(1) O documento discute os fundamentos epistemológicos da psicopedagogia, incluindo sua história e objetos de estudo. (2) A psicopedagogia surgiu na Europa no século XX para estudar o processo de aprendizagem e suas dificuldades, integrando conhecimentos de psicologia, pedagogia e outras áreas. (3) No Brasil, a psicopedagogia chegou na década de 1970 e tem como objetos centrais de estudo o processo de aprendizagem
24. CONTRATO – COM TRATO
Horário
Perguntas
Horário
Perguntas
Participações
Celulares
“Eco-lógica” para o grupo
Programa
Caracterização da Psicopedagogia enquanto área de atuação e
construção de conhecimento;
Reconhecimento do Histórico da Psicopedagogia, o espaço conquistado
pelo sujeito com dificuldades na aprendizagem e a situação atual no Brasil;
O profissional psicopedagogo e as questões éticas;
Identificação do objeto de estudo da psicopedagogia: o processo de
aprendizagem, com estudo das diferentes visões sobre esse processo.
Os campos de atuação do psicopedagogo: a prática institucional e a
prática clínica.
25.
26. Por que alguns não aprendem?
Sintoma
Causas atuais
Causas
históricas
36. Respeitar a diferença não pode significar “deixar que o outro
seja como eu sou ou deixar que o outro seja diferente de mim
tal como eu sou diferente (do outro)”, mas deixar que o outro
seja como eu não sou, deixar que ele seja esse outro que
não pode ser eu, que eu não posso ser, que não pode ser
um (outro) eu; significa deixar que o outro seja diferente,
deixar ser uma diferença que não seja, em absoluto,
diferença entre duas identidades, mas diferença da
identidade, deixar ser uma outridade que não é outra
“relativamente a mim” ou “relativamente ao mesmo” mas
que é absolutamente diferente, sem relação alguma com a
identidade ou com a mesmidade.
(Pardo - apud SILVA, 2000. p.101)
37. Objeto da Pp
SUJEITO
COGNOSCENTE
A Psicopedagogia é, deste
modo, uma área de saber
que se ocupa em estudar as
melhores estratégias para
levar os sujeitos a
adquirir/integrar
conhecimento...
O melhor ensinar mas,
também, o aprender...
42. A Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor
compreensão do processo de aprendizagem, ou seja, contribuir na
busca de soluções para a difícil questão do problema de
aprendizagem.
A aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos
ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações
e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações
estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem
no manejo instrumental da realidade.
43. O objeto central de estudo da Psicopedagogia está se
estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus
padrões evolutivos normais e patológicos e a influência do meio
(família, escola, sociedade) em seu desenvolvimento.
A Psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação em
Saúde e Educação, enquanto prática clínica, tem-se transformado
em campo de estudos para investigadores interessados no
processo de construção do conhecimento e nas dificuldades que se
apresentam nessa construção.
Como prática preventiva, busca construir uma relação saudável
com o conhecimento, de modo a facilitar a sua construção.
44. O profissional especializado em Psicopedagogia pode atuar em uma
perspectiva preventiva ou curativa.
Vincular-se a uma instituição (escola, hospital, centro comunitário, empresas,
etc...) ou a um consultório, desenvolvendo ações mais individuais.
diálogo interdisciplinar, dada a complexidade existencial daquele que
aprende, em sua totalidade constitutiva e de manifestação.
O trabalho clínico se dá por meio da relação entre um sujeito com sua
história pessoal e seu modo de aprender, buscando compreender a
mensagem emitida por um outro sujeito, implícita no sintoma do “não –
aprender”.
Nesta modalidade de trabalho, o profissional deve procurar compreender
o que o sujeito aprende, como aprende e por que aprende, além de
perceber a dimensão da relação entre ele, o psicopedagogo e o sujeito
aprendente, de forma a favorecer o processo de Aprendizagem.
45. No trabalho preventivo, as instituições, enquanto
espaços físicos e psíquicos da aprendizagem são
objetos de estudo da Psicopedagogia. Nelas são
avaliados os processos didático-metodológicos e a
dinâmica institucional que interferem no processo de
aprendizagem. As instituições não são apenas as
educacionais, mas todas aquelas em que se
processam as aprendizagens.
46. Objeto de estudos
Não só o conhecimento teórico, sobre: Psicologia da
aprendizagem, Psicologia Genética, Teorias da
Personalidade, Pedagogia, Fundamentos da
Biologia, Lingüística, Psicologia Social, Filosofia,
Ciências Neurocognitivas, mas principalmente a
capacidade de articular estes conhecimentos e
manter o compromisso ético e social na prática e na
investigação científica do processo de aprender,
formam o alicerce da prática psicopedagógica.
47. O que é êxito escolar?
O êxito escolar é um fato imaginário, que depende das
características e idade da criança, da estrutura e
dinâmica familiar, da escola, do meio social, da época
e do local onde tudo isso acontece.
O fracasso na aprendizagem atinge o individuo, a sua
família e o meio social já que o conhecimento significa
poder na nossa cultura.
