SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 16
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE ELETRO-ELETRÔNICA
COORDENAÇÃO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
TAUÃ HENRIQUE
VICTOR CANABRAVA
VICTOR SAID
EXPERIMENTO II:
FENÔMENOS E ATUAÇÃO ELETROSTÁTICA
Salvador
2013
TAUÃ HENRIQUE
VICTOR CANABRAVA
VICTOR SAID
EXPERIMENTO I:
FENÔMENOS E ATUAÇÃO ELETROSTÁTICA
O presente relatório, baseado em experimentos
práticos laboratoriais, foi solicitado pelo professor
Gilmar Melo, com o objetivo de avaliação parcial da
II Unidade da disciplina de Física II, do Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia
– IFBA, Coordenação de Automação Industrial. Sob
orientação da professoraMayumiFukutani Presa.
Salvador
2013
2
1. INTRODUÇÃO
A eletrostática é o ramo da física responsável por efetuar o estudo, descrição
e análise dos elétrons, prótons e nêutrons em seu estado de repouso, dando
especial ênfase aos elétrons e sua carga elétrica. Estudando desde as cargas
elétricas, até os fenômenos eletrostáticos, como, por exemplo, os campos
eletrostáticos.
O experimento direcionou-se à análise e observação de tais fenômenos,
especificamente para a distribuição de cargas elétricas nos corpos, o princípio de
funcionamento do eletroscópio, assim como do torniquete elétrico, e os modos pelos
quais ocorrem as descargas elétricas na atmosfera.
Solicitado pelo professor Gilmar Melo da disciplina de Física II, o presente
relatório tem como principal objetivoefetuar uma análise descritiva baseada na
prática sobre os princípios fundamentais da eletrostática, a qual vem sendo
abordada em sala por meio das aulas ministradas ao longo da II Unidade, no
Instituto Federal da Bahia.
Sendo assim, este relatório baseia-se na prática de laboratório realizadaem
grupo, no dia 02 de Setembro de 2013, sob a supervisão e orientação da professora
MayumiFukutani Presa. E tem como principal metodologia a revisão bibliográfica, a
qual foi responsável por fundamentar toda a teoria necessária para compreender e
analisar tais fenômenos físicos, tendo sido realizada utilizando livros, artigos
científicos, websites e base de dados virtuais.
3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. O ÁTOMO
Toda matéria é formada por partículas muitíssimo pequenas, denominadas
átomos. Na antiguidade, acreditava-se que o átomo era indivisível e maciço, mas no
começo deste século ficou provado que ele é descontínuo, sendo formado por
partículas menores e estas, ainda, por subpartículas.
Um átomo é constituído de três partículas tidas como “elementares”, tal
conceito atualmente não é mais válido, visto que foi constatado por meio do Grande
Colisor de Hádrons, que existem partículas menores que os prótons. Entretanto,
ainda assim, por questões didáticas um átomo mantém-se como sendo composto
por três partículas elementares, caracterizadas pelas suas cargas elétricas e
massas, são elas:
Próton – partícula de carga elétrica positiva (+) situada no núcleo do átomo,
junto aos nêutrons. Tem massa convencionada em 1, sendo sua carga real
1,673·10−27
Kg. É constituído de dois quarks up e um quark down. Possui carga de
1,6·10-19
Coulombs (C), assim como os elétrons, porém estes possuem carga
contrária aos prótons.
Nêutron– partícula de carga elétrica neutra, encontra-se no núcleo junto com
os prótons. Tem massa convencionada em 1, sendo sua massa real 1,675·10−27
Kg.
É constituído por dois quarks down e um quark up. Possui carga de (-0,4±1,1)·10−21
,
sendo esta teoricamente nula. Indispensável em todos os núcleos atômicos, pois
este é responsável por mantê-lo estabilizado, não estando presente apenas no
núcleo do isótopo deHidrogênio1
H.
Elétron – partícula de carga elétrica negativa (-), quese dispõe em orbita ao
redor do núcleo, na eletrosfera, o que gera o denominado campo eletrônico, o qual
pode ser eletrostático ou eletrodinâmico. Tem massa real de9,1093897·10-31
Kg, que
é teoricamente descartada. A cargados elétrons é oposta a dos prótons, entretanto
énumericamente igualà carga dos últimos em módulo, sendo igual a --1,6·10-19
C.
Para um átomo ser “estável” é indispensável que o número de carga dos prótons e
elétrons sejaigual, é importante salientar que apesar de cargas iguais, as massas
4
são distintas.A eletrosfera é atraída pelo núcleo devido às cargas elétricas opostas.A
eletrosfera é atraída pelo núcleo devido às cargas elétricas opostas. A eletrosfera
tem carga elétrica negativa equivalente à carga elétrica positiva dos prótons do
núcleo. Por isso, quando há uma mesma quantidade de prótons e elétrons diz-se
que o átomo é eletricamente neutro.
De acordo com a Mecânica Quântica ainda há algumas propriedades
inerentes a todo átomo. Sendo alguma delas:
Os prótons e nêutrons devem estar agrupados em uma massa central
(núcleo) onde equilibram-se as forças de repulsão elétrica (+) e as forcas de
atração gravitacionais (massas).
Os elétrons, por não terem massa, movimentam-se em órbitas ao redor deste
núcleo (região chamada eletrosfera).
A quantidade de elétrons deve ser igual à de prótons, para manter a
neutralidade elétrica do átomo.
Na eletrosfera os elétrons distribuem-se em 7 camadas (denomina- das K, L,
M, N, O, P, Q), que são análogas as "cascas de uma cebola".
Cada camada pode conter um limite máximo de elétrons, conforme seu
"tamanho" (K=2, L=8, M=18, N=32, O=32, P=18, Q=2).
As camadas são preenchidas a partir do núcleo e a última não tem mais que
8 elétrons.
O diâmetro do átomo chega a ser até 100.000 vezes maior que o diâmetro do
núcleo.
2.2. CARGA ELÉTRICA
A carga elétrica de um corpo pode ser descrita como sendo o desequilíbrio
entre a quantidade de prótons e elétrons deste, afinal quando estes estão em
equilíbrio a carga elétrica será nula.Eem caso contrário, quando há desequilíbrio,
estes podem ter carga positiva, quando houver um número menor de elétrons, ou
negativa, quando o número de elétrons for maior que o número de prótons.
A falta e/ou o excesso de elétrons em um corpo é consequência do fato dos
elétrons, que diferente dos prótons, são dinâmicos, possuindo capacidade de
5
transferir-se de um corpo a outro, assim como locomover-se na eletrosfera do
próprio átomo.Então, quando um corpo que estava originalmente neutro passa a ter
carga negativa ou positiva, significa que ele ganhou ou perdeuelétrons,
respectivamente. Quando isto corre este passará a possuir uma carga Q, a qual
pode sercalculada por meio da equação1.
(1)
onden,é o número de elétrons;e, é a carga elementar de valor |e| = 1,6·10-19
C.
Sendo Q representado pela unidade de medida Coulomb (C).
2.3. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAISE LEI DE COULOMB
Lei de Du Fayou Lei da Atração e Repulsão: Cargas elétricas de mesmo
sinal se repelem e de sinais opostos se atraem.
Conservação de quantidade de carga elétrica:Num sistema eletricamente
isolado a soma algébrica das cargas positivas e negativas permanece sempre
constante.
Lei de Coulomb: Considere duas cargas Q1e Q2separadas por uma distância
de imersas no vácuo. Tais cargas podem sofrer atração ou repulsão, sendo que
cargas iguais se repelem e opostas se atraem. Qual a força elétrica que estas
cargas exercem uma na outra? Para determinar isto utiliza-se a seguinte equação 2.
(2)
SendoF a força elétrica entre as cargas; K, a constante eletrostática no vácuo
(ko = 9 · 109
N·m2
/C2
