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• Entamoeba histolytica/Entamoeba
dispar
• Outras amebas
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
CLASSIFICAÇÃO
CLASSE  Lobosea
ORDEM  Amoebida
FAMÍLIA  Entamoebidae
GÊNEROS  Entamoeba, Iodamoeba,
Endolimax e Dientamoeba
ESPÉCIES  E. histolytica / E. dispar, E.
hartmanni, E. coli, E. gingivalis,
Dientamoeba fragilis, I. butschlii e E. nana
• EPIDEMIOLOGIA:
• Distribuição geográfica mundial (maior prevalência nas regiões
tropicais e subtropicais – baixas condições sociais e sanitárias)
• Transmissão oral através da ingestão de cistos maduros nos alimentos e
água
• Apesar de poder atingir todas as idades, é mais frequentes nos
adultos(entre 20 e 60 anos)
• Algumas profissões são mais atingides (trabalhadores de esgotos,etc)
• Os cistos permanecem viáveis (ao abrigo da luz solar e em condições
de umidade) durante cerca de vinte dias
• Diferentes cepas, em diferentes locais, influindo na patogenicidade.
Complexo: E. histolytica/E. dispar
• Aproximadamente durante um século  E. histolytica
foi considerada como única espécie.
• Estudos recentes baseados em:
Evidências bioquímicas: diferenças no perfil isoenzi-
mático;
Métodos imunológicos: através de anticorpos
monoclonais (Proteínas da superfície da ameba);
 Técnicas genêticas: através de diferenças no DNA
genômico ou ribossomal dessas amebas;
 Diferenças nas formas clínicas da doença.
Complexo: E. histolytica/E. dispar
• A Entamoeba histolytica passou a ser
considerada como parte de um complexo
Entamoeba histolytica/Entyamoeba dispar.
* Entamoeba histolytica (Schaudinn, 1903)
 Apresenta diversos graus de virulência, insavisa;
 Apresenta diversas formas clínicas;
* Entamoeba dispar (Brumpt, 1925)
 Pode causar erosões na mucosa intestinal, sem
invasão;
 Maior parte dos casos assintomáticos e colite
não disentérica.
Disenteria 
Doença aguda, infecciosa, específica, com lesões
inflamatorias e ulcerativa das porções inferiores do
intestino.
Manifesta-se com diarréia intensa, cólicas, tenesmo,
geralmente com eliminação de sangue e muco.
Complexo: E. histolytica/E. dispar
• O complexo E. histolytica/E. dispar foi
acatada pela OMS em 1997, numa
reunião, no México, para tratar do
assunto.
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
MORFOLOGIA
• Trofozoíto
• Cisto
• Metacisto
• Pré-cisto
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
BIOLOGIA
• Locomoção
• Ingestão de alimentos
• Nutrição
CICLO EVOLUTIVO
• Monoxênico
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
HÁBITAT
• Os trofozoítos de Entamoeba histolytica/
dispar vivem como comensais na luz do
intestino grosso
• Em algumas circunstâncias: ulcerações
intestinais, abscesso hepático, cutâneo,
pulmonar e raramente cérebro
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
TRANSMISSÃO
Através da ingestão de cistos com
alimentos: verduras e frutas contaminadas,
água, veiculadas nas patas de baratas e
moscas. Falta de higiene domiciliar e os
portadores assintomáticos .
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
PATOGENIA
• Período de incubação : 7 dias até 4 meses
 Formas assintomáticas (E. dispar)
 Formas sintomáticas (E. histolytica)
.
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA AMEBÍASE:
• Colites não disentéricas: 2 a 4 evacuações por dia com fezes moles
pastosas; desconforto abdominal e cólicas.
• Forma disentérica: colites amebianas: 8 a 10 evacuações por dia
acompanhadas de cólicas intestinais e diarréia com
evacuações mucosanguinolentas, febre moderada e dor
abdominal.
 COMPLICAÇÕES: perfurações e peritonite,
hemorragias, colites pós-disentéricas, apendicite e
ameboma
Amebíase
E. histolytica/E. dispar
• DISENTERIA:
 Doença aguda infecciosa, específica,
com lesões inflamatórias e ulcerativas
das porções inferiores do intestino.
