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A ARTE ISLÂMICA
IMPÉRIO ISLÂMICO

     Fragmentação política a partir do século XI
IMPÉRIO ISLÂMICO

     Fragmentação política a partir do século XI




          Diversidade cultural e artística
PENÍNSULA IBÉRICA
   Reinos taifas
PENÍNSULA IBÉRICA
   Reinos taifas
   Almorávidas




                    Reino dos Almorávidas
PENÍNSULA IBÉRICA
   Reinos taifas
   Almorávidas
   Almóadas




                    Reino dos Almóadas
PENÍNSULA IBÉRICA
   Reinos taifas
   Almorávidas
   Almóadas
   Dinastia dos
    nazaris (Granada)
   Mudéjares

                        Dinastia dos nazaris
A arte dos reinos taifas (século XI)
   Uso mais frequente do
    tijolo, do estuque e da
    argamassa (em
    detrimento da pedra e do
    mármore)
   Decoração abundante
    (predominam motivos
    florais)
   arte luxuosa e rica mas
    frágil e pouco duradoura
   Tipologia: palácios e
    alcáçovas (cidadelas ou
    fortalezas)                Palácio da Aljafaria, Saragoça
A arte dos reinos taifas (século XI)




          Palácio da Aljafaria, Saragoça
               (arcos polilobados)
A arte dos almorávidas
   Governo de Yusuf ibn
    Tasufine (1061-1106):
    austeridade e sobriedade
    decorativa (mesquitas
    sem minarete e toda
    caiada de branco)
   Governo de Ali ibn Yusuf
    (1106-1143): tradição
    ornamental hispano-
    muçulmana

                               Mesquita El Castillejo, Múrcia
A arte dos Almóadas
                              Purismo formal
                              Simplicidade decorativa
                              Mair monumentalidade
                              Formas geométricas
                               entrelaçadas
                              Novo capitel, derivado do
                               compósito: “capitel das
                               orelhas”
                              Torres minaretes
                               característicos

   Alcazar Real, Sevilha
A arte dos Almóadas




  Alcazar Real, Sevilha
A arte nasride, em Granada
   Arte funcional: materiais
    perecíveis e baratos
    (argamassa e tijolos)
    muralhas, banhos e
    alcáçovas
   Arte mais rica e luxuosa,
    nos     palácios:    ricos
    revestimentos           de
    mármores,         capitéis
    lavrados,           arcos
    aperaltados, painéis de
    azulejos,      superfícies
    lavradas a estuque com
    motivos      vegetalistas,
    geométrico e epigráficos     Alhambra, Granada
A arte nasride, em Granada




          Alhambra, Granada
           Visita virtual 3D
ARTE MUDÉJAR

Este termo foi usado pela
primeira vez por José
Amador de los Rios em "El
Estilo       Mudéjar      en
Arquitectura", de 1859, que
aproveitou a palavra árabe
mudayyan que significa
"aquele a quem foi permitido
ficar“. Existiu especialmente
na Península Ibérica.
ARTE MUDÉJAR
A arte mudéjar era praticada
por artífices árabes e mouros em
território cristão, sob encomenda
cristã e em construções cristãs,
mantendo                      contudo
as características técnicas, formais
e estéticas típicas da arte islâmica.
Esta arte ou estilo reflecte
profundamente as influências das
condições históricas em que foi
desenvolvida,    marcadas    pela
convivência       entre    povos
                                        Torre-minarete da Igreja de San Salvador,
judaicos, cristãos e islâmicos.
                                             Teruel, Espanha, sécs. XIII-XIV
ARTE MUDÉJAR

Foi praticada sobretudo na
Espanha pós-Reconquista pela
abundante          mão-de-obra
moura e pelo seu peculiar
sistema de trabalho que utilizava
materiais     mais      baratos,
acessíveis e de grande efeito
ornamental.

