SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 13
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
         SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
         INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
                 TRIÂNGULO MINEIRO – Campus Uberlândia




 Sistema para Deficientes Visuais e
Instrutores com redes neurais e OCR




                                   Adilmar Coelho Dantas
                                   Suprior em Sistema para Internet
Sumário
Introdução ......................................................................................................................... 3
História ............................................................................................................................. 3
Tecnologia Assistiva ........................................................................................................ 3
Objetivo da tecnologia assistiva ....................................................................................... 4
Categorias da tecnologia assistiva .................................................................................... 4
Redes neurais .................................................................................................................... 8
   O Neurônio Artificial e a Rede Neural ......................................................................... 9
   O Neurônio Artificial.................................................................................................... 9
   A Rede Neural Artificial (Multilayer Perceptron) ...................................................... 10
Funcionamento ............................................................................................................... 12
Objetivo .......................................................................................................................... 12
Desenvolvimento ............................................................................................................ 12
Manual ............................................................................................................................ 12
Anexos ............................................................................................................................ 13
Introdução
       O sistema consiste em apoiar pessoas com deficiências visuais em seus estudos e
para executarem tarefas do seu dia a dia como, por exemplo, ler o que está escrito em
algum anúncio. Além disso, ele possui material de apoio para que eles possam através
de aulas em voz estudarem para processo seletivos como vestibulares e concursos.


       OCR é um acrónimo para o inglêsOpticalCharacterRecognition, é uma
tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem ou mapa de bits
sejam eles escritos à mão, datilografados ou impressos. Dessa forma, através do OCR é
possível obter um arquivo de texto editável por um computador.


História

       Em 1950David Shepard e Louis Tordella começaram a pesquisa do
procedimento para automação de dados da então Agência de Segurança das Forças
Armadas (AFSA) dos Estados Unidos, que dois anos depois se tornaria a Agência de
Segurança Nacional (NSA). Com a ajuda de Harvey Cook eles construíram o "Gismo",
o primeiro software de OCR. Shepard então fundou a IntelligentMachinesResearch
Corporation (IMR) que fez os primeiros softwares OCR comerciais.

        Em 1953 a IBM obteve uma licença da IMR e desenvolveu um software próprio
classificando-o como OpticalCharacterRecognition, tornando o termo OCR um padrão
na indústria para essa tecnologia.


Tecnologia Assistiva
       Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o
arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar
habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida
Independente e Inclusão.

        É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços,
estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minimizar os problemas encontrados
pelos indivíduos com deficiências" (COOK E HUSSEY • Assistive Technologies:
PrinciplesandPractices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

        No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N°
142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a tecnologia
assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica
interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e
serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e
participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando
sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê
de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos -
Presidência da República).
O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva,
foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-
americana conhecida como Public Law 100-407 e foi renovado em 1998 como Assistive
Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA -
American withDisabilitiesAct, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos
EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que
estes necessitam.


Objetivo da tecnologia assistiva
       Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e
inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu
ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e
sociedade.


Categorias da tecnologia assistiva

      A classificação abaixo foi construída com base nas diretrizes gerais da ADA,
porémnão é definitiva e pode variar segundo alguns autores.

       A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela
promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa,
desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação
e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao
atendimento de uma necessidade funcional do usuário final.




                1
          Auxílios para a
           vida diária


                             Materiais e produtos para auxílio em tarefas
                             rotineiras tais como comer, cozinhar, vestir-se,
                             tomar banho e executar necessidades pessoais,
                             manutenção da casa etc.
2
  CAA (CSA)
 Comunicação        Recursos, eletrônicos ou não, que permitem a
  aumentativa       comunicação expressiva e receptiva das pessoas
(suplementar) e     sem a fala ou com limitações da mesma. São
   alternativa      muito utilizadas as pranchas de comunicação
                    com os símbolos PCS ou Bliss além de
                    vocalizadores e softwares dedicados para este
                    fim.




       3
  Recursos de
                    Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz,
acessibilidade ao
                    Braille), auxílios alternativos de acesso
  computador
                    (ponteiras de cabeça, de luz), teclados
                    modificados ou alternativos, acionadores,
                    softwares especiais (de reconhecimento de voz,
                    etc.), que permitem as pessoas com deficiência a
                    usarem o computador.




       4
  Sistemas de
    controle
                    Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas
  de ambiente
                    com limitações moto-locomotoras, controlar
                    remotamente       aparelhos       eletroeletrônicos,
                    sistemas de segurança, entre outros, localizados
                    em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.
5
   Projetos
arquitetônicos
     para        Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou
acessibilidade   ambiente de trabalho, através de rampas,
                 elevadores, adaptações em banheiros entre
                 outras, que retiram ou reduzem as barreiras
                 físicas, facilitando a locomoção da pessoa com
                 deficiência.