Manifesta-se com diarréia intensa,
cólicas, tenesmo, geralmente com
eliminação de sangue e muco.
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
AMEBÍASE EXTRA-INTESTINAL
• Amebíase hepática - dor, febre e hepatomegalia
(Anorexia, perda de peso e fraqueza geral
acompanham o quadro).
• Amebíase cutânea - região perianal
• Amebíase em outros órgãos - pulmão, cérebro,
baço, rim, etc.
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
• Amebíase intestinal - sintomatologia comum,
retossigmoidoscopia
• Abscesso hepático - tríade (dor, febre e
hepatomegalia),raio X, ultra-sonografia, tomografia
computadorizada, ressonância magnética
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
LABORATORIAL: (Exame de fezes, soro e exsudatos)
 PARASITOLÓGICO
• Fezes líquidas – Schaudinn, SAF e exame direto ou em 30 minutos
• Fezes formadas – Formol a 10%, MIF, SAF e técnicas de
concentração (Faust, Rictchie e hematoxilina férrica)
 IMUNOLÓGICO (amebíase intest. e extra-intestinal
• Elisa, IFI, hemaglutinação indireta, contraimunoeletroforese e
imunodifusão
dupla em gel de ágar.
AMEBÍASE
• PROFILAXIA: Está intimamente ligada a engenharia e
educação sanitária.
Principalmente água de boa qualidade nas casas e tratamento do
esgoto;
 Educação sanitária e educação ambiental, com a participação ativa
e efetiva da comunidade;
 Lavagem de frutas e verduras a serem ingeridas cruas;
 Exame de fezes periódicos de manipuladores de alimentos e
tratamento dos positivos.
AMEBÍASE
• VACINAS:
 Vacinas contra a Entamoeba histolytica têm sido
desenvolvidas e testadas, porém até o momento
nenhuma delas apresentou resultados eficientes,
mas indicando que é um caminho importante e
promissor.
AMEBÍASE
• Segundo a Organização Mundial de Saúde:
“Onde houver pequenos recursos
financeiros para serem aplicados em
saúde pública, todos eles devem ser
dirigidos para o saneamento básico”.
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
TRATAMENTO
Intestinal
• Amebicida luminal (luz intestinal)
• Amebicidas tissulares (tecidos)
• Luminal e tissular
Extra-intestinal
• Luminal e tissular e antibióticos.
Amebíase Entamoeba
histolytica/Entamoeba dispar
• TRATAMENTO
Amebicida intestinal
 Luminal  Etofamida (Kitnos)
 Teclosan (Falmonox)
 Tissular  Cloridrato de Emetina
 Cloroquina
obs: Drogas muito tóxicas, só utilizadas quando os outros
tratamentos não derem bons resultados
* Luminal e Tissular  Derivados Imidazólicos
* Tinidazol (Fasigyn) * Metronidazol (Flagyl)
* Secnidazol (Secnidal) * Nimorazol (Naxogin) * Ornidazol
* Extra-intestinal
* metronidazol (Droga de escolha sobretudo no abscesso hepatico)

Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
*Amebíase intestinal
• Metronidazol 500 a 800 mg, 3 vezes ao dia duarante 5
• dias  Adultos
•  30-50 mg/kg/dia, dividir 2 a 3 vezes ao
• dia, por 5 a 10 dias  crianças
• * Efeitos colaterais  Alterações gastrointestinais,vertigens
• * Observações  Condiciona aversão ao álcool, e urticaria
• ao contato com este
• * Principais apresentações  Metronidazol, Flagyl,Metronix
• Secnidazol  Dose única de 30 mg/kg de peso para crianças
 Dose única de 2000mg para adulto (2 comprimidos 1000mg)
AMEBÍASE
• OBSERVAÇÃO:
 Devido à inibição que provoca em diversas enzimas
do metabolismo do álcool, a ingestão alcoólica
durante ou depois do tratamento pode causar confusão
mental, perturbações visuais, cefaléia, náuseas e
vômitos, sonolência e hipotenão.
