2. Introdução
1815 Fim da Era Napoleônica = “Congresso de
Viena”, que estabelece o “equilíbrio europeu”:
ninguém deve ser mais poderoso do que ninguém.
A Revolução Francesa deixou duas heranças
importantes: o liberalismo (existência de formas
representativas de governo) e o nacionalismo (a
valorização do sentimento de pátria e nação)
Após 1860 Reordenamento político da Europa = A
configuração geográfica da Europa, herdada do
Congresso de Viena, sofre os primeiros abalos,
quando ocorre a 2ª Revolução Industrial e o reino da
Sardenha e do Piemonte, se industrializa. A disputa
agora é por matérias primas, fontes de energia e
mercados consumidores.
3. Antecedentes da Unificação
Italiana
Era necessário: unificar
mercado em torno dos
grandes centros
industriais. Ali, a articulação
política se processa por meio
da unificação política.
Para a Sardenha e
Piemonte, era necessário
unificar os italianos sob
sua hegemonia.
4.
A Itália do Congresso de
Viena
Início do Século XIX A Itália era uma
“aspiração geográfica”: havia uma identidade
cultural, mas não havia um país.
Península Itálica dividida em vários estados:
o Reino Sardo Piemontês, autônomo;
o Reino da Duas Sicílias, era da França;
o Reino Lombardo Veneziano, pertencia à
Áustria;
os Estados Pontifícios, estavam sob controle
da Igreja Católica e tinha proteção da França e
Áustria.
5. “ O Risorgimento ”
Revoluções de 1848/1849 Desenvolveu-se
o risorgimento (ressurreição), um movimento
intelectual que propunha espalhar a luta por
ideais de independência e unificação da Itália.
As primeiras tentativas de unificação ocorreram
com Giuseppe Mazzini, quanto este lutou pelo
estabelecimento de uma república unificada,
sem auxílio internacional. Assim, caberia ao
Reino Sardo Piemontês a condução do
processo de unificação, que, em um 1º
instante, falhou com a repressão dos
austríacos.
6. Durante a unificação da
Itália...
- Principal articulador político foi Cavour, ministro
do rei Vítor Emanuel II, que conseguiu apoio da
França para a unificação, através da liderança da
Sardenha e do Piemonte, em uma possível guerra
contra a Áustria. A princípio, ganharam algumas
batalhas dos austríacos, mas quando os franceses
retiraram seu apoio, os nacionalistas italianos
partiram para a ofensiva contra a França:
ganharam a adesão de Giussepe Garibaldi e dos
“Camisa Vermelha” e assim, conquistaram o reino
das Duas Sicílias, até então da França, além de
outros estados da Igreja, como a Marca e a
Úmbria.
- Por plebiscitos, a Itália central foi anexada:
Toscana, Parma, Módena e Romanha.
7. Surge um novo país:
reino da Itália (1861)
1861 É formado o Reino da Itália e Vitor
Emanuel é proclamado rei. Fora do reino,
estavam Roma, Veneza, Trentino, Ístria e
Trieste, regiões que faltavam para completar a
unificação.
Conquista de Veneza Na guerra entre
Áustria e Prússia, os italianos ficaram junto
aos alemães, contra os austríacos, que após
sua derrota, foi obrigada a entregar Veneza
aos italianos e um plebiscito, confirmou a
anexação. O problema maior, porém, era a
capital: Roma!
8. A Questão Romana
Roma foi anexada em 1870, por meio de
ocupação militar e de plebiscito. Desde então,
o papa considerou-se um prisioneiro no
Vaticano, em uma briga conhecida como a
“Questão Romana”.
Faltava ainda uma parte do norte, em posse
dos austríacos, conhecida como “Itália
Irredenta” (“Itália não resgatada”), onde o
nacionalismo continuou até a libertação dos
estrangeiros, ocorrida após o fim da I Guerra,
quando Trentino, Ístria e Trieste passaram a
fazer parte da Itália.
9. O Tratado de Latrão
O papa não aceitou a perda de suas terras e
se declarou prisioneiro do governo italiano.
1929 = Mussolini e o papa assinam o Tratado
de Latrão, no qual foi delimitado um espaço
dentro de Roma, concedendo-se ao Clero a
soberania sobre a região da praça de São
Pedro, com a criação do Estado do Vaticano.
A Igreja Católica perdeu poder, mas reforçou
seu poderio espiritual sobre os católicos
italianos.
10. O Tratado de Latrão
O papa não aceitou a perda de suas terras e
se declarou prisioneiro do governo italiano.
1929 = Mussolini e o papa assinam o Tratado
de Latrão, no qual foi delimitado um espaço
dentro de Roma, concedendo-se ao Clero a
soberania sobre a região da praça de São
Pedro, com a criação do Estado do Vaticano.
A Igreja Católica perdeu poder, mas reforçou
seu poderio espiritual sobre os católicos
italianos.