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1
Plano de Atendimento a Desastres
Hospital das Clínicas
Faculdade de Medicina
Universidade de São Paulo
2012
2
Índice
Introdução
Definições
Acionamento - Instituto Central (ICHC)
Geral
Centro de Operações do Bombeiro (COBOM)
Específico
Plantão Controlador
Divisão de Enfermagem
Diretoria do PS - Instituto Central
Diretoria Executiva - Instituto Central
Divisão de Administração - Instituto Central
Por equipes – acesso restrito
Assistente Social
Assessoria de Imprensa
Banco de Sangue
Cirúrgico Geral e do Trauma
Cirurgia Plástica e Queimados
Cirurgia Vascular
Divisão de Administração
Divisão de Anestesia
Divisão de Enfermagem
Divisão de Farmácia
Divisão de Laboratório Central
Divisão de Nutrição
Emergências Clínicas
Neurocirurgia
Ortopedia
3
Radiologia
Unidades de Terapia Intensiva
Atribuições
Almoxarifado
Assessoria de Imprensa
Assistente social
Banco de Sangue
Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS)
Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)
Chefes das Equipes
Chefe de Plantão da Cirurgia
Central Informatizada de Equipamentos (CIEQ)
Centro de Operações do Bombeiro (COBOM)
Diretor Executivo
Diretor do Pronto Socorro
Diretores dos outros Prontos Socorros do Complexo
Diretores Executivos dos outros Institutos
Divisão de Administração
Divisão de Enfermagem
Divisão de Farmácia
Divisão de Laboratório Central
Divisão de Nutrição
Emergências Clínicas
Equipes Cirúrgicas e Anestesia
Equipe Terapia Intensiva
Equipe de Limpeza
Farmácia
Instituto Médico Legal (IML)
Plantão Controlador
Plantão Policial
4
Radiologia
Registro
Segurança e Zeladoria
Capacidade de Atendimento do Hospital – acesso restrito
Níveis de Acionamento
Acionamento de Aparelhos Tomográficos – ICHC – acesso restrito
Triagem
Heliponto
Planta Pronto Socorro – ICHC – acesso restrito
Registro – acesso restrito
Ficha de identificação – acesso restrito
Familiares – acesso restrito
Imprensa
Produtos Perigosos
Agentes Biológicos
Agentes Radioativos
Plano de Contingencia - Instituto Central – acesso restrito
Anexos – acesso restrito
Ramais úteis
Lista de Monitoramento de Produtos e Soluções Químicas da Divisão
de Laboratório Central
5
Introdução
Desastres não seguem regras. Prever hora, local e número de vítimas,
em geral, não é possível. Desta forma a estruturação adequada é crucial
para um bom atendimento, especialmente porque independentemente da
etiologia, as consequências médicas e na saúde pública podem ser
impactantes. O Pronto Socorro do Instituto Central do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo por sua
importância no atendimento de pacientes graves, desempenha papel
central, na eventualidade de ocorrências deste tipo. O objetivo deste plano
é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma que o caos e a
confusão, que frequentemente, se estabelecem durante este tipo de
ocorrência sejam minimizados.
Definições
Catástrofe: segundo a OMS é um fenômeno ecológico súbito de
magnitude suficiente para necessitar de ajuda externa. Médica é aquela
situação em que as necessidades de cuidados médicos excedem os recursos
imediatamente disponíveis, havendo a necessidade de medidas
extraordinárias e coordenadas para manter a qualidade básica ou mínima
de atendimento.
Desastre: segundo a OMS: é um fenômeno de causas tecnológicas de
magnitude suficiente para necessitar de ajuda externa. Medicamente
falando, é aquela situação em que as necessidades de cuidados médicos
excedem os recursos imediatamente disponíveis, havendo a necessidade de
medidas extraordinárias e coordenadas para se manter a qualidade
básica ou mínima de atendimento.
Acidente com Múltiplas Vítimas são aqueles eventos súbitos, que
produzem um número de vítimas que levam a um desequilíbrio entre os
6
recursos médicos disponíveis e as necessidades, onde se consegue manter
um padrão de atendimento adequado com os recursos locais. Ou como
evento complexo que requer comando e controle agressivo e coerente, de
maneira a fornecer cuidados às vítimas sob condições
A Secretaria Nacional de Defesa Civil tem uma codificação para os
desastres, ameaças e riscos no território nacional. São divididos em:
Desastres Humanos
∙ De natureza tecnológica.
∙ De natureza social.
∙ De natureza biológica.
Desastres Naturais
∙ De origem sideral.
∙ Relacionados com a geodinâmica terrestre externa.
∙ Relacionados com a geodinâmica terrestre interna
Mistos
∙ Relacionados com a geodinâmica terrestre externa.
∙ Relacionados com a geodinâmica terrestre interna.
Esta codificação pode ser vista na página da Defesa Civil
(www.defesacivil.gov.br)
Também podem ser classificados por níveis de complexidade:
I - Controlável dentro da região. Serviços locais capazes de fornecer
triagem, estabilização e transporte.
II - Excede a capacidade de resposta médica local. Requer auxílio
regional.
III - Sobrepuja os recursos locorregionais, precisa de suporte estadual
e federal.
Ou caracterizam-se as situações anormais em:
Desastre nível I: pequena intensidade ou acidente.
Desastre nível II, média intensidade.
7
Desastre Nível III, grande intensidade.
Desastre nível Iv, muito grande intensidade.
Classificação logística-operacional x situação
O Grupo Resgate e Atendimento às Urgências da Secretaria
Estadual de Saúde (GRAU/RESGATE/SES) trabalha com uma classificação
logística-operacional inserida no contexto situacional. É uma forma de
abordagem mais específica ao cenário brasileiro. Ela divide os desastres
em quatro níveis.
Desastre GRAU I (Incidente com Múltiplas Vítimas - IMV)
• Incidente em área de limites precisos e abordagem habitual, com
recursos locais suficientes, com a rede Hospitalar a menos de 30
minutos do foco, geralmente não necessitam de Posto Médico
Avançado (PMA). Exemplo: incidentes com ônibus, deslizamentos,
shows etc. (incidentes em locais com agrupamento de pessoas ou de
veículos coletivos).
Desastre - GRAU II (Incidente com Múltiplas Vítimas - IMV)
• Incidente em área de limites precisos , porém com tempo prolongado
de chegada à rede hospitalar (maior que 30 minutos), determinado
pela distância, insuficiência de recursos ou outro (queda de barreiras,
trânsito excessivo, insuficiência de transporte etc.). Neste caso é
interessante a montagem de um PMA. Ideal a utilização de
transporte aeromédico por asa rotativa e o PMA pode ter atributos
mais intensivos e prolongados.
Desastre - GRAU III
• Evento de dimensão ou disposição anormal, a ponto de determinar
múltiplos incidentes críticos e não contíguos necessariamente. Impõe
dispersão de equipes médicas próximas aos focos esparsos. A rede
hospitalar pode ter dificuldade de acesso ou estrutura
comprometida, podendo se fazer necessário a montagem de Posto
Médico Avançado ou de um Posto Médico com características de
Pronto Atendimento, devido à necessidade de um período de
atuação mais prolongado junto às populações ilhadas. Exemplo
8
enchentes e deslizamentos atingindo diversos núcleos urbanos,
simultaneamente, gerando insuficiência de recursos gerais a
populações (desde alimentação, comunicação e energia).
Desastre - GRAU IV
• Evento de proporções catastróficas, gerando enorme quantidade de
vítimas e determinando comprometimento da rede Hospitalar, por
dano estrutural ou por excessiva demanda. Necessita de transporte
aeromédico para desviar vítimas de alta complexidade para outros
centros, mais distantes. Pode se fazer necessário a criação de
hospitais de campanha e MASHs (mobile army surgey hospital), nas
situações mais críticas. Exemplo: terremotos de alta magnitude,
tsunamis, etc.
