1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Instituto de Ciências Exatas e Naturais
Faculdade de Computação
Curso de Bacharelado em Ciência da Computação
Disciplina: ELEMENTOS DA WEB SEMÂNTICA
Professor: ADAGENOR LOBATO RIBEIRO
SGML
Equipe:
José Ailton Valadares
Igor Samuel
Vagner Nogueira
Victor Espíndola
Paulo Cleiton
2. Introdução
O que é marcação?
◦ Originalmente as marcações referiam-se às anotações
feitas a mão pelos autores e desenhistas e que seriam
adicionadas ao texto escrito.
3. Introdução
Marcação de Procedimentos X Marcação
Descritiva:
◦ Marcação de Procedimentos:
Programas de edição de texto e de editoração eletrônica.
Geralmente usa formatos proprietários de arquivos de
dados.
Define como o documento será apresentado em uma mídia
específica.
Dificilmente, ficam bons em uma mídia diferente da que o
autor originalmente pensou em usar.
4. Introdução
Marcação de Procedimentos X Marcação Descritiva:
◦ Marcação Descritiva:
Não há preocupação com a aparência do texto, mas sim com as
entidades representadas.
Determina que uma certa porção do texto representa o título do
documento, outra porção de texto representa o nome de um
capítulo e assim por diante.
A mídia onde o texto será divulgado, não afeta o resultado final,
pois não há uma preocupação com constantes e sim com o
conteúdo.
5. Introdução
Marcação de Procedimentos X Marcação
Descritiva:
◦ Um sistema de marcações por procedimentos tem a
desvantagem de tornar a documentação obsoleta, pois
ela depende da plataforma e do sistema usado.
6. Introdução
O SGML é um padrão internacional (ISO 8879).
Publicado em 1986.
Descreve um padrão para o uso de marcações descritivas
mescladas ao documento.
Fornece um método padrão para nomear as estruturas de um texto,
definindo modelos hierárquicos para cada tipo de documento
produzido.
7. Introdução
Há diferentes estruturas de documentos para cada
diferente tipo de informação criada:
◦ boletins informativos;
◦ manuais técnicos;
◦ catálogos;
◦ especificações de projeto;
◦ relatórios;
◦ cartas;
◦ memorandos.
8. Introdução
O SGML permite a criação de documentos
independentes do tipo de máquina e dos
programas usados já que, como o SGML é um
padrão internacional, ele é portável.
Pode-se trocar informações entre usuários em
diferentes sistemas e plataformas sem nenhuma
alteração necessária.
10. O SGML e suas Origens
•GML foi criada no final da década de 60 pelos
pesquisadores da IBM C. Goldfarb, E. Mosher e R. Lorie.
•Com o objetivo de construir um sistema portável
(independente de sistema operacional, formatos de
arquivos, etc) para o intercâmbio e manipulação de
documentos.
11. O SGML e suas Origens
•Elesoptaram por um sistema de quot;Marcação
Generalizadaquot; (Generalized Markup), com dois objetivos
básicos:
A marcação de um documento deve descrever a estrutura
do documento e outros atributos do mesmo, em vez de
especificar o processamento a ser feito no mesmo.
•A marcação deve ser definida rigorosamente, de forma
que sistemas formais como programas possam ser usados
para processar o documento.
12. O SGML e suas Origens
•Em outras palavras, quot;marcação generalizada não
restringe documentos a uma única aplicação, estilo de
formatação ou sistema de processamentoquot;.
13. O SGML e suas Origens
•Goldfarb provou em 1974 que um analisador sintático
(parser) é capaz de validar um documento GML sem
realmente processá-lo.
•Em 1986 SGML tornou-se um padrão internacional e foi
adotada por várias empresas de porte como padrão para
intercâmbio e armazenamento de documentos.
14. O SGML e suas Origens
•Como SGML não possui um conjunto pre-definido de
tags e de elementos, ela é na verdade uma meta-
linguagem para descrever (mais precisamente
especificar) linguagens de marcação.
•Ela não possui uma semântica pré-definida.