); Q, a carga elétrica e d,adistância. A unidade de medida da
força elétrica F é Newton (N)
2.4. ELETRIZAÇÃO
Eletrizar um corpo significa transferir ou retirar elétrons deste, de modo que
seja possível gerar uma alteração em suas cargas elétricas originais, um exemplo
disto, éfazer com que um corpo neutro torne-se eletricamente negativo. Existem três
modos principais de eletrização: por contato, por atrito e por indução.
6
2.4.1. Contato
A eletrização por contato consiste em uma eletrização em que um corpo A
carregado eletricamente irá entrar em contato com um corpo B, o qual pode ou não
estar carregado eletricamente, e através do contato haverá troca eletrônica, e
consequentemente de cargas elétricas, visando alcançar um equilíbrio em que os
dois corpos, A e B, estão eletricamente com uma mesma carga e sinal. O cálculo da
eletrização por contato consiste em uma média aritmética, equação 3.
(3)
2.4.2. Atrito
Diferente da eletrização por contato, neste tipo de eletrização não há
necessidade de um dos corpos estar eletrizado. Ao atritar dois corpos com
composições distintas, haverá troca eletrônica, de modo que os corpos terão cargas
opostas. A equação 3 ilustra este cálculo.
2.4.3. Indução
A Indução consiste em um tipo de eletrização, na qual não há contato entre os
corpos. Como ilustra a figura 01 (a) e (b), ao aproximar, por exemplo, um indutor A
com cargas elétricas negativas a um condutor B neutro, este terá cargas positivas e
negativas situadas na sua superfície. Se o condutor B for ligado à terra, as cargas de
mesmo sinal de A, que no caso são negativas, são descarregadas à terra, fazendo
assim com que o condutor que antes era neutro, se torne eletrizado com cargas
positivas, procedimento ilustrado nas figuras 02 (a) e (b).
O mesmo ocorre quando se tem um indutor A com cargas positivas, o
condutor neutro ou induzidopossuirá cargas positivas e negativas na sua superfície,
caso ele seja ligado a terra as cargas positivas serão anuladas pelas cargas
negativas da terra e assim o corpo indutor se torna eletrizado com cargas negativas.
De forma resumida, o condutor ou corpo induzido se eletrizará sempre com cargas
opostas ao indutor.
7
Figura 1: (a) Indutor e Condutor Neutro (b) Aproximação do indutor ao condutor, este, agora,
se torna induzido
(a) (b)
Fonte: Adaptações de PEREIRA, 2013.
Figura 2: (a) Aterramento do induzido, as cargas negativas são descarregadas a terra (b) Após a
descarga dos elétrons, o corpo induzido fica eletrizado com as cargas positivas, opostas ao indutor
Fonte: Adaptações de PEREIRA, 2013.
2.5. CAMPO ELÉTRICO
O campo elétrico pode ser definido como sendo um campo de força criado a
partir da ação das cargas elétricas que orbitam ao redor do núcleo atômico formando
um campo elétrico. O Vetor campo elétrico pode ser expresso pela equação:
(4)
Dado: E, Campo Elétrico; F, Força Elétrica e q a carga de prova. Enquanto
para se calcular o campo elétrico utiliza-se a equação:
(5)
Dado:E, Campo Elétrico; k, a constante eletrostática no vácuo (ko = 9 · 109
N·m2
/C2
); Q, a carga elétrica e d, a distância.
2.6. LINHAS DE FORÇA
8
São linhas imaginárias que dão a direção e o sentido do vetor campo elétrico,
o qual é tangente as Linhas de Força. Sendo que as Linhasde Força
indicamadireção, enquanto o sinal da carga indica o sentido.
Figura 01 – Linhas de Força do Campo eletrostático
Fonte: RÊGO, 2013.
2.7. POTENCIAL ELÉTRICO
A energia potencial Eppode ser expressa pela equação:
(6)
Sendo que para o cálculo do potencial elétrico U utiliza-se a equação:
(6)
Ou ainda:
(7)
2.8. PODER DAS PONTAS
De acordo com USP (2013): “Uma ponta é uma região muito curva. E como a
eletricidade se acumula mais nas regiões mais curvas, quando um corpo eletrizado
tem uma ponta, nela há grande acúmulo de carga elétrica. Numa ponta a densidade
elétrica é sempre maior do que nas regiões não pontudas”.
9
3. MATERIAL UTILIZADO
3.1. ATIVIDADE 01
Gerador de Van der Graaff;
Fita Adesiva;
Tiras de Papel Laminado;
Duas conexões de fios.
3.2. ATIVIDADE 02
Gerador de Van der Graaff;
Haste do eletroscópio de folha;
Bastão de teste.
3.3. ATIVIDADE 03
Gerador de Correia;
Torniquete eletrostático.
3.4. ATIVIDADE 04:
Gerador de Correia;
Uma conexão de fio;
Uma esfera de cabo isolante.
10
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. ATIVIDADE 01: DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS NOS CORPOS
1. Depois de observar o comportamento das tiras de papel alumínio,
responda: Qual a direção do campo elétrico criado em torno da esfera?
RESPOSTA: De acordo com o comportamento das tiras de papel alumínio
utilizadas no experimento pode-se concluir que a direção do vetor campo elétrico é
perpendicular à superfície da esfera, visto que, em meio ao comportamento de
repulsão observado entre a fita e a parte externa do gerador, as fitas de alumínio
continuamente buscavam estabelecer-se a 90 °C na superfície deste. Devido ao
comportamento de repulsão, que é característico de cargas com sinais iguais,
concluiu-se que tanto o gerador quanto a fita possuíam mesma carga elétrica.
No caso deste experimento, o campo elétrico criado exerceu uma força
elétrica na tira de alumínio, fazendo com que esta buscassealinhar-se em 90° com a
superfície do gerador, entretanto esta formação não se tornou possível, pois a ação
gravitacional impediuesta formação.
4.2. ATIVIDADE 02: PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO ELETROSCÓPIO
DE FOLHA
1. Justifique o efeito observado.
RESPOSTA: Inicialmente foi posicionado papel alumínio na haste condutora
fixa à esfera metálica. Ao ativar o gerador,o papel alumínio foi eletrizado por contato
por meio da haste condutora, desencadeando um processo de repulsão entre as
duas faces do separas do papel, afinal ambas possuíam, agora, carga de mesmo
sinal do gerador.
O processo iniciou-se com maior intensidadenas pontas do papel alumínio,
devido ao fenômeno conhecido como “Poder das pontas”, prologando-se, mais
lentamente e em menor escala, por toda a extensão das faces do papel. Este
fenômeno ocorreu devido a esta eletrização e do fato das tiras laminadas sofreram
uma influência do campo elétrico do gerador, que possui mesma carga destas, o que
resultou consequentemente no movimento de repulsão das tiras horizontalmente.
11
2. Atividade extra: Pegar com a mão “fiapos” de algodão e aproximá-los
da esfera do gerador mantendo a mão em uma posição próxima. O que ocorre?
Por quê?
RESPOSTA: Já a atividade extra, consistiu em ter em mãos um pedaço de
algodão, e aproximá-lo da esfera do gerador, mantendo a mão numa posição
próxima. A esfera do gerador, ao ser ligado, se carrega eletricamente. Como o
algodão tem uma estrutura de fácil fragmentação e encontra-se eletricamente
neutro, ao ser exposto ao campo gerado pela maquina, é fragmentado por causa da
atuação das forças do campo que envolve a transferência de elétrons, adquirindo
assim carga elétrica. Ao ser encostado na esfera, o algodão permanece ali o tempo
necessário que for para ser carregado com uma carga de sinal igual ao da esfera,
quando isso ocorre, o mesmo é repelido da superfície.
No primeiro caso identificamos uma eletrização por indução, que ocorre
quando um dado corpo inicialmente eletrizado é colocado próximo a um neutro, de
tal maneira que as cargas do corpo neutro, são modificadas, fazendo que
consequentemente, as cargas de sinais opostos de aproximem. Já no segundo caso
