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Disciplina – História
Turma – 8ºA
Escola Básica D. António Ferreira Gomes, Agrupamento de Escolas de Ermesinde
2º período
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
1
Índice
Fra Angelico................................................................................................................................... 2
Garcia de Orta ............................................................................................................................... 4
Grão Vasco .................................................................................................................................... 6
Gutenberg ..................................................................................................................................... 8
Lourenço de Médicis................................................................................................................... 10
LUÍS VAZ DE CAMÕES.................................................................................................................. 12
Miguel Ângelo ............................................................................................................................. 14
Nicolau Copérnico....................................................................................................................... 16
Bibliografia .................................................................................................................................. 17
Van Eyck ...................................................................................................................................... 18
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
2
Fra Angelico
Entrevista de Fra Angelico, um importante pintor italiano do
final do período Gótico e no início do Renascimento
Entrevistador: Olá Fra Angélico, poderá falar um pouco mais de
si?
Fra Angélico: Sim posso, fui batizado como Guido di Pietro Trosini,
após também fui conhecido como Giovanni da Fiesole , nasci em 1387 , na aldeia de
Mugello, em Vicchio. Eu era igualmente chamado de Fra Giovanni…
Entrevistador: Desculpe interromper, mas será que me pode dizer o significado de Fra?
Fra Angélico: Claro, Fra é uma versão italiana de frei.
Entrevistador: Obrigado, pode continuar.
Fra Angélico: Como eu estava a dizer...eu mais tarde tornei-me um dos mais
significativos artistas renascentistas da Itália.
Entrevistador: Artista?!
Fra Angélico: Sim artista , eu fui um dos importantes pintores italianos do período
Gótico e no início do Renascimento
Entrevistador: Poderá falar um pouco mais da sua carreira?
Fra Angélico: o meu primeiro trabalho Retábulo dos Linaioli, em 1433 se bem me
lembro, fui um discípulo de Lorenzo Monaco , com quem aprendi a técnica de
iluminatura, iluminatura é um tipo de pintura decorativa. Nesta época eu já era um
dominicano, ordem da qual passei a fazer parte aos 20 anos, exercitando a minha
vocação religiosa no convento de Fiesole.
Entrevistador: Quais são os seus temas mais conhecidos?
Fra Angélico: os meus temas mais conhecidos são a Virgem com o Menino no colo, a
Virgem coroada
Anunciação e uma das minhas obras mais concretas é A Descida, na qual se destaca a
glorificação dos santos e o amor que deles espalha.
Entrevistador: Mas andaram por ai uns rumores que encontraram dois painéis
pintados por si que estavam desaparecidos , não é verdade?
Fra Angélico: Sim, há mais de 200 anos , mas encontraram-nos numa humilde residência
inglesa, em Oxford.
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
3
Entrevistador: Sabia que após a sua morte o papa criou em sua homenagem um
epitáfio, composto de quatro versos em latim, inscrito em sua humilde laje
sepulcral?
Fra Angélico: Sim sabia
Entrevistador: Então obrigado por colaborar comigo neste meu trabalho
Fra Angélico: Não tem de agradecer  então até a próxima!
Infoescola. (s.d.). Fra Angélico. Obtido de http://www.infoescola.com/biografias/fra-angelico/.
Virgem com o Menino no colo
Virgem coroada Anunciação
Marta Alves, 8ºA
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
4
Garcia de Orta
Dois dedos de conversa com Garcia de Orta
Garcia de Orta foi um médico e naturalista português do século
XVI, que se destacou nas áreas da Medicina, Botânica,
Farmacologia e Antropologia.
Bom dia! Gostaria de começar por lhe perguntar sobre os seus
pais. Estes eram judeus e isso trouce-lhes diversos problemas,
certo?
Ambos os meus pais eram judeus e viviam em Espanha. Pelo menos até 1492 quando
foram expulsos pelos Reis Católicos de Espanha e tiveram de se refugiar em Portugal,
onde acabo por nascer por volta do ano de 1500, em Castelo de Vide.
No entanto, regressou a Espanha. Porquê?
Voltei para Espanha para poder estudar. Tirei um Bacharelato em Artes e licenciei-me
em Medicina e Filosofia Natural.
Quando surgiu o seu interesse pelo estudo das plantas medicinais?
Esse interesse surgiu enquanto estava em Espanha a estudar. Foi aí que essa paixão
surgiu.
Após terminar os seus estudos, o que decide fazer?
Quando acabei os estudos decidi regressar a Castelo de Vide, onde pratiquei medicina
e logo depois tornei-me médico de D. João III. Mas apesar de tudo não estava
satisfeito.
Porque não estava satisfeito?
Por um lado, queria conhecer o mundo, por outro, queria fugir da Inquisição. Então
parti para Goa, na Índia Portuguesa, onde pratiquei Medicina e trabalhei no comércio
de especiarias e pedras preciosas. Aí tornei-me amigo de Luís de Camões e de Martim
Afonso de Sousa, governador da Índia Portuguesa.
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
5
Mas a sua maior obra, “Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da
Índia”, estava para vir, em 1563. Este foi o primeiro registo científico de plantas do
Oriente feito por um europeu. Qual foi a sua inspiração para escrever este livro?
Nessa obra escrevi 58 colóquios, conversações informais entre mim e Ruano, o meu
amigo imaginário, sobre as minhas investigações e descobertas científicas sobre as
plantas da Índia e as suas aplicações na Medicina. Gostei muito de escrever esta obra.
Referências Bibliográficas
 Lopes, A. S., Luz , D., Lopes, M., & Liu, W. (21 de outubro de 2010). Garcia de
Orta (1501-1568). Obtido de Dicionário de Médicos Portugueses:
http://medicosportugueses.blogs.sapo.pt/5696.html
 Garcia de Orta. (20 de janeiro de 2015). Obtido de Wikipédia, a Enciclopédia
Livre: http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_de_Orta
 Porto Editora. (s.d.). Garcia de Orta. Obtido de Infopédia:
http://www.infopedia.pt/$garcia-de-orta
Ricardo Brandão, 8ºA
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
6
Grão Vasco
Regresso ao Passado com Grão Vasco (Vasco Fernandes)
O nosso entrevistado dá pelo nome de Vasco Fernandes,
sendo mais conhecido com Grão Vasco. É considerado o principal
nome da pintura portuguesa quinhentista. Muitos
acontecimentos da sua vida continuam um mistério, que ainda
hoje tentamos desvendar.
Bem vindo! Bom, comecemos então pelo mais básico, já sabemos o seu nome, diga-
nos então onde e quando nasceu.
Nasci no ano de 1475. Acredita-se que eu tenha nascido em Viseu, mas prefiro deixar o
mistério…
Entrando na vida pessoal, já esteve casado?
Sim, até me casei duas vezes. A primeira com Ana Correia e a segunda com Joana
Rodrigues. Tive vários filhos, mas vou ser honesto, apesar de ter estado casado com
estas duas mulheres, tive uma diferente todas as noites.
Muito bem, qual foi a sua primeira referência artística?
Foi em 1501, quando trabalhei com o pintor flamengo Francisco Henriques, na feitura
do retrato da Capela-Mor da Sé de Viseu, entre 1501e 1506. Como se trata de uma
obra oficinal coletiva ninguém conseguiu desvendar, com rigor, o meu papel na obra.
