Desenvolvidas em 1799, por Alexandre Volta, as pilhas são elementos responsáveis por realizar a transformação de energia química, através da oxirredução, em energia elétrica.
2. APRESENTAÇÃO
Discentes:
o Jason Levy Reis;
o Mateus Barbosa;
o Victor Said;
o Victória Cabral.
Docente: Thaíse Silva;
Disciplina: Química III;
Tema: História das pilhas;
Turma: 5832 – Unidade III;
Curso: Automação Industrial.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Departamento Acadêmico de Automação e Sistemas
Coordenação de Automação Industrial
Salvador
2014
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3. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 METODOLOGIA
1.2 OBJETIVOS
2 ELETROQUÍMICA
2.1 FUNDAMENTOS DA
ELETROQUÍMICA
2.2 ELETROQUÍMICA E PILHAS
3 CONTEXTO HISTÓRICO
3.1 RELEVÂNCIA DA PILHA PARA A
QUÍMICA
4 SURGIMENTO DAS PILHAS
4.1 PILHA DE VOLTA
4.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
5 EVOLUÇÃO DAS PILHAS
6 IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA PARA A
SOCIEDADE EM GERAL
7 BATERIAS: EVOLUÇÃO DAS PILHAS?
7.1 TIPOS DE BATERIA
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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4. INTRODUÇÃO
Desenvolvidas em 1799, por Alexandre Volta, as pilhas são elementos
responsáveis por realizar a transformação de energia química, através da
oxirredução, em energia elétrica.
Este trabalho tem por objetivo realizar uma análise histórica a respeito
das pilhas, descrevendo e comparando os diversos modelos desenvolvidos
ao decorrer de sua origem. A metodologia empregada foi a revisão
bibliográfica, que fundamentou-se por meio da utilização de artigos,
apostilas, dissertações de mestrado, e websites.
OBJETIVO E METODOLOGIA
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6. • Espontaneidade das reações de
Oxirredução.
• Zinco e Cu²+ ou Magnésio e solução
ácida como HCl.
• Por serem espontâneas, podem ser
usadas para gerar eletricidade.
• As pilhas são em geral formadas por:
1. Duas semicélulas;
2. Fio metálico ou fio de metal;
3. Ponte salina.
FUNDAMENTOS DA ELETROQUÍMICA
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7. • A tensão de uma pilha representa
a tendência de ocorrer a reação de
oxirredução entre as espécies que
formam a pilha.
• O potencial de um eletrodo, de
uma certa espécie, é medido a
partir do eletrodo padrão de
Hidrogênio.
• Exemplo: Zinco e Hidrogênio.
Zn(s) → Zn²+(aq) + 2e-
2H+(aq) + 2e- → 2H2(g)
Zn(s) + 2H+(aq) → Zn²+(aq) + 2H2(g)
E˚ = 0,76 V
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ELETROQUÍMICA E AS PILHAS
9. SURGIMENTO DAS PILHAS
• Luigi Galvani (1737-1798);
• 1791 – Descoberta de um novo
Fenômeno:
• “Eletricidade animal”.
• Professor de física;
• Desvendou a questão da “eletricidade animal”;
• Responsável pela criação da “Pilha Voltaica”;
• Iniciou a “era da eletricidade”.
ALESSANDRO VOLTA (1745-1827)
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10. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
• Desenvolvida em 1799;
• Publicada em 1800;
• As pilha possuíam curta duração;
• Importante descoberta;
• Classificação das classes condutoras;
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12. • Em 1791, Luigi Galvani descobriu o efeito
fisiológico da eletricidade ao realizar
experimento com rãs.
• O experimento de Galvani abriu caminhos
na pesquisa e desenvolvimento de pilhas
utilizando elementos químicos.
• Em 1800, Alessandro Volta criou a primeira
pilha utilizando discos de Cobre e Zinco
entremeados de algodões ou papéis
embebidos em Ácido Sulfúrico.
HISTÓRIA DA PILHA
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13. Em 1836, John Frederic Daniell fabricou uma pilha que solucionava às falhas
apresentadas pela pilha de Volta.
HISTÓRIA DA PILHA
13
• Vapores ácidos;
• Alta periculosidade.
A pilha de Alessandro Volta
representou um grande progresso
na área científica.
14. • Em 1839, William Robert Grove criou a primeira
célula combustível, que ele denominou bateria a gás.
• Gaston Planté, em 1859, criou a primeira pilha
recarregável, o acumulador de chumbo-ácido, cuja
versão mais atual é utilizada em carros.
HISTÓRIA DA PILHA
14
• Em 1901, Thomas Edison inventou as pilhas
alcalinas, utilizando Níquel Ferro. As pilhas alcalinas
são utilizadas largamente na atualidade.
16. • PILHA ALCALINA: é considerada uma pilha seca básica, assim como a anterior não utiliza uma solução
como eletrólito, mas sim uma pasta constituída de Hidróxido de Potássio (KOH). Produz de 1,55 V.
• Esse tipo de pilha tem durabilidade de cinco a oito vezes maior do que as pilhas secas ácidas.
• Diferente da anterior, que a amônia deposita-se na barra de grafite, a solução básica – além de melhor
condutora – não dificulta o fluxo de elétrons entre terminais ao decorrer do uso.
• O zinco utilizado sofre menos desgaste, de modo à aumentar a vida útil da pilha. 16
• PILHA DE LECLANCHÉ: é considerada uma pilha seca ácida, pois não utiliza uma solução como eletrólito,
mas sim uma pasta constituída de NH4Cl + ZnCl2. Produz uma tensão entre 1,4 e 1,7 V.
