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Na cidade contemporânea , temos a construção e a transformação de uma variedade de locais culturais  para as pessoas andarem na cidade: os centros restaurados e renovados, com seus lugares de turismos, os novos shoppings centers, monumentos, museu, exposições. Tendo em vista uma crescente industria cultural e turismo dentro da cidade.
As novas formas de locomoção da cidade, trem, metrô, ônibus e carros, passaram a dominar a paisagem urbana e a velocidade  e o perigo das novas formas de tráfego.
A substituição da janela pela televisão ou pelo monitor do computador, é de tal forma que o telespectador não esteja num veiculo que atravessa uma paisagem, mas sentado diante de uma tela que é utilizado para transportar imagens e informações ao receptor? Até que ponto assistir televisão provoca novos fluxos experienciais semelhante ao de Flâneur?
O surgimento do automóvel e o estreitamento e o desaparecimento de calçadas, é visto como marco do fim do passeio despreocupado pela cidade. Afirma-se que é impossível ser uma Flâneur quando se precisa ficar de olho no trânsito.
Fazer compras é uma atividade há muito tempo associada principalmente às mulheres e que, portanto, ainda traz o estigma de suas origens. Está claro também que há uma continuidade de atividades que podem ser incluídas sobre o titulo “ir às compras” que vão de comprar artigos essenciais a olhar vitrines e se divertir. Dessa perspectiva, pode-se apenas argumentar que ir às compras é tudo, menos uma experiência trival e fortuita, e que arriscamos nosso valores e identidade quando vamos às compras.
O cinema combinou esse olhar virtual com o olhar móvel do Flâneur; permitindo que o telespectador sucumbisse à ilusão da mobilidade espacial (uma representação de estar lá) e, eventualidade, temporal (o cinema como máquina do tempo)
Em um determinado nível, a internet fornece uma cidade de dados, no sentido de que se pode convocar imagens e textos que possuem princípios de organização e modos de classificação, os quais apresentam alguma semelhança com a ordem e desordem de uma cidade física.

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Transformações culturais e locais na cidade contemporânea

  • 1. Na cidade contemporânea , temos a construção e a transformação de uma variedade de locais culturais para as pessoas andarem na cidade: os centros restaurados e renovados, com seus lugares de turismos, os novos shoppings centers, monumentos, museu, exposições. Tendo em vista uma crescente industria cultural e turismo dentro da cidade.
  • 2. As novas formas de locomoção da cidade, trem, metrô, ônibus e carros, passaram a dominar a paisagem urbana e a velocidade e o perigo das novas formas de tráfego.
  • 3. A substituição da janela pela televisão ou pelo monitor do computador, é de tal forma que o telespectador não esteja num veiculo que atravessa uma paisagem, mas sentado diante de uma tela que é utilizado para transportar imagens e informações ao receptor? Até que ponto assistir televisão provoca novos fluxos experienciais semelhante ao de Flâneur?
  • 4. O surgimento do automóvel e o estreitamento e o desaparecimento de calçadas, é visto como marco do fim do passeio despreocupado pela cidade. Afirma-se que é impossível ser uma Flâneur quando se precisa ficar de olho no trânsito.
  • 5. Fazer compras é uma atividade há muito tempo associada principalmente às mulheres e que, portanto, ainda traz o estigma de suas origens. Está claro também que há uma continuidade de atividades que podem ser incluídas sobre o titulo “ir às compras” que vão de comprar artigos essenciais a olhar vitrines e se divertir. Dessa perspectiva, pode-se apenas argumentar que ir às compras é tudo, menos uma experiência trival e fortuita, e que arriscamos nosso valores e identidade quando vamos às compras.
  • 6. O cinema combinou esse olhar virtual com o olhar móvel do Flâneur; permitindo que o telespectador sucumbisse à ilusão da mobilidade espacial (uma representação de estar lá) e, eventualidade, temporal (o cinema como máquina do tempo)
  • 7. Em um determinado nível, a internet fornece uma cidade de dados, no sentido de que se pode convocar imagens e textos que possuem princípios de organização e modos de classificação, os quais apresentam alguma semelhança com a ordem e desordem de uma cidade física.