“A análise essencial deve começar com o entendimento daquilo que o usuário está solicitando. Este entendimento no primeiro momento, refere-se apenas ao tracejamento dos limites fronteiriços do sistema.”
3. O que é um Sistema de Informação?
É um sistema, seja ele automatizado, computadorizado ou manual, que abrange
pessoas, máquinas e ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e
disseminar dados que representam informação para o usuário ou cliente.
4. O método que um analista empregará para o desenvolvimento de um sistema, pode ser
entendido como um caminho a ser percorrido em etapas, algumas delas podendo ser
desenvolvidas em paralelo, outras não.
As técnicas são procedimentos parametrizados e sistemáticos, pelos quais uma tarefa é
executada; em uma analogia: é a forma de se caminhar pelo caminho escolhido.
Método de desenvolvimento
5. Análise Essencial
A análise essencial deve começar com o entendimento daquilo que o usuário está
solicitando. Este entendimento no primeiro momento, refere-se apenas ao tracejamento
dos limites fronteiriços do sistema, ou seja, procure responder:
6. Análise Essencial
A análise essencial deve começar com o entendimento daquilo que o usuário está
solicitando. Este entendimento no primeiro momento, refere-se apenas ao tracejamento
dos limites fronteiriços do sistema, ou seja, procure responder:
O que o sistema deverá fazer?
7. Análise Essencial
A análise essencial deve começar com o entendimento daquilo que o usuário está
solicitando. Este entendimento no primeiro momento, refere-se apenas ao tracejamento
dos limites fronteiriços do sistema, ou seja, procure responder:
O que o sistema deverá fazer?
Quais são seus objetivos?
8. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
9. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas
10. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas
Análise
11. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas
Análise
Projeto
12. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas
Análise
Projeto
Implementação
13. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas
Análise
Projeto
Implementação
14. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas
Análise
Projeto
Implementação
“O que” o sistema deve fazer em
termos essenciais.
15. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas
Análise
Projeto
Implementação
“Como” o sistema funcionará para
atender aos requisitos especificados.
16. O desenvolvimento de um sistema
Como toda linha de produção, o desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases.
O encadeamento dessas fases para a construção de um sistema, denominamos:
Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas
Análise
Projeto
Implementação
A fase em que será efetuada a
construção do sistema de acordo com
o modelo de funcionamento.
17. Análise Essencial
- A análise essencial, propõe o particionamento do sistema por eventos.
18. Análise Essencial
- A análise essencial, propõe o particionamento do sistema por eventos.
- Um evento pode ser definido informalmente como um acontecimento do mundo externo,
que requer uma resposta do sistema.
19. Análise Essencial
- A análise essencial, propõe o particionamento do sistema por eventos.
- Um evento pode ser definido informalmente como um acontecimento do mundo externo,
que requer uma resposta do sistema.
- Um estímulo é um ativador de uma função do sistema. E a forma como o evento age sobre
o sistema.
20. Análise Essencial
- A análise essencial, propõe o particionamento do sistema por eventos.
- Um evento pode ser definido informalmente como um acontecimento do mundo externo,
que requer uma resposta do sistema.
- Um estímulo é um ativador de uma função do sistema. E a forma como o evento age sobre
o sistema.
- Uma resposta é o resultado gerado pelo sistema devido à ocorrência de um evento.
21. Análise Essencial
Definições:
Processo: Conjunto de atividade que produzem, modificam ou atribuem
qualidade às informações.
Depósito de dados: Conjunto de informações armazenadas pelo processo para
serem utilizadas por algum processo, a qualquer momento.
Entidade Externa: É algo situado fora do escopo do sistema, que é fonte ou
destino das suas informações.
Fluxo de dados: O nome deve expressar o significado do conjunto de
informações que está fluindo.
23. MiniEspec
A miniespec deve definir a forma pela qual os fluxos de dados de entrada são transformados
em fluxos de dados de saída, independentemente do fato da função ser executada
manualmente ou por qualquer outra forma de implementação.
Em relação ao segundo aspecto, as principais técnicas de especificação são:
- Português estruturado
- Pseudocódigo
- Tabela de decisão
- Árvore de decisão
27. Diagrama de contexto
O DFD de mais alto nível que representa todo o sistema como um único processo é
conhecido como diagrama de contexto, e é composto por fluxos de dados que mostram as
interfaces entre o sistema e as entidades externas.