      6
  Órteses e
                 Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou
  próteses
                 de funcionamento comprometido, por membros
                 artificiais ou outros recurso ortopédicos (talas,
                 apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar
                 nos déficits ou limitações cognitivas, como os
                 gravadores de fita magnética ou digital que
                 funcionam como lembretes instantâneos.




      7
 Adequação       Adaptações para cadeira de rodas ou outro
  Postural       sistema de sentar visando o conforto e
                 distribuição adequada da pressão na superfície da
                 pele (almofadas especiais, assentos e encostos
                 anatômicos), bem como posicionadores e
                 contentores que propiciam maior estabilidade e
                 postura adequada do corpo através do suporte e
                 posicionamento de tronco/cabeça/membros.
8
    Auxílios
 de mobilidade
                   Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases
                   móveis, andadores, scooters de 3 rodas e
                   qualquer outro veículo utilizado na melhoria da
                   mobilidade pessoal.




       9
 Auxílios para
 cegos ou com
visão subnormal    Auxílios para grupos específicos que inclui lupas
                   e lentes, Braille para equipamentos com síntese
                   de voz, grandes telas de impressão, sistema de
                   TV com aumento para leitura de documentos,
                   publicações etc.




      10
 Auxílios para
surdos ou com
déficit auditivo   Auxílios que incluem vários equipamentos
                   (infravermelho, FM), aparelhos para surdez,
                   telefones com teclado — teletipo (TTY),
                   sistemas com alerta táctil-visual, entre outros.




      11
Adaptações em      Acessórios e adaptações que possibilitam a
  veículos         condução do veículo, elevadores para cadeiras de
                   rodas, camionetas modificadas e outros veículos
                   automotores usados no transporte pessoal.
Redes neurais
        As redes neurais artificiais consistem em um método de solucionar problemas de
inteligência artificial, construindo um sistema que tenha circuitos que simulem o
cérebro humano, inclusive seu comportamento, ou seja, aprendendo, errando e fazendo
descobertas. São mais que isso, são técnicas computacionais que apresentam um modelo
inspirado na estrutura neural de organismos inteligentes e que adquirem conhecimento
através da experiência. Uma grande rede neural artificial pode ter centenas ou milhares
de unidades de processamento, enquanto o cérebro de um mamífero pode ter bilhões de
neurônios. Apesar da complexidade da redes neurais não permitir uma única definição,
as linhas seguintes seguem como uma tentativa das inúmeras definições ou
interpretações do que seja realmente uma rede neural.

      Um grafo direcionado é um objeto geométrico que consiste de um conjunto de
pontos, chamados nós, ao longo de um conjunto de segmentos de linhas direcionadas
entre eles. Uma rede neural é uma estrutura de processamento de informação distribuída
paralelamente na forma de um grafo direcionado, com algumas restrições e definições
próprias.

     Os nós deste grafo são chamados elementos de processamento. Suas arestas são
conexões, que funcionam como caminhos de condução instantânea de sinais em uma
única direção, de forma que seus elementos de processamento podem receber qualquer
número de conexões de entrada. Estas estruturas podem possuir memória local, e
também possuir qualquer número de conexões de saída desde que os sinais nestas
conexões sejam os mesmos. Portanto, estes elementos tem na verdade uma única
conexão de saída, que pode dividir-se em cópias para formar múltiplas conexões, sendo
que todos carregam o mesmo sinal.

      Então, a única entrada permitida para a função de transferência (que cada elemento
de processamento possui) são os valores armazenados na memória local do elemento de
processamento e os valores atuais dos sinais de entrada nas conexões recebidas pelo
elemento de processamento. Os únicos valores de saída permitidos a partir da função de
transferência são valores armazenados na memória local do elemento de processamento,
e o sinal de saída do mesmo.

     A função de transferência pode operar continuamente ou episodicamente. Sendo
que no segundo caso, deve existir uma entrada chamada "activate" que causa o
ativamento da função de transferência com o sinal de entrada corrente e com valores da
memória local, e produzir um sinal de saída atualizado (ocasionalmente alterando
valores da memória). E no primeiro caso, os elementos estão sempre ativados, e a
entrada "activate" chega através de uma conexão de um elemento de processamento
agendado que também é parte da rede.

    Sinais de entrada para uma rede neural a partir de fora da rede chegam através de
conexões que se originam do mundo externo, saídas da rede para o mundo externo são
conexões que deixam a rede.
De forma geral, a operação de uma célula da rede se resume em:

       Sinais são apresentados à entrada;
       Cada sinal é multiplicado por um peso que indica sua influência na saída da
       unidade;
       É feita a soma ponderada dos sinais que produz um nível de atividade;
       Se este nível excede um limite (threshold) a unidade produz uma saída;

O Neurônio Artificial e a Rede Neural


      Assim como o sistema nervoso é composto por bilhões de células nervosas, a rede
neural artificial também seria formada por unidades que nada mais são que pequenos
módulos que simulam o funcionamento de um neurônio. Estes módulos devem
funcionar de acordo com os elementos em que foram inspirados, recebendo e
retransmitindo informações.



