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Uma proposta de padronização de Objetos de Aprendizagem
           com base em Objetivos Educacionais

Thiago R. Silva1, Roberto D. Costa1, Rommel W. Lima1,2, Carla K. M. Marques1,2
           1
               Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação – MCC
                  Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN
                   Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA
                   Laboratório de Redes e Sistemas Distribuídos - LORDI
                  2
                      Laboratório de Redes e Sistemas Distribuídos - LORDI
                                Departamento de Informática - DI
                        Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
         {trsilva.si, robertodcosta}@gmail.com, {rommel.wladimir,
                          carla.katarina}@uern.br

    Abstract. This article presents a proposal for standardization of learning
    objects using the SCORM standard, which aims to make planning a course
    and not just its contents. For this, the teaching tools: Map Content and
    Dependency Map, which is developing a methodology for planning courses
    are intended as models for learning objects. Thus, the representation of these
    tools as Learning Objects enables its greater sharing and reuse.

    Resumo. Este artigo apresenta uma proposta de padronização de Objetos de
    Aprendizagem, utilizando o padrão SCORM, que tem como finalidade realizar
    o planejamento de um curso e não apenas do seu conteúdo. Para isso, as
    ferramentas pedagógicas: Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências, cujo
    desenvolvimento é uma metodologia de planejamento para disciplinas, são
    pensadas como modelos para objetos de aprendizagem. Dessa forma, a
    representação dessas ferramentas como Objetos de Aprendizagem possibilita
    o seu maior compartilhamento e reuso.

1. Introdução
É fato que a Internet é um ambiente rico em informações e serviços, que vêm chamando
a atenção dos educadores por seu potencial como fonte de pesquisa, conhecimento,
informação, cultura e comunicação. Neste contexto, uma das ferramentas que vêm
ganhando destaque são os Objetos de Aprendizagem (OA). Trata-se de qualquer
componente que possa ser utilizado no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma
um OA pode ser uma animação, um software, uma página Web, uma imagem, entre
outros.
       Essas diversidades de características promovem uma variedade de novas formas
de uso dos OA no processo de ensino-aprendizagem. Porém, essas multiplicidades de
formas de utilização dificultam seu reuso, principalmente no que diz respeito a outros
OA. Além disso, sua criação e utilização quase sempre não são acompanhadas de um
planejamento prudente.
Planejar a utilização dessas ferramentas de maneira eficiente ao processo de
ensino-aprendizagem é um desafio dos educadores modernos. Para auxiliar o professor
nesta tarefa, Lima e Fialho (2008) propõem duas ferramentas pedagógicas: o Mapa de
Conteúdos e o Mapa de Dependências, cujo processo de criação é uma metodologia de
planejamento para disciplina.
       Na Seção 2 deste texto são abordadas as ferramentas Mapa de Conteúdos e
Mapa de Dependências. A Seção 3 explora os conceitos relacionados aos Objetos de
Aprendizagem. Na Seção 4 é apresentada a proposta deste artigo, e por fim na Seção 5
são descritas as considerações finais.

2. Mapa de Conteúdo e Mapa de Dependências
Baseada nos conceitos de Mapas Conceituais (NOVAK; CAÑAS, 2006), o Mapa de
Conteúdos (MC) de Lima (2009), é uma ferramenta que tem como objetivo principal
fortalecer o processo de ensino-aprendizagem através do fornecimento de um conteúdo
mais significativo (AUSUBEL, 1976), para professor e aluno.
        O MC possibilita apresentar a disciplina ou curso através de uma visualização
gráfica dos conteúdos e das relações existentes entre os mesmos. A Figura 1 mostra um
exemplo de um MC, contendo o primeiro nível de visão do conteúdo programático
ilustrado na Figura 2.