Quais são os temas em que se inspirou para as suas obras?
Eu gosto de afirmar que sou um pintor de transição do manuelino, utilizo traços de
caráter renascentista e de iconografia humanista, graças a uma grande influência de D.
Miguel da Silva. Os temas das minhas obras são temas profundamente religiosos, mas
admito que a minha personalidade é uma oposição das minhas pinturas.
Durante a sua vida teve muitas obras, pode dizer-nos as mais importantes?
Posso dizer que de 1506 a 1511 estive em Lamego onde fiz o retrato da Capela-Mor da
Sé, desta vez numa obra individual. Depois, por volta de 1530, estive em Coimbra. Aí
realizei quatro retratos para o Mosteiro da Santa Cruz, dos quais apenas sobrou um
magnífico Pentecostes na sacristia do mosteiro. Finalmente, regressei a Viseu, onde, na
minha oficina e com a ajuda do meu colaborador Gaspar Vaz, trabalhei em várias obras
importantes, para a Sé e o Paço Episcopal do Fontelo.
Muito obrigada, tenho apenas uma última pergunta. Quando faleceu?
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
7
Faleci no ano de 1542, não se conhecendo onde exatamente. Muito Obrigado por esta
entrevista.
Referências
 Autor, N. i. (13 de Dezembro de 2014). Grão Vasco. Obtido em 15 de Fevereiro de
2015, de Wikipédia.org: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3o_Vasco
 RTP. (-- de -- de 2012). Grão Vasco, o legendário pintor de Viseu. Obtido em 15 de
fevereiro de 2015, de ensina.rtp.pt: http://ensina.rtp.pt/artigo/grao-vasco/
 URL da imagem:
https://www.google.pt/search?q=grao+vasco&rlz=1C1CHMO_pt-
PT&espv=2&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Y_jgVNSJL
oq7Ua2ThJAL&ved=0CAYQ_AUoAQ#imgdii=_&imgrc=ifysmKY4D9WNiM%253A
%3BU342aTUGFDFFIM%3Bhttp%253A%252F%252Fupload.wikimedia.org%252
Fwikipedia%252Fcommons%252Fd%252Fd6%252FVasco_Fernandes.jpg%3Bhtt
p%253A%252F%252Fpt.wikipedia.org%252Fwiki%252FGr%2525C3%2525A3o_
Vasco%3B404%3B526 .
Ana Catarina Dias, 8ºA
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
8
Gutenberg
Entrevista a Gutenberg
Olá, boa noite, estamos em direto de Mainz, numa noite fria de inverno. Vamos falar
com Johannes Gutenberg.
- Olá, boa noite Sr. Gutenberg, como está?
- Boa noite, estou bem obrigado!
- Quais foram as suas ocupações?
- As minha ocupações foram inventor, gráfico, gravador e impressor.
- Conte-nos um pouco das suas origens.
- Nasci em 1398, na Alemanha, em Mainz onde vivi até 1434. Sou filho de um rico
comerciante chamado Friele Gensfleisch zur Laden e de Else Wyrich.
- Enquanto isto, o que é que fazia?
- Praticava a arte da ourivesaria, que o meu pai me tinha ensinado, pois essa era a sua
profissão.
- Ficou sempre na mesma terra? Nunca mudou de localidade?
-Não, fui viver para Estrasburgo em 1434 e vivi lá até 1444.
- E o que é que fazia lá?
- Eu tinha descoberto a máquina de impressão. Em Estrasburgo tentei criar uma
companhia com Andreas Dritzehn, mas ele morreu e desisti dos projetos da impressão.
- Depois disso imprimiu alguma obra?
- Sim, em Mogúncia, criei uma oficina de impressão com Fust, imprimi a Bíblia Latina
que tinha 1282 páginas, em 1450 e a “Carta de Indulgência” em 1451.
- Esta oficina resultou como grande projeto?
- Não, infelizmente a minha sociedade com Fust foi desfeita pela justiça em 1455.
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
9
- “Justiça”, quer explicar-nos melhor o que aconteceu?
- Bem, meu jovem. Sabe que não devemos falar sobre isso. Podem ouvir-nos. Eles
estão por toda a parte e a fogueira…
- Foi desta que desistiu da impressão de obras?
- Não, conheci Peter Schoefer e criei outra oficina de impressão.
- Que obras é que imprimiu então?
- Imprimi a Gramática Latina de Élio Donato, e editei o “Saltério” em 1457.
- Pode explicar-me o que é o “Saltério”?
- O “Saltério” é um livro que contém os 150 Salmos da Bíblia.
- À exceção da máquina de impressão, teve mais algum projeto criativo?
- Sim, tive o mérito de inventar alguns tipos de metais, como o chumbo e o metano.
- A sua carreira acabou por aqui?
- Não gosto de me gabar. Sabe, sou uma pessoa bastante modesta. Mais tarde fui
nomeado homem da corte pelo conde Adolfo de Nassau, o príncipe de Mogúncia,
entre outros…
-Bem, chegámos ao fim da nossa entrevista. Desde já o meu agradecimento pelo
tempo que dispensou.
- Não precisa de agradecer. Foi um gosto.
Referências:
Infopédia. (s.d.). Obtido de http://www.infopedia.pt/$johannes-gutenberg.
Wikipédia. (s.d.). Obtido de http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg.
Vasco Ferreira, 8ºA
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
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Lourenço de Médicis
Lourenço de Médicis “O Magnífico”
Lourenço de Médicis, foi um mecenas que pertenceu a uma
das mais poderosas famílias na Itália nos séculos XlV a XVI. A
sua família dedicava-se ao: comércio, artesanato, transporte
de mercadorias a longa distância, atividades campistas,
bancárias e outras operações financeiras, um pouco por toda
a Europa.
Entrevistadora: Quando nasceu e quando morreu?
Lourenço: Nasci a 1 de janeiro de 1449, em Florença e faleci a 9 de abril 1492.
Entrevistadora: Como se descreve fisicamente?
Lourenço: Sou alto, forte e tenho pele escura.
Entrevistadora: Qual era a sua ocupação na vida?
Lourenço: Governei Florença. Apoiei os mais pobres e instalei um poder quase
absoluto. Na minha corte existiam poetas, artistas e pensadores que contribuíram para
o desenvolvimento da cultura. Fundei tipografias, bibliotecas e escolas. Colecionava
livros, obras de tarde e objetos raros. Organizava várias festas privadas e públicas e
contratava vários artistas para nelas estarem.
Entrevistadora: Como se chamam os seus pais?
Lourenço: O meu pai chama-se Pedro de Cosme de Médicis e a minha mãe Lucrécia
Tornabuoni.
Entrevistadora: Com quem e quando casou?
Lourenço: Casei dia 4 de junho de 1469, com Clarice Orsini, que nasceu a 1450 e
morreu a 20 de julho de 1488.
Entrevistadora: Porque é conhecido como Lourenço, “O Magnífico”?
Lourenço: Sou conhecido como “O Magnífico”, por causa dos meus contemporâneos
florentinos, porque fui um diplomata e político, e fui patrono de académicos, artistas,
poetas e também mecenas.
Entrevistadora: Muito obrigado, é tudo.
