Este documento discute como manter o cérebro ativo e estimulado à medida que envelhecemos para prevenir a perda de memória. Ele explica que pequenos lapsos de memória ocasionais são normais após os 30 anos, mas que a perda contínua de memória pode ser evitada estimulando o cérebro diariamente com novas atividades. O documento fornece vários exercícios simples para estimular o cérebro, como tomar banho de olhos fechados ou usar a mão não dominante para tarefas diárias.
10 formas de estimular o cérebro e melhorar a memória
1. PILATES PARA O CÉREBRO
Leia até ao fim, é muito interessante.
.
2. ANDA ESQUECIDO/A?
“Como se chama este filme no qual a
artista que aparece é belíssima?...
Sim, homem! Alta, de cabelos negros.
A que trabalhou algumas vezes com
aquele actor maravilhoso que se
chama... que trabalhou numa peça de
teatro muito famosa.
Já sabes de quem falo, não?”
3. 30 ASSIM COMEÇAMOS
A partir dos trinta anos, em geral, começamos a
notar que temos pequenos esquecimentos:
• Como se chama este menino? Conheço-o
tão bem.
• A que horas era o encontro, às 5:00 ou às
5:30?
• Isto, como me disseram que funcionava?
• As minhas chaves, onde as deixei?
• Em que andar estou estacionado?
Mas nada como quando exclamamos...
“Roubaram o meu carro!” Sem darmos conta de
que saímos por outra porta do centro
comercial.
4. Ainda que estes pequenos
esquecimentos não afectem a
nossa vida, causam-nos
ansiedade.
Com terror, pensamos que o
cérebro começa a converter-se
em gelatina e preocupa-nos
ficar como esta tia idosa, que
recorda com pequenos
detalhes tudo sobre a sua
infância, mas não pode
lembrar-se do que fez ontem ou
mesmo esta manhã.
5. Se isto lhe parece familiar , não se
preocupe, tenha esperança.
Existem muitos mitos em que as pessoas,
equivocadamente, relacionam a idade com
a falta de memória.
Os neurocientistas têm comprovado que:
A perda de memória de curto prazo não se
deve à idade ou à morte dos neurónios, que
morrem mas se regeneram, mas à redução
do número de ligações entre si, dos
neurónios ou dentritas (ramos dos
neurónios).
6. Isto sucede por uma simples razão: falta de
uso.
É muito simples. Assim como se atrofia um
músculo sem uso, as dentritas também se
atrofiam se não se ligam com frequência, e
a habilidade do cérebro para receber nova
informação reduz-se.
É certo, o exercício ajuda muito a alertar a
mente; também há vitaminas e remédios
que aumentam e fortalecem a memória.
Entretanto, nada como fazer com que o
nosso cérebro fabrique o seu próprio
alimento:
As neurotrofinas.
7. AS NEUROTROFINAS
São moléculas que produzem e segregam
as células nervosas e actuam como
alimento para se manterem saudáveis.
Quanto mais activas estiverem as células do
cérebro, mais quantidade de neurotrofinas
produzem e isto gera mais ligações entre
as distintas áreas do cérebro.
8. QUE PODEMOS FAZER?
O que necessitamos é fazer pilates com os
neurónios:
• esticá-los,
• surpreendê-los,
• sair da sua rotina,
• apresentar-lhes novidades inesperadas e
divertidas através das emoções, do olfacto, da
visão, do tacto, do paladar e da audição.
O resultado? O cérebro torna-se mais flexível,
mais ágil, e a sua capacidade de memória
aumenta.
9. PROVAVELMENTE PENSA…
Eu leio, trabalho, faço exercícios e mil
coisas mais durante o dia. Assim, a minha
mente deve estar muito estimulada.
A verdade é que a vida da maioria de nós
se converte numa série de rotinas..
Pense num dia ou semana comum e
corrente.
Que há de diferente na sua rotina diária?
O caminho para o trabalho, a hora que
come ou regressa a casa, o tempo que
passa no carro, o tempo e os programas
que vê na televisão?
10. AS ATIVIDADES ROTINEIRAS
SÃO INCONSCIENTES
Fazem com que e cérebro
funcione automaticamente e
requeira um mínimo de
energia.
As experiências passam
pelas mesmas estradas
neuronais já formadas.
Não há produção de
neurotrofinas.
11. ALGUNS EXERCíCIOS QUE EXPANDEM
SUBSTANCIALMENTE AS DENTRITAS E A
PRODUÇÃO DE NEUROTROFINAS:
• TENTE, pelos menos uma vez por semana, tomar um
TENTE
duche com os olhos fechados. Só com o tacto,
localizar as torneiras, ajustar a temperatura da água,
pegar no sabonete, no champô ou creme de barbear.
Verá como as suas mãos notarão texturas que nunca
tinha percebido.
• UTILIZE a mão NÃO dominante. Coma, escreva, abra
a pasta, escove os dentes, abra a gaveta com a mão
que mais trabalho lhe custe a usar.
12. • LEIA em voz alta: distintos circuitos serão
activados, além dos que usa para ler em
silêncio.
• TROQUE as suas rotas, passe por
diferentes caminhos para ir para o trabalho
ou para casa.
13. • MODIFIQUE a sua rotina. Faça coisas
diferentes. Saia, conheça e fale com
pessoas de diferente idades, trabalhos e
ideologias. Experimente o inesperado. Use
as escadas em vez do elevador. Saia para
o campo, caminhe, ouça-se.
14. • TROQUE a localização de algumas coisas.
Sabe onde tudo está, o cérebro já construiu
um mapa. Mude, por exemplo, o recipiente de
lixo de lugar, e vai ver o número de vezes que
vai atirá-lo no antigo local.
• APRENDA uma habilidade. Qualquer coisa: pode
ser fotografia, culinária, yoga, estudar um novo
idioma. Se gosta de quebra-cabeças ou figuras,
cubra um olho para perder a percepção de
profundidade, de modo que o cérebro tenha que
confiar e procurar outras rotas.
15. •IDENTIFIQUE objectos. Coloque no carro um
recipiente com várias moedas diferentes e tacteie com
a mão para que, enquanto esteja parado num
semáforo, com os dedos trate de identificar cada uma.
Porque não abrimos a mente e provamos esses
exercícios tão simples que, de acordo com os estudos
de Neurobiología do Duke University Medical Center,
Center
ampliam a nossa memória?
Com sorte, nunca mais voltaremos a perguntar:
Onde deixei as minhas chaves?
16. Espero que tenha gostado.
E não se esqueça de passar um
DIA FANTÁSTICO
Tradução para português de Portugal
JVC (zecord)