temos uma eletrização por contato, já que o algodão para adquirir carga teve que
encostar-se ao corpo eletrizado.
4.3. ATIVIDADE 03: TORNIQUETE ELÉTRICO
1. Comente o que ocorreu e justifique o fato em função do poder das
pontas, da ionização provocada nas moléculas de ar e da terceira lei de
Newton.
RESPOSTA:As pontas irão gerar um maior acumulo de cargas devido ao seu
formato, a teoria do “poder das pontas” enuncia: “Uma ponta é uma região muito
curva. E como a eletricidade se acumula mais nas regiões mais curvas, quando um
corpo eletrizado tem uma ponta, nela há grande acúmulo de carga elétrica. Numa
ponta a densidade elétrica é sempre maior do que nas regiões não pontudas.”
Quando as pontas estiverem com maior acumulo de cargas o torniquete ampliará
sua capacidade de repulsão.
Quando o Gerador é ligado, o torniquete é eletrizado com mesma carga que o
equipamento, tornando-se assim polarizadoe é neste momento que ocorre um
12
processo de ionização do ar, havendo o rompimento da rigidez dielétrica deste,
passando assim de resistor a condutor elétrico. Quando isto ocorre o próprio ar
passará a exercer uma força que irá “empurrar” o torniquete e é neste instante que a
terceira lei de Newton age: “toda a ação gera uma reação”. E é a partir deste
principio que toda ação possui uma reação de mesma intensidade mesma direção e
sentido contrário, o torniquete inicia movimento em sentido contrário à força exercida
pelo ar.
2. Atividade Extra.
RESPOSTA: Não realizado.
3. Quais conclusões pode-se tirar?
RESPOSTA: Através do princípio do poder das pontas: “Uma ponta é uma
região muito curva. E como a eletricidade se acumula mais nas regiões mais curvas,
quando um corpo eletrizado tem uma ponta, nela há grande acúmulo de carga
elétrica. Numa ponta a densidade elétrica é sempre maior do que nas regiões não
pontudas.", podemos concluir que o torniquete realizará um movimento circular, ou
seja, ele irá girar, pois as forças elétricas estabelecidas na região de cada ponta
juntamente com a rigidez dielétrica do ar rompida fará com que exista um movimento
de repulsão, afinal o formato do torniquete, similar a da suástica, facilita este tipo de
movimento circular.
4.4. ATIVIDADE 4: DESCARGA ELÉTRICA NA ATMOSFERA
1. Observe o fenômeno e procure justificá-lo
RESPOSTA:O fenômeno observado deve-se primeiramente ao fato de que
ambas as esferas possuempotenciais diferentes. O que ocorre basicamente é uma
transferência de elétrons em massa. Essa transferência vai ocorrer com a tentativa
das esferas equilibrarem a falta de elétrons uma da outra.Um dos corpos tende a
estar neutro ou menos carregado, este diferencial irá fazer com que o corpo mais
carregado efetue descarga elétrica ou transferência elétrica pelo método da indução.
13
2. Justifique o comportamento do gás (ar atmosférico) de isolante para
condutor.
RESPOSTA: Ao aproximar o condutor do gerador diminuía-se a distância
entre ambos, como o campo elétrico é inversamente proporcional à distância ele
acaba aumentando, dessa forma o ar passa a se ionizar com as cargas elétricas do
campo e perde a sua propriedade dielétrica. Com a rigidez dielétrica rompida, o ar
que antes era um isolante passa a ser condutor, ou seja, ele passa a conduzir as
cargas do condutor para o gerador o que resulta consequentemente na descarga
elétrica.
3. No momento em que o ar deixa de ser isolante o campo elétrico
possui um certo valor entre os eletrodos. Como denominamos ao maior valor
que o campo elétrico (Atuante sobre o dielétrico) pode assumir, sem que o
isolante conduza?
RESPOSTA: Rigidez dielétrica. Se o campo em um dielétrico se tornar muito
intenso, começará a puxar, ou empurrar para o campo de sinal contrário, elétrons
completamente para fora das moléculas e o material se tornará condutor. Sendo
assim o campo dielétrico máximo que um dielétrico pode suportar sem se romper é
conhecido como "rigidez dielétrica".
4. Sabendo que a intensidade máxima do campo elétrico necessário para
tomar o ar condutor é aproximadamente igual a 3,0·106
N/C, o diâmetro da
esfera do gerador é de 20,0 cm e considerando-se a constante eletrostática do
ar como sendo 9,0·109
NmC-2
, determine o valor a carga máxima acumulada na
esfera do gerador.
Dados:
F = 3,0·106 N/C
K = 9,0·109NmC-2,
Diâmetro = 20,0cm = 0,20m
Raio = 10 cm = 0,10 m
Como a distância é do centro da esfera até a superfície, logo d = raio.
14
5. Considerando o módulo do campo elétrico nas proximidades da
esfera do gerador como sendo uniforme, determine a diferença de potencial
elétrico entre a esfera do gerador e o bastão metálico, utilizando a expressão U
= Emáxd, sendo d à distância em que ocorre a transferência de carga entre a
esfera do gerador e o bastão metálico.
Dados:
Emáx= 3,0·106
N/C
D = 4cm ou 4·10-2
m
6. Justifique o ruído e a cor azulada, verificada durante a descarga,
relacionando o ocorrido com o fenômeno que ocorre na natureza em dias de
tempestade. O que é o raio, o relâmpago e o trovão?
RESPOSTA: A coloração azulada da descarga se dá pelo fato de ser um
"jato" de grande intensidade em um curto intervalo de tempo, e de acordo com o
espectro das cores (que ainda não nos foi ensinado), tons azulados demonstram
maior intensidade, e devido a issotem-se o tom azulado nos “micro raios”. O ruído
grave que escutamos é devido ao rápido aquecimento e expansão das moléculas de
ar ao redor da esfera, isso no momento em que sua rigidez é quebrada.
Essas conclusões nos mostram a finalidade de um Gerador de Van der
Graaff, que é simular descargas elétricas, ou seja, as características acima descritas
referem-se aos raios (descargas elétricas na atmosfera), relâmpagos (feixe
luminoso) e trovões (ruído escutado), assim estas são simulações desses efeitos
atmosféricos.
15
5. CONCLUSÃO
Conclui-se através deste experimento que a eletrostática é um importante
ramo da física, visto que hádiversos efeitos eletrostáticos que são aplicados em
nossa vida cotidiana. Os fenômenos eletrostáticos, como o campo, forças e cargas
eletroestática foram constatados ao longo da prática laboratorial.
A compreensão dos efeitos dielétricos assim como da rigidez dielétrica acaba
por demonstrar como um isolante pode tornar-se um condutor, justificando e
fundamentando, por exemplo, o principio de funcionamento de raios e dos trovões.
Esta prática possibilitou uma melhor aplicação e compreensão da Lei de
Coulomb, assim como dos princípios básicos da eletrostática. Sendo ainda possível
trabalhar com o Potencial Elétrico e com o campo elétrico, que recebeu especial
ênfase devido a sua importância e complexidade. Analisando, por fim, o real objetivo
do Gerador de Van der Graaff, que é simular descargas elétricas.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IFBA. Eletrostática: Atividades no Laboratório. Salvador, IFBA, Coordenação
de Física, 2013.
REGÔ, D. Eletricidade básica. Salvador, IFBA, 2013.
PROJETO CULTURAL 2000 – Manual Global do Estudante – São Paulo:
Difusão Cultural do Livro, 1999.
PEREIRA, V. N. Eletrostática. Disponível em: <http://goo.gl/OzxEyk>.
Acesso em: 15 de set de 2013.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Relatório de física resistência e resistividade
Relatório de física   resistência e resistividadeRelatório de física   resistência e resistividade
Relatório de física resistência e resistividadeVictor Said
 
Relatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeRelatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeKarine D'Assunção
 
condutores e isolantes
condutores e isolantescondutores e isolantes
condutores e isolantesDaniela Lana
 
Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Tuane Paixão
 
Relatório pêndulo simples turma t5
Relatório pêndulo simples   turma t5Relatório pêndulo simples   turma t5
Relatório pêndulo simples turma t5Roberto Leao
 
Relatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresRelatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresAnderson Totimura
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RCSabrina Fermano
 
Resumão transformações gasosas
Resumão transformações gasosasResumão transformações gasosas
Resumão transformações gasosasDaniela F Almenara
 
Eletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoEletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoRildo Borges
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações QuímicasKátia Elias
 

Was ist angesagt? (20)

Relatório de física resistência e resistividade
Relatório de física   resistência e resistividadeRelatório de física   resistência e resistividade
Relatório de física resistência e resistividade
 
Leis de ohm
Leis de ohmLeis de ohm
Leis de ohm
 
Cicuito elétrico
Cicuito elétricoCicuito elétrico
Cicuito elétrico
 
Processos de eletrização
Processos de eletrizaçãoProcessos de eletrização
Processos de eletrização
 
Circuito rc em série
Circuito rc em sérieCircuito rc em série
Circuito rc em série
 
Relatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeRelatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hooke
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Introdução a eletrostática
Introdução a eletrostáticaIntrodução a eletrostática
Introdução a eletrostática
 
Eletrização
EletrizaçãoEletrização
Eletrização
 
condutores e isolantes
condutores e isolantescondutores e isolantes
condutores e isolantes
 
Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)
 
Relatório pêndulo simples turma t5
Relatório pêndulo simples   turma t5Relatório pêndulo simples   turma t5
Relatório pêndulo simples turma t5
 
Relatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresRelatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitores
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RC
 
Resumão transformações gasosas
Resumão transformações gasosasResumão transformações gasosas
Resumão transformações gasosas
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
Eletrodinâmica
EletrodinâmicaEletrodinâmica
Eletrodinâmica
 
Fórmulas de Eletromagnetismo
Fórmulas de EletromagnetismoFórmulas de Eletromagnetismo
Fórmulas de Eletromagnetismo
 
Eletricidade 9º ano
Eletricidade 9º anoEletricidade 9º ano
Eletricidade 9º ano
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 

Andere mochten auch

Lab eletric exp 4 (1) (1)
Lab eletric   exp 4 (1) (1)Lab eletric   exp 4 (1) (1)
Lab eletric exp 4 (1) (1)Emerson Bezerra
 
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Jaqueline Sarges
 
Ifba trabalho de armando ( sms ) - cosme nogueira - turma 6922 - mecânica i...
Ifba   trabalho de armando ( sms ) - cosme nogueira - turma 6922 - mecânica i...Ifba   trabalho de armando ( sms ) - cosme nogueira - turma 6922 - mecânica i...
Ifba trabalho de armando ( sms ) - cosme nogueira - turma 6922 - mecânica i...Cosme Silva
 
TL II.1 - Campo Elétrico e Superfícies Equipotenciais
TL II.1 - Campo Elétrico e Superfícies EquipotenciaisTL II.1 - Campo Elétrico e Superfícies Equipotenciais
TL II.1 - Campo Elétrico e Superfícies EquipotenciaisLuís Rita
 
Processos de eletrizacao
Processos de eletrizacaoProcessos de eletrizacao
Processos de eletrizacaoEscolas
 
TRÂNSITO 2015
TRÂNSITO 2015TRÂNSITO 2015
TRÂNSITO 2015Jonasblog
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimrenataiatsunik
 
Experimento de Coeficiente de Atrito - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Experimento de Coeficiente de Atrito - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Experimento de Coeficiente de Atrito - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Experimento de Coeficiente de Atrito - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Renata Araújo
 
MEU SONHADO BRASIL: A PROGRESSÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
MEU SONHADO BRASIL: A PROGRESSÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA MEU SONHADO BRASIL: A PROGRESSÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
MEU SONHADO BRASIL: A PROGRESSÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Victor Said
 

Andere mochten auch (20)

Lab eletric exp 4 (1) (1)
Lab eletric   exp 4 (1) (1)Lab eletric   exp 4 (1) (1)
Lab eletric exp 4 (1) (1)
 
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Eletrostática aula
Eletrostática   aulaEletrostática   aula
Eletrostática aula
 
Eletrostatica
EletrostaticaEletrostatica
Eletrostatica
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Processo de Eletrização [Aula 01]
Processo de Eletrização [Aula 01]Processo de Eletrização [Aula 01]
Processo de Eletrização [Aula 01]
 
Processos de Eletrização
Processos de EletrizaçãoProcessos de Eletrização
Processos de Eletrização
 
Ifba trabalho de armando ( sms ) - cosme nogueira - turma 6922 - mecânica i...
Ifba   trabalho de armando ( sms ) - cosme nogueira - turma 6922 - mecânica i...Ifba   trabalho de armando ( sms ) - cosme nogueira - turma 6922 - mecânica i...
Ifba trabalho de armando ( sms ) - cosme nogueira - turma 6922 - mecânica i...
 
