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O Romance Urbano
O  romantismo urbano , também conhecido como  romance de costumes  ficou marcado por tentar retratar e criticar os costumes da sociedade carioca do século XIX .
Teve como primeira obra O filho do pescador, 1843, no entanto sua obra tem apenas valor histórico...
... a maior obra romântica de valor  dessa tendência foi  A moreninha  de Joaquim Manuel de Macedo.
A história conta sobre Augusto, rapaz que aposta com amigos ( incluso Felipe ) que não ficaria apaixonado por mais de 15 dias por mulher alguma, sua pena ( em caso de perda) será a de escrever um romance para estes amigos. O romance A moreninha é o fruto desta aposta (há aqui um exercício de metalinguagem) Augusto é estudante e colega de Felipe, cuja irmã é Carolina. Augusto quando criança jurou amar eternamente uma menina cujo nome ignora e fica inconstante em seus amores, até que conhece Carolina, pela qual se apaixona e persegue. Quando no final ficam noivos, ela primeiro manda-o casar-se com sua amada de infância e depois revela ela ser esta amada. O livro é um exemplo clássico do Romantismo, tendo sido seu primeiro exemplo brasileiro. Ele gira em torno de sua heroína perfeita e seu herói que luta para ter o amor desta e os obstáculos para sua realização, no caso a promessa infantil. Também são bem representados os costumes do Rio de Janeiro da década de 1840 e a classe dos estudantes, da qual Macedo fazia parte na época da escrita do livro. A obra de Macedo apresenta todo o esquema e desenvolvimento dos romances românticos iniciais: descrição dos costumes da sociedade carioca, suas festas e tradições, estilo fluente e leve, linguagem simples, que beira o desleixo, tramas fáceis, pequenas intrigas de amor e mistério, final feliz, com a vitória do amor. Com esta receita, Macedo consegue ser o autor mais lido do Brasil em seu tempo.Macedo foi, por excelência, o escritor da classe média carioca, em oposição à aristocracia rural. Sua pena tinha o gosto burguês; seus romances eram povoados de jovens estudantes idealizados, moçoilas casadoiras, ingênuas e puras e demais tipos que perambulavam pela agitada cidade do Rio de Janeiro.
> Biografia de Joaquim Manuel de Macedo...
Joaquim Manuel de Macedo, nasceu no Rio de Janeiro em 1820. Em 1844 formou-se em Medicina no Rio de Janeiro, e no mesmo ano estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, "A Moreninha", que lhe deu fama e fortuna imediata. Além de médico, Macedo foi jornalista, professor de Geografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, e sócio fundador, secretário e orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1845. Em 1849 fundou, juntamente com Gonçalves Dias e Manuel de Araújo Porto-alegre, a revista Guanabara, que publicou grande parte do seu poema-romance A nebulosa — considerado por críticos como um dos melhores do Romantismo. Foi membro do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte (1866).Joaquim Manuel De Macedo Abandonou a medicina e criou uma forte ligação com Dom Pedro II e com a Família Imperial Brasileira, chegando a ser preceptor e professor dos filhos da Princesa Isabel. Era amigo íntimo e confidente de uma celebridade da Corte, Manuel José de Araújo Porto-Alegre, Cônsul do Brasil na Alemanha, de quem recebeu uma longa e histórica correspondência pela qual o remetente se declara um espírita convicto e apaixonado pelo credo que na metade do século XIX fora codificado por Allan Kardec, na França.Macedo também atuou decisivamente na política, tendo militado no Partido Liberal, servindo-o com lealdade e firmeza de princípios, como o provam seus discursos parlamentares, conforme relatos da época. Durante a sua militância política foi deputado provincial (1850, 1853, 1854-59) e deputado geral (1864-1868 e 1873-1881). Nos últimos anos de vida padeceu de problemas mentais, morrendo pouco antes de completar 62 anos.