(Ribera JM; Damasceno MCTD - Desastres, capítulo nº 2, Pronto Socorro, 2012, Editora Manole, no prelo.)
Durante o atendimento da Gripe H1N1 a forma de apresentação
dos atendimento está detalhada no gráfico abaixo.
Curva apresentada durante o atendimento da Gripe H1N1 no Pronto Socorro do Instituto Central Hospital
das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2009. O pico de atendimento
deu-se com 9 semanas de início dos primeiros quadros clínicos.
(Ribera JM; Damasceno MCTD - Desastres, capítulo nº 2, Pronto Socorro, 2012, no prelo)
9
Acionamento Geral - COBOM
Instituto Central
10
COBOM
193
(11) 3396.2079
(11) 3396.2327
Plantão
Controlador
(11) 2661.7500
(11) 2661.7988
(11) 2661.3529
Equipe de
Atendimento a
Desastres
(conforme escala)
Diretor do Pronto
Socorro - Instituto
Central
(11) 9631.5630
Chefe de Plantão
do Pronto Socorro
Cirúrgico
(conforme escala)
Divisão de
Enfermagem
(11) 2661.6062
(11) 2661.4010
Divisão de
Administração
(11) 7432.0707
11
Acionamento específico
Plantão Controlador - Instituto Central
Acionamento específico
Plantão
Controlador
Pronto Socorro
Cirúrgico
Pronto Socorro
Médico
Pronto Socorro
Neurocirúrgico
Pronto Socorro
Cirurgia
Vascular
Pronto Socorro
Ortopedia
Anestesia
Radiologia
UTI
12
Divisão de enfermagem - Instituto Central
Acionamento específico
Diretoria do Pronto Socorro - Instituto Central
Divisão de Enfermagem
Banco de Sangue
Divisão de Farmácia
Divisão de Laboratório
Divisão de Nutrição
Cascata Enfermagem
13
Acionamento específico
Diretoria Executiva - Instituto Central
Diretor do Pronto
Socorro - Instituto
Central
Diretor Clínico
Diretor
Executivo de
todos os
Institutos
Registro
Pronto Socorro
Assistente
Social Pronto
Socorro
Plantão
Policial Pronto
Socorro
Diretor Pronto
Socorro InCor
Diretor Pronto
Socorro
Ortopedia
Diretor
Executivo
Instituto de
Psquiatria
Diretor
Executivo
Instituto da
Criança
14
Acionamento específico
Divisão de Administração - Instituto Central
Diretor Executivo - Instituto Central
Superintendente
Assessoria de Imprensa - Instituto
Central
15
Atribuições
Assessoria de Imprensa
Diretor Divisão de
Administração -
Instituto Central
Almoxarifado
Central
Informatizada de
Equipamentos
Engenharia
Limpeza
Portaria
Segurança
Zeladoria
16
□ Recebe informação do Diretor Executivo, elabora o boletim.
□ Interface com outros órgãos de imprensa, mantendo atualizada.
□ Tem releases já preparados para cada situação.
Assistente Social
□ Interface com familiares para informação não médica.
□ Auxilia na identificação das vítimas pelos familiares.
Banco de Sangue
□ Liberação das bolsas solicitadas.
□ Interface com o diretor do PS quanto à capacidade de absorver mais
vitimas ou não.
□ Acionamento do plano próprio para acolhimento de novos doadores
e/ou transferência de insumos de outros postos de coleta.
CET
□ Controle do tráfego nas imediações do hospital.
□ Controle do número de viaturas a ser encaminhada as imediações do
hospital conforme Níveis de Criticidade.
Chefes das Equipes
□ Acionamentos das respectivas equipes.
□ Definição de papéis dentro das respectivas equipes.
□ Interface com o Diretor do PS.
□ Definição de um membro da equipe que possa manter o registro
informado de cada atendimento.
□ Não participa de nenhum atendimento, apenas gerencia a situação.
Chefe de plantão da cirurgia geral e do trauma
17
□ Triagem sênior dos casos.
□ Priorização dos casos mais graves.
□ Controle de entrada médica de pacientes no centro cirúrgico.
□ Interface com as outras equipes cirúrgicas.
□ Define equipe médica de triagem e de heliponto.
□ Não participa de nenhum atendimento, apenas gerencia a situação.
CIEQ
□ Disponibilização imediata de equipamentos.
□ Interface com o Diretor Executivo sobre a utilização de respiradores.
□ Transporte de pacientes entre heliponto, centro cirúrgico, pronto
socorro, terapia intensiva e enfermarias.
COBOM
□ Estabelecimento do Nível de Criticidade.
□ Interface permanente com o Platão Controlador.
□ Aviso do transporte de vítimas via helicóptero.
□ Acompanhamento do número de casos enviados.
□ Interface permanente com a Polícia Militar, Civil, Metropolitana,
SAMU e Defesa Civil.
CROSS
□ Providencia leitos para transferência de pacientes para outros
recursos.
Diretor Executivo
□ Aprova o boletim para ser liberado para a imprensa.
□ Interface com os diretores executivos dos outros institutos, para
solicitação de insumos, leitos de UTI, salas de centro cirúrgico.
18
□ Liberação de salas cirúrgicas eletivas.
□ Bloqueio de cirurgias eletivas.
□ Bloqueio de atendimento ambulatorial já agendado.
□ Solicita ao CET controle do tráfego nas imediações do hospital.
□ Acionamento e interface com a Superintendência.
□ Interface com o Diretor do PS.
□ Interface com o Banco de Sangue para solicitação de doadores.
□ Interface com a CIEQ para controle do número de respiradores
Diretor do Pronto Socorro
□ Autoriza a evacuação do PS.
□ Acionamento Registro.
□ Acionamento da Assistente Social.
□ Acionamento Diretor Executivo.
□ Acionamento Diretor Clínico.
□ Acionamento Posto Policial.
□ Acionamento dos Diretores dos outros Institutos para bloqueio de
transferência de pacientes.
□ Responsável pelo estabelecimento das rotinas a serem seguidas.
□ Interface permanente com o Plantão Controlador, Diretor Executivo,
CROSS, equipes e serviços.
□ Controle da capacidade de atendimento.
□ Bloqueio do atendimento não relacionado.
□ Interface coma Diretoria Clínica.
□ Controle de fluxo de transferências internas e externas.
Diretores dos outros Prontos Socorros do Complexo
□ Interface com o Diretor do PS ICHC.
19
□ Interface com Diretor Executivo na eventualidade de utilização de
salas cirúrgicas fora do ICHC.
□ Não envio de pacientes fora do atendimento relacionado.
Diretores Executivos dos Outros Institutos
□ Interface com o Diretor Executivo - ICHC.
□ Liberação de leitos de terapia intensiva e salas cirúrgicas nos
respectivos institutos.
Divisão de Administração
□ Acionamento e controle das equipes de segurança, zeladoria,
limpeza, almoxarifado, elevadores e portaria.
□ Acionamento do almoxarifado e CIEQ.
□ Bloqueio de elevadores para transporte, entre heliponto, PS, Centro
Cirúrgico e UTIs.
□ Suporte de manutenção.
□ Controle das redes elétricas, gases, e telefônica.
□ Liberação dos materiais necessários aos atendimentos.
□ Interface permanente com a Divisão de Enfermagem.
Divisão de Enfermagem
□ Acionamento da equipe.
□ Acionamento do Banco de Sangue.
□ Acionamento da Divisão de Farmácia.
□ Acionamento do Laboratório.