Os problemas de aprendizagem são construídos na
trama da organização familiar e social que lhe outorga
significações.
48. Para todas as crianças o sucesso escolar é importantíssimo,
já que seu desempenho como pessoa está vinculado em
grande parte à sua atuação como aluno
Para a família, o sucesso escolar dos filhos é quase que um
atestado social de exito dos pais como educadores
Para a escola, alunos com bom desempenho acadêmico, em
geral significam profissionais bem sucedidos no futuro
49. Psicopedagogia
“campo de atuação em saúde e educação que lida
com o processo de aprendizagem humana, seus
padrões normais e patológicos, considerando a
influência do meio-família, escola e sociedade, no
seu desenvolvimento, utilizando procedimentos
próprios da psicopedagogia.”
(Código de Ética da ABPp, 1996)
50. Psicopedagogia
tem um papel decisivo e importante na construção
do bom desempenho escolar ou seja do sucesso
escolar, pois trabalha com as dificuldades de
aprendizagem e suas vicissitudes, dentro da
realidade vivida por cada criança, jovem ou
adulto.
51. As crianças com dificuldades de aprendizagem
devem ser encorajadas a superarem seus
problemas a partir de suas reais potencialidades;
A profissional deve conhecer os pontos favoráveis
da modalidade de aprendizagem para ajudar aos
professores, aos pais e à criança, a superar suas
dificuldades de aprendizagem;
Ter em mente que mesmo nos grandes prejuízos
na aprendizagem, há alguma área na qual a
dificuldade é menor e esse é um dado que deve
ser valorizado...
52. Informar e orientar escola, professores sobre os transtornos e como
trabalhar com a criança / adolescente quanto à orientação do
espaço físico, do tempo, da execução de tarefas segundo sua
prioridades, etc.
Mostrar a importância de se considerar e utilizar a afetividade
para permear as relações oportunizando situações que o aluno
possa utilizar todo o seu potencial
Desenvolver a atenção do corpo docente para a importância da
auto-estima de seus alunos e valorizá-los individualmente por seus
comportamentos positivos, não enfatizando os negativos
Mostrar as vantagens de se dar igual valor às relações afetivas e
aos conteúdos programáticos durante o processo ensino –
aprendizagem.
53. Fatores presentes no NÃO APRENDER
Genético, biológico e psicológico,
Escola, a família, os aspectos sócio-culturais,
O valor que se dá ao conhecimento em
determinado momento da vida da criança e em
cada sociedade, o que também interfere muito na
aquisição da aprendizagem da criança,
Método adotado pela escola, pode prejudicar não
só a avaliação dos problemas de aprendizagem
como ainda evidenciá-los de forma exagerada e
não lhes dar continência e encaminhamento
adequado.
54. Sintomas importantes do NÃO APRENDER
1. Redução significativa de interesse e atenção;
2. Redução do rendimento escolar ou presença de transtornos de
aprendizagem
3. Presença de comportamentos de hiperatividade, impulsividade ou
desatenção com freqüência maior que o esperado
4. Abandono de atividades antes desejadas
5. Retraimento social
6. Perturbações súbitas do sono (relato da criança ou da mãe)
acompanhadas de um dos itens acima;
7. Reações emocionais violentas;
8. Rebeldia, birra, implicância, atividades de oposição;
9. Preocupação ou ansiedade exageradas.
55. Em adolescentes:
1. Redução significativa no rendimento escolar;
2. Abandono de atividades antes prazerosas, de amigos
ou familiares;
3. Mudança de conduta:alterações do sono, do apetite;
4. Agressões freqüentes, rebeldia, oposição ou reações
violentas;
5. Comportamentos destrutivos;
6. Comportamento sexualizado excessivo.
56. “As representações de sucesso
e fracasso são construídas pelo
sistema escolar e tem maior
impacto no destino dos alunos
que as desigualdades de
competências que estes
possam apresentar”.
(Perrenoud, 2001)
58. Segundo Yaegashi (1998), estuda e lida com o processo de
aprendizagem e suas dificuldades, englobando, numa ação
profissional, vários campos de conhecimento, integrando-os
e sintetizando-os.
Os primeiros Centros Psicoterápicos foram fundados na
Europa, em 1 946 por Boutonier e George Mauco, com
direção médica e pedagógica.
Estes Centros uniam conhecimentos da área da
psicologia, psicanálise e pedagogia onde se tentava
readaptar crianças com comportamentos socialmente
inadequados na escola ou lar e atender muitas outras
com dificuldades de aprendizagem apesar destas
serem crianças inteligentes.
59. Esperava-se na época através da união psicologia-
psicanálise-pedagogia conhecer a criança e o seu meio para
que fosse possível compreender o caso para determinar uma
ação reeducadora;
Diferenciar os que não aprendiam dos que aprendiam
daqueles que apresentavam alguma deficiência mental, física
ou sensorial era a maior preocupação da época;
Podemos dizer que a psicopedagogia teve uma trajetória
significativa tendo inicialmente um caráter médico-pedagógico
dos quais faziam parte da equipe do centro psicopedagógico:
médicos, psicólogos, psicanalistas e pedagogos.
