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A Alemanha na Guerra Fria
• Após a Segunda Guerra Mundial na Europa, o que
restou da Alemanha nazista a oeste da linha Oder-
Neisse foi dividido em quatro zonas de ocupação
(por Acordo de Potsdam), cada um controlado por
uma das quatro potências aliadas: os Estados
Unidos, o Reino Unido, a França e a União Soviética.
A capital, Berlim, enquanto a sede do Conselho de
Controle Aliado, foi igualmente dividida em quatro
setores, apesar da cidade estar situada bem no
interior da zona soviética.
• Em dois anos, ocorreram divisões entre os
soviéticos e as outras potências de ocupação,
incluindo a recusa dos soviéticos aos planos de
reconstrução para uma Alemanha pós-guerra auto-
suficiente e de uma contabilidade detalhada das
instalações industriais e infraestrutura já removidas
pelos soviéticos. Reino Unido, França, Estados
Unidos e os países do Benelux se reuniram para
mais tarde transformar as zonas não-soviéticas do
país em zonas de reconstrução e aprovar a
ampliação do Plano Marshall para a reconstrução
da Europa para a Alemanha.
• Divisão da
Alemanha após a
Conferência de
Potsdam, em
agosto de 1945.
• Divisão de Berlim.
A zona soviética e os direitos dos
Aliados de acesso a Berlim
• Na zona leste, as autoridades soviéticas
forçosamente unificaram o Partido Comunista da
Alemanha e Partido Social-Democrata da
Alemanha no Partido Socialista Unificado da
Alemanha ("SED"), alegando que no momento ele
não teria uma orientação marxista-leninista ou
orientação soviética. Enquanto a Administração
Militar Soviética suprimiu todas as outras atividades
políticas. Fábricas, equipamentos, técnicos, gestores
e pessoal qualificado foram removidos para da
União Soviética.
• Em uma reunião de junho de 1945, Stalin disse
aos líderes comunistas alemães que esperava
lentamente minar a posição britânica dentro de
sua zona de ocupação, que os Estados Unidos
iriam retirar dentro de um ano ou dois, e que
nada, então, ficaria no caminho de uma Alemanha
unida sob controle comunista dentro da órbita
soviética. Stalin e outros líderes disseram ao
visitar delegações búlgara e iugoslava, no início de
1946, que a Alemanha devia ser soviética e
comunista.
• A URSS encerrou o bloqueio à 00h01 de 12 de
maio de 1949. Contudo, a ponte aérea
continuou a funcionar até 30 de setembro,
pois os quatro países ocidentais preferiram
criar um estoque de suprimentos em Berlim
Ocidental para o caso de novo bloqueio
soviético.
• Um outro fator que contribui para o bloqueio foi de
que nunca houve um acordo formal garantindo o
acesso ferroviário e rodoviário para Berlim através
da zona soviética. No final da guerra, os líderes
ocidentais se basearam na boa vontade Soviética
para proporcionar-lhes um direito tácito para tal
acesso. Na época, os aliados ocidentais assumiram
que a recusa soviética em proporcionar outros
acesso para o transporte de carga, além da
ferroviária, e limitada a 10 trens por dia, era
temporária, mas os soviéticos se recusaram a
expansão para as várias rotas adicionais que foram
propostas posteriormente.
• Os soviéticos também concederam apenas três
corredores aéreos de acesso a Berlim, a partir
de Hamburgo, Bückeburg e Frankfurt. Em 1946, os
soviéticos pararam a entrega de mercadorias
agrícolas de sua zona no leste da Alemanha, e o
comandante americano, Lucius D. Clay, respondeu,
parando a transferência de indústrias
desmantelados de oeste da Alemanha para a União
Soviética. Em resposta, os soviéticos começaram
uma campanha de relações públicas contra a
política americana, e começaram a obstruir o
trabalho administrativo de todas as quatro zonas
de ocupação.
• Até que o inicio do bloqueio, em 1948, a
Administração Truman não tinha decidido se
forças americanas deviam permanecer em
Berlim Ocidental, após o estabelecimento de
um governo da Alemanha Ocidental, previsto
para 1949.
• Os únicos
três
admissíveis
corredores
aéreos para
Berlim.