O Neurônio Artificial

      O fisiologista WarremMacCulloch interpretou o funcionamento do neurônio
biológico como sendo um circuito de entradas binárias combinadas por uma soma
ponderada (com pesos) produzindo uma entrada efetiva:




                         fig06-Modelo de McCulloch e Pitts

     No modelo geral de neurônio (fig06) as entradas WiUi são combinadas usando
uma função F, para produzir um estado de ativação do neurônio (correspondente à
frequência de descarga do neurônio biológico).As entradas chegam através dos
dendritos e tem um peso atribuído pela sinapse.
fig07-Esquema de um neurônio artificial

     A função básica de um neurônio é somar as entradas e retornar uma saída, caso
esse valor seja maior que o valor de soma (threshold).



A Rede Neural Artificial (MultilayerPerceptron)



      A rede neural artificial é um sistema de neurônios ligados por conexões sinápticas
divididos em neurônios de entrada, que recebem estímulos do meio externo, neurônios
internos ou hidden (ocultos) e neurônios de saída, que se comunicam com o exterior. A
forma de arranjar perceptrons em camadas é denominado MultilayerPerceptron. O
multilayerperceptron foi concebido para resolver problemas mais complexos, os quais
não poderiam ser resolvidos pelo modelo de neurônio básico. Um único perceptron ou
uma combinação das saídas de alguns perceptrons poderia realizar uma operação XOR,
porém, seria incapaz de aprendê-la. Para isto são necessárias mais conexões, as quais só
existem em uma rede de perceptrons dispostos em camadas. Os neurônios internos são
de suma importância na rede neural pois provou-se que sem estes torna-se impossível a
resolução de problemas linearmente não separáveis. Em outras palavras pode-se dizer
que uma rede é composta por várias unidades de processamento, cujo funcionamento é
bastante simples. Essas unidades, geralmente são conectadas por canais de comunicação
que estão associados a determinado peso. As unidades fazem operações apenas sobre
seus dados locais, que são entradas recebidas pelas suas conexões. O comportamento
inteligente de uma Rede Neural Artificial vem das interações entre as unidades de
processamento da rede.

      A maioria dos modelos de redes neurais possui alguma regra de treinamento, onde
os pesos de suas conexões são ajustados de acordo com os padrões apresentados. Em
outras palavras, elas aprendem através de exemplos. Arquiteturas neurais são
tipicamente organizadas em camadas, com unidades que podem estar conectadas às
unidades da camada posterior.

     A rede neural passa por um processo de treinamento a partir dos casos reais
conhecidos, adquirindo, a partir daí, a sistemática necessária para executar
adequadamente o processo desejado dos dados fornecidos. Sendo assim, a rede neural é
capaz de extrair regras básicas a partir de dados reais, diferindo da computação
programada, onde é necessário um conjunto de regras rígidas pré-fixadas e algoritmos.




                             fig08-Organização em camadas.



       Usualmente as camadas são classificadas em três grupos:

        Camada de Entrada: onde os padrões são apresentados à rede;
        Camadas Intermediárias ou Ocultas: onde é feita a maior parte do
         processamento, através das conexões ponderadas; podem ser consideradas como
         extratoras de características;
         Camada de Saída: onde o resultado final é concluído e apresentado.

         Redes neurais são também classificadas de acordo com a arquitetura em que
         foram implementadas, topologia, características de seus nós, regras de
         treinamento, e tipos de modelos.
Funcionamento
        O sistema funciona totalmente operado somente por voz e por comandos do
teclado, ou seja, para cada movimento o deficiente ouve e interpreta sua ação executada
no sistema, um sistema implantado de biblioteca da MICROSOFT faz a parte de OCR
em que através de uma interface o usuário consegue digitalizar documentos ouvi-los ou
ate mesmo salva-los em uma biblioteca eliminando assim a necessidade bastante
questionada pelos próprios deficientes de que muitas das vezes seus instrutores não
tinham tempo de lerem livros dos quais eles sentiam vontade e que ainda não foram
lançados embraile.

O Software e composto de módulos divididos por faixa etária se posicionam da seguinte
maneira.


       Infantil: Histórias e Material educacional

       Adulto: Material escolar (Português, matemática, historia, física, etc.).

       Instrutor: Sistema OCR, Biblioteca Virtual.


Objetivo
       O principal objetivo do Software e proporcionar a inclusão digital dessas pessoas
com deficiência permitindo que este material seja compartilhado via web (livros.txt –
para serem lidos pelo sistema) através de um site.


Desenvolvimento
Plataforma DELPHI 7 + Plugin MICROSOFT OFFICE OCR + NEURAL DELPHI

      A instalação e os requisitos para que o sistema rode com desempenho total são
mínimos já que o sistema não exige interfaces sobrecarregadas.