TL II.1 - Campo Elétrico e Superfícies Equipotenciais
TL II.1 - Campo Elétrico e Superfícies EquipotenciaisTL II.1 - Campo Elétrico e Superfícies Equipotenciais
TL II.1 - Campo Elétrico e Superfícies Equipotenciais
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Processos de eletrizacao
Processos de eletrizacaoProcessos de eletrizacao
Processos de eletrizacao
 
TRÂNSITO 2015
TRÂNSITO 2015TRÂNSITO 2015
TRÂNSITO 2015
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fim
 
Polímeros 3a3
Polímeros 3a3Polímeros 3a3
Polímeros 3a3
 
~9049685[1]
~9049685[1]~9049685[1]
~9049685[1]
 
Experimento de Coeficiente de Atrito - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Experimento de Coeficiente de Atrito - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Experimento de Coeficiente de Atrito - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Experimento de Coeficiente de Atrito - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
 
MEU SONHADO BRASIL: A PROGRESSÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
MEU SONHADO BRASIL: A PROGRESSÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA MEU SONHADO BRASIL: A PROGRESSÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
MEU SONHADO BRASIL: A PROGRESSÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
 
Resenha de Anindé
Resenha de Anindé Resenha de Anindé
Resenha de Anindé
 
Eletroscópio de folhas
Eletroscópio de folhasEletroscópio de folhas
Eletroscópio de folhas
 

Ähnlich wie Relatório de Física - Atuação Eletrostática

Ähnlich wie Relatório de Física - Atuação Eletrostática (20)

Eletrostática apo
Eletrostática apoEletrostática apo
Eletrostática apo
 
Eletrostática apo
Eletrostática apoEletrostática apo
Eletrostática apo
 
Eletrostática bbbb
Eletrostática bbbbEletrostática bbbb
Eletrostática bbbb
 
Eletrostática fundamentos
Eletrostática   fundamentosEletrostática   fundamentos
Eletrostática fundamentos
 
Apostila 1%c2%b0-semestre.190.214
Apostila 1%c2%b0-semestre.190.214Apostila 1%c2%b0-semestre.190.214
Apostila 1%c2%b0-semestre.190.214
 
Apostila eletrostática
Apostila eletrostáticaApostila eletrostática
Apostila eletrostática
 
Apostila do 1º semestre de eletrostática
Apostila do 1º semestre de eletrostáticaApostila do 1º semestre de eletrostática
Apostila do 1º semestre de eletrostática
 
Apostila 1°-semestre.190.214
Apostila 1°-semestre.190.214Apostila 1°-semestre.190.214
Apostila 1°-semestre.190.214
 
Eletricidade capítulo 01
Eletricidade capítulo 01Eletricidade capítulo 01
Eletricidade capítulo 01
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
EletrostáTica
EletrostáTicaEletrostáTica
EletrostáTica
 
Eletrostatica
EletrostaticaEletrostatica
Eletrostatica
 
Eletronica
EletronicaEletronica
Eletronica
 
Apostila eja-3-serie-medio-20111
Apostila eja-3-serie-medio-20111Apostila eja-3-serie-medio-20111
Apostila eja-3-serie-medio-20111
 
Aula 02. eletrostática
Aula 02. eletrostáticaAula 02. eletrostática
Aula 02. eletrostática
 
Werther_Serra.pdf
Werther_Serra.pdfWerther_Serra.pdf
Werther_Serra.pdf
 
Apostila fisica3
Apostila fisica3Apostila fisica3
Apostila fisica3
 
Eletrostática - Carga Elétrica
Eletrostática - Carga ElétricaEletrostática - Carga Elétrica
Eletrostática - Carga Elétrica
 
Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1
 
Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1
 

Mehr von Victor Said

Relatório sistema nervoso
Relatório sistema nervoso Relatório sistema nervoso
Relatório sistema nervoso Victor Said
 
História das pilhas
História das pilhasHistória das pilhas
História das pilhasVictor Said
 
Análise da obra Capitães de Areia
Análise da obra Capitães de AreiaAnálise da obra Capitães de Areia
Análise da obra Capitães de AreiaVictor Said
 
Primeira fase do modernismo
Primeira fase do modernismoPrimeira fase do modernismo
Primeira fase do modernismoVictor Said
 
A revolução de 30 no Brasil
A revolução de 30 no BrasilA revolução de 30 no Brasil
A revolução de 30 no BrasilVictor Said
 
A revolução do cangaço
A revolução do cangaçoA revolução do cangaço
A revolução do cangaçoVictor Said
 
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDOCamponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDOVictor Said
 
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmicaTeorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmicaVictor Said
 
Relatório termometria
Relatório termometriaRelatório termometria
Relatório termometriaVictor Said
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosVictor Said
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosVictor Said
 
Relatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresRelatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresVictor Said
 
Relatório tipos de geração de energia
Relatório tipos de geração de energiaRelatório tipos de geração de energia
Relatório tipos de geração de energiaVictor Said
 
Relatório diodos
Relatório diodos Relatório diodos
Relatório diodos Victor Said
 
Relatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosRelatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosVictor Said
 
Relatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóRelatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóVictor Said
 
Relatório calibragem de válvulas
Relatório calibragem de válvulasRelatório calibragem de válvulas
Relatório calibragem de válvulasVictor Said
 
Relatório calibragem de posicionador
Relatório calibragem de posicionadorRelatório calibragem de posicionador
Relatório calibragem de posicionadorVictor Said
 
Desastre de Bhopal
Desastre de BhopalDesastre de Bhopal
Desastre de BhopalVictor Said
 

Mehr von Victor Said (20)

Relatório sistema nervoso
Relatório sistema nervoso Relatório sistema nervoso
Relatório sistema nervoso
 
História das pilhas
História das pilhasHistória das pilhas
História das pilhas
 
Análise da obra Capitães de Areia
Análise da obra Capitães de AreiaAnálise da obra Capitães de Areia
Análise da obra Capitães de Areia
 
Primeira fase do modernismo
Primeira fase do modernismoPrimeira fase do modernismo
Primeira fase do modernismo
 
Guerra fria
Guerra friaGuerra fria
Guerra fria
 
A revolução de 30 no Brasil
A revolução de 30 no BrasilA revolução de 30 no Brasil
A revolução de 30 no Brasil
 
A revolução do cangaço
A revolução do cangaçoA revolução do cangaço
A revolução do cangaço
 
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDOCamponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
 
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmicaTeorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
 
Relatório termometria
Relatório termometriaRelatório termometria
Relatório termometria
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicos
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicos
 
Relatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresRelatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadores
 
Relatório tipos de geração de energia
Relatório tipos de geração de energiaRelatório tipos de geração de energia
Relatório tipos de geração de energia
 
Relatório diodos
Relatório diodos Relatório diodos
Relatório diodos
 
Relatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosRelatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricos
 
Relatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóRelatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a Xingó
 
Relatório calibragem de válvulas
Relatório calibragem de válvulasRelatório calibragem de válvulas
Relatório calibragem de válvulas
 
Relatório calibragem de posicionador
Relatório calibragem de posicionadorRelatório calibragem de posicionador
Relatório calibragem de posicionador
 
Desastre de Bhopal
Desastre de BhopalDesastre de Bhopal
Desastre de Bhopal
 

Kürzlich hochgeladen

ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalSilvana Silva
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdfCarlosRodrigues832670
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 

