SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 41
O que será que uma máquina fotográfica
tem em comum com um microscópio, um
projetor de filmes de cinema, um óculos, um
binóculos, uma luneta, um retroprojetor
etc... ???
 É claro que você já deve ter sacado a resposta.
Todos eles funcionam por causa das lentes que
possuem, e o assunto deste trabalho é exatamente
este. Vamos entender um pouco como elas
funcionam.
Imagine se não existisse nada que fosse capaz de aumentar
ou diminuir o tamanho das imagens dos objetos. A
fotografia de uma pessoa, por exemplo, teria o mesmo
tamanho da pessoa. Imagine o tamanho da máquina
fotográfica necessária para isso !!! Por outro lado, não
poderíamos enxergar coisas muito pequenas através do
microscópio, pois este não iria nos fornecer uma imagem
maior do objeto observado. O microscópio neste caso não
serviria para muita coisa.
Mas elas existem, felizmente, e por causa disso
podemos ir ao cinema, tirar fotografias, assistir
televisão, enxergar melhor (para quem usa
óculos), observar coisas pequenas através dos
microscópios, ver a lua de pertinho (com uma
luneta) etc...
Vamos então observar alguns tipos de lentes
usadas por ai. Inicialmente iremos dividi-las em
duas partes: lentes de bordas finas e lentes de
bordas grossas
LENTES BORDAS FINAS:
Biconvexa
Plano-convexa
Côncavo convexa

LENTES BORDAS GROSSAS:
Bicôncava
Plano-côncava
Convexo-côncava
 Estas lentes podem ser convergentes ou
divergentes, dependendo do que acontece com
a luz quando esta passa por ela.
As lentes ditas convergentes concentram os
raios de luz, enquanto as lentes divergentes
espalham estes raios de luz. Você verá nas
animações abaixo como isso acontece.
Neste caso, os raios também chegam formando um
ângulo de 90º com a lente, mas como ela é divergente, irá
espalhá-los. Mas repare que se você prolongar para trás
os raios que atravessaram a lente, eles irão se cruzam
em um ponto, que será chamado de foco imagem.
Os raios de luz chegam formando um ângulo de 90º com a
lente. Como a lente é do tipo convergente, ela irá
concentrá-los em um ponto, que iremos chamar de foco
imagem. Note que aqui os raios de luz atravessam a lente
e convergem para o foco imagem.
Vamos ver agora como fica a
nomenclatura usada para as
lentes:
Para localizarmos graficamente as imagens formadas a
partir de uma lente, usaremos a combinação de três
raios ‘’mágicos’’.
1. Um raio paralelo ao eixo central, que depois de
refratado pela lente passa pelo ponto focal F’.
2. Um raio que passa pelo ponto focal F e depois de
refratado se torna paralelo ao eixo central.
3. Um raio que passa pelo centro da lente, emerge da
lente sem mudar de direção, pois atravessa uma região
em que os dois lados são praticamente paralelos.
Fi - foco imagem
Ai - ponto antiprincipal imagem
Fo - foco objeto
Ao - ponto antiprincipal objeto
O - centro óptico da lente
 A imagem do ponto fica na interseção de dois
raios escolhidos. Para determinar a imagem do
objeto completo, basta encontrar a localização
de dois ou mais dos seus pontos.

 As equações das lentes esféricas são:
Um dos mais importantes entre os cinco sentidos
humanos é a visão. Ela nos permite a percepção do
mundo com todas as suas formas e cores.
Didaticamente, dividimos o olho humano em:

Cristalino: Parte frontal do olho que funciona como
uma lente convergente, do tipo biconvexa.

Pupila: comporta-se como um diafragma, controlando
a quantidade de luz que penetra no olho.

Retina: é a parte sensível à luz, onde são projetadas as
imagens formadas pelo cristalino e enviadas ao cérebro.