       Figura 1. Exemplo de um MC.                 Figura 2. Exemplo de um
            Fonte: (LIMA, 2009)                  Conteúdo Programático. Fonte:
                                                         (LIMA, 2009)

        No MC, as relações existentes entre os conceitos são hierárquicas, com os
conteúdos mais introdutórios ocupando o topo do gráfico e os mais complexos se
dirigindo para a base. Essa forma de visualizar uma relação tem como base o fato de que
um conteúdo mais complexo necessita ou depende de conteúdos mais simples com
quem ele se relaciona. Dessa forma, a relação entre os dois conteúdos indica para o
aluno que ele necessita entender os conceitos existentes no conteúdo mais simples para
poder compreender as informações existentes no conteúdo mais complexo.
       Para proporcionar a visualização gráfica do conteúdo programático da disciplina
ou curso, o MC tem que ser criado. Para isso, uma metodologia de planejamento guia o
professor no desenvolvimento do MC e promove o planejamento da disciplina.
A Metodologia de Planejamento que apoia o professor na criação da disciplina,
auxiliando no desenvolvimento dos MC, consiste de um conjunto de interações onde o
professor responde as questões solicitadas pela ferramenta. Ao final das interações o
resultado é o MC que é então visualizado pelo professor.
       A segunda ferramenta desenvolvida por Lima (2009) e apresentada em
(LIMA;FIALHO, 2008) é o Mapa de Dependência (MD). O MD é uma ferramenta
pedagógica formada por um conjunto de Objetivos Educacionais (OE), apresentados de
forma gráfica, e relacionados entre si, através da Taxionomia de Bloom (BLOOM,
1977).
       O MD, em geral, é formado por um objetivo educacional e por um conjunto de
comportamentos necessários para se atingir esse objetivo. Tanto o objetivo educacional
quanto os comportamentos necessários para alcançá-lo, são definidos de acordo com as
categorias existentes na Taxionomia de Bloom. A Figura 3, ilustra um exemplo de um
Mapa de Dependências.




                   Figura 3. Exemplo de um MD. Fonte: (LIMA, 2009)

        O nível mais alto do MD representa o objetivo educacional, pertencente a uma
determinada classe da taxionomia, definido pelo professor para explicitar o que espera
dos alunos em relação a um conteúdo. Após esse primeiro nível, o MD mostra a relação
de dependência entre esse objetivo inicial e qualquer número de comportamentos, da
classe inferior, que possam contribuir para a realização do objetivo inicial. Esse
relacionamento de dependência se repete, com o MD podendo conter tantos níveis
quantos forem necessários, até se atingir a classe mais simples da Taxionomia de Bloom
ou até que se atinja um comportamento que não necessite de dependências.

3. Objetos de Aprendizagem
Os OA são definidos pelo Learning Technology Standards Committee (LTSC), do
Institute of Eletrical and Eletronics Engineers (LTSC, 2002), como qualquer entidade,
digital ou não digital, que pode ser usada, reusada ou referenciada durante a
aprendizagem suportada pela tecnologia.
       No entanto, Wiley (2000) conceitua OA de uma forma um pouco diferente do
conceito proposto pelo IEEE, definindo como “quaisquer recursos digitais que possam
ser reutilizados para o suporte ao ensino”. Na mesma abordagem de Wiley (2000),
Tarouco (2004), define um OA como sendo: “qualquer recurso para apoiar a
aprendizagem”.
A definição proposta por Wiley (2000), seguida por Tarouco (2004) diverge e
converge em alguns termos com o conceito proposto pelo LTSC, concordando com esse
no que se refere à definição de OA como sendo: recursos reutilizáveis, digitais e de
aprendizagem. Discordando no aspecto da rejeição da possibilidade de OAs serem não
digitais, tais como pessoas, eventos, livros ou outro objeto físico, referenciado em um
aprendizado suportado por tecnologia.
        Com essa variedade de conceitos sobre OAs, em alguns pontos, concordantes,
não se pode negar que qualquer entidade ou objeto, que sirva para uso educacional seja
um OA. Contudo, deve-se permitir que o conceito de OAs seja complexo, sem
restrições, para que qualquer elemento que possa ser utilizado para ensinar, não seja
excluído desse processo. Restringindo o conceito de OA, acaba-se limitando também
sua aplicação.
        O objetivo deste artigo concentra-se na dificuldade de padronização de OAs,
tendo como foco padronizar dois OAs, Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências,
utilizando o padrão SCORM (Sharable Content Object Reference Model) (ADL, 2011),
dentro do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) MOODLE (Modular Object-
Oriented Dynamic Learning Environment) (MOODLE, 2011), de forma que eles
possam ser utilizados por professores com base para construção de novos OAs.
        O objetivo que se pretende atingir com a padronização dos OAs acima citados, é
melhorar a aprendizagem das disciplinas ministradas pelos professores, independente de
curso e de área, além de promover e publicar em um AVA, estes conteúdos digitais com
acesso gratuito, utilizando estes OAs como uma forma de disseminação de
conhecimento e informação. Com a utilização destes OAs o professor pode chegar mais
facilmente ao interesse dos alunos, pois a processo de conhecimento deixa de ser
somente presencial, onde o aluno está às vezes desmotivado, e passa a ter um papel mais
ativo no processo, pois o mesmo é que vai atrás do conhecimento.