□ Acionamento da Divisão de Nutrição.
□ Definição de papéis dentro das respectivas equipes.
□ Interface com o Diretor do PS e equipes médicas.
□ Levantamento de leitos vagos de enfermaria.
20
□ Solicitação de material ao almoxarifado.
□ Controle do fluxo de pacientes ao centro cirúrgico.
□ Controle de fluxo para enfermarias.
□ Controle de fluxo para IML.
Divisão de Farmácia
□ Disponibilização de medicamentos.
□ Interface com a Divisão de Enfermagem.
Divisão de Nutrição
□ Disponibilização de refeições aos pacientes e equipes médicas.
□ Interface com a Divisão de Enfermagem.
Equipe Emergências Clínicas
□ Atendimento para liberação de pacientes não relacionados à
ocorrência.
□ Atendimento das vítimas.
Equipes Médicas Cirúrgicas e Anestesia
□ Atendimento das vítimas.
□ Interface permanente com o respectivo chefe de equipe.
Equipe Terapia Intensiva
□ Liberação de pacientes em condições de alta das respectivas UTI.
□ Informação dos leitos vagos ao Diretor do PS.
□ Atendimento das vítimas.
Equipe de Limpeza
□ Mantém os locais de atendimento limpos.
21
□ Interface com a Divisão de Administração.
IML
□ Recebimento dos corpos para identificação.
Laboratório
□ Realização de exames.
□ Bloqueio de rotinas não relacionadas.
□ Interface com a Divisão de Enfermagem quanto a demanda.
Plantão Controlador
□ Inicia o acionamento geral.
□ Acionamento especifico equipes médicas.
□ Interface permanente com o COBOM.
□ Interface permanente com o CREM/CROSS.
□ Interface com outros serviços da rede hierarquizada.
Plantão Policial
□ Controle das ocorrências relacionadas.
Radiologia
□ Acionamento dos outros tomógrafos do hospital.
□ Realização de exames.
□ Interface com diretor do PS quanto à capacidade de absorver mais
vitimas.
Registro
22
□ Identificação dos pacientes através de nomes, características físicas,
vestimentas, fotografia da face.
□ Alimentação da listagem de vítimas de forma permanente.
Segurança e Zeladoria
□ Mantém as entradas livres, não permitindo o acesso de familiares ao
pátio nem dentro do PS, assim como outras pessoas desconhecidas do
serviço.
□ Limita o acesso apenas aos profissionais envolvidos no atendimento.
□ Permanece ao lado do assessor de imprensa durante a liberação de
boletins, assim como da assistente social durante a identificação de vítimas
pelos familiares.
□ Encaminhamentos dos familiares ao PAMB.
□ Encaminhamento da imprensa ao Prédio da Administração.
□ Controle do tráfego dentro o pátio.
□ Permanência de uma equipe no heliponto.
□ Bloqueio de elevadores para o transporte de vítimas do heliponto
para o PS e PS centro cirúrgico.
23
Capacidade de Atendimento do Hospital
Em situações de desastres, esta capacidade depende especialmente
no número de médicos disponíveis para atendimento, cirurgiões e
anestesistas, equipe de enfermagem, número de salas cirúrgicas, número de
ventiladores disponíveis, leitos de terapia intensiva disponível e local
adequado para realizar o 1º atendimento.
Outros pontos críticos, é a capacidade da central de material em
manter o abastecimento, incluindo a esterilização, o banco de sangue e o
setor de radiologia.
Também, sabemos que numa situação de desastre (excluindo-se
desastres naturais e pandêmicos) o pico de chegada de vítimas no hospital
ocorre na 1º hora após inicio da ocorrencia, e que em torno de 40%,
necessitem de procedimento cirúrgico.
A capacidade de atendimento deverá ser modulada junto ao
COBOM.
Níveis de Acionamento
Em geral, para fins de atendimento hospitalar, o acionamento ocorre em
três níveis.
∙ Criticidade 1: evacuação do PS, sem acionamento adicional de
equipes. Conforme acordado com o COBOM, trabalha-se com a
informação inicial de menos de 50 vítimas.
∙ Criticidade 2: evacuação do PS, com acionamento parcial das
equipes. Conforme acordado com o COBOM, trabalha-se com a
informação inicial de 50 a 100 vítimas. É necessária a criação de um
Gabinete de Crise.
∙ Criticidade 3: evacuação do PS, com acionamento completo das
diversas equipes. Conforme acordado com o COBOM, trabalha-se
24
com a informação inicial de mais de 100 vítimas. É necessária a
criação de um Gabinete de Crise.
(Ribera JM; Damasceno MCTD - Desastres, capítulo nº2, Pronto Socorro, 2012, Editora Manole, no
prelo.)
No caso de situações biológicas o Gabinete de Crise sempre deverá ser
instituído, conato do o participação do Instututo de Infectologia Emílio Ribas.
25
Os dados relativos ao heliponto estão abaixo, assim como o mapa de
trajeto do mesmo até o Pronto Socorro.
26
Registro
Deverá utilizar numeral distinto (do utilizado rotineiramente) para as
vítimas específicas do desastre/incidente com múltiplas vítimas. E fotografar
capa uma das vítimas, de forma que o reconhecimento inicialmente possa
ser feito através de foto online.
Modelo de Ficha de identificação da Vítima
Vítima nº
Classificação
Vermelha
Amarela
Verde
Cinza
Hora chegada
Nome Características □ Consciente
27
□ Não
consciente
□ Resgate
□ SAMU
□ Meios Próprios
□ Outros
_______________________
(Especificar)
Telefone de contato -
parentesco
Parente
□ Localizado
Hora
Hora
Hora
□ Não
localizado
Foto Local onde permanece no
hospital
□ Sala de Emergencia
□ PS
□ CC
□ UTI ____________________
(Especificar)
Nome legível
28
Familiares
Atendimento no PAMB 4º andar, sala de espera AIPS.
Reconhecimento inicial, durante a fase de atendimento das vítimas
deverá ser feito preferencialmente, através de fotografia, evitando-se a
entrada destes nos locais de atendimento, e deslocamento de equipe
médica.
29
IMPRENSA
Atendimento no saguão do Prédio da Administração.
As viaturas dos veículos de imprensa deverão ficar no bolsão em
frente ao IML e/ou ICHC, conforme mapa anexo.
Links emissoras
30
Produtos Perigosos
Em caso de contaminação por produtos perigosos, a
descontaminação será feita em área externa (em construção). O COBOM
deverá acionar o Plano Operacional Padrão para Produtos Perigosos.
A listagem dos produtos e as recomendações para manuseio é
encontrada na página da CETESB (www.cesteb.sp.gov.br).
Agentes Biológicos
O preparo poderá ser feito para duração de semanas ou meses, a
exemplo do realizado durante o surto de da gripe H1N1, sendo necessária
a criação de Gabinete de Crise. Ou como desastres mesmo, no caso de
antraz, botulismo, etc.
No caso de agentes biológicos, a exposição pode ser inalatória, oral
ou transdérmica.
Antraz: inalação dos esporos. Período de incubação de 1 a 6 dias.
Quadro clínico: febre, fadiga, tosse, dor torácica, cianose, insuficiencia
31
respiratória, choque, etc. Aparecimento dos sintomas, em geral, 24 a 28
horas pós-exposição. Achados clínicos: meningite, derrame plural,
alargamento de mediastino, etc. Suporte ventilatório muitas vezes
necessário. Profilaxia no caso de inalação: ciprofloxacino 500 mg via oral
2x dia, amoxacilina 500 mg 3x dia ou doxiciclina 100 mg via oral 2x dia
por 8 semanas, no caso de indivíduos vacinados por 4 semanas. Tratamento
no caso de inalação: ciprofloxacino 400 mg endovenoso de 12/12 horas.