• Esse tipo de pilha tem durabilidade proporcional à quantidade de MnO2. Quando esse composto é totalmente
consumido, conclui-se o funcionamento da pilha.
• Em geral, existe a possibilidade do selamento hermético ser rompido, tendo em vista que a pilha é lentamente
corroída internamente pelo eletrólito. O NH3 formado deposita-se no grafite, formando um isolante elétrico.
• PILHA DE MERCÚRIO: é considerada uma pilha de tensão constante, produzindo uma tensão entre 1,35 V.
• Nessas pilhas, a fim de reduzir seu tamanho, as substâncias que compõem a pilha são: cápsula de Zn; pasta
de óxido de mercúrio II e a solução eletrolítica de hidróxido de potássio (KOH(aq)).
• Esse tipo de pilha tem longa durabilidade, com alto índice de eficiência.
• Nessas pilhas, o selamento hermético é reforçado, para que não possa ser rompido, tendo em vista que a
pilha é constituída de mercúrio, o qual é prejudicial à saúde e a natureza.
Nome Ano Equação
Zinco/Dióxido de
Manganês
(Pilha de Leclanché)
1865
Ânodo: Zn(s) → Zn2+
(aq) + 2e-
Cátodo: 2 MnO2(aq) + 2 NH4
1+
(aq) + 2 e- → 1 Mn2O3(s) + 2 NH3(g) + 1 H2O(l)
Global: Zn(s) + 2 MnO2(aq) + 2 NH4
1+
(aq) → Zn2+
(aq) + 1 Mn2O3(s) + 2NH3(g)
Zinco/Dióxido de
Manganês
(Pilha Alcalina)
1901
Ânodo: Zn + 2 OH → ZnO + H2O + 2e-
Cátodo: 2 MnO2 + H2O + 2e-→ Mn2O3 + 2 OH
Reação global: Zn +2 MnO2→ ZnO + Mn2O3
Zinco/Mercúrio
(Pilha de Mercúrio)
1945
Ânodo: Zn(s) + 2 OH1-
(aq) → ZnO(s) + 2 H2O(l) + 2e-
Cátodo: HgO(s) + H2O(l) + 2e- → Hg(l) + 2 OH1-
(aq)
Reação Global: HgO(s) + Zn(s) → ZnO(s) + Hg(l)
Lítio/Iodo
(Pilha de Lítio)
Ânodo: 2 Li(s) → 2 Li+
(s) + 2e-
Cátodo: 1 I2(s) + 2e- → 2 I-
(s)
Reação Global: 2 Li(s) + 1 I2(s) → 2 LiI(s)
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS PRINCIPAIS PILHAS
• PILHA DE LÍTIO: é considerada uma pilha com alta tensão, produzindo uma tensão entre 2,8 e 3,5 V.
• Nessas pilhas, as substâncias que compõem são: ânodo de lítio; cátodo de complexo de iodo.
• Esse tipo de pilha tem excelente durabilidade, de 8 a 10 anos, com alto índice de eficiência.
• Nessas pilhas, o selamento hermético é reforçado, para evitar vazamento de gases.
• É uma das pilhas mais leves, pois é confeccionada com o metal Lítio, menos denso da tabela periódica.
18. BATERIAS: A EVOLUÇÃO DAS PILHAS?
• A necessidade de se obter
maiores tensões e correntes
deu origem às baterias, que são
associações de pilhas.
• Acumulador de Chumbo – 1856
– Gaston Plante.
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TIPOS DE BATERIAS
• Bateria de Níquel Cádmio (Ni-Cd):
• Efeito Memória;
• Vida útil baixa;
• Altamente poluente;
• Bateria de Hidreto Metálico de Níquel (Ni-MH):
• Menor toxicidade;
• Maior vida útil;
• Bateria de íons de Lítio (Li-Ion):
• Atóxicas;
• Desnecessário ciclos completos de carga;
• Propensas a explosão em altas temperaturas.
19. Em um mundo em constante necessidade de energia, as pilhas e baterias
são de vital importância para o funcionamento de diversos itens cotidianos.
IMPORTÂNCIA DA PILHA
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21. REFERÊNCIAS
GUEDES, Manuel V. Bicentenário da Invenção da Pilha por Alessandro Volta. Porto
(Portugal): Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Departamento de
Engenharia Eletrotécnica e Computadores, 2000. Disponível em: <http://goo.gl/6E8lMb>.
Acesso em: 22 nov. 2014.
MARTINS, Roberto A. Alessandro Volta e a invenção da pilha: dificuldades no
estabelecimento da identidade entre o galvanismo e a eletricidade. In: Acta Scientiarum.
Technology, n. 21(4), 1999, p. 823-35. ISSN 1415-6814. Disponível em:
<http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciTechnol/article/viewFile/3079/2362>. Acesso
em: 22 nov. 2014.
MARTINS, Roberto de Andrade. O contexto da invenção e divulgação da pilha elétrica
por Alessandro Volta. Pp. 285-290, in: GOLDFARB, José Luiz & FERRAZ, Márcia Helena
Mendes (eds.). Anais do VII Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia e da
VII Reunião da Rede de Intercâmbios para a História e a Epistemologia das Ciências
Químicas e Biológicas. São Paulo: Sociedade Brasileira de História da Ciência / EDUSP,
2000.
SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná.
Desperdício zero: programa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos do Paraná. Pilhas e baterias. Curitiba: SEMA, 2005.
TAVARES, J. P. M. Pilhas e baterias. Itumbiara (Goiás): IFGO, 2012. 21