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O que é cultura?
O FREVO
O frevo é uma manifestação cultural típica de Pernambuco.
Sendo uma dança, apareceu no estado como um ritmo carnavalesco
que sofreu influência da capoeira e, ao unir-se à música, surgiu então
o frevo. Têm um ritmo acelerado e passos que envolvem gingados,
malabarismos, rodopios, entre outros. Os dançarinos vestem-se com
camisetas curtas ou amarradas na cintura, os homens usam calça
colada no corpo e o tamanho varia entre acima do tornozelo e abaixo
do joelho e as mulheres usam shorts ou minissaias, tudo muito colo-
rido. Utilizam também uma sombrinha aberta. A dança é marcada
por um ritmo acelerado que exige muita técnica e improviso. Link da imagem :
<http://culturadonordeste.blogspot.com.br/2012/06
/o-frevo.html>
De acordo com José Luiz dos Santos, no livro Cultura (2006), refletir a respeito de cultura é pensar nos grupos huma-
nos. Para Santos, deve-se considerar a riqueza cultural, assim como modos de organização social.
O antropólogo afirma que cultura diz respeito ao homem e que é indispensável procurar compreender quais os sentidos
de uma cultura para os indivíduos que a vivem. O autor acredita que refletir sobre cultura exige um amplo olhar para a história,
afinal, para ele, tal ato proporciona a compreensão da diversidade cultural existente, auxiliando no combate a preconceitos.
Para o professor, deve-se buscar entender quais as relações existentes entre culturas, por mais que o intuito seja explo-
rar uma cultura em particular. Santos pensa que esse comportamento faz com que se conheça os demais indivíduos e a realidade
social na qual se está inserido.
O autor apresenta conceitos do senso comum para o que seria cultura, afirmando que cultura é associada a estudo, edu-
cação, nível de escolaridade, manifestação artística, meios de comunicação, festas, comemorações tradicionais, lendas, crenças,
vestimenta, comida, idioma.
Santos apresenta duas concepções de cultura, a primeira referindo-se às características de uma realidade social, e a
segunda referindo-se ao conhecimento, às ideias e crenças de um povo.
Cultura é uma palavra de origem latina, ligada às atividades agrícolas, vem do verbo latino colere; foram os romanos
antigos que mudaram o significado da palavra sendo atribuída à refinação pessoal. A partir do século XIX, aumentou o poder
das nações europeias frente ao mundo, foi a partir dessa época que a preocupação com a cultura se tornou uma questão científi-
ca. A consolidação das preocupações do que é cultura esteve associada a dois aspectos: a vinculação da cultura com as novas
preocupações científicas do século XIX e o fato de as potências europeias em expansão submeterem sua cultura aos outros paí-
ses.
A cultura pode ser compreendida como uma dimensão do processo social, da vida de uma sociedade, é uma constru-
ção histórica e está presente em todos os âmbitos da sociedade, é um produto coletivo da vida humana.
Santos mostra que os pontos de vista e o conteúdo de cultura estão sempre associados à classe social, por isso há uma
oposição entre a cultura erudita e a popular. Segundo ele, a cultura se transforma juntamente com o país, deixando de ser ex-
clusivamente de uma classe social; há uma troca entre as culturas popular e erudita.
Outro ponto importante, ao falarmos de cultura moderna nacional, para Santos, é a comunicação de massa. Segundo o
autor, as mídias, ou seja, a televisão, o rádio, a imprensa e o cinema são responsáveis por controlar a sociedade, tanto para se
conformar com seus destinos e sonhos, quanto para produzir ou consumir. Isso seria uma forma de criar uma cultura homogê-
nea na sociedade. Também a homogeneização e o controle das populações são de interesse dos grupos dominantes, mas não são
a cultura da sociedade.
O autor José Luis dos Santos finaliza reafirmando a ideia que a cultura é um produzir coletivo, porém há sociedades
que não distribuem seus benefícios a todos, isso justifica as lutas pela transformação da cultura, pois essas lutas representam as
desigualdades, e revelam as relações de dominação nas sociedades contemporâneas.