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
11
Referências bibliográficas
Brito, C. (03 de 06 de 2013). Lourenço de Médicis . Obtido de Estórias da História:
http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2013/06/lourenco-de-medicis.html
Morais, F., Pereira, M. I., & Mike. (09 de 12 de 2010). Biografia : O mecenas Lourenço de
Médicis (1449-1492) . Obtido de História da Cultura e das Artes:
http://historiaculturaartesviriato.blogspot.pt/2010/12/biografia-o-mecenas-lourenco-
de-medicis.html
Wikipédia. (13 de 03 de 2015). Lourenço de Médici. Obtido de Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lourenço_de_Médici
Daniela Coelho, 8ºA
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
12
LUÍS VAZ DE CAMÕES
LUÍS VAZ DE CAMÕES: RESSUSTIDADO E ENTREVISTADO POR UM DIA!
Luís Vaz de Camões, na época do Renascimento, altura que viveu,
desenvolveu a literatura, sendo agora considerado o maior poeta
português pelas obras que escreveu.
Olá Luís, poderá falar-nos um pouco sobre as suas origens?
Sim, posso. Como deve perceber, eu era demasiado novo para me lembrar, mas
consta que nasci, ou em Coimbra, ou em Lisboa, em meados do século XVI, pelo que as
pessoas me contam! Tinha, como qualquer outra pessoa, pai e mãe, meu pai,
chamava-se Simão Vaz de Camões, não sei se nobre, se do povo, não me lembro… e
minha mãe, chamava-se Ana, não sei se de Macedo, ou de Sá.
Como se tornou assim, como direi, culto?
Você só faz perguntas difíceis, outra coisa que não me lembro bem, já foi há
tantos anos! Pelo que me contaram, eu tinha um tio, ou primo, ou lá o que era, que
vivia num convento e que me orientou no estudos, seu nome era Bento de Camões, de
Coimbra, onde eu supostamente estudei.
Como era a sua vida?
Da infância não me lembro bem. Mas sei que tinha vida dupla, ou seja, passava
nas festas da nobreza e do palácio real, onde recitava os meus lindos poemas, não
pense que me estou a gabar, mas é a opinião dos outros! Mas também frequentava
tabernas e lugares populares. Tinha várias fontes de inspiração, desde raparigas de
nobreza a raparigas do povo. Durante as minhas viagens, fiquei a “mancar de um
olho”, penso que foi em Ceuta, mas não me lembro bem. Viajei muito, sabe, desde
África a Portugal até ao Oriente! E depois morri, infelizmente, a dia 10 de junho, que
hoje é, com grande honra minha, o dia de Portugal.
Fale-me da sua maior obra: Os Lusíadas.
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
13
É a minha obra-prima. É um poema bastante longo, que tem como principal
tema a viagem de Vasco da Gama à Índia, e a história de Portugal, desde o início à
época em que vivi. Relacionei a vida e os feitos portugueses, sem deixar de os
sobressair, com os feitos gregos e romanos, como era moda na altura! A minha obra é
uma epopeia, dividida em 10 cantos. Aconselho às pessoas cultas a nível histórico, e
que já tenham experiência a ler, que leiam a minha linda obra!
BIBLIOGRAFIA:
Websites consultados:
Luís Vaz de Camões. (s.d.). Obtido em 24 de 2 de 2014, de
http://camoes9a.no.sapo.pt/biografia.htm
Livros consultados:
(2008). In A. M. Alçada, na crista da onda: Luís Vaz de Camões. Joana Amaral.
Josué Moutinho, 8ºA
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
14
Miguel Ângelo
Entrevista a Miguel Ângelo, um pintor, escultor, arquiteto, e poeta que marcou o
Renascimento. Por Rafaela Silva.
Bom dia, senhor Miguel. Como se sente a ser entrevistado?
Bom dia. Sinto me bem, um bocadinho nervoso, mas bem.
Ainda bem. Pode dizer me a data do seu nascimento?
Nasci a 6 de março de 1475.
Como e onde é que iniciou a sua carreira?
Iniciei a minha carreira como aprendiz de Davide e Domenico Ghirlandaio através de
um contrato com duração estipulada de três anos, assinado a 1 de abril de em
Florença.
Chegou a completar o contrato com Davide e Domenico Ghirlandaio?
Não, porque Domenico me encaminhou para a cidade de Florença para que pudesse
estudar na escola Lourenzo de Médicis, da qual me retirei dois anos após a morte de
Lourenzo.
Para onde foi viver depois de ter saído da escola de Lourenzo?
Após ter saído da escola de Lourenzo fui viver para a cidade de Bolonha, durante
quatro anos. Saí de lá devido a um convite feito pelo cardeal San Giorgio para viver
com ele, em Roma.
Pode-me falar sobre a sua vida depois de ter recebido o convite de San Giorgio?
Depois de ter recebido o convite de San Giorgio realizei duas importantes obras: Pietá e
Baco. Em 1501 voltei para Florença e criei outras duas obras importantes: a escultura
David e a pintura de A Sagrada Família. Em 1503, voltei a receber um convite do papa
Júlio II e fui convocado para fazer o túmulo papal. Entre os anos de 1508 e 1512 pintei
o teto da Capela Sistina do Vaticano. Nesse período também trabalhei na reconstrução
do interior da Igreja de São Lourenço em Florença. Nos anos de 1534 a 1541 trabalhei
na pintura O Juízo Final, na parede do altar da Capela Sistina e em 1547 fui
considerado como o arquiteto oficial de São Pedro, no Vaticano.
Quando é que morreu?
Morri a 18 de fevereiro de 1564, em Roma.
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
15
Até à próxima! Obrigada!
Bibliografia
(19 de maio de 2011). Obtido em 26 de fevereiro de 2015, de Nós e a História 12:
https://noseahistoria.wordpress.com/os-alunos-e-a-historia-2/miguel-angelo/
Michelangelo. (24 de fevereiro de 2015). Obtido em 26 de fevereiro de 2015, de
Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo
Rafaela Silva, 8ºA
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
16
Nicolau Copérnico
Entrevista de Nicolau Copérnico, um astrónomo polaco que
desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar e revolucionou
o pensamento sobre o Sistema Solar
Por Cláudia Poças
Bom dia, Sr. Copérnico, poderá dizer-me a sua data de nascimento?
Bom dia. Trate-me por Nicolau. Nasci no dia 19 de fevereiro de 1473, em Toruń, na
Polónia.
Então, Nicolau, e a sua data da morte?
Morri no dia 24 de maio de 1543, em Fraenburgo, na Polónia.
Como decidiu estudar os astros e a concluir que o Sol está perto do centro do Universo?
Devido à grande discórdia entre a comunidade científica. Já aos estudos que fiz as
conclusões que tirei foram: que os movimentos dos astros são uniformes, circulares e
eternos; o Sol está perto do centro do universo; os planetas, a partir do Sol são:
Mercúrio, Vénus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno e as estrelas; a Terra tem os
seguintes movimentos: a rotação diária, a translação anual e a inclinação anual do seu
eixo; o movimento retrógrado dos planetas é esclarecido através do movimento da
Terra; e por fim, a distância da Terra ao Sol é muito pequena em comparação à
distância da Terra às estrelas.
