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O Conde d’Abranhos                            *



   (NOTAS BIOGRÁFICAS DE Z.ZAGALO)

           -EÇA DE QUEIRÓS



                                          Português –apresentação oral
                                                   Docente: Zaida Braga
                                     Discente: Tiago B. Dias nº 21, 11ºH
                                                  Ano letivo 2011/2012
PRODUÇÃO

       1845 Nasce em póvoa do Varzim

      1861 Entra para Univ. de Coimbra
       1867 Escritor de “o distrito de Évora”
            Cenáculo                                         “Queremos
                                                             fazer          a
 Maio 1870 Golpe de estado de saldanha. José Dias Ferreira   caricatura
              ministro da justiça.
                                                             do…      mundo
      1871 “As farpas”                                       burguês,      …
           “A literatura como expressão da arte”             católico, explor
                                                             ador…”
      1873 Cônsul em Havana
      1874 Newcastle
           “A capital”                                       carta ao editor


      1878 Bristol
Junho 1879 Termina “O Conde…”
Edição
       1924              O livro aporta
       1925            José Maria edita-o
“Todos estes manuscritos me passaram pela
mão” … “leve revisão de pontos e vírgulas”

  “tendo a realidade descido ao nível da
personagem – cessam as razões de ordem…
 moral que se possam ter oposto, noutros
        tempos, à sua publicação”

 “Presente-se tudo quanto nele seria mais
tarde modificado”… “tomariam um aspecto
            mais equilibrado…”

   Final alterado. Pesca -» 5 parágrafos
SINOPSE

     Carta a Ernesto Chardron, 23 de Junho de 1878
  ”É a biografia de um indivíduo imaginário, escrita por um sujeito
 imaginário. O Conde de Abranhos -um estadista, orador, ministro,
      Presidente do Conselho, etc., etc., que, sob esta aparência
grandiosa, é um patife, um pedante e um burro. O fim do livro, pois,
é, além de uma crítica dos nossos costumes políticos, a exposição de
pequenas estupidezes, maroteirinhas [sic]e pequices que se ocultam
  sob um homem que um país inteiro proclama grande. O zagalo, o
   secretário, é tão tolo como o ministro: e o picante do livro é que,
 querendo fazer a apologia do seu amo protetor, o idiota do Zagalo
 apresenta-nos, na sua crua realidade, a nulidade do personagem”
Z. ZAGALO
                                        – secretário particular


                                                                         “encontrou-me pobre”
“todos conhecem o grande homem, eu
conheço o homem”                                                  “deu-me meios materiais de me tornar
                                                                       um conservador convicto”