4. Proposta Apresentada
Conforme observado na seção anterior, os OAs não apresentam uma estrutura
homogênea, o que existe é uma generalização do que ele pode ser. Essa característica,
ao mesmo tempo em que promove sua utilização, dificulta sua reusabilidade e pode
prejudicar o seu entendimento.
       Uma possível solução para esse problema consiste na utilização de uma estrutura
padrão que forneça um modelo único para a apresentação do OA, sem restringir a
capacidade de generalização do mesmo.
        Os OAs podem ser desenvolvidos de várias formas, mesmo não existindo um
consenso sobre qual padrão utilizar para o seu desenvolvimento, ficando a critério do
desenvolvedor e da equipe pedagógica a escolha de algum padrão. Contudo, para
garantir que os OAs sejam eficazes para o aprendizado e possam ser reutilizados parcial
ou integralmente para atividades em sala de aula ou extraclasse, esses devem ser
produzidos segundo critérios e processos tecnológicos e pedagógicos. Existem alguns
repositórios de OAs que possuem seus próprios padrões para o desenvolvimento de
OAs, é o caso do RIVED e LabVirt.
Entretanto, esses modelos estão baseados no conteúdo a ser apresentado. Nossa
proposta consiste na definição de um modelo de OA que, além de se preocupa com o
conteúdo apresentado, ajude ao professor no planejamento da disciplina e ao mesmo
tempo fornece um modelo comum para esses objetos. Para isso, propomos modelar o
Mapa de Conteúdos e o Mapa de Dependência como OAs.
        Com isso, o OA passa a ser um instrumento para auxiliar o professor no
planejamento de sua disciplina, tendo como base as teorias pedagógicas utilizadas pelas
ferramentas Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências: Teoria de Aprendizagem
Significativa (AUSUBEl, 1976) e Taxionomia de Bloom (BLOOM et al, 1997). Dessa
forma, espera-se que esse novo modelo de objeto de aprendizagem possa favorecer a
absorção do conhecimento pelo aluno, consequentemente possibilite um maior
aproveitamento do processo de ensino-aprendizagem.
        Assim, a padronização do Mapa de Conteúdos e do Mapa de Dependências
como OA servirão como estrutura base para que professores, alunos e demais
interessados possam planejar, construir novos objetos e reutilizar, dentro de uma mesma
estrutura, outros objetos. Estes objetos apresentarão todos os conteúdos (informações)
no formato gráfico para que o processo de ensino-aprendizagem seja mais fácil. Os
mesmos têm como foco principal auxiliar o professor no planejamento de uma
disciplina ou curso.
       Dessa forma, dentre as vantagens que este modelo de Objeto de Aprendizagem,
pode trazer ao processo de ensino-aprendizagem, podemos destacas:
   (a) Inserção de uma metodologia de planejamento com base em objetivos
       educacionais para criação apresentação do conteúdo (metodologia de criação do
       Mapa de Conteúdos e do Mapa de Dependências);
   (b) Utilização de teorias pedagógicas já consolidadas (Aprendizagem Significativa e
       a Taxionomia de Bloom);
   (c) Padronização do modelo de apresentação do OA (o objeto será apresentado de
       forma gráfica, seguindo o modelo do Mapa de Conteúdos e do Mapa de
       Dependências);
   (d) Maior reusabilidade do OA (o modelo utilizado possibilita a integração entre
       objetos. Por exemplo, um determinado conteúdo em um Mapa de Conteúdos
       pode fazer referência a outro OA).
        O OA proposto será desenvolvido seguindo o modelo de referência SCORM,
possibilitando uma maior interoperabilidade de conteúdos educacionais e a sua
reutilização em novas soluções. A utilização do padrão SCORM irá possibilitar sua
utilização através dos AVAs, como por exemplo, o MOODLE.