O início do bloqueio
• Em 24 de Junho, os soviéticos interromperam
todas as comunicações rodoviárias entre as zonas
não-soviéticas e Berlim. No mesmo dia, eles
pararam todos os serviços ferroviários e tráfego
de barcaças dentro e fora de Berlim. Em 25 de
Junho, os soviéticos pararam o fornecimento de
alimentos para a população civil em setores não-
soviético de Berlim. Eles também cortaram a
eletricidade de Berlim, usando seu controle sobre
as usinas geradoras na zona soviética.
• Tráfego de superfície para as zonas não-
soviéticas de Berlim foi totalmente bloqueado,
deixando em aberto apenas os corredores
aéreos. Os soviéticos rejeitaram os
argumentos de que os direitos de ocupação
nos setores não-soviético de Berlim e do uso
das rotas de abastecimento durante os três
anos anteriores tinha dado a Grã-Bretanha,
França e Estados Unidos, um direito legal ao
uso das estradas, túneis, ferrovias e canais.
• Baseando-se na boa vontade Soviética depois da
guerra, a Grã-Bretanha, França e os Estados Unidos
nunca havia negociado um acordo com os
soviéticos para garantir estes direitos terrestres de
acesso a Berlim através da zona soviética.
• Esta situação viria a ser um ponto focal das tensões
que levariam à dissolução da aliança soviético-
ocidental formada na Segunda Guerra.
• A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não
agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e
outros gêneros organizada e operada pelos Estados
Unidos, Reino Unido e França.
• Na primavera de 1949, o esforço era claramente um
sucesso e, em abril, o transporte aéreo estava
entregando mais carga do que anteriormente tinha sido
transportado de trem para a cidade. O sucesso da
ponte aérea de Berlim trouxe embaraço para os
soviéticos que se recusaram a acreditar que poderia ser
feito. O bloqueio foi levantado em maio 1949 e
resultou na criação de dois Estados alemães
separados. A República Federal da
Alemanha (Alemanha Ocidental) e a República
Democrática Alemã (Alemanha Oriental) dividiram
Berlim.
• Antes da década de 1970, a posição oficial da
Alemanha Ocidental quanto à existência da Alemanha
Oriental, era de que o governo alemão-ocidental era o
único democraticamente eleito e, por conta disso,
representante legítimo do povo alemão, e qualquer
país (com a exceção da URSS) que reconhecesse a
existência da Alemanha Oriental teria relações
diplomáticas cortadas com a Alemanha Ocidental.
• As relações entre os dois Estados alemães do pós-
guerra mantiveram-se frias, até a política de
aproximação com os países comunistas da Europa
Oriental promovida pelo Chanceler ocidental Willy
Brandt (Ostpolitik), nos anos 1970, cujo conceito
principal era "Dois Estados alemães dentro de uma
nação alemã". Após vários tratados feitos, o
relacionamento entre os dois países melhorou e, em
setembro de 1973, as duas Alemanhas tornaram-se
membros da ONU.
Muro de Berlim
• O Muro de Berlim era uma barreira física, construída pela
República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante
a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental,
separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental.
Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio,
simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou
partes: República Federal da Alemanha (RFA, capitalista)
e República Democrática Alemã (RDA, socialista).
• Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele
faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de
observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e
255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro
era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com
ordens de atirar para matar os que tentassem escapar, o que
provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram
feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
• Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães
orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste
e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da
fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua
existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os
movimentos de emigração e separou a Alemanha
Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de
século.
• Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de
Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de
novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis,
que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha
Ocidental e Berlim Ocidental.
• Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o
Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em
uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas
seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público
eufórico.
• O Muro de Berlim começou a ser derrubado na
noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28
anos de existência. O evento é conhecido como a
queda do muro. Antes da sua queda, houve
grandes manifestações em que, entre outras
coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto,
houve um enorme fluxo de refugiados ao
Ocidente, pelas embaixadas da RFA,
principalmente em Praga e Varsóvia, e pela
fronteira recém-aberta entre a Hungria e
a Áustria.
• A queda do Muro de Berlim significou o marco da
queda da Alemanha Oriental, que foi anexada à
Alemanha Ocidental. A Alemanha de hoje é o mesmo
Estado (mantém o nome de República Federal da
Alemanha) agregando o território da antiga República
Democrática Alemã. Os dois Estados adotaram a
mesma moeda e alfândega em julho de 1990, a
Alemanha Oriental foi dissolvida e anexada à
República Federal da Alemanha finalizando a divisão
oeste-leste, quando também foi perdido o sentido em
referir-se a ela como "ocidental", bastando apenas o
nome de Alemanha.
• Queda do muro em 1989.