Amebíase
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
* Amebíse extra-intestinal  principalmente
abscesso hepático
* Metronidazol 500 a 800 mg, 3 vezes ao
dia durante 5 a 10 dias
* Observação: Geralmente é utilizado sob a forma de
comprimido; nos casos mais graves ou
severos, pode ser utilizado por via
injetavel
Amebíase
* Amebíase hepática
* Secnidazol (Secnidal)  1 comprimido de
500 mg, 3 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias.
Suspensão  30 mg/Kg/dia (máximo
de 2 g) durante 5 a 7 dias ou seja 1ml/Kg
de peso durante 5 a 7 dias.
AMEBÍASE
• METRONIDAZOL
MODO DE AÇÃO  O metronidazol é metabolizado,
formando derivados, incluindo radicais superóxido, que
interferem com o metabolismo do DNA dos parasitas, o
que causa extensas rupturas nas cadeias de DNA e a
interrupção da estrutura helicoidal.
Portanto, a síntese de proteínas no parasita sofre alteração.
OUTRAS AMEBAS
• Entamoeba hartmanni
• Entamoeba coli
• Iodamoeba butschlii
• Endolimax nana
• Entamoeba gingivalis
• Dientamoeba fragilis
AMEBAS DE VIDA LIVRE
 Acanthamoeba spp.
 Naegleria fowleri
AMEBAS DE VIDA LIVRE
 Acanthamoeba spp.
 Ameba de vida livre
 Cosmopolita (habitando lagos e lagoas,piscinas,
solos humíferos, esgotos e cursos de água que
recebem efluentes industriais, em todos os continen-
tes e todos os climas).
 úlcerações de córnea (em usuários de lentes de contato)
 Meningoencefalite amebiana granulomatosa (pacientes
imunodeprimidos)
AMEBAS DE VIDA LIVRE
 Naegleria fowleri
Ameba de vida livre
 Cosmopolita
 Meningoencefalite amebiana primária (inicia-se
subtamente, com cefaléia, e ligeira febre, dor de
garganta e renite. Três dias seguintes, aumentando
a cefaléia, febre e aparecendo vômitos e rigidez
da nuca, apresentando desorientação e coma. Cinco
ou seis dias o paciente evolui para a morte).
CASO CLÍNICO
• Paciente I.M.A., mestiça, 3 anos, apresentando um quadro
clínico de dores abdominais e várias evacuações diarréicas diárias com
muco e sangue e febre moderada.
Mãe leva a criança para uma consulta com o pediatra em um
Posto de Saúde do P.S.F. Relatou morar em casa de taipa com 2
cômodos, na periferia de Sobral, com 8 ocupantes, sem água encanada,
sem banheiro,sem tratamento de lixo, sem tratamento de esgôto.
Tomava
água do pote que obtinha de um poço próximo de sua casa . Relatou
ainda que a criança há algum tempo atrás tinha realizado exame de
fezes, sendo positivo para amebas e tinha feito tratamento com
Metronidazol.
Condições sócio-econômicas: renda familiar menos de 1 salário
mínico, alimentação bastante precária.
• PERGUNTAS:
1) Que parasita poderia ser incluído na suspeita ? Qual ?
2) Quais as possíveis causas de retorno da sintomatologia
da criança ?
3) Se o resultado anterior apresentasse apenas amebas não
patogênicas você indicaria tratamento ? Dê explicação.
4) Sob o ponto de vista epidemiológico, que medidas
poderiam ser tomadas na busca de possíveis soluções
deste problema ?
5) Como a carência nutricional poderá influi na prevalência
das parasitoses ?
6) Descrever as formas clínicas, sinais e sintomas da amebíase.
• Trabalho :
1) O que você entende por ruralização e
urbanização das doenças ?
2) O que você entende por cinturão de pobreza
nas cidades de pequeno, médio e grande porte
? Qual a relação que existe com a transmissão
das parasitoses ?
3) Qual o problema surgido nessas cidades com
o êxodo rural ?