5. Conclusões
       Com relação aos aspectos pedagógicos, o desenvolvimento de OAs com
conceitos mais específicos e abstratos de determinado domínio do conhecimento,
oferecem de forma Botton up uma potencialidade metodológica interessante, permitindo
que os alunos tenham um entendimento comum de determinado domínio e que possam
desenvolver novos modelos consensuais em colaboração com outros alunos e
professores tornando o processo de ensino-aprendizagem multidisciplinar. Construindo
e reconstruindo conhecimento e habilidades, aliando os benefícios e vantagens do uso
de OAs e de suas tecnologias de desenvolvimento com as vivências necessárias nos
processos de ensinar e aprender. Os professores das diversas áreas abordadas podem
utilizar os OAs aqui propostos aprimorar a sua metodologia de ensino.

Agradecimentos
Os autores agradecem a CAPES pela concessão das bolsas de pesquisa e pelo apoio
financeiro para realização da mesma.

Referências Bibliográficas
ADL (2011). Disponível em: <http://www.adlnet.org>. Acesso em 20 jun. 2011.
Ausubel, D. P. (1976) “Psicología educativa: un punto de vista cognoscitivo”. Trad.
  Roberto Helier Domínguez. Trillas: México, 1976.
Bloom, B. S. and et. Al. (1977) “Taxionomia de objetivo educacionais – domínio
  cognitivo”. Editora Globo: Porto Alegre – RS, 1997.
LTSC IEEE. (2002) “Learning Object Metadata Standard”. Disponível em:
  <http://www.ieeeltsc.org:8080/Plone/working-group/learning-object-metadata-
  orkinggroup-12>. Acesso em 10 jul. 2011.
Lima, R. W.; Fialho, S. V. (2008) “Dependence Maps: A Methodology for Subject
  Planning and Learning Assessment in Virtual Learning Environments”. In: iciw, pp.
  66-71, Third International Conference on Internet and Web Applications and
  Services, 2008.
Lima, R. W. (2009) “Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências: ferramentas
  pedagógicas para uma metodologia de planejamento baseada em objetivos
  educacionais e sua implementação em um ambiente virtual de aprendizagem”. Tese
  (Doutorado), 106 f. Programa em Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de
  Computação, UFRN, 2009.
Longimire, W. (2001) “Primer on Learning Objects”. In: American Society for Training
  Development, Virginia, USA, 2001.
MOODLE (2011). Disponível em: <http://moodle.org>. Acesso em 15 jul. 2011.
Novak, J. D.; Cañas, A. J. (2006) “The theory undelying concept maps and how to
  construct them”. Techinical Report IHCM CmapTools 2006-1, Florida Institute for
  Human and Machine Cognition, 2006.
Tarouco, L. M. R.; Fabre, M. C. J. M.; Tamusiunas, F. R. (2003) “Reusabilidade de
  objetos educacionais”. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação. Porto
  Alegre: Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação (UFRGS), v. 1, n.
  1.
Wiley, D. A. (2000) “Connecting learning objects to instructional design theory: a
  definition, a metaphor, and a taxonomy”. Utah State University, 2000. Disponível
  em: <http://reusability.org/read/chapters/wiley.doc>. Acesso em 3 jun. 2011.

