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Dicotomias de Saussure
Exercícios de fixação
Gabarito comentado - março/2015
Então,
pessoal?
Vamos lá!
Numere a 1ª coluna de acordo com a 2ª.
1. Signo - 2. Linguagem - 3. Fala - 4. Linguística - 5. Língua - 6. Norma
( 4 ) Estudo científico da linguagem humana. (objeto de estudo
de Saussure)
( 5 ) É um conjunto de estruturas psíquicas que torna possível
ao emissor traduzir a ideia que deseja expressar em um sinal
manifesto, e que capacita o receptor a reconstituir a ideia a
partir desse sinal. (a língua é um código convencionado -
coletivo)
( 1 ) União do sentido com a imagem acústica. (significado +
significante)
( 2 ) Conjunto de realizações constantes e repetidas de caráter
sociocultural. (diz respeito a comunidades / diferente de fala)
( 6 ) Sua aquisição não depende de maneira decisiva da
expressão verbal. (gramática internalizada)
( 3 ) Execução pelo indivíduo das potencialidades da língua.
(individualidade – cada um movimenta a língua ao seu
modo, sem deturpá-la. A língua permite isso.)
Relacione as colunas
1. Langue (língua) - 2. Norma - 3. Parole (fala)
( 3 ) Uso concreto da langue sancionado (reconhecido)
pela comunidade. (cada indivíduo dela)
( 2 ) Dinamiza a língua. (dinamiza porque a estrutura,
a organiza)
( 1 ) Conjunto de signos utilizado pelos membros de
uma comunidade para comunicação e interação
social. (lembrem-se: a língua é uma convenção social)
Segundo Saussure, a langue é a parte
SOCIAL da linguagem.
 
a) Social
b) Individual (do universo da fala)
Assinale a informação incorreta:
a) Os sons, as formas gramaticais, a sintaxe e o vocabulário
são suscetíveis de considerações diacrônicas. (é possível,
portanto, estudá-los ao longo do tempo, considerando sua
evolução)
b) É diacrônico tudo o que diz respeito às evoluções. (ao
considerarmos as transformações sem um determinado
tempo.)
c) O estudo sincrônico não é possível sem um paralelo
estudo diacrônico que lhe sirva de apoio. (é possível
estudar a linguagem humana considerando recortes no
tempo.)
Use (S) para o que caracteriza a sincronia e (D) para
o que caracteriza a diacronia:
a) Estuda os fenômenos linguísticos num determinado estado de
sua evolução, seja no presente ou no passado. (S)  recorte no
tempo!
b) Estuda os fatos linguísticos em suas transformações através
dos tempos. (D)  evolução no tempo, sem especificar o
momento.
c) Interessa-se pelo sistema. (S)  como a linguagem é passível
de transformação, busca investigar seu funcionamento em um
dado momento.
d) Estuda o modo como a língua funciona. (S)  idem anterior
e) Estuda o processo de evolução da língua. (D)  tudo que
considera evolução/transformação diz respeito à diacronia.
f) Descreve estados de língua e suas relações internas
(fonológicas, morfossintáticas, lexicais e semânticas). (S)  para
descrever qualquer fenômeno, é necessário fazer
recortes.
Numere a 2 ª coluna de acordo com a 1 ª:
1. Sincronia – 2. Diacronia
( 1 ) Confronta estados (momentos) diferentes de uma mesma
língua.  para isso, necessário recortar no tempo. “Como a língua
era em determinado momento? Como se encontra agora?”
( 1 ) Interessa-se pelo sistema.  como a linguagem é passível de
transformação, busca investigar seu funcionamento em um dado
momento.
( 2 ) Leva em conta a linha do tempo.  Ou seja, a evolução do
fenômeno linguístico.
( 2 ) Trata de fatos simultâneos.  ao longo do tempo.
 
Use (V) ou (F):
a) Somente a Sincronia diz respeito aos estudos dos
fatos linguísticos. ( F )  e a diacronia?
b) A Diacronia estuda os fatos em suas transformações
através dos tempos. ( V )
c) O aspecto sincrônico prevalece sobre o diacrônico,
pois, para a massa falante, ele constitui a verdadeira e
única realidade. ( V )  aquele que fala, o faz no
presente e não acessa, necessariamente, as
transformações da língua para se expressar.
d) O estudo do infinitivo, do seu emprego numa época
“X”, é um estudo sincrônico. ( V )  considera um
recorte no tempo, determinando-o.