Apesar de haver alguns erros na formulação da teoria Heliocêntrica, sente-se orgulhoso
de tudo o que alcançou?
Sim, sinto-me extremamente orgulhoso de tudo o que alcancei. E tais erros que cometi
foram corrigidos, mais tarde, por Galileu e Kepler. Os meus estudos e os dos meus
caros colegas motivaram o famoso Isaac Newton a formular a teoria da gravitação
universal.
Queria-lhe agradecer muito e dizer que foi um grande prazer poder entrevistá-lo.
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
17
Ora essa, o prazer é meu e eu que agradeço. Às vezes, sabe bem renascer dos mortos,
sabe?
Sendo sincera, espero não vir a saber tão cedo… pois ainda quero viver muitos anos!
Esperemos que sim! Agora tenho de ir. Adeus!
Adeus!
Bibliografia
e-Biografias. (13 de junho de 2012). Obtido em 21 de fevereiro de 2015, de e-
Biografias: http://www.e-biografias.net/nicolau_copernico/
Nicolau Copérnico. (20 de fevereiro de 2015). Obtido em 21 de fevereiro de 2015, de
Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Cop%C3%A9rnico#A_origem_da_teoria_h
elioc.C3.AAntrica
Cláudia Poças, 8ºA
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
18
Van Eyck
Van Eyck…No Paraíso dos Pintores
Entrevistadora: Muito boa tarde Mestre Van Eyck. Antes de tudo
poderá dizer-me o seu nome completo, onde e quando nasceu?
Van Eyck: Chamo-me Jan Van Eyck nasci em Maaseyck mas agora
o dia, cara Elisa…nem eu sei! Ri-se? É verdade! Há quem me
ponha o ano de 1390 como data de nascimento, mas a única
certeza é que vi mundo pela primeira vez entre 1385-90.
Maaseyck é uma pequena cidade situada no Limburgo, região dos países baixos no
sudeste da Holanda junto à fronteira com a Bélgica e a Alemanha. Morri em 9 julho de
1441.
Entrevistadora: Teve algum mestre?
Van Eyck: Claro que o meu irmão Hubert Van Eyck sendo mais velho cerca de vinte
anos, teve influência, mas o mestre foi o Robert Campin, repito, meu Mestre e grande
pintor. Sabe Elisa, nesta altura quem queria aprender a pintar tinha de começar como
aprendiz de um Mestre, estudar-lhe o estilo a obra e depois ganhar personalidade,
independência e ter estilo próprio, ultrapassar o Mestre mesmo, mas respeitando-o
sempre.
Entrevistadora: Quais são as suas obras mais célebres?
Van Eyck: As minhas obras mais célebres são a “Adoração do Cordeiro Místico”, “O
Casal Arnolfini”, “A Virgem do Chanceler Rolin” , O Homem do Turbante Vermelho”.
Entrevistadora: Quais foram as obras que mais gostou de pintar?
Van Eyck: Talvez “Adoração do Cordeiro Místico” porque mais de metade da obra foi
pintada com o meu irmão, mas quando ele faleceu eu acabei a pintura. Gostei imenso
de pintar o Casal Arnolfini, não só pelo contrato que me fez ganhar bom dinheiro, mas
também pelo que pude aplicar de conhecimento da perspetiva e dos símbolos na
pintura.
Entrevistadora: Mestre Van Eyck, quer explicar melhor esta última afirmação?
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
19
Van Eyck: Sabe Elisa, Durante quase toda a Idade Média, tinha-se perdido a noção de
pintar em perspetiva, isto é, num plano, conseguir através de linhas imaginárias
convergindo para um ponto, dar a ideia de terceira dimensão, de profundidade. Um
truque, que dava a sensação a quem olhava o quadro de ver os objetos mais próximos
maiores e os mais afastados mais pequenos. Ora olhe para o Casal Arnolfini, olhe bem!
Reparou na sensação do chão inclinado, reparou no espelho ao fundo que projeta a
parte traseira do Casal, quem os está a casar e até a minha pessoa (aumento do
espaço da cena!)? Poderíamos situar aí o ponto de fuga, pois podíamos! Os símbolos?
Claro! O cão não está ali a decorar, é um símbolo de dedicação e representa fidelidade
conjugal! As maçãs sobre a janela? São uma alusão à queda e um aviso contra o
pecado (Adão e Eva-Paraíso). Os socos dele e os-chinelos encarnados abandonados no
lado esquerdo e ao fundo do quadro? Evidente, Elisa, a intimidade do casal! A vela
acesa no candeeiro de teto? A luz que deve alumiar uma relação a dois que ia começar
- é um casamento! Alguma malandrice e mistério da minha parte que não lhe vou
revelar! A Senhora Arnolfini (Giovanna Cenami) estaria grávida?
Entrevistadora: Estou realmente fascinada que num simples quadro esteja tanta coisa
escondida, ou pelo menos à espera que cada olhar descubra e interprete o quadro!
Uma dúvida: Foi o Mestre Van Eyck que inventou a pintura a óleo?
Van Eyck: Toda a gente diz isso mas não fui eu. No Século XIV já era comum na
Flandres a pintura a óleo em madeira. Eu através de uma fórmula que não divulgo,
consegui uma secagem mais rápida da pintura a óleo. A César o que de César, a Van
Eyck, o que é de Van Eyck! Elisa, sabe uma coisa interessante que eu gostava que as
pessoas conhecessem de mim, isso sim, uma caraterística muito minha que depois
muitos pintores holandeses no futuro vão adotar? O gosto pelo pormenor, pelo
“pequenino”, pelas pequenas coisas na natureza que passam despercebidas mas que
são muito belas, e como eu amei a natureza! Sabe que no meu quadro “a Adoração do
Cordeiro Místico” , eu pintei centenas e centenas de plantas e flores diferentes em
ponto de miniatura? Vá olhar, o quadro vá! Outra coisa que gostava de ser conhecido:
os meus retratos em que procurei trazer para a cara dos retratados as “suas almas”, o
seu espírito – e olhe que às vezes eles não gostavam nada! Chamam-lhes vocês agora
esse nome complicado de um tal “retrato psicológico”!
Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento
20
Entrevistadora: Muito obrigado pela sua colaboração nesta entrevista.
Van Eyck : Olhe Elisa, obrigado eu! Pode ser que qualquer dia me lembre de si, aqui no
Paraíso dos Pintores e resolva pintar o seu retrato! O problema é que tinha de a pintar
com um chapéu de mulher flamenga típico! Sim! Ri-se? Veja o chapéu com que pintei a
Margarida, minha esposa! Era a moda da época, acredite!
Referências bibliográficas:
 Abril Cultural LTDA. (1967). Van Eyck . São Paulo: Abril Cultural LTDA.
 Ediciones del prado . (1995). História Geral da Arte Dicionário Bibliográfico de artistas
II. Lisboa: Ediciones del prado .
 Ediciones del prado. (1995). História Geral da Arte Pintura I. Lisboa: Ediciones del
prado.
 Schneider, N. (1997). A Arte do Retrato. Benedikt Taschen Verlag: Taschen.