Outro autor de destaque foi José de Alencar com os romances:
 
Na obra Senhora temos como personagem principal Aurélia Camargo, que no decorrer da narrativa são mostradas alguns símbolos como: nua estrela, deusa dos bailes, musa dos poetas e outras que induziam tornando a um ser perfeito aos olhos. Mas em contrapartida temos uma moça com 18 anos, com sagacidade, ar provocador e expressão cheia de desdém que contrastam com a beleza correta e a expressão serena. Aurélia é um personagem que em demostrar e ir contra o que era imposto no período do Império, ou seja em documentar indiretamente um momento histórico, concreto da sociedade brasileira. Na geral a mulher brasileira era submissa ao poder, ela valia pelo dote que possuía. Exemplificando ela não podia ir as festas, bailes na sociedade sem estar acompanhada, pois seria considerada vulgar. A mulher era feita para o casamento, sem direitos de mandos e opiniões na sociedade. E surge Aurélia diferente, porque não satisfaria os costumes e exigências da época que não aceitava a emancipação feminina. O conflito que organiza a obra, é um choque entre o amor ideal, o invencível, e o mundo social que decepciona. E Aurélia está inserida nesse conflito e oscila entre a pureza e a ironia, porque ela tinha experiência da vida. Na sociedade que era movida pelo ouro, pelo interesse e as pessoas valiam pelo interesse e dinheiro que tinham, prevalecendo o "Ter" sobre o "Ser". Com Fernando Seixas, percebemos que os casamentos eram feito por conveniência e ascensão social. E Seixas mesmo vivendo na pobreza apresenta-se em sociedade como se fosse um dos "cavaleiros mais ricos e francos da corte". O Título senhora para a obra está relacionado ao poder que Aurélia exercia por ser dona de seus atos e ser rica. E também porque na época o termo "Senhora" não era usado para mulheres, pois não detinham poder. A obra fornece diversas interpretações pois é literária. Mas no final da narrativa, o fator que leva a idealização do amor, no romantismo, é o momento que Fernando Seixas diz para Aurélia que era consumado por desejo de viver no consumidos e materialismo. Mas que ela transformou-o fazendo-o lutar pela dignidade e a auto estima perdidas. Com isso, Aurélia perdoa Seixas de fato porque ele transformar-se em um "homem" e não um ator de salão
 
José de Alencar não poupou idéias e críticas ao escrever Lucíola. Este livro é daqueles classificados como fácil leitura e fácil entendimento, feito exatamente para a sociedade superficial sem ter que pensar muito para que ficassem presos a um romance com final feliz, talvez.Lucíola é um livro muito indicado para vestibulares, por mais que seja uma historia simples e facil de entender o verdadeiro sentido do livro mostra a ousadia do autor em retratar a sociedade da época em relação a prostituição. O livro fala da bela moça que sentiu-se obrigada a cair na vida para sustentar quem dependia dela. Uma bela mulher que sempre era citada pelos seus cabelos negros e lábios carnudos e que possuia variados fãs da mais alta sociedade e que pagavam caro para tê-la por alguns instantes. Porém lucíola por vezes sabia que sua vida mudara por conta de seu trabalho, mas não era feliz como parecia. Ela sentia necessidade de levar uma vida diferente, dona de casa, filhos, vida digna. Essa vontade era tão grande que ela sonhava que pudesse acontecer um dia. Lucíola em seu caminho encontra um homem, Paulo, que sonha, tambem, em casar com ela e serem felizes. Lucíola sofre muito com a sociedade que não aceita a vida dela. Mas ela quer se libertar de tudo isso, começa a desejar a purificação pelo seus atos. Ela se relaciona com Paulo, com quem sonhara ter uma familia, deste amor surge um outro ser, seu filho. Lucíola troca toda sua vida e bens pelo refúgio com uma irmã. Grávida, ela espera pela morte e vida. Sua morte deu a vida a seu filho e a seu corpo, pois Lucíola acreditava que precisava destruir seu corpo para que a vida nela voltasse a existir.
 
Diva é um romance urbano. Nele a heroína Emília, bela e rica filha mimada de um capitalista carioca fica dividida e confusa frente ao amor de Augusto. Augusto (que, médico, salvou sua vida quando ela era só uma pré-adolescente feia) e Emília ficam assim presos em jogos de amor, amizade e desprezo que são por vezes infantis e outras humilhantes. Augusto se declara, Emília diz não o amar. Por fim Augusto renega seu amor, Emília declara também amar, Augusto percebe ainda amar e eles vivem felizes para sempre, num romance que segue ao pé da letra o estilo folhetim: heróis perfeitos, um obstáculo para o amor (a dúvida de Emília) e um final feliz no último instante. (Meio que desimportante dizer isto, mas a declaração final de amor de Emília deve ser a epígrafe do Manifesto Machista.)