Use (D) para as explicações diacrônicas e (S)
para as descrições sincrônicas:
a) Pôr é um verbo de 2 ª conjugação, porque no passado o
infinitivo do verbo era poer. (D)  passado não especificado.
b) Pôr é da 2 ª conjugação porque sua vogal temática é -e-, como
comprovam as formas pudesse, puser, põe, etc. (S)  o que nos
importa é que hoje o verbo é estudado assim.
c) Forma-se o plural de amável pela troca do -l- por -is -: amável -
amáveis. (S)  idem anterior
d) O plural amáveis provém da forma latina amabiles: amabiles >
amavies > amavees > amáveis (D)  Não especificado o tempo
cronólogico, mas sua indicação histórica.
e) O plural de lobos provém de lupos. (D)  idem anterior.
f) O plural de lobo forma-se pelo acréscimo de um -s ao singular
lobo. (S)  Independente da origem da palavra, ok?
Marque S (sincronia) ou D (diacronia):
 
a) Hoje, o pronome VÓS é usado, normalmente, como
tratamento de cerimônia. (S)  não nos importando como
era utilizado antes...
b) No português do Brasil dos séculos XIX e XX houve
alteração no uso do pronome VÓS. (S)  há um recorte
claro no tempo: sécs. XIX e XX.
c) Sistema de acentuação gráfica na década de quarenta
comparado com o existente a partir de 1971. (S) 
desconsideram-se outros momentos da cronologia,
portanto, faz-se um recorte no tempo.
d) Os verbos portugueses distribuem-se em três conjugações.
(D)  Desde quando? A informação não considera um
determinado momento.
Use (1) ou (2):
1. Sintagma – 2. Paradigma
a) É potencialidade (2)  toda nossa cultura, nosso conhecimento à nossa
disposição para construção de ideias.
b) É contraste entre termos presentes (1)  ex: “a casa branca” – o termo casa
só tem valor quando há o contraste com aquele que vem antes ou depois.
Linearidade da língua.
c) Baseia-se na linearidade do significante (1)  os termos vêm dispostos em
linha, formando a significação a partir das imagens que se interrelacionam.
d) Situa-se na memória do falante (1)  Ninguém usa o que não conhece. Ao
usar, resgatamos em nossa memória o elemento que já nos pertence.
e) É oposição distintiva (2)  ex. se eu uso “Hoje faz calor”, deixei de usar
uma série de outros termos que se opõem... Amanhã, ontem... O paradigma
é como se fosse o “banco de reservas da língua”.
f) É realidade (1)  como não se pode pronunciar, por exemplo, dois termos
ao mesmo tempo, aqueles que foram “escolhidos” estabelecem uma relação
sintagmática. Ex. “Eu tenho fome” – Esses são os elementos escolhidos para
expressar a ideia, nesta ordem e no contexto que se constrói.
Levando-se em conta o parâmetro
sincronia/diacronia, tanto o sintagma como o
paradigma se relacionam
a) Unicamente com a sincronia. ( )
b) Tanto com a diacronia como com a sincronia. (X)
Os fenômenos sintagmáticos e paradigmáticos
podem ser considerados em um dado momento
como também ao longo do tempo.
“João, que é conhecido por sua destreza manual,
embaralhou as cartas.” Temos aí um exemplo de
sintagma de nível
a) Verbal ( )
b) Não há sintagma ( )
c) Sintático (supra-oracional) (x)  o plano sintático
é o que define, não só as relações entre os termos
de uma oração, como também determina as
funções que esses termos desempenham no texto.
A melhor definição para sintagma seria:
a) A combinação de elementos binários dentro de
um discurso, estando os elementos, portanto,
numa série efetiva. ( )
b) Uma associação presente na memória, existindo
como possibilidade. ( )
c) As duas afirmações acima se completam. (X) 
sintagma só pode ser considerado a partir da
união de dois termos, lineares reconhecidos pela
nossa cultura (memória).
Paradigma é:
a) Uma relação ordenada a partir do discurso. ( )
b) Uma relação que repousaria em dois ou mais
termos presentes numa série efetiva. ( )
c) Uma relação associativa que se apresenta como
eixo de possibilidades de termos situados na
memória. (X)  Para uma mesma mensagem
pode-se usar um quase infinidade de termos,
bastando para isso associá-los depois de feita uma
seleção.
Quando queremos dizer que “Um cachorro
mordeu um menino”, podemos, dependendo do
contexto onde está sendo feito o discurso,
afirmar que: “Um cão mordeu o menino” ou “O
canídeo mordeu o menino” ou, ainda, “O Totó
mordeu o garoto”. É o eixo paradigmático que
nos oferece essas diversas possibilidades.
 
a) O eixo sintagmático.
b) O eixo paradigmático.  seleção de ideias.
c) O desvio dos significados.
Quando falamos a palavra “conjunto”,
imediatamente associamos a “grupo”, “equipe”,
“coletividade”, etc. A natureza desta relação
paradigmática é por:
a) Comunidade de imagens acústicas.
b) Analogia de significados.  acepções
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uma questão de escolha do falante.
c) Desvio de significados com o mesmo significante.