 Wikiipédia. (01 de 01 de 2015). Jan van Eyck. Obtido de Wikiipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jan_van_Eyck
 Wikipédia. (09 de 02 de 2015). Pintura flamenga (séculos XV e XVI). Obtido de
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 Wikipédia. (07 de 12 de 2013). Pintura Flamenga. Obtido de Wikipédia:
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 Wundram, M. (1997). A Pintura Do Renascimento. Benedikt Taschen Verlag: Taschen.
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  • 1. Disciplina – História Turma – 8ºA Escola Básica D. António Ferreira Gomes, Agrupamento de Escolas de Ermesinde 2º período
  • 2. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 1 Índice Fra Angelico................................................................................................................................... 2 Garcia de Orta ............................................................................................................................... 4 Grão Vasco .................................................................................................................................... 6 Gutenberg ..................................................................................................................................... 8 Lourenço de Médicis................................................................................................................... 10 LUÍS VAZ DE CAMÕES.................................................................................................................. 12 Miguel Ângelo ............................................................................................................................. 14 Nicolau Copérnico....................................................................................................................... 16 Bibliografia .................................................................................................................................. 17 Van Eyck ...................................................................................................................................... 18
  • 3. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 2 Fra Angelico Entrevista de Fra Angelico, um importante pintor italiano do final do período Gótico e no início do Renascimento Entrevistador: Olá Fra Angélico, poderá falar um pouco mais de si? Fra Angélico: Sim posso, fui batizado como Guido di Pietro Trosini, após também fui conhecido como Giovanni da Fiesole , nasci em 1387 , na aldeia de Mugello, em Vicchio. Eu era igualmente chamado de Fra Giovanni… Entrevistador: Desculpe interromper, mas será que me pode dizer o significado de Fra? Fra Angélico: Claro, Fra é uma versão italiana de frei. Entrevistador: Obrigado, pode continuar. Fra Angélico: Como eu estava a dizer...eu mais tarde tornei-me um dos mais significativos artistas renascentistas da Itália. Entrevistador: Artista?! Fra Angélico: Sim artista , eu fui um dos importantes pintores italianos do período Gótico e no início do Renascimento Entrevistador: Poderá falar um pouco mais da sua carreira? Fra Angélico: o meu primeiro trabalho Retábulo dos Linaioli, em 1433 se bem me lembro, fui um discípulo de Lorenzo Monaco , com quem aprendi a técnica de iluminatura, iluminatura é um tipo de pintura decorativa. Nesta época eu já era um dominicano, ordem da qual passei a fazer parte aos 20 anos, exercitando a minha vocação religiosa no convento de Fiesole. Entrevistador: Quais são os seus temas mais conhecidos? Fra Angélico: os meus temas mais conhecidos são a Virgem com o Menino no colo, a Virgem coroada Anunciação e uma das minhas obras mais concretas é A Descida, na qual se destaca a glorificação dos santos e o amor que deles espalha. Entrevistador: Mas andaram por ai uns rumores que encontraram dois painéis pintados por si que estavam desaparecidos , não é verdade? Fra Angélico: Sim, há mais de 200 anos , mas encontraram-nos numa humilde residência inglesa, em Oxford.
  • 4. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 3 Entrevistador: Sabia que após a sua morte o papa criou em sua homenagem um epitáfio, composto de quatro versos em latim, inscrito em sua humilde laje sepulcral? Fra Angélico: Sim sabia Entrevistador: Então obrigado por colaborar comigo neste meu trabalho Fra Angélico: Não tem de agradecer  então até a próxima! Infoescola. (s.d.). Fra Angélico. Obtido de http://www.infoescola.com/biografias/fra-angelico/. Virgem com o Menino no colo Virgem coroada Anunciação Marta Alves, 8ºA
  • 5. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 4 Garcia de Orta Dois dedos de conversa com Garcia de Orta Garcia de Orta foi um médico e naturalista português do século XVI, que se destacou nas áreas da Medicina, Botânica, Farmacologia e Antropologia. Bom dia! Gostaria de começar por lhe perguntar sobre os seus pais. Estes eram judeus e isso trouce-lhes diversos problemas, certo? Ambos os meus pais eram judeus e viviam em Espanha. Pelo menos até 1492 quando foram expulsos pelos Reis Católicos de Espanha e tiveram de se refugiar em Portugal, onde acabo por nascer por volta do ano de 1500, em Castelo de Vide. No entanto, regressou a Espanha. Porquê? Voltei para Espanha para poder estudar. Tirei um Bacharelato em Artes e licenciei-me em Medicina e Filosofia Natural. Quando surgiu o seu interesse pelo estudo das plantas medicinais? Esse interesse surgiu enquanto estava em Espanha a estudar. Foi aí que essa paixão surgiu. Após terminar os seus estudos, o que decide fazer? Quando acabei os estudos decidi regressar a Castelo de Vide, onde pratiquei medicina e logo depois tornei-me médico de D. João III. Mas apesar de tudo não estava satisfeito. Porque não estava satisfeito? Por um lado, queria conhecer o mundo, por outro, queria fugir da Inquisição. Então parti para Goa, na Índia Portuguesa, onde pratiquei Medicina e trabalhei no comércio de especiarias e pedras preciosas. Aí tornei-me amigo de Luís de Camões e de Martim Afonso de Sousa, governador da Índia Portuguesa.
  • 6. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 5 Mas a sua maior obra, “Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da Índia”, estava para vir, em 1563. Este foi o primeiro registo científico de plantas do Oriente feito por um europeu. Qual foi a sua inspiração para escrever este livro? Nessa obra escrevi 58 colóquios, conversações informais entre mim e Ruano, o meu amigo imaginário, sobre as minhas investigações e descobertas científicas sobre as plantas da Índia e as suas aplicações na Medicina. Gostei muito de escrever esta obra. Referências Bibliográficas  Lopes, A. S., Luz , D., Lopes, M., & Liu, W. (21 de outubro de 2010). Garcia de Orta (1501-1568). Obtido de Dicionário de Médicos Portugueses: http://medicosportugueses.blogs.sapo.pt/5696.html  Garcia de Orta. (20 de janeiro de 2015). Obtido de Wikipédia, a Enciclopédia Livre: http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_de_Orta  Porto Editora. (s.d.). Garcia de Orta. Obtido de Infopédia: http://www.infopedia.pt/$garcia-de-orta Ricardo Brandão, 8ºA
  • 7. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 6 Grão Vasco Regresso ao Passado com Grão Vasco (Vasco Fernandes) O nosso entrevistado dá pelo nome de Vasco Fernandes, sendo mais conhecido com Grão Vasco. É considerado o principal nome da pintura portuguesa quinhentista. Muitos acontecimentos da sua vida continuam um mistério, que ainda hoje tentamos desvendar. Bem vindo! Bom, comecemos então pelo mais básico, já sabemos o seu nome, diga- nos então onde e quando nasceu. Nasci no ano de 1475. Acredita-se que eu tenha nascido em Viseu, mas prefiro deixar o mistério… Entrando na vida pessoal, já esteve casado? Sim, até me casei duas vezes. A primeira com Ana Correia e a segunda com Joana Rodrigues. Tive vários filhos, mas vou ser honesto, apesar de ter estado casado com estas duas mulheres, tive uma diferente todas as noites. Muito bem, qual foi a sua primeira referência artística? Foi em 1501, quando trabalhei com o pintor flamengo Francisco Henriques, na feitura do retrato da Capela-Mor da Sé de Viseu, entre 1501e 1506. Como se trata de uma obra oficinal coletiva ninguém conseguiu desvendar, com rigor, o meu papel na obra. Quais são os temas em que se inspirou para as suas obras? Eu gosto de afirmar que sou um pintor de transição do manuelino, utilizo traços de caráter renascentista e de iconografia humanista, graças a uma grande influência de D. Miguel da Silva. Os temas das minhas obras são temas profundamente religiosos, mas admito que a minha personalidade é uma oposição das minhas pinturas. Durante a sua vida teve muitas obras, pode dizer-nos as mais importantes? Posso dizer que de 1506 a 1511 estive em Lamego onde fiz o retrato da Capela-Mor da Sé, desta vez numa obra individual. Depois, por volta de 1530, estive em Coimbra. Aí realizei quatro retratos para o Mosteiro da Santa Cruz, dos quais apenas sobrou um magnífico Pentecostes na sacristia do mosteiro. Finalmente, regressei a Viseu, onde, na minha oficina e com a ajuda do meu colaborador Gaspar Vaz, trabalhei em várias obras importantes, para a Sé e o Paço Episcopal do Fontelo. Muito obrigada, tenho apenas uma última pergunta. Quando faleceu?