                                    Igreja de San Róman, Toledo
ARTE MUDÉJAR
Na arquitectura mudéjar foram
usados elementos estruturais
tipicamente islâmicos como:
-as torres-minaretes;
- os tectos com sistemas de
armação em madeira, de
tradição almóada;
- um fantástico trabalho de
carpintaria;
                                Torre-minarete da Igreja de
- e composições formais e         San Salvador, Teruel,
decorativas rítmicas.                Espanha, séc.XIII
ARTE MUDÉJAR
Na arquitectura mudéjar foram
usados elementos estruturais
tipicamente islâmicos como:
-as torres-minaretes;
- os tectos com sistemas de
armação em madeira, de
tradição almóada;
- um fantástico trabalho de
carpintaria;
- e composições formais e
decorativas rítmicas.
                                 Igreja de San Salvador,
                                Teruel, Espanha, séc.XIII
ARTE MUDÉJAR
Na arquitectura mudéjar foram
usados elementos estruturais
tipicamente islâmicos como:
-as torres-minaretes;
- os tectos com sistemas de
armação em madeira, de
tradição almóada;
- um fantástico trabalho de
carpintaria;
- e composições formais e
decorativas rítmicas.
                                 Igreja de San Salvador,
                                Teruel, Espanha, séc.XIII
ARTE MUDÉJAR
Na arquitectura mudéjar foram
usados elementos estruturais
tipicamente islâmicos como:
-as torres-minaretes;
- os tectos com sistemas de
armação em madeira, de
tradição almóada;
- um fantástico trabalho de
carpintaria;
- e composições formais e
                                Sinagoga de Santa Maria, a Branca,
decorativas rítmicas.           Toledo, século XIII
ARTE MUDÉJAR

Desenvolveu-se um novo tipo de
igreja de planta basilical com
três   naves   separadas    por
arcadas em ferradura, apoiadas
em colunas, pilares ou pilares
com colunas adossadas; torre
sineira quadrada com estrutura
de minarete e aberturas de vão
duplo em arco de ferradura.




                                  Igreja de Santo Tirso de Sahagún, 1182
ARTE MUDÉJAR

A partir do séc. XIII, por
influência do gótico e da
arte almóada, as igrejas
passam a ter naves mais
altas separadas por arcos
apontados sobre pilares,
coberturas em madeira e
torres            divididas
exteriormente em corpos
sobrepostos.




                              Mosteiro Real de St Maria de Guadalupe, Cáceres
FIM

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Arte Islâmica na Península Ibérica

