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ABUSO SEXUAL




           Abilio Machado
O QUE É ?
 Forçar ou incitar uma criança ou um
  jovem a tomar parte em atividades
  sexuais, estejam ou não cientes do que
  está acontecendo.
 As atividades podem envolver contato
  físico, incluindo atos penetrantes (por
  exemplo estupro ou sodomia) e atos não
  penetrantes.

                                 Abilio Machado
   Pode incluir atividades sem contato, tais
    como levar a criança a olhar ou a produzir
    material pornográfico ou a assistir a
    atividades sexuais ou encorajá-las a
    comportar-se de maneiras sexualmente
    inapropriadas.

                 (Dept. de Saúde do Reino Unido)



                                          Abilio Machado
   O abuso sexual em crianças pode ser
    violento, mas a maneira pela qual é
    infligido não envolve violência nenhuma. A
    maioria dos abusos sexuais implica uma
    lavagem cerebral sutil da criança, que é
    recompensada com agrados ou com mais
    amor e atenção ou, ainda, subornada para
    se manter quieta. (Survivors Swindon)


                                     Abilio Machado
FRASES DE PEDÓFILOS
 “Monstros não se aproximam de crianças;
  homens gentis, sim...”
 “Basicamente, somos lobos em pele de
  cordeiro. É por isso que os pais e as
  crianças confiam em nós e é assim que
  evitamos ser descobertos... Você ficaria
  impressionado em saber como é fácil
  enganar pais, adultos e crianças... Eles
  simplesmente não fazem idéia do que
  acontece.”         (C. Sanderson, A.S., M.Boocks)

                                         Abilio Machado
Conceitos
   Pedofilia: Paidós (criança, em grego) e
    philos (amante, que gosta de) = atração
    por crianças.

   Efebofilia: Relação entre adulto e
    adolescente. Atração de adulto por jovens
    de 13 a 18 anos.



                                    Abilio Machado
   “Natalia foi abusada sexualmente dos 3 aos 5
    anos por um familiar bem próximo. O abusador se
    apresentava como especialmente amoroso,
    carinhoso e afetuoso.

   Ele fazia Natalia se sentir especial e com
    freqüência a chamava de minha princesinha.

   O tempo todo ele sabotava a mãe de Natalia,
    dizendo a esta que sua mãe realmente não
    cuidava muito dela e que ele era o único no
    mundo que o fazia.

   Como era muito atencioso e parecia gostar de
    brincar com ela por horas a fio (coisa que a mãe
    nem sempre podia fazer).

   Natalia não tinha escolha a não ser acreditar nele.
                                            Abilio Machado
O caráter especial do relacionamento,sugeria ele,
significava que só eles podiam realizar as
brincadeiras especiais que a mãe não brincava, ou
seja, a atividade sexual.

Quando o abuso sexual foi descoberto, Natalia
então com 5 anos não conseguia entender por
que os adultos lhe diziam que aquilo era abuso e
que seu abusador era mau.

Do ponto de vista dela, ele nunca a tinha
magoado, era sempre simpático e gentil e gostava
dela.

Também não conseguia entender por que não
podia mais ver esse parente, que sempre tinha
sido tão legal para ela.

Natalia tinha raiva da mãe, que, a seu ver, a
estava privando do seu relacionamento especial.”
(C.A.)                                 Abilio Machado
ALGUNS MITOS
 “Perigo dos estranhos” – 87% dos casos,
  o abusador é alguém conhecido da criança
  e que tem confiança dela.
 “Mulheres não abusam de crianças” –
  20% a 25% dos casos são perpetrados
  por mulheres. Ex.: mães, babás, m. +
  velhas.
 “Todo abusador foi abusado na infância” –
  01 em cada 08 crianças sofreram abusos.