60. Esta corrente européia influenciou significativamente a Argentina. Conforme
Alicia Fernández a Psicopedagogia surgiu na Argentina há mais de 30
anos e foi em Buenos Aires a primeira cidade a oferecer o curso. Foi na
década de 70 que surgiram lá os Centros de Saúde Mental, onde equipes
de psicopedagogos atuavam fazendo diagnóstico e tratamento. Estes
psicopedagogos perceberam um ano após o tratamento que os pacientes
resolveram seus problemas de aprendizagem mas desenvolveram
distúrbios de personalidade como deslocamento de sintoma. Resolveram
assim incluir o o olhar e a escuta clínica psicanalítica na sua práxis ;
Na Argentina a psicopedagogia tem um caráter diferenciado da psico no
Brasil. São aplicados lá testes de uso corrente, alguns dos quais não são
permitidos no Brasil por serem de uso exclusivo dos psicólogos, os
argentinos também usam as provas de inteligência , de nível de
pensamento , de nível pedagógico, avaliação perceptomotora, testes
projetivos, testes psicomotores, jogo pedagógico, etc.
61. A Pp chegou ao Brasil na década de 70;
Nesta época as dificuldades de aprendizagem eram
associadas a uma disfunção neurológica denominada de
disfunção cerebral mínima (DCM) que virou moda neste
período, servindo para camuflar problemas
sociopedagógicos;
Inicialmente, os problemas de aprendizagem foram estudados
e tratados por médicos na Europa no séculoXIX e no Brasil
percebemos, ainda hoje, que na maioria das vezes a primeira
atitude dos familiares é levar seus filhos a uma consulta
médica;
Na prática do psicopedagogo, ainda hoje é comum receber
no consultório crianças que já foram examinadas por um
médico, por indicação da Escola ou mesmo por iniciativa da
família, devido aos problemas que este indivíduo está
apresentando na Escola.
62. A Psico foi introduzida aqui no nosso país baseada
em modelos médicos e foi assim que se iniciaram nos
anos 70 cursos de formação de especialistas em
psicopedagogia na clínica médico-pedagógica com
duração de dois anos;
De acordo com Visca a psico foi num primeiro
momento uma ação subsidiada da Medicina e da
psicologia, perfilando-se como saber independente;
Argentinos como Jacob Feldmann, Visca, Ana Maria
Muniz contribuíram com informações a respeito deste
objeto de estudo que é a psico;
Visca - cognitivo - emocional - relações interpessoais.
63. Existe no Brasil há 30 anos a Associação Brasileira de
Psicopedagogia dando suporte à profissão do psicopedagogo.
http://www.abpp.com.br
Nossa missão é fortalecer e valorizar a Psicopedagogia, empenhando-nos em
ações que favoreçam sua cientificidade, enfrentando os desafios na defesa de
nossa classe e lutando junto ao Senado para que tenhamos igual sucesso ao
conquistado na Câmara dos Deputados para a aprovação do Projeto de Lei
que visa a regulamentação da profissão.
Responsável pela organização de eventos, pela publicação de
temas relacionados à psicopedagogia, cadastro de profissionais;
Sessões da ABPp em todos os Estados brasileiros
64. QUEM É O PSICOPEDAGOGO?
O psicopedagogo é o profissional que, reunindo conhecimento de várias áreas e
estratégias pedagógicas e psicológicas, volta-se para o processo de
desenvolvimento e aprendizagem, atuando numa linha preventiva e/ou terapêutica.
A formação do psicopedagogo requer um conhecimento de diversas
áreas do conhecimento. Neste sentido, este profissional deve ter:
• Uma formação filosófica, que fornecerá embasamento para que
encontre a idéia de homem e os valores implícitos em cada teoria educacional.
• Uma formação sociológica, que possibilitará a compreensão do seu
tempo e do seu espaço sócio-cultural.
Na medida em que torna-se sensível à realidade social, o profissional
pode discriminar as influências positivas e/ou negativas que as organizações têm
sobre o educando.
65. • Uma formação psicológica, que deverá fornecer conhecimento sobre:
- o desenvolvimento humano, sob os pontos de vista evolutivo e dinâmico;
- as relações interpessoais na família e na escola;
- as teorias da aprendizagem e da personalidade;
- os processos psicopatológicos.
Só a partir desses subsídios é que o profissional poderá compreender as
formas particulares através das quais as dificuldades emocionais alteram os
processos de aprendizagem.
• Uma formação pedagógica, que deverá fornecer conhecimento sobre
métodos e técnicas de ensino relativos ao desenvolvimento das operações lógicas
do pensamento e ao desenvolvimento das habilidades psicomotoras e lingüísticas.
Este domínio das estratégias didático-pedagógicas possibilita ao
psicopedagogo a prevenção e/ou intervenção nas dificuldades de aprendizagem,
permitindo-lhe adaptar métodos e técnicas às situações e aos indivíduos.