Bibliografia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Ale
manha_ap%C3%B3s_1945
• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a
/aa/Deutschland_Besatzungszonen_1945_1946.png
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Muro_de_Berlim
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha_Ocidental
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BerlinerBlocka
deLuftwege.png
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloqueio_de_Berlim
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Fria
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Berlim_Ocidental
• Carlos Alberto n°08
• Matheus Canteiro n°30
• Pedro Zanfra n°34
• Rodrigo Cassiani n°36
• Vinicius Santos n°37
• Rodrigo Aguillar n°40
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A alemanha Na Guerra Fria

  • 1. A Alemanha na Guerra Fria
  • 2. • Após a Segunda Guerra Mundial na Europa, o que restou da Alemanha nazista a oeste da linha Oder- Neisse foi dividido em quatro zonas de ocupação (por Acordo de Potsdam), cada um controlado por uma das quatro potências aliadas: os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a União Soviética. A capital, Berlim, enquanto a sede do Conselho de Controle Aliado, foi igualmente dividida em quatro setores, apesar da cidade estar situada bem no interior da zona soviética.
  • 3. • Em dois anos, ocorreram divisões entre os soviéticos e as outras potências de ocupação, incluindo a recusa dos soviéticos aos planos de reconstrução para uma Alemanha pós-guerra auto- suficiente e de uma contabilidade detalhada das instalações industriais e infraestrutura já removidas pelos soviéticos. Reino Unido, França, Estados Unidos e os países do Benelux se reuniram para mais tarde transformar as zonas não-soviéticas do país em zonas de reconstrução e aprovar a ampliação do Plano Marshall para a reconstrução da Europa para a Alemanha.
  • 4. • Divisão da Alemanha após a Conferência de Potsdam, em agosto de 1945.
  • 5. • Divisão de Berlim.
  • 6. A zona soviética e os direitos dos Aliados de acesso a Berlim • Na zona leste, as autoridades soviéticas forçosamente unificaram o Partido Comunista da Alemanha e Partido Social-Democrata da Alemanha no Partido Socialista Unificado da Alemanha ("SED"), alegando que no momento ele não teria uma orientação marxista-leninista ou orientação soviética. Enquanto a Administração Militar Soviética suprimiu todas as outras atividades políticas. Fábricas, equipamentos, técnicos, gestores e pessoal qualificado foram removidos para da União Soviética.
  • 7. • Em uma reunião de junho de 1945, Stalin disse aos líderes comunistas alemães que esperava lentamente minar a posição britânica dentro de sua zona de ocupação, que os Estados Unidos iriam retirar dentro de um ano ou dois, e que nada, então, ficaria no caminho de uma Alemanha unida sob controle comunista dentro da órbita soviética. Stalin e outros líderes disseram ao visitar delegações búlgara e iugoslava, no início de 1946, que a Alemanha devia ser soviética e comunista.
  • 8. • A URSS encerrou o bloqueio à 00h01 de 12 de maio de 1949. Contudo, a ponte aérea continuou a funcionar até 30 de setembro, pois os quatro países ocidentais preferiram criar um estoque de suprimentos em Berlim Ocidental para o caso de novo bloqueio soviético.
  • 9. • Um outro fator que contribui para o bloqueio foi de que nunca houve um acordo formal garantindo o acesso ferroviário e rodoviário para Berlim através da zona soviética. No final da guerra, os líderes ocidentais se basearam na boa vontade Soviética para proporcionar-lhes um direito tácito para tal acesso. Na época, os aliados ocidentais assumiram que a recusa soviética em proporcionar outros acesso para o transporte de carga, além da ferroviária, e limitada a 10 trens por dia, era temporária, mas os soviéticos se recusaram a expansão para as várias rotas adicionais que foram propostas posteriormente.
  • 10. • Os soviéticos também concederam apenas três corredores aéreos de acesso a Berlim, a partir de Hamburgo, Bückeburg e Frankfurt. Em 1946, os soviéticos pararam a entrega de mercadorias agrícolas de sua zona no leste da Alemanha, e o comandante americano, Lucius D. Clay, respondeu, parando a transferência de indústrias desmantelados de oeste da Alemanha para a União Soviética. Em resposta, os soviéticos começaram uma campanha de relações públicas contra a política americana, e começaram a obstruir o trabalho administrativo de todas as quatro zonas de ocupação.