4) Descrever o triângulo: infecção, desnutrição
e imunodeficiencia do hospedeiro,
relacionando com as parasitoses.

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Amebiase

  • 2. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar CLASSIFICAÇÃO CLASSE  Lobosea ORDEM  Amoebida FAMÍLIA  Entamoebidae GÊNEROS  Entamoeba, Iodamoeba, Endolimax e Dientamoeba ESPÉCIES  E. histolytica / E. dispar, E. hartmanni, E. coli, E. gingivalis, Dientamoeba fragilis, I. butschlii e E. nana
  • 3. • EPIDEMIOLOGIA: • Distribuição geográfica mundial (maior prevalência nas regiões tropicais e subtropicais – baixas condições sociais e sanitárias) • Transmissão oral através da ingestão de cistos maduros nos alimentos e água • Apesar de poder atingir todas as idades, é mais frequentes nos adultos(entre 20 e 60 anos) • Algumas profissões são mais atingides (trabalhadores de esgotos,etc) • Os cistos permanecem viáveis (ao abrigo da luz solar e em condições de umidade) durante cerca de vinte dias • Diferentes cepas, em diferentes locais, influindo na patogenicidade.
  • 4. Complexo: E. histolytica/E. dispar • Aproximadamente durante um século  E. histolytica foi considerada como única espécie. • Estudos recentes baseados em: Evidências bioquímicas: diferenças no perfil isoenzi- mático; Métodos imunológicos: através de anticorpos monoclonais (Proteínas da superfície da ameba);  Técnicas genêticas: através de diferenças no DNA genômico ou ribossomal dessas amebas;  Diferenças nas formas clínicas da doença.
  • 5. Complexo: E. histolytica/E. dispar • A Entamoeba histolytica passou a ser considerada como parte de um complexo Entamoeba histolytica/Entyamoeba dispar.
  • 6. * Entamoeba histolytica (Schaudinn, 1903)  Apresenta diversos graus de virulência, insavisa;  Apresenta diversas formas clínicas; * Entamoeba dispar (Brumpt, 1925)  Pode causar erosões na mucosa intestinal, sem invasão;  Maior parte dos casos assintomáticos e colite não disentérica.
  • 7. Disenteria  Doença aguda, infecciosa, específica, com lesões inflamatorias e ulcerativa das porções inferiores do intestino. Manifesta-se com diarréia intensa, cólicas, tenesmo, geralmente com eliminação de sangue e muco.
  • 8. Complexo: E. histolytica/E. dispar • O complexo E. histolytica/E. dispar foi acatada pela OMS em 1997, numa reunião, no México, para tratar do assunto.
  • 9. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar MORFOLOGIA • Trofozoíto • Cisto • Metacisto • Pré-cisto
  • 10. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar BIOLOGIA • Locomoção • Ingestão de alimentos • Nutrição CICLO EVOLUTIVO • Monoxênico
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar HÁBITAT • Os trofozoítos de Entamoeba histolytica/ dispar vivem como comensais na luz do intestino grosso • Em algumas circunstâncias: ulcerações intestinais, abscesso hepático, cutâneo, pulmonar e raramente cérebro
  • 15.
  • 16. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar TRANSMISSÃO Através da ingestão de cistos com alimentos: verduras e frutas contaminadas, água, veiculadas nas patas de baratas e moscas. Falta de higiene domiciliar e os portadores assintomáticos .
  • 17. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar PATOGENIA • Período de incubação : 7 dias até 4 meses  Formas assintomáticas (E. dispar)  Formas sintomáticas (E. histolytica) .
  • 18. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA AMEBÍASE: • Colites não disentéricas: 2 a 4 evacuações por dia com fezes moles pastosas; desconforto abdominal e cólicas. • Forma disentérica: colites amebianas: 8 a 10 evacuações por dia acompanhadas de cólicas intestinais e diarréia com evacuações mucosanguinolentas, febre moderada e dor abdominal.  COMPLICAÇÕES: perfurações e peritonite, hemorragias, colites pós-disentéricas, apendicite e ameboma
  • 19. Amebíase E. histolytica/E. dispar • DISENTERIA:  Doença aguda infecciosa, específica, com lesões inflamatórias e ulcerativas das porções inferiores do intestino. Manifesta-se com diarréia intensa, cólicas, tenesmo, geralmente com eliminação de sangue e muco.