• Uma formação em neuropsicologia, que deverá fornecer subsídios para
que possa compreender:
- o desenvolvimento psicomotor e suas alterações;
- o desenvolvimento perceptivo e as alterações dos processos de
integração percepto-cognoscitiva;
- o desenvolvimento lingüístico e a escrita;
- o desenvolvimento do pensamento e as alterações dos processos
cognitivos relacionados à atenção, abstração e memória.
EM SÍNTESE, PODE-SE DIZER QUE O PSICOPEDAGOGO OPERA COM DIVERSAS
ÁREAS DO CONHECIMENTO. CONTUDO, A INTEGRAÇÃO ENTRE ESTAS ÁREAS NÃO
LHE É DADA A PRIORI, ELE A CONSTRÓI COMO PRODUTO DE SUA SENSIBILIDADE E
DA SUA EXPERIÊNCIA.
66. OS FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA
SOCIOCULTURAIS
BIOLÓGICO- PSICOLÓGICOS
ORGANICISTAS
FILOSÓFICOS
67. LOCAIS DE ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
clínica psicopedagógica
instituição escolar
instituição hospitalar
empresas
68. compreender de forma global possibilitar situações que
e integrada oprocessos resgatem o prazer
cognitivos, emocionais, sociais, de aprender em sua
culturais, orgânicos e totalidade
pedagógicosinterferem na
aprendizagem,
Pp clínica
investigação cuidadosa, que permite
levantar uma série de hipóteses
integração entre pais, indicadoras
professores, orientadores das estratégias capazes de criar a
educacionais e demais especialistas situação terapêutica que facilite uma
vinculação
satisfatória mais adequada para a
aprendizagem
69. Trabalhando a instituição
Trabalhando a enquanto aparelho e
escolaridade "in loco"
escolar estrutura resistente à
mudança,
Pp
INSTITUCIONAL
resgatar de modo
prazeroso o ato de
aprender
70. Dificuldades de Aprendizagem escolar
Dra. Nadia A. Bossa
Causas Intra Escolares
Metodologia do professor
Formação do professor
Cultura da escola
Relação professor – aluno
Política educacional
Representação do professor sobre a dificuldade
da aprendizagem escolar.
71. Dificuldades de Aprendizagem escolar
Dra. Nadia A. Bossa
Causas Extras Escolares:
Orgânico: lesões, doenças, hiperatividade, imaturidade
SNC
Emocionais: neuroses, psicoses, perversões, inibição
intelectual
Culturais: falta de estímulo, condições sócio econômicas
Intelectuais: atraso no desenvolvimento intelectual,
deficiência
Específicos: dislexia, disgrafia, discalculia
Relação dos pais com o estudo dos filhos
72.
73.
74.
75.
76. Esse trabalho pode ser desenvolvido em diferentes níveis,
propiciando aos educadores conhecimentos para:
A reconstrução de seus próprios modelos de
aprendizagem, de modo que, ao se perceberem também
como 'aprendizes', revejam seus modelos didáticos;
A identificação das diferentes etapas do desenvolvimento
evolutivo dos alunos e a compreensão de sua relação com
a aprendizagem;
O diagnóstico do que é possível ser melhorado no próprio
ambiente escolar e do que presa ser encaminhado para
profissionais fora da escola;
77. A percepção de como se processou a evolução dos
conhecimentos na história da humanidade, para
compreender melhor o processo de construção de
conhecimentos dos alunos;
As intervenções para a melhoria da qualidade do
ambiente escolar;
A compreensão da competência técnica e do
compromisso político presentes em todas as dimensões
do sujeito.
112. CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
Abordagem Abordagem
psiconeurológica neuropsiquiátrica
fundamentada na biologia,
psicologia e processos educativos e fundamentada na medicina e
de treinamento medicalização dos problemas de
aprendizagem
aluno : ORGANISMO, o CORPO, o
DESEJO e a INTELIGÊNCIA
adequado consultar um médico com
Disfunções endócrinas, Fatores residência em neurologia, e com
genéticos, Desnutrição, compreensão do movimento inclusivo
Doenças crônicas, problemas
emocionais
113. CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
No
Abordagem Abordagem
comportamental Fenomenológica
Psicologia experimental de Watson (Behaviorismo
Metodológico) e B.F. Skinner (Behaviorismo
Radical importante nessa abordagem são as atitudes e
posturas do cuida(dor).
observação e descrição clara dos
comportamentos inadequados, a identificação
daquilo que mantém (reforça/ recompensa)
É vital o envolvimento existencial com aquilo que
Esse comportamento desviado/ patológico – se põe ao meu ser Total (Holismo) e o necessário
segundo o contexto do meio - e a intervenção de distanciamento reflexivo da coisa mesma,
modificação, por meio de técnicas de controle do
comportamento e a instalação de um novo e mais
adequado comportamento
114. CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
No
Epistemologia
Convergente - Jorge Visca
importante nessa abordagem são as atitudes e
posturas do cuida(dor).