Manual
Desenvolver um manual após o desenvolvimento

Teclas de navegação TAB / ENTER
Calibração de Voz do sistema (manual em anexo)
Anexos

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie Sistema ocr

Tecnologia assistiva na inclusão
Tecnologia assistiva na inclusãoTecnologia assistiva na inclusão
Tecnologia assistiva na inclusãoCariocaseventos
 
Participação-Social-Cartilha-Tecnologia-Assistiva-.pdf
Participação-Social-Cartilha-Tecnologia-Assistiva-.pdfParticipação-Social-Cartilha-Tecnologia-Assistiva-.pdf
Participação-Social-Cartilha-Tecnologia-Assistiva-.pdfAlexLima16301
 
Tecnologiaassistiva
TecnologiaassistivaTecnologiaassistiva
TecnologiaassistivaPatited
 
Artigo revista tecnologia_assistiva
Artigo revista tecnologia_assistivaArtigo revista tecnologia_assistiva
Artigo revista tecnologia_assistivabarbaragratao
 
Artigo revista tecnologia_assistiva
Artigo revista tecnologia_assistivaArtigo revista tecnologia_assistiva
Artigo revista tecnologia_assistivabarbaragratao
 
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva (1)
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva (1)Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva (1)
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva (1)ruberval costa
 
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistivaAcessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistivaruberval costa
 
Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Práticas EducativasAssistivas
Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Práticas EducativasAssistivasTecnologias da Informação e da Comunicação nas Práticas EducativasAssistivas
Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Práticas EducativasAssistivasInstituto Consciência GO
 
tablogversofinal-131025082923-phpapp02.pdf
tablogversofinal-131025082923-phpapp02.pdftablogversofinal-131025082923-phpapp02.pdf
tablogversofinal-131025082923-phpapp02.pdfAlexLima16301
 
Produtos de apoio para a cegueira e baixa visão
Produtos de apoio para a cegueira e baixa visãoProdutos de apoio para a cegueira e baixa visão
Produtos de apoio para a cegueira e baixa visãoJosé Fernando Rodrigues
 
Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual
Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual
Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual Centro Paula Souza
 
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizesAcessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizesAndrGonalvesMartins1
 
Sobradinho - Daniela Carlotto
Sobradinho - Daniela CarlottoSobradinho - Daniela Carlotto
Sobradinho - Daniela CarlottoCursoTICs
 

Ähnlich wie Sistema ocr (20)

Tecnologia assistiva na inclusão
Tecnologia assistiva na inclusãoTecnologia assistiva na inclusão
Tecnologia assistiva na inclusão
 
Participação-Social-Cartilha-Tecnologia-Assistiva-.pdf
Participação-Social-Cartilha-Tecnologia-Assistiva-.pdfParticipação-Social-Cartilha-Tecnologia-Assistiva-.pdf
Participação-Social-Cartilha-Tecnologia-Assistiva-.pdf
 
Tecnologiaassistiva
TecnologiaassistivaTecnologiaassistiva
Tecnologiaassistiva
 
Artigo revista tecnologia_assistiva
Artigo revista tecnologia_assistivaArtigo revista tecnologia_assistiva
Artigo revista tecnologia_assistiva
 
Artigo revista tecnologia_assistiva
Artigo revista tecnologia_assistivaArtigo revista tecnologia_assistiva
Artigo revista tecnologia_assistiva
 
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva (1)
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva (1)Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva (1)
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva (1)
 
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistivaAcessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva
Acessibilidade lei-13146-2015-da-tecnologia-assistiva
 
Tecnologias assistivas
Tecnologias assistivasTecnologias assistivas
Tecnologias assistivas
 
smad_20.ppt
smad_20.pptsmad_20.ppt
smad_20.ppt
 
Tecnologia Assistiva
Tecnologia AssistivaTecnologia Assistiva
Tecnologia Assistiva
 
Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Práticas EducativasAssistivas
Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Práticas EducativasAssistivasTecnologias da Informação e da Comunicação nas Práticas EducativasAssistivas
Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Práticas EducativasAssistivas
 
Comunicação Alternativa e possibilidades: construindo possibilidades
Comunicação Alternativa e possibilidades: construindo possibilidadesComunicação Alternativa e possibilidades: construindo possibilidades
Comunicação Alternativa e possibilidades: construindo possibilidades
 
normatizacao_PA-CREAPR
normatizacao_PA-CREAPRnormatizacao_PA-CREAPR
normatizacao_PA-CREAPR
 
tablogversofinal-131025082923-phpapp02.pdf
tablogversofinal-131025082923-phpapp02.pdftablogversofinal-131025082923-phpapp02.pdf
tablogversofinal-131025082923-phpapp02.pdf
 
Produtos de apoio para a cegueira e baixa visão
Produtos de apoio para a cegueira e baixa visãoProdutos de apoio para a cegueira e baixa visão
Produtos de apoio para a cegueira e baixa visão
 
Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual
Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual
Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual
 
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizesAcessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
 
Tecnologia assistiva
Tecnologia assistivaTecnologia assistiva
Tecnologia assistiva
 