Referência: SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
Por: Rocheli Regina Predebon Silveira.Disponível em : <http://culturadonordeste.blogspot.com.br/2012/06/o-frevo.html>
Por: Nathalia Madeira Araujo, Hohanne da Silva Vilela, Millaine
de Souza Carvalho e Rocheli Regina Predebon Silveira.
O baião é uma manifestação cultural típica do nordeste do Brasil. É um ritmo nor-
destino que é acompanhado pela dança. Tornou-se popular através do músico Luiz Gonzaga,
o Gonzaguinha. Esta sonoridade foi inspirada nos batuques africanos, que os escravos da
Angola, trazidos à força para o Brasil, produziam. Para a composição da música, o baião
utiliza viola caipira, sanfona, triângulo e flauta doce, têm como temática o cotidiano dos nor-
destinos. Já a dança que acompanha a música recebeu influências das coreografias africanas,
dos nativos e da dança praticada na metrópole. Essa dança é praticada por pares que fazem
passos conhecidos como: balanceios, passos de calcanhar, passo de ajoelhar e rodopio.
Quem nunca brincou de roda? As brincadeiras folclóricas são assim deno-
minadas por serem tidas como tradição, passadas de geração para geração, elas
mantêm sempre suas regras básicas, variando em algumas regiões do país, mas
sempre com os mesmos objetivos, como exemplo, nas brincadeiras de roda as cri-
anças dão as mãos, formam uma roda e cantam músicas, as mais conhecidas são:
ciranda cirandinha, atirei o pau no gato, marcha soldado e a barata diz que tem.
Muitas delas surgiram há séculos e preservá-las é uma maneira de conservar o pró-
prio folclore do país. Algumas brincadeiras mais conhecidas são: soltar pipa, brin-
car de esconde-esconde, jogar bolinha de gude, rodar pião e bater figurinha.
Brincadeiras folclóricas
A expressão “Estar na rua da amargura” é utilizada para indicar
que algum indivíduo está numa péssima situação, ou seja, está na pior. Poucos
sabem que a expressão surge relacionada com a via sacra de Jesus, o caminho
percorrido por ele até ser crucificado, Rua da Amargura é outro nome dado para
a Rua Via Sacra. O primeiro a utilizar a expressão foi um Frei no século 16 que
estava conhecendo Jerusalém, a partir de então o chavão ficou conhecido.
ORIGEM DA EXPRESSÃO
ESTAR NA RUA DA AMARGURA
O BAIÃO
Disponível em: <http://www.infoescola.com/musica/baiao/>
Por: Rocheli Regina Predebon Silveira.
Sugestão de Música
Baião, de Luiz Gonzaga :
<http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/261208/>
Disponível em: <http://www.brasilcultura.com.br/antropologia/brincadeiras-folcloricas/>
Link da imagem: <http://
www.nopatio.com.br/uploads/2012/12/
roda.jpg>
Por: Nathalia Madeira Araujo.
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om/2012/02/
viasacra.jpg>
Disponível em: <http://www.almanaquebrasil.com.br/curiosidades-cultura/10929-estar-na
-rua-da-amargura.html>
Por: Nathalia Madeira Araujo.
O QUE É UMA HISTÓRIA DE CORDEL?
As histórias de cordel surgem na Europa ainda medieval, pois,
poucas pessoas sabiam ler e escrever, os livros eram raros e caros, já que
eram copiados a mão. A imprensa não havia sido inventada; esse cenário
e a necessidade de se conhecer novas histórias e acontecimentos fez sur-
gir as histórias de cordel. Elas eram contadas por artistas, figuras cha-
madas de trovador ou menestrel, os quais ficavam nos dias de feira nas
praças cantando e cantarolando histórias de amor, guerra, aventuras,
entre outras. Ao som do ataúde, tipo de violão medieval que acompanha-
va as contações, os cordéis são feitos de rima para facilitar a memoriza-
ção. Alguns cordéis que podem ser encontrados no blog Cultura Nordes-
tina: O sabiá e o gavião, A excomunhão da vítima, Furdunço no gali-
nheiro.