É vital o envolvimento existencial com aquilo que
se põe ao meu ser Total (Holismo) e o necessário
distanciamento reflexivo da coisa mesma,
117. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
Visca,1987
Aqueles que apresentam o predomínio da assimilação, ou
seja, apresentam uma certa rigidez dos esquemas de
aprendizagem e aprendem somente o que modificará o
mínimo possível seus esquemas anteriores. São aprendizes
que fazem
suas tarefas mais do seu jeito;podem ser mais criativos, mas
apresentam mais dificuldades para seguir regras, para se
encaixar em atividades que exigem determinadas normas;
118. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
Visca,1987
Aqueles que apresentam um predomínio da acomodação e
que de certa forma, colocam-se mais a serviço do outro e
modificam seus esquemas em função do que o outro coloca.
São aprendizes mais repetitivos, reprodutivos, que criam
menos;
119. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
Visca,1987
Aqueles que apresentam uma defasagem entre o
pensamento operatório e o pensamento figurativo podem
mostrar funcionamentos diferentes. Operatoriedade =
lógica/estudos matemáticos. figurativos= imagens e
linguagem;
120. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
VINCULAÇÃO AFETIVA
Visca, 1987
AQUELES IMPULSIVOS, QUE MAL PODEM OUVIR A CONSIGNA E JÁ ESTÃO
REALIZANDO A TAREFA
121. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
VINCULAÇÃO AFETIVA
Visca, 1987
AQUELES EXTREMAMENTE CUIDADOSOS QUE OUVEM TODAS AS INFORMAÇÕES,
PENSAM ANTES DE COMEÇAR E ORGANIZAM-SE DE FORMA A REALIZAR UMA
TAREFA APRESENTÁVEL
Blá, blá, blá
122. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
VINCULAÇÃO AFETIVA
Visca, 1987
AQUELES QUE FOGEM DA TAREFA PARA FAZER OUTRA TAREFA E ESTÃO SEMPRE
ATRASADOS EM SEUS COMPROMISSOS
123. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
VINCULAÇÃO AFETIVA
Visca, 1987
Aqueles que se preocupam com a forma, mas não conseguem
aprofundar no conteúdo
124. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
VINCULAÇÃO AFETIVA
Visca, 1987
Aqueles que nunca sabem e pedem ajuda de alguém, invariavelmente;
125. DIFERENÇAS FUNCIONAIS
VINCULAÇÃO AFETIVA
Visca, 1987
Aqueles que integram conhecimentos que possuem facilidade para
realizar síntese.
134. PROFISSÃO E CÓDIGO DE ÉTICA
Para CAMARGO (1999) a ética profissional é a aplicação da ética geral no
campo das atividades profissionais. Já para PAVIANI (1998), a ética profissional é
a tentativa de legitimar princípios morais de validade comum aceitos por
determinada comunidade. Assim sendo, existem os códigos de ética das diversas
profissões como Direto, Medicina, Psicologia e Psicopedagogia.
A respeito dos códigos de ética acentua PAVIANI (1988, p.108), que “a ética
profissional estuda códigos de ética específicos a cada área de aplicação e que na
realidade seriam códigos morais, pois se limitam a normas que possibilitam um bom
relacionamento interpessoal...”.
Adverte a autora que é preciso reconhecer os limites das normas, já que elas
dependem de situações sociais e históricas, ainda que o fato de não existir um
código de ética em determinada profissão não impede os profissionais de refletir a
respeito do comportamento ético.
CAMARGO (1999) atribui, ao código de ética, a estruturação e sintetização das
exigências éticas no plano de orientação, disciplina e fiscalização. Para este autor,
os códigos profissionais visam a garantir os interesses dos profissionais e dos
clientes, amparando seus interesses e protegendo seus relacionamentos.
135. Já FLORES (1993) acredita que o Código de Ética visa a proporcionar ocasiões de
articular interesses individuais e coletivos, ainda que ele represente uma tentativa
de elevar a consciência moral dos indivíduos na busca de inseri-los numa relação
social abrangente.
Ao longo da vida, toda pessoa depara com situações inusitadas, situações que
desequilibram a rotina. Nestes, e em outros momentos decisivos, o Código de Ética
pode sugerir, fundamentar e amparar atitudes a serem tomadas. Contudo, ele não
dá garantias de acertos, como também, não visa a criar dependências. Mas a
direcionar o profissional para o interesse mútuo, ordenando as relações
interpessoais com apoio na autoridade de uma comunidade, formalizando o
convívio de pessoas.
Neste aspecto, PADIM (1997), nos lembra que o Código de Ética deve estar sob o
controle de seu órgão representativo, e ser homologado pelo poder público e ser
dado ao conhecimento de toda a sociedade. Também, enfatiza que o órgão
representativo deverá contar com um Conselho de Ética, eleito pelos integrantes da
profissão, para o julgamento dos profissionais que forem denunciados por violar
normas do código e estabelecer as sanções necessárias.
