SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 27
IN: http://www.lepanto.com.br/Imagens/Caravelaw2.gif 
IN: 
http://www2.crb.ucp.pt/historia/abced%C3%A1rio/naufragios/3.htm4.jpg
Subdomínios/Descritores de desempenho 
1. Conhecer e compreender o pioneirismo português no processo 
de expansão europeu 
1. Relacionar o arranque do processo de expansão europeu com as 
dificuldades e tensões acumuladas na segunda metade do século XIV. 
2. Relacionar o crescimento demográfico e comercial europeu do 
século XV com as necessidades de expansão interna e externa da 
Europa. 
3. Explicar as condições políticas, sociais, técnicas, científicas e 
religiosas que possibilitaram o arranque da expansão portuguesa.
Nas vésperas da Expansão 
Século XIV – crise (fomes, peste, guerra) 
CRISE ECONÓMICA (falta de ouro, cereais e mão-de-obra) 
Século XV – recuperação económica 
 Crescimento demográfico, 
 aumento da produção agrícola e artesanal, 
 desenvolvimento comercial, 
 necessidade de expansão interna (aumento da área 
cultivada) e externa (procura de novos territórios e 
mercados) 
Rebeliões camponesas marcaram o fim da 
Idade Média 
In: 
http://www.coladaweb.com/historia/crise-do- 
seculo-xiv-o-fim-da-idade-media 
Determinação da latitude pela observação da altura do Sol ao 
meio-dia, na Cosmografia de Jacques de Vault 
In: http://www.arqnet.pt/portal/artigos/jss_expansao3.html
Conhecimento do mundo - evolução 
Planisfério T-O (século IX) 
In: 
http://mapasassunto.blogspot.pt/201 
2/04/historia-da-cartografia.html 
Planisfério genovês de 1457. 
In: http://www.cvfaidate.com/planisfero.jpg 
Planisfério de Cantino, 1502.Planisfério que já mostra as descobertas portuguesas. 
In: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9c/Cantino_planisphere_%281502%29.j 
pg/450px-Cantino_planisphere_%281502%29.jpg
Motivações Económicas 
• a procura de ouro, de 
plantas tintureiras, do 
açúcar; 
• a procura de mão-de-obra 
escrava; 
• a procura de cereais 
• a busca de acesso direto às 
especiarias e a outros 
produtos de luxo orientais. 
In: http://4.bp.blogspot.com/- 
jrhN5nkB0xc/Tn7wiFIeQmI/AAAAAAAAAaA/7pJAWw9- 
NcM/s1600/1.jpg
Interesses dos grupos sociais 
Painéis de S. Vicente 
IN: http://1.bp.blogspot.com/_Dwm0gUTYyWA/TLR0dJ3q3rI/AAAAAAAAEfc/JSbpdlUT5eQ/s1600/psvf.jpg 
• Rei – procurava solucionar os problemas económicos e reforçar o seu poder. 
• Nobreza – queria fazer a guerra, aumentar os seus domínios senhoriais, 
receber cargos e títulos, alcançar fama e glória. 
• Burguesia - desejava encontrar novos produtos e desenvolver o comércio 
para obter lucros. 
• Clero - pretendia evangelizar novos povos e aumentar os seus domínios 
• Povo – tentava conseguir melhores condições de vida.
Condições da prioridade portuguesa 
Condições Geográficas 
Portugal situa-se no extremo ocidental da 
Europa; 
Tem uma longa costa marítima e bons 
portos naturais. 
Condições Humanas 
 Tradição no comércio de longa distância, 
na pesca, na salicultura e na construção 
naval. 
Condições Técnicas 
Conhecimento de técnicas e instrumentos 
náuticos; 
Conhecimentos matemáticos e 
astronómicos por influência árabe e judaica; 
Prática da navegação astronómica. 
Aperfeiçoamento da embarcação que seria o 
barco das principais viagens de descoberta: 
a caravela. 
Condições Políticas 
Paz com Castela em 1411; 
Uma nova dinastia (Avis).
Astrolábio 
Destinado a estabelecer a 
posição dos navios no alto 
mar, pelo cálculo das 
latitudes, através da 
medição das alturas do sol 
e da Estrela Polar. 
Instrumentos náuticos 
Bússola 
Originária da China, foi 
introduzida na Europa pelos 
árabes. A bússola serve para 
orientação, para encontrar a 
direção do Norte. 
Quadrante 
Permitia medir a altura do sol, 
observando-se o horizonte através 
da ranhura na extremidade da régua 
principal. O quadrante também 
servia para medir a altura da Estrela 
Polar. 
Balestilha 
Permitia determinar a latitude a que um navio se encontrava. 
Mede a altura de um astro ou a distância angular entre dois 
astros. 
É composta por duas peças: o virote e a soalha. O virote é 
uma peça de madeira graduada (semelhante a uma régua) por 
onde se move uma ou mais soalhas, outras réguas, 
perpendiculares ao virote.
Embarcações utilizadas 
Barca 
Barinel
Subdomínios/Descritores de desempenho 
2. Conhecer e compreender os processos de expansão dos Impérios Peninsulares 
1. Descrever as prioridades concedidas à expansão nos períodos do Infante D. 
Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I e os seus resultados. 
2. Caracterizar os principais sistemas de exploração do Império português nas 
ilhas atlânticas, costa ocidental africana, Brasil e Império português do Oriente. 
3. Identificar os conflitos entre Portugal e Castela pela posse de territórios 
ultramarinos, relacionando-os com os tratados de Alcáçovas e de Tordesilhas e 
com a consolidação da teoria do Mare Clausum. 
4. Caracterizar a conquista e construção do Império espanhol da América. 
5. Reconhecer o apogeu de Portugal como a grande potência mundial na 
primeira metade do século XVI e de Espanha na segunda metade da mesma 
centúria.
A Conquista de Ceuta 
Razões da conquista: 
 ponto estratégico na passagem 
do Mediterrâneo para o 
Atlântico; (mapa p. 18 manual) 
 base de pirataria muçulmana; 
 importante entreposto 
comercial, onde chegavam 
especiarias, ouro e escravos; 
 região produtora de cereais; 
 enfraquecer o poder militar dos 
muçulmanos; 
 expandir a fé cristã e ocupar os 
nobres na guerra. 
D. Henrique na conquista de Ceuta. 
