Este documento discute vários tópicos relacionados à motivação empresarial, incluindo perspectivas analíticas sobre motivação, fatores que motivam pessoas no local de trabalho, como empresários podem motivar suas equipes, e como uma pessoa pode se auto-motivar. O documento também fornece conselhos sobre ferramentas para acompanhar o progresso de uma ideia de negócio.
2. OBJECTIVOS 2 REFLECTIR SOBRE O CONCEITO DE MOTIVAÇÃO REFLECTIR SOBRE A MINHA IDEIA DE NEGÓCIO PARTILHAR DÚVIDAS SOBRE A SUA IDEIA DE NEGÓCIO APRENDER A AUTO-MOTIVAR-ME GERIR O TEMPO PLANEAR E ORGANIZAR A SUA VIDA PROFISSIONAL EXPLORAR, REFLECTIR E PARTILHAR IDEIAS INCENTIVAR A AUTONOMIA E A PARTILHA DE IDEIAS EM EQUIPA APRENDER A LIDAR COM AS SUAS FORÇAS E FRAQUEZAS
3. Motivação – perspectivas analíticas Motivação e necessidades fisiológicas – analisa a motivação na perspectiva do equilíbrio biológico, isto é o ser humano tem de satisfazer necessidades indispensáveis à vida, isto é o calor, a fome, o frio, a sede. Motivação e sobrevivência – analisa a motivação na perspectiva da busca de satisfações relacionadas com a sobrevivência da espécie, como é o caso do sexo. (Fiorelli, 2004) 3
4. Motivação – perspectivas analíticas 4 Motivação pela deficiência – analisa a motivação pela perspectiva de que o homem se move para alcançar os seus objectivos. Segundo Herzemberg os factores que influenciam o comportamento do indivíduo dividem-se em dois grupos: os higiénicos e os motivacionais. Os factores higiénicos, compreendem salário, benefícios recebidos, segurança no cargo, relações interpessoais no trabalho. No caso da insuficiência, provocariam insatisfação, porém atendidos eles não despertariam a motivação (a energia interior) do indivíduo. Os factores motivacionais seriam despertados pelas condições profissionais representados por reconhecimento, estatuto, responsabilidade, oportunidade de reconhecimento, desafios. A ausência desses factores, contudo não ocasiona insatisfação (Fiorelli, 2004).
5. Motivação – perspectivas analíticas Motivação pela deficiência – analisa a motivação pela perspectiva de que o homem se move para alcançar o que lhe falta. Teoria de Maslow estabeleceu a conhecida hierarquia de necessidades básicas, ilustrada na forma de pirâmide: 1.Fisiológica – Sobrevivência, alimentação, vestuário; 2.De segurança – Protecção, estabilidade no emprego; 3.Social – Aceitação, amizade, sentimento de pertença; 4.Estima – Auto-confiança, auto-realização, criatividade, auto-desenvolvimento flutuante e complexo.
6. Motivação – perspectivas analíticas Críticas a Maslow O homem está constantemente a satisfazer e encontrar outros desejos para satisfazer, sucessivamente; As necessidades imediatas não obedecem sempre à sequência proposta pela hierarquia de Maslow; Existem pessoas que abdicam da satisfação de necessidades de categorias inferiores. Dos seus ideais extraem energia para lutar sacrificando a vida e as de seus seguidores (Gandhi, Mandela, Martin Luther King); (Mascovici, 1995; Fiorelli, 2004) Motivação – perspectivas analíticas
7. Motivação – perspectivas analíticas Críticas a Maslow Alguns líderes suportam privações para preservar os seus grupos de amigos, movidos por forças poderosas de origem emocional às vezes com sérios prejuízos físicos e psíquicos; Os pais de família sacrificam-se para obter estabilidade no lar ou no emprego, muitas vezes suportando privações e sofrimentos; Os artistas suportam necessidades notáveis na busca da auto-realização que a arte lhes proporciona; (Mascovici, 1995; Fiorelli, 2004) Motivação – perspectivas analíticas
8. Motivação – perspectivas analíticas Concluindo, e tendo em conta as distintas perspectivas analíticas, a motivação resulta de factores complexos: factores ligados ao indivíduo, ao grupo familiar, ao momento histórico, à sociedade. (Mascovici, 1995; Fiorelli, 2004) Motivação – perspectivas analíticas
9. Factores que concorrem para a motivação no local de trabalho: O desempenho profissional permite exercitar habilidades pessoais; O resultado da sua actividade permite um reconhecimento e uma identificação entre criação e criador; O produto final exerce impacto noutras pessoas; Liberdade para decidir sobre programações e procedimentos no trabalho; O profissional é avaliado pela sua eficácia na realização da sua actividade. Motivação e trabalho
10. A motivação vem das necessidades internas de cada indivíduo e não da nossa vontade. Gostamos de atribuir aos outros, objectivos que são nossos e não da pessoa. É fácil perceber quando as pessoas atribuem a outras objectivos, que na realidade são delas mesmas. Ninguém pode motivar ninguém!
11. Afinal o que motiva as pessoas? Ser reconhecido, Ser tratado como pessoa, Ser tratado de modo justo, Ser ouvido, Ser sujeita a desafios, Novas oportunidades, Orgulho do próprio trabalho, Condições de trabalho adequadas, Sensação de ser útil, Ser aceite, ...