136. PADIM (1997) enfatiza que o poder de julgar e punir os profissionais que
não seguirem o código de Ética. O Código de Ética não tolhe a liberdade
do profissional, pois ele é livre para segui-lo ou não, mas deverá ser
responsável por sua escolha e arcar com as conseqüências de seus atos.
Respeitar as normas contidas num código de ética implica segundo
CAMARGO (1999), a necessidade de compreender e viver a razão básica
das determinações nele contidas e, evidentemente a consciência
profissional por parte de cada um subordinados a esse código.
E a consciência profissional é algo que se vem plasmando aos poucos no
indivíduo, conforme afirma SÁ (in Camargo, p.36). Salienta PAVIANI
(1988) o fato da crise ética ser uma experiência universal presente em
todas as épocas e comum a todas as classes sociais e profissões, assim
ninguém pode livrar-se do ético, da constante necessidade de escolher, de
decidir, do dever ser, do agir ou do saber prudencial.
137. Considera MAXIMIANO (apud CAMARGO, 1999, p.34),
que os códigos de ética fazem parte do sistema de valores
que orientam o comportamento das pessoas, grupos e das
organizações e seus administradores. Então, se os códigos
de ética fazem parte dos sistemas de valores que
organizam o comportamento das pessoas, cabe a elas dar
alma aos códigos, dar-lhes significado, ou seja, acreditar na
importância deles.
As diretrizes éticas têm estado presentes em inúmeras
profissões, nas quais o código de ética vem a ser um como
instrumento norteador da postura dos profissionais. É o caso
de áreas como a Medicina, o Direito “Código de Ética e
Disciplinar do Advogado”, a Psicologia e a
Psicopedagogia.
138. O primeiro Código de Ética da Psicopedagogia foi
formulado em 1992 e reformulado pelo Conselho
Nacional e Nato de Psicopedagogia no biênio
95/96. Ele é composto por dez capítulos e vinte
artigos abordados a seguir.
139. Dos Princípios (Capítulo I), neste item é realizada a definição do campo de atuação do
psicopedagogo como sendo área que integra saúde e educação, e que cuida dos problemas
de aprendizagem. Considera que a Psicopedagogia possui recursos próprios para o
diagnóstico e intervenção psicopedagógica. Aponta a natureza deste trabalho como sendo
clínica ou institucional, preventiva e curativa. Considera ainda curso de formação em pós-
graduação, para o exercício da Psicopedagogia, também aponta a necessidade da
supervisão, aconselha a supervisão do trabalho.
Das Responsabilidades do Psicopedagogo (Capítulo II) enfatiza a necessidade de
atualização profissional, aborda o relacionamento com outros profissionais (especialistas em
outras áreas), aponta para o respeito aos limites da profissão; trata do sigilo profissional
visando resguarda o cliente; considera importante a colaboração do profissional para com a
promoção do crescimento de suas áreas de atuação através do desenvolvimento de
pesquisas.
Das Relações Com Outros Profissionais (Capítulo III) aborda a necessidade de se reconhecer
os limites da Psicopedagogia, aconselha o encaminhamento quando necessário, delimitar o
campo de atuação como sendo o problema de aprendizagem.
140. Do Sigilo (Capítulo IV) esclarece a necessidade da manutenção do
sigilo e da permissão do cliente para informar a outros especialistas
dados de seu desenvolvimento, assim como resultados da avaliação
e acesso a prontuários.
Das Publicações Científicas (Capítulo V), este item orienta a
publicação de trabalhos, a necessidade de se limitar às críticas à
matéria e não ao autor; recomenda ainda o uso da ordem de
prioridade ou ordem alfabética para destacar colaborados de
trabalhos de pesquisa, enfatiza a necessidade de não se beneficiar
da posição hierárquica que ocupa para obter privilégios; aconselha
que seja indicada na bibliografia, as obras usadas no
desenvolvimento de pesquisas, esclarecendo as idéias descobertas.
141. Da Publicidade do Profissional (Capítulo VI) fornece
critérios para publicidade do profissional
salientando a necessidade da honestidade ao
divulgar o trabalho profissional.
Dos Honorários (Capítulo VII) aponta para a
necessidade de combinar, com antecedência,
horários e preço justo para diagnósticos e
intervenção.
142. Das Relações com a Saúde e Educação (Capítulo VIII),
aborda a importância de o psicopedagogo participar e
refletir junto às autoridades sobre organização e
desenvolvimento de projetos que abordem as questões de
aprendizagem e integrem saúde e educação.
Da Observância e Cumprimento (Capítulo IX) trata da
liberdade como princípio de ética, enfatiza a apuração de
irregularidades no exercício da Psicopedagogia, aponta a
necessidade da advertência; esclarece que as alterações
do Código é de competência da ABPp.
Das Disposições Gerais (Capítulo X) esclarece a data em
que o Código de Ética foi formulado, assinala que esta é a
primeira alteração (1996).
143. Considerando que este Código foi reformulado em
1996 tratar-se-á de discorrer sobre algumas
alterações.