  • 8. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 7 Faleci no ano de 1542, não se conhecendo onde exatamente. Muito Obrigado por esta entrevista. Referências  Autor, N. i. (13 de Dezembro de 2014). Grão Vasco. Obtido em 15 de Fevereiro de 2015, de Wikipédia.org: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3o_Vasco  RTP. (-- de -- de 2012). Grão Vasco, o legendário pintor de Viseu. Obtido em 15 de fevereiro de 2015, de ensina.rtp.pt: http://ensina.rtp.pt/artigo/grao-vasco/  URL da imagem: https://www.google.pt/search?q=grao+vasco&rlz=1C1CHMO_pt- PT&espv=2&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Y_jgVNSJL oq7Ua2ThJAL&ved=0CAYQ_AUoAQ#imgdii=_&imgrc=ifysmKY4D9WNiM%253A %3BU342aTUGFDFFIM%3Bhttp%253A%252F%252Fupload.wikimedia.org%252 Fwikipedia%252Fcommons%252Fd%252Fd6%252FVasco_Fernandes.jpg%3Bhtt p%253A%252F%252Fpt.wikipedia.org%252Fwiki%252FGr%2525C3%2525A3o_ Vasco%3B404%3B526 . Ana Catarina Dias, 8ºA
  • 9. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 8 Gutenberg Entrevista a Gutenberg Olá, boa noite, estamos em direto de Mainz, numa noite fria de inverno. Vamos falar com Johannes Gutenberg. - Olá, boa noite Sr. Gutenberg, como está? - Boa noite, estou bem obrigado! - Quais foram as suas ocupações? - As minha ocupações foram inventor, gráfico, gravador e impressor. - Conte-nos um pouco das suas origens. - Nasci em 1398, na Alemanha, em Mainz onde vivi até 1434. Sou filho de um rico comerciante chamado Friele Gensfleisch zur Laden e de Else Wyrich. - Enquanto isto, o que é que fazia? - Praticava a arte da ourivesaria, que o meu pai me tinha ensinado, pois essa era a sua profissão. - Ficou sempre na mesma terra? Nunca mudou de localidade? -Não, fui viver para Estrasburgo em 1434 e vivi lá até 1444. - E o que é que fazia lá? - Eu tinha descoberto a máquina de impressão. Em Estrasburgo tentei criar uma companhia com Andreas Dritzehn, mas ele morreu e desisti dos projetos da impressão. - Depois disso imprimiu alguma obra? - Sim, em Mogúncia, criei uma oficina de impressão com Fust, imprimi a Bíblia Latina que tinha 1282 páginas, em 1450 e a “Carta de Indulgência” em 1451. - Esta oficina resultou como grande projeto? - Não, infelizmente a minha sociedade com Fust foi desfeita pela justiça em 1455.
  • 10. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 9 - “Justiça”, quer explicar-nos melhor o que aconteceu? - Bem, meu jovem. Sabe que não devemos falar sobre isso. Podem ouvir-nos. Eles estão por toda a parte e a fogueira… - Foi desta que desistiu da impressão de obras? - Não, conheci Peter Schoefer e criei outra oficina de impressão. - Que obras é que imprimiu então? - Imprimi a Gramática Latina de Élio Donato, e editei o “Saltério” em 1457. - Pode explicar-me o que é o “Saltério”? - O “Saltério” é um livro que contém os 150 Salmos da Bíblia. - À exceção da máquina de impressão, teve mais algum projeto criativo? - Sim, tive o mérito de inventar alguns tipos de metais, como o chumbo e o metano. - A sua carreira acabou por aqui? - Não gosto de me gabar. Sabe, sou uma pessoa bastante modesta. Mais tarde fui nomeado homem da corte pelo conde Adolfo de Nassau, o príncipe de Mogúncia, entre outros… -Bem, chegámos ao fim da nossa entrevista. Desde já o meu agradecimento pelo tempo que dispensou. - Não precisa de agradecer. Foi um gosto. Referências: Infopédia. (s.d.). Obtido de http://www.infopedia.pt/$johannes-gutenberg. Wikipédia. (s.d.). Obtido de http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg. Vasco Ferreira, 8ºA
  • 11. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 10 Lourenço de Médicis Lourenço de Médicis “O Magnífico” Lourenço de Médicis, foi um mecenas que pertenceu a uma das mais poderosas famílias na Itália nos séculos XlV a XVI. A sua família dedicava-se ao: comércio, artesanato, transporte de mercadorias a longa distância, atividades campistas, bancárias e outras operações financeiras, um pouco por toda a Europa. Entrevistadora: Quando nasceu e quando morreu? Lourenço: Nasci a 1 de janeiro de 1449, em Florença e faleci a 9 de abril 1492. Entrevistadora: Como se descreve fisicamente? Lourenço: Sou alto, forte e tenho pele escura. Entrevistadora: Qual era a sua ocupação na vida? Lourenço: Governei Florença. Apoiei os mais pobres e instalei um poder quase absoluto. Na minha corte existiam poetas, artistas e pensadores que contribuíram para o desenvolvimento da cultura. Fundei tipografias, bibliotecas e escolas. Colecionava livros, obras de tarde e objetos raros. Organizava várias festas privadas e públicas e contratava vários artistas para nelas estarem. Entrevistadora: Como se chamam os seus pais? Lourenço: O meu pai chama-se Pedro de Cosme de Médicis e a minha mãe Lucrécia Tornabuoni. Entrevistadora: Com quem e quando casou? Lourenço: Casei dia 4 de junho de 1469, com Clarice Orsini, que nasceu a 1450 e morreu a 20 de julho de 1488. Entrevistadora: Porque é conhecido como Lourenço, “O Magnífico”? Lourenço: Sou conhecido como “O Magnífico”, por causa dos meus contemporâneos florentinos, porque fui um diplomata e político, e fui patrono de académicos, artistas, poetas e também mecenas. Entrevistadora: Muito obrigado, é tudo.