                                  Abilio Machado
Aliciamento - conceito
 O aliciamento é essencialmente o processo que
  pedófilos e abusadores sexuais de crianças usam
  para entrar em contato com a criança e prepará-
  la para o abuso sexual.
 O aliciamento tem como base a sedução
  emocional com o fim último de ter contato
  sexual. O aliciamento ocorre tanto na escolha da
  família para obter acesso à criança quanto na
  aproximação direta com a criança com a
  finalidade de conquistar a amizade dela.
 Ganhar a confiança da criança pode ocorrer
  tanto pessoalmente quanto pela Internet, meio
  cada dia mais utilizado e no qual o pedófilo pode
  fingir possuir a mesma idade da criança.

                                        Abilio Machado
Estágios do Aliciamento
 Selecionar a vítima (pais e crianças)
 Tornar-se amigo (pais e crianças)
 Confiança, relacionamento
 Envolver – comida, bebidas, diversão, etc.
 Testar – segredos coisas inofensivas
 Isolar – “melhor amigo”, “amigo especial”
 Toques acidentais – não sexuais
 Diminuir inibições - pornografia


                                   Abilio Machado
 Manipular – atos sexuais
 Chantagem emocional
 Assediar sexualmente
 Reforçar o silêncio e o segredo (ameaças,
  jogar com a culpa e o constrangimento)
 Término do relacionamento – não é mais
  inocente e desejável, também não é mais
  da idade de preferência do pedófilo.


                                  Abilio Machado
   “Saul foi aliciado e abusado sexualmente
    por um homem durante anos. Ele
    valorizava muito a relação de amizade com
    o pedófilo, pois se sentia incompreendido
    em casa e extremamente solitário. Não
    tinha autoconfiança e pensava que seus
    colegas não gostavam dele. Quando o
    abusador começou a demonstrar interesse
    por ele, Saul passou a se sentir “especial”
    como nunca havia se sentido antes. Ele
    passava muito tempo com o abusador, o
    que era inconscientemente encorajado
    pelos pais,
                                     Abilio Machado
   Porque eles acreditavam que seria
    interessante para Saul desenvolver a
    autoconfiança. Durante anos, o abusador
    foi introduzindo cada vez mais material
    pornográfico nas atividades que
    realizavam juntos e, depois de
    determinado tempo, iniciou os assédios
    sexuais. Quando Saul se tornou
    adolescente, o abusador começou a perder
    o interesse por ele e a rejeitá-lo. Saul se
    sentiu desolado, sem compreender porque
    seu amigo especial o estava rejeitando. No
    início tentou manter o               Abilio Machado
   Relacionamento, colocando-se
    deliberadamente em situações de risco – o
    que culminou em um grave acidente.
    Como resultado, o abusador foi visitá-lo e
    Saul pensou que tivesse conseguido
    reconquistar o interesse do pedófilo.
    Quando o adolescente se recuperou do
    acidente, o abusador tornou-se a rejeitá-
    lo. Saul sentia que a única forma de
    manter o relacionamento era se tornar o
    cafetão de seu abusador ao recrutar
    crianças mais novas e levá-las à casa do
    pedófilo para serem abusadas
                                     Abilio Machado
   sexualmente. Já adulto, Saul se
    sentiu envergonhado e culpado pelo
    que fizera para manter a relação com
    o pedófilo.”
           (Abuso Sexual em Crianças, Christiane
                     Sanderson, Ed. M. Books)




                                       Abilio Machado
Sinais do Abuso Sexual
      Eclesiastes 4.1




                        Abilio Machado
Sinais do Abuso Sexual

1)Agir de uma maneira sexual inadequada
  com brinquedos, objetos, outras crianças,
  adultos ou animais de estimação.
2) Demonstrar conhecimento sexual e usar
  linguagem sexual de maneira explícita.
3) Comp. agressivo e ataques de raiva.
4) Pesadelos ou problemas de sono.
5) Mudanças de personalidade.
6) Regressão a comp. (ex. xixi na cama)

                                  Abilio Machado
7) Aumento de comp. de segurança como
  abraçar, segurar na mão e outros.
8) Mudança de hábitos alimentares.
9) Medos inexplicáveis (lugares, pessoas)
10) Recusa de atividades sociais comuns.
11) Recusa de ir à escola ou falta de
  concentração.
12) Alheia ou deprimida.
13) Doenças físicas recorrentes sem
  explicação.
14) Feridas ou contusões em torno dos
  genitais; D.S.T.
                                  Abilio Machado
 Tornar-se reservada
 Relacionamentos exclusivos com adultos
  ou com outras crianças.
 Acumular presentes ou dinheiro sem que
  se possa determinar a procedência.