Músculos ciliares: comprimem convenientemente o
cristalino, alterando a distância focal.
O olho humano pode apresentar algumas
anormalidades que levam a dificuldades de
enxergar em algumas situações.
Essas anormalidades podem ser: Miopia,
Hipermetropia, Astigmatismo, Presbiopia e
Estrabismo.
É uma anomalia da visão que consiste em
um alongamento do globo ocular.
Nesse caso há um afastamento da retina em
relação ao cristalino, fazendo que a imagem
seja formada antes da retina, tornando-a não
nítida.
Para o míope, o ponto próximo (ou remoto),
que é o ponto onde a imagem é nítida, está a
uma distância finita, maior ou menor,
conforme o grau da miopia.
O míope tem grandes dificuldades de
enxergar objetos distantes.A correção da
miopia é feita comumente com a utilização
de lentes divergentes.
Ela fornece, de um objeto impróprio (objeto
no infinito), uma imagem virtual no ponto
remoto do olho. Essa imagem se comporta
como objeto para o cristalino, produzindo
uma imagem final real exatamente sobre a
retina.
À Esquerda, esquema do olho míope. À
direita, visão do míope.
A hipermetropia é um defeito oposto à miopia, ou
seja, aqui existe uma diminuição do globo ocular.
Nesse caso a imagem de objetos próximos é
formada além da retina, fazendo aquelas imagens
não sejam formadas com nitidez.
A correção desse defeito é possível através da
utilização de uma lente convergente. Tal lente
convergente deve fornecer, de um objeto real,
situado em um ponto próximo do olho, uma imagem
que se comporta como objeto real para o olho,
dando uma imagem final nítida.
À esquerda, esquema do olho do Hipermetrope.
À direita, a visão do hipermetrope.
Consiste no fato de que as superfícies que
compõem o globo ocular apresentam
diferentes raios de curvatura, ocasionando
uma falta de simetria de revolução em
torno do eixo óptico.
A correção é feita com a utilização de
lentes cilíndricas capazes de compensar
tais diferenças entre os raios de curvatura.
Anomalia da visão semelhante à
hipermetropia, que ocorre com o envelhecimento
da pessoa,
ocasionando o relaxamento dos músculos.
Porém, se a acomodação muscular for muito
grande, o presbiope também terá problemas de
visão a longa distância, uma vez que com a
aproximação do ponto remoto, o problema se torna
semelhante ao da miopia.
A correção nesse caso se dá com a utilização de
lentes bifocais (convergentes e divergentes).
Tal anomalia consiste no desvio do eixo
óptico do globo ocular, a correção é feita
com o uso de lentes prismáticas.
Lentes & defeitos da visão.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
fisicaatual
 
O sentido da visão
O sentido da visãoO sentido da visão
O sentido da visão
DeaaSouza
 
Defeitos da visao_instrumentos_opticos
Defeitos da visao_instrumentos_opticosDefeitos da visao_instrumentos_opticos
Defeitos da visao_instrumentos_opticos
paramore146
 
5 moc - características da imagem
5   moc - características da imagem5   moc - características da imagem
5 moc - características da imagem
Mina Covas
 

Was ist angesagt? (20)

Visão
Visão Visão
Visão
 
8 olho-e-visao-humana
8 olho-e-visao-humana8 olho-e-visao-humana
8 olho-e-visao-humana
 
Fotossíntese
FotossínteseFotossíntese
Fotossíntese
 
Visão
VisãoVisão
Visão
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Slides de Óptica Geométrica
Slides de Óptica GeométricaSlides de Óptica Geométrica
Slides de Óptica Geométrica
 
O sentido da visão
O sentido da visãoO sentido da visão
O sentido da visão
 
Luz
LuzLuz
Luz
 
Defeitos da visão humana
Defeitos da visão humanaDefeitos da visão humana
Defeitos da visão humana
 
Funções 10 - novo programa
Funções 10 - novo programaFunções 10 - novo programa
Funções 10 - novo programa
 
2 microscópio
2   microscópio2   microscópio
2 microscópio
 
Óptica da visão - apostila
Óptica da visão - apostilaÓptica da visão - apostila
Óptica da visão - apostila
 
