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COLUN

TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

ANÁLISE DO ESPAÇO RURAL E URBANO/SIG

PROFESSOR CLAUDIO MENDONÇA

TATIANA SOUSA VIANA DE CARVALHO




 RESUMO DO II ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM QUESTÃO
        AGRÁRIA EDUCAÇÃO NO CAMPO NO MARANHÃO




                           São Luis
                            2012
No período de 7 a 9 de Novembro na Universidade Federal do Maranhão
(UFMA) foi realizado o II Encontro de Estudos e Pesquisas em Questão
Agrária Educação no Campo no Maranhão, iniciativa do Núcleo de
Pesquisas em História, Política, Educação e Cultura (Nephecc) realizada no
Auditório da Biblioteca Setorial do CCH (Centro de Ciências Humanas)
        Segundo a coordenadora do encontro e também do Programa
Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), Diana Costa Diniz o
objetivo do evento é intensificar os debates sobre a questão agrária no Brasil.
Fomentar intercâmbio de experiências criando um diálogo entre a universidade
e a sociedade, com a presença de pesquisadores e, organizações e
movimentos trabalhadores juntamente com a comunidade estudantil para
desenvolver um estudo e pesquisas voltados ás políticas públicas.
      Segundo dia 08/11: Mesa redonda: “Educação e luta de classes: a
unidade negra, indígena e camponesa em defesa da educação pública.”
      A abertura se deu pela apresentação de uma mística com objetivo de
fomentar a inclusão de diversos grupos étnicos dentre os quais estavam: o
negro, o índio, o sem terra. Demonstrando que não devemos degradar as
florestas e sim preservar as riquezas naturais.
      A mesa era composta pelo coordenador Rosenverg Campus Pinheiro, a
militante do MST Gilvanea Santos, o representante quilombola Manuel do
Chaco e o líder indígena Francisco Krikati. Seguindo na seqüência o
coordenador Rosenverg iniciou as apresentações, relatando o objetivo da
temática, passando a palavra para a representante do MST.
      A militante comentou sobre a educação fora do mundo das escolas que
é realidade para eles e que é uma ferramenta de extrema importância em suas
vertentes para poder enfrentar com conhecimento os donos de terra, geradores
do conflito. O favoritismo é o reconhecimento da diversidade, conviver com as
diferenças no intuito de fortalecer e aglutinar os movimentos, pois sós não
encontrarão resultados positivos. No campo existem conflitos, apropriações de
terras, pistolagens, grilagens e o governo mascara tudo isso, pois o capital é o
que interessa, no entanto ele que gera divergências. O desenvolvimento é
posto como a única visão. O exemplo dado pela militante foi a Fábrica Suzano,
que para muitos militantes prometeu muitas ações sociais aos trabalhadores,
porém não cumpriu nenhuma dessas, além disso, não gerou emprego e vem
degradando o meio ambiente.
Fonte: http://www.suzano.com.br


         O projeto PRONERA foi citado várias vezes pela militante Gilvanea, é
um Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, aonde jovens e
adultos de assentamentos participam de cursos de educação básica
(alfabetização, ensinos fundamental e médio), técnicos profissionalizantes de
nível médio e diferentes cursos superiores e de especialização. O Pronera
capacita educadores, para atuar nas escolas dos assentamentos, e
coordenadores locais, que agem como multiplicadores e organizadores de
atividades educativas comunitárias. A inclusão desses jovens serve como
alicerce de conhecimento para as disputas de terra, saber os direitos, agindo
de forma consciente, fortalecendo o movimento.
         O segundo palestrante saudou os participantes em língua indígena, o
Senhor Francis Krakati e iniciou falando sobre o Abril Vermelho aonde
integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de
outros    movimentos    sociais   ligados     ao    campo      interditaram   estradas
pernambucanas na manhã do dia 17, fazendo parte do Abril Vermelho, uma
luta pela reforma agrária e pela punição dos responsáveis pela morte de 21
sem-terra pela polícia em Eldorado dos Carajás, no Pará, em 17 de abril de
1996.