IN:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c1/ 
Infante_D._Henrique_na_conquista_de_Ceuta.png/800px- 
Infante_D._Henrique_na_conquista_de_Ceuta.png 
Os resultados não foram os esperados, 
porque: (documento 3, p. 18, manual) 
• Ceuta manteve-se como única cidade cristã no 
Norte de África; 
• os ataques muçulmanos eram constantes, o que 
obrigava a grandes despesas para manter a cidade 
•os campos de cereais foram devastados; 
•as rotas comerciais desviadas para outras cidades 
no Norte de África.
Rumos da expansão portuguesa após a conquista de Ceuta: 
• Continuar as conquistas territoriais no Norte de África 
ou 
• Continuar a navegação ao longo da costa africana 
Optou-se pelas viagens de exploração marítima do Oceano 
Atlântico, com o objetivo de atingir as zonas produtoras de 
ouro e de tentar encontrar eventuais aliados cristãos.
Etapas da Expansão: período henriquino 
1419 – chegada às ilhas de Porto Santo e Madeira (João Gonçalves 
Zarco, Tristão Vaz Teixeira) 
1427 e 1452 – redescoberta das ilhas dos Açores ( Diogo de Silves e 
Diogo de Teive) 
Colonização das ilhas entregue a capitães-donatários (definição 
p.21 manual) 
Povoamento: portugueses e estrangeiros, especialmente 
flamengos nos Açores. 
Quais os produtos explorados nos arquipélagos? 
Madeira: madeira, plantas tintureiras, trigo, vinha, cana-de-açúcar, 
pesca e criação de gado. 
Açores: trigo, plantas tintureiras, pesca e criação de gado. 
1434 – passagem do Cabo Bojador (Gil 
Eanes) 
1460 – Chegada à Serra Leoa 
Morte do Infante D. Henrique 
(mapa, p. 22 manual) 
Infante D. Henrique 
In: 
http://www.vidaslusofonas.pt/inf_d_ped2.jpg 
Expansão no período henriquino 
In: https://lh6.googleusercontent.com/- 
SVMIHu8zAP0/TW1dpHrUmtI/AAAAAAAAGGo/1uNhU8_w1Z4/s400/9 
.descobertas_1460.jpg
Etapas da Expansão: D. Afonso V 
D. Afonso V privilegia as conquistas 
no Norte de África: 
Alcácer Ceguer – 1458 
Arzila – 1471 
Tânger – 1471 
O rei arrendou a Fernão Gomes o 
monopólio do comércio com a costa 
ocidental africana, por um período de 5 
anos, com a obrigação de descobrir 100 
léguas de costa e pagar 200000 réis . 
In: 
http://www.arqnet.pt/imagens2/ 
ph_afonso5.jpg 
In http://aventadores.files.wordpress.com/2010/09/151.jpg?w=580&h=375 
IN:h http://2.bp.blogspot.com/- 
Y6i90JcxCRo/Tn79GOHGZNI/AAAAAAA 
AAa8/8mdAD8skIE4/s1600/16.jpg
Etapas da expansão: D. João II 
 Com D. João II (1481-95) a 
exploração da costa africana 
prosseguiu com o objetivo de 
atingir a Índia pelo Atlântico sul: 
◦ 1482-83, Diogo Cão atingiu a 
foz do rio Zaire e chegou até à 
atual Namíbia (1485) 
◦ 1487-88, Bartolomeu Dias 
dobrou o Cabo das Tormentas 
(Cabo da Boa Esperança) 
 Por terra são enviados dois 
emissários, em 1487: Afonso Paiva 
e Pêro da Covilhã, que tinham o 
dever de obter informações sobre 
o comércio do oriente, a navegação 
no Oceano Índico e do reino do 
Prestes João. 
IN: 
http://www.hirondino. 
com/foto/dom-joao-ii-o- 
principe-perfeito/ 
Dom- 
Jo%C3%A3o-II.jpg 
In: http://4.bp.blogspot.com/- 
iEHK3UZIBIY/U6BPaDtqMpI/AAAAAAA 
AJPY/QB8i0JNkk7Q/s1600/colon4.png 
In: http://3.bp.blogspot.com/- 
g34_hfEzpS4/U6BPL9C1KqI/AAAAAAAAJPA/ 
GefnK4cuf84/s1600/colon1.png
Rivalidade Luso-Castelhana 
(mapa p. 24 manual) 
• Século XIV, com a disputa da posse das Canárias. 
•Tentativas castelhanas de fazer comércio na costa 
africana - Tratado Alcáçovas (1479-80). 
• Descoberta da América por Cristóvão Colombo, 
em 1492, a serviço dos reis de Castela - Tratado de 
Tordesilhas (1494). O Papa Alexandre VI propôs 
uma linha de divisão que passaria a 100 léguas a 
oeste de Cabo Verde. D. João II contestou e 
conseguiu que o meridiano passasse a 370 léguas. 
Princípio do Mare Clausum 
(definição p. 25 manual) 
Com este tratado levanta-se uma pergunta: 
Será que conhecíamos o Brasil? 
In: http://bp1.blogger.com/_Tw6t5yoG7VA/Rys0lHs0O5I/AAAAAAAAAA8/ua3xIh8- 
CmI/s400/tratado-alcacovas.bmp 
In: 
http://1.bp.blogspot.com/_sLjuDPlTvUo/TKZBC6HqPBI/AAAAAAAACTo/oBJMSvRUeq8/s1600/ 
tratadodetordesilhasMapa2.jpg
Chegada à Índia 
O projeto para o caminho 
marítimo para a Índia foi 
delineado por D. João II. Porém, 
seria o seu sucessor, D. Manuel 
I que iria designar Vasco da 
Gama para esta expedição, 
mantendo o plano original. 
A expedição inicia-se a 8 de 
julho de 1497 e chega a Calecut 
em maio de 1498. 
In: http://2.bp.blogspot.com/- 
eCzorfkTFrM/UkHS9idBKtI/AAAAAAAAU7 
U/-5YHj59jQ7I/s1600/D.Manuel+I.jpg 
Vasco da Gama 
In: http://www.historiadeportugal.info/historia-de- 
portugal/vasco-da-gama/vasco-da-gama% 
20(9).jpg 
In: 
http://3.bp.blogspot.com/_sFCOHpBx_Lk/SgCCV7u9klI/AAAAAAAAAPs/Iyi13hCh3 
Qk/s400/9_viagem_india.jpg
Chegada ao Brasil 
Uma segunda armada enviada à Índia, 
comandada por Pedro Álvares 
Cabral. Ao desviar-se muito para 
Ocidente descobre o Brasil (ou 
Terra de Vera Cruz), em 1500. 
Pedro Álvares Cabral 
In: http://www.vidaslusofonas.pt/PACabral1.jpg 
In: 
http://veja.abril.com.br/idade/descobrime 
nto/imagens/descobrimento4.jpg
Império português em África 
Nos séculos XV e XVI, a nossa política 
não foi de fixação e colonização, o 
objetivo principal era o comércio: 
– Ouro 
– Escravos 
– Especiarias africanas 
– Marfim 
Foram assim estabelecidos locais 
estratégicos no litoral africano: 
– Feitorias – postos comerciais (Arguim, 
São Jorge da Mina, ilha de Moçambique 
e Sofala). 
In: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c5/Map_of_Portuguese_Carreira_da_India.gif 
(adaptado) 
Nos arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe o sistema de ocupação foi a divisão em capitanias. 