Fundamentos da óptica geométrica
Fundamentos da óptica geométricaFundamentos da óptica geométrica
Fundamentos da óptica geométrica
 
Lentes esféricas
Lentes esféricasLentes esféricas
Lentes esféricas
 
Problemas de visão
Problemas de visão Problemas de visão
Problemas de visão
 
Defeitos da visao_instrumentos_opticos
Defeitos da visao_instrumentos_opticosDefeitos da visao_instrumentos_opticos
Defeitos da visao_instrumentos_opticos
 
5 moc - características da imagem
5   moc - características da imagem5   moc - características da imagem
5 moc - características da imagem
 
Reflexão da luz
Reflexão da luzReflexão da luz
Reflexão da luz
 
Introdução à Astronomia
Introdução à AstronomiaIntrodução à Astronomia
Introdução à Astronomia
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 

Ähnlich wie Lentes & defeitos da visão.

Trabalho de óptica (unip)
Trabalho de óptica (unip)Trabalho de óptica (unip)
Trabalho de óptica (unip)
Alberto Campos
 
Óptica da visão professor waldir montenegro
Óptica da visão professor  waldir montenegroÓptica da visão professor  waldir montenegro
Óptica da visão professor waldir montenegro
Waldir Montenegro
 
Ap fisica modulo 15 exercicios
Ap fisica modulo 15 exerciciosAp fisica modulo 15 exercicios
Ap fisica modulo 15 exercicios
comentada
 
Biofísica da Visãƒo
Biofísica da Visãƒo Biofísica da Visãƒo
Biofísica da Visãƒo
Marcelo Silva
 
óptica da visão
óptica da visãoóptica da visão
óptica da visão
rosana_maia
 
Biofísica da Visão
Biofísica da VisãoBiofísica da Visão
Biofísica da Visão
Sarah Noleto
 
Aula 1 - Óptica Geométrica IV.pptx
Aula 1 - Óptica Geométrica IV.pptxAula 1 - Óptica Geométrica IV.pptx
Aula 1 - Óptica Geométrica IV.pptx
JosBenedito13
 
Lentes marista parte 2
Lentes marista parte 2Lentes marista parte 2
Lentes marista parte 2
Yasmin Amorim
 

Ähnlich wie Lentes & defeitos da visão. (20)

Instrumentos ópticos
Instrumentos ópticosInstrumentos ópticos
Instrumentos ópticos
 
Trabalho de óptica (unip)
Trabalho de óptica (unip)Trabalho de óptica (unip)
Trabalho de óptica (unip)
 
Óptica da visão professor waldir montenegro
Óptica da visão professor  waldir montenegroÓptica da visão professor  waldir montenegro
Óptica da visão professor waldir montenegro
 
Cie51b
Cie51bCie51b
Cie51b
 
Anatomia ocular.pdf
Anatomia ocular.pdfAnatomia ocular.pdf
Anatomia ocular.pdf
 
O olho humano, 9º ano
O olho humano, 9º anoO olho humano, 9º ano
O olho humano, 9º ano
 
Defeitos da Visão
Defeitos da VisãoDefeitos da Visão
Defeitos da Visão
 
Ap fisica modulo 15 exercicios
Ap fisica modulo 15 exerciciosAp fisica modulo 15 exercicios
Ap fisica modulo 15 exercicios
 
Biofísica da Visãƒo
Biofísica da Visãƒo Biofísica da Visãƒo
Biofísica da Visãƒo
 
Apotila 1º MEGA AULÃO - 2012
Apotila 1º MEGA AULÃO - 2012Apotila 1º MEGA AULÃO - 2012
Apotila 1º MEGA AULÃO - 2012
 
Como funciona o olho
Como funciona o olhoComo funciona o olho
Como funciona o olho
 
óptica da visão
óptica da visãoóptica da visão
óptica da visão
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
Biofísica da Visão
Biofísica da VisãoBiofísica da Visão
Biofísica da Visão
 