Nessas obras, Alencar se dedica a traçar um painel da vida na Corte, ou seja, a cidade do Rio de Janeiro, sede da monarquia brasileira. Os enredos basicamente tratam de aventuras amorosas e procuram traçar os perfis das mulheres que os protagonizam. Nesse sentido, Alencar avança numa característica que se tornará importante ao gênero romance: a observação psicológica das personagens. Ao mesmo tempo, faz crítica de costumes sociais de sua época.
As intrigas de amor, desigualdades econômicas e o final feliz com a vitória do amor (que tudo apaga), marcam essas obras, que se tornaram clássicos da literatura brasileira e colocaram José de Alencar no hall dos maiores romancistas da história do Brasil. 
José de Alencar > O pai dos Romances Indianistas e Urbanos...
Os romances do Romantismo levaram ao leitor da época uma realidade idealizada, com a qual eles se identificaram (escapismo, fuga da realidade, típica característica do Romantismo).
Em seus romances urbanos, José de Alencar faz críticas à sociedade carioca (em especial) onde cresceu, levantando os aspectos negativos e os costumes burgueses. Nestas obras, há a predominância dos personagens da alta sociedade, com a presença marcante da figura feminina. Os pobres ou escravos são reduzidos ou quase não têm papel relevante nos enredos.  
- Características da obra de Alencar... A obra de José de Alencar pode ser dividida em dois grupos distintos: Quanto ao Espaço Geográfico A cidade, a sociedade burguesa do Segundo Reinado - Diva, Lucíola, Senhora e os demais romances urbanos. Quanto a Evolução Histórica O presente, a vida urbana de seu tempo, a burguesia fluminense do século XIX - os romances urbanos Diva, Lucíola, Senhora e outros.
> Biografia de José de Alencar...
O escritor brasileiro José de Alencar nasceu no Ceará, região nordeste do Brasil, no ano de 1829. Antes de iniciar sua vida literária, atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça.Podemos considerar Alencar como o precursor do romantismo no Brasil dentro das quatro características: indianista, psicológico, regional e histórico.Este autor brasileiro utilizou como tema o índio e o sertão do Brasil e, ao contrário de outros romancistas de sua época que escreviam com se vivessem em Portugal, Alencar valorizava a língua falada no Brasil.Escritor de obras com estilos variados, este escritor cearense criou romances que abordam o cotidiano. Deste estilo literário, também conhecido como romance de costumes, destacam-se os livros: Diva, Lucíola e A Viuvinha. Foram também de sua autoria os romances regionalistas: O Sertanejo, O Tronco do Ipê, O Gaúcho e Til. Dos romances históricos fazem parte: As Minas de Prata e A Guerra dos Mascates.No romance indianista de José de Alencar, o índio é visto em três etapas diferentes: antes de ter contato com o branco, em Ubirajara; um branco convivendo no meio indígena, em Iracema e o índio no cotidiano do homem branco, em O Guarani.É dentro do estilo indianista do escritor José de Alencar que está sua obra mais importante: Iracema. Outra obra também considerada de grande valor literário é O Guarani, pois aborda os aspectos da formação nacional brasileira.Apesar de ser mais conhecido por suas obras literárias, o escritor brasileiro José de Alencar fez também algumas peças de teatro: Nas Asas de um Anjo, Mãe, O Demônio Familiar.Faleceu aos 48 anos de idade, em 1877, deixando inúmeras obras que fazem sucesso até os dias atuais .
Romances de José de Alencar: > Cinco minutos, 1856 > A viuvinha, 1857 > O guarani, 1857 > Lucíola, 1862 > Diva, 1864 > Iracema, 1865 > As minas de prata - 1º vol., 1865 > As minas de prata - 2.º vol., 1866 > O gaúcho, 1870 > A pata da gazela, 1870 > O tronco do ipê, 1871 > Guerra dos mascates - 1º vol., 1871 > Til, 1871 > Sonhos d'ouro, 1872 > Alfarrábios, 1873 > Guerra dos mascates - 2º vol., 1873 > Ubirajara, 1874 > O sertanejo, 1875 > Senhora, 1875 > Encarnação, 1877
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O Romance Urbano do Século XIX

  • 2. O  romantismo urbano , também conhecido como  romance de costumes  ficou marcado por tentar retratar e criticar os costumes da sociedade carioca do século XIX .