Disponível em: <http://culturanordestina.blogspot.com.br/2007/09/proseando-sobre-cordel.html>
Por: Nathalia Madeira Araujo.
Essa manifestação cultural constitui-se em uma representação teatral (auto) que conta a história de Negra Catiri-
na, que estava grávida e teve o desejo de comer a língua do boi favorito de seu amor, fazendo com que seu esposo, cha-
mado Pai Francisco, matasse o animal. O personagem principal é o boi, que geralmente é representado por uma cabeça de
boi de verdade, empalhada ou modelada e o corpo é feito de papelão ou pano colorido. A apresentação geralmente é em
lugares públicos e a dramatização segue uma sequência de acontecimentos: o guarnicê (o dono do boi chama o grupo para
iniciar a apresentação); o lá vai (aviso de que a brincadeira está se dirigindo ao local da apresentação); a licença
(permissão para que o grupo se apresente); a saudação (momento em que são cantadas as toadas de louvação ao dono da
casa e ao boi); o urrou (celebração da alegria de todos pelo restabelecimento do boi depois do sacrifício); e a despedida
(finalização da brincadeira). Essa brincadeira conta com uma série de personagens que podem variar segundo o sotaque e
a região que os grupos pertencem; os grupos podem ser classificados em três sotaques: zabumba, matraca e orquestra. São
identificados alguns tipos de bumba meu boi: boi da orquestra, da ilha, da baixada, de zabumba e boi de costa mão.
Link da imagem: <http://alfarrabio.di.uminho.pt/
vercial/imagens/trovad06.jpg.>
Bumba Meu Boi Bumba
Por: Nathalia Madeira Araujo e
Rocheli Regina Predebon Silveira.
Link do vídeo: <http://www.youtube.com/watch?v=07UTOrhONH0 >
Sugestão de
Vídeo
O chimarrão é uma herança dos índios guaranis. Ele é a bebida típica do
Rio Grande do Sul. O chimarrão também é conhecido como mate amargo, como a
bebida preferida do gaúcho, como símbolo de amizade. Esta , pois, segundo a tra-
dição do mate, mate não se pede, se oferece. Assim, quando o mate é oferecido a
alguém, é porque o cevador, como é conhecido quem serve o mate, quer que tal
pessoa mateie com ele.
Existem diversos tipos de mate, sendo que cada um possui um significa-
do. O mate com açúcar significa: quero sua amizade; o mate com açúcar queima-
do significa: és simpático; o mate com canela significa: somente penso em ti; o
mate com casca de laranja significa: vem buscar-me; o mate com mel significa:
quero casar contigo; o mate frio significa: desprezo-te; o mate lavado significa:
vai tomar mate com outra pessoa; o mate enchido com água tocando na bomba
significa: vai embora; o mate com sal significa: não apareças mais aqui; o mate
muito longo significa: a erva está acabando; o mate curto significa: pode prosear à
vontade; o mate cevado com a mão esquerda significa: você não é bem- vindo; o
mate doce significa: simpatia.
Contatos:
Blog:
http://petletrasunipampajaguarao.blogspot.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/pages/PET-LETRAS-
Unipampa-Jaguar%C%A3o/454052781334929
E-mail: petletrasjaguarao@gmail.com
Redação:
Hohanne da Silva Vilela
Nathalia Madeira Araujo
Millaine de Souza Carvalho
Rocheli Regina Predebon Silveira
Coordenação:
Profa. Dra. Renata Silveira da Silva
Diagramação:
Nathalia Madeira Araujo
Millaine de Souza Carvalho
Significados do Chimarrão
Por: Millaine de Souza Carvalho
Link da imagem: <http://
saojoaquimonline.com.br/
saojoaquimdefato/?p=4152>
Referência: MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO. Significados dos mates. Porto Alegre: [s.n.]: [?]. Disponível
em: <http://ideiailtda.com.br/clientes/mtg/fol_chimarrao.php>. Acesso em: 13 ago. 2013.