A cristianização das populações foi uma das primeiras preocupações dos portugueses em 
África, mas deparou-se com muitas dificuldades.
Império português no Oriente 
A descoberta do caminho marítimo para a Índia, significou a abertura de uma 
nova rota – a rota do cabo 
 Quais foram as políticas seguidas por 
Portugal? 
–D. Francisco de Almeida (1505-09), 
centrou a sua política no domínio dos 
mares, manteve permanentemente uma 
esquadra no oceano Índico e estabeleceu 
um sistema de licenças pagas (cartazes) 
obrigatórias para todos os navios 
mercantes. Esta era a política do Mare 
Clausum. 
–Afonso de Albuquerque (1509-15), 
adotou uma política de conquistas (Goa, 
Ormuz e Malaca) e construção de 
fortalezas e fomentou o casamento entre 
portugueses e indianas - miscigenação. 
(ver mapa p. 34) 
Afonso de Albuquerque 
IN: http://www.marinha.pt/pt-pt/historia-estrategia/ 
historia/nove-seculos-servico-portugal/ 
PublishingImages/39-Afonso- 
Albuquerque-604-29809-PN-I- 
101.jpg?w=1600 
Francisco de Almeida 
IN: http://img.over-blog. 
com/200x299/4/14/64/21/78/Francisco-de- 
lmeida-9.jpg 
A missionação no Oriente promovida especialmente por missionários Jesuítas não teve muito êxito devido à 
forte implantação de outras religiões como o Hinduísmo ou o Budismo.
Império português na América 
Quando chegaram ao Brasil, os portugueses depararam com uma população de tribos 
ameríndios, que viviam da caça, da pesca e da recoleção. 
• Inicialmente, os portugueses deram pouca 
atenção a este território e limitavam-se a trazer de 
lá pau-brasil e aves exóticas. 
• Devido a manifestações de interesse de potências 
estrangeiras no Brasil, em 1530, D. João III 
institui o sistema de capitanias e promove-se o 
cultivo da cana-de-açúcar. 
• Em 1548, devido às rivalidades entre os capitães 
donatários, o rei nomeou um governador-geral, 
Tomé de Sousa. A dificuldade em escravizar os 
índios levou à importação de escravos africanos. 
(analisar docs 2 e 4 p. 36 do manual) 
• No século XVII são descobertas minas de ouro 
no Brasil. 
Pau – Brasil 
IN: 
http://www.moleco.com.br/blog/wp-content/ 
uploads/2013/04/paubrasil- 
Ceplag.jpg 
Engenho de produção de 
açúcar 
IN: http://1.bp.blogspot.com/- 
lRQEwDDe3Og/T9h5rtKcMcI/AAAA 
AAAAAro/2GR6WSQgr8Q/s400/dipl 
oma+fe+012.jpg 
Tomé de Sousa 
IN: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commo 
ns/1/1c/Tomedesousa.jpg
Império Espanhol 
 1492 – chegada dos espanhóis à 
América. 
 1519 e 1521 – Hernan Cortez venceu 
os Astecas (México). 
 1531 – Francisco Pizarro e Diego 
Almagro conquistaram o império 
Inca. 
 Os Maias, outro povo da América 
Central, estavam já em decadência 
quando os espanhóis chegaram à 
América. 
Exploração de ouro e prata 
Espanha - maior potência europeia na 2ª 
metade do século XVI 
Civilizações pré-colombianas 
IN: http://2.bp.blogspot.com/- 
wiyyhfPjKaQ/UNEYiKxDghI/AAAAAAAABmM/IHA4jGiNAfI/s1600/Sem 
+t%C3%ADtulo.jpg
Subdomínios/Descritores de desempenho 
3. Compreender as transformações decorrentes do comércio à escala mundial 
1. Caracterizar as grandes rotas do comércio mundial do século XVI. 
2. Avaliar as consequências do comércio intercontinental no quotidiano e nos consumos 
mundiais. 
3. Descrever a dinamização dos centros económicos europeus decorrente da mundialização da 
economia. 
4. Explicar o domínio de Antuérpia na distribuição e venda dos produtos coloniais na Europa. 
4. Conhecer e compreender os séculos XV e XVI como período de ampliação dos níveis de 
multiculturalidade das sociedades 
1. Identificar, no âmbito de processos de colonização, fenómenos de intercâmbio, aculturação e 
assimilação. 
2. Caracterizar a escravatura nos séculos XV e XVI e as atitudes dos europeus face a negros e 
índios.(doc 4 p.36 do manual) 
3. Referenciar a intensificação das perseguições aos judeus que culminaram na expulsão ou na 
conversão forçada e na perseguição dos mesmos de muitos territórios da Europa Ocidental, com 
destaque para o caso português. (documentos da p. 44 do manual) 
4. Constatar a permanência e a universalidade de valores e atitudes racistas até à atualidade. 
((documentos da p. 45 do manual)
A mundialização do comércio 
Novas rotas: (mapa p. 40) 
 Rota do Cabo; 
 Rotas do Extremo Oriente; 
 Rotas atlânticas; 
 Rota de Manila. 
Lisboa e Sevilha tornam-se os 
principais portos europeus, mas era em 
Antuérpia, que se distribuíam e 
vendiam os produtos coloniais. 
Política de transporte dos países 
ibéricos 
Os grandes mercadores e banqueiros italianos e 
alemães são os mais beneficiados (Fugger, 
Welser, Médicis, Affaitadi) 
Casa da Índia 
Instituição, criada em Lisboa em 1503, que se ocupava 
da navegação e do comércio com o Oriente, 
assegurando o monopólio régio. 
O banqueiro Fugger 
IN: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb 
/f/f3/ContabilidadeFuggerkontor.jpg/220px- 
ContabilidadeFuggerkontor.jpg
Consequências do comércio intercontinental no quotidiano 
• Circulação de pessoas, animais e 
produtos entre várias regiões do 
globo. 
• Alterações na agricultura e 
alimentação. (ver mapa da p.42) 
• Fenómenos de assimilação 
(indivíduos isolados ou em grupo, 
vivendo num ambiente cultural diferente 
do seu, adotam hábitos e atitudes dessa 
cultura) e de aculturação. 
• O tráfico de escravos acentuou 
a miscigenação. 
• Alargamento da compreensão 
da Natureza, do mundo e do 
próprio Homem. 
IN: http://www.japassei.pt/fotos_artigos/96Z6D_New_Picture.png
Perseguição dos Judeus 
• A perseguição aos judeus na Europa 
Cronologia da p. 44 do manual 
Racismo nos nossos dias
Escravatura 
• Tráfico negreiro