                                                                  “Pondo-me ao abrigo da pobreza, pôs-
                                                                      me ao abrigo da depravação
“isso são coisas da sua imaginação de                                  intelectual, moral e social”
poeta”
“neste assunto, como em todos os
outros, sigo, por admiração muda e                                  “me escasseiam as qualidades de
reconhecimento correto, as ideias… do                                      estilo e de crítica”
conde d’abranhos”
ALÍPIO SEVERO DE NORONHA ABRANHOS
  “Alípio era destes sábios espíritos que nunca se arriscam na estrada da vida
sem irem bem amparados da esquerda e da direita…” (metáfora a S. Cristovão)
A POLÍTICA: A GRANDE PORCA
    Gorjão era, entre os                                       “Freixo de Espada à Cinta …
reformadores, o espadachim                                      Um dia irei visitar a vossa
 do partido. Ele foi, durante                                   bela província do Minho”
  vinte anos, neste país, o
           papão!                                                   “…ele concordava
                                                             inteiramente com os princípios
   “Há ministérios que se                                    defendidos na reforma. Porém,
         gastam” (…)                                           jornalista de oposição, não
 “-É uma coisa que se sente                                  duvidou fulminá-los – tal era a
no ar. É um não-sei-quê (…)”                                         sua lealdade aos
                                                                compromissos políticos.”
  “– Moçambique é na costa
    oriental, Sr. Ministro da
                                                             “As ideias que servia entre os
         Marinha! (…)
                                                               Reformadores, ia servi-las
–os regulamentos não mudam
                                                                  entre os Nacionais”
        com a latitude!”
A RETÓRICA PARLAMENTAR: O PAPAGAIO
21 de Fevereiro de 1867 em “o                                                   “Sr. Gomos Barreto, da minoria:”
diário de Évora”:                                                                “– Quem sois? Para onde ides? –
                                                                                  exclamava ele. (…) Ninguém vos
 “Mas o que é o partido novo, o                                                     conhece! Éreis uma minoria
que faz ele, o que fez (…), donde
                                                                                    obscura e intrigante (ordem!
       vem, o que quer?”
                                                                                 ordem!). (…) De repente, vejo-vos
 “A oposição (…) faz escorrer o                                                    aí, nessas cadeiras amadas do
      desdém, a ironia,…”                                                                     poder... “
                                                                                 “Para que se pudesse imprimir
                                                                                 nos jornais da oposição – que o
«Este governo não há-de cair –
                                                                                                Sr.
           porque
                                                                                Ministro deixara morrer o pai (…)
não é um edifício. Tem que sair
                                                                                que fora o deputado da oposição
 com benzina, – porque é uma
                                        Em 18 dias foram pronunciados 47                      quem,
     nódoa!» - estandarte               discursos sobre o orçamento do estado   por misericórdia, lhe chegara aos
                                                                                lábios a última malga de caldo!”
ZÉ POVINHO
                                  «Eu, que sou governo, fraco
                                         mas hábil, dou
                                  aparentemente a Soberania
 “Os seus direitos podem ser
                                      ao povo, que é forte e
  violados, as suas garantias
                                  simples. Mas, como a falta
  cerceadas, a sua liberdade
                                   de educação o mantém na
assassinada; eu não sei se ele
                                        imbecilidade, e o
    levantará a cabeça do
                                       adormecimento da
    trabalho para suspirar
                                    consciência o amolece na
           sequer”
                                   indiferença, faço-o exercer
  -N’“O diário de Évora” de 13
                                     essa oberania em meu
                     de Janeiro
                                  proveito... E quanto ao seu
                                       proveito... adeus, ó
                                           compadre!»
A INSTRUÇÃO PÚBLICA: GRANDE BURRA

                     “O pobre devia viver ali, separado, isolado da
                   sociedade, e não ser admitido a vir perturbar com
                   a expressão da sua face magra e com a narração
                  exagerada das suas necessidades, as ruas da idade.
                                 «Isole-se o pobre!»…”

                   O estudante, habituando-se, durante cinco anos, a
                          decorar todas as noites, palavra por
                       palavra, parágrafos que há quarenta anos
                     permanecem imutáveis, sem os criticar, sem os
                    comentar, ganha o hábito salutar de aceitar sem
                          discussão e com obediência as ideias
                                   preconcebidas. (…)
                       A ordem o que é? – A aceitação das ideias
                                       adoptadas.
As soirées em casa de Alípio


                               Fradinho perdeu o domínio de si mesmo. Arrastou Alípio para o vão da janela e atacou-o em surdina:
                                 – Por que não havia de aceitar a pasta? Se não fosse por ele, por sua esposa, que fosse pelos seus
                                     amigos... Era necessário franqueza, que diabo! Aí estava a pobre D. Joana, com o cirro no
                                            estômago, coitada, e o marmanjo do sobrinho, sem um bocado de pão! Era
                                necessário empregar aquele marmanjo! Aí estava a D. Amália que queria a sua pensão. Aí estava o
                                   padre Augusto – e todos sabiam os serviços que lhe prestara – que se mirrava no desejo de ser
                                        cónego! ... Abranhos não podia trair os seus amigos, as suas legítimas esperanças...
                                          Ele, Fradinho, podia falar livremente, não desejava nada. Tinha a sua banca de
                               advogado, oitocentos mil-réis por ano. Mas os outros: o coronel! o Doutor! o Tavares! Era necessário
                                ter consideração pelos amigos que se esfalfavam a ir daqui e dali, a glorificar o Sr. Alípio Abranhos!


                                        https://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=XRR3CSdvQNg&NR=1
2ª Condessa de Abranhos. 1ª condessa de Abranhos. Zagalo. Alípio. Jacinta de Noronha. Manuel Abranhos.
Florido Abranhos. António Abranhos. Tia Amália. Júlia. Conselheiro Gama Torres. Dr. Vaz correia. Desembargador
amado. Laura amado. Padre augusto. Virgínia amado. 2 manas vitorino. Coronel serrão. Catarina (filha). D. Joana
Carneiro e sobrinho. D. Amália saraiva e Julinha. Conselheiro andrade. Torres Pato. “o doutor”. Luísa Fradinho e
Dr. Fradinho. Bacharel tavares. Cardoso Torres. Carlos Benvindo (Bibi). Gorjão. Amigo A. Amigo B. tio Julião.
Apreci
 ação
BIBLIO E WEBGRAFIA
•   QUEIROZ, Eça de. O Conde d’Abranhos e a catástrofe. Lisboa: Editora “livros do brasil”,
    2000.
•   MÓNICA, Maria Filomena. Eça de Queirós. Lisboa: Quetzal editores, 2001.