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As origens do chimarrão

  • 1. O que é cultura? O FREVO O frevo é uma manifestação cultural típica de Pernambuco. Sendo uma dança, apareceu no estado como um ritmo carnavalesco que sofreu influência da capoeira e, ao unir-se à música, surgiu então o frevo. Têm um ritmo acelerado e passos que envolvem gingados, malabarismos, rodopios, entre outros. Os dançarinos vestem-se com camisetas curtas ou amarradas na cintura, os homens usam calça colada no corpo e o tamanho varia entre acima do tornozelo e abaixo do joelho e as mulheres usam shorts ou minissaias, tudo muito colo- rido. Utilizam também uma sombrinha aberta. A dança é marcada por um ritmo acelerado que exige muita técnica e improviso. Link da imagem : <http://culturadonordeste.blogspot.com.br/2012/06 /o-frevo.html> De acordo com José Luiz dos Santos, no livro Cultura (2006), refletir a respeito de cultura é pensar nos grupos huma- nos. Para Santos, deve-se considerar a riqueza cultural, assim como modos de organização social. O antropólogo afirma que cultura diz respeito ao homem e que é indispensável procurar compreender quais os sentidos de uma cultura para os indivíduos que a vivem. O autor acredita que refletir sobre cultura exige um amplo olhar para a história, afinal, para ele, tal ato proporciona a compreensão da diversidade cultural existente, auxiliando no combate a preconceitos. Para o professor, deve-se buscar entender quais as relações existentes entre culturas, por mais que o intuito seja explo- rar uma cultura em particular. Santos pensa que esse comportamento faz com que se conheça os demais indivíduos e a realidade social na qual se está inserido. O autor apresenta conceitos do senso comum para o que seria cultura, afirmando que cultura é associada a estudo, edu- cação, nível de escolaridade, manifestação artística, meios de comunicação, festas, comemorações tradicionais, lendas, crenças, vestimenta, comida, idioma. Santos apresenta duas concepções de cultura, a primeira referindo-se às características de uma realidade social, e a segunda referindo-se ao conhecimento, às ideias e crenças de um povo. Cultura é uma palavra de origem latina, ligada às atividades agrícolas, vem do verbo latino colere; foram os romanos antigos que mudaram o significado da palavra sendo atribuída à refinação pessoal. A partir do século XIX, aumentou o poder das nações europeias frente ao mundo, foi a partir dessa época que a preocupação com a cultura se tornou uma questão científi- ca. A consolidação das preocupações do que é cultura esteve associada a dois aspectos: a vinculação da cultura com as novas preocupações científicas do século XIX e o fato de as potências europeias em expansão submeterem sua cultura aos outros paí- ses. A cultura pode ser compreendida como uma dimensão do processo social, da vida de uma sociedade, é uma constru- ção histórica e está presente em todos os âmbitos da sociedade, é um produto coletivo da vida humana. Santos mostra que os pontos de vista e o conteúdo de cultura estão sempre associados à classe social, por isso há uma oposição entre a cultura erudita e a popular. Segundo ele, a cultura se transforma juntamente com o país, deixando de ser ex- clusivamente de uma classe social; há uma troca entre as culturas popular e erudita. Outro ponto importante, ao falarmos de cultura moderna nacional, para Santos, é a comunicação de massa. Segundo o autor, as mídias, ou seja, a televisão, o rádio, a imprensa e o cinema são responsáveis por controlar a sociedade, tanto para se conformar com seus destinos e sonhos, quanto para produzir ou consumir. Isso seria uma forma de criar uma cultura homogê- nea na sociedade. Também a homogeneização e o controle das populações são de interesse dos grupos dominantes, mas não são a cultura da sociedade. O autor José Luis dos Santos finaliza reafirmando a ideia que a cultura é um produzir coletivo, porém há sociedades que não distribuem seus benefícios a todos, isso justifica as lutas pela transformação da cultura, pois essas lutas representam as desigualdades, e revelam as relações de dominação nas sociedades contemporâneas. Referência: SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. Por: Rocheli Regina Predebon Silveira.Disponível em : <http://culturadonordeste.blogspot.com.br/2012/06/o-frevo.html> Por: Nathalia Madeira Araujo, Hohanne da Silva Vilela, Millaine de Souza Carvalho e Rocheli Regina Predebon Silveira.
