ataque ao problema da 
má qualidade do ensino brasileiro, não sem antes atentarem para as críticas às tentativas 
ocasionais e descomprometidas que mais atrapalham que ajudam a resolver o problema do 
ensino de português no Brasil. 
A posição da autora sobre o papel da escola diante do impasse de “ensinar 
ou não ensinar” a norma padrão/culta na escola, criado por alguns defensores da suposta 
“liberdade normativa”. Logo de partida, como se vê, defende que a escola deve ocupar-se 
da língua em uso e, portanto, de todas as normas, inclusive aquela tida como a de maior 
prestígio sociocultural, a denominada norma padrão. Maria Helena avança para a 
exposição do problema, procurando apresentá.-lo a partir de várias perspectivas, 
tecendo, pois, reflexão pertinente e esclarecedora sobre todos os pontos que se propõe 
discutir.
A escolha do padrão a ser ensinado, contudo, é, conforme adverte a 
autora, ainda, problema no Brasil. Isso se deve ao fato de haver muitos outros gêneros, 
além dos literários, hoje considerados importantes à sociedade - como os jornalísticos, 
por exemplo - que, portanto, podem ser, como aqueles, tomados como padrão para a língua 
em funcionamento, no que concerne ao registro culto escrito. 
Dentre tantas ideias relevantes de Maria Helena sobre a questão da 
norma a linguística, quero ressaltar nesse momento uma delas, por ser a que atinge sua 
essência, isto é, o caráter intrínseco da norma relativamente à língua. Digo isso por entender 
que, se a língua é uma atividade humana, se resulta do comportamento social e se é 
percebida pelo que se chama aqui de “usos”, que podem ser considerados mais ou 
menos adequados a cada situação comunicativa, não se pode negar o seu caráter 
normativo. 
Conclusão 
Maria Helena de Moura realizou pesquisas no campo do ensino da gramática, seus 
conceitos usos e normas, enfocando a posição dos professores frente à aula de gramática e 
ensino da língua materna. As concepções teóricas e praticas de que co 
As pesquisas de Maria Helena mostram que o ensino da gramática deve ser analisado e 
revisado sempre. A compreensão dos professores sobre o ensino e suas praticas devem ser 
analisados para a construção de um ensino de qualidade.

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Ensino da gramática e normas da língua

  • 1. Gramática, Uso e Norma: A Contribuição de Maria Helena de Moura Neves ao Ensino O artigo é uma homenagem de Marli Quadros Leite a Maria Helena Moura, principalmente no campo das pesquisas voltadas para o ensino a gramática, usos e normas; Em suas pesquisas ela deixa claro que a compreensão destes termos pelos professores, é de fundamental para uma pratica de ensino eficaz da língua materna. O material analisado será as obras A gramática na escola (1990), A gramática – história e teoria prática (2002) e Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua portuguesa (2003). O primeiro ponto discutido é a gramática na escola, Maria Helena realizou uma pesquisa no final dos anos 80 em que colheu opiniões e avaliou posições de 170 professores, do ensino fundamental e médio, a respeito de suas concepções teóricas e de suas práticas de ensino da gramática no que se refere é se compreende como “aula de português”, ou de ensino de língua materna. Dessa pesquisa, que resultou o livro Gramática na escola; renovação do ensino da gramática; formalismo x funcionalismo; análise da gramática escolar, a base empírica para a reflexão da autora sobre o assunto e, por isso, foi recorrentemente retomada nos trabalhos posteriores, muitos dos quais reunidos nas duas obras (de 2002 e 2003) de que nos servimos aqui para construir nossos comentários. As pesquisas posteriores à de 1990 desenvolvem o que a autora construiu e mostrou em Gramática na escola, que tem dois capítulos: no primeiro, “Situação do ensino de gramática na escola”, que analisa como a gramática e trabalhada pelos professores, o quê, para quê e como ensinar gramática. No segundo capítulo, “A gramática escolar”, a autora oferece uma proposta de ensino da gramática, que deve ter por base o texto, dentro de uma perspectiva funcionalista da língua, ou seja da língua real em uso. O objetivo não e repetir o texto de Maria Helena, mas chamar a atenção para as posições que tomou frente ao problema analisado. A principal delas e que o desespero do professor para o ensino da língua, pois esse e gerador dos outros, como o ensino taxionômico, a incapacidade de analisar as entidades sintáxicas em seus diferentes contextos, da repetição dos livros didáticos e dos manuais de gramática, da incapacidade de formular objetivos pertinentes da língua etc.