Alternativas são gentamicina, eritromicina, etc. O profissional envolvido no
atendimento não deverá ser portador de ferimentos, queimaduras,
imunodeficiências ou imunossupressão. Não deverá usar relógio, anel,
colares, etc. Deverá portar EPI (avental descartável, luva descartável de
látex, óculos e máscara de proteção).
Botulismo: geralmente oral, podendo ser inalatória também. Quadro
clínico: paralisia simétrica descendente flácida afebril. Ptose, diplopia,
borramento visual, disfagia e disfonia. Tratamento suporte ventilatório
associado ao uso de antitoxina.
Peste: são três as formas clínicas, bubônica, pneumônica, e
septicemica primária. Geralmente inalatória. Quadro clínico da
bubônica:febre alta, fadiga, dor em linfonodos, choque, CIVD, trombose,
etc. Pneumônica: febre alta, cefaléia, mialgia, hemoptise e toxemia. Em
geral, 2 a 3 dias de incubação. Rápida evolução para insuficiência
respiratória aguda e diátese hemorrágica. Profilaxia: doxiciclina 100 mg
via oral 2x dia. Por 7 dias. Alternativas: ciprofloxacino, tetraciclina, etc.
Tratamento: ciprofloxacino 400 mg endovenoso de 12/12 horas, ou
estreptomicina ou gentamicina. Suporte ventilatório e circulatório. NO caso
pneumônico a vítima deverá ser mantida em isolamento restrito até
completar-se 48 horas após a introdução do tratamento com antibióticos.
Seguir as normas de precauções entéricas.
Ricino: inalatório, em 8 horas, em geral, quadro grave de
insuficiência respiratória. Se ingerido graves sintomas gastrointestinais e
32
colapso circulatório. Não há vacina ou profilaxia disponível. Tratamento
suporte ventilatório e circulatório.
Cólera: incubação de 2 a 3 dias. Contaminação, tanto por via oral
como por inalação. Tratamento: tetraciclina 500 mg via oral por 3 dias, ou
doxiciclina 300 mg via oral dose única, etc.
Varíola: incubação de 7 a 19 dias. Quadro clínico: febre, fadiga,
cefaléia, vomitos e erupções em face e extremidades (máculas, pápulas,
pústulas). Profilaxia: re ou vacinação imediata. Tratamento: suporte clínico.
Há necessidade de isolamento. Os profissionais envolvidos devem ser
vacinados e utilizarem equipamento de proteção padrão e máscara tipo
NR-95.
Tularemia: em geral, transmissão por inoculação da pele ou mucosas,
por ingestão ou por inalação. São três formas clínicas: pleuro-pulmonar,
(pneumonia severa), úlcero-ganglionar (linfadenopatia, febre, cefaléia,
etc.) e tifoídico (febre, fadiga, prostração, dor abdominal, etc.). Profilaxia:
ciprofloxacino 500 mg via oral 2x dia por 15 dias, ou doxiciclina ou
tetraciclina. Tratamento: estreptomicina, gentamicina ou ciprofloxacino.
O Regulamento Internacional Sanitário pode ser consultado
(www.anvisa.com.br).
Agentes Radioativos
As vítimas devem ser encaminhadas diretamente ao IPEN (Instituto de
Pesquisas Energéticas - Travessa R, nº 400, Cidade Universitária, São
Paulo, São Paulo, 11 3133.9000 11 99823860. Ou no caso de chegar ao
HC, utilizar leito próprio na enfermaria da endocrinologia (7º andar
enfermaria 7066 leito 15) e acionar IPEN.
33
Plano de Contingencia - Instituto Central – acesso restrito
Objetivo:
Orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações de como tratar rapidamente as
conseqüências dos eventos críticos e inesperados, impedindo danos, perdas ou
descontinuidade de processos.
Procedimentos:
Ocorrência Ação Contato Responsável Outros Contatos
Falta de Energia
Elétrica no PAMB
- Comunicar imediatamente a
Oficina Elétrica do PAMB.
- Aguardar atendimento de
profissional especializado
Ramal 6026
ou Bip 169
Técnico
Operacional,
plantonista da
Oficina Elétrica
do PAMB
Ramal 6023 ou
7050 Ser.
Zeladoria
Ramal 6344
Div.Enfermagem
Falta de Energia
Elétrica no IC
- Comunicar imediatamente a
Oficina Elétrica do IC
- Aguardar atendimento de
profissional especializado
Ramal 6368
ou Bip 149
Técnico
Operacional,
plantonista da
Oficina Elétrica
do IC
Ramal 6023 ou
7050 Ser.
Zeladoria
Ramal 6344
Div.Enfermagem
Problemas com
Hidráulica
- Comunicar imediatamente a
Oficina Hidráulica do IC
- Aguardar atendimento de
profissional especializado
- Somente desligar o
equipamento se houver
rompimento na tubulação
(vazamento aparente)
Ramal 6374
ou Bip 148
Técnico
Operacional,
plantonista da
Oficina Hidráulica
do IC
Ramal 6023 ou
7050 Ser.
Zeladoria
Ramal 6344
Div.Enfermagem
Problemas com
Mecânica
- Comunicar imediatamente a
Oficina Mecânica do IC
- Aguardar atendimento de
profissional especializado
Ramal 8075
ou Bip 143
Técnico
Operacional,
plantonista da
Oficina Mecânica
do IC
Ramal 6023 ou
7050 Ser.
Zeladoria
Ramal 6344
34
Div.Enfermagem
Problemas com
vapor/vácuo/água
quente ou gelada
- Comunicar imediatamente a
Oficina Mecânica do IC
- Aguardar atendimento de
profissional especializado
Ramal 8075
ou Bip 143
Técnico
Operacional,
plantonista da
Oficina Mecânica
do IC
Ramal 6023 ou
7050 Ser.
Zeladoria
Ramal 6344
Div.Enfermagem
Problemas com
equipamentos
- Comunicar imediatamente a
Oficina Mecânica do IC
- Aguardar atendimento de
profissional especializado.
- Havendo possibilidade de
desligar o equipamento com
segurança, retirá-lo
totalmente da tomada
- Não sendo possível o
conserto pelo plantonista da
Oficina, deverá ser chamado
o fabricante do equipamento
ou Assistência Técnica
autorizada.
Ramal 8075
ou Bip 143
Técnico
Operacional,
plantonista da
Oficina Mecânica
do IC
Ramal 6023 ou
7050 Ser.
Zeladoria
Ramal 6344
Div.Enfermagem
Incêndio
- Comunicar imediatamente o
Serv. Zeladoria
- Fechar imediatamente as
válvulas de oxigênio, que
estão localizadas
- Havendo necessidade as
portas corta fogo serão
acionadas e fecharão
automaticamente.
Ramal 7050
ou 6023
Funcionário do
Serviço de
Zeladoria
(conforme
escala)
Problemas com
temperatura
ambiente e
ventilação
- Comunicar imediatamente a
empresa terceirizada Servtec
- Aguardar atendimento de
profissional especializado.
Ramal 6025
Técnico
Operacional,
plantonista da
empresa
terceirizada
Ramal 6023 ou
7050 Ser.
Zeladoria
Ramal 6344
Div.Enfermagem
Problemas com
transporte vertical
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35
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Ramal 6638
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CIEQ (conforme
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Ramal 7987
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Ambulatórios
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Telefones para contato com os responsáveis
Coordenadoria da Engenharia de Manutenção:
Coordenadoria da Engenharia Clínica e CIEQ: 9695-0267 – Engº Estevão Kellner
Diretoria da Divisão de Administração:
Diretoria Executiva do IC – HCFMUSP:
Para chamar o Bip desejado :
36
Discar 33 + nº do bip desejado + mensagem alfa numérica 02=urgência + ramal com
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O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma que o caos e a confusão, que frequentemente, se estabelecem durante este tipo de ocorrência sejam minimizados.