O diagrama é uma forma de representar o objeto do estudo, o projeto, e sua relação ao
ambiente.
-Um diagrama de contexto permite identificar os limites dos processos, as áreas envolvidas
com o processo e os relacionamentos com outros processos e elementos externos à empresa
(ex.: clientes, fornecedores)e mostra as características do sistema.
28. Diagrama de contexto
Sistema PDV
Vendedor
Pedido
Pedido Aprovado
Vendas
Comissão
Vendas do Dia
Compras
Solicitação de compra
Cliente
Comprovante de pedido
Nota Fiscal
Produtos
Pedidos
29. Tabela de Eventos
Antes dos DFDs, precisamos conhecer bem os eventos que compões o sistema a ser
desenvolvido.
Isso é feito da forma mais simples, em uma tabela, com a descrição bem resumida dos
estímulos, ações e respostas de cada evento.
30. Tabela de Eventos
Número Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
1 Cliente entrega o
pedido.
F Pedido Registrar
pedido
(Pedido
Registrado)
2 Cliente cancela o
pedido.
F Pedido de
cancelamento
Cancelar
pedido
(Pedido
Cancelado)
3 Cliente envia o
pagamento
F Pagamento Emitir Recibo
de
pagamento
(Recibo de
pagamento)
4 Fornecedor solicita
cadastramento
F Pedido de
cadastrament
o de
fornecedor
Cadastrar
fornecedor
(Pedido de
Cadastro)
31. Evento Orientado por Fluxo de Dados
- Um evento orientado por fluxo de dados é aquele que o estímulo é a chegada ao sistema de
um fluxo de dados enviado por uma entidade externa, que ativa uma função.
Que pode ou não gerar uma resposta.
32. Evento Orientado por Fluxo de Dados
- Um evento orientado por fluxo de dados é aquele que o estímulo é a chegada ao sistema de
um fluxo de dados enviado por uma entidade externa, que ativa uma função.
Que pode ou não gerar uma resposta.
SistemaEntidade Externa
Resposta
Estímulo
33. Evento Orientado por Controle
- Um evento orientado por controle é aquele que o estímulo é a chegada ao sistema de um
fluxo de controle. Quando a função só é ativada se o fluxo de controle está com um
determinado valor.
34. Evento Orientado por Controle
- Um evento orientado por controle é aquele que o estímulo é a chegada ao sistema de um
fluxo de controle. Quando a função só é ativada se o fluxo de controle está com um
determinado valor.
SistemaEntidade Externa
Resposta
Estímulo
Valor?
35. Dicionário de dados
- Um dicionário de dados é uma coleção de metadados que contêm definições e
representações de elementos de dados.
-Dentro do contexto de SGBD, um dicionário de dados é um grupo de tabelas, habilitadas
apenas para leitura ou consulta, ou seja, é uma base de dados, propriamente dita, que entre
outras coisas, mantém as seguintes informações:
-Definição precisa sobre elementos de dados
-Perfis de usuários, papéis e privilégios
-Descrição de objetos
-Integridade de restrições
-Stored procedures (pequeno trecho de programa de computador, armazenado em um
SGBD, que pode ser chamado frequentemente por um programa principal) e gatilhos
-Estrutura geral da base de dados
-Informação de verificação
-Alocações de espaço
36. Evento Orientado por Tempo (Temporal)
- Um evento orientado por tempo é aquele que o estímulo é a chegada ao sistema da
informação de haver passado um determinado intervalo de tempo e não com chegada de
algum fluxo de dados.
37. Evento Orientado por Tempo (Temporal)
- Um evento orientado por tempo é aquele que o estímulo é a chegada ao sistema da
informação de haver passado um determinado intervalo de tempo e não com chegada de
algum fluxo de dados.
SistemaEntidade Externa
Resposta
“Fim do mês”
Estímulo
38. Sincronismo de Eventos
-Podemos sincronizar os eventos quanto ao grau de sincronismo entre eles.
Tal grau pode avaliar desde total dependência ou até coincidência no tempo.
- Simultaneidade: a ocorrência de um evento é simultânea, concomitante cm a ocorrência de
outro.
