O documento descreve a experiência de uma mulher cadeirante ao usar o transporte público em São Paulo, incluindo estações e trens acessíveis com sinalização tátil, indicações para cadeirantes e equipamentos que auxiliam pessoas com deficiência. No entanto, em horários de pico o acesso a elevadores fica difícil devido à falta de respeito às prioridades de embarque para pessoas com necessidades especiais.
6. Segui até o elevador ,que possui Braille e
sinalização sonora.Já no piso inferior nos
encontramos e conversamos sobre trabalho
até o metro chegar.
Observamos que o piso tem
Sinalização tátil e na estação há
Indicação de “carro preferencial”
Para embarque e desembarque
De pessoas com Deficiência.
7.
8. Dentro do vagão, me acomodo na lateral do
último banco e quando acompanhada
mantenho a conversa em andamento,caso
contrário sempre tenho um livro, um texto ,
uma revista para ler durante a viagem.
9. No desembarque normalmente dou um
pulinho da cadeira de rodas para ultrapassar
o vão entre o trem e a plataforma.
10. Numa das estações existe uma equipamento
importado que auxilia na informação para
pessoas cegas, surdas e outras deficiências.
11. Final do dia: Palestra realizada, trabalho cumprido!!
Sou escritora e consultora, trabalho pela inclusão de
pessoas com deficiência.Na hora de voltar para casa,pelo
horário de rush embarco no vagão preferencial.
12. E o sufoco é conseguir ter o direito respeitado para entrar
no elevador na Estação Pinheiros.Nesta hora todo mundo
parece ter uma deficiência.E a fila do elevador fica
kilomêtrica.Nem consegui pegar a imagem toda.
13. Mas não perdi a oportunidade de registrar este momento: Onde
pessoas que não aparentaram alguma deficiência, além do
cansaço físico do trabalho, deixaram o respeito de lado...
Elevador
lotAdo.Sem PcD
Sem Gestantes
Sem idosos.
Sem ostomizados.
Sem ceg.
So gente CANSADA
14. Por fim , depois de um dia intenso de trabalho e
vivendo com igualdade quando há acessibilidade
e respeito, chegar em casa e ter o abraço da
minha filha, me recompõe para novas missões e
me inspira a escrever mais livros.
15. Tatiana Rolim , psicóloga, escritora, autora de
livros :Meu Andar Sobre Rodas, Maria de
Rodas “Delicias e Desafios na Maternidade de
mulheres Cadeirantes”,consultora de
inclusão, palestrante e sócia diretora na
Trinclusão.