  • 20. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar AMEBÍASE EXTRA-INTESTINAL • Amebíase hepática - dor, febre e hepatomegalia (Anorexia, perda de peso e fraqueza geral acompanham o quadro). • Amebíase cutânea - região perianal • Amebíase em outros órgãos - pulmão, cérebro, baço, rim, etc.
  • 21. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar DIAGNÓSTICO CLÍNICO • Amebíase intestinal - sintomatologia comum, retossigmoidoscopia • Abscesso hepático - tríade (dor, febre e hepatomegalia),raio X, ultra-sonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética
  • 22. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar LABORATORIAL: (Exame de fezes, soro e exsudatos)  PARASITOLÓGICO • Fezes líquidas – Schaudinn, SAF e exame direto ou em 30 minutos • Fezes formadas – Formol a 10%, MIF, SAF e técnicas de concentração (Faust, Rictchie e hematoxilina férrica)  IMUNOLÓGICO (amebíase intest. e extra-intestinal • Elisa, IFI, hemaglutinação indireta, contraimunoeletroforese e imunodifusão dupla em gel de ágar.
  • 23. AMEBÍASE • PROFILAXIA: Está intimamente ligada a engenharia e educação sanitária. Principalmente água de boa qualidade nas casas e tratamento do esgoto;  Educação sanitária e educação ambiental, com a participação ativa e efetiva da comunidade;  Lavagem de frutas e verduras a serem ingeridas cruas;  Exame de fezes periódicos de manipuladores de alimentos e tratamento dos positivos.
  • 24. AMEBÍASE • VACINAS:  Vacinas contra a Entamoeba histolytica têm sido desenvolvidas e testadas, porém até o momento nenhuma delas apresentou resultados eficientes, mas indicando que é um caminho importante e promissor.
  • 25. AMEBÍASE • Segundo a Organização Mundial de Saúde: “Onde houver pequenos recursos financeiros para serem aplicados em saúde pública, todos eles devem ser dirigidos para o saneamento básico”.
  • 26. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar TRATAMENTO Intestinal • Amebicida luminal (luz intestinal) • Amebicidas tissulares (tecidos) • Luminal e tissular Extra-intestinal • Luminal e tissular e antibióticos.
  • 27. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar • TRATAMENTO Amebicida intestinal  Luminal  Etofamida (Kitnos)  Teclosan (Falmonox)  Tissular  Cloridrato de Emetina  Cloroquina obs: Drogas muito tóxicas, só utilizadas quando os outros tratamentos não derem bons resultados * Luminal e Tissular  Derivados Imidazólicos * Tinidazol (Fasigyn) * Metronidazol (Flagyl) * Secnidazol (Secnidal) * Nimorazol (Naxogin) * Ornidazol * Extra-intestinal * metronidazol (Droga de escolha sobretudo no abscesso hepatico) 
  • 28. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar *Amebíase intestinal • Metronidazol 500 a 800 mg, 3 vezes ao dia duarante 5 • dias  Adultos •  30-50 mg/kg/dia, dividir 2 a 3 vezes ao • dia, por 5 a 10 dias  crianças • * Efeitos colaterais  Alterações gastrointestinais,vertigens • * Observações  Condiciona aversão ao álcool, e urticaria • ao contato com este • * Principais apresentações  Metronidazol, Flagyl,Metronix • Secnidazol  Dose única de 30 mg/kg de peso para crianças  Dose única de 2000mg para adulto (2 comprimidos 1000mg)
  • 29. AMEBÍASE • OBSERVAÇÃO:  Devido à inibição que provoca em diversas enzimas do metabolismo do álcool, a ingestão alcoólica durante ou depois do tratamento pode causar confusão mental, perturbações visuais, cefaléia, náuseas e vômitos, sonolência e hipotenão.