Sobradinho - Daniela Carlotto
Sobradinho - Daniela CarlottoSobradinho - Daniela Carlotto
Sobradinho - Daniela Carlotto
 
Tecnologia Asssitida
Tecnologia AsssitidaTecnologia Asssitida
Tecnologia Asssitida
 

Mehr von Adilmar Dantas

APLICATIVO MÓVEL PARA AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E ACOMPANHAMENTO MÉDICO...
APLICATIVO MÓVEL PARA AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E ACOMPANHAMENTO MÉDICO...APLICATIVO MÓVEL PARA AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E ACOMPANHAMENTO MÉDICO...
APLICATIVO MÓVEL PARA AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E ACOMPANHAMENTO MÉDICO...Adilmar Dantas
 
Programação Android Phonegap 1
Programação Android Phonegap 1Programação Android Phonegap 1
Programação Android Phonegap 1Adilmar Dantas
 
Potenciação Divide and Conquer
Potenciação Divide and ConquerPotenciação Divide and Conquer
Potenciação Divide and ConquerAdilmar Dantas
 
Cinta de expansão torácica utilizando Arduino aplicado na fisioterapia respir...
Cinta de expansão torácica utilizando Arduino aplicado na fisioterapia respir...Cinta de expansão torácica utilizando Arduino aplicado na fisioterapia respir...
Cinta de expansão torácica utilizando Arduino aplicado na fisioterapia respir...Adilmar Dantas
 
Análise de Técnicas Computacionais para Classificação de Emoções
Análise de Técnicas Computacionais para Classificação de EmoçõesAnálise de Técnicas Computacionais para Classificação de Emoções
Análise de Técnicas Computacionais para Classificação de EmoçõesAdilmar Dantas
 
Reconhecimento Automático de Emoções
Reconhecimento Automático de EmoçõesReconhecimento Automático de Emoções
Reconhecimento Automático de EmoçõesAdilmar Dantas
 
Reconhecimento automático de emoções
Reconhecimento automático de emoçõesReconhecimento automático de emoções
Reconhecimento automático de emoçõesAdilmar Dantas
 
Detecção de Faces - Redes Neurais *MLP
Detecção de Faces - Redes Neurais *MLPDetecção de Faces - Redes Neurais *MLP
Detecção de Faces - Redes Neurais *MLPAdilmar Dantas
 
Rede Neural MLP para reconhecimento de Faces
Rede Neural MLP para reconhecimento de FacesRede Neural MLP para reconhecimento de Faces
Rede Neural MLP para reconhecimento de FacesAdilmar Dantas
 
ALgoritmo Genético - Escalonamento
ALgoritmo Genético - EscalonamentoALgoritmo Genético - Escalonamento
ALgoritmo Genético - EscalonamentoAdilmar Dantas
 
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOSBIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOSAdilmar Dantas
 
Alinhamento de Sequencia DNA
Alinhamento de Sequencia DNAAlinhamento de Sequencia DNA
Alinhamento de Sequencia DNAAdilmar Dantas
 
3ª maratona de games – facom ufu
3ª maratona de games – facom  ufu3ª maratona de games – facom  ufu
3ª maratona de games – facom ufuAdilmar Dantas
 
Monitor Cardíaco usando Arduino
Monitor Cardíaco usando Arduino Monitor Cardíaco usando Arduino
Monitor Cardíaco usando Arduino Adilmar Dantas
 
Algoritmo clique maximo - Analise de Algoritmos
Algoritmo clique maximo  - Analise de AlgoritmosAlgoritmo clique maximo  - Analise de Algoritmos
Algoritmo clique maximo - Analise de AlgoritmosAdilmar Dantas
 
TCC: WebLab Laboratório de Experimentação Remota
TCC: WebLab Laboratório de Experimentação RemotaTCC: WebLab Laboratório de Experimentação Remota
TCC: WebLab Laboratório de Experimentação RemotaAdilmar Dantas
 
Engenharia de software testes
Engenharia de software  testesEngenharia de software  testes
Engenharia de software testesAdilmar Dantas
 

Mehr von Adilmar Dantas (20)

Querying nosql stores
Querying nosql storesQuerying nosql stores
Querying nosql stores
 
APLICATIVO MÓVEL PARA AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E ACOMPANHAMENTO MÉDICO...
APLICATIVO MÓVEL PARA AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E ACOMPANHAMENTO MÉDICO...APLICATIVO MÓVEL PARA AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E ACOMPANHAMENTO MÉDICO...
APLICATIVO MÓVEL PARA AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E ACOMPANHAMENTO MÉDICO...
 
Programação Android Phonegap 1
Programação Android Phonegap 1Programação Android Phonegap 1
Programação Android Phonegap 1
 
Potenciação Divide and Conquer
Potenciação Divide and ConquerPotenciação Divide and Conquer
Potenciação Divide and Conquer
 
Cinta de expansão torácica utilizando Arduino aplicado na fisioterapia respir...
Cinta de expansão torácica utilizando Arduino aplicado na fisioterapia respir...Cinta de expansão torácica utilizando Arduino aplicado na fisioterapia respir...
Cinta de expansão torácica utilizando Arduino aplicado na fisioterapia respir...
 