Kürzlich hochgeladen (20)

treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
 
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 

Relatório de Física - Atuação Eletrostática

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA BAHIA DEPARTAMENTO DE ELETRO-ELETRÔNICA COORDENAÇÃO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL TAUÃ HENRIQUE VICTOR CANABRAVA VICTOR SAID EXPERIMENTO II: FENÔMENOS E ATUAÇÃO ELETROSTÁTICA Salvador 2013
  • 2. TAUÃ HENRIQUE VICTOR CANABRAVA VICTOR SAID EXPERIMENTO I: FENÔMENOS E ATUAÇÃO ELETROSTÁTICA O presente relatório, baseado em experimentos práticos laboratoriais, foi solicitado pelo professor Gilmar Melo, com o objetivo de avaliação parcial da II Unidade da disciplina de Física II, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, Coordenação de Automação Industrial. Sob orientação da professoraMayumiFukutani Presa. Salvador 2013
  • 3. 2 1. INTRODUÇÃO A eletrostática é o ramo da física responsável por efetuar o estudo, descrição e análise dos elétrons, prótons e nêutrons em seu estado de repouso, dando especial ênfase aos elétrons e sua carga elétrica. Estudando desde as cargas elétricas, até os fenômenos eletrostáticos, como, por exemplo, os campos eletrostáticos. O experimento direcionou-se à análise e observação de tais fenômenos, especificamente para a distribuição de cargas elétricas nos corpos, o princípio de funcionamento do eletroscópio, assim como do torniquete elétrico, e os modos pelos quais ocorrem as descargas elétricas na atmosfera. Solicitado pelo professor Gilmar Melo da disciplina de Física II, o presente relatório tem como principal objetivoefetuar uma análise descritiva baseada na prática sobre os princípios fundamentais da eletrostática, a qual vem sendo abordada em sala por meio das aulas ministradas ao longo da II Unidade, no Instituto Federal da Bahia. Sendo assim, este relatório baseia-se na prática de laboratório realizadaem grupo, no dia 02 de Setembro de 2013, sob a supervisão e orientação da professora MayumiFukutani Presa. E tem como principal metodologia a revisão bibliográfica, a qual foi responsável por fundamentar toda a teoria necessária para compreender e analisar tais fenômenos físicos, tendo sido realizada utilizando livros, artigos científicos, websites e base de dados virtuais.
  • 4. 3 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. O ÁTOMO Toda matéria é formada por partículas muitíssimo pequenas, denominadas átomos. Na antiguidade, acreditava-se que o átomo era indivisível e maciço, mas no começo deste século ficou provado que ele é descontínuo, sendo formado por partículas menores e estas, ainda, por subpartículas. Um átomo é constituído de três partículas tidas como “elementares”, tal conceito atualmente não é mais válido, visto que foi constatado por meio do Grande Colisor de Hádrons, que existem partículas menores que os prótons. Entretanto, ainda assim, por questões didáticas um átomo mantém-se como sendo composto por três partículas elementares, caracterizadas pelas suas cargas elétricas e massas, são elas: Próton – partícula de carga elétrica positiva (+) situada no núcleo do átomo, junto aos nêutrons. Tem massa convencionada em 1, sendo sua carga real 1,673·10−27 Kg. É constituído de dois quarks up e um quark down. Possui carga de 1,6·10-19 Coulombs (C), assim como os elétrons, porém estes possuem carga contrária aos prótons. Nêutron– partícula de carga elétrica neutra, encontra-se no núcleo junto com os prótons. Tem massa convencionada em 1, sendo sua massa real 1,675·10−27 Kg. É constituído por dois quarks down e um quark up. Possui carga de (-0,4±1,1)·10−21 , sendo esta teoricamente nula. Indispensável em todos os núcleos atômicos, pois este é responsável por mantê-lo estabilizado, não estando presente apenas no núcleo do isótopo deHidrogênio1 H. Elétron – partícula de carga elétrica negativa (-), quese dispõe em orbita ao redor do núcleo, na eletrosfera, o que gera o denominado campo eletrônico, o qual pode ser eletrostático ou eletrodinâmico. Tem massa real de9,1093897·10-31 Kg, que é teoricamente descartada. A cargados elétrons é oposta a dos prótons, entretanto énumericamente igualà carga dos últimos em módulo, sendo igual a --1,6·10-19 C. Para um átomo ser “estável” é indispensável que o número de carga dos prótons e elétrons sejaigual, é importante salientar que apesar de cargas iguais, as massas
  • 5. 4 são distintas.A eletrosfera é atraída pelo núcleo devido às cargas elétricas opostas.A eletrosfera é atraída pelo núcleo devido às cargas elétricas opostas. A eletrosfera tem carga elétrica negativa equivalente à carga elétrica positiva dos prótons do núcleo. Por isso, quando há uma mesma quantidade de prótons e elétrons diz-se que o átomo é eletricamente neutro. De acordo com a Mecânica Quântica ainda há algumas propriedades inerentes a todo átomo. Sendo alguma delas: Os prótons e nêutrons devem estar agrupados em uma massa central (núcleo) onde equilibram-se as forças de repulsão elétrica (+) e as forcas de atração gravitacionais (massas). Os elétrons, por não terem massa, movimentam-se em órbitas ao redor deste núcleo (região chamada eletrosfera). A quantidade de elétrons deve ser igual à de prótons, para manter a neutralidade elétrica do átomo. Na eletrosfera os elétrons distribuem-se em 7 camadas (denomina- das K, L, M, N, O, P, Q), que são análogas as "cascas de uma cebola". Cada camada pode conter um limite máximo de elétrons, conforme seu "tamanho" (K=2, L=8, M=18, N=32, O=32, P=18, Q=2). As camadas são preenchidas a partir do núcleo e a última não tem mais que 8 elétrons. O diâmetro do átomo chega a ser até 100.000 vezes maior que o diâmetro do núcleo. 2.2. CARGA ELÉTRICA A carga elétrica de um corpo pode ser descrita como sendo o desequilíbrio entre a quantidade de prótons e elétrons deste, afinal quando estes estão em equilíbrio a carga elétrica será nula.Eem caso contrário, quando há desequilíbrio, estes podem ter carga positiva, quando houver um número menor de elétrons, ou negativa, quando o número de elétrons for maior que o número de prótons. A falta e/ou o excesso de elétrons em um corpo é consequência do fato dos elétrons, que diferente dos prótons, são dinâmicos, possuindo capacidade de
  • 6. 5 transferir-se de um corpo a outro, assim como locomover-se na eletrosfera do próprio átomo.Então, quando um corpo que estava originalmente neutro passa a ter carga negativa ou positiva, significa que ele ganhou ou perdeuelétrons, respectivamente. Quando isto corre este passará a possuir uma carga Q, a qual pode sercalculada por meio da equação1. (1) onden,é o número de elétrons;e, é a carga elementar de valor |e| = 1,6·10-19 C. Sendo Q representado pela unidade de medida Coulomb (C). 2.3. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAISE LEI DE COULOMB Lei de Du Fayou Lei da Atração e Repulsão: Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e de sinais opostos se atraem. Conservação de quantidade de carga elétrica:Num sistema eletricamente isolado a soma algébrica das cargas positivas e negativas permanece sempre constante. Lei de Coulomb: Considere duas cargas Q1e Q2separadas por uma distância de imersas no vácuo. Tais cargas podem sofrer atração ou repulsão, sendo que cargas iguais se repelem e opostas se atraem. Qual a força elétrica que estas cargas exercem uma na outra? Para determinar isto utiliza-se a seguinte equação 2. (2) SendoF a força elétrica entre as cargas; K, a constante eletrostática no vácuo (ko = 9 · 109 N·m2 /C2 ); Q, a carga elétrica e d,adistância. A unidade de medida da força elétrica F é Newton (N) 2.4. ELETRIZAÇÃO Eletrizar um corpo significa transferir ou retirar elétrons deste, de modo que seja possível gerar uma alteração em suas cargas elétricas originais, um exemplo disto, éfazer com que um corpo neutro torne-se eletricamente negativo. Existem três modos principais de eletrização: por contato, por atrito e por indução.
