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 Augusto Conte e a lei dos três estados:
Foi um filósofo francês, nascido em Montpellier em 1798. Começou sua carreira ensinando
matemática, depois tornou-se secretário de Saint-Simon. Nesta época, começou a escrever o
livro Curso de filosofia Positiva, que seria uma filosofia das ciências. De
um lado, procede a uma classificação das ciências, por ordem de
complexidade, de outro, formula a Lei dos Três estados, que caracterizam
períodos da história humana.
A LEI DOS TRÊS ESTADOS
Os três estados, de acordo com a história humana, são:
Teológico: o estado onde Deus está presente em tudo, as coisas
acontecem por causa da vontade dele. As coisas sem explicação são
explicadas pura e simplesmente por Deus. Esse estado tem outras três
divisões:
- Animismo: as coisas da natureza tem sua própria “animação”,
acontecem porque desejam isto, não por fatores externos,
têm vida própria.
- Politeísmo: os desejos dos deuses são colocados em objetos, animais
ou coisas.
- Monoteísmo: os desejos do Deus (único), são expostos em coisas,
acontecimentos.
Metafísico: no qual a ignorância da realidade e a descrença num Deus
todo poderoso levam a crer em relações misteriosas entre as coisas,
nos espíritos, como exemplo. O pensamento abstrato é substituído pela
vontade pessoal.
Positivo: a humanidade busca respostas científicas todas as coisas.
Este estado ficou conhecido como Positivismo. A busca pelo
conhecimento absoluto, esclarecimento sobre a natureza e seus fatos.
É o resultado da soma dos dois estágios anteriores.
 Karl max e o materialismo histórico-dialetico
MARX:
“A história de todas as sociedades que já existiram é a história de luta de
classes”
 As condições materiais determinam a organização social
 O conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma
sociedade forma sua base ou estrutura (também conhecido com infra-
estrutura): fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e
sociais
 Superestrutura ou supra-estrutura: segundo a concepção materialista da
história, na produção da vida os homens geram também outra espécie de produtos
que não têm forma material: as ideologias políticas, concepções religiosas,
códigos morais e estéticos, sistemas legais, de ensino, de comunicação, o
conhecimento filosófico e científico, representações coletivas de sentimentos,
ilusões, modos de pensar e concepções de vida diversos
 Os homens se relacionam a partir de relações sociais de produção
 A Sociedade Capitalista é dividida em duas classes sociais = Burgueses (detêm
os meios de produção) X Proletários (não detêm os meios de produção e são
obrigados a vender o único bem que possuem: sua força de trabalho)
 Materialismo Histórico-Dialético
 Questiona a perspectiva para a qual as relações burguesas de produção são
naturais, estão de acordo com as leis da natureza, como se fossem independentes
da influência do tempo, sendo por isso consideradas como leis eternas que devem
reger sempre a sociedade (naturalismo)
 Principais obras: O Manifesto Comunista (junto com Friedrich Engels); O
Capital
Émile Durkheim – E os fatos sociais
DURKHEIM:
“Os fatos sociais devem ser tratados como coisas”
 Segundo Emile Durkheim, os Fatos Sociais constituem o objeto de estudo da
Sociologia pois decorrem da vida em sociedade.O sociólogo francês defende que
estes têm três características:
 Coercitividade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do
grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são de tal maneira fortes
que obrigam os indivíduos a cumpri-los.
 Exterioridade - esta característica transmite o fato desses padrões de cultura
serem exteriores aos indivíduos, ou seja ao fato de virem do exterior e de serem
independentes das suas consciências.
 Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas
para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das
tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo.
 Para Émile Durkheim, fatos sociais são "coisas". São maneiras de agir, pensar e
sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Não podem ser
confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os psíquicos, constituem uma
espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, morais, dogmas
religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.
 “É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer
sobre o indivíduo uma coação exterior.”; ou ainda, “que é geral no conjunto de
uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria,
independente das suas manifestações individuais.” Ou ainda:Todas as maneiras
de ser, fazer, pensar, agir e sentir desde que compartilhadas coletivamente.
Variam de cultura para cultura e tem como base a moral social, estabelecendo
um conjunto de regras e determinando o que é certo ou errado, permitido ou
proibido.
 A sociedade prevalece sobre o indivíduo. Natureza contraditória da sociedade:
ao mesmo tempo que oprime, protege.