  • 1. 1 Plano de Atendimento a Desastres Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo 2012
  • 2. 2 Índice Introdução Definições Acionamento - Instituto Central (ICHC) Geral Centro de Operações do Bombeiro (COBOM) Específico Plantão Controlador Divisão de Enfermagem Diretoria do PS - Instituto Central Diretoria Executiva - Instituto Central Divisão de Administração - Instituto Central Por equipes – acesso restrito Assistente Social Assessoria de Imprensa Banco de Sangue Cirúrgico Geral e do Trauma Cirurgia Plástica e Queimados Cirurgia Vascular Divisão de Administração Divisão de Anestesia Divisão de Enfermagem Divisão de Farmácia Divisão de Laboratório Central Divisão de Nutrição Emergências Clínicas Neurocirurgia Ortopedia
  • 3. 3 Radiologia Unidades de Terapia Intensiva Atribuições Almoxarifado Assessoria de Imprensa Assistente social Banco de Sangue Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) Chefes das Equipes Chefe de Plantão da Cirurgia Central Informatizada de Equipamentos (CIEQ) Centro de Operações do Bombeiro (COBOM) Diretor Executivo Diretor do Pronto Socorro Diretores dos outros Prontos Socorros do Complexo Diretores Executivos dos outros Institutos Divisão de Administração Divisão de Enfermagem Divisão de Farmácia Divisão de Laboratório Central Divisão de Nutrição Emergências Clínicas Equipes Cirúrgicas e Anestesia Equipe Terapia Intensiva Equipe de Limpeza Farmácia Instituto Médico Legal (IML) Plantão Controlador Plantão Policial
  • 4. 4 Radiologia Registro Segurança e Zeladoria Capacidade de Atendimento do Hospital – acesso restrito Níveis de Acionamento Acionamento de Aparelhos Tomográficos – ICHC – acesso restrito Triagem Heliponto Planta Pronto Socorro – ICHC – acesso restrito Registro – acesso restrito Ficha de identificação – acesso restrito Familiares – acesso restrito Imprensa Produtos Perigosos Agentes Biológicos Agentes Radioativos Plano de Contingencia - Instituto Central – acesso restrito Anexos – acesso restrito Ramais úteis Lista de Monitoramento de Produtos e Soluções Químicas da Divisão de Laboratório Central
  • 5. 5 Introdução Desastres não seguem regras. Prever hora, local e número de vítimas, em geral, não é possível. Desta forma a estruturação adequada é crucial para um bom atendimento, especialmente porque independentemente da etiologia, as consequências médicas e na saúde pública podem ser impactantes. O Pronto Socorro do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo por sua importância no atendimento de pacientes graves, desempenha papel central, na eventualidade de ocorrências deste tipo. O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma que o caos e a confusão, que frequentemente, se estabelecem durante este tipo de ocorrência sejam minimizados. Definições Catástrofe: segundo a OMS é um fenômeno ecológico súbito de magnitude suficiente para necessitar de ajuda externa. Médica é aquela situação em que as necessidades de cuidados médicos excedem os recursos imediatamente disponíveis, havendo a necessidade de medidas extraordinárias e coordenadas para manter a qualidade básica ou mínima de atendimento. Desastre: segundo a OMS: é um fenômeno de causas tecnológicas de magnitude suficiente para necessitar de ajuda externa. Medicamente falando, é aquela situação em que as necessidades de cuidados médicos excedem os recursos imediatamente disponíveis, havendo a necessidade de medidas extraordinárias e coordenadas para se manter a qualidade básica ou mínima de atendimento. Acidente com Múltiplas Vítimas são aqueles eventos súbitos, que produzem um número de vítimas que levam a um desequilíbrio entre os
  • 6. 6 recursos médicos disponíveis e as necessidades, onde se consegue manter um padrão de atendimento adequado com os recursos locais. Ou como evento complexo que requer comando e controle agressivo e coerente, de maneira a fornecer cuidados às vítimas sob condições A Secretaria Nacional de Defesa Civil tem uma codificação para os desastres, ameaças e riscos no território nacional. São divididos em: Desastres Humanos ∙ De natureza tecnológica. ∙ De natureza social. ∙ De natureza biológica. Desastres Naturais ∙ De origem sideral. ∙ Relacionados com a geodinâmica terrestre externa. ∙ Relacionados com a geodinâmica terrestre interna Mistos ∙ Relacionados com a geodinâmica terrestre externa. ∙ Relacionados com a geodinâmica terrestre interna. Esta codificação pode ser vista na página da Defesa Civil (www.defesacivil.gov.br) Também podem ser classificados por níveis de complexidade: I - Controlável dentro da região. Serviços locais capazes de fornecer triagem, estabilização e transporte. II - Excede a capacidade de resposta médica local. Requer auxílio regional. III - Sobrepuja os recursos locorregionais, precisa de suporte estadual e federal. Ou caracterizam-se as situações anormais em: Desastre nível I: pequena intensidade ou acidente. Desastre nível II, média intensidade.
  • 7. 7 Desastre Nível III, grande intensidade. Desastre nível Iv, muito grande intensidade. Classificação logística-operacional x situação O Grupo Resgate e Atendimento às Urgências da Secretaria Estadual de Saúde (GRAU/RESGATE/SES) trabalha com uma classificação logística-operacional inserida no contexto situacional. É uma forma de abordagem mais específica ao cenário brasileiro. Ela divide os desastres em quatro níveis. Desastre GRAU I (Incidente com Múltiplas Vítimas - IMV) • Incidente em área de limites precisos e abordagem habitual, com recursos locais suficientes, com a rede Hospitalar a menos de 30 minutos do foco, geralmente não necessitam de Posto Médico Avançado (PMA). Exemplo: incidentes com ônibus, deslizamentos, shows etc. (incidentes em locais com agrupamento de pessoas ou de veículos coletivos). Desastre - GRAU II (Incidente com Múltiplas Vítimas - IMV) • Incidente em área de limites precisos , porém com tempo prolongado de chegada à rede hospitalar (maior que 30 minutos), determinado pela distância, insuficiência de recursos ou outro (queda de barreiras, trânsito excessivo, insuficiência de transporte etc.). Neste caso é interessante a montagem de um PMA. Ideal a utilização de transporte aeromédico por asa rotativa e o PMA pode ter atributos mais intensivos e prolongados. Desastre - GRAU III • Evento de dimensão ou disposição anormal, a ponto de determinar múltiplos incidentes críticos e não contíguos necessariamente. Impõe dispersão de equipes médicas próximas aos focos esparsos. A rede hospitalar pode ter dificuldade de acesso ou estrutura comprometida, podendo se fazer necessário a montagem de Posto Médico Avançado ou de um Posto Médico com características de Pronto Atendimento, devido à necessidade de um período de atuação mais prolongado junto às populações ilhadas. Exemplo