  • 2. IMPÉRIO ISLÂMICO Fragmentação política a partir do século XI
  • 3. IMPÉRIO ISLÂMICO Fragmentação política a partir do século XI Diversidade cultural e artística
  • 4. PENÍNSULA IBÉRICA  Reinos taifas
  • 5. PENÍNSULA IBÉRICA  Reinos taifas  Almorávidas Reino dos Almorávidas
  • 6. PENÍNSULA IBÉRICA  Reinos taifas  Almorávidas  Almóadas Reino dos Almóadas
  • 7. PENÍNSULA IBÉRICA  Reinos taifas  Almorávidas  Almóadas  Dinastia dos nazaris (Granada)  Mudéjares Dinastia dos nazaris
  • 8. A arte dos reinos taifas (século XI)  Uso mais frequente do tijolo, do estuque e da argamassa (em detrimento da pedra e do mármore)  Decoração abundante (predominam motivos florais)  arte luxuosa e rica mas frágil e pouco duradoura  Tipologia: palácios e alcáçovas (cidadelas ou fortalezas) Palácio da Aljafaria, Saragoça
  • 9. A arte dos reinos taifas (século XI) Palácio da Aljafaria, Saragoça (arcos polilobados)
  • 10. A arte dos almorávidas  Governo de Yusuf ibn Tasufine (1061-1106): austeridade e sobriedade decorativa (mesquitas sem minarete e toda caiada de branco)  Governo de Ali ibn Yusuf (1106-1143): tradição ornamental hispano- muçulmana Mesquita El Castillejo, Múrcia
  • 11. A arte dos Almóadas  Purismo formal  Simplicidade decorativa  Mair monumentalidade  Formas geométricas entrelaçadas  Novo capitel, derivado do compósito: “capitel das orelhas”  Torres minaretes característicos Alcazar Real, Sevilha
  • 12. A arte dos Almóadas Alcazar Real, Sevilha
  • 13. A arte nasride, em Granada  Arte funcional: materiais perecíveis e baratos (argamassa e tijolos) muralhas, banhos e alcáçovas  Arte mais rica e luxuosa, nos palácios: ricos revestimentos de mármores, capitéis lavrados, arcos aperaltados, painéis de azulejos, superfícies lavradas a estuque com motivos vegetalistas, geométrico e epigráficos Alhambra, Granada
  • 14. A arte nasride, em Granada Alhambra, Granada Visita virtual 3D
  • 15. ARTE MUDÉJAR Este termo foi usado pela primeira vez por José Amador de los Rios em "El Estilo Mudéjar en Arquitectura", de 1859, que aproveitou a palavra árabe mudayyan que significa "aquele a quem foi permitido ficar“. Existiu especialmente na Península Ibérica.
  • 16. ARTE MUDÉJAR A arte mudéjar era praticada por artífices árabes e mouros em território cristão, sob encomenda cristã e em construções cristãs, mantendo contudo as características técnicas, formais e estéticas típicas da arte islâmica. Esta arte ou estilo reflecte profundamente as influências das condições históricas em que foi desenvolvida, marcadas pela convivência entre povos Torre-minarete da Igreja de San Salvador, judaicos, cristãos e islâmicos. Teruel, Espanha, sécs. XIII-XIV
  • 17. ARTE MUDÉJAR Foi praticada sobretudo na Espanha pós-Reconquista pela abundante mão-de-obra moura e pelo seu peculiar sistema de trabalho que utilizava materiais mais baratos, acessíveis e de grande efeito ornamental. Igreja de San Róman, Toledo
  • 18. ARTE MUDÉJAR Na arquitectura mudéjar foram usados elementos estruturais tipicamente islâmicos como: -as torres-minaretes; - os tectos com sistemas de armação em madeira, de tradição almóada; - um fantástico trabalho de carpintaria; Torre-minarete da Igreja de - e composições formais e San Salvador, Teruel, decorativas rítmicas. Espanha, séc.XIII
  • 19. ARTE MUDÉJAR Na arquitectura mudéjar foram usados elementos estruturais tipicamente islâmicos como: -as torres-minaretes; - os tectos com sistemas de armação em madeira, de tradição almóada; - um fantástico trabalho de carpintaria; - e composições formais e decorativas rítmicas. Igreja de San Salvador, Teruel, Espanha, séc.XIII
  • 20. ARTE MUDÉJAR Na arquitectura mudéjar foram usados elementos estruturais tipicamente islâmicos como: -as torres-minaretes; - os tectos com sistemas de armação em madeira, de tradição almóada; - um fantástico trabalho de carpintaria; - e composições formais e decorativas rítmicas. Igreja de San Salvador, Teruel, Espanha, séc.XIII
  • 21. ARTE MUDÉJAR Na arquitectura mudéjar foram usados elementos estruturais tipicamente islâmicos como: -as torres-minaretes; - os tectos com sistemas de armação em madeira, de tradição almóada; - um fantástico trabalho de carpintaria; - e composições formais e Sinagoga de Santa Maria, a Branca, decorativas rítmicas. Toledo, século XIII
  • 22. ARTE MUDÉJAR Desenvolveu-se um novo tipo de igreja de planta basilical com três naves separadas por arcadas em ferradura, apoiadas em colunas, pilares ou pilares com colunas adossadas; torre sineira quadrada com estrutura de minarete e aberturas de vão duplo em arco de ferradura. Igreja de Santo Tirso de Sahagún, 1182
  • 23. ARTE MUDÉJAR A partir do séc. XIII, por influência do gótico e da arte almóada, as igrejas passam a ter naves mais altas separadas por arcos apontados sobre pilares, coberturas em madeira e torres divididas exteriormente em corpos sobrepostos. Mosteiro Real de St Maria de Guadalupe, Cáceres
  • 24. FIM