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Dicotomias de saussure gabarito comentado

  • 1. Dicotomias de Saussure Exercícios de fixação Gabarito comentado - março/2015 Então, pessoal? Vamos lá!
  • 2. Numere a 1ª coluna de acordo com a 2ª. 1. Signo - 2. Linguagem - 3. Fala - 4. Linguística - 5. Língua - 6. Norma ( 4 ) Estudo científico da linguagem humana. (objeto de estudo de Saussure) ( 5 ) É um conjunto de estruturas psíquicas que torna possível ao emissor traduzir a ideia que deseja expressar em um sinal manifesto, e que capacita o receptor a reconstituir a ideia a partir desse sinal. (a língua é um código convencionado - coletivo) ( 1 ) União do sentido com a imagem acústica. (significado + significante) ( 2 ) Conjunto de realizações constantes e repetidas de caráter sociocultural. (diz respeito a comunidades / diferente de fala) ( 6 ) Sua aquisição não depende de maneira decisiva da expressão verbal. (gramática internalizada) ( 3 ) Execução pelo indivíduo das potencialidades da língua. (individualidade – cada um movimenta a língua ao seu modo, sem deturpá-la. A língua permite isso.)
  • 3. Relacione as colunas 1. Langue (língua) - 2. Norma - 3. Parole (fala) ( 3 ) Uso concreto da langue sancionado (reconhecido) pela comunidade. (cada indivíduo dela) ( 2 ) Dinamiza a língua. (dinamiza porque a estrutura, a organiza) ( 1 ) Conjunto de signos utilizado pelos membros de uma comunidade para comunicação e interação social. (lembrem-se: a língua é uma convenção social)
  • 4. Segundo Saussure, a langue é a parte SOCIAL da linguagem.   a) Social b) Individual (do universo da fala)
  • 5. Assinale a informação incorreta: a) Os sons, as formas gramaticais, a sintaxe e o vocabulário são suscetíveis de considerações diacrônicas. (é possível, portanto, estudá-los ao longo do tempo, considerando sua evolução) b) É diacrônico tudo o que diz respeito às evoluções. (ao considerarmos as transformações sem um determinado tempo.) c) O estudo sincrônico não é possível sem um paralelo estudo diacrônico que lhe sirva de apoio. (é possível estudar a linguagem humana considerando recortes no tempo.)
  • 6. Use (S) para o que caracteriza a sincronia e (D) para o que caracteriza a diacronia: a) Estuda os fenômenos linguísticos num determinado estado de sua evolução, seja no presente ou no passado. (S)  recorte no tempo! b) Estuda os fatos linguísticos em suas transformações através dos tempos. (D)  evolução no tempo, sem especificar o momento. c) Interessa-se pelo sistema. (S)  como a linguagem é passível de transformação, busca investigar seu funcionamento em um dado momento. d) Estuda o modo como a língua funciona. (S)  idem anterior e) Estuda o processo de evolução da língua. (D)  tudo que considera evolução/transformação diz respeito à diacronia. f) Descreve estados de língua e suas relações internas (fonológicas, morfossintáticas, lexicais e semânticas). (S)  para descrever qualquer fenômeno, é necessário fazer recortes.
  • 7. Numere a 2 ª coluna de acordo com a 1 ª: 1. Sincronia – 2. Diacronia ( 1 ) Confronta estados (momentos) diferentes de uma mesma língua.  para isso, necessário recortar no tempo. “Como a língua era em determinado momento? Como se encontra agora?” ( 1 ) Interessa-se pelo sistema.  como a linguagem é passível de transformação, busca investigar seu funcionamento em um dado momento. ( 2 ) Leva em conta a linha do tempo.  Ou seja, a evolução do fenômeno linguístico. ( 2 ) Trata de fatos simultâneos.  ao longo do tempo.  
  • 8. Use (V) ou (F): a) Somente a Sincronia diz respeito aos estudos dos fatos linguísticos. ( F )  e a diacronia? b) A Diacronia estuda os fatos em suas transformações através dos tempos. ( V ) c) O aspecto sincrônico prevalece sobre o diacrônico, pois, para a massa falante, ele constitui a verdadeira e única realidade. ( V )  aquele que fala, o faz no presente e não acessa, necessariamente, as transformações da língua para se expressar. d) O estudo do infinitivo, do seu emprego numa época “X”, é um estudo sincrônico. ( V )  considera um recorte no tempo, determinando-o.