  • 11. • Até que o inicio do bloqueio, em 1948, a Administração Truman não tinha decidido se forças americanas deviam permanecer em Berlim Ocidental, após o estabelecimento de um governo da Alemanha Ocidental, previsto para 1949.
  • 13. O início do bloqueio • Em 24 de Junho, os soviéticos interromperam todas as comunicações rodoviárias entre as zonas não-soviéticas e Berlim. No mesmo dia, eles pararam todos os serviços ferroviários e tráfego de barcaças dentro e fora de Berlim. Em 25 de Junho, os soviéticos pararam o fornecimento de alimentos para a população civil em setores não- soviético de Berlim. Eles também cortaram a eletricidade de Berlim, usando seu controle sobre as usinas geradoras na zona soviética.
  • 14. • Tráfego de superfície para as zonas não- soviéticas de Berlim foi totalmente bloqueado, deixando em aberto apenas os corredores aéreos. Os soviéticos rejeitaram os argumentos de que os direitos de ocupação nos setores não-soviético de Berlim e do uso das rotas de abastecimento durante os três anos anteriores tinha dado a Grã-Bretanha, França e Estados Unidos, um direito legal ao uso das estradas, túneis, ferrovias e canais.
  • 15. • Baseando-se na boa vontade Soviética depois da guerra, a Grã-Bretanha, França e os Estados Unidos nunca havia negociado um acordo com os soviéticos para garantir estes direitos terrestres de acesso a Berlim através da zona soviética. • Esta situação viria a ser um ponto focal das tensões que levariam à dissolução da aliança soviético- ocidental formada na Segunda Guerra. • A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros gêneros organizada e operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
  • 16. • Na primavera de 1949, o esforço era claramente um sucesso e, em abril, o transporte aéreo estava entregando mais carga do que anteriormente tinha sido transportado de trem para a cidade. O sucesso da ponte aérea de Berlim trouxe embaraço para os soviéticos que se recusaram a acreditar que poderia ser feito. O bloqueio foi levantado em maio 1949 e resultou na criação de dois Estados alemães separados. A República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) dividiram Berlim.
  • 17. • Antes da década de 1970, a posição oficial da Alemanha Ocidental quanto à existência da Alemanha Oriental, era de que o governo alemão-ocidental era o único democraticamente eleito e, por conta disso, representante legítimo do povo alemão, e qualquer país (com a exceção da URSS) que reconhecesse a existência da Alemanha Oriental teria relações diplomáticas cortadas com a Alemanha Ocidental. • As relações entre os dois Estados alemães do pós- guerra mantiveram-se frias, até a política de aproximação com os países comunistas da Europa Oriental promovida pelo Chanceler ocidental Willy Brandt (Ostpolitik), nos anos 1970, cujo conceito principal era "Dois Estados alemães dentro de uma nação alemã". Após vários tratados feitos, o relacionamento entre os dois países melhorou e, em setembro de 1973, as duas Alemanhas tornaram-se membros da ONU.
  • 18. Muro de Berlim • O Muro de Berlim era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA, capitalista) e República Democrática Alemã (RDA, socialista). • Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
  • 19. • Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século. • Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. • Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico.
  • 20. • O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria.
  • 21. • A queda do Muro de Berlim significou o marco da queda da Alemanha Oriental, que foi anexada à Alemanha Ocidental. A Alemanha de hoje é o mesmo Estado (mantém o nome de República Federal da Alemanha) agregando o território da antiga República Democrática Alemã. Os dois Estados adotaram a mesma moeda e alfândega em julho de 1990, a Alemanha Oriental foi dissolvida e anexada à República Federal da Alemanha finalizando a divisão oeste-leste, quando também foi perdido o sentido em referir-se a ela como "ocidental", bastando apenas o nome de Alemanha.
  • 22.
  • 23.
  • 24. • Queda do muro em 1989.
  • 25.
  • 26. Bibliografia • http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Ale manha_ap%C3%B3s_1945 • http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a /aa/Deutschland_Besatzungszonen_1945_1946.png • http://pt.wikipedia.org/wiki/Muro_de_Berlim • http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha_Ocidental • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BerlinerBlocka deLuftwege.png • http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloqueio_de_Berlim • http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Fria • http://pt.wikipedia.org/wiki/Berlim_Ocidental
  • 27. • Carlos Alberto n°08 • Matheus Canteiro n°30 • Pedro Zanfra n°34 • Rodrigo Cassiani n°36 • Vinicius Santos n°37 • Rodrigo Aguillar n°40 • Carlos Roberto n°41