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Uma proposta de padronização de objetos de aprendizagem com base em objetivos educacionais

  • 1. Uma proposta de padronização de Objetos de Aprendizagem com base em Objetivos Educacionais Thiago R. Silva1, Roberto D. Costa1, Rommel W. Lima1,2, Carla K. M. Marques1,2 1 Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação – MCC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA Laboratório de Redes e Sistemas Distribuídos - LORDI 2 Laboratório de Redes e Sistemas Distribuídos - LORDI Departamento de Informática - DI Universidade do Estado do Rio Grande do Norte {trsilva.si, robertodcosta}@gmail.com, {rommel.wladimir, carla.katarina}@uern.br Abstract. This article presents a proposal for standardization of learning objects using the SCORM standard, which aims to make planning a course and not just its contents. For this, the teaching tools: Map Content and Dependency Map, which is developing a methodology for planning courses are intended as models for learning objects. Thus, the representation of these tools as Learning Objects enables its greater sharing and reuse. Resumo. Este artigo apresenta uma proposta de padronização de Objetos de Aprendizagem, utilizando o padrão SCORM, que tem como finalidade realizar o planejamento de um curso e não apenas do seu conteúdo. Para isso, as ferramentas pedagógicas: Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências, cujo desenvolvimento é uma metodologia de planejamento para disciplinas, são pensadas como modelos para objetos de aprendizagem. Dessa forma, a representação dessas ferramentas como Objetos de Aprendizagem possibilita o seu maior compartilhamento e reuso. 1. Introdução É fato que a Internet é um ambiente rico em informações e serviços, que vêm chamando a atenção dos educadores por seu potencial como fonte de pesquisa, conhecimento, informação, cultura e comunicação. Neste contexto, uma das ferramentas que vêm ganhando destaque são os Objetos de Aprendizagem (OA). Trata-se de qualquer componente que possa ser utilizado no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma um OA pode ser uma animação, um software, uma página Web, uma imagem, entre outros. Essas diversidades de características promovem uma variedade de novas formas de uso dos OA no processo de ensino-aprendizagem. Porém, essas multiplicidades de formas de utilização dificultam seu reuso, principalmente no que diz respeito a outros OA. Além disso, sua criação e utilização quase sempre não são acompanhadas de um planejamento prudente.
  • 2. Planejar a utilização dessas ferramentas de maneira eficiente ao processo de ensino-aprendizagem é um desafio dos educadores modernos. Para auxiliar o professor nesta tarefa, Lima e Fialho (2008) propõem duas ferramentas pedagógicas: o Mapa de Conteúdos e o Mapa de Dependências, cujo processo de criação é uma metodologia de planejamento para disciplina. Na Seção 2 deste texto são abordadas as ferramentas Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências. A Seção 3 explora os conceitos relacionados aos Objetos de Aprendizagem. Na Seção 4 é apresentada a proposta deste artigo, e por fim na Seção 5 são descritas as considerações finais. 2. Mapa de Conteúdo e Mapa de Dependências Baseada nos conceitos de Mapas Conceituais (NOVAK; CAÑAS, 2006), o Mapa de Conteúdos (MC) de Lima (2009), é uma ferramenta que tem como objetivo principal fortalecer o processo de ensino-aprendizagem através do fornecimento de um conteúdo mais significativo (AUSUBEL, 1976), para professor e aluno. O MC possibilita apresentar a disciplina ou curso através de uma visualização gráfica dos conteúdos e das relações existentes entre os mesmos. A Figura 1 mostra um exemplo de um MC, contendo o primeiro nível de visão do conteúdo programático ilustrado na Figura 2. Figura 1. Exemplo de um MC. Figura 2. Exemplo de um Fonte: (LIMA, 