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IILucilia Fonseca
 
Unidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeuUnidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeuVítor Santos
 
Crise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteCrise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteRainha Maga
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansaocattonia
 
Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de Espanha
Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de EspanhaOs descobrimentos Portugueses e a concorrência de Espanha
Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de EspanhaRainha Maga
 
Portugal no século XV - Descobrimentos
Portugal no século XV - DescobrimentosPortugal no século XV - Descobrimentos
Portugal no século XV - Descobrimentos131121
 
Política expansionista de D. João II
Política expansionista de D. João IIPolítica expansionista de D. João II
Política expansionista de D. João IIMaria Gomes
 
23 os descobrimentos
23  os descobrimentos23  os descobrimentos
23 os descobrimentosCarla Freitas
 
A Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsA Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsCarlos Vieira
 
Descobrimentos Portugueses
Descobrimentos PortuguesesDescobrimentos Portugueses
Descobrimentos PortuguesesJoão Fernandes
 
Prioridade portuguesa
Prioridade portuguesaPrioridade portuguesa
Prioridade portuguesacattonia
 
Resumo sobre a expansão marítima portuguesa
Resumo sobre a expansão marítima portuguesaResumo sobre a expansão marítima portuguesa
Resumo sobre a expansão marítima portuguesarosivaldo_f_moreira
 
7º Rivalidade luso castelhana Tratado de Tordesilhas
7º Rivalidade luso castelhana Tratado de Tordesilhas7º Rivalidade luso castelhana Tratado de Tordesilhas
7º Rivalidade luso castelhana Tratado de TordesilhasBásicas ou Secundárias
 
Os Descobrimentos Portugueses
Os Descobrimentos PortuguesesOs Descobrimentos Portugueses
Os Descobrimentos PortuguesesZé Mário
 
25 - Comércio à escala mundial
25 - Comércio à escala mundial25 - Comércio à escala mundial
25 - Comércio à escala mundialCarla Freitas
 
Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano.
Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano. Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano.
Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano. HizqeelMajoka
 
A abertura ao mundo - expansão
A abertura ao mundo -  expansãoA abertura ao mundo -  expansão
A abertura ao mundo - expansãoLucilia Fonseca
 
Descoberta da Costa Africana
Descoberta da Costa AfricanaDescoberta da Costa Africana
Descoberta da Costa AfricanaMaria Gomes
 

Was ist angesagt? (20)

Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João II
 
Unidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeuUnidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeu
 
Crise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteCrise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no oriente
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansao
 
Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de Espanha
Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de EspanhaOs descobrimentos Portugueses e a concorrência de Espanha
Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de Espanha
 
Portugal no século XV - Descobrimentos
Portugal no século XV - DescobrimentosPortugal no século XV - Descobrimentos
Portugal no século XV - Descobrimentos
 
Política expansionista de D. João II
Política expansionista de D. João IIPolítica expansionista de D. João II
Política expansionista de D. João II
 
23 os descobrimentos
23  os descobrimentos23  os descobrimentos
23 os descobrimentos
 
A Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsA Crise Do Império Português
A Crise Do Império Português
 
Descobrimentos Portugueses
Descobrimentos PortuguesesDescobrimentos Portugueses
Descobrimentos Portugueses
 
Expansão Portuguesa
Expansão PortuguesaExpansão Portuguesa
Expansão Portuguesa
 
Prioridade portuguesa
Prioridade portuguesaPrioridade portuguesa
Prioridade portuguesa
 
Resumo sobre a expansão marítima portuguesa
Resumo sobre a expansão marítima portuguesaResumo sobre a expansão marítima portuguesa
Resumo sobre a expansão marítima portuguesa
 
União Ibérica
União IbéricaUnião Ibérica
União Ibérica
 
7º Rivalidade luso castelhana Tratado de Tordesilhas
7º Rivalidade luso castelhana Tratado de Tordesilhas7º Rivalidade luso castelhana Tratado de Tordesilhas
7º Rivalidade luso castelhana Tratado de Tordesilhas
 
Os Descobrimentos Portugueses
Os Descobrimentos PortuguesesOs Descobrimentos Portugueses
Os Descobrimentos Portugueses
 
25 - Comércio à escala mundial
25 - Comércio à escala mundial25 - Comércio à escala mundial
25 - Comércio à escala mundial
 
Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano.
Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano. Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano.
Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano.
 
A abertura ao mundo - expansão
A abertura ao mundo -  expansãoA abertura ao mundo -  expansão
A abertura ao mundo - expansão
 
Descoberta da Costa Africana
Descoberta da Costa AfricanaDescoberta da Costa Africana
Descoberta da Costa Africana
 

Andere mochten auch

E2 renascimento e reforma blogue
E2 renascimento e reforma blogueE2 renascimento e reforma blogue
E2 renascimento e reforma blogueVítor Santos
 
Expansão Portuguesa
Expansão PortuguesaExpansão Portuguesa
Expansão PortuguesaAna Barreiros
 
Os imperios peninsulares
Os imperios peninsularesOs imperios peninsulares
Os imperios peninsularesSusana Simões
 
O império colonial português no século XVIII
O império colonial português no século XVIIIO império colonial português no século XVIII
O império colonial português no século XVIIIanabelasilvasobral
 
O Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIIIO Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIIIBeatriz Moscatel
 
Império e monarquia absoluta no século xviii
Império e monarquia absoluta no século xviiiImpério e monarquia absoluta no século xviii
Império e monarquia absoluta no século xviiiCarlos Vaz
 

Andere mochten auch (8)

E2 renascimento e reforma blogue
E2 renascimento e reforma blogueE2 renascimento e reforma blogue
E2 renascimento e reforma blogue
 
Expansão Portuguesa
Expansão PortuguesaExpansão Portuguesa
Expansão Portuguesa
 
Escravatura
EscravaturaEscravatura
Escravatura
 
Os imperios peninsulares
Os imperios peninsularesOs imperios peninsulares
Os imperios peninsulares
 
O império colonial português no século XVIII
O império colonial português no século XVIIIO império colonial português no século XVIII
O império colonial português no século XVIII
 
O Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIIIO Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIII
 
Império e monarquia absoluta no século xviii
Império e monarquia absoluta no século xviiiImpério e monarquia absoluta no século xviii
Império e monarquia absoluta no século xviii
 
A expansao portuguesa 01
A expansao portuguesa 01A expansao portuguesa 01
A expansao portuguesa 01
 

Ähnlich wie Expansionismo europeu i

286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdfDanielaPereira423586
 
A abertura ao mundo expansão
A abertura ao mundo  expansãoA abertura ao mundo  expansão
A abertura ao mundo expansãoLucilia Fonseca
 
Século XIV até século XVI
Século XIV até século XVISéculo XIV até século XVI
Século XIV até século XVICatarina Sequeira
 