  • 3. Teve como primeira obra O filho do pescador, 1843, no entanto sua obra tem apenas valor histórico...
  • 4. ... a maior obra romântica de valor dessa tendência foi  A moreninha  de Joaquim Manuel de Macedo.
  • 5. A história conta sobre Augusto, rapaz que aposta com amigos ( incluso Felipe ) que não ficaria apaixonado por mais de 15 dias por mulher alguma, sua pena ( em caso de perda) será a de escrever um romance para estes amigos. O romance A moreninha é o fruto desta aposta (há aqui um exercício de metalinguagem) Augusto é estudante e colega de Felipe, cuja irmã é Carolina. Augusto quando criança jurou amar eternamente uma menina cujo nome ignora e fica inconstante em seus amores, até que conhece Carolina, pela qual se apaixona e persegue. Quando no final ficam noivos, ela primeiro manda-o casar-se com sua amada de infância e depois revela ela ser esta amada. O livro é um exemplo clássico do Romantismo, tendo sido seu primeiro exemplo brasileiro. Ele gira em torno de sua heroína perfeita e seu herói que luta para ter o amor desta e os obstáculos para sua realização, no caso a promessa infantil. Também são bem representados os costumes do Rio de Janeiro da década de 1840 e a classe dos estudantes, da qual Macedo fazia parte na época da escrita do livro. A obra de Macedo apresenta todo o esquema e desenvolvimento dos romances românticos iniciais: descrição dos costumes da sociedade carioca, suas festas e tradições, estilo fluente e leve, linguagem simples, que beira o desleixo, tramas fáceis, pequenas intrigas de amor e mistério, final feliz, com a vitória do amor. Com esta receita, Macedo consegue ser o autor mais lido do Brasil em seu tempo.Macedo foi, por excelência, o escritor da classe média carioca, em oposição à aristocracia rural. Sua pena tinha o gosto burguês; seus romances eram povoados de jovens estudantes idealizados, moçoilas casadoiras, ingênuas e puras e demais tipos que perambulavam pela agitada cidade do Rio de Janeiro.
  • 6. > Biografia de Joaquim Manuel de Macedo...
  • 7. Joaquim Manuel de Macedo, nasceu no Rio de Janeiro em 1820. Em 1844 formou-se em Medicina no Rio de Janeiro, e no mesmo ano estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, &quot;A Moreninha&quot;, que lhe deu fama e fortuna imediata. Além de médico, Macedo foi jornalista, professor de Geografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, e sócio fundador, secretário e orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1845. Em 1849 fundou, juntamente com Gonçalves Dias e Manuel de Araújo Porto-alegre, a revista Guanabara, que publicou grande parte do seu poema-romance A nebulosa — considerado por críticos como um dos melhores do Romantismo. Foi membro do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte (1866).Joaquim Manuel De Macedo Abandonou a medicina e criou uma forte ligação com Dom Pedro II e com a Família Imperial Brasileira, chegando a ser preceptor e professor dos filhos da Princesa Isabel. Era amigo íntimo e confidente de uma celebridade da Corte, Manuel José de Araújo Porto-Alegre, Cônsul do Brasil na Alemanha, de quem recebeu uma longa e histórica correspondência pela qual o remetente se declara um espírita convicto e apaixonado pelo credo que na metade do século XIX fora codificado por Allan Kardec, na França.Macedo também atuou decisivamente na política, tendo militado no Partido Liberal, servindo-o com lealdade e firmeza de princípios, como o provam seus discursos parlamentares, conforme relatos da época. Durante a sua militância política foi deputado provincial (1850, 1853, 1854-59) e deputado geral (1864-1868 e 1873-1881). Nos últimos anos de vida padeceu de problemas mentais, morrendo pouco antes de completar 62 anos.
  • 8. Outro autor de destaque foi José de Alencar com os romances:
  • 9.  