2009) Conteúdo Programático. Fonte: (LIMA, 2009) No MC, as relações existentes entre os conceitos são hierárquicas, com os conteúdos mais introdutórios ocupando o topo do gráfico e os mais complexos se dirigindo para a base. Essa forma de visualizar uma relação tem como base o fato de que um conteúdo mais complexo necessita ou depende de conteúdos mais simples com quem ele se relaciona. Dessa forma, a relação entre os dois conteúdos indica para o aluno que ele necessita entender os conceitos existentes no conteúdo mais simples para poder compreender as informações existentes no conteúdo mais complexo. Para proporcionar a visualização gráfica do conteúdo programático da disciplina ou curso, o MC tem que ser criado. Para isso, uma metodologia de planejamento guia o professor no desenvolvimento do MC e promove o planejamento da disciplina.
  • 3. A Metodologia de Planejamento que apoia o professor na criação da disciplina, auxiliando no desenvolvimento dos MC, consiste de um conjunto de interações onde o professor responde as questões solicitadas pela ferramenta. Ao final das interações o resultado é o MC que é então visualizado pelo professor. A segunda ferramenta desenvolvida por Lima (2009) e apresentada em (LIMA;FIALHO, 2008) é o Mapa de Dependência (MD). O MD é uma ferramenta pedagógica formada por um conjunto de Objetivos Educacionais (OE), apresentados de forma gráfica, e relacionados entre si, através da Taxionomia de Bloom (BLOOM, 1977). O MD, em geral, é formado por um objetivo educacional e por um conjunto de comportamentos necessários para se atingir esse objetivo. Tanto o objetivo educacional quanto os comportamentos necessários para alcançá-lo, são definidos de acordo com as categorias existentes na Taxionomia de Bloom. A Figura 3, ilustra um exemplo de um Mapa de Dependências. Figura 3. Exemplo de um MD. Fonte: (LIMA, 2009) O nível mais alto do MD representa o objetivo educacional, pertencente a uma determinada classe da taxionomia, definido pelo professor para explicitar o que espera dos alunos em relação a um conteúdo. Após esse primeiro nível, o MD mostra a relação de dependência entre esse objetivo inicial e qualquer número de comportamentos, da classe inferior, que possam contribuir para a realização do objetivo inicial. Esse relacionamento de dependência se repete, com o MD podendo conter tantos níveis quantos forem necessários, até se atingir a classe mais simples da Taxionomia de Bloom ou até que se atinja um comportamento que não necessite de dependências. 3. Objetos de Aprendizagem Os OA são definidos pelo Learning Technology Standards Committee (LTSC), do Institute of Eletrical and Eletronics Engineers (LTSC, 2002), como qualquer entidade, digital ou não digital, que pode ser usada, reusada ou referenciada durante a aprendizagem suportada pela tecnologia. No entanto, Wiley (2000) conceitua OA de uma forma um pouco diferente do conceito proposto pelo IEEE, definindo como “quaisquer recursos digitais que possam ser reutilizados para o suporte ao ensino”. Na mesma abordagem de Wiley (2000), Tarouco (2004), define um OA como sendo: “qualquer recurso para apoiar a aprendizagem”.
  • 4. A definição proposta por Wiley (2000), seguida por Tarouco (2004) diverge e converge em alguns termos com o conceito proposto pelo LTSC, concordando com esse no que se refere à definição de OA como sendo: recursos reutilizáveis, digitais e de aprendizagem. Discordando no aspecto da rejeição da possibilidade de OAs serem não digitais, tais como pessoas, eventos, livros ou outro objeto físico, referenciado em um aprendizado suportado por tecnologia. Com essa variedade de conceitos sobre OAs, em alguns pontos, concordantes, não se pode negar que qualquer entidade ou objeto, que sirva para uso educacional seja um OA. Contudo, deve-se permitir que o conceito de OAs seja complexo, sem restrições, para que qualquer elemento que possa ser utilizado