  • 12. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 11 Referências bibliográficas Brito, C. (03 de 06 de 2013). Lourenço de Médicis . Obtido de Estórias da História: http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2013/06/lourenco-de-medicis.html Morais, F., Pereira, M. I., & Mike. (09 de 12 de 2010). Biografia : O mecenas Lourenço de Médicis (1449-1492) . Obtido de História da Cultura e das Artes: http://historiaculturaartesviriato.blogspot.pt/2010/12/biografia-o-mecenas-lourenco- de-medicis.html Wikipédia. (13 de 03 de 2015). Lourenço de Médici. Obtido de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lourenço_de_Médici Daniela Coelho, 8ºA
  • 13. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 12 LUÍS VAZ DE CAMÕES LUÍS VAZ DE CAMÕES: RESSUSTIDADO E ENTREVISTADO POR UM DIA! Luís Vaz de Camões, na época do Renascimento, altura que viveu, desenvolveu a literatura, sendo agora considerado o maior poeta português pelas obras que escreveu. Olá Luís, poderá falar-nos um pouco sobre as suas origens? Sim, posso. Como deve perceber, eu era demasiado novo para me lembrar, mas consta que nasci, ou em Coimbra, ou em Lisboa, em meados do século XVI, pelo que as pessoas me contam! Tinha, como qualquer outra pessoa, pai e mãe, meu pai, chamava-se Simão Vaz de Camões, não sei se nobre, se do povo, não me lembro… e minha mãe, chamava-se Ana, não sei se de Macedo, ou de Sá. Como se tornou assim, como direi, culto? Você só faz perguntas difíceis, outra coisa que não me lembro bem, já foi há tantos anos! Pelo que me contaram, eu tinha um tio, ou primo, ou lá o que era, que vivia num convento e que me orientou no estudos, seu nome era Bento de Camões, de Coimbra, onde eu supostamente estudei. Como era a sua vida? Da infância não me lembro bem. Mas sei que tinha vida dupla, ou seja, passava nas festas da nobreza e do palácio real, onde recitava os meus lindos poemas, não pense que me estou a gabar, mas é a opinião dos outros! Mas também frequentava tabernas e lugares populares. Tinha várias fontes de inspiração, desde raparigas de nobreza a raparigas do povo. Durante as minhas viagens, fiquei a “mancar de um olho”, penso que foi em Ceuta, mas não me lembro bem. Viajei muito, sabe, desde África a Portugal até ao Oriente! E depois morri, infelizmente, a dia 10 de junho, que hoje é, com grande honra minha, o dia de Portugal. Fale-me da sua maior obra: Os Lusíadas.
  • 14. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 13 É a minha obra-prima. É um poema bastante longo, que tem como principal tema a viagem de Vasco da Gama à Índia, e a história de Portugal, desde o início à época em que vivi. Relacionei a vida e os feitos portugueses, sem deixar de os sobressair, com os feitos gregos e romanos, como era moda na altura! A minha obra é uma epopeia, dividida em 10 cantos. Aconselho às pessoas cultas a nível histórico, e que já tenham experiência a ler, que leiam a minha linda obra! BIBLIOGRAFIA: Websites consultados: Luís Vaz de Camões. (s.d.). Obtido em 24 de 2 de 2014, de http://camoes9a.no.sapo.pt/biografia.htm Livros consultados: (2008). In A. M. Alçada, na crista da onda: Luís Vaz de Camões. Joana Amaral. Josué Moutinho, 8ºA
  • 15. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 14 Miguel Ângelo Entrevista a Miguel Ângelo, um pintor, escultor, arquiteto, e poeta que marcou o Renascimento. Por Rafaela Silva. Bom dia, senhor Miguel. Como se sente a ser entrevistado? Bom dia. Sinto me bem, um bocadinho nervoso, mas bem. Ainda bem. Pode dizer me a data do seu nascimento? Nasci a 6 de março de 1475. Como e onde é que iniciou a sua carreira? Iniciei a minha carreira como aprendiz de Davide e Domenico Ghirlandaio através de um contrato com duração estipulada de três anos, assinado a 1 de abril de em Florença. Chegou a completar o contrato com Davide e Domenico Ghirlandaio? Não, porque Domenico me encaminhou para a cidade de Florença para que pudesse estudar na escola Lourenzo de Médicis, da qual me retirei dois anos após a morte de Lourenzo. Para onde foi viver depois de ter saído da escola de Lourenzo? Após ter saído da escola de Lourenzo fui viver para a cidade de Bolonha, durante quatro anos. Saí de lá devido a um convite feito pelo cardeal San Giorgio para viver com ele, em Roma. Pode-me falar sobre a sua vida depois de ter recebido o convite de San Giorgio? Depois de ter recebido o convite de San Giorgio realizei duas importantes obras: Pietá e Baco. Em 1501 voltei para Florença e criei outras duas obras importantes: a escultura David e a pintura de A Sagrada Família. Em 1503, voltei a receber um convite do papa Júlio II e fui convocado para fazer o túmulo papal. Entre os anos de 1508 e 1512 pintei o teto da Capela Sistina do Vaticano. Nesse período também trabalhei na reconstrução do interior da Igreja de São Lourenço em Florença. Nos anos de 1534 a 1541 trabalhei na pintura O Juízo Final, na parede do altar da Capela Sistina e em 1547 fui considerado como o arquiteto oficial de São Pedro, no Vaticano. Quando é que morreu? Morri a 18 de fevereiro de 1564, em Roma.
  • 16. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 15 Até à próxima! Obrigada! Bibliografia (19 de maio de 2011). Obtido em 26 de fevereiro de 2015, de Nós e a História 12: https://noseahistoria.wordpress.com/os-alunos-e-a-historia-2/miguel-angelo/ Michelangelo. (24 de fevereiro de 2015). Obtido em 26 de fevereiro de 2015, de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo Rafaela Silva, 8ºA
  • 17. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 16 Nicolau Copérnico Entrevista de Nicolau Copérnico, um astrónomo polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar e revolucionou o pensamento sobre o Sistema Solar Por Cláudia Poças Bom dia, Sr. Copérnico, poderá dizer-me a sua data de nascimento? Bom dia. Trate-me por Nicolau. Nasci no dia 19 de fevereiro de 1473, em Toruń, na Polónia. Então, Nicolau, e a sua data da morte? Morri no dia 24 de maio de 1543, em Fraenburgo, na Polónia. Como decidiu estudar os astros e a concluir que o Sol está perto do centro do Universo? Devido à grande discórdia entre a comunidade científica. Já aos estudos que fiz as conclusões que tirei foram: que os movimentos dos astros são uniformes, circulares e eternos; o Sol está perto do centro do universo; os planetas, a partir do Sol são: Mercúrio, Vénus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno e as estrelas; a Terra tem os seguintes movimentos: a rotação diária, a translação anual e a inclinação anual do seu eixo; o movimento retrógrado dos planetas é esclarecido através do movimento da Terra; e por fim, a distância da Terra ao Sol é muito pequena em comparação à distância da Terra às estrelas. Apesar de haver alguns erros na formulação da teoria Heliocêntrica, sente-se orgulhoso de tudo o que alcançou? Sim, sinto-me extremamente orgulhoso de tudo o que alcancei. E tais erros que cometi foram corrigidos, mais tarde, por Galileu e Kepler. Os meus estudos e os dos meus caros colegas motivaram o famoso Isaac Newton a formular a teoria da gravitação universal. Queria-lhe agradecer muito e dizer que foi um grande prazer poder entrevistá-lo.