  • 9. Use (D) para as explicações diacrônicas e (S) para as descrições sincrônicas: a) Pôr é um verbo de 2 ª conjugação, porque no passado o infinitivo do verbo era poer. (D)  passado não especificado. b) Pôr é da 2 ª conjugação porque sua vogal temática é -e-, como comprovam as formas pudesse, puser, põe, etc. (S)  o que nos importa é que hoje o verbo é estudado assim. c) Forma-se o plural de amável pela troca do -l- por -is -: amável - amáveis. (S)  idem anterior d) O plural amáveis provém da forma latina amabiles: amabiles > amavies > amavees > amáveis (D)  Não especificado o tempo cronólogico, mas sua indicação histórica. e) O plural de lobos provém de lupos. (D)  idem anterior. f) O plural de lobo forma-se pelo acréscimo de um -s ao singular lobo. (S)  Independente da origem da palavra, ok?
  • 10. Marque S (sincronia) ou D (diacronia):   a) Hoje, o pronome VÓS é usado, normalmente, como tratamento de cerimônia. (S)  não nos importando como era utilizado antes... b) No português do Brasil dos séculos XIX e XX houve alteração no uso do pronome VÓS. (S)  há um recorte claro no tempo: sécs. XIX e XX. c) Sistema de acentuação gráfica na década de quarenta comparado com o existente a partir de 1971. (S)  desconsideram-se outros momentos da cronologia, portanto, faz-se um recorte no tempo. d) Os verbos portugueses distribuem-se em três conjugações. (D)  Desde quando? A informação não considera um determinado momento.
  • 11. Use (1) ou (2): 1. Sintagma – 2. Paradigma a) É potencialidade (2)  toda nossa cultura, nosso conhecimento à nossa disposição para construção de ideias. b) É contraste entre termos presentes (1)  ex: “a casa branca” – o termo casa só tem valor quando há o contraste com aquele que vem antes ou depois. Linearidade da língua. c) Baseia-se na linearidade do significante (1)  os termos vêm dispostos em linha, formando a significação a partir das imagens que se interrelacionam. d) Situa-se na memória do falante (1)  Ninguém usa o que não conhece. Ao usar, resgatamos em nossa memória o elemento que já nos pertence. e) É oposição distintiva (2)  ex. se eu uso “Hoje faz calor”, deixei de usar uma série de outros termos que se opõem... Amanhã, ontem... O paradigma é como se fosse o “banco de reservas da língua”. f) É realidade (1)  como não se pode pronunciar, por exemplo, dois termos ao mesmo tempo, aqueles que foram “escolhidos” estabelecem uma relação sintagmática. Ex. “Eu tenho fome” – Esses são os elementos escolhidos para expressar a ideia, nesta ordem e no contexto que se constrói.
  • 12. Levando-se em conta o parâmetro sincronia/diacronia, tanto o sintagma como o paradigma se relacionam a) Unicamente com a sincronia. ( ) b) Tanto com a diacronia como com a sincronia. (X) Os fenômenos sintagmáticos e paradigmáticos podem ser considerados em um dado momento como também ao longo do tempo.
  • 13. “João, que é conhecido por sua destreza manual, embaralhou as cartas.” Temos aí um exemplo de sintagma de nível a) Verbal ( ) b) Não há sintagma ( ) c) Sintático (supra-oracional) (x)  o plano sintático é o que define, não só as relações entre os termos de uma oração, como também determina as funções que esses termos desempenham no texto.
  • 14. A melhor definição para sintagma seria: a) A combinação de elementos binários dentro de um discurso, estando os elementos, portanto, numa série efetiva. ( ) b) Uma associação presente na memória, existindo como possibilidade. ( ) c) As duas afirmações acima se completam. (X)  sintagma só pode ser considerado a partir da união de dois termos, lineares reconhecidos pela nossa cultura (memória).
  • 15. Paradigma é: a) Uma relação ordenada a partir do discurso. ( ) b) Uma relação que repousaria em dois ou mais termos presentes numa série efetiva. ( ) c) Uma relação associativa que se apresenta como eixo de possibilidades de termos situados na memória. (X)  Para uma mesma mensagem pode-se usar um quase infinidade de termos, bastando para isso associá-los depois de feita uma seleção.
  • 16. Quando queremos dizer que “Um cachorro mordeu um menino”, podemos, dependendo do contexto onde está sendo feito o discurso, afirmar que: “Um cão mordeu o menino” ou “O canídeo mordeu o menino” ou, ainda, “O Totó mordeu o garoto”. É o eixo paradigmático que nos oferece essas diversas possibilidades.   a) O eixo sintagmático. b) O eixo paradigmático.  seleção de ideias. c) O desvio dos significados.
  • 17. Quando falamos a palavra “conjunto”, imediatamente associamos a “grupo”, “equipe”, “coletividade”, etc. A natureza desta relação paradigmática é por: a) Comunidade de imagens acústicas. b) Analogia de significados.  acepções semelhantes para termos distintos. Trata-se de uma questão de escolha do falante. c) Desvio de significados com o mesmo significante.