  • 2. O despreparo do professor, como destaca a autora, só seria e será eliminado pela atuação eficaz dos cursos universitários de Letras, que pudessem e possam formar professores capazes de fazer o aluno refletir sobre a língua e de ensinar como ela funciona. Para e a partir disso, a terminologia e as regras fariam sentido e deixariam de ser irreais e estáticas. Esse problema, contudo, parece ser de difícil solução, pois, embora os professores que participaram da pesquisa tivessem curso superior, nenhum sabia conduzir adequadamente o ensino da língua, e todos agiam como se jamais tivessem analisado a língua a partir de outra perspectiva que não a tradicional. Como a pesquisa apontou, muitos (ou alguns) professores se ressentiam, por uma série de fatores, da impossibilidade de realizar trabalho mais eficiente, embora não se mobilizassem para solucionar os problemas com os quais se defrontavam. No máximo, procuravam participar de cursos de capacitação (naquela época, denominados cursos de reciclagem, atualização ou aperfeiçoamento) oferecidos pela Secretaria de Educação. O que vale destacar sobre esse ponto observação de Maria Helena sobre a ineficiência desses cursos rápidos (em geral de 30 horas) ministrados por professores das universidades, os quais pregavam a substituição do ensino normativo por outro fundamentado em teorias linguísticas modernas (estruturalista, gerativista etc.). A opinião, acertada e atual, da autora é a de que somente a educação continuada é solução para o problema da má formação dos mestres. Um ponto fundamental da pesquisa de Maria Helena é o da comprovação de os professores não trabalharem com base em concepção clara e correta de gramática. Para eles, como foi constatado, a gramática é apenas o conjunto das regras que podem levar o aluno a um melhor desempenho linguístico, especialmente no que diz respeito á modalidade escrita. Com base, então, em um diagnóstico seguro, que revelou um quadro desolador da situação do ensino da língua portuguesa em São Paulo – que foi aqui apenas aqui esboçado -, Maria Helena refletiu e construiu sólida proposta, fundamentada nos princípios teóricos do funcionalismo. Assim, ela recomendou e recomenda que a análise deve partir da realidade da língua, e não da língua irreal e estática, representada por exemplos forjados, ou frases descontextualizadas, pinçadas da literatura. Para a autora, isso é imprescindível. A proposta esboçada por Maria Helena tem como alicerce o texto, que é “a unidade básica na análise da língua em funcionamento”, com fundamento, nessa fase, especialmente nas obras de Halliday (1967/68, 1973, 1985).
  • 3. Segundo Maria Helena, uma das constatações mais “graves”, feitas com base na pesquisa de 1990, foi a de que “ensinar gramática não serve para nada”, tal como foi afirmado por vá.rios professores. Isso porque, conforme analisou e explicou a pesquisadora, os mestres, embora “ensinassem gramática”, não sabiam o que fazer nesse domínio e, portanto, não viam resultado de seu trabalho, tendo em vista que os alunos não apresentavam melhoras no desempenho linguístico, objetivo buscado pela escola. O ensino de gramática na escola, como Maria Helena se certificou, resumia-se no exercício da metalinguagem, com preocupação normativa, fundamentada em valores (bonito e feio) e julgamentos sociais (certo e errado). Essa prática mostrou-se ineficaz, por não levar o aluno a melhor desempenho linguístico. O texto, objeto que entrou na aula de português para, em tese, solucionar o problema do ensino descontextualizado e baseado na exploração pura e simples de paradigmas, definições e normas de bom uso, não foi bem tratado. Não foi tomado como uma unidade de sentido formada por uma conjunção de fatores, linguísticos e extralinguísticos, que constroem seu tecido, foi encarado como um pretexto, um fornecedor de palavras e frases que, como antes, seriam analisadas isoladamente de sua malha. Essa verificação levou Maria Helena a retomar sua proposta e, cada vez mais, explicitá.- la, explicá-la e ampliá.- la. A escola precisa definir o objetivo do ensino da gramática e, nesse bojo tem de estar incluído o melhor desempenho linguístico (passivo, ativo, oral e escrito) do aluno. A gramática a ser trabalhada deve ser funcional. A escola deve entender que as modalidades linguísticas, tanto a falada quanto a escrita, não são opostas entre si, mas complementares, e ambas se assentam sobre “um mesmo mecanismo gramatical que sustenta o processo e que garante o uso.”. A compreensão disso, diz ainda a autora, “pode auxiliar a adequação dos textos de uma e de outra modalidade.” (2002, p.227-8) Sobre as relações entre a pesquisa acadêmica e o ensino fundamental e médio, Maria Helena é crítica, especialmente em relação à atuação a universidade em sua relação com o ensino fundamental e médio. A primeira crítica diz respeito à incompetência da academia para resolver os problemas que detecta sobre o fracasso do ensino de português, ao não conseguir se organizar para promover ações contínuas e efetivas no sentido de solucionar os problemas que chega a levantar.