 Instituição: conjunto de normas e regras de vida que se consolidam fora dos
indivíduos e que as gerações transmitem umas às outras. Exemplos: escola, igreja,
exército, família
 Principais obras:
 1ª) De la division du travail social (1893; Da divisão do trabalho social) –
analisa o problema da ordem num sistema social de individualismo econômico;
 2ª) Les Règles de la méthode sociologique (1895; As regras do método
sociológico) - define fato social e esquematiza a trama metodológica com que
estudou os fenômenos sociais;
 3ª) Le Suicide (1897; O suicídio) - tentou mostrar que as causas do auto-
extermínio têm fundamento social e não individual. Descreveu três tipos de
suicídio: o egoísta, em que o indivíduo se afasta dos seres humanos; o anômico,
originário, por parte do suicida, da crença de que todo um mundo social, com
seus valores, normas e regras, desmorona-se em torno de si; e o altruísta, por
lealdade a uma causa;
 4ª) Les Formes élémentaires de la vie religieuse (1915; As formas elementares
da vida religiosa) - buscou mostrar as origens sociais e cerimoniais, bem como
as bases da religião, sobretudo do totemismo na Austrália. Afirmou que não
existem religiões falsas, que todas são essencialmente sociais.
Max Weber – E os tipos de ação social
WEBER:
“Por dominação compreenderemos uma situação de fato, em que uma
vontade manifesta (‘mandado’) do ‘dominador’ ou dos ‘dominadores’ quer
influenciar as ações de outras pessoas (do ‘dominado’ ou dos ‘dominados’), e
de fato as influencia de tal modo que estas ações, num grau socialmente
relevante, se realizam como se os dominados tivessem feito do próprio
conteúdo do mandado a máxima de suas ações (‘obediência’)
 Ao contrário de Durkheim, para Weber a sociedade não é algo exterior e
superior aos indivíduos
 A análise deve centrar-se nos indivíduos (atores sociais) e suas ações
 Ação Social: toda ação individual orientada pela ação dos outros
 Tipos de Ação Social: 1) Tradicional – determinada por um costume ou um
hábito arraigado; 2) Afetiva – determinada por afetos ou estados emocionais; 3)
racional com relação a fins – determinada pelo cálculo racional que estabelece
fins e organiza os meios necessários
 Hierarquia Social (ou distribuição de poder na sociedade): Na sociedade
existem diferentes esferas: econômica, religiosa, política, jurídica, social e
cultural. O critério é dado pela dominância ou pelo peso particular que cada uma
destas esferas da vida coletiva possa ter. Se, numa sociedade como a chinesa
tradicional, a posição social é fixada pelas qualificações para a ocupação de cargos
mais do que pela riqueza, nas sociedades capitalistas modernas a propriedade de
certos bens e as possibilidades de usá-los no mercado estão entre os determinantes
essenciais da posição de seus membros. Assim, o predomínio da esfera econômica
nas sociedades capitalistas tornou a riqueza e as propriedades os principais
fundamentos da posição social, enquanto nas sociedades feudais européias
valorizava-se a origem, ou linhagem – fatores que são relevantes quando a esfera
predominante é a social – como principal elemento de classificação.
 Principais obras: Economia e Sociedade; A Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo.

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Biografia de autores [SOCIOLOGIA]

  • 1.  Augusto Conte e a lei dos três estados: Foi um filósofo francês, nascido em Montpellier em 1798. Começou sua carreira ensinando matemática, depois tornou-se secretário de Saint-Simon. Nesta época, começou a escrever o livro Curso de filosofia Positiva, que seria uma filosofia das ciências. De um lado, procede a uma classificação das ciências, por ordem de complexidade, de outro, formula a Lei dos Três estados, que caracterizam períodos da história humana. A LEI DOS TRÊS ESTADOS Os três estados, de acordo com a história humana, são: Teológico: o estado onde Deus está presente em tudo, as coisas acontecem por causa da vontade dele. As coisas sem explicação são explicadas pura e simplesmente por Deus. Esse estado tem outras três divisões: - Animismo: as coisas da natureza tem sua própria “animação”, acontecem porque desejam isto, não por fatores externos, têm vida própria. - Politeísmo: os desejos dos deuses são colocados em objetos, animais ou coisas. - Monoteísmo: os desejos do Deus (único), são expostos em coisas, acontecimentos. Metafísico: no qual a ignorância da realidade e a descrença num Deus todo poderoso levam a crer em relações misteriosas entre as coisas, nos espíritos, como exemplo. O pensamento abstrato é substituído pela vontade pessoal. Positivo: a humanidade busca respostas científicas todas as coisas. Este estado ficou conhecido como Positivismo. A busca pelo conhecimento absoluto, esclarecimento sobre a natureza e seus fatos. É o resultado da soma dos dois estágios anteriores.