  • 7. 6 2.4.1. Contato A eletrização por contato consiste em uma eletrização em que um corpo A carregado eletricamente irá entrar em contato com um corpo B, o qual pode ou não estar carregado eletricamente, e através do contato haverá troca eletrônica, e consequentemente de cargas elétricas, visando alcançar um equilíbrio em que os dois corpos, A e B, estão eletricamente com uma mesma carga e sinal. O cálculo da eletrização por contato consiste em uma média aritmética, equação 3. (3) 2.4.2. Atrito Diferente da eletrização por contato, neste tipo de eletrização não há necessidade de um dos corpos estar eletrizado. Ao atritar dois corpos com composições distintas, haverá troca eletrônica, de modo que os corpos terão cargas opostas. A equação 3 ilustra este cálculo. 2.4.3. Indução A Indução consiste em um tipo de eletrização, na qual não há contato entre os corpos. Como ilustra a figura 01 (a) e (b), ao aproximar, por exemplo, um indutor A com cargas elétricas negativas a um condutor B neutro, este terá cargas positivas e negativas situadas na sua superfície. Se o condutor B for ligado à terra, as cargas de mesmo sinal de A, que no caso são negativas, são descarregadas à terra, fazendo assim com que o condutor que antes era neutro, se torne eletrizado com cargas positivas, procedimento ilustrado nas figuras 02 (a) e (b). O mesmo ocorre quando se tem um indutor A com cargas positivas, o condutor neutro ou induzidopossuirá cargas positivas e negativas na sua superfície, caso ele seja ligado a terra as cargas positivas serão anuladas pelas cargas negativas da terra e assim o corpo indutor se torna eletrizado com cargas negativas. De forma resumida, o condutor ou corpo induzido se eletrizará sempre com cargas opostas ao indutor.
  • 8. 7 Figura 1: (a) Indutor e Condutor Neutro (b) Aproximação do indutor ao condutor, este, agora, se torna induzido (a) (b) Fonte: Adaptações de PEREIRA, 2013. Figura 2: (a) Aterramento do induzido, as cargas negativas são descarregadas a terra (b) Após a descarga dos elétrons, o corpo induzido fica eletrizado com as cargas positivas, opostas ao indutor Fonte: Adaptações de PEREIRA, 2013. 2.5. CAMPO ELÉTRICO O campo elétrico pode ser definido como sendo um campo de força criado a partir da ação das cargas elétricas que orbitam ao redor do núcleo atômico formando um campo elétrico. O Vetor campo elétrico pode ser expresso pela equação: (4) Dado: E, Campo Elétrico; F, Força Elétrica e q a carga de prova. Enquanto para se calcular o campo elétrico utiliza-se a equação: (5) Dado:E, Campo Elétrico; k, a constante eletrostática no vácuo (ko = 9 · 109 N·m2 /C2 ); Q, a carga elétrica e d, a distância. 2.6. LINHAS DE FORÇA
  • 9. 8 São linhas imaginárias que dão a direção e o sentido do vetor campo elétrico, o qual é tangente as Linhas de Força. Sendo que as Linhasde Força indicamadireção, enquanto o sinal da carga indica o sentido. Figura 01 – Linhas de Força do Campo eletrostático Fonte: RÊGO, 2013. 2.7. POTENCIAL ELÉTRICO A energia potencial Eppode ser expressa pela equação: (6) Sendo que para o cálculo do potencial elétrico U utiliza-se a equação: (6) Ou ainda: (7) 2.8. PODER DAS PONTAS De acordo com USP (2013): “Uma ponta é uma região muito curva. E como a eletricidade se acumula mais nas regiões mais curvas, quando um corpo eletrizado tem uma ponta, nela há grande acúmulo de carga elétrica. Numa ponta a densidade elétrica é sempre maior do que nas regiões não pontudas”.
  • 10. 9 3. MATERIAL UTILIZADO 3.1. ATIVIDADE 01 Gerador de Van der Graaff; Fita Adesiva; Tiras de Papel Laminado; Duas conexões de fios. 3.2. ATIVIDADE 02 Gerador de Van der Graaff; Haste do eletroscópio de folha; Bastão de teste. 3.3. ATIVIDADE 03 Gerador de Correia; Torniquete eletrostático. 3.4. ATIVIDADE 04: Gerador de Correia; Uma conexão de fio; Uma esfera de cabo isolante.
  • 11. 10 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. ATIVIDADE 01: DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS NOS CORPOS 1. Depois de observar o comportamento das tiras de papel alumínio, responda: Qual a direção do campo elétrico criado em torno da esfera? RESPOSTA: De acordo com o comportamento das tiras de papel alumínio utilizadas no experimento pode-se concluir que a direção do vetor campo elétrico é perpendicular à superfície da esfera, visto que, em meio ao comportamento de repulsão observado entre a fita e a parte externa do gerador, as fitas de alumínio continuamente buscavam estabelecer-se a 90 °C na superfície deste. Devido ao comportamento de repulsão, que é característico de cargas com sinais iguais, concluiu-se que tanto o gerador quanto a fita possuíam mesma carga elétrica. No caso deste experimento, o campo elétrico criado exerceu uma força elétrica na tira de alumínio, fazendo com que esta buscassealinhar-se em 90° com a superfície do gerador, entretanto esta formação não se tornou possível, pois a ação gravitacional impediuesta formação. 4.2. ATIVIDADE 02: PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO ELETROSCÓPIO DE FOLHA 1. Justifique o efeito observado. RESPOSTA: Inicialmente foi posicionado papel alumínio na haste condutora fixa à esfera metálica. Ao ativar o gerador,o papel alumínio foi eletrizado por contato por meio da haste condutora, desencadeando um processo de repulsão entre as duas faces do separas do papel, afinal ambas possuíam, agora, carga de mesmo sinal do gerador. O processo iniciou-se com maior intensidadenas pontas do papel alumínio, devido ao fenômeno conhecido como “Poder das pontas”, prologando-se, mais lentamente e em menor escala, por toda a extensão das faces do papel. Este fenômeno ocorreu devido a esta eletrização e do fato das tiras laminadas sofreram uma influência do campo elétrico do gerador, que possui mesma carga destas, o que resultou consequentemente no movimento de repulsão das tiras horizontalmente.