12. Como poderá o empresário motivar a sua equipa? Identificar as suas necessidades e anseios; Perceber que tipo de trabalho as atrai; Facilitar o seu desenvolvimento; Projectar o trabalho de modo a torná-lo atraente; Reconhecer o bom desempenho; Adoptar um sistema de recompensas ligado ao desempenho; Aperfeiçoar as práticas de gestão.
13. A motivação tem origem em factores intrínsecos, isto é a vontade que vem da própria pessoa, ou extrínsecos, isto é determinada pelas condições do ambiente de trabalho. A motivação também pode ser classificada por directa ou indirecta Directa – quando nos impulsiona directamente para o objecto que satisfaz uma necessidade. Por exemplo: quer aprender inglês porque gosta da língua inglesa. Indirecta ou instrumental é aquela que nos impulsiona a um objectivo intermediário, por exemplo, aprender inglês, que, por sua vez, possibilitará a satisfação de uma necessidade maior ir trabalhar para um país anglófono. Concluindo…
14. Motivação – definição A “motivação é uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa que nasce de nossas necessidades interiores”. (Vergas, apudFiorelli, 2004) Uma Definição
15. “Quando a motivação acontece, as pessoas tornam-se mais produtivas, atuam com maior satisfação e produzem efeitos multiplicadores. Despertá-la, mantê-la e canalizá-la para os objetivos da organização tem sido preocupação constante dos administradores.” Barbosa, D.F. (2006) Motivação
16. Como poderei auto-motivar-me? Motivação intrínseca Para ser uma empresária com sucesso preciso de saber: qual o meu ramo de negócio, explorar o mercado, identificar as necessidades para levar a minha ideia à prática. Para tal preciso centrar-me nos meus objectivos (curto, médio e longo prazo), exercitar a curiosidade para explorar a ideia e intercalar tarefas que me dão prazer com outras que me dão menos prazer (técnica do hamburguer). Motivação extrínseca Para ser uma empresária com sucesso preciso de saber criar/ultrapassar condições extrínsecas menos favoráveis (família, comunidade, escola, trabalho) Descrição de projecto Registar por escrito a minha ideia de negócio, as etapas sucessivas que vou percorrendo para a sua concretização; Acompanhamento Utilizar ferramentas que me permitam acompanhar a evolução da minha ideia; Progresso Fazer um balanço dos objectivos alcançados e dos que deverei ainda alcançar; Avaliação (a) Perceber quais os factores intrínsecos e extrínsecos (des)motivantes (b) imaginar alternativas para a concretização da ideia(c) enumerar resultados concretizados d) inventariar objectivos a concretizar.
17. Motivação intrínseca Um dia da semana Planear a semana seguinte O que poderei explorar? O que poderei perguntar? O que poderei partilhar? O que deverei aprofundar? Motivação intrínseca
18. Motivação intrínseca “Foi sempre um mistério para mim porque é que as pessoas gastam tanto tempo a negarem-se deliberadamente a elas próprias, criando desculpas para encobrir as suas fraquezas. Se fosse usado de forma diferente, esse mesmo tempo serviria para curar essas fraquezas e, então, não seriam necessárias desculpas”. ElbertHubbard Motivação intrínseca Usem filtro solar
19. Motivação intrínseca Conhecimento necessário A sua própria experiência e formação A experiência e formação disponibilizadas pela cooperação de outros (equipa) Escolas e Universidades Bibliotecas Cursos especiais de formação (em particular através de escolas nocturnas ou de cursos por correspondência) Internet Espaço de troca de ideias com colegas/formadores/amigos/familiares Motivação intrínseca
20. Indecisão provocada por excesso de preocupações: Arriscar poderá ser fatal Críticas familiares/amigos Doença Sentimentos de perda É demasiado tarde «O vendedor de clichés», Gato Fedorento Motivação extrínseca
21. Ferramentas de acompanhamento, progresso e avaliação Ferramentas de acompanhamento e avaliação do progresso da minha ideia de negócio Cronograma de actividades
22. Sumário – descrição genérica da minha ideia. Benefícios e diferenças: Quais os benefícios dos MEUS clientes? O que ofereço de diferente? 3. Objectivos a atingir a curto/médio prazo 4. A minha equipa: quantas pessoas? 5. As minhas finanças: investimentos necessários, capital de que dispõe. Ferramentas de acompanhamento e avaliação do progresso da minha ideia de negócio
23. Perfil de uma empresária Persistência Determinação Decisão A equipa Mulher+ Imaginação Sexto sentido Motivação empresarial Aquarela
24. Conclusões Uma empresária que almeje alcançar os seus objectivos deverá ter como ponto de partida o conhecimento aprofundado de si mesma, isto é as suas fraquezas e as suas forças. Concluindo…
25. referências Barbosa, Daniel Freitas etal(2005). “Motivação no trabalho”. InRevista de Ciências Empresariais, v. 2, n.1, p. 20-25, jan./jun. 2005 Gato Fedorento, O Vendedor de Clichés Aquarela, Toquinho e Mundo da Criança Usem Filtro Solar, autor desconhecido Referências