                                 Abilio Machado
“Nenhum sinal isolado indica abuso. É
 o conjunto de sinais e sintomas
 dentro do contexto do ambiente da
 criança que precisa ser levado em
 conta.”




                              Abilio Machado
O que fazer quando uma
    criança revela o Abuso?
 Ouça o que ela diz.
 Mesmo perturbado com o que a criança
  revelou, não reaja de uma maneira que
  possa aumentar a angústia dela.
 A criança precisa saber que não é culpada
  e que acreditam nela.
 Conceda à criança a oportunidade de
  conversar sobre o que aconteceu mas não
  a pressione.

                                  Abilio Machado
 Diga a criança que ela está agindo
  corretamente ao conversar com você.
 Não a repreenda se o abuso ocorreu
  porque ela desobedeceu a regras básicas,
  como passear em um lugar o qual você
  não havia autorizado.
 Procure apoio (amigos, conselheiros,
  profissionais, policiais, etc.)
 Crie segurança para que não aconteça
  novamente e
                   AME MUITO!

                                  Abilio Machado
O que não fazer...
 (Joanna): - “Acho que ele fez alguma
  coisa, mas não tenho certeza”. Esperava
  que ela entendesse, mas ela falou:
 (Mãe): - “Não minha filha, você
  interpretou errado, é coisa da sua cabeça.
  Nunca mais pense nisso e vamos tocar a
  vida para a frente.”
     (Veja, 20.02.08 – Joanna Maranhão)

                                     Abilio Machado
Prevenção do Abuso
 O melhor meio de evitar que nossos filhos
  sofram abuso é dar a eles as crenças,
  habilidades e o ambiente sustentador e
  aprovador para melhor protegê-los.
 Crenças: Seu corpo é algo privativo; Sem
  segredos; Confie em seus sentimentos.
 Habilidades: Saber se impor.
 Ambiente de apoio: Diálogo, confiança,
  proteção, informação, consciência.

                                  Abilio Machado
Prevenção na Igreja
 Promover atividades na Escola Dominical,
  Culto Infantil ou outras para se falar sobre
  sexualidade com as crianças.
 A igreja também pode promover crenças,
  habilidades e ser um ambiente de apoio.
 Grupos de Intercessão para crianças.
 Criação de material de apoio – Ex. Cartilha
  - Igreja Metodista

                                    Abilio Machado
Restaurando uma solução
         contra o Abuso
 Compartilhar o fardo com alguém de
  confiança – Tg. 5.16
 Entender a necessidade de compartilhar
  enquanto houver dor, raiva, mágoa,
  (Jesus, amigos, grupos, aconselhamento,
  profissionais, diários)
 Aceitar que a restauração é um processo
  diário.

                                 Abilio Machado
 Não se concentrar no passado, Filip.3.12-
  16 e Gên.19.26.
 Aceitar a condição de vítima mesmo que
  porventura durante o abuso tenha
  silenciado, concordado com alguma
  atitude do abusador, ou mesmo
  experimentado prazer.
 Desligar-se da postura de vítima e buscar
  em Deus a restauração da identidade
  maculada.

                                   Abilio Machado
Vítima (sobrevivente) x Agente?