O Artigo 1º: define a Psicopedagogia como um campo
de atuação em Educação e Saúde que lida com o
processo de aprendizagem humana em seus padrões
normais e patológicos, considerando a influência do
meio – família, escola e sociedade – no seu
desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da
Psicopedagogia. Este artigo teve sua redação alterada
e desdobra nos seguintes:
144. Artigo 2: considera que a Psicopedagogia é de natureza
interdisciplinar e utiliza recursos das várias áreas do
conhecimento humano para a compreensão do ato de
aprender, no sentido ontológico e filogenético, valendo-se
de métodos e técnicas próprias.
Parágrafo Único: esclarece que a intervenção
psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento
relacionado com o processo de aprendizagem.
Faz-se necessário ressaltar que o artigo 3º, que rege o
trabalho psicopedagógico foi alterado e recebeu a
seguinte redação: “O trabalho psicopedagógico é de
natureza clínica e institucional, de caráter preventivo e/ou
remediativo”. (Código de Ética da Psicopedagogia).
145. O Artigo 4º: dá providência ao exercício da profissão:
estarão em condições do exercício da Psicopedagogia
os Profissionais graduados em 3º grau, portadores de
certificados de cursos de Pós-Graduação de
Psicopedagogia, ministrado em estabelecimento de
ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos
adquiridos, sendo indispensável submeter-se à
supervisão e aconselhável trabalho de formação
pessoal. (Código de Ética da Psicopedagogia).
146. Artigo 5º: traz esclarecimentos a respeito dos fins
do trabalho psicopedagógico considerando que:
... tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem,
garantindo o bem estar das pessoas em
atendimento profissional, devendo valer-se dos
recursos disponíveis, incluindo a relação
interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no
campo da psicopedagogia (Código de Ética da
Psicopedagogia).
147. No Capítulo II, o que trata das “Responsabilidades dos Psicopedagogos”, o código estipula,
no Artigo 6º, que são deveres fundamentais dos Psicopedagogos:
a) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem do
fenômeno da aprendizagem humana;
b) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outra área, mantendo uma atitude
crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões de mundo;
c) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites
da competência Psicopedagógica;
d) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
e) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que
possível;
f) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do
seu diagnóstico;
g) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos
a título de exemplos e estudos de casos;
h) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas destes;
i) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou
acumpliciar-se, de qualquer forma, com ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na
relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe
e manutenção do conceito público (Código de Ética da Psicopedagogia)
148. Reza o Artigo 7º, Capítulo III, que para o
psicopedagogo deve manter e desenvolver boas
relações com os componentes das diferentes categorias
profissionais, deverá observar o seguinte:
“a) Trabalhar nos restritos limites das atividades que
lhes são reservadas;
b) Reconhecer os casos pertencentes aos demais
campos de especialização, encaminhando-os a
profissionais habilitados e qualificados para o
atendimento.” (Código de Ética da Psicopedagogia).
149. Sofreu alterações o Capítulo IV, o que trata Do
sigilo (Artigo 8º, 9º, 10º e 11º). Neste, é enfatizada
a importância do sigilo. No Artigo 9º está previsto
que o psicopedagogo não deverá revelar como
testemunha, fatos de que tenha conhecimento no
exercício de seu trabalho, a menos que seja
intimado a depor perante autoridade competente.
150. O Capítulo V, que rata das Publicações Científicas também sofreu
alterações na sua redação, em especial nas letras b e c, mas seu conteúdo
permaneceu o mesmo, ficando redigido da seguinte maneira:
Na publicação de trabalhos científicos deverão ser observadas as
seguintes normas:
a)As discordâncias ou críticas deverão ser dirigidas à matéria em discussão
e não ao autor;
Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada ênfase aos
autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos
colaboradores, àqueles que mais contribuíram para a realização do
trabalho;
b)Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição
hierárquica para fazer publicar trabalhos sob sua orientação
c)Em todo trabalho científico, deve ser indicada a fonte bibliográfica
utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações de
cada autor. (Código de Ética da Psicopedagogia).
151. O Capítulo VI, referente a Publicidade Profissional,
sofreu modificação no Artigo 13º, onde a palavra
dignidade foi substituída pelo termo honestidade,
também. O artigo 14º também foi alterado em sua
redação, sem ter, contudo modificado seu sentido.
152. Na redação anterior, o código apresentava um
capítulo que dispunha sobre a cobrança dos
honorários. Na atual, este item foi abordado no
Capítulo VI, que trata da Publicidade Profissional:
Artigo 13º - “O Psicopedagogo, ao promover
publicamente a divulgação de seus serviços, deverá
fazê-lo com exatidão e honestidade”. (Código de
Ética da Psicopedagogia.).
153. O Artigo 14º, considera que “O psicopedagogo
poderá atuar como consultor científico em organizações
que visem lucro com venda, de produtos, desde que
busque sempre a qualidade dos mesmos”. (Código de
Ética da Psicopedagogia).