- Precedência: a ocorrência de evento deve necessariamente preceder a ocorrência de outro.
- Excludência: a ocorrência de um evento deve necessariamente excluir a ocorrência de
outro.
39. Dicionário de dados
Símbolo Significado
= é composto de
() opcional (pode estar presente ou ausente)
{} iteração
[] escolha em uma das alternativas
** comentário
@ identificador (chave) em um depósito
| separa opções alternativas na construção
Simbologia de um dicionário de dados.
40. Dicionário de dados
Descrição dos dados.
Endereço Cliente = @Código Cliente
Rua
Número
Complemento
[CEP]
Sigla-UF % Sigla da unidade da federação %
Telefone % Telefone para contato, com DDD %
41. Dicionário de dados
Descrição dos dados.
Código Cliente = {@CPF % CPF se pessoa física ou %
@CNPJ % } % CNPJ se pessoa jurídica %
42. Diagrama entidade
Diagrama entidade relacionamento é um modelo diagramático que descreve o modelo
de dados de um sistema com alto nível de abstração.
Ele é a principal representação do Modelo de Entidades e Relacionamentos.
É usado para representar o modelo conceitual do negócio. Não confundir com modelo
relacional, que representam as tabelas, atributos e relações materializadas no banco de
dados.
43. DER
O DER é composto de poucos símbolos gráficos que representam os
relacionamentos do banco, listados a seguir:
Retângulo
Representa a entidade do banco de dados, o que muito provavelmente será uma
tabela quando o banco for criado;
Losango
Representa o relacionamento entre as entidades.
Triângulo
Representam as especializações.
Bolinhas
Representa os atributos.
44. Dados
Entidades
Entidades são qualquer elemento que possua atributos que serão utilizados na base
de dados, como por exemplo, um cliente que possui nome, CPF, Telefone, E-mail e
outros dados, ou um produto possuir nome, data de validade, fabricante e etc.
Chaves Primárias
Uma chave primária é um atributo usado como identificador do ítem da entidade,
como por exemplo um produto que possui um código de barras que o difere dos
demais produtos. Esse código de identificação deve ser único.
Chaves Estrangeiras
A chave estrangeira é responsável pelo relacionamento entre duas entidades, como
por exemplo, um produto que se relaciona com categoria deve conter como chave
estrangeira o código (chave primária) da categoria a qual ele pertence
Relacionamento
Os relacionamentos ocorrem entre as entidades, e esse conjunto forma a base do
banco de dados. Uma entidade pode se relacionar com outra entidade de três
formas diferentes
45. Dados
Relacionamentos:
O relacionamento 1-1 (um para um)
Ocorrem quando uma se relaciona com no máximo 1 para com a outra. Um
exemplo desse tipo de relacionamento poderia ser entre cônjuges, onde um
marido pode ter apenas uma mulher e uma mulher apenas um marido,
segundos as leis brasileiras.
46. Relacionamentos
Os relacionamentos 1-N (um para n, um para muitos)
Ocorrem quando o relacionamento da entidade a para a entidade b e de
no máximo 1 e de b para a e de no máximo n (ou seja, não tem máximo)
47. Relacionamentos
Os Relacionamentos N-N(n para n, muitos para muitos)
Ocorrem quando tanto de a para b quanto de b para a o máximo de n (ou seja, não tem
máximo)
Um exemplo desse tipo de relacionamento é o de compra, onde um cliente pode
comprar vários produtos, e um produto pode ser comprado por vários clientes.
48. Diagrama de Fluxos de Dados
O diagrama de fluxos de dados (DFD) é uma ferramenta para a modelagem de sistemas.
Ela fornece apenas uma visão do sistema, a visão estruturada das funções, ou seja, o fluxo
dos dados.
Se estivermos desenvolvendo um sistema no qual os relacionamentos entre os dados sejam
mais importantes que as funções, podemos dar menos importância ao DFD e dedicar-nos aos
diagramas de entidade-relacionamento (DER)
49. Diagrama de Fluxos de Dados
Regras de utilização dos objetos
Embora nem todos os autores utilizem os mesmos símbolos para representar os
diferentes objetos do sistema, todos eles permitem que, ao desenhar um DFD, um
símbolo que represente um objeto particular possa ser duplicado (pode-se por
exemplo, representar duas ou mais vezes uma entidade externa).