4 bim ativ interventiva - gabarito
4 bim ativ interventiva - gabarito4 bim ativ interventiva - gabarito
4 bim ativ interventiva - gabaritoCarlos Zaranza
 
O Expansionismo Europeu
O Expansionismo EuropeuO Expansionismo Europeu
O Expansionismo Europeupdalvares
 
13384 13376 HistóRia O Expansionismo Europeu
13384 13376 HistóRia O Expansionismo Europeu13384 13376 HistóRia O Expansionismo Europeu
13384 13376 HistóRia O Expansionismo Europeumantorrinhas
 
O expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptxO expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptxssusera01edc
 
Atividade Mestrado _ Joanildo Burity
Atividade Mestrado _ Joanildo BurityAtividade Mestrado _ Joanildo Burity
Atividade Mestrado _ Joanildo BurityIsaquel Silva
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmoscattonia
 
Expansão maritima e comercial europeia
Expansão maritima e comercial europeiaExpansão maritima e comercial europeia
Expansão maritima e comercial europeiaAdriana Gomes Messias
 
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasilcristianoperinpissolato
 
re82121_euvez5_pp_expansao.pptx
re82121_euvez5_pp_expansao.pptxre82121_euvez5_pp_expansao.pptx
re82121_euvez5_pp_expansao.pptxngelaMendes10
 
expansionismo europeu
expansionismo europeuexpansionismo europeu
expansionismo europeuBeatriz Silva
 

Ähnlich wie Expansionismo europeu i (20)

Império Português do Oriente
Império Português do OrienteImpério Português do Oriente
Império Português do Oriente
 
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
286811943-A-Expansao-Maritima-Portuguesa.pdf
 
A abertura ao mundo expansão
A abertura ao mundo  expansãoA abertura ao mundo  expansão
A abertura ao mundo expansão
 
Século XIV até século XVI
Século XIV até século XVISéculo XIV até século XVI
Século XIV até século XVI
 
História o expansionismo europeu
História o expansionismo europeuHistória o expansionismo europeu
História o expansionismo europeu
 
4 bim ativ interventiva - gabarito
4 bim ativ interventiva - gabarito4 bim ativ interventiva - gabarito
4 bim ativ interventiva - gabarito
 
O Expansionismo Europeu
O Expansionismo EuropeuO Expansionismo Europeu
O Expansionismo Europeu
 
13384 13376 HistóRia O Expansionismo Europeu
13384 13376 HistóRia O Expansionismo Europeu13384 13376 HistóRia O Expansionismo Europeu
13384 13376 HistóRia O Expansionismo Europeu
 
O expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptxO expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptx
 
Atividade Mestrado _ Joanildo Burity
Atividade Mestrado _ Joanildo BurityAtividade Mestrado _ Joanildo Burity
Atividade Mestrado _ Joanildo Burity
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos
 
Navegações portuguesas
Navegações portuguesasNavegações portuguesas
Navegações portuguesas
 
Expansão maritima e comercial europeia
Expansão maritima e comercial europeiaExpansão maritima e comercial europeia
Expansão maritima e comercial europeia
 
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
 
As Grandes Navegações
As Grandes NavegaçõesAs Grandes Navegações
As Grandes Navegações
 
Aminhaescola.net
Aminhaescola.netAminhaescola.net
Aminhaescola.net
 
re82121_euvez5_pp_expansao.pptx
re82121_euvez5_pp_expansao.pptxre82121_euvez5_pp_expansao.pptx
re82121_euvez5_pp_expansao.pptx
 
As grandes navegações
As grandes navegaçõesAs grandes navegações
As grandes navegações
 
2 navegacoes
2 navegacoes2 navegacoes
2 navegacoes
 
expansionismo europeu
expansionismo europeuexpansionismo europeu
expansionismo europeu
 

Mehr von Teresa Maia

Relatório visita de estudo alunos
Relatório visita de estudo alunosRelatório visita de estudo alunos
Relatório visita de estudo alunosTeresa Maia
 
Guiao pesquisa biografia
Guiao pesquisa biografiaGuiao pesquisa biografia
Guiao pesquisa biografiaTeresa Maia
 
Guiaodotrabalho3periodo
Guiaodotrabalho3periodoGuiaodotrabalho3periodo
Guiaodotrabalho3periodoTeresa Maia
 
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaiaCommunicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaiaTeresa Maia
 
Trabalho sobre a formacao portugal
Trabalho sobre a formacao portugalTrabalho sobre a formacao portugal
Trabalho sobre a formacao portugalTeresa Maia
 
O mundo romano no apogeu do império i
O mundo romano no apogeu do império iO mundo romano no apogeu do império i
O mundo romano no apogeu do império iTeresa Maia
 
As sociedades recolectoras
As sociedades recolectorasAs sociedades recolectoras
As sociedades recolectorasTeresa Maia
 
Portugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaPortugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaTeresa Maia
 
Holocausto: espaços, vítimas e heróis
Holocausto: espaços, vítimas e heróisHolocausto: espaços, vítimas e heróis
Holocausto: espaços, vítimas e heróisTeresa Maia
 
As consequências da 2ª Guerra Mundial
As consequências da 2ª Guerra MundialAs consequências da 2ª Guerra Mundial
As consequências da 2ª Guerra MundialTeresa Maia
 
Estado novo portugal
Estado novo portugalEstado novo portugal
Estado novo portugalTeresa Maia
 
Estaline a respostadospaisessacrise
Estaline a respostadospaisessacriseEstaline a respostadospaisessacrise
Estaline a respostadospaisessacriseTeresa Maia
 
Transformações socioculturais dos inícios do século XX
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTransformações socioculturais dos inícios do século XX
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTeresa Maia
 
Revolução soviética
Revolução soviéticaRevolução soviética
Revolução soviéticaTeresa Maia
 
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialAs transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialTeresa Maia
 
I Guerra Mundial
I Guerra MundialI Guerra Mundial
I Guerra MundialTeresa Maia
 
A Europa e o mundo no limiar do século xx
A Europa e o mundo no limiar do século xx A Europa e o mundo no limiar do século xx
A Europa e o mundo no limiar do século xx Teresa Maia
 

Mehr von Teresa Maia (20)

Relatório visita de estudo alunos
Relatório visita de estudo alunosRelatório visita de estudo alunos
Relatório visita de estudo alunos
 
Guiao pesquisa biografia
Guiao pesquisa biografiaGuiao pesquisa biografia
Guiao pesquisa biografia
 
Guiaodotrabalho3periodo
Guiaodotrabalho3periodoGuiaodotrabalho3periodo
Guiaodotrabalho3periodo
 
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaiaCommunicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
 