  • 8. 8 enchentes e deslizamentos atingindo diversos núcleos urbanos, simultaneamente, gerando insuficiência de recursos gerais a populações (desde alimentação, comunicação e energia). Desastre - GRAU IV • Evento de proporções catastróficas, gerando enorme quantidade de vítimas e determinando comprometimento da rede Hospitalar, por dano estrutural ou por excessiva demanda. Necessita de transporte aeromédico para desviar vítimas de alta complexidade para outros centros, mais distantes. Pode se fazer necessário a criação de hospitais de campanha e MASHs (mobile army surgey hospital), nas situações mais críticas. Exemplo: terremotos de alta magnitude, tsunamis, etc. (Ribera JM; Damasceno MCTD - Desastres, capítulo nº 2, Pronto Socorro, 2012, Editora Manole, no prelo.) Durante o atendimento da Gripe H1N1 a forma de apresentação dos atendimento está detalhada no gráfico abaixo. Curva apresentada durante o atendimento da Gripe H1N1 no Pronto Socorro do Instituto Central Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2009. O pico de atendimento deu-se com 9 semanas de início dos primeiros quadros clínicos. (Ribera JM; Damasceno MCTD - Desastres, capítulo nº 2, Pronto Socorro, 2012, no prelo)
  • 9. 9 Acionamento Geral - COBOM Instituto Central
  • 10. 10 COBOM 193 (11) 3396.2079 (11) 3396.2327 Plantão Controlador (11) 2661.7500 (11) 2661.7988 (11) 2661.3529 Equipe de Atendimento a Desastres (conforme escala) Diretor do Pronto Socorro - Instituto Central (11) 9631.5630 Chefe de Plantão do Pronto Socorro Cirúrgico (conforme escala) Divisão de Enfermagem (11) 2661.6062 (11) 2661.4010 Divisão de Administração (11) 7432.0707
  • 11. 11 Acionamento específico Plantão Controlador - Instituto Central Acionamento específico Plantão Controlador Pronto Socorro Cirúrgico Pronto Socorro Médico Pronto Socorro Neurocirúrgico Pronto Socorro Cirurgia Vascular Pronto Socorro Ortopedia Anestesia Radiologia UTI
  • 12. 12 Divisão de enfermagem - Instituto Central Acionamento específico Diretoria do Pronto Socorro - Instituto Central Divisão de Enfermagem Banco de Sangue Divisão de Farmácia Divisão de Laboratório Divisão de Nutrição Cascata Enfermagem
  • 13. 13 Acionamento específico Diretoria Executiva - Instituto Central Diretor do Pronto Socorro - Instituto Central Diretor Clínico Diretor Executivo de todos os Institutos Registro Pronto Socorro Assistente Social Pronto Socorro Plantão Policial Pronto Socorro Diretor Pronto Socorro InCor Diretor Pronto Socorro Ortopedia Diretor Executivo Instituto de Psquiatria Diretor Executivo Instituto da Criança
  • 14. 14 Acionamento específico Divisão de Administração - Instituto Central Diretor Executivo - Instituto Central Superintendente Assessoria de Imprensa - Instituto Central
  • 15. 15 Atribuições Assessoria de Imprensa Diretor Divisão de Administração - Instituto Central Almoxarifado Central Informatizada de Equipamentos Engenharia Limpeza Portaria Segurança Zeladoria
  • 16. 16 □ Recebe informação do Diretor Executivo, elabora o boletim. □ Interface com outros órgãos de imprensa, mantendo atualizada. □ Tem releases já preparados para cada situação. Assistente Social □ Interface com familiares para informação não médica. □ Auxilia na identificação das vítimas pelos familiares. Banco de Sangue □ Liberação das bolsas solicitadas. □ Interface com o diretor do PS quanto à capacidade de absorver mais vitimas ou não. □ Acionamento do plano próprio para acolhimento de novos doadores e/ou transferência de insumos de outros postos de coleta. CET □ Controle do tráfego nas imediações do hospital. □ Controle do número de viaturas a ser encaminhada as imediações do hospital conforme Níveis de Criticidade. Chefes das Equipes □ Acionamentos das respectivas equipes. □ Definição de papéis dentro das respectivas equipes. □ Interface com o Diretor do PS. □ Definição de um membro da equipe que possa manter o registro informado de cada atendimento. □ Não participa de nenhum atendimento, apenas gerencia a situação. Chefe de plantão da cirurgia geral e do trauma
  • 17. 17 □ Triagem sênior dos casos. □ Priorização dos casos mais graves. □ Controle de entrada médica de pacientes no centro cirúrgico. □ Interface com as outras equipes cirúrgicas. □ Define equipe médica de triagem e de heliponto. □ Não participa de nenhum atendimento, apenas gerencia a situação. CIEQ □ Disponibilização imediata de equipamentos. □ Interface com o Diretor Executivo sobre a utilização de respiradores. □ Transporte de pacientes entre heliponto, centro cirúrgico, pronto socorro, terapia intensiva e enfermarias. COBOM □ Estabelecimento do Nível de Criticidade. □ Interface permanente com o Platão Controlador. □ Aviso do transporte de vítimas via helicóptero. □ Acompanhamento do número de casos enviados. □ Interface permanente com a Polícia Militar, Civil, Metropolitana, SAMU e Defesa Civil. CROSS □ Providencia leitos para transferência de pacientes para outros recursos. Diretor Executivo □ Aprova o boletim para ser liberado para a imprensa. □ Interface com os diretores executivos dos outros institutos, para solicitação de insumos, leitos de UTI, salas de centro cirúrgico.
  • 18. 18 □ Liberação de salas cirúrgicas eletivas. □ Bloqueio de cirurgias eletivas. □ Bloqueio de atendimento ambulatorial já agendado. □ Solicita ao CET controle do tráfego nas imediações do hospital. □ Acionamento e interface com a Superintendência. □ Interface com o Diretor do PS. □ Interface com o Banco de Sangue para solicitação de doadores. □ Interface com a CIEQ para controle do número de respiradores Diretor do Pronto Socorro □ Autoriza a evacuação do PS. □ Acionamento Registro. □ Acionamento da Assistente Social. □ Acionamento Diretor Executivo. □ Acionamento Diretor Clínico. □ Acionamento Posto Policial. □ Acionamento dos Diretores dos outros Institutos para bloqueio de transferência de pacientes. □ Responsável pelo estabelecimento das rotinas a serem seguidas. □ Interface permanente com o Plantão Controlador, Diretor Executivo, CROSS, equipes e serviços. □ Controle da capacidade de atendimento. □ Bloqueio do atendimento não relacionado. □ Interface coma Diretoria Clínica. □ Controle de fluxo de transferências internas e externas. Diretores dos outros Prontos Socorros do Complexo □ Interface com o Diretor do PS ICHC.
  • 19. 19 □ Interface com Diretor Executivo na eventualidade de utilização de salas cirúrgicas fora do ICHC. □ Não envio de pacientes fora do atendimento relacionado. Diretores Executivos dos Outros Institutos □ Interface com o Diretor Executivo - ICHC. □ Liberação de leitos de terapia intensiva e salas cirúrgicas nos respectivos institutos. Divisão de Administração □ Acionamento e controle das equipes de segurança, zeladoria, limpeza, almoxarifado, elevadores e portaria. □ Acionamento do almoxarifado e CIEQ. □ Bloqueio de elevadores para transporte, entre heliponto, PS, Centro Cirúrgico e UTIs. □ Suporte de manutenção. □ Controle das redes elétricas, gases, e telefônica. □ Liberação dos materiais necessários aos atendimentos. □ Interface permanente com a Divisão de Enfermagem. Divisão de Enfermagem □ Acionamento da equipe. □ Acionamento do Banco de Sangue. □ Acionamento da Divisão de Farmácia. □ Acionamento do Laboratório. □ Acionamento da Divisão de Nutrição. □ Definição de papéis dentro das respectivas equipes. □ Interface com o Diretor do PS e equipes médicas. □ Levantamento de leitos vagos de enfermaria.