                             Abilio Machado
 Atentar para alguns comportamentos
  aprendidos no período do abuso e que no
  presente causam sofrimento:
  homossexualidade, sadismo, masoquismo,
  manipulação emocional, agressividade,
  violência, desejo por abusar de outras
  crianças, frigidez, frieza nos
  relacionamentos, alienação,
  promiscuidade, passividade, sujeição, etc.
 Fazer as pazes com Deus, consigo
  próprio e com o próximo!
              Exercitar o perdão!
                                   Abilio Machado
   “Nos casos em que tinha havido uma relação
    entre duas crianças, pude algumas vezes provar
    que o menino – desempenhando, aqui também,
    o papel do agressor – fora previamente seduzido
    por um adulto do sexo feminino, e que depois,
    sob a pressão de sua libido prematuramente
    despertada e compelido por suas lembranças,
    tentara repetir com a garotinha exatamente as
    mesmas práticas que aprendera com a mulher
    adulta, sem fazer qualquer modificação por sua
    conta no caráter da atividade sexual. Em vista
    disso, inclino-me a supor que as crianças não
    sabem chegar aos atos de agressão sexual, a
    menos que tenham sido previamente
    seduzidas.”
   (pg. 204, Freud, Volume III, 1ªs publicações psicanalíticas, 1893-
    1899)
                                                        Abilio Machado
A importância do perdão...




                             Abilio Machado
2ª. PARTE




            Abilio Machado
Pornografia Infantil - função
 Formar uma coleção de pornografia i.
 Estimular e proporcionar gratificação.
 Contato entre pedófilos (permuta).
 Utilizar para aliciamento.
 Chantagem e silêncio da criança.
 Registro da criança em idade “desejável”
 Manter no mundo da fantasia.


                                  Abilio Machado
Palavras de pedófilo
 “Ver pornografia na internet me fez querer
  pôr em ação as coisas que só pensava em
  fazer. Deu-me mais coragem para realizar
  meus desejos, pois sabia que eu tinha
  visto aquilo lá, que muitas pessoas
  estavam fazendo... e que eu também
  podia fazer”                      (C.S.)
 Para alguns funciona como substituto,
  para outros como projeto e estímulo...

                                  Abilio Machado
Sinais de perigo na Internet
   Passa uma quantidade excessiva de tempo on-
    line.
   Age de maneira reservada, on-line. (minimiza a
    tela ou tenta esconder)
   Diminui outras atividades sociais.
   Reduz interações sociais com amigos, colegas e
    familiares.
   Fala de um namorado ou namorada que
    conheceu on-line, ou de um “amigo especial”.


                                         Abilio Machado
   “Eles se fazem passar por crianças
    sempre, porque os pais geralmente
    dizem para as crianças não
    conversarem com adultos estranhos,
    mas não fazem a ressalva de que um
    estranho pode estar mentindo, se
    fantasiando de criança” (Jornal Hoje, 26.03.08)




                                        Abilio Machado
E o pedófilo?




                Abilio Machado
Abilio Machado
 A história de Oliver (ciência & vida, psique, ano III, nº 27)
 “São imaturos e inseguros
  emocionalmente e têm dificuldade de
  relacionar-se com adultos por medo de
  rejeição. Para eles, as crianças não são
  ameaçadoras por serem mais fáceis de
  serem controladas.”
 “os molestadores não tem consciência do
  mal que fazem às vítimas, por isso, não se
  arrependem. É comum dizerem `Nunca
  forcei elas (as vítimas a nada. Elas vinham
                                                  Abilio Machado
 até mim’. Já os abusadores sentem culpa
  e remorso ao abusar sexualmente de uma
  criança, o que freqüentemente
  desencadeia outros problemas
  psicológicos como depressão, alcoolismo e
  tentativas de suicídio.”
 O comportamento pode ser estimulado
  por vários fatores, como consumo de
  álcool e drogas; situação de estresse,
  caracterizada por abandono ou rejeição;
  retardo mental e baixa crítica
  (molestadores) e transtorno de
  habilidades sociais, comportamento anti-
                                  Abilio Machado
   social; impulsividade; dificuldades
    acadêmicas; violência intrafamiliar e
    negligência familiar;
   PROPOSTA: É ACOLHER O QUE CADA
    INDIVÍDUO TRAZ E, A PARTIR DAÍ,
    PROCURAR ENTENDER COMO
    AQUELE SINTOMA SE CONSTITUIU E
    COMO A PESSOA LIDA COM ESSA
    SINTOMÁTICA.