O Artigo 15º, afirma que “os honorários deverão ser
fixados com cuidado a fim de que representem justa
retribuição aos serviços prestados e devem ser
contratados previamente”. (Código de Ética da
Psicopedagogia).
154. O Capítulo IX, que trata da Observância e Cumprimento do Código
de Ética e o Artigo 18º, apresentam modificações na redação, pois,
no anterior dizia que cabe ao Conselho Nacional da Abpp, a
apuração de faltas cometidas, contra este código, a avaliação e
advertência quando necessária. A redação atual é a seguinte:
Artigo 18º - “Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar
pela fiel; observância dos princípios éticos da Classe”. (Capítulo X,
Código de Ética da Psicopedagogia.).
Neste mesmo capítulo houve alterações na redação do artigo 19º
ressaltando que: “Código poderá ser alterado por proposta do
Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral.” (Capítulo X,
Código de Ética da Psicopedagogia.).
155. O Capítulo X, “Disposições Gerais”, em seu Artigo 20º
na redação anterior (1992) dizia respeito à entrada
em vigor do código de ética após sua aprovação em
assembléia geral. Pela redação atual do Artigo 20, o
Código de Ética entrou em vigor após sua aprovação
em Assembléia Geral, realizada no 5º Encontro e 2º
Congresso de Psicopedagogia da ABPp em
12/07/1992 e que sofreu a primeira alteração
proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio
95/96 sendo aprovado em 19/07/96, na Assembléia
Geral de III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia
da ABPp, da qual resultou a presente redação. .
156. O código de ética aqui abordado foi elaborado por meio do consenso da categoria profissional
objetivando esclarecer princípios norteadores da profissão, para caracterizá-la, para delimitar o campo
de atuação profissional, nortear a práxis, esclarecer as responsabilidades, acentuar a necessidade do
respeito ao ser humano quer seja ele cliente, profissional da mesma área ou não, dentre outros, também
ressaltar a necessidade do sigilo profissional.
No código de ética da Psicopedagogia foram constatadas normas que visam nortear a práxis dos
profissionais e também dá a eles a liberdade de escolha para seguir ou não o Código, fato que não os
isentam de responsabilidades. Assim, o código de ética da Psicopedagogia é um instrumento capaz de
nortear a práxis do psicopedagogo.
Nesse sentido, acredita-se que toda categoria que se preocupa com questões éticas está zelando pelo bem
estar de seus clientes, contribuindo dessa forma, para melhora da qualidade de vida das pessoas que
procuram por seus serviços. No caso da Psicopedagogia, área que lida com as questões da aprendizagem,
esse fato não poderia deixar de ser, porque os que a exercem estão delineando uma profissão, a qual
está prestes a ser reconhecida pelos órgãos oficiais como tal, visto que já possui com um campo teórico
vasto, tem instrumentos específicos para o diagnóstico e a intervenção, conta com a credibilidade da
comunidade que busca, por meio de seus serviços do psicopedagogo a resolução de problemas de
aprendizagem.
No que tange à formação do psicopedagogo, embora haja diversidade na graduação dos que optam por
esta área, e diferenças nos currículos oferecidos pelas instituições de ensino superior, os profissionais que
realmente apresentarem competência e ética permanecerão no mercado, visto que este setor é implacável
com os maus profissionais.
157. APELO DE QUEM NÃO APRENDE
Se eu aprendo com o outro
onde está o outro que me ensina?
Onde está que não vejo agora
porque foi bloqueado pelas coisas que me afetam.
Quem dirige quem?
Quem permite o quê?
O que está interditado?
Sin-toma. Toma sim.
Toma as minhas dificuldades
e transforme-as em possibilidades.
Em aprendizagens: vinculares, de valores, assistemáticas e
sistemáticas.
Provoque o meu desejo,
espantando todos os meus medos.
158. Ouça a minha demanda
e contenha o que precisa ser contido, com limites claros.
Direcione minha atenção
para o que é mais importante
neste mundo aberto 24 horas.
O que tentas me ensinar que ainda não posso aprender?
O que me dás que ainda não posso receber?
Onde aconteceu o desencontro dos desejos?
Em qual dimensão? Racional, relacional ou desiderativa?
Corporalmente eu lhe mostrarei.
Não sou anjo barroco (só cabeça e mãos)
Sou pessoa que quer aprender
Com toda integração do meu SER.
Lu Picelli 17mar07
159. QUAL O PAPEL QUE VOCÊ, ENQUANTO
PSICOPEDAGOGO PRETENDE
EXERCER:
Emancipador?
Reforçador de motivos de exclusão,
corroborando com uma visão da criança
como inadequada, diferente para
menos??
160. avaliação
Em duplas: Idade: 10 anos
Série:3º ano
Descreva Queixa da escola:
detalhadamente 2 casos “dificuldade de
que conhecem que aprendizagem
necessitam de imaturidade
atendimento
psicopedagógico. problemas de
comportamento”
Hipótese Diagnóstica:
problemas emocionais
161. COM – tato (s)
Lucineyde Picelli Pezzini
(41) 8483-6722
luap.pezzini@hotmail.com