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INCOMPATIBILIDADE RH
Grupo Sanguíneo
Grupos Sanguíneos
Existem dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie humana: os
sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue em
relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.
Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos. Nas hemácias humanas podem
existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a
presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado:

•

Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;

•

Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;

•
•

Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
Grupo O – não possui aglutinogênios.
•

No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas
aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma
maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário,
ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode
entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo
pode levar a pessoa à morte.
Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes
em cada grupo sanguíneo:

Grupo sanguíneo

Aglutinogênio

Aglutinina

A

A

anti-B

B

B

anti-A

AB

AeB

Não possui

O

Não possui

anti-A e anti-B
Incompatibilidade Rh
O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue
humano. No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh (Rh positivo); no outro,
Rh – (Rh negativo). A existência de uma substância denominada fator Rh no
sangue é outro critério de classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui
essa substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo. O fator
Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um
macaco Rhesus. Em geral os indivíduos Rh negativos (Rh -) não possui aglutininas
anti-Rh. No entanto, se receberem sangue Rh positivo (Rh+), passam a produzir
aglutininas anti-Rh. Como a produção dessas aglutininas ocorre de forma
relativamente lenta, na primeira transfusão de sangue de um doador Rh + para um
receptor Rh-, geralmente não há grandes problemas. Mas, numa segunda transfusão,
deverá haver considerável aglutinação das hemácias doadas. As aglutininas anti-Rh
produzidas dessa vez, somadas as produzidas anteriormente, podem ser suficientes
para produzir grande aglutinação nas hemácias doadas, prejudicando os organismos.
Eritroblastose fetal
É uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue
materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente
ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto,
positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos
anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”.
Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela
volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na
gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto.
Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas
ao sangue e recebem o nome de eritroblastos.

O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que
os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh.
No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira
gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh .
Sintomas
A doença hemolítica por incompatibilidade de Rh varia de leve à grave. Os
sintomas vão desde anemia e icterícia leves à deficiência mental, surdez,
paralisia cerebral, edema generalizado, fígado e baço aumentados, icterícia,
anemia graves e morte durante a gestação ou após o parto.
Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a
hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo
fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança.
Problemas apresentados pelas crianças com DHR
• Morte intra-uterina;
• Morte logo após o parto;
• Anemia grave;
• Crianças surdas ou deficientes mentais;

• Icterícia (coloração amarela anormal devido ao derrame da bílis no corpo e
no sangue, deviso às bilirrubinas);
• Insuficiência Hepática.
Diagnóstico
A pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto é o principal
exame a ser realizado durante o pré-natal de mãe com Rh negativo cujo parceiro é
Rh positivo, ou que tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado. Esse
exame deve ser repetido mensalmente para verificar a existência de anticorpos anti Rh.
Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina
anti-Rh, um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. A aplicação
deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após
aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica.
Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a
mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. Desse modo, na gestação seguinte, o feto
não desenvolverá eritroblastose. Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª
semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança.
Tratamento e prevenção
A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade
de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar.
No entanto, se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é
substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será
destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da
placenta. Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão
substituídas aos poucos pelas do bebê cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer
por completo, não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho.
Recomendações
•

Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de
engravidar;Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com
parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a
presença de anticorpos anti-Rh no sangue;

•

Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade
sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que
os anticorpos anti-Rh sejam destruídos.

•

Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do
próximo filho.
TURMA - TACT
Ana Karoline
Giane Suelen
Graziele Fontes
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Isabelly Massud

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Grupos Sanguíneos e Incompatibilidade RH

  • 2. Grupos Sanguíneos Existem dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie humana: os sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue em relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O. Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos. Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado: • Grupo A – possui somente o aglutinogênio A; • Grupo B – possui somente o aglutinogênio B; • • Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B; Grupo O – não possui aglutinogênios.
  • 3. • No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
  • 4. Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à morte. Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes em cada grupo sanguíneo: Grupo sanguíneo Aglutinogênio Aglutinina A A anti-B B B anti-A AB AeB Não possui O Não possui anti-A e anti-B
  • 5. Incompatibilidade Rh O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue humano. No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh (Rh positivo); no outro, Rh – (Rh negativo). A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro critério de classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui essa substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo. O fator Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um macaco Rhesus. Em geral os indivíduos Rh negativos (Rh -) não possui aglutininas anti-Rh. No entanto, se receberem sangue Rh positivo (Rh+), passam a produzir aglutininas anti-Rh. Como a produção dessas aglutininas ocorre de forma relativamente lenta, na primeira transfusão de sangue de um doador Rh + para um receptor Rh-, geralmente não há grandes problemas. Mas, numa segunda transfusão, deverá haver considerável aglutinação das hemácias doadas. As aglutininas anti-Rh produzidas dessa vez, somadas as produzidas anteriormente, podem ser suficientes para produzir grande aglutinação nas hemácias doadas, prejudicando os organismos.
  • 6. Eritroblastose fetal É uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”. Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto. Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos. O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh. No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh .
  • 7.
  • 8. Sintomas A doença hemolítica por incompatibilidade de Rh varia de leve à grave. Os sintomas vão desde anemia e icterícia leves à deficiência mental, surdez, paralisia cerebral, edema generalizado, fígado e baço aumentados, icterícia, anemia graves e morte durante a gestação ou após o parto. Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança.
  • 9. Problemas apresentados pelas crianças com DHR • Morte intra-uterina; • Morte logo após o parto; • Anemia grave; • Crianças surdas ou deficientes mentais; • Icterícia (coloração amarela anormal devido ao derrame da bílis no corpo e no sangue, deviso às bilirrubinas); • Insuficiência Hepática.
  • 10. Diagnóstico A pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto é o principal exame a ser realizado durante o pré-natal de mãe com Rh negativo cujo parceiro é Rh positivo, ou que tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado. Esse exame deve ser repetido mensalmente para verificar a existência de anticorpos anti Rh. Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina anti-Rh, um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. A aplicação deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica. Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. Desse modo, na gestação seguinte, o feto não desenvolverá eritroblastose. Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança.
  • 11. Tratamento e prevenção A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar. No entanto, se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da placenta. Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão substituídas aos poucos pelas do bebê cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer por completo, não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho.
  • 12. Recomendações • Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de engravidar;Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue; • Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que os anticorpos anti-Rh sejam destruídos. • Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do próximo filho.
  • 13.
  • 14.
  • 15. TURMA - TACT Ana Karoline Giane Suelen Graziele Fontes Greyciele Fontes Isabelly Massud Profª Enfª Carla Mallmann