Análise de Técnicas Computacionais para Classificação de Emoções
Análise de Técnicas Computacionais para Classificação de EmoçõesAnálise de Técnicas Computacionais para Classificação de Emoções
Análise de Técnicas Computacionais para Classificação de Emoções
 
Reconhecimento Automático de Emoções
Reconhecimento Automático de EmoçõesReconhecimento Automático de Emoções
Reconhecimento Automático de Emoções
 
Reconhecimento automático de emoções
Reconhecimento automático de emoçõesReconhecimento automático de emoções
Reconhecimento automático de emoções
 
Detecção de Faces - Redes Neurais *MLP
Detecção de Faces - Redes Neurais *MLPDetecção de Faces - Redes Neurais *MLP
Detecção de Faces - Redes Neurais *MLP
 
Rede Neural MLP para reconhecimento de Faces
Rede Neural MLP para reconhecimento de FacesRede Neural MLP para reconhecimento de Faces
Rede Neural MLP para reconhecimento de Faces
 
ALgoritmo Genético - Escalonamento
ALgoritmo Genético - EscalonamentoALgoritmo Genético - Escalonamento
ALgoritmo Genético - Escalonamento
 
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOSBIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
 
Alinhamento de Sequencia DNA
Alinhamento de Sequencia DNAAlinhamento de Sequencia DNA
Alinhamento de Sequencia DNA
 
3ª maratona de games – facom ufu
3ª maratona de games – facom  ufu3ª maratona de games – facom  ufu
3ª maratona de games – facom ufu
 
Monitor Cardíaco usando Arduino
Monitor Cardíaco usando Arduino Monitor Cardíaco usando Arduino
Monitor Cardíaco usando Arduino
 
Algoritmo clique maximo - Analise de Algoritmos
Algoritmo clique maximo  - Analise de AlgoritmosAlgoritmo clique maximo  - Analise de Algoritmos
Algoritmo clique maximo - Analise de Algoritmos
 
Servidores Web
Servidores WebServidores Web
Servidores Web
 
TCC: WebLab Laboratório de Experimentação Remota
TCC: WebLab Laboratório de Experimentação RemotaTCC: WebLab Laboratório de Experimentação Remota
TCC: WebLab Laboratório de Experimentação Remota
 
Weblab TCC
Weblab TCCWeblab TCC
Weblab TCC
 
Engenharia de software testes
Engenharia de software  testesEngenharia de software  testes
Engenharia de software testes
 