para ensinar, não seja excluído desse processo. Restringindo o conceito de OA, acaba-se limitando também sua aplicação. O objetivo deste artigo concentra-se na dificuldade de padronização de OAs, tendo como foco padronizar dois OAs, Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências, utilizando o padrão SCORM (Sharable Content Object Reference Model) (ADL, 2011), dentro do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) MOODLE (Modular Object- Oriented Dynamic Learning Environment) (MOODLE, 2011), de forma que eles possam ser utilizados por professores com base para construção de novos OAs. O objetivo que se pretende atingir com a padronização dos OAs acima citados, é melhorar a aprendizagem das disciplinas ministradas pelos professores, independente de curso e de área, além de promover e publicar em um AVA, estes conteúdos digitais com acesso gratuito, utilizando estes OAs como uma forma de disseminação de conhecimento e informação. Com a utilização destes OAs o professor pode chegar mais facilmente ao interesse dos alunos, pois a processo de conhecimento deixa de ser somente presencial, onde o aluno está às vezes desmotivado, e passa a ter um papel mais ativo no processo, pois o mesmo é que vai atrás do conhecimento. 4. Proposta Apresentada Conforme observado na seção anterior, os OAs não apresentam uma estrutura homogênea, o que existe é uma generalização do que ele pode ser. Essa característica, ao mesmo tempo em que promove sua utilização, dificulta sua reusabilidade e pode prejudicar o seu entendimento. Uma possível solução para esse problema consiste na utilização de uma estrutura padrão que forneça um modelo único para a apresentação do OA, sem restringir a capacidade de generalização do mesmo. Os OAs podem ser desenvolvidos de várias formas, mesmo não existindo um consenso sobre qual padrão utilizar para o seu desenvolvimento, ficando a critério do desenvolvedor e da equipe pedagógica a escolha de algum padrão. Contudo, para garantir que os OAs sejam eficazes para o aprendizado e possam ser reutilizados parcial ou integralmente para atividades em sala de aula ou extraclasse, esses devem ser produzidos segundo critérios e processos tecnológicos e pedagógicos. Existem alguns repositórios de OAs que possuem seus próprios padrões para o desenvolvimento de OAs, é o caso do RIVED e LabVirt.
  • 5. Entretanto, esses modelos estão baseados no conteúdo a ser apresentado. Nossa proposta consiste na definição de um modelo de OA que, além de se preocupa com o conteúdo apresentado, ajude ao professor no planejamento da disciplina e ao mesmo tempo fornece um modelo comum para esses objetos. Para isso, propomos modelar o Mapa de Conteúdos e o Mapa de Dependência como OAs. Com isso, o OA passa a ser um instrumento para auxiliar o professor no planejamento de sua disciplina, tendo como base as teorias pedagógicas utilizadas pelas ferramentas Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências: Teoria de Aprendizagem Significativa (AUSUBEl, 1976) e Taxionomia de Bloom (BLOOM et al, 1997). Dessa forma, espera-se que esse novo modelo de objeto de aprendizagem possa favorecer a absorção do conhecimento pelo aluno, consequentemente possibilite um maior aproveitamento do processo de ensino-aprendizagem. Assim, a padronização do Mapa de Conteúdos e do Mapa de Dependências como OA servirão como estrutura base para que professores, alunos e demais interessados possam planejar, construir novos objetos e reutilizar, dentro de uma mesma estrutura, outros objetos. Estes objetos apresentarão todos os conteúdos (informações) no formato gráfico para que o processo de ensino-aprendizagem seja mais fácil. Os mesmos têm como foco principal auxiliar o professor no planejamento de uma disciplina ou curso. Dessa forma, dentre as vantagens que este modelo de Objeto de Aprendizagem, pode trazer ao processo de ensino-aprendizagem, podemos