                                      Abilio Machado
Dicas
 Filmes: Mistérios da Carne; O Lenhador; O
  Apanhador de Pipas, Entre quatro
  Paredes.
 Livros: Abuso Sexual em Crianças (Ed. M.
  Books); Como & Quando Falar de Sexo
  com Seus Filhos, (Ed. United Press); O
  propósito de Deus para o sexo, Ed. Cristã
  Unida); Lágrimas Secretas, (Ed. Mundo
  Cristão); Abuso Sexual – Prevenção e
  Cura, (Ed. Bompastor).
                                  Abilio Machado
Abilio Machado

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Abuso sexual.01

  • 1. ABUSO SEXUAL Abilio Machado
  • 2. O QUE É ?  Forçar ou incitar uma criança ou um jovem a tomar parte em atividades sexuais, estejam ou não cientes do que está acontecendo.  As atividades podem envolver contato físico, incluindo atos penetrantes (por exemplo estupro ou sodomia) e atos não penetrantes. Abilio Machado
  • 3. Pode incluir atividades sem contato, tais como levar a criança a olhar ou a produzir material pornográfico ou a assistir a atividades sexuais ou encorajá-las a comportar-se de maneiras sexualmente inapropriadas. (Dept. de Saúde do Reino Unido) Abilio Machado
  • 4. O abuso sexual em crianças pode ser violento, mas a maneira pela qual é infligido não envolve violência nenhuma. A maioria dos abusos sexuais implica uma lavagem cerebral sutil da criança, que é recompensada com agrados ou com mais amor e atenção ou, ainda, subornada para se manter quieta. (Survivors Swindon) Abilio Machado
  • 5. FRASES DE PEDÓFILOS  “Monstros não se aproximam de crianças; homens gentis, sim...”  “Basicamente, somos lobos em pele de cordeiro. É por isso que os pais e as crianças confiam em nós e é assim que evitamos ser descobertos... Você ficaria impressionado em saber como é fácil enganar pais, adultos e crianças... Eles simplesmente não fazem idéia do que acontece.” (C. Sanderson, A.S., M.Boocks) Abilio Machado
  • 6. Conceitos  Pedofilia: Paidós (criança, em grego) e philos (amante, que gosta de) = atração por crianças.  Efebofilia: Relação entre adulto e adolescente. Atração de adulto por jovens de 13 a 18 anos. Abilio Machado
  • 7. “Natalia foi abusada sexualmente dos 3 aos 5 anos por um familiar bem próximo. O abusador se apresentava como especialmente amoroso, carinhoso e afetuoso.  Ele fazia Natalia se sentir especial e com freqüência a chamava de minha princesinha.  O tempo todo ele sabotava a mãe de Natalia, dizendo a esta que sua mãe realmente não cuidava muito dela e que ele era o único no mundo que o fazia.  Como era muito atencioso e parecia gostar de brincar com ela por horas a fio (coisa que a mãe nem sempre podia fazer).  Natalia não tinha escolha a não ser acreditar nele. Abilio Machado
  • 8. O caráter especial do relacionamento,sugeria ele, significava que só eles podiam realizar as brincadeiras especiais que a mãe não brincava, ou seja, a atividade sexual. Quando o abuso sexual foi descoberto, Natalia então com 5 anos não conseguia entender por que os adultos lhe diziam que aquilo era abuso e que seu abusador era mau. Do ponto de vista dela, ele nunca a tinha magoado, era sempre simpático e gentil e gostava dela. Também não conseguia entender por que não podia mais ver esse parente, que sempre tinha sido tão legal para ela. Natalia tinha raiva da mãe, que, a seu ver, a estava privando do seu relacionamento especial.” (C.A.) Abilio Machado
  • 9. ALGUNS MITOS  “Perigo dos estranhos” – 87% dos casos, o abusador é alguém conhecido da criança e que tem confiança dela.  “Mulheres não abusam de crianças” – 20% a 25% dos casos são perpetrados por mulheres. Ex.: mães, babás, m. + velhas.  “Todo abusador foi abusado na infância” – 01 em cada 08 crianças sofreram abusos. Abilio Machado