Sistema ocr

  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA TRIÂNGULO MINEIRO – Campus Uberlândia Sistema para Deficientes Visuais e Instrutores com redes neurais e OCR Adilmar Coelho Dantas Suprior em Sistema para Internet
  • 2. Sumário Introdução ......................................................................................................................... 3 História ............................................................................................................................. 3 Tecnologia Assistiva ........................................................................................................ 3 Objetivo da tecnologia assistiva ....................................................................................... 4 Categorias da tecnologia assistiva .................................................................................... 4 Redes neurais .................................................................................................................... 8 O Neurônio Artificial e a Rede Neural ......................................................................... 9 O Neurônio Artificial.................................................................................................... 9 A Rede Neural Artificial (Multilayer Perceptron) ...................................................... 10 Funcionamento ............................................................................................................... 12 Objetivo .......................................................................................................................... 12 Desenvolvimento ............................................................................................................ 12 Manual ............................................................................................................................ 12 Anexos ............................................................................................................................ 13
  • 3. Introdução O sistema consiste em apoiar pessoas com deficiências visuais em seus estudos e para executarem tarefas do seu dia a dia como, por exemplo, ler o que está escrito em algum anúncio. Além disso, ele possui material de apoio para que eles possam através de aulas em voz estudarem para processo seletivos como vestibulares e concursos. OCR é um acrónimo para o inglêsOpticalCharacterRecognition, é uma tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem ou mapa de bits sejam eles escritos à mão, datilografados ou impressos. Dessa forma, através do OCR é possível obter um arquivo de texto editável por um computador. História Em 1950David Shepard e Louis Tordella começaram a pesquisa do procedimento para automação de dados da então Agência de Segurança das Forças Armadas (AFSA) dos Estados Unidos, que dois anos depois se tornaria a Agência de Segurança Nacional (NSA). Com a ajuda de Harvey Cook eles construíram o "Gismo", o primeiro software de OCR. Shepard então fundou a IntelligentMachinesResearch Corporation (IMR) que fez os primeiros softwares OCR comerciais. Em 1953 a IBM obteve uma licença da IMR e desenvolveu um software próprio classificando-o como OpticalCharacterRecognition, tornando o termo OCR um padrão na indústria para essa tecnologia. Tecnologia Assistiva Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão. É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minimizar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (COOK E HUSSEY • Assistive Technologies: PrinciplesandPractices • Mosby – Year Book, Inc., 1995). No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).
  • 4. O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte- americana conhecida como Public Law 100-407 e foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American withDisabilitiesAct, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam. Objetivo da tecnologia assistiva Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade. Categorias da tecnologia assistiva A classificação abaixo foi construída com base nas diretrizes gerais da ADA, porémnão é definitiva e pode variar segundo alguns autores. A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidade funcional do usuário final. 1 Auxílios para a vida diária Materiais e produtos para auxílio em tarefas rotineiras tais como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais, manutenção da casa etc.
  • 5. 2 CAA (CSA) Comunicação Recursos, eletrônicos ou não, que permitem a aumentativa comunicação expressiva e receptiva das pessoas (suplementar) e sem a fala ou com limitações da mesma. São alternativa muito utilizadas as pranchas de comunicação com os símbolos PCS ou Bliss além de vocalizadores e softwares dedicados para este fim. 3 Recursos de Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, acessibilidade ao Braille), auxílios alternativos de acesso computador (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem o computador. 4 Sistemas de controle Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas de ambiente com limitações moto-locomotoras, controlar remotamente aparelhos eletroeletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.
  • 6. 5 Projetos arquitetônicos para Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou acessibilidade ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras físicas, facilitando a locomoção da pessoa com deficiência. 6 Órteses e Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou próteses de funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recurso ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos. 7 Adequação Adaptações para cadeira de rodas ou outro Postural sistema de sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros.
  • 7. 8 Auxílios de mobilidade Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade pessoal. 9 Auxílios para cegos ou com visão subnormal Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc. 10 Auxílios para surdos ou com déficit auditivo Auxílios que incluem vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros. 11 Adaptações em Acessórios e adaptações que possibilitam a veículos condução do veículo, elevadores para cadeiras de rodas, camionetas modificadas e outros veículos automotores usados no transporte pessoal.
  • 8. Redes neurais As redes neurais artificiais consistem em um método de solucionar problemas de inteligência artificial, construindo um sistema que tenha circuitos que simulem o cérebro humano, inclusive seu comportamento, ou seja, aprendendo, errando e fazendo descobertas. São mais que isso, são técnicas computacionais que apresentam um modelo inspirado na estrutura neural de organismos inteligentes e que adquirem conhecimento através da experiência. Uma grande rede neural artificial pode ter centenas ou milhares de unidades de processamento, enquanto o cérebro de um mamífero pode ter bilhões de neurônios. Apesar da complexidade da redes neurais não permitir uma única definição, as linhas seguintes seguem como uma tentativa das inúmeras definições ou interpretações do que seja realmente uma rede neural. Um grafo direcionado é um objeto geométrico que consiste de um conjunto de pontos, chamados nós, ao longo de um conjunto de segmentos de linhas direcionadas entre eles. Uma rede neural é uma estrutura de processamento de informação distribuída paralelamente na forma de um grafo direcionado, com algumas restrições e definições próprias. Os nós deste grafo são chamados elementos de processamento. Suas arestas são conexões, que funcionam como caminhos de condução instantânea de sinais em uma única direção, de forma que seus elementos de processamento podem receber qualquer número de conexões de entrada. Estas estruturas podem possuir memória local, e também possuir qualquer número de conexões de saída desde que os sinais nestas conexões sejam os mesmos. Portanto, estes elementos tem na verdade uma única conexão de saída, que pode dividir-se em cópias para formar múltiplas conexões, sendo que todos carregam o mesmo sinal. Então, a única entrada permitida para a função de transferência (que cada elemento de processamento possui) são os valores armazenados na memória local do elemento de processamento e os valores atuais dos sinais de entrada nas conexões recebidas pelo elemento de processamento. Os únicos valores de saída permitidos a partir da função de transferência são valores armazenados na memória local do elemento de processamento, e o sinal de saída do mesmo. A função de transferência pode operar continuamente ou episodicamente. Sendo que no segundo caso, deve existir uma entrada chamada "activate" que causa o ativamento da função de transferência com o sinal de entrada corrente e com valores da memória local, e produzir um sinal de saída atualizado (ocasionalmente alterando valores da memória). E no primeiro caso, os elementos estão sempre ativados, e a entrada "activate" chega através de uma conexão de um elemento de processamento agendado que também é parte da rede. Sinais de entrada para uma rede neural a partir de fora da rede chegam através de conexões que se originam do mundo externo, saídas da rede para o mundo externo são conexões que deixam a rede.
  • 9. De forma geral, a operação de uma célula da rede se resume em: Sinais são apresentados à entrada; Cada sinal é multiplicado por um peso que indica sua influência na saída da unidade; É feita a soma ponderada dos sinais que produz um nível de atividade; Se este nível excede um limite (threshold) a unidade produz uma saída; O Neurônio Artificial e a Rede Neural Assim como o sistema nervoso é composto por bilhões de células nervosas, a rede neural artificial também seria formada por unidades que nada mais são que pequenos módulos que simulam o funcionamento de um neurônio. Estes módulos devem funcionar de acordo com os elementos em que foram inspirados, recebendo e retransmitindo informações. O Neurônio Artificial O fisiologista WarremMacCulloch interpretou o funcionamento do neurônio biológico como sendo um circuito de entradas binárias combinadas por uma soma ponderada (com pesos) produzindo uma entrada efetiva: fig06-Modelo de McCulloch e Pitts No modelo geral de neurônio (fig06) as entradas WiUi são combinadas usando uma função F, para produzir um estado de ativação do neurônio (correspondente à frequência de descarga do neurônio biológico).As entradas chegam através dos dendritos e tem um peso atribuído pela sinapse.
  • 10. fig07-Esquema de um neurônio artificial A função básica de um neurônio é somar as entradas e retornar uma saída, caso esse valor seja maior que o valor de soma (threshold). A Rede Neural Artificial (MultilayerPerceptron) A rede neural artificial é um sistema de neurônios ligados por conexões sinápticas divididos em neurônios de entrada, que recebem estímulos do meio externo, neurônios internos ou hidden (ocultos) e neurônios de saída, que se comunicam com o exterior. A forma de arranjar perceptrons em camadas é denominado MultilayerPerceptron. O multilayerperceptron foi concebido para resolver problemas mais complexos, os quais não poderiam ser resolvidos pelo modelo de neurônio básico. Um único perceptron ou uma combinação das saídas de alguns perceptrons poderia realizar uma operação XOR, porém, seria incapaz de aprendê-la. Para isto são necessárias mais conexões, as quais só existem em uma rede de perceptrons dispostos em camadas. Os neurônios internos são de suma importância na rede neural pois provou-se que sem estes torna-se impossível a resolução de problemas linearmente não separáveis. Em outras palavras pode-se dizer que uma rede é composta por várias unidades de processamento, cujo funcionamento é bastante simples. Essas unidades, geralmente são conectadas por canais de comunicação que estão associados a determinado peso. As unidades fazem operações apenas sobre seus dados locais, que são entradas recebidas pelas suas conexões. O comportamento inteligente de uma Rede Neural Artificial vem das interações entre as unidades de processamento da rede. A maioria dos modelos de redes neurais possui alguma regra de treinamento, onde os pesos de suas conexões são ajustados de acordo com os padrões apresentados. Em outras palavras, elas aprendem através de exemplos. Arquiteturas neurais são tipicamente organizadas em camadas, com unidades que podem estar conectadas às unidades da camada posterior. A rede neural passa por um processo de treinamento a partir dos casos reais conhecidos, adquirindo, a partir daí, a sistemática necessária para executar adequadamente o processo desejado dos dados fornecidos. Sendo assim, a rede neural é
  • 11. capaz de extrair regras básicas a partir de dados reais, diferindo da computação programada, onde é necessário um conjunto de regras rígidas pré-fixadas e algoritmos. fig08-Organização em camadas. Usualmente as camadas são classificadas em três grupos:  Camada de Entrada: onde os padrões são apresentados à rede;  Camadas Intermediárias ou Ocultas: onde é feita a maior parte do processamento, através das conexões ponderadas; podem ser consideradas como extratoras de características;  Camada de Saída: onde o resultado final é concluído e apresentado. Redes neurais são também classificadas de acordo com a arquitetura em que foram implementadas, topologia, características de seus nós, regras de treinamento, e tipos de modelos.
  • 12. Funcionamento O sistema funciona totalmente operado somente por voz e por comandos do teclado, ou seja, para cada movimento o deficiente ouve e interpreta sua ação executada no sistema, um sistema implantado de biblioteca da MICROSOFT faz a parte de OCR em que através de uma interface o usuário consegue digitalizar documentos ouvi-los ou ate mesmo salva-los em uma biblioteca eliminando assim a necessidade bastante questionada pelos próprios deficientes de que muitas das vezes seus instrutores não tinham tempo de lerem livros dos quais eles sentiam vontade e que ainda não foram lançados embraile. O Software e composto de módulos divididos por faixa etária se posicionam da seguinte maneira. Infantil: Histórias e Material educacional Adulto: Material escolar (Português, matemática, historia, física, etc.). Instrutor: Sistema OCR, Biblioteca Virtual. Objetivo O principal objetivo do Software e proporcionar a inclusão digital dessas pessoas com deficiência permitindo que este material seja compartilhado via web (livros.txt – para serem lidos pelo sistema) através de um site. Desenvolvimento Plataforma DELPHI 7 + Plugin MICROSOFT OFFICE OCR + NEURAL DELPHI A instalação e os requisitos para que o sistema rode com desempenho total são mínimos já que o sistema não exige interfaces sobrecarregadas. Manual Desenvolver um manual após o desenvolvimento Teclas de navegação TAB / ENTER Calibração de Voz do sistema (manual em anexo)