  • 12. 11 2. Atividade extra: Pegar com a mão “fiapos” de algodão e aproximá-los da esfera do gerador mantendo a mão em uma posição próxima. O que ocorre? Por quê? RESPOSTA: Já a atividade extra, consistiu em ter em mãos um pedaço de algodão, e aproximá-lo da esfera do gerador, mantendo a mão numa posição próxima. A esfera do gerador, ao ser ligado, se carrega eletricamente. Como o algodão tem uma estrutura de fácil fragmentação e encontra-se eletricamente neutro, ao ser exposto ao campo gerado pela maquina, é fragmentado por causa da atuação das forças do campo que envolve a transferência de elétrons, adquirindo assim carga elétrica. Ao ser encostado na esfera, o algodão permanece ali o tempo necessário que for para ser carregado com uma carga de sinal igual ao da esfera, quando isso ocorre, o mesmo é repelido da superfície. No primeiro caso identificamos uma eletrização por indução, que ocorre quando um dado corpo inicialmente eletrizado é colocado próximo a um neutro, de tal maneira que as cargas do corpo neutro, são modificadas, fazendo que consequentemente, as cargas de sinais opostos de aproximem. Já no segundo caso temos uma eletrização por contato, já que o algodão para adquirir carga teve que encostar-se ao corpo eletrizado. 4.3. ATIVIDADE 03: TORNIQUETE ELÉTRICO 1. Comente o que ocorreu e justifique o fato em função do poder das pontas, da ionização provocada nas moléculas de ar e da terceira lei de Newton. RESPOSTA:As pontas irão gerar um maior acumulo de cargas devido ao seu formato, a teoria do “poder das pontas” enuncia: “Uma ponta é uma região muito curva. E como a eletricidade se acumula mais nas regiões mais curvas, quando um corpo eletrizado tem uma ponta, nela há grande acúmulo de carga elétrica. Numa ponta a densidade elétrica é sempre maior do que nas regiões não pontudas.” Quando as pontas estiverem com maior acumulo de cargas o torniquete ampliará sua capacidade de repulsão. Quando o Gerador é ligado, o torniquete é eletrizado com mesma carga que o equipamento, tornando-se assim polarizadoe é neste momento que ocorre um
  • 13. 12 processo de ionização do ar, havendo o rompimento da rigidez dielétrica deste, passando assim de resistor a condutor elétrico. Quando isto ocorre o próprio ar passará a exercer uma força que irá “empurrar” o torniquete e é neste instante que a terceira lei de Newton age: “toda a ação gera uma reação”. E é a partir deste principio que toda ação possui uma reação de mesma intensidade mesma direção e sentido contrário, o torniquete inicia movimento em sentido contrário à força exercida pelo ar. 2. Atividade Extra. RESPOSTA: Não realizado. 3. Quais conclusões pode-se tirar? RESPOSTA: Através do princípio do poder das pontas: “Uma ponta é uma região muito curva. E como a eletricidade se acumula mais nas regiões mais curvas, quando um corpo eletrizado tem uma ponta, nela há grande acúmulo de carga elétrica. Numa ponta a densidade elétrica é sempre maior do que nas regiões não pontudas.", podemos concluir que o torniquete realizará um movimento circular, ou seja, ele irá girar, pois as forças elétricas estabelecidas na região de cada ponta juntamente com a rigidez dielétrica do ar rompida fará com que exista um movimento de repulsão, afinal o formato do torniquete, similar a da suástica, facilita este tipo de movimento circular. 4.4. ATIVIDADE 4: DESCARGA ELÉTRICA NA ATMOSFERA 1. Observe o fenômeno e procure justificá-lo RESPOSTA:O fenômeno observado deve-se primeiramente ao fato de que ambas as esferas possuempotenciais diferentes. O que ocorre basicamente é uma transferência de elétrons em massa. Essa transferência vai ocorrer com a tentativa das esferas equilibrarem a falta de elétrons uma da outra.Um dos corpos tende a estar neutro ou menos carregado, este diferencial irá fazer com que o corpo mais carregado efetue descarga elétrica ou transferência elétrica pelo método da indução.
  • 14. 13 2. Justifique o comportamento do gás (ar atmosférico) de isolante para condutor. RESPOSTA: Ao aproximar o condutor do gerador diminuía-se a distância entre ambos, como o campo elétrico é inversamente proporcional à distância ele acaba aumentando, dessa forma o ar passa a se ionizar com as cargas elétricas do campo e perde a sua propriedade dielétrica. Com a rigidez dielétrica rompida, o ar que antes era um isolante passa a ser condutor, ou seja, ele passa a conduzir as cargas do condutor para o gerador o que resulta consequentemente na descarga elétrica. 3. No momento em que o ar deixa de ser isolante o campo elétrico possui um certo valor entre os eletrodos. Como denominamos ao maior valor que o campo elétrico (Atuante sobre o dielétrico) pode assumir, sem que o isolante conduza? RESPOSTA: Rigidez dielétrica. Se o campo em um dielétrico se tornar muito intenso, começará a puxar, ou empurrar para o campo de sinal contrário, elétrons completamente para fora das moléculas e o material se tornará condutor. Sendo assim o campo dielétrico máximo que um dielétrico pode suportar sem se romper é conhecido como "rigidez dielétrica". 4. Sabendo que a intensidade máxima do campo elétrico necessário para tomar o ar condutor é aproximadamente igual a 3,0·106 N/C, o diâmetro da esfera do gerador é de 20,0 cm e considerando-se a constante eletrostática do ar como sendo 9,0·109 NmC-2 , determine o valor a carga máxima acumulada na esfera do gerador. Dados: F = 3,0·106 N/C K = 9,0·109NmC-2, Diâmetro = 20,0cm = 0,20m Raio = 10 cm = 0,10 m Como a distância é do centro da esfera até a superfície, logo d = raio.
  • 15. 14 5. Considerando o módulo do campo elétrico nas proximidades da esfera do gerador como sendo uniforme, determine a diferença de potencial elétrico entre a esfera do gerador e o bastão metálico, utilizando a expressão U = Emáxd, sendo d à distância em que ocorre a transferência de carga entre a esfera do gerador e o bastão metálico. Dados: Emáx= 3,0·106 N/C D = 4cm ou 4·10-2 m 6. Justifique o ruído e a cor azulada, verificada durante a descarga, relacionando o ocorrido com o fenômeno que ocorre na natureza em dias de tempestade. O que é o raio, o relâmpago e o trovão? RESPOSTA: A coloração azulada da descarga se dá pelo fato de ser um "jato" de grande intensidade em um curto intervalo de tempo, e de acordo com o espectro das cores (que ainda não nos foi ensinado), tons azulados demonstram maior intensidade, e devido a issotem-se o tom azulado nos “micro raios”. O ruído grave que escutamos é devido ao rápido aquecimento e expansão das moléculas de ar ao redor da esfera, isso no momento em que sua rigidez é quebrada. Essas conclusões nos mostram a finalidade de um Gerador de Van der Graaff, que é simular descargas elétricas, ou seja, as características acima descritas referem-se aos raios (descargas elétricas na atmosfera), relâmpagos (feixe luminoso) e trovões (ruído escutado), assim estas são simulações desses efeitos atmosféricos.
  • 16. 15 5. CONCLUSÃO Conclui-se através deste experimento que a eletrostática é um importante ramo da física, visto que hádiversos efeitos eletrostáticos que são aplicados em nossa vida cotidiana. Os fenômenos eletrostáticos, como o campo, forças e cargas eletroestática foram constatados ao longo da prática laboratorial. A compreensão dos efeitos dielétricos assim como da rigidez dielétrica acaba por demonstrar como um isolante pode tornar-se um condutor, justificando e fundamentando, por exemplo, o principio de funcionamento de raios e dos trovões. Esta prática possibilitou uma melhor aplicação e compreensão da Lei de Coulomb, assim como dos princípios básicos da eletrostática. Sendo ainda possível trabalhar com o Potencial Elétrico e com o campo elétrico, que recebeu especial ênfase devido a sua importância e complexidade. Analisando, por fim, o real objetivo do Gerador de Van der Graaff, que é simular descargas elétricas. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IFBA. Eletrostática: Atividades no Laboratório. Salvador, IFBA, Coordenação de Física, 2013. REGÔ, D. Eletricidade básica. Salvador, IFBA, 2013. PROJETO CULTURAL 2000 – Manual Global do Estudante – São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 1999. PEREIRA, V. N. Eletrostática. Disponível em: <http://goo.gl/OzxEyk>. Acesso em: 15 de set de 2013.