•   https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1440/3/Anexo%20Imagens_Doutora
    mento%20Design_MAF%20Jul%2007.pdf

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O Conde d'Abranhos - retrato de um estadista português

  • 1. O Conde d’Abranhos * (NOTAS BIOGRÁFICAS DE Z.ZAGALO) -EÇA DE QUEIRÓS Português –apresentação oral Docente: Zaida Braga Discente: Tiago B. Dias nº 21, 11ºH Ano letivo 2011/2012
  • 2. PRODUÇÃO 1845 Nasce em póvoa do Varzim 1861 Entra para Univ. de Coimbra 1867 Escritor de “o distrito de Évora” Cenáculo “Queremos fazer a Maio 1870 Golpe de estado de saldanha. José Dias Ferreira caricatura ministro da justiça. do… mundo 1871 “As farpas” burguês, … “A literatura como expressão da arte” católico, explor ador…” 1873 Cônsul em Havana 1874 Newcastle “A capital” carta ao editor 1878 Bristol Junho 1879 Termina “O Conde…”
  • 3. Edição 1924 O livro aporta 1925 José Maria edita-o “Todos estes manuscritos me passaram pela mão” … “leve revisão de pontos e vírgulas” “tendo a realidade descido ao nível da personagem – cessam as razões de ordem… moral que se possam ter oposto, noutros tempos, à sua publicação” “Presente-se tudo quanto nele seria mais tarde modificado”… “tomariam um aspecto mais equilibrado…” Final alterado. Pesca -» 5 parágrafos
  • 4. SINOPSE Carta a Ernesto Chardron, 23 de Junho de 1878 ”É a biografia de um indivíduo imaginário, escrita por um sujeito imaginário. O Conde de Abranhos -um estadista, orador, ministro, Presidente do Conselho, etc., etc., que, sob esta aparência grandiosa, é um patife, um pedante e um burro. O fim do livro, pois, é, além de uma crítica dos nossos costumes políticos, a exposição de pequenas estupidezes, maroteirinhas [sic]e pequices que se ocultam sob um homem que um país inteiro proclama grande. O zagalo, o secretário, é tão tolo como o ministro: e o picante do livro é que, querendo fazer a apologia do seu amo protetor, o idiota do Zagalo apresenta-nos, na sua crua realidade, a nulidade do personagem”
  • 5. Z. ZAGALO – secretário particular “encontrou-me pobre” “todos conhecem o grande homem, eu conheço o homem” “deu-me meios materiais de me tornar um conservador convicto” “Pondo-me ao abrigo da pobreza, pôs- me ao abrigo da depravação “isso são coisas da sua imaginação de intelectual, moral e social” poeta” “neste assunto, como em todos os outros, sigo, por admiração muda e “me escasseiam as qualidades de reconhecimento correto, as ideias… do estilo e de crítica” conde d’abranhos”
  • 6. ALÍPIO SEVERO DE NORONHA ABRANHOS “Alípio era destes sábios espíritos que nunca se arriscam na estrada da vida sem irem bem amparados da esquerda e da direita…” (metáfora a S. Cristovão)
  • 7. A POLÍTICA: A GRANDE PORCA Gorjão era, entre os “Freixo de Espada à Cinta … reformadores, o espadachim Um dia irei visitar a vossa do partido. Ele foi, durante bela província do Minho” vinte anos, neste país, o papão! “…ele concordava inteiramente com os princípios “Há ministérios que se defendidos na reforma. Porém, gastam” (…) jornalista de oposição, não “-É uma coisa que se sente duvidou fulminá-los – tal era a no ar. É um não-sei-quê (…)” sua lealdade aos compromissos políticos.” “– Moçambique é na costa oriental, Sr. Ministro da “As ideias que servia entre os Marinha! (…) Reformadores, ia servi-las –os regulamentos não mudam entre os Nacionais” com a latitude!”