  • 4. Como os contatos dos professores universitários com os do ensino médio são episódicos, isso desencadeia outro problema, segundo denuncia a autora, que é o da opressão e da intimidação que o discurso da academia exerce sobre o professor. A segunda refere-se também à opressão, só que em sentido inverso, pois o professor universitário é oprimido por exigências institucionais que o obrigam a fazer docência, pesquisa e extensão - sem que se saiba bem qual é a natureza dessa última - o que leva o docente universitário às episódicas participações e interferências no ensino fundamental e médio. A opinião de Maria Helena sobre o livro didático é a de que hoje os livros estão melhores que os de algum tempo atrás, mas a relação do professor com ele ainda é difícil. A razão da dificuldade decorre da dimensão e do papel que o mestre quer atribuir ao livro: em vez de simples auxiliar do ensino, ele o transforma em bibliografia principal para suas consultas e, ainda, espera que o livro cumpra sozinho a sua tarefa, a de ensinar. Depois da exposição desse ponto, em resumo, o que fica de contribuição efetiva, da parte de Maria Helena, para o ensino? Sem medo de errar, digo que ficam duas contribuições preciosas: uma, é um resultado parecido com uma ultrassonografia do ensino de gramática, acompanhada de um relatório minucioso e competente, que transforma uma discussão que até então era dispersa e vaga em uma discussão produtiva sobre um fato concreto. A outra contribuição é a proposta concreta, já mostrada aqui, a partir da qual os interessados (governos, universidades) podem elaborar seus planos de ataque ao problema da má qualidade do ensino brasileiro, não sem antes atentarem para as críticas às tentativas ocasionais e descomprometidas que mais atrapalham que ajudam a resolver o problema do ensino de português no Brasil. A posição da autora sobre o papel da escola diante do impasse de “ensinar ou não ensinar” a norma padrão/culta na escola, criado por alguns defensores da suposta “liberdade normativa”. Logo de partida, como se vê, defende que a escola deve ocupar-se da língua em uso e, portanto, de todas as normas, inclusive aquela tida como a de maior prestígio sociocultural, a denominada norma padrão. Maria Helena avança para a exposição do problema, procurando apresentá.-lo a partir de várias perspectivas, tecendo, pois, reflexão pertinente e esclarecedora sobre todos os pontos que se propõe discutir.
  • 5. A escolha do padrão a ser ensinado, contudo, é, conforme adverte a autora, ainda, problema no Brasil. Isso se deve ao fato de haver muitos outros gêneros, além dos literários, hoje considerados importantes à sociedade - como os jornalísticos, por exemplo - que, portanto, podem ser, como aqueles, tomados como padrão para a língua em funcionamento, no que concerne ao registro culto escrito. Dentre tantas ideias relevantes de Maria Helena sobre a questão da norma a linguística, quero ressaltar nesse momento uma delas, por ser a que atinge sua essência, isto é, o caráter intrínseco da norma relativamente à língua. Digo isso por entender que, se a língua é uma atividade humana, se resulta do comportamento social e se é percebida pelo que se chama aqui de “usos”, que podem ser considerados mais ou menos adequados a cada situação comunicativa, não se pode negar o seu caráter normativo. Conclusão Maria Helena de Moura realizou pesquisas no campo do ensino da gramática, seus conceitos usos e normas, enfocando a posição dos professores frente à aula de gramática e ensino da língua materna. As concepções teóricas e praticas de que co As pesquisas de Maria Helena mostram que o ensino da gramática deve ser analisado e revisado sempre. A compreensão dos professores sobre o ensino e suas praticas devem ser analisados para a construção de um ensino de qualidade.