  • 2. O baião é uma manifestação cultural típica do nordeste do Brasil. É um ritmo nor- destino que é acompanhado pela dança. Tornou-se popular através do músico Luiz Gonzaga, o Gonzaguinha. Esta sonoridade foi inspirada nos batuques africanos, que os escravos da Angola, trazidos à força para o Brasil, produziam. Para a composição da música, o baião utiliza viola caipira, sanfona, triângulo e flauta doce, têm como temática o cotidiano dos nor- destinos. Já a dança que acompanha a música recebeu influências das coreografias africanas, dos nativos e da dança praticada na metrópole. Essa dança é praticada por pares que fazem passos conhecidos como: balanceios, passos de calcanhar, passo de ajoelhar e rodopio. Quem nunca brincou de roda? As brincadeiras folclóricas são assim deno- minadas por serem tidas como tradição, passadas de geração para geração, elas mantêm sempre suas regras básicas, variando em algumas regiões do país, mas sempre com os mesmos objetivos, como exemplo, nas brincadeiras de roda as cri- anças dão as mãos, formam uma roda e cantam músicas, as mais conhecidas são: ciranda cirandinha, atirei o pau no gato, marcha soldado e a barata diz que tem. Muitas delas surgiram há séculos e preservá-las é uma maneira de conservar o pró- prio folclore do país. Algumas brincadeiras mais conhecidas são: soltar pipa, brin- car de esconde-esconde, jogar bolinha de gude, rodar pião e bater figurinha. Brincadeiras folclóricas A expressão “Estar na rua da amargura” é utilizada para indicar que algum indivíduo está numa péssima situação, ou seja, está na pior. Poucos sabem que a expressão surge relacionada com a via sacra de Jesus, o caminho percorrido por ele até ser crucificado, Rua da Amargura é outro nome dado para a Rua Via Sacra. O primeiro a utilizar a expressão foi um Frei no século 16 que estava conhecendo Jerusalém, a partir de então o chavão ficou conhecido. ORIGEM DA EXPRESSÃO ESTAR NA RUA DA AMARGURA O BAIÃO Disponível em: <http://www.infoescola.com/musica/baiao/> Por: Rocheli Regina Predebon Silveira. Sugestão de Música Baião, de Luiz Gonzaga : <http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/261208/> Disponível em: <http://www.brasilcultura.com.br/antropologia/brincadeiras-folcloricas/> Link da imagem: <http:// www.nopatio.com.br/uploads/2012/12/ roda.jpg> Por: Nathalia Madeira Araujo. Link da imagem: <http:// pnsfatimadeola- ria.files.wordpress.c om/2012/02/ viasacra.jpg> Disponível em: <http://www.almanaquebrasil.com.br/curiosidades-cultura/10929-estar-na -rua-da-amargura.html> Por: Nathalia Madeira Araujo.