  • 20. 20 □ Solicitação de material ao almoxarifado. □ Controle do fluxo de pacientes ao centro cirúrgico. □ Controle de fluxo para enfermarias. □ Controle de fluxo para IML. Divisão de Farmácia □ Disponibilização de medicamentos. □ Interface com a Divisão de Enfermagem. Divisão de Nutrição □ Disponibilização de refeições aos pacientes e equipes médicas. □ Interface com a Divisão de Enfermagem. Equipe Emergências Clínicas □ Atendimento para liberação de pacientes não relacionados à ocorrência. □ Atendimento das vítimas. Equipes Médicas Cirúrgicas e Anestesia □ Atendimento das vítimas. □ Interface permanente com o respectivo chefe de equipe. Equipe Terapia Intensiva □ Liberação de pacientes em condições de alta das respectivas UTI. □ Informação dos leitos vagos ao Diretor do PS. □ Atendimento das vítimas. Equipe de Limpeza □ Mantém os locais de atendimento limpos.
  • 21. 21 □ Interface com a Divisão de Administração. IML □ Recebimento dos corpos para identificação. Laboratório □ Realização de exames. □ Bloqueio de rotinas não relacionadas. □ Interface com a Divisão de Enfermagem quanto a demanda. Plantão Controlador □ Inicia o acionamento geral. □ Acionamento especifico equipes médicas. □ Interface permanente com o COBOM. □ Interface permanente com o CREM/CROSS. □ Interface com outros serviços da rede hierarquizada. Plantão Policial □ Controle das ocorrências relacionadas. Radiologia □ Acionamento dos outros tomógrafos do hospital. □ Realização de exames. □ Interface com diretor do PS quanto à capacidade de absorver mais vitimas. Registro
  • 22. 22 □ Identificação dos pacientes através de nomes, características físicas, vestimentas, fotografia da face. □ Alimentação da listagem de vítimas de forma permanente. Segurança e Zeladoria □ Mantém as entradas livres, não permitindo o acesso de familiares ao pátio nem dentro do PS, assim como outras pessoas desconhecidas do serviço. □ Limita o acesso apenas aos profissionais envolvidos no atendimento. □ Permanece ao lado do assessor de imprensa durante a liberação de boletins, assim como da assistente social durante a identificação de vítimas pelos familiares. □ Encaminhamentos dos familiares ao PAMB. □ Encaminhamento da imprensa ao Prédio da Administração. □ Controle do tráfego dentro o pátio. □ Permanência de uma equipe no heliponto. □ Bloqueio de elevadores para o transporte de vítimas do heliponto para o PS e PS centro cirúrgico.
  • 23. 23 Capacidade de Atendimento do Hospital Em situações de desastres, esta capacidade depende especialmente no número de médicos disponíveis para atendimento, cirurgiões e anestesistas, equipe de enfermagem, número de salas cirúrgicas, número de ventiladores disponíveis, leitos de terapia intensiva disponível e local adequado para realizar o 1º atendimento. Outros pontos críticos, é a capacidade da central de material em manter o abastecimento, incluindo a esterilização, o banco de sangue e o setor de radiologia. Também, sabemos que numa situação de desastre (excluindo-se desastres naturais e pandêmicos) o pico de chegada de vítimas no hospital ocorre na 1º hora após inicio da ocorrencia, e que em torno de 40%, necessitem de procedimento cirúrgico. A capacidade de atendimento deverá ser modulada junto ao COBOM. Níveis de Acionamento Em geral, para fins de atendimento hospitalar, o acionamento ocorre em três níveis. ∙ Criticidade 1: evacuação do PS, sem acionamento adicional de equipes. Conforme acordado com o COBOM, trabalha-se com a informação inicial de menos de 50 vítimas. ∙ Criticidade 2: evacuação do PS, com acionamento parcial das equipes. Conforme acordado com o COBOM, trabalha-se com a informação inicial de 50 a 100 vítimas. É necessária a criação de um Gabinete de Crise. ∙ Criticidade 3: evacuação do PS, com acionamento completo das diversas equipes. Conforme acordado com o COBOM, trabalha-se
  • 24. 24 com a informação inicial de mais de 100 vítimas. É necessária a criação de um Gabinete de Crise. (Ribera JM; Damasceno MCTD - Desastres, capítulo nº2, Pronto Socorro, 2012, Editora Manole, no prelo.) No caso de situações biológicas o Gabinete de Crise sempre deverá ser instituído, conato do o participação do Instututo de Infectologia Emílio Ribas.
  • 25. 25 Os dados relativos ao heliponto estão abaixo, assim como o mapa de trajeto do mesmo até o Pronto Socorro.
  • 26. 26 Registro Deverá utilizar numeral distinto (do utilizado rotineiramente) para as vítimas específicas do desastre/incidente com múltiplas vítimas. E fotografar capa uma das vítimas, de forma que o reconhecimento inicialmente possa ser feito através de foto online. Modelo de Ficha de identificação da Vítima Vítima nº Classificação Vermelha Amarela Verde Cinza Hora chegada Nome Características □ Consciente
  • 27. 27 □ Não consciente □ Resgate □ SAMU □ Meios Próprios □ Outros _______________________ (Especificar) Telefone de contato - parentesco Parente □ Localizado Hora Hora Hora □ Não localizado Foto Local onde permanece no hospital □ Sala de Emergencia □ PS □ CC □ UTI ____________________ (Especificar) Nome legível
  • 28. 28 Familiares Atendimento no PAMB 4º andar, sala de espera AIPS. Reconhecimento inicial, durante a fase de atendimento das vítimas deverá ser feito preferencialmente, através de fotografia, evitando-se a entrada destes nos locais de atendimento, e deslocamento de equipe médica.