  • 10. Aliciamento - conceito  O aliciamento é essencialmente o processo que pedófilos e abusadores sexuais de crianças usam para entrar em contato com a criança e prepará- la para o abuso sexual.  O aliciamento tem como base a sedução emocional com o fim último de ter contato sexual. O aliciamento ocorre tanto na escolha da família para obter acesso à criança quanto na aproximação direta com a criança com a finalidade de conquistar a amizade dela.  Ganhar a confiança da criança pode ocorrer tanto pessoalmente quanto pela Internet, meio cada dia mais utilizado e no qual o pedófilo pode fingir possuir a mesma idade da criança. Abilio Machado
  • 11. Estágios do Aliciamento  Selecionar a vítima (pais e crianças)  Tornar-se amigo (pais e crianças)  Confiança, relacionamento  Envolver – comida, bebidas, diversão, etc.  Testar – segredos coisas inofensivas  Isolar – “melhor amigo”, “amigo especial”  Toques acidentais – não sexuais  Diminuir inibições - pornografia Abilio Machado
  • 12.  Manipular – atos sexuais  Chantagem emocional  Assediar sexualmente  Reforçar o silêncio e o segredo (ameaças, jogar com a culpa e o constrangimento)  Término do relacionamento – não é mais inocente e desejável, também não é mais da idade de preferência do pedófilo. Abilio Machado
  • 13. “Saul foi aliciado e abusado sexualmente por um homem durante anos. Ele valorizava muito a relação de amizade com o pedófilo, pois se sentia incompreendido em casa e extremamente solitário. Não tinha autoconfiança e pensava que seus colegas não gostavam dele. Quando o abusador começou a demonstrar interesse por ele, Saul passou a se sentir “especial” como nunca havia se sentido antes. Ele passava muito tempo com o abusador, o que era inconscientemente encorajado pelos pais, Abilio Machado
  • 14. Porque eles acreditavam que seria interessante para Saul desenvolver a autoconfiança. Durante anos, o abusador foi introduzindo cada vez mais material pornográfico nas atividades que realizavam juntos e, depois de determinado tempo, iniciou os assédios sexuais. Quando Saul se tornou adolescente, o abusador começou a perder o interesse por ele e a rejeitá-lo. Saul se sentiu desolado, sem compreender porque seu amigo especial o estava rejeitando. No início tentou manter o Abilio Machado
  • 15. Relacionamento, colocando-se deliberadamente em situações de risco – o que culminou em um grave acidente. Como resultado, o abusador foi visitá-lo e Saul pensou que tivesse conseguido reconquistar o interesse do pedófilo. Quando o adolescente se recuperou do acidente, o abusador tornou-se a rejeitá- lo. Saul sentia que a única forma de manter o relacionamento era se tornar o cafetão de seu abusador ao recrutar crianças mais novas e levá-las à casa do pedófilo para serem abusadas Abilio Machado
  • 16. sexualmente. Já adulto, Saul se sentiu envergonhado e culpado pelo que fizera para manter a relação com o pedófilo.” (Abuso Sexual em Crianças, Christiane Sanderson, Ed. M. Books) Abilio Machado
  • 17. Sinais do Abuso Sexual Eclesiastes 4.1 Abilio Machado
  • 18. Sinais do Abuso Sexual 1)Agir de uma maneira sexual inadequada com brinquedos, objetos, outras crianças, adultos ou animais de estimação. 2) Demonstrar conhecimento sexual e usar linguagem sexual de maneira explícita. 3) Comp. agressivo e ataques de raiva. 4) Pesadelos ou problemas de sono. 5) Mudanças de personalidade. 6) Regressão a comp. (ex. xixi na cama) Abilio Machado