  • 3. O QUE É UMA HISTÓRIA DE CORDEL? As histórias de cordel surgem na Europa ainda medieval, pois, poucas pessoas sabiam ler e escrever, os livros eram raros e caros, já que eram copiados a mão. A imprensa não havia sido inventada; esse cenário e a necessidade de se conhecer novas histórias e acontecimentos fez sur- gir as histórias de cordel. Elas eram contadas por artistas, figuras cha- madas de trovador ou menestrel, os quais ficavam nos dias de feira nas praças cantando e cantarolando histórias de amor, guerra, aventuras, entre outras. Ao som do ataúde, tipo de violão medieval que acompanha- va as contações, os cordéis são feitos de rima para facilitar a memoriza- ção. Alguns cordéis que podem ser encontrados no blog Cultura Nordes- tina: O sabiá e o gavião, A excomunhão da vítima, Furdunço no gali- nheiro. Disponível em: <http://culturanordestina.blogspot.com.br/2007/09/proseando-sobre-cordel.html> Por: Nathalia Madeira Araujo. Essa manifestação cultural constitui-se em uma representação teatral (auto) que conta a história de Negra Catiri- na, que estava grávida e teve o desejo de comer a língua do boi favorito de seu amor, fazendo com que seu esposo, cha- mado Pai Francisco, matasse o animal. O personagem principal é o boi, que geralmente é representado por uma cabeça de boi de verdade, empalhada ou modelada e o corpo é feito de papelão ou pano colorido. A apresentação geralmente é em lugares públicos e a dramatização segue uma sequência de acontecimentos: o guarnicê (o dono do boi chama o grupo para iniciar a apresentação); o lá vai (aviso de que a brincadeira está se dirigindo ao local da apresentação); a licença (permissão para que o grupo se apresente); a saudação (momento em que são cantadas as toadas de louvação ao dono da casa e ao boi); o urrou (celebração da alegria de todos pelo restabelecimento do boi depois do sacrifício); e a despedida (finalização da brincadeira). Essa brincadeira conta com uma série de personagens que podem variar segundo o sotaque e a região que os grupos pertencem; os grupos podem ser classificados em três sotaques: zabumba, matraca e orquestra. São identificados alguns tipos de bumba meu boi: boi da orquestra, da ilha, da baixada, de zabumba e boi de costa mão. Link da imagem: <http://alfarrabio.di.uminho.pt/ vercial/imagens/trovad06.jpg.> Bumba Meu Boi Bumba Por: Nathalia Madeira Araujo e Rocheli Regina Predebon Silveira. Link do vídeo: <http://www.youtube.com/watch?v=07UTOrhONH0 > Sugestão de Vídeo
  • 4. O chimarrão é uma herança dos índios guaranis. Ele é a bebida típica do Rio Grande do Sul. O chimarrão também é conhecido como mate amargo, como a bebida preferida do gaúcho, como símbolo de amizade. Esta , pois, segundo a tra- dição do mate, mate não se pede, se oferece. Assim, quando o mate é oferecido a alguém, é porque o cevador, como é conhecido quem serve o mate, quer que tal pessoa mateie com ele. Existem diversos tipos de mate, sendo que cada um possui um significa- do. O mate com açúcar significa: quero sua amizade; o mate com açúcar queima- do significa: és simpático; o mate com canela significa: somente penso em ti; o mate com casca de laranja significa: vem buscar-me; o mate com mel significa: quero casar contigo; o mate frio significa: desprezo-te; o mate lavado significa: vai tomar mate com outra pessoa; o mate enchido com água tocando na bomba significa: vai embora; o mate com sal significa: não apareças mais aqui; o mate muito longo significa: a erva está acabando; o mate curto significa: pode prosear à vontade; o mate cevado com a mão esquerda significa: você não é bem- vindo; o mate doce significa: simpatia. Contatos: Blog: http://petletrasunipampajaguarao.blogspot.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/pages/PET-LETRAS- Unipampa-Jaguar%C%A3o/454052781334929 E-mail: petletrasjaguarao@gmail.com Redação: Hohanne da Silva Vilela Nathalia Madeira Araujo Millaine de Souza Carvalho Rocheli Regina Predebon Silveira Coordenação: Profa. Dra. Renata Silveira da Silva Diagramação: Nathalia Madeira Araujo Millaine de Souza Carvalho Significados do Chimarrão Por: Millaine de Souza Carvalho Link da imagem: <http:// saojoaquimonline.com.br/ saojoaquimdefato/?p=4152> Referência: MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO. Significados dos mates. Porto Alegre: [s.n.]: [?]. Disponível em: <http://ideiailtda.com.br/clientes/mtg/fol_chimarrao.php>. Acesso em: 13 ago. 2013.