  • 29. 29 IMPRENSA Atendimento no saguão do Prédio da Administração. As viaturas dos veículos de imprensa deverão ficar no bolsão em frente ao IML e/ou ICHC, conforme mapa anexo. Links emissoras
  • 30. 30 Produtos Perigosos Em caso de contaminação por produtos perigosos, a descontaminação será feita em área externa (em construção). O COBOM deverá acionar o Plano Operacional Padrão para Produtos Perigosos. A listagem dos produtos e as recomendações para manuseio é encontrada na página da CETESB (www.cesteb.sp.gov.br). Agentes Biológicos O preparo poderá ser feito para duração de semanas ou meses, a exemplo do realizado durante o surto de da gripe H1N1, sendo necessária a criação de Gabinete de Crise. Ou como desastres mesmo, no caso de antraz, botulismo, etc. No caso de agentes biológicos, a exposição pode ser inalatória, oral ou transdérmica. Antraz: inalação dos esporos. Período de incubação de 1 a 6 dias. Quadro clínico: febre, fadiga, tosse, dor torácica, cianose, insuficiencia
  • 31. 31 respiratória, choque, etc. Aparecimento dos sintomas, em geral, 24 a 28 horas pós-exposição. Achados clínicos: meningite, derrame plural, alargamento de mediastino, etc. Suporte ventilatório muitas vezes necessário. Profilaxia no caso de inalação: ciprofloxacino 500 mg via oral 2x dia, amoxacilina 500 mg 3x dia ou doxiciclina 100 mg via oral 2x dia por 8 semanas, no caso de indivíduos vacinados por 4 semanas. Tratamento no caso de inalação: ciprofloxacino 400 mg endovenoso de 12/12 horas. Alternativas são gentamicina, eritromicina, etc. O profissional envolvido no atendimento não deverá ser portador de ferimentos, queimaduras, imunodeficiências ou imunossupressão. Não deverá usar relógio, anel, colares, etc. Deverá portar EPI (avental descartável, luva descartável de látex, óculos e máscara de proteção). Botulismo: geralmente oral, podendo ser inalatória também. Quadro clínico: paralisia simétrica descendente flácida afebril. Ptose, diplopia, borramento visual, disfagia e disfonia. Tratamento suporte ventilatório associado ao uso de antitoxina. Peste: são três as formas clínicas, bubônica, pneumônica, e septicemica primária. Geralmente inalatória. Quadro clínico da bubônica:febre alta, fadiga, dor em linfonodos, choque, CIVD, trombose, etc. Pneumônica: febre alta, cefaléia, mialgia, hemoptise e toxemia. Em geral, 2 a 3 dias de incubação. Rápida evolução para insuficiência respiratória aguda e diátese hemorrágica. Profilaxia: doxiciclina 100 mg via oral 2x dia. Por 7 dias. Alternativas: ciprofloxacino, tetraciclina, etc. Tratamento: ciprofloxacino 400 mg endovenoso de 12/12 horas, ou estreptomicina ou gentamicina. Suporte ventilatório e circulatório. NO caso pneumônico a vítima deverá ser mantida em isolamento restrito até completar-se 48 horas após a introdução do tratamento com antibióticos. Seguir as normas de precauções entéricas. Ricino: inalatório, em 8 horas, em geral, quadro grave de insuficiência respiratória. Se ingerido graves sintomas gastrointestinais e
  • 32. 32 colapso circulatório. Não há vacina ou profilaxia disponível. Tratamento suporte ventilatório e circulatório. Cólera: incubação de 2 a 3 dias. Contaminação, tanto por via oral como por inalação. Tratamento: tetraciclina 500 mg via oral por 3 dias, ou doxiciclina 300 mg via oral dose única, etc. Varíola: incubação de 7 a 19 dias. Quadro clínico: febre, fadiga, cefaléia, vomitos e erupções em face e extremidades (máculas, pápulas, pústulas). Profilaxia: re ou vacinação imediata. Tratamento: suporte clínico. Há necessidade de isolamento. Os profissionais envolvidos devem ser vacinados e utilizarem equipamento de proteção padrão e máscara tipo NR-95. Tularemia: em geral, transmissão por inoculação da pele ou mucosas, por ingestão ou por inalação. São três formas clínicas: pleuro-pulmonar, (pneumonia severa), úlcero-ganglionar (linfadenopatia, febre, cefaléia, etc.) e tifoídico (febre, fadiga, prostração, dor abdominal, etc.). Profilaxia: ciprofloxacino 500 mg via oral 2x dia por 15 dias, ou doxiciclina ou tetraciclina. Tratamento: estreptomicina, gentamicina ou ciprofloxacino. O Regulamento Internacional Sanitário pode ser consultado (www.anvisa.com.br). Agentes Radioativos As vítimas devem ser encaminhadas diretamente ao IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas - Travessa R, nº 400, Cidade Universitária, São Paulo, São Paulo, 11 3133.9000 11 99823860. Ou no caso de chegar ao HC, utilizar leito próprio na enfermaria da endocrinologia (7º andar enfermaria 7066 leito 15) e acionar IPEN.
  • 33. 33 Plano de Contingencia - Instituto Central – acesso restrito Objetivo: Orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações de como tratar rapidamente as conseqüências dos eventos críticos e inesperados, impedindo danos, perdas ou descontinuidade de processos. Procedimentos: Ocorrência Ação Contato Responsável Outros Contatos Falta de Energia Elétrica no PAMB - Comunicar imediatamente a Oficina Elétrica do PAMB. - Aguardar atendimento de profissional especializado Ramal 6026 ou Bip 169 Técnico Operacional, plantonista da Oficina Elétrica do PAMB Ramal 6023 ou 7050 Ser. Zeladoria Ramal 6344 Div.Enfermagem Falta de Energia Elétrica no IC - Comunicar imediatamente a Oficina Elétrica do IC - Aguardar atendimento de profissional especializado Ramal 6368 ou Bip 149 Técnico Operacional, plantonista da Oficina Elétrica do IC Ramal 6023 ou 7050 Ser. Zeladoria Ramal 6344 Div.Enfermagem Problemas com Hidráulica - Comunicar imediatamente a Oficina Hidráulica do IC - Aguardar atendimento de profissional especializado - Somente desligar o equipamento se houver rompimento na tubulação (vazamento aparente) Ramal 6374 ou Bip 148 Técnico Operacional, plantonista da Oficina Hidráulica do IC Ramal 6023 ou 7050 Ser. Zeladoria Ramal 6344 Div.Enfermagem Problemas com Mecânica - Comunicar imediatamente a Oficina Mecânica do IC - Aguardar atendimento de profissional especializado Ramal 8075 ou Bip 143 Técnico Operacional, plantonista da Oficina Mecânica do IC Ramal 6023 ou 7050 Ser. Zeladoria Ramal 6344
  • 34. 34 Div.Enfermagem Problemas com vapor/vácuo/água quente ou gelada - Comunicar imediatamente a Oficina Mecânica do IC - Aguardar atendimento de profissional especializado Ramal 8075 ou Bip 143 Técnico Operacional, plantonista da Oficina Mecânica do IC Ramal 6023 ou 7050 Ser. Zeladoria Ramal 6344 Div.Enfermagem Problemas com equipamentos - Comunicar imediatamente a Oficina Mecânica do IC - Aguardar atendimento de profissional especializado. - Havendo possibilidade de desligar o equipamento com segurança, retirá-lo totalmente da tomada - Não sendo possível o conserto pelo plantonista da Oficina, deverá ser chamado o fabricante do equipamento ou Assistência Técnica autorizada. Ramal 8075 ou Bip 143 Técnico Operacional, plantonista da Oficina Mecânica do IC Ramal 6023 ou 7050 Ser. Zeladoria Ramal 6344 Div.Enfermagem Incêndio - Comunicar imediatamente o Serv. Zeladoria - Fechar imediatamente as válvulas de oxigênio, que estão localizadas - Havendo necessidade as portas corta fogo serão acionadas e fecharão automaticamente. Ramal 7050 ou 6023 Funcionário do Serviço de Zeladoria (conforme escala) Problemas com temperatura ambiente e ventilação - Comunicar imediatamente a empresa terceirizada Servtec - Aguardar atendimento de profissional especializado. Ramal 6025 Técnico Operacional, plantonista da empresa terceirizada Ramal 6023 ou 7050 Ser. Zeladoria Ramal 6344 Div.Enfermagem Problemas com transporte vertical (elevadores) - Comunicar imediatamente o Serviço de Zeladoria. - Aguardar atendimento de Ramal 6023 Funcionário do Serviço de Zeladoria Ramal 7050
  • 35. 35 empresa especializada Assistência Autorizada (conforme escala) Problemas com equipamento médico hospitalar (suporte à vida)_ - Comunicar imediatamente com a Central Informatizada de Equipamentos – CIEQ Ramal 6638 Funcionário da CIEQ (conforme escala) Ramal 7987 Engenharia Clínica Problemas com Osmose reversa Localização Oficina Elétrica do PAMB está localizada no subsolo do Prédio dos Ambulatórios Oficina Elétrica do IC está localizada no 3º andar do Instituto Central Oficina da Servtec (empresa terceirizada) está localizada no subsolo do Prédio dos Ambulatórios Oficina Mecânica do PAMB/IC está localizada Serviço de Zeladoria está localizado no andar térreo do Prédio dos Ambulatórios. Telefones para contato com os responsáveis Coordenadoria da Engenharia de Manutenção: Coordenadoria da Engenharia Clínica e CIEQ: 9695-0267 – Engº Estevão Kellner Diretoria da Divisão de Administração: Diretoria Executiva do IC – HCFMUSP: Para chamar o Bip desejado :
  • 36. 36 Discar 33 + nº do bip desejado + mensagem alfa numérica 02=urgência + ramal com 4 dígitos de onde estiver telefonando. Desligar o telefone e aguardar o atendimento.