  • 30. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar * Amebíse extra-intestinal  principalmente abscesso hepático * Metronidazol 500 a 800 mg, 3 vezes ao dia durante 5 a 10 dias * Observação: Geralmente é utilizado sob a forma de comprimido; nos casos mais graves ou severos, pode ser utilizado por via injetavel
  • 31. Amebíase * Amebíase hepática * Secnidazol (Secnidal)  1 comprimido de 500 mg, 3 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias. Suspensão  30 mg/Kg/dia (máximo de 2 g) durante 5 a 7 dias ou seja 1ml/Kg de peso durante 5 a 7 dias.
  • 32. AMEBÍASE • METRONIDAZOL MODO DE AÇÃO  O metronidazol é metabolizado, formando derivados, incluindo radicais superóxido, que interferem com o metabolismo do DNA dos parasitas, o que causa extensas rupturas nas cadeias de DNA e a interrupção da estrutura helicoidal. Portanto, a síntese de proteínas no parasita sofre alteração.
  • 33. OUTRAS AMEBAS • Entamoeba hartmanni • Entamoeba coli • Iodamoeba butschlii • Endolimax nana • Entamoeba gingivalis • Dientamoeba fragilis
  • 34. AMEBAS DE VIDA LIVRE  Acanthamoeba spp.  Naegleria fowleri
  • 35. AMEBAS DE VIDA LIVRE  Acanthamoeba spp.  Ameba de vida livre  Cosmopolita (habitando lagos e lagoas,piscinas, solos humíferos, esgotos e cursos de água que recebem efluentes industriais, em todos os continen- tes e todos os climas).  úlcerações de córnea (em usuários de lentes de contato)  Meningoencefalite amebiana granulomatosa (pacientes imunodeprimidos)
  • 36. AMEBAS DE VIDA LIVRE  Naegleria fowleri Ameba de vida livre  Cosmopolita  Meningoencefalite amebiana primária (inicia-se subtamente, com cefaléia, e ligeira febre, dor de garganta e renite. Três dias seguintes, aumentando a cefaléia, febre e aparecendo vômitos e rigidez da nuca, apresentando desorientação e coma. Cinco ou seis dias o paciente evolui para a morte).
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  • 38. CASO CLÍNICO • Paciente I.M.A., mestiça, 3 anos, apresentando um quadro clínico de dores abdominais e várias evacuações diarréicas diárias com muco e sangue e febre moderada. Mãe leva a criança para uma consulta com o pediatra em um Posto de Saúde do P.S.F. Relatou morar em casa de taipa com 2 cômodos, na periferia de Sobral, com 8 ocupantes, sem água encanada, sem banheiro,sem tratamento de lixo, sem tratamento de esgôto. Tomava água do pote que obtinha de um poço próximo de sua casa . Relatou ainda que a criança há algum tempo atrás tinha realizado exame de fezes, sendo positivo para amebas e tinha feito tratamento com Metronidazol. Condições sócio-econômicas: renda familiar menos de 1 salário mínico, alimentação bastante precária.
  • 39. • PERGUNTAS: 1) Que parasita poderia ser incluído na suspeita ? Qual ? 2) Quais as possíveis causas de retorno da sintomatologia da criança ? 3) Se o resultado anterior apresentasse apenas amebas não patogênicas você indicaria tratamento ? Dê explicação. 4) Sob o ponto de vista epidemiológico, que medidas poderiam ser tomadas na busca de possíveis soluções deste problema ? 5) Como a carência nutricional poderá influi na prevalência das parasitoses ? 6) Descrever as formas clínicas, sinais e sintomas da amebíase.
  • 40. • Trabalho : 1) O que você entende por ruralização e urbanização das doenças ? 2) O que você entende por cinturão de pobreza nas cidades de pequeno, médio e grande porte ? Qual a relação que existe com a transmissão das parasitoses ? 3) Qual o problema surgido nessas cidades com o êxodo rural ? 4) Descrever o triângulo: infecção, desnutrição e imunodeficiencia do hospedeiro, relacionando com as parasitoses.