destacas: (a) Inserção de uma metodologia de planejamento com base em objetivos educacionais para criação apresentação do conteúdo (metodologia de criação do Mapa de Conteúdos e do Mapa de Dependências); (b) Utilização de teorias pedagógicas já consolidadas (Aprendizagem Significativa e a Taxionomia de Bloom); (c) Padronização do modelo de apresentação do OA (o objeto será apresentado de forma gráfica, seguindo o modelo do Mapa de Conteúdos e do Mapa de Dependências); (d) Maior reusabilidade do OA (o modelo utilizado possibilita a integração entre objetos. Por exemplo, um determinado conteúdo em um Mapa de Conteúdos pode fazer referência a outro OA). O OA proposto será desenvolvido seguindo o modelo de referência SCORM, possibilitando uma maior interoperabilidade de conteúdos educacionais e a sua reutilização em novas soluções. A utilização do padrão SCORM irá possibilitar sua utilização através dos AVAs, como por exemplo, o MOODLE. 5. Conclusões Com relação aos aspectos pedagógicos, o desenvolvimento de OAs com conceitos mais específicos e abstratos de determinado domínio do conhecimento, oferecem de forma Botton up uma potencialidade metodológica interessante, permitindo que os alunos tenham um entendimento comum de determinado domínio e que possam desenvolver novos modelos consensuais em colaboração com outros alunos e
  • 6. professores tornando o processo de ensino-aprendizagem multidisciplinar. Construindo e reconstruindo conhecimento e habilidades, aliando os benefícios e vantagens do uso de OAs e de suas tecnologias de desenvolvimento com as vivências necessárias nos processos de ensinar e aprender. Os professores das diversas áreas abordadas podem utilizar os OAs aqui propostos aprimorar a sua metodologia de ensino. Agradecimentos Os autores agradecem a CAPES pela concessão das bolsas de pesquisa e pelo apoio financeiro para realização da mesma. Referências Bibliográficas ADL (2011). Disponível em: <http://www.adlnet.org>. Acesso em 20 jun. 2011. Ausubel, D. P. (1976) “Psicología educativa: un punto de vista cognoscitivo”. Trad. Roberto Helier Domínguez. Trillas: México, 1976. Bloom, B. S. and et. Al. (1977) “Taxionomia de objetivo educacionais – domínio cognitivo”. Editora Globo: Porto Alegre – RS, 1997. LTSC IEEE. (2002) “Learning Object Metadata Standard”. Disponível em: <http://www.ieeeltsc.org:8080/Plone/working-group/learning-object-metadata- orkinggroup-12>. Acesso em 10 jul. 2011. Lima, R. W.; Fialho, S. V. (2008) “Dependence Maps: A Methodology for Subject Planning and Learning Assessment in Virtual Learning Environments”. In: iciw, pp. 66-71, Third International Conference on Internet and Web Applications and Services, 2008. Lima, R. W. (2009) “Mapa de Conteúdos e Mapa de Dependências: ferramentas pedagógicas para uma metodologia de planejamento baseada em objetivos educacionais e sua implementação em um ambiente virtual de aprendizagem”. Tese (Doutorado), 106 f. Programa em Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação, UFRN, 2009. Longimire, W. (2001) “Primer on Learning Objects”. In: American Society for Training Development, Virginia, USA, 2001. MOODLE (2011). Disponível em: <http://moodle.org>. Acesso em 15 jul. 2011. Novak, J. D.; Cañas, A. J. (2006) “The theory undelying concept maps and how to construct them”. Techinical Report IHCM CmapTools 2006-1, Florida Institute for Human and Machine Cognition, 2006. Tarouco, L. M. R.; Fabre, M. C. J. M.; Tamusiunas, F. R. (2003) “Reusabilidade de objetos educacionais”. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação. Porto Alegre: Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação (UFRGS), v. 1, n. 1. Wiley, D. A. (2000) “Connecting learning objects to instructional design theory: a definition, a metaphor, and a taxonomy”. Utah State University, 2000. Disponível em: <http://reusability.org/read/chapters/wiley.doc>. Acesso em 3 jun. 2011.