  • 19. 7) Aumento de comp. de segurança como abraçar, segurar na mão e outros. 8) Mudança de hábitos alimentares. 9) Medos inexplicáveis (lugares, pessoas) 10) Recusa de atividades sociais comuns. 11) Recusa de ir à escola ou falta de concentração. 12) Alheia ou deprimida. 13) Doenças físicas recorrentes sem explicação. 14) Feridas ou contusões em torno dos genitais; D.S.T. Abilio Machado
  • 20.  Tornar-se reservada  Relacionamentos exclusivos com adultos ou com outras crianças.  Acumular presentes ou dinheiro sem que se possa determinar a procedência. Abilio Machado
  • 21. “Nenhum sinal isolado indica abuso. É o conjunto de sinais e sintomas dentro do contexto do ambiente da criança que precisa ser levado em conta.” Abilio Machado
  • 22. O que fazer quando uma criança revela o Abuso?  Ouça o que ela diz.  Mesmo perturbado com o que a criança revelou, não reaja de uma maneira que possa aumentar a angústia dela.  A criança precisa saber que não é culpada e que acreditam nela.  Conceda à criança a oportunidade de conversar sobre o que aconteceu mas não a pressione. Abilio Machado
  • 23.  Diga a criança que ela está agindo corretamente ao conversar com você.  Não a repreenda se o abuso ocorreu porque ela desobedeceu a regras básicas, como passear em um lugar o qual você não havia autorizado.  Procure apoio (amigos, conselheiros, profissionais, policiais, etc.)  Crie segurança para que não aconteça novamente e AME MUITO! Abilio Machado
  • 24. O que não fazer...  (Joanna): - “Acho que ele fez alguma coisa, mas não tenho certeza”. Esperava que ela entendesse, mas ela falou:  (Mãe): - “Não minha filha, você interpretou errado, é coisa da sua cabeça. Nunca mais pense nisso e vamos tocar a vida para a frente.” (Veja, 20.02.08 – Joanna Maranhão) Abilio Machado
  • 25. Prevenção do Abuso  O melhor meio de evitar que nossos filhos sofram abuso é dar a eles as crenças, habilidades e o ambiente sustentador e aprovador para melhor protegê-los.  Crenças: Seu corpo é algo privativo; Sem segredos; Confie em seus sentimentos.  Habilidades: Saber se impor.  Ambiente de apoio: Diálogo, confiança, proteção, informação, consciência. Abilio Machado
  • 26. Prevenção na Igreja  Promover atividades na Escola Dominical, Culto Infantil ou outras para se falar sobre sexualidade com as crianças.  A igreja também pode promover crenças, habilidades e ser um ambiente de apoio.  Grupos de Intercessão para crianças.  Criação de material de apoio – Ex. Cartilha - Igreja Metodista Abilio Machado
  • 27. Restaurando uma solução contra o Abuso  Compartilhar o fardo com alguém de confiança – Tg. 5.16  Entender a necessidade de compartilhar enquanto houver dor, raiva, mágoa, (Jesus, amigos, grupos, aconselhamento, profissionais, diários)  Aceitar que a restauração é um processo diário. Abilio Machado
  • 28.  Não se concentrar no passado, Filip.3.12- 16 e Gên.19.26.  Aceitar a condição de vítima mesmo que porventura durante o abuso tenha silenciado, concordado com alguma atitude do abusador, ou mesmo experimentado prazer.  Desligar-se da postura de vítima e buscar em Deus a restauração da identidade maculada. Abilio Machado
  • 29. Vítima (sobrevivente) x Agente? Abilio Machado
  • 30.  Atentar para alguns comportamentos aprendidos no período do abuso e que no presente causam sofrimento: homossexualidade, sadismo, masoquismo, manipulação emocional, agressividade, violência, desejo por abusar de outras crianças, frigidez, frieza nos relacionamentos, alienação, promiscuidade, passividade, sujeição, etc.  Fazer as pazes com Deus, consigo próprio e com o próximo! Exercitar o perdão! Abilio Machado