  • 18. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 17 Ora essa, o prazer é meu e eu que agradeço. Às vezes, sabe bem renascer dos mortos, sabe? Sendo sincera, espero não vir a saber tão cedo… pois ainda quero viver muitos anos! Esperemos que sim! Agora tenho de ir. Adeus! Adeus! Bibliografia e-Biografias. (13 de junho de 2012). Obtido em 21 de fevereiro de 2015, de e- Biografias: http://www.e-biografias.net/nicolau_copernico/ Nicolau Copérnico. (20 de fevereiro de 2015). Obtido em 21 de fevereiro de 2015, de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Cop%C3%A9rnico#A_origem_da_teoria_h elioc.C3.AAntrica Cláudia Poças, 8ºA
  • 19. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 18 Van Eyck Van Eyck…No Paraíso dos Pintores Entrevistadora: Muito boa tarde Mestre Van Eyck. Antes de tudo poderá dizer-me o seu nome completo, onde e quando nasceu? Van Eyck: Chamo-me Jan Van Eyck nasci em Maaseyck mas agora o dia, cara Elisa…nem eu sei! Ri-se? É verdade! Há quem me ponha o ano de 1390 como data de nascimento, mas a única certeza é que vi mundo pela primeira vez entre 1385-90. Maaseyck é uma pequena cidade situada no Limburgo, região dos países baixos no sudeste da Holanda junto à fronteira com a Bélgica e a Alemanha. Morri em 9 julho de 1441. Entrevistadora: Teve algum mestre? Van Eyck: Claro que o meu irmão Hubert Van Eyck sendo mais velho cerca de vinte anos, teve influência, mas o mestre foi o Robert Campin, repito, meu Mestre e grande pintor. Sabe Elisa, nesta altura quem queria aprender a pintar tinha de começar como aprendiz de um Mestre, estudar-lhe o estilo a obra e depois ganhar personalidade, independência e ter estilo próprio, ultrapassar o Mestre mesmo, mas respeitando-o sempre. Entrevistadora: Quais são as suas obras mais célebres? Van Eyck: As minhas obras mais célebres são a “Adoração do Cordeiro Místico”, “O Casal Arnolfini”, “A Virgem do Chanceler Rolin” , O Homem do Turbante Vermelho”. Entrevistadora: Quais foram as obras que mais gostou de pintar? Van Eyck: Talvez “Adoração do Cordeiro Místico” porque mais de metade da obra foi pintada com o meu irmão, mas quando ele faleceu eu acabei a pintura. Gostei imenso de pintar o Casal Arnolfini, não só pelo contrato que me fez ganhar bom dinheiro, mas também pelo que pude aplicar de conhecimento da perspetiva e dos símbolos na pintura. Entrevistadora: Mestre Van Eyck, quer explicar melhor esta última afirmação?
  • 20. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 19 Van Eyck: Sabe Elisa, Durante quase toda a Idade Média, tinha-se perdido a noção de pintar em perspetiva, isto é, num plano, conseguir através de linhas imaginárias convergindo para um ponto, dar a ideia de terceira dimensão, de profundidade. Um truque, que dava a sensação a quem olhava o quadro de ver os objetos mais próximos maiores e os mais afastados mais pequenos. Ora olhe para o Casal Arnolfini, olhe bem! Reparou na sensação do chão inclinado, reparou no espelho ao fundo que projeta a parte traseira do Casal, quem os está a casar e até a minha pessoa (aumento do espaço da cena!)? Poderíamos situar aí o ponto de fuga, pois podíamos! Os símbolos? Claro! O cão não está ali a decorar, é um símbolo de dedicação e representa fidelidade conjugal! As maçãs sobre a janela? São uma alusão à queda e um aviso contra o pecado (Adão e Eva-Paraíso). Os socos dele e os-chinelos encarnados abandonados no lado esquerdo e ao fundo do quadro? Evidente, Elisa, a intimidade do casal! A vela acesa no candeeiro de teto? A luz que deve alumiar uma relação a dois que ia começar - é um casamento! Alguma malandrice e mistério da minha parte que não lhe vou revelar! A Senhora Arnolfini (Giovanna Cenami) estaria grávida? Entrevistadora: Estou realmente fascinada que num simples quadro esteja tanta coisa escondida, ou pelo menos à espera que cada olhar descubra e interprete o quadro! Uma dúvida: Foi o Mestre Van Eyck que inventou a pintura a óleo? Van Eyck: Toda a gente diz isso mas não fui eu. No Século XIV já era comum na Flandres a pintura a óleo em madeira. Eu através de uma fórmula que não divulgo, consegui uma secagem mais rápida da pintura a óleo. A César o que de César, a Van Eyck, o que é de Van Eyck! Elisa, sabe uma coisa interessante que eu gostava que as pessoas conhecessem de mim, isso sim, uma caraterística muito minha que depois muitos pintores holandeses no futuro vão adotar? O gosto pelo pormenor, pelo “pequenino”, pelas pequenas coisas na natureza que passam despercebidas mas que são muito belas, e como eu amei a natureza! Sabe que no meu quadro “a Adoração do Cordeiro Místico” , eu pintei centenas e centenas de plantas e flores diferentes em ponto de miniatura? Vá olhar, o quadro vá! Outra coisa que gostava de ser conhecido: os meus retratos em que procurei trazer para a cara dos retratados as “suas almas”, o seu espírito – e olhe que às vezes eles não gostavam nada! Chamam-lhes vocês agora esse nome complicado de um tal “retrato psicológico”!
  • 21. Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento 20 Entrevistadora: Muito obrigado pela sua colaboração nesta entrevista. Van Eyck : Olhe Elisa, obrigado eu! Pode ser que qualquer dia me lembre de si, aqui no Paraíso dos Pintores e resolva pintar o seu retrato! O problema é que tinha de a pintar com um chapéu de mulher flamenga típico! Sim! Ri-se? Veja o chapéu com que pintei a Margarida, minha esposa! Era a moda da época, acredite! Referências bibliográficas:  Abril Cultural LTDA. (1967). Van Eyck . São Paulo: Abril Cultural LTDA.  Ediciones del prado . (1995). História Geral da Arte Dicionário Bibliográfico de artistas II. Lisboa: Ediciones del prado .  Ediciones del prado. (1995). História Geral da Arte Pintura I. Lisboa: Ediciones del prado.  Schneider, N. (1997). A Arte do Retrato. Benedikt Taschen Verlag: Taschen.  Wikiipédia. (01 de 01 de 2015). Jan van Eyck. Obtido de Wikiipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jan_van_Eyck  Wikipédia. (09 de 02 de 2015). Pintura flamenga (séculos XV e XVI). Obtido de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_flamenga_%28s%C3%A9culos_XV_e_XVI%29  Wikipédia. (07 de 12 de 2013). Pintura Flamenga. Obtido de Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_flamenga  Wundram, M. (1997). A Pintura Do Renascimento. Benedikt Taschen Verlag: Taschen. Elisa Vieira, 8ºA