Instrumentos
InstrumentosInstrumentos
Instrumentos
 
Aula 1 - Óptica Geométrica IV.pptx
Aula 1 - Óptica Geométrica IV.pptxAula 1 - Óptica Geométrica IV.pptx
Aula 1 - Óptica Geométrica IV.pptx
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
Optica3
Optica3Optica3
Optica3
 
olho humano-defeitos_visao
olho humano-defeitos_visaoolho humano-defeitos_visao
olho humano-defeitos_visao
 
Lentes marista parte 2
Lentes marista parte 2Lentes marista parte 2
Lentes marista parte 2
 

Mehr von ThaisRocha05 (7)

Música no japão
Música no japãoMúsica no japão
Música no japão
 
O símbolo perdido - Dan Brown
O símbolo perdido - Dan Brown O símbolo perdido - Dan Brown
O símbolo perdido - Dan Brown
 
Do contrato social Vol. 1
Do contrato social Vol. 1 Do contrato social Vol. 1
Do contrato social Vol. 1
 
Nada a declarar e Inútil - Ultraje a rigor .
Nada a declarar e Inútil - Ultraje  a rigor .Nada a declarar e Inútil - Ultraje  a rigor .
Nada a declarar e Inútil - Ultraje a rigor .
 
Saneamento básico
Saneamento básicoSaneamento básico
Saneamento básico
 
Raimundo Correia
Raimundo Correia Raimundo Correia
Raimundo Correia
 
Mamíferos
Mamíferos Mamíferos
Mamíferos
 

Kürzlich hochgeladen

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 

Lentes & defeitos da visão.