  • 31. “Nos casos em que tinha havido uma relação entre duas crianças, pude algumas vezes provar que o menino – desempenhando, aqui também, o papel do agressor – fora previamente seduzido por um adulto do sexo feminino, e que depois, sob a pressão de sua libido prematuramente despertada e compelido por suas lembranças, tentara repetir com a garotinha exatamente as mesmas práticas que aprendera com a mulher adulta, sem fazer qualquer modificação por sua conta no caráter da atividade sexual. Em vista disso, inclino-me a supor que as crianças não sabem chegar aos atos de agressão sexual, a menos que tenham sido previamente seduzidas.”  (pg. 204, Freud, Volume III, 1ªs publicações psicanalíticas, 1893- 1899) Abilio Machado
  • 32. A importância do perdão... Abilio Machado
  • 33. 2ª. PARTE Abilio Machado
  • 34. Pornografia Infantil - função  Formar uma coleção de pornografia i.  Estimular e proporcionar gratificação.  Contato entre pedófilos (permuta).  Utilizar para aliciamento.  Chantagem e silêncio da criança.  Registro da criança em idade “desejável”  Manter no mundo da fantasia. Abilio Machado
  • 35. Palavras de pedófilo  “Ver pornografia na internet me fez querer pôr em ação as coisas que só pensava em fazer. Deu-me mais coragem para realizar meus desejos, pois sabia que eu tinha visto aquilo lá, que muitas pessoas estavam fazendo... e que eu também podia fazer” (C.S.)  Para alguns funciona como substituto, para outros como projeto e estímulo... Abilio Machado
  • 36. Sinais de perigo na Internet  Passa uma quantidade excessiva de tempo on- line.  Age de maneira reservada, on-line. (minimiza a tela ou tenta esconder)  Diminui outras atividades sociais.  Reduz interações sociais com amigos, colegas e familiares.  Fala de um namorado ou namorada que conheceu on-line, ou de um “amigo especial”. Abilio Machado
  • 37. “Eles se fazem passar por crianças sempre, porque os pais geralmente dizem para as crianças não conversarem com adultos estranhos, mas não fazem a ressalva de que um estranho pode estar mentindo, se fantasiando de criança” (Jornal Hoje, 26.03.08) Abilio Machado
  • 38. E o pedófilo? Abilio Machado
  • 40.  A história de Oliver (ciência & vida, psique, ano III, nº 27)  “São imaturos e inseguros emocionalmente e têm dificuldade de relacionar-se com adultos por medo de rejeição. Para eles, as crianças não são ameaçadoras por serem mais fáceis de serem controladas.”  “os molestadores não tem consciência do mal que fazem às vítimas, por isso, não se arrependem. É comum dizerem `Nunca forcei elas (as vítimas a nada. Elas vinham Abilio Machado
  • 41.  até mim’. Já os abusadores sentem culpa e remorso ao abusar sexualmente de uma criança, o que freqüentemente desencadeia outros problemas psicológicos como depressão, alcoolismo e tentativas de suicídio.”  O comportamento pode ser estimulado por vários fatores, como consumo de álcool e drogas; situação de estresse, caracterizada por abandono ou rejeição; retardo mental e baixa crítica (molestadores) e transtorno de habilidades sociais, comportamento anti- Abilio Machado
  • 42. social; impulsividade; dificuldades acadêmicas; violência intrafamiliar e negligência familiar;  PROPOSTA: É ACOLHER O QUE CADA INDIVÍDUO TRAZ E, A PARTIR DAÍ, PROCURAR ENTENDER COMO AQUELE SINTOMA SE CONSTITUIU E COMO A PESSOA LIDA COM ESSA SINTOMÁTICA. Abilio Machado
  • 43. Dicas  Filmes: Mistérios da Carne; O Lenhador; O Apanhador de Pipas, Entre quatro Paredes.  Livros: Abuso Sexual em Crianças (Ed. M. Books); Como & Quando Falar de Sexo com Seus Filhos, (Ed. United Press); O propósito de Deus para o sexo, Ed. Cristã Unida); Lágrimas Secretas, (Ed. Mundo Cristão); Abuso Sexual – Prevenção e Cura, (Ed. Bompastor). Abilio Machado