2. AD2- EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Alunas : Éricka de Brito Queiroz -20081208061 Luciana Cristino Francisco Rodrigues-20081208749 Vania Aparecida Brito Queiroz -20081208628 Polo Paracambi, 29/05/2011 RJ
3. EAD-ANTES E DEPOIS DA CIBERCULTURA A chegada cibercultura apresenta inúmeros ideias para que sejam repensadas e reavaliadas as práticas que, de modo geral, são utilizadas na Educação a Distância. Será apresentado um breve resumo sobre as principais mídias utilizadas na EAD no Brasil, destacando as contribuições que a cibercultura oferece na formação dos cursos: Intertextuais, que é a criação de um texto a partir de um texto que já existe; Hipermediáticos, que são ferramentas que combinam recursos áudios-visuais e interativos; Dialógicos, que é o conhecimento construído através da interação professor-aluno ; Autorais que representa a produção de uma obra em comum entre dois ou mais autores.
4. O INÍCIO DA MODALIDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA A modalidade EAD iniciou-se por volta de 1940 e a Fundação Radio Monitor, o Instituto Universal Brasileiro e o Projeto Minerva apresentam-se como marcas desta época. Neste contexto, os cursos a distância no Brasil se baseavam em materiais impressos e com a chegada das fitas e vídeos cassete, entrou em cena o rádio. Estes cursos tinham como objetivo impulsionar o acesso ao conhecimento pelas classes sociais menos favorecidas.
5. Anos mais tarde surgiram os CDs e DVDs, materiais que substituíram a função da fita e dos vídeos cassete. Porém, mesmo com o surgimento de novas mídias não aconteceram grandes mudanças, pois o objetivo geral continuava o mesmo: que o aluno através de seus materiais seguisse seu trajeto de formação, com as interações que aconteciam eventualmente com o professor, por carta ou telefone.
6. PRIMEIRA GERAÇÃO DA INTERNET Com a chegada da Internet foi possível pensar em novos métodos interativos entre professores e alunos, mas a primeira geração da Internet não permitia a vivência completa da dialogia digital e da mediação partilhada entre estes. O aluno acessava as informações do curso ou, no máximo, ocorria a interação com o professor e seus colegas em fóruns e em listas discussão, nas quais a troca de informações não acontecia ao mesmo tempo ou em tempo real. Não se vivenciava ainda o conceito de co-autoria.
7. SEGUNDA GERAÇÃO DA INTERNET Com a chegada da segunda geração, a cibercultura se solidifica e assim, as práticas intertextuais, hipermediáticos, dialógicas e co-autorais, no qual o usuário tem o papel de produzir e desenvolver conteúdos e não apenas de receber conteúdos postados por outros, puderam ser pensados com mais propriedade no campo educacional. A prática hipermidiáticas na cibercultura se apresenta quando essa ferramenta combina recursos como áudio, imagem animação, vídeo, ampliando os espaços de interação para expor conceitos.
8. AS REDES SOCIAIS As redes sociais surgiram no contexto das “linguagens líquidas”, no qual as informações não se prendem ao tempo e ao espaço, se movem , vazam e se espalham facilmente. Essas ferramentas vem causando grande impacto as atuais organizações societárias (empresas), por se oporem a indústria cultural como por exemplo usuários que fazem downloads ilegal de arquivos de texto/áudio, gerando prejuízo para estas. Em contrapartida, essas redes sociais promovem comunidades de interesse, graças a ampliação do acesso a informação e a ampliação da produção sinalizando o surgimento da confiança mútua, importante na consolidação das redes sociais.
9. DESTAQUE DE TRES ABORDAGENS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAValente (1999) Abordagem broadcast: através das tecnologias o professor transmite as informações, desta forma não há interações entre professor aluno, como nas primeiras gerações da modalidade EAD. Virtualização da sala presencial: No formato de uma sala de aula, porém o professor se transporta do espaço físico para o virtual. Estar junto virtual: privilegia a comunicação, a mediação do professor junto ao aluno, através da tecnologia
10. Segundo a autora, tecnicamente , essas ferramentas tornariam os cursos mais dialógicos, porém depende da vontade pública primar pela qualidade educacional, possibilitando o aparato de tecnologias para promover os cursos a distância, pela importância que a formação pautada nestes parâmetrosrepresenta.