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 Para sermos verdadeiras comunidades, não
basta estarmos juntos, ou repetirmos a mesma
profissão de fé, mas é preciso que estejamos
em sintonia, como verdadeiros cúmplices em
um projeto comum. Não podemos nos apegar
às nossas estruturas já prontas, mas
precisamos aproveitar-nos do que já temos,
para descobrir, constantemente, a melhor forma
de realizarmos nossa ação evangelizadora.
 O primeiro motivo que nos leva a planejar é a necessidade
de realizarmos ações EFICAZES,
transformadoras. Nisto nós temos um compromisso a
partir da nossa fé. Não podemos conviver com as
injustiças gritantes que estão aí.
 Um segundo motivo importante que nos leva a planejar é a
ESCASSEZ DE RECURSOS. Quanto menos recursos
eu tenho, mais a minha ação precisa ser planejada.
 Existe ainda um terceiro motivo que nos obriga a realizar
ações planejadas. É a COMPLEXIDADE DA AÇÃO. É
a complexidade dos problemas. Quanto mais complexos
forem os problemas ao meu redor mais eu preciso
planejar, pois a complexidade dos problemas vai me
absorvendo e eu necessariamente vou cair num ativismo.
 É o registro das decisões tomadas
participativamente pelo grupo que esteve
envolvido no processo de planejamento. Planejar
não é fazer PLANO e nem tampouco escrever um
cronograma ou um calendário de atividades pura
e simplesmente. Nisso tudo o mais importante é o
PROCESSO de tomada decisões (o
planejamento), e não o registro dessas decisões
(o plano em si).
 De acordo com o projeto de Aparecida,  tudo vai ser
orientado para a missão permanente, mas não sentido
sentido de converter e trazer de volta para a Igreja os
afastados ou indiferentes na fé. O compromisso com a
missão aqui é retomado e reafirmado a fim de
transformar a realidade e conseqüentemente a vida do
povo latino americano que vive às margens da vida,
em condições sub-humanas, “pobres e descartáveis”.
É uma ação pastoral que tem como meta a vida em
plenitude para nossos povos.
 Para alcançar tal objetivo é necessário caminhar
de mãos dadas evangelização e promoção
humana. Trata-se de libertar integralmente as
pessoas, fazendo-as sujeito da evangelização e
de seu próprio desenvolvimento. Esta é a missão
das Igrejas e missão dos discípulos e
missionários de Jesus Cristo. Mas para isso as
Igrejas, os cristãos, precisam de mudança e
conversão.
 Precisa-se de uma Igreja em estado permanente de
missão, uma Igreja samaritana comprometida com o ser
humano, especialmente os que sofrem. A comunidade
eclesial é convocada à promoção da vida a partir da opção
preferencial pelos pobres, pois os rostos sofredores dos
pobres são rostos sofredores de Cristo. Implica também
abandonar todo tipo de comodismo e a pastoral do
improviso e avançar para uma pastoral pensada e
planejada organicamente que busque ser uma resposta
consciente eficaz a atender às exigências do mundo de
hoje, sem de modo algum eximir os leigos, participarem do
discernimento, da tomada de decisões, do planejamento e
da execução, bem como valorizar o protagonismo da
mulher.

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Planejamento pastoral para uma Igreja em missão

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  • 6.
  • 7.  Para sermos verdadeiras comunidades, não basta estarmos juntos, ou repetirmos a mesma profissão de fé, mas é preciso que estejamos em sintonia, como verdadeiros cúmplices em um projeto comum. Não podemos nos apegar às nossas estruturas já prontas, mas precisamos aproveitar-nos do que já temos, para descobrir, constantemente, a melhor forma de realizarmos nossa ação evangelizadora.
  • 8.
  • 9.  O primeiro motivo que nos leva a planejar é a necessidade de realizarmos ações EFICAZES, transformadoras. Nisto nós temos um compromisso a partir da nossa fé. Não podemos conviver com as injustiças gritantes que estão aí.  Um segundo motivo importante que nos leva a planejar é a ESCASSEZ DE RECURSOS. Quanto menos recursos eu tenho, mais a minha ação precisa ser planejada.  Existe ainda um terceiro motivo que nos obriga a realizar ações planejadas. É a COMPLEXIDADE DA AÇÃO. É a complexidade dos problemas. Quanto mais complexos forem os problemas ao meu redor mais eu preciso planejar, pois a complexidade dos problemas vai me absorvendo e eu necessariamente vou cair num ativismo.
  • 10.  É o registro das decisões tomadas participativamente pelo grupo que esteve envolvido no processo de planejamento. Planejar não é fazer PLANO e nem tampouco escrever um cronograma ou um calendário de atividades pura e simplesmente. Nisso tudo o mais importante é o PROCESSO de tomada decisões (o planejamento), e não o registro dessas decisões (o plano em si).
  • 11.
  • 12.  De acordo com o projeto de Aparecida,  tudo vai ser orientado para a missão permanente, mas não sentido sentido de converter e trazer de volta para a Igreja os afastados ou indiferentes na fé. O compromisso com a missão aqui é retomado e reafirmado a fim de transformar a realidade e conseqüentemente a vida do povo latino americano que vive às margens da vida, em condições sub-humanas, “pobres e descartáveis”. É uma ação pastoral que tem como meta a vida em plenitude para nossos povos.
  • 13.  Para alcançar tal objetivo é necessário caminhar de mãos dadas evangelização e promoção humana. Trata-se de libertar integralmente as pessoas, fazendo-as sujeito da evangelização e de seu próprio desenvolvimento. Esta é a missão das Igrejas e missão dos discípulos e missionários de Jesus Cristo. Mas para isso as Igrejas, os cristãos, precisam de mudança e conversão.
  • 14.  Precisa-se de uma Igreja em estado permanente de missão, uma Igreja samaritana comprometida com o ser humano, especialmente os que sofrem. A comunidade eclesial é convocada à promoção da vida a partir da opção preferencial pelos pobres, pois os rostos sofredores dos pobres são rostos sofredores de Cristo. Implica também abandonar todo tipo de comodismo e a pastoral do improviso e avançar para uma pastoral pensada e planejada organicamente que busque ser uma resposta consciente eficaz a atender às exigências do mundo de hoje, sem de modo algum eximir os leigos, participarem do discernimento, da tomada de decisões, do planejamento e da execução, bem como valorizar o protagonismo da mulher.