  • 1.
  • 2. O que será que uma máquina fotográfica tem em comum com um microscópio, um projetor de filmes de cinema, um óculos, um binóculos, uma luneta, um retroprojetor etc... ???
  • 3.  É claro que você já deve ter sacado a resposta. Todos eles funcionam por causa das lentes que possuem, e o assunto deste trabalho é exatamente este. Vamos entender um pouco como elas funcionam.
  • 4. Imagine se não existisse nada que fosse capaz de aumentar ou diminuir o tamanho das imagens dos objetos. A fotografia de uma pessoa, por exemplo, teria o mesmo tamanho da pessoa. Imagine o tamanho da máquina fotográfica necessária para isso !!! Por outro lado, não poderíamos enxergar coisas muito pequenas através do microscópio, pois este não iria nos fornecer uma imagem maior do objeto observado. O microscópio neste caso não serviria para muita coisa.
  • 5. Mas elas existem, felizmente, e por causa disso podemos ir ao cinema, tirar fotografias, assistir televisão, enxergar melhor (para quem usa óculos), observar coisas pequenas através dos microscópios, ver a lua de pertinho (com uma luneta) etc...
  • 6. Vamos então observar alguns tipos de lentes usadas por ai. Inicialmente iremos dividi-las em duas partes: lentes de bordas finas e lentes de bordas grossas
  • 7. LENTES BORDAS FINAS: Biconvexa Plano-convexa Côncavo convexa LENTES BORDAS GROSSAS: Bicôncava Plano-côncava Convexo-côncava
  • 8.
  • 9.
  • 10.  Estas lentes podem ser convergentes ou divergentes, dependendo do que acontece com a luz quando esta passa por ela.
  • 11. As lentes ditas convergentes concentram os raios de luz, enquanto as lentes divergentes espalham estes raios de luz. Você verá nas animações abaixo como isso acontece.
  • 12. Neste caso, os raios também chegam formando um ângulo de 90º com a lente, mas como ela é divergente, irá espalhá-los. Mas repare que se você prolongar para trás os raios que atravessaram a lente, eles irão se cruzam em um ponto, que será chamado de foco imagem.
  • 13. Os raios de luz chegam formando um ângulo de 90º com a lente. Como a lente é do tipo convergente, ela irá concentrá-los em um ponto, que iremos chamar de foco imagem. Note que aqui os raios de luz atravessam a lente e convergem para o foco imagem.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Vamos ver agora como fica a nomenclatura usada para as lentes:
  • 18. Para localizarmos graficamente as imagens formadas a partir de uma lente, usaremos a combinação de três raios ‘’mágicos’’. 1. Um raio paralelo ao eixo central, que depois de refratado pela lente passa pelo ponto focal F’. 2. Um raio que passa pelo ponto focal F e depois de refratado se torna paralelo ao eixo central. 3. Um raio que passa pelo centro da lente, emerge da lente sem mudar de direção, pois atravessa uma região em que os dois lados são praticamente paralelos.
  • 19. Fi - foco imagem Ai - ponto antiprincipal imagem Fo - foco objeto Ao - ponto antiprincipal objeto O - centro óptico da lente
  • 20.  A imagem do ponto fica na interseção de dois raios escolhidos. Para determinar a imagem do objeto completo, basta encontrar a localização de dois ou mais dos seus pontos.  As equações das lentes esféricas são:
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Um dos mais importantes entre os cinco sentidos humanos é a visão. Ela nos permite a percepção do mundo com todas as suas formas e cores.
  • 28. Didaticamente, dividimos o olho humano em: Cristalino: Parte frontal do olho que funciona como uma lente convergente, do tipo biconvexa. Pupila: comporta-se como um diafragma, controlando a quantidade de luz que penetra no olho. Retina: é a parte sensível à luz, onde são projetadas as imagens formadas pelo cristalino e enviadas ao cérebro. Músculos ciliares: comprimem convenientemente o cristalino, alterando a distância focal.
  • 29.
  • 30. O olho humano pode apresentar algumas anormalidades que levam a dificuldades de enxergar em algumas situações. Essas anormalidades podem ser: Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo, Presbiopia e Estrabismo.
  • 31. É uma anomalia da visão que consiste em um alongamento do globo ocular. Nesse caso há um afastamento da retina em relação ao cristalino, fazendo que a imagem seja formada antes da retina, tornando-a não nítida. Para o míope, o ponto próximo (ou remoto), que é o ponto onde a imagem é nítida, está a uma distância finita, maior ou menor, conforme o grau da miopia.
  • 32. O míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes.A correção da miopia é feita comumente com a utilização de lentes divergentes. Ela fornece, de um objeto impróprio (objeto no infinito), uma imagem virtual no ponto remoto do olho. Essa imagem se comporta como objeto para o cristalino, produzindo uma imagem final real exatamente sobre a retina.
  • 33. À Esquerda, esquema do olho míope. À direita, visão do míope.
  • 34. A hipermetropia é um defeito oposto à miopia, ou seja, aqui existe uma diminuição do globo ocular. Nesse caso a imagem de objetos próximos é formada além da retina, fazendo aquelas imagens não sejam formadas com nitidez. A correção desse defeito é possível através da utilização de uma lente convergente. Tal lente convergente deve fornecer, de um objeto real, situado em um ponto próximo do olho, uma imagem que se comporta como objeto real para o olho, dando uma imagem final nítida.
  • 35. À esquerda, esquema do olho do Hipermetrope. À direita, a visão do hipermetrope.
  • 36. Consiste no fato de que as superfícies que compõem o globo ocular apresentam diferentes raios de curvatura, ocasionando uma falta de simetria de revolução em torno do eixo óptico. A correção é feita com a utilização de lentes cilíndricas capazes de compensar tais diferenças entre os raios de curvatura.
  • 37.
  • 38. Anomalia da visão semelhante à hipermetropia, que ocorre com o envelhecimento da pessoa, ocasionando o relaxamento dos músculos. Porém, se a acomodação muscular for muito grande, o presbiope também terá problemas de visão a longa distância, uma vez que com a aproximação do ponto remoto, o problema se torna semelhante ao da miopia. A correção nesse caso se dá com a utilização de lentes bifocais (convergentes e divergentes).
  • 39.
  • 40. Tal anomalia consiste no desvio do eixo óptico do globo ocular, a correção é feita com o uso de lentes prismáticas.