Trabalho sobre a formacao portugal
Trabalho sobre a formacao portugalTrabalho sobre a formacao portugal
Trabalho sobre a formacao portugal
 
O mundo romano no apogeu do império i
O mundo romano no apogeu do império iO mundo romano no apogeu do império i
O mundo romano no apogeu do império i
 
As sociedades recolectoras
As sociedades recolectorasAs sociedades recolectoras
As sociedades recolectoras
 
Entrevista
EntrevistaEntrevista
Entrevista
 
Portugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaPortugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democracia
 
Holocausto: espaços, vítimas e heróis
Holocausto: espaços, vítimas e heróisHolocausto: espaços, vítimas e heróis
Holocausto: espaços, vítimas e heróis
 
A guerra fria
A guerra friaA guerra fria
A guerra fria
 
As consequências da 2ª Guerra Mundial
As consequências da 2ª Guerra MundialAs consequências da 2ª Guerra Mundial
As consequências da 2ª Guerra Mundial
 
Estado novo portugal
Estado novo portugalEstado novo portugal
Estado novo portugal
 
Estaline a respostadospaisessacrise
Estaline a respostadospaisessacriseEstaline a respostadospaisessacrise
Estaline a respostadospaisessacrise
 
A crise de 1929
A crise de 1929A crise de 1929
A crise de 1929
 
Transformações socioculturais dos inícios do século XX
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTransformações socioculturais dos inícios do século XX
Transformações socioculturais dos inícios do século XX
 
Revolução soviética
Revolução soviéticaRevolução soviética
Revolução soviética
 
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialAs transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
 
I Guerra Mundial
I Guerra MundialI Guerra Mundial
I Guerra Mundial
 
A Europa e o mundo no limiar do século xx
A Europa e o mundo no limiar do século xx A Europa e o mundo no limiar do século xx
A Europa e o mundo no limiar do século xx
 

Kürzlich hochgeladen

MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 

Kürzlich hochgeladen (20)

MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 

Expansionismo europeu i

  • 1. IN: http://www.lepanto.com.br/Imagens/Caravelaw2.gif IN: http://www2.crb.ucp.pt/historia/abced%C3%A1rio/naufragios/3.htm4.jpg
  • 2. Subdomínios/Descritores de desempenho 1. Conhecer e compreender o pioneirismo português no processo de expansão europeu 1. Relacionar o arranque do processo de expansão europeu com as dificuldades e tensões acumuladas na segunda metade do século XIV. 2. Relacionar o crescimento demográfico e comercial europeu do século XV com as necessidades de expansão interna e externa da Europa. 3. Explicar as condições políticas, sociais, técnicas, científicas e religiosas que possibilitaram o arranque da expansão portuguesa.
  • 3. Nas vésperas da Expansão Século XIV – crise (fomes, peste, guerra) CRISE ECONÓMICA (falta de ouro, cereais e mão-de-obra) Século XV – recuperação económica  Crescimento demográfico,  aumento da produção agrícola e artesanal,  desenvolvimento comercial,  necessidade de expansão interna (aumento da área cultivada) e externa (procura de novos territórios e mercados) Rebeliões camponesas marcaram o fim da Idade Média In: http://www.coladaweb.com/historia/crise-do- seculo-xiv-o-fim-da-idade-media Determinação da latitude pela observação da altura do Sol ao meio-dia, na Cosmografia de Jacques de Vault In: http://www.arqnet.pt/portal/artigos/jss_expansao3.html
  • 4. Conhecimento do mundo - evolução Planisfério T-O (século IX) In: http://mapasassunto.blogspot.pt/201 2/04/historia-da-cartografia.html Planisfério genovês de 1457. In: http://www.cvfaidate.com/planisfero.jpg Planisfério de Cantino, 1502.Planisfério que já mostra as descobertas portuguesas. In: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9c/Cantino_planisphere_%281502%29.j pg/450px-Cantino_planisphere_%281502%29.jpg
  • 5. Motivações Económicas • a procura de ouro, de plantas tintureiras, do açúcar; • a procura de mão-de-obra escrava; • a procura de cereais • a busca de acesso direto às especiarias e a outros produtos de luxo orientais. In: http://4.bp.blogspot.com/- jrhN5nkB0xc/Tn7wiFIeQmI/AAAAAAAAAaA/7pJAWw9- NcM/s1600/1.jpg
  • 6. Interesses dos grupos sociais Painéis de S. Vicente IN: http://1.bp.blogspot.com/_Dwm0gUTYyWA/TLR0dJ3q3rI/AAAAAAAAEfc/JSbpdlUT5eQ/s1600/psvf.jpg • Rei – procurava solucionar os problemas económicos e reforçar o seu poder. • Nobreza – queria fazer a guerra, aumentar os seus domínios senhoriais, receber cargos e títulos, alcançar fama e glória. • Burguesia - desejava encontrar novos produtos e desenvolver o comércio para obter lucros. • Clero - pretendia evangelizar novos povos e aumentar os seus domínios • Povo – tentava conseguir melhores condições de vida.
  • 7. Condições da prioridade portuguesa Condições Geográficas Portugal situa-se no extremo ocidental da Europa; Tem uma longa costa marítima e bons portos naturais. Condições Humanas  Tradição no comércio de longa distância, na pesca, na salicultura e na construção naval. Condições Técnicas Conhecimento de técnicas e instrumentos náuticos; Conhecimentos matemáticos e astronómicos por influência árabe e judaica; Prática da navegação astronómica. Aperfeiçoamento da embarcação que seria o barco das principais viagens de descoberta: a caravela. Condições Políticas Paz com Castela em 1411; Uma nova dinastia (Avis).
  • 8. Astrolábio Destinado a estabelecer a posição dos navios no alto mar, pelo cálculo das latitudes, através da medição das alturas do sol e da Estrela Polar. Instrumentos náuticos Bússola Originária da China, foi introduzida na Europa pelos árabes. A bússola serve para orientação, para encontrar a direção do Norte. Quadrante Permitia medir a altura do sol, observando-se o horizonte através da ranhura na extremidade da régua principal. O quadrante também servia para medir a altura da Estrela Polar. Balestilha Permitia determinar a latitude a que um navio se encontrava. Mede a altura de um astro ou a distância angular entre dois astros. É composta por duas peças: o virote e a soalha. O virote é uma peça de madeira graduada (semelhante a uma régua) por onde se move uma ou mais soalhas, outras réguas, perpendiculares ao virote.
  • 10. Subdomínios/Descritores de desempenho 2. Conhecer e compreender os processos de expansão dos Impérios Peninsulares 1. Descrever as prioridades concedidas à expansão nos períodos do Infante D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I e os seus resultados. 2. Caracterizar os principais sistemas de exploração do Império português nas ilhas atlânticas, costa ocidental africana, Brasil e Império português do Oriente. 3. Identificar os conflitos entre Portugal e Castela pela posse de territórios ultramarinos, relacionando-os com os tratados de Alcáçovas e de Tordesilhas e com a consolidação da teoria do Mare Clausum. 4. Caracterizar a conquista e construção do Império espanhol da América. 5. Reconhecer o apogeu de Portugal como a grande potência mundial na primeira metade do século XVI e de Espanha na segunda metade da mesma centúria.
  • 11. A Conquista de Ceuta Razões da conquista:  ponto estratégico na passagem do Mediterrâneo para o Atlântico; (mapa p. 18 manual)  base de pirataria muçulmana;  importante entreposto comercial, onde chegavam especiarias, ouro e escravos;  região produtora de cereais;  enfraquecer o poder militar dos muçulmanos;  expandir a fé cristã e ocupar os nobres na guerra. D. Henrique na conquista de Ceuta. IN:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c1/ Infante_D._Henrique_na_conquista_de_Ceuta.png/800px- Infante_D._Henrique_na_conquista_de_Ceuta.png Os resultados não foram os esperados, porque: (documento 3, p. 18, manual) • Ceuta manteve-se como única cidade cristã no Norte de África; • os ataques muçulmanos eram constantes, o que obrigava a grandes despesas para manter a cidade •os campos de cereais foram devastados; •as rotas comerciais desviadas para outras cidades no Norte de África.
  • 12. Rumos da expansão portuguesa após a conquista de Ceuta: • Continuar as conquistas territoriais no Norte de África ou • Continuar a navegação ao longo da costa africana Optou-se pelas viagens de exploração marítima do Oceano Atlântico, com o objetivo de atingir as zonas produtoras de ouro e de tentar encontrar eventuais aliados cristãos.
  • 13. Etapas da Expansão: período henriquino 1419 – chegada às ilhas de Porto Santo e Madeira (João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira) 1427 e 1452 – redescoberta das ilhas dos Açores ( Diogo de Silves e Diogo de Teive) Colonização das ilhas entregue a capitães-donatários (definição p.21 manual) Povoamento: portugueses e estrangeiros, especialmente flamengos nos Açores. Quais os produtos explorados nos arquipélagos? Madeira: madeira, plantas tintureiras, trigo, vinha, cana-de-açúcar, pesca e criação de gado. Açores: trigo, plantas tintureiras, pesca e criação de gado. 1434 – passagem do Cabo Bojador (Gil Eanes) 1460 – Chegada à Serra Leoa Morte do Infante D. Henrique (mapa, p. 22 manual) Infante D. Henrique In: http://www.vidaslusofonas.pt/inf_d_ped2.jpg Expansão no período henriquino In: https://lh6.googleusercontent.com/- SVMIHu8zAP0/TW1dpHrUmtI/AAAAAAAAGGo/1uNhU8_w1Z4/s400/9 .descobertas_1460.jpg
  • 14. Etapas da Expansão: D. Afonso V D. Afonso V privilegia as conquistas no Norte de África: Alcácer Ceguer – 1458 Arzila – 1471 Tânger – 1471 O rei arrendou a Fernão Gomes o monopólio do comércio com a costa ocidental africana, por um período de 5 anos, com a obrigação de descobrir 100 léguas de costa e pagar 200000 réis . In: http://www.arqnet.pt/imagens2/ ph_afonso5.jpg In http://aventadores.files.wordpress.com/2010/09/151.jpg?w=580&h=375 IN:h http://2.bp.blogspot.com/- Y6i90JcxCRo/Tn79GOHGZNI/AAAAAAA AAa8/8mdAD8skIE4/s1600/16.jpg
  • 15. Etapas da expansão: D. João II  Com D. João II (1481-95) a exploração da costa africana prosseguiu com o objetivo de atingir a Índia pelo Atlântico sul: ◦ 1482-83, Diogo Cão atingiu a foz do rio Zaire e chegou até à atual Namíbia (1485) ◦ 1487-88, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança)  Por terra são enviados dois emissários, em 1487: Afonso Paiva e Pêro da Covilhã, que tinham o dever de obter informações sobre o comércio do oriente, a navegação no Oceano Índico e do reino do Prestes João. IN: http://www.hirondino. com/foto/dom-joao-ii-o- principe-perfeito/ Dom- Jo%C3%A3o-II.jpg In: http://4.bp.blogspot.com/- iEHK3UZIBIY/U6BPaDtqMpI/AAAAAAA AJPY/QB8i0JNkk7Q/s1600/colon4.png In: http://3.bp.blogspot.com/- g34_hfEzpS4/U6BPL9C1KqI/AAAAAAAAJPA/ GefnK4cuf84/s1600/colon1.png