  • 2.  Karl max e o materialismo histórico-dialetico MARX: “A história de todas as sociedades que já existiram é a história de luta de classes”  As condições materiais determinam a organização social  O conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade forma sua base ou estrutura (também conhecido com infra- estrutura): fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais  Superestrutura ou supra-estrutura: segundo a concepção materialista da história, na produção da vida os homens geram também outra espécie de produtos que não têm forma material: as ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e estéticos, sistemas legais, de ensino, de comunicação, o conhecimento filosófico e científico, representações coletivas de sentimentos, ilusões, modos de pensar e concepções de vida diversos  Os homens se relacionam a partir de relações sociais de produção  A Sociedade Capitalista é dividida em duas classes sociais = Burgueses (detêm os meios de produção) X Proletários (não detêm os meios de produção e são obrigados a vender o único bem que possuem: sua força de trabalho)  Materialismo Histórico-Dialético  Questiona a perspectiva para a qual as relações burguesas de produção são naturais, estão de acordo com as leis da natureza, como se fossem independentes da influência do tempo, sendo por isso consideradas como leis eternas que devem reger sempre a sociedade (naturalismo)  Principais obras: O Manifesto Comunista (junto com Friedrich Engels); O Capital Émile Durkheim – E os fatos sociais
  • 3. DURKHEIM: “Os fatos sociais devem ser tratados como coisas”  Segundo Emile Durkheim, os Fatos Sociais constituem o objeto de estudo da Sociologia pois decorrem da vida em sociedade.O sociólogo francês defende que estes têm três características:  Coercitividade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são de tal maneira fortes que obrigam os indivíduos a cumpri-los.  Exterioridade - esta característica transmite o fato desses padrões de cultura serem exteriores aos indivíduos, ou seja ao fato de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências.  Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo.  Para Émile Durkheim, fatos sociais são "coisas". São maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Não podem ser confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os psíquicos, constituem uma espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.  “É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior.”; ou ainda, “que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais.” Ou ainda:Todas as maneiras de ser, fazer, pensar, agir e sentir desde que compartilhadas coletivamente. Variam de cultura para cultura e tem como base a moral social, estabelecendo um conjunto de regras e determinando o que é certo ou errado, permitido ou proibido.  A sociedade prevalece sobre o indivíduo. Natureza contraditória da sociedade: ao mesmo tempo que oprime, protege.  Instituição: conjunto de normas e regras de vida que se consolidam fora dos indivíduos e que as gerações transmitem umas às outras. Exemplos: escola, igreja, exército, família  Principais obras:  1ª) De la division du travail social (1893; Da divisão do trabalho social) – analisa o problema da ordem num sistema social de individualismo econômico;  2ª) Les Règles de la méthode sociologique (1895; As regras do método sociológico) - define fato social e esquematiza a trama metodológica com que estudou os fenômenos sociais;  3ª) Le Suicide (1897; O suicídio) - tentou mostrar que as causas do auto- extermínio têm fundamento social e não individual. Descreveu três tipos de suicídio: o egoísta, em que o indivíduo se afasta dos seres humanos; o anômico, originário, por parte do suicida, da crença de que todo um mundo social, com seus valores, normas e regras, desmorona-se em torno de si; e o altruísta, por lealdade a uma causa;
  • 4.  4ª) Les Formes élémentaires de la vie religieuse (1915; As formas elementares da vida religiosa) - buscou mostrar as origens sociais e cerimoniais, bem como as bases da religião, sobretudo do totemismo na Austrália. Afirmou que não existem religiões falsas, que todas são essencialmente sociais. Max Weber – E os tipos de ação social WEBER: “Por dominação compreenderemos uma situação de fato, em que uma vontade manifesta (‘mandado’) do ‘dominador’ ou dos ‘dominadores’ quer influenciar as ações de outras pessoas (do ‘dominado’ ou dos ‘dominados’), e de fato as influencia de tal modo que estas ações, num grau socialmente relevante, se realizam como se os dominados tivessem feito do próprio conteúdo do mandado a máxima de suas ações (‘obediência’)  Ao contrário de Durkheim, para Weber a sociedade não é algo exterior e superior aos indivíduos  A análise deve centrar-se nos indivíduos (atores sociais) e suas ações  Ação Social: toda ação individual orientada pela ação dos outros  Tipos de Ação Social: 1) Tradicional – determinada por um costume ou um hábito arraigado; 2) Afetiva – determinada por afetos ou estados emocionais; 3) racional com relação a fins – determinada pelo cálculo racional que estabelece fins e organiza os meios necessários  Hierarquia Social (ou distribuição de poder na sociedade): Na sociedade existem diferentes esferas: econômica, religiosa, política, jurídica, social e cultural. O critério é dado pela dominância ou pelo peso particular que cada uma destas esferas da vida coletiva possa ter. Se, numa sociedade como a chinesa tradicional, a posição social é fixada pelas qualificações para a ocupação de cargos mais do que pela riqueza, nas sociedades capitalistas modernas a propriedade de certos bens e as possibilidades de usá-los no mercado estão entre os determinantes essenciais da posição de seus membros. Assim, o predomínio da esfera econômica nas sociedades capitalistas tornou a riqueza e as propriedades os principais fundamentos da posição social, enquanto nas sociedades feudais européias valorizava-se a origem, ou linhagem – fatores que são relevantes quando a esfera predominante é a social – como principal elemento de classificação.  Principais obras: Economia e Sociedade; A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.