Contudo deve ser reduzida ao mínimo a duplicação do mesmo objeto.
Assim, só para evitar o cruzamento de linhas e melhorar a leitura do DFD é que se
deve duplicar o mesmo objeto; DeMarco não utiliza nenhuma convenção para
mostrar que um determinado símbolo está a ser duplicado.
50. Diagrama de Fluxos de Dados
Número Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
1 Cliente entrega o
pedido.
F Pedido Registrar
pedido
(Pedido
Registrado)
Registrar
pedido
51. Diagrama de Fluxos de Dados
Número Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
1 Cliente entrega o
pedido.
F Pedido Registrar
pedido
(Pedido
Registrado)
Cliente
Registrar
pedido
Pedido
52. Diagrama de Fluxos de Dados
Número Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
1 Cliente entrega o
pedido.
F Pedido Registrar
pedido
(Pedido
Registrado)
Cliente
Registrar
pedido
Clientes
Pedido
53. Diagrama de Fluxos de Dados
Número Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
1 Cliente entrega o
pedido.
F Pedido Registrar
pedido
(Pedido
Registrado)
Cliente
Registrar
pedido
Clientes
Pedido Registrado
Pedido Pedido Registrado
54. Diagrama de Fluxos de Dados
Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
2 Cliente cancela o
pedido.
F Pedido de
cancelamento
Cancelar
pedido
(Pedido
Cancelado)
Cancelar
pedido
55. Diagrama de Fluxos de Dados
Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
2 Cliente cancela o
pedido.
F Pedido de
cancelamento
Cancelar
pedido
(Pedido
Cancelado)
Cliente
Cancelar
pedido
Cancelamento
56. Diagrama de Fluxos de Dados
Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
2 Cliente cancela o
pedido.
F Pedido de
cancelamento
Cancelar
pedido
(Pedido
Cancelado)
Cliente
Cancelar
pedido
Pedidos
Cancelamento
57. Diagrama de Fluxos de Dados
Evento Tipo Estímulo Ações Resposta
2 Cliente cancela o
pedido.
F Pedido de
cancelamento
Cancelar
pedido
(Pedido
Cancelado)
Cliente
Cancelar
pedido
Pedidos
Pedidos Cancelados
Cancelamento Pedido Cancelado
58. Diagrama de transição de Estado
Em engenharia de software e eletrônica digital, um diagrama de transição de estados é uma
representação do estado ou situação em que um objeto pode se encontrar no decorrer da
execução de processos de um sistema. Com isso, o objeto pode passar de um estado inicial
para um estado final através de uma transição.
59. Diagrama de transição de Estado
Apagada
Acesa
Interruptor
Foi Ligado
Acender
Lâmpada
Interruptor
Foi Desligado
Apagar
Lâmpada
60. Diagrama de transição de Estado
Apagada
Acesa
Interruptor
Foi Ligado
Acender
Lâmpada
Interruptor
Foi Desligado
Apagar
Lâmpada
61. Diagrama de transição de Estado
Outro exemplo de diagrama de transição de estado, representando as estações do ano.
68. Análise Essencial
A Análise Essencial é a técnica que orienta a análise de sistemas para a essência do negócio
ao qual se destina, independente das soluções de informática que serão utilizadas em sua
construção, partindo do princípio de que os sistemas existem independentemente dos
computadores, e são feitos visando uma oportunidade de negócio.
Na Análise Essencial existem dois modelos, denominados de Modelo Essencial e Modelo
de Implementação.
Modelo Essencial:
Apresenta o sistema num grau de abstração completamente independente de
restrições tecnológicas.
Modelo Implementação:
Apresenta o sistema num grau de abstração completamente dependente de
restrições tecnológicas.
É derivado do modelo essencial. Diz respeito a implementação do sistema.
69. Análise Essencial
Análise Essencial
Guia Prático de Análise de Sistema
S. Pompilho
Análise Essencial (23/05/2011)
http://pt.scribd.com/doc/23928776/Analise-Essencial
Análise Essencial de Sistemas (24/05/2011)
http://javafree.uol.com.br/wiki/Analise%20Essencial
Referências