17. DTD – Document Type Definition
O DTD descreve a estrutura de um documento;
Especifica regras para a relação entre os
diversos elementos;
Ex.: um título de capítulo deve ser o primeiro
elemento ao se iniciar um novo capítulo
18. DTD – Document Type Definition
Todo documento gerado a partir de uma
linguagem de marcação baseada em SGML,
necessita de um DTD anexado ao documento;
Podem estar incluídas diretamente no
documento SGML;
ou podem ser importadas como arquivos com a
extensão .dtd
19. DTD – Document Type Definition
Especifica a sintaxe de uma determinada
linguagem baseada no padrão SGML;
Semelhante à uma gramática de linguagens
convencionais (C, Pascal, Java...);
Pode ser utilizado por um analisador sintático
(parser);
20. Exemplo de aplicação de um
DTD
Utilizaremos para exemplificar um DTD, o utilizado
na linguagem HTML, definido pela W3C;
Sua importação é feita da seguinte maneira:
<!DOCTYPE HTML PUBLIC quot;-//W3C//DTD HTML
4.01//ENquot; quot;http://www.w3.org/TR/html4/strict.dtdquot;>
Podemos perceber que o DTD padrão da
linguagem HTML é o arquivo strict.dtd
21. Exemplo de aplicação de um
DTD
Iremos apresentar a seguir, um trecho da
especificação do DTD padrão utilizado em
documentos HTML;
Será apresentado, a estrutura de um documento
html e da tag <img>
22. Estrutura de um documento
HTML, segundo o DTD
strict.dtd
<!DOCTYPE HTML PUBLIC quot;-//W3C//DTD HTML
4.01//ENquot;
quot;http://www.w3.org/TR/html4/strict.dtdquot;>
<html>
<head>
...
</head>
<body>
...
</body>
</html>
23. Estrutura da tag <img>,
segundo o DTD strict.dtd
<!ELEMENT IMG - O EMPTY -- Embedded image -->
<!ATTLIST IMG
%attrs; -- %coreattrs, %i18n, %events --
src %URI; #REQUIRED -- URI of image to embed --
alt %Text; #REQUIRED -- short description --
longdesc %URI; #IMPLIED -- link to long description
(complements alt) --
name CDATA #IMPLIED -- name of image for scripting --
height %Length; #IMPLIED -- override height --
width %Length; #IMPLIED -- override width --
usemap %URI; #IMPLIED -- use client-side image map --
ismap (ismap) #IMPLIED -- use server-side image map --
>
24. Conteúdo
◦ própria informação contida pelo documento
◦ O método de identificação da posição do conteúdo em
um documento SGML é chamado de tagging.
<par>Conteúdo é a informação por si mesma. </par>
25. Estilo
◦ O padrão SGML não se preocupa com a criação de
estilos. Essa preocupação deu origem a diversos outros
sistemas como o CALS, DSSSL ou o FOSI. Apenas
como nota, a ISO aprovou em 1996 o DSSSL como
padrão a ser usado junto com o SGML.
◦ Na HTML temos o CSS, padrão da W3C.
26. Cada uma das linguagem de etiquetagem
definidas na especificação SGML é denominada
de aplicação SGML e caracteriza-se por:
◦Uma declaração SGML. A declaração SGML
especifica quais os caracteres e delimitadores
que podem aparecer na aplicação.
◦A definição do tipo de documento (DTD).
27. ◦Esta especificação impõe ainda algumas
restrições feitas à sintaxe, as quais não poderão
portanto ser expressadas no interior de uma
DTD.
◦Instâncias do documento contendo dados
(conteúdos) e etiquetas (tags). Cada instância
contém uma referência feita à DTD, de modo a
que ela possa ser interpretada.
28. Elementos
Referências dos Caracteres
Comentários
29. Linguagens baseadas em SGML
Linguagem DocBook:
Criada originalmente como uma aplicação da
SGML;
Usada para edição de documentação técnica.
30. Linguagem DocBook
A DTD da DocBook define um número limitado de
tags;
Fornecendo regras exatas em como usá-las:
quais atributos são válidos para a tag A, que
elemento B pode ser aninhado dentro do
elemento C, etc.
31. Linguagem DocBook
As tags do DocBook trabalham com estrutura e semântica
(significado), nunca de forma cosmética.
No DocBook, você achará tags estruturais como: <book>,
<part>, <chapter>, <section>, <para>, <table>;
e tags semânticas como <filename>, <warning>,
<emphasis>, <postcode>;
32. Linguagem DocBook
mas não se tem nada como:
<font>, <bold>, <center>, <indent>,
<backgroundcolor>
Ou seja, nada que tenha a ver com layout ou
cosmética.
33. Linguagens baseadas em SGML
HTML e XML são derivados do SGML, os quais
serão explicados pelas próximas equipes.
34. Conclusão
Podemos perceber nesta apresentação a grande
importância do padrão SGML, o qual pode ser
considerado o propulsor da Web atual, onde as
linguagens de marcação são bastante utilizadas.