  • 10. Na obra Senhora temos como personagem principal Aurélia Camargo, que no decorrer da narrativa são mostradas alguns símbolos como: nua estrela, deusa dos bailes, musa dos poetas e outras que induziam tornando a um ser perfeito aos olhos. Mas em contrapartida temos uma moça com 18 anos, com sagacidade, ar provocador e expressão cheia de desdém que contrastam com a beleza correta e a expressão serena. Aurélia é um personagem que em demostrar e ir contra o que era imposto no período do Império, ou seja em documentar indiretamente um momento histórico, concreto da sociedade brasileira. Na geral a mulher brasileira era submissa ao poder, ela valia pelo dote que possuía. Exemplificando ela não podia ir as festas, bailes na sociedade sem estar acompanhada, pois seria considerada vulgar. A mulher era feita para o casamento, sem direitos de mandos e opiniões na sociedade. E surge Aurélia diferente, porque não satisfaria os costumes e exigências da época que não aceitava a emancipação feminina. O conflito que organiza a obra, é um choque entre o amor ideal, o invencível, e o mundo social que decepciona. E Aurélia está inserida nesse conflito e oscila entre a pureza e a ironia, porque ela tinha experiência da vida. Na sociedade que era movida pelo ouro, pelo interesse e as pessoas valiam pelo interesse e dinheiro que tinham, prevalecendo o &quot;Ter&quot; sobre o &quot;Ser&quot;. Com Fernando Seixas, percebemos que os casamentos eram feito por conveniência e ascensão social. E Seixas mesmo vivendo na pobreza apresenta-se em sociedade como se fosse um dos &quot;cavaleiros mais ricos e francos da corte&quot;. O Título senhora para a obra está relacionado ao poder que Aurélia exercia por ser dona de seus atos e ser rica. E também porque na época o termo &quot;Senhora&quot; não era usado para mulheres, pois não detinham poder. A obra fornece diversas interpretações pois é literária. Mas no final da narrativa, o fator que leva a idealização do amor, no romantismo, é o momento que Fernando Seixas diz para Aurélia que era consumado por desejo de viver no consumidos e materialismo. Mas que ela transformou-o fazendo-o lutar pela dignidade e a auto estima perdidas. Com isso, Aurélia perdoa Seixas de fato porque ele transformar-se em um &quot;homem&quot; e não um ator de salão
  • 11.  
  • 12. José de Alencar não poupou idéias e críticas ao escrever Lucíola. Este livro é daqueles classificados como fácil leitura e fácil entendimento, feito exatamente para a sociedade superficial sem ter que pensar muito para que ficassem presos a um romance com final feliz, talvez.Lucíola é um livro muito indicado para vestibulares, por mais que seja uma historia simples e facil de entender o verdadeiro sentido do livro mostra a ousadia do autor em retratar a sociedade da época em relação a prostituição. O livro fala da bela moça que sentiu-se obrigada a cair na vida para sustentar quem dependia dela. Uma bela mulher que sempre era citada pelos seus cabelos negros e lábios carnudos e que possuia variados fãs da mais alta sociedade e que pagavam caro para tê-la por alguns instantes. Porém lucíola por vezes sabia que sua vida mudara por conta de seu trabalho, mas não era feliz como parecia. Ela sentia necessidade de levar uma vida diferente, dona de casa, filhos, vida digna. Essa vontade era tão grande que ela sonhava que pudesse acontecer um dia. Lucíola em seu caminho encontra um homem, Paulo, que sonha, tambem, em casar com ela e serem felizes. Lucíola sofre muito com a sociedade que não aceita a vida dela. Mas ela quer se libertar de tudo isso, começa a desejar a purificação pelo seus atos. Ela se relaciona com Paulo, com quem sonhara ter uma familia, deste amor surge um outro ser, seu filho. Lucíola troca toda sua vida e bens pelo refúgio com uma irmã. Grávida, ela espera pela morte e vida. Sua morte deu a vida a seu filho e a seu corpo, pois Lucíola acreditava que precisava destruir seu corpo para que a vida nela voltasse a existir.
  • 13.  
  • 14. Diva é um romance urbano. Nele a heroína Emília, bela e rica filha mimada de um capitalista carioca fica dividida e confusa frente ao amor de Augusto. Augusto (que, médico, salvou sua vida quando ela era só uma pré-adolescente feia) e Emília ficam assim presos em jogos de amor, amizade e desprezo que são por vezes infantis e outras humilhantes. Augusto se declara, Emília diz não o amar. Por fim Augusto renega seu amor, Emília declara também amar, Augusto percebe ainda amar e eles vivem felizes para sempre, num romance que segue ao pé da letra o estilo folhetim: heróis perfeitos, um obstáculo para o amor (a dúvida de Emília) e um final feliz no último instante. (Meio que desimportante dizer isto, mas a declaração final de amor de Emília deve ser a epígrafe do Manifesto Machista.)