  • 8. A RETÓRICA PARLAMENTAR: O PAPAGAIO 21 de Fevereiro de 1867 em “o “Sr. Gomos Barreto, da minoria:” diário de Évora”: “– Quem sois? Para onde ides? – exclamava ele. (…) Ninguém vos “Mas o que é o partido novo, o conhece! Éreis uma minoria que faz ele, o que fez (…), donde obscura e intrigante (ordem! vem, o que quer?” ordem!). (…) De repente, vejo-vos “A oposição (…) faz escorrer o aí, nessas cadeiras amadas do desdém, a ironia,…” poder... “ “Para que se pudesse imprimir nos jornais da oposição – que o «Este governo não há-de cair – Sr. porque Ministro deixara morrer o pai (…) não é um edifício. Tem que sair que fora o deputado da oposição com benzina, – porque é uma Em 18 dias foram pronunciados 47 quem, nódoa!» - estandarte discursos sobre o orçamento do estado por misericórdia, lhe chegara aos lábios a última malga de caldo!”
  • 9. ZÉ POVINHO «Eu, que sou governo, fraco mas hábil, dou aparentemente a Soberania “Os seus direitos podem ser ao povo, que é forte e violados, as suas garantias simples. Mas, como a falta cerceadas, a sua liberdade de educação o mantém na assassinada; eu não sei se ele imbecilidade, e o levantará a cabeça do adormecimento da trabalho para suspirar consciência o amolece na sequer” indiferença, faço-o exercer -N’“O diário de Évora” de 13 essa oberania em meu de Janeiro proveito... E quanto ao seu proveito... adeus, ó compadre!»
  • 10. A INSTRUÇÃO PÚBLICA: GRANDE BURRA “O pobre devia viver ali, separado, isolado da sociedade, e não ser admitido a vir perturbar com a expressão da sua face magra e com a narração exagerada das suas necessidades, as ruas da idade. «Isole-se o pobre!»…” O estudante, habituando-se, durante cinco anos, a decorar todas as noites, palavra por palavra, parágrafos que há quarenta anos permanecem imutáveis, sem os criticar, sem os comentar, ganha o hábito salutar de aceitar sem discussão e com obediência as ideias preconcebidas. (…) A ordem o que é? – A aceitação das ideias adoptadas.
  • 11. As soirées em casa de Alípio Fradinho perdeu o domínio de si mesmo. Arrastou Alípio para o vão da janela e atacou-o em surdina: – Por que não havia de aceitar a pasta? Se não fosse por ele, por sua esposa, que fosse pelos seus amigos... Era necessário franqueza, que diabo! Aí estava a pobre D. Joana, com o cirro no estômago, coitada, e o marmanjo do sobrinho, sem um bocado de pão! Era necessário empregar aquele marmanjo! Aí estava a D. Amália que queria a sua pensão. Aí estava o padre Augusto – e todos sabiam os serviços que lhe prestara – que se mirrava no desejo de ser cónego! ... Abranhos não podia trair os seus amigos, as suas legítimas esperanças... Ele, Fradinho, podia falar livremente, não desejava nada. Tinha a sua banca de advogado, oitocentos mil-réis por ano. Mas os outros: o coronel! o Doutor! o Tavares! Era necessário ter consideração pelos amigos que se esfalfavam a ir daqui e dali, a glorificar o Sr. Alípio Abranhos! https://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=XRR3CSdvQNg&NR=1
  • 12. 2ª Condessa de Abranhos. 1ª condessa de Abranhos. Zagalo. Alípio. Jacinta de Noronha. Manuel Abranhos. Florido Abranhos. António Abranhos. Tia Amália. Júlia. Conselheiro Gama Torres. Dr. Vaz correia. Desembargador amado. Laura amado. Padre augusto. Virgínia amado. 2 manas vitorino. Coronel serrão. Catarina (filha). D. Joana Carneiro e sobrinho. D. Amália saraiva e Julinha. Conselheiro andrade. Torres Pato. “o doutor”. Luísa Fradinho e Dr. Fradinho. Bacharel tavares. Cardoso Torres. Carlos Benvindo (Bibi). Gorjão. Amigo A. Amigo B. tio Julião.
  • 14. BIBLIO E WEBGRAFIA • QUEIROZ, Eça de. O Conde d’Abranhos e a catástrofe. Lisboa: Editora “livros do brasil”, 2000. • MÓNICA, Maria Filomena. Eça de Queirós. Lisboa: Quetzal editores, 2001. • https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1440/3/Anexo%20Imagens_Doutora mento%20Design_MAF%20Jul%2007.pdf