  • 16. Rivalidade Luso-Castelhana (mapa p. 24 manual) • Século XIV, com a disputa da posse das Canárias. •Tentativas castelhanas de fazer comércio na costa africana - Tratado Alcáçovas (1479-80). • Descoberta da América por Cristóvão Colombo, em 1492, a serviço dos reis de Castela - Tratado de Tordesilhas (1494). O Papa Alexandre VI propôs uma linha de divisão que passaria a 100 léguas a oeste de Cabo Verde. D. João II contestou e conseguiu que o meridiano passasse a 370 léguas. Princípio do Mare Clausum (definição p. 25 manual) Com este tratado levanta-se uma pergunta: Será que conhecíamos o Brasil? In: http://bp1.blogger.com/_Tw6t5yoG7VA/Rys0lHs0O5I/AAAAAAAAAA8/ua3xIh8- CmI/s400/tratado-alcacovas.bmp In: http://1.bp.blogspot.com/_sLjuDPlTvUo/TKZBC6HqPBI/AAAAAAAACTo/oBJMSvRUeq8/s1600/ tratadodetordesilhasMapa2.jpg
  • 17. Chegada à Índia O projeto para o caminho marítimo para a Índia foi delineado por D. João II. Porém, seria o seu sucessor, D. Manuel I que iria designar Vasco da Gama para esta expedição, mantendo o plano original. A expedição inicia-se a 8 de julho de 1497 e chega a Calecut em maio de 1498. In: http://2.bp.blogspot.com/- eCzorfkTFrM/UkHS9idBKtI/AAAAAAAAU7 U/-5YHj59jQ7I/s1600/D.Manuel+I.jpg Vasco da Gama In: http://www.historiadeportugal.info/historia-de- portugal/vasco-da-gama/vasco-da-gama% 20(9).jpg In: http://3.bp.blogspot.com/_sFCOHpBx_Lk/SgCCV7u9klI/AAAAAAAAAPs/Iyi13hCh3 Qk/s400/9_viagem_india.jpg
  • 18. Chegada ao Brasil Uma segunda armada enviada à Índia, comandada por Pedro Álvares Cabral. Ao desviar-se muito para Ocidente descobre o Brasil (ou Terra de Vera Cruz), em 1500. Pedro Álvares Cabral In: http://www.vidaslusofonas.pt/PACabral1.jpg In: http://veja.abril.com.br/idade/descobrime nto/imagens/descobrimento4.jpg
  • 19. Império português em África Nos séculos XV e XVI, a nossa política não foi de fixação e colonização, o objetivo principal era o comércio: – Ouro – Escravos – Especiarias africanas – Marfim Foram assim estabelecidos locais estratégicos no litoral africano: – Feitorias – postos comerciais (Arguim, São Jorge da Mina, ilha de Moçambique e Sofala). In: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c5/Map_of_Portuguese_Carreira_da_India.gif (adaptado) Nos arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe o sistema de ocupação foi a divisão em capitanias. A cristianização das populações foi uma das primeiras preocupações dos portugueses em África, mas deparou-se com muitas dificuldades.
  • 20. Império português no Oriente A descoberta do caminho marítimo para a Índia, significou a abertura de uma nova rota – a rota do cabo  Quais foram as políticas seguidas por Portugal? –D. Francisco de Almeida (1505-09), centrou a sua política no domínio dos mares, manteve permanentemente uma esquadra no oceano Índico e estabeleceu um sistema de licenças pagas (cartazes) obrigatórias para todos os navios mercantes. Esta era a política do Mare Clausum. –Afonso de Albuquerque (1509-15), adotou uma política de conquistas (Goa, Ormuz e Malaca) e construção de fortalezas e fomentou o casamento entre portugueses e indianas - miscigenação. (ver mapa p. 34) Afonso de Albuquerque IN: http://www.marinha.pt/pt-pt/historia-estrategia/ historia/nove-seculos-servico-portugal/ PublishingImages/39-Afonso- Albuquerque-604-29809-PN-I- 101.jpg?w=1600 Francisco de Almeida IN: http://img.over-blog. com/200x299/4/14/64/21/78/Francisco-de- lmeida-9.jpg A missionação no Oriente promovida especialmente por missionários Jesuítas não teve muito êxito devido à forte implantação de outras religiões como o Hinduísmo ou o Budismo.
  • 21. Império português na América Quando chegaram ao Brasil, os portugueses depararam com uma população de tribos ameríndios, que viviam da caça, da pesca e da recoleção. • Inicialmente, os portugueses deram pouca atenção a este território e limitavam-se a trazer de lá pau-brasil e aves exóticas. • Devido a manifestações de interesse de potências estrangeiras no Brasil, em 1530, D. João III institui o sistema de capitanias e promove-se o cultivo da cana-de-açúcar. • Em 1548, devido às rivalidades entre os capitães donatários, o rei nomeou um governador-geral, Tomé de Sousa. A dificuldade em escravizar os índios levou à importação de escravos africanos. (analisar docs 2 e 4 p. 36 do manual) • No século XVII são descobertas minas de ouro no Brasil. Pau – Brasil IN: http://www.moleco.com.br/blog/wp-content/ uploads/2013/04/paubrasil- Ceplag.jpg Engenho de produção de açúcar IN: http://1.bp.blogspot.com/- lRQEwDDe3Og/T9h5rtKcMcI/AAAA AAAAAro/2GR6WSQgr8Q/s400/dipl oma+fe+012.jpg Tomé de Sousa IN: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commo ns/1/1c/Tomedesousa.jpg
  • 22. Império Espanhol  1492 – chegada dos espanhóis à América.  1519 e 1521 – Hernan Cortez venceu os Astecas (México).  1531 – Francisco Pizarro e Diego Almagro conquistaram o império Inca.  Os Maias, outro povo da América Central, estavam já em decadência quando os espanhóis chegaram à América. Exploração de ouro e prata Espanha - maior potência europeia na 2ª metade do século XVI Civilizações pré-colombianas IN: http://2.bp.blogspot.com/- wiyyhfPjKaQ/UNEYiKxDghI/AAAAAAAABmM/IHA4jGiNAfI/s1600/Sem +t%C3%ADtulo.jpg
  • 23. Subdomínios/Descritores de desempenho 3. Compreender as transformações decorrentes do comércio à escala mundial 1. Caracterizar as grandes rotas do comércio mundial do século XVI. 2. Avaliar as consequências do comércio intercontinental no quotidiano e nos consumos mundiais. 3. Descrever a dinamização dos centros económicos europeus decorrente da mundialização da economia. 4. Explicar o domínio de Antuérpia na distribuição e venda dos produtos coloniais na Europa. 4. Conhecer e compreender os séculos XV e XVI como período de ampliação dos níveis de multiculturalidade das sociedades 1. Identificar, no âmbito de processos de colonização, fenómenos de intercâmbio, aculturação e assimilação. 2. Caracterizar a escravatura nos séculos XV e XVI e as atitudes dos europeus face a negros e índios.(doc 4 p.36 do manual) 3. Referenciar a intensificação das perseguições aos judeus que culminaram na expulsão ou na conversão forçada e na perseguição dos mesmos de muitos territórios da Europa Ocidental, com destaque para o caso português. (documentos da p. 44 do manual) 4. Constatar a permanência e a universalidade de valores e atitudes racistas até à atualidade. ((documentos da p. 45 do manual)
  • 24. A mundialização do comércio Novas rotas: (mapa p. 40)  Rota do Cabo;  Rotas do Extremo Oriente;  Rotas atlânticas;  Rota de Manila. Lisboa e Sevilha tornam-se os principais portos europeus, mas era em Antuérpia, que se distribuíam e vendiam os produtos coloniais. Política de transporte dos países ibéricos Os grandes mercadores e banqueiros italianos e alemães são os mais beneficiados (Fugger, Welser, Médicis, Affaitadi) Casa da Índia Instituição, criada em Lisboa em 1503, que se ocupava da navegação e do comércio com o Oriente, assegurando o monopólio régio. O banqueiro Fugger IN: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb /f/f3/ContabilidadeFuggerkontor.jpg/220px- ContabilidadeFuggerkontor.jpg
  • 25. Consequências do comércio intercontinental no quotidiano • Circulação de pessoas, animais e produtos entre várias regiões do globo. • Alterações na agricultura e alimentação. (ver mapa da p.42) • Fenómenos de assimilação (indivíduos isolados ou em grupo, vivendo num ambiente cultural diferente do seu, adotam hábitos e atitudes dessa cultura) e de aculturação. • O tráfico de escravos acentuou a miscigenação. • Alargamento da compreensão da Natureza, do mundo e do próprio Homem. IN: http://www.japassei.pt/fotos_artigos/96Z6D_New_Picture.png
  • 26. Perseguição dos Judeus • A perseguição aos judeus na Europa Cronologia da p. 44 do manual Racismo nos nossos dias