  • 15. Nessas obras, Alencar se dedica a traçar um painel da vida na Corte, ou seja, a cidade do Rio de Janeiro, sede da monarquia brasileira. Os enredos basicamente tratam de aventuras amorosas e procuram traçar os perfis das mulheres que os protagonizam. Nesse sentido, Alencar avança numa característica que se tornará importante ao gênero romance: a observação psicológica das personagens. Ao mesmo tempo, faz crítica de costumes sociais de sua época.
  • 16. As intrigas de amor, desigualdades econômicas e o final feliz com a vitória do amor (que tudo apaga), marcam essas obras, que se tornaram clássicos da literatura brasileira e colocaram José de Alencar no hall dos maiores romancistas da história do Brasil. 
  • 17. José de Alencar > O pai dos Romances Indianistas e Urbanos...
  • 18. Os romances do Romantismo levaram ao leitor da época uma realidade idealizada, com a qual eles se identificaram (escapismo, fuga da realidade, típica característica do Romantismo).
  • 19. Em seus romances urbanos, José de Alencar faz críticas à sociedade carioca (em especial) onde cresceu, levantando os aspectos negativos e os costumes burgueses. Nestas obras, há a predominância dos personagens da alta sociedade, com a presença marcante da figura feminina. Os pobres ou escravos são reduzidos ou quase não têm papel relevante nos enredos.  
  • 20. - Características da obra de Alencar... A obra de José de Alencar pode ser dividida em dois grupos distintos: Quanto ao Espaço Geográfico A cidade, a sociedade burguesa do Segundo Reinado - Diva, Lucíola, Senhora e os demais romances urbanos. Quanto a Evolução Histórica O presente, a vida urbana de seu tempo, a burguesia fluminense do século XIX - os romances urbanos Diva, Lucíola, Senhora e outros.
  • 21. > Biografia de José de Alencar...
  • 22. O escritor brasileiro José de Alencar nasceu no Ceará, região nordeste do Brasil, no ano de 1829. Antes de iniciar sua vida literária, atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça.Podemos considerar Alencar como o precursor do romantismo no Brasil dentro das quatro características: indianista, psicológico, regional e histórico.Este autor brasileiro utilizou como tema o índio e o sertão do Brasil e, ao contrário de outros romancistas de sua época que escreviam com se vivessem em Portugal, Alencar valorizava a língua falada no Brasil.Escritor de obras com estilos variados, este escritor cearense criou romances que abordam o cotidiano. Deste estilo literário, também conhecido como romance de costumes, destacam-se os livros: Diva, Lucíola e A Viuvinha. Foram também de sua autoria os romances regionalistas: O Sertanejo, O Tronco do Ipê, O Gaúcho e Til. Dos romances históricos fazem parte: As Minas de Prata e A Guerra dos Mascates.No romance indianista de José de Alencar, o índio é visto em três etapas diferentes: antes de ter contato com o branco, em Ubirajara; um branco convivendo no meio indígena, em Iracema e o índio no cotidiano do homem branco, em O Guarani.É dentro do estilo indianista do escritor José de Alencar que está sua obra mais importante: Iracema. Outra obra também considerada de grande valor literário é O Guarani, pois aborda os aspectos da formação nacional brasileira.Apesar de ser mais conhecido por suas obras literárias, o escritor brasileiro José de Alencar fez também algumas peças de teatro: Nas Asas de um Anjo, Mãe, O Demônio Familiar.Faleceu aos 48 anos de idade, em 1877, deixando inúmeras obras que fazem sucesso até os dias atuais .
  • 23. Romances de José de Alencar: > Cinco minutos, 1856 > A viuvinha, 1857 > O guarani, 1857 > Lucíola, 1862 > Diva, 1864 > Iracema, 1865 > As minas de prata - 1º vol., 1865 > As minas de prata - 2.º vol., 1866 > O gaúcho, 1870 > A pata da gazela, 1870 > O tronco do ipê, 1871 > Guerra dos mascates - 1º vol., 1871 > Til, 1871 > Sonhos d'ouro, 1872 > Alfarrábios, 1873 > Guerra dos mascates - 2º vol., 1873 > Ubirajara, 1874 > O sertanejo, 1875 > Senhora, 1875 > Encarnação, 1877
  • 25. < Albetiza Carvalho
  • 29. < Rilson Vicente
  • 32.