                         Fonte: http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano
O terceiro foi Manoel do Charco opinou que a universidade
tem que se adequar as comunidades tradicionais e não ao contrário. Retratou
as condições das comunidades quilombolas, sobre a perseguição que sofre por
defender seu povo, ameaças constantes de morte. Aponta que parte dos
problemas está na ausência de estrutura do Incra, complementando que “boa
parte se dá pela falta de vontade política do governo federal”. Ele está na lista
dos 27 nomes jurados de morte nas regiões do Charco e do quilombo Cruzeiro
como única medida de “proteção” do Governo Dilma, ele está sendo escoltado
por seguranças da Força Nacional.
      Foi publicado em Diário Oficial o Relatório de Identificação e Delimitação
do Quilombo do Charco, abordando a história e ocupação do território, várias
considerações foram levantadas como ancestralidade, tradição e a organização
socioeconômica. A eclosão da balaiada deu-se entre os mocambeiros e a
sociedade escravista. Em novembro de 1839, escravos liderados por Cosme
Bento das Chagas iniciaram uma insurreição em várias fazendas da região de
Itapecuru-Mirim. Houve uma rebelião contra os senhores, pegaram em armas e
proclamaram-se livres. Diante disso, os fazendeiros fugiram de suas
propriedades. Tal circunstância permitiu que os escravos se aquilombassem
com mais facilidade. Comentou que em uma das muitas palestras e eventos
que participa aconteceu que um dos ministrantes da mesa disse que os negros
se deixaram escravizar e ele retrucou como isso ocorrera, pois houve vários
manifestos para que acontecesse o contrário. Também concordou com a
militante Gilvanea dos Santos que as comunidades têm que se unir para que a
força não se disperse e que haja um final.




                       Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br
Terceiro dia 09/11: Mesa redonda: “Trabalho, educação e luta de classes
no campo: os desafios da organização e luta camponesa”

       Uma breve abertura pelo coordenador Prof. Me. Sávio José Dias
(Nephecc – UFMA-CEST), elogiando a mística apresentada pelo grupo e após
a palavra foi repassada ao Dr. José Levi Sampaio (UFC).
       A consciência sobre a questão agrária, a importância dos camponeses
para modificar a visão latifundiária do país é o objetivo das indagações que
estavam por vir. Informou que na cooperativa a qual pertencia a Igreja detinha
um papel fundamental e que os maiores devedores da mesma eram os
próprios dirigentes, ou seja, a Igreja na pessoa do padre. Em uma assembléia
indicaram-se todos os devedores, atitude tomada juntamente com a Igreja para
haver uma cobrança direta e assim continuar caminhando. A cooperativa apóia
o curso de formação para os militantes na área de política, técnicos, existem 16
oficinas para formações diferenciadas; os assentamentos têm ao menos
01(um) representante para organizar a formação político ideológica.
       Com a inserção na universidade criou-se o curso de Pedagogia da
Terra, representa para o educando nele matriculado uma possibilidade de
construir e efetivar na prática a Educação do Campo há longos anos,
reivindicada pelos movimentos sociais do campo, além de representar um
passo a mais na luta pela efetivação de políticas públicas para a formação
docente, direcionada às escolas do campo, realizando desta forma uma
interação político, educação e ideológica. A nova concepção da educação nos
latifúndios é modificar a linguagem em foco, reestruturar o trabalho, a
economia, política das idéias, surgindo assim novas pontes para a reforma
agrária, movimentos sociais, os crimes ambientais (uso de agrotóxicos, pesca
predatória, poluição de rios e lagos. O conhecimento em novas políticas
trabalhando em conjunto com os ribeirinhos, quilombolas, assentados,
acampados enfim os camponeses que retiram da terra sua subsistência.
       A fragmentação não vence luta, tem que consistir a unidade para
fortalecer propostas e atingir os objetivos.
       A palestrante Profª Drª Adriana D’Agostini da Universidade de Santa
Catarina (UFSC) explanou sobre a resistência que é uma ferramenta para
opressão não dominar, que a reforma agrária tem que se dá pela revolução.
       A pauta circula na inter relação do trabalho e educação, a relação do
homem com a natureza é antológica mediado pelas atividades, pois a partir do
trabalho produzimos conhecimentos, educação, o processo de humanização
que tem que ser apropriado a cada indivíduo que nasce. O trabalho alienado é
similar a domínio fragmentado da parte da produção, e dá um exemplo como o
agronegócio onde tem muito trabalho assalariado – produção. A dualidade
serve para dividir e como outros citaram tem que haver unidade para alcançar
as metas. A expansão do capital de modo desenfreado é um dos fatores se
não for o principal causador desta divergência, “quanto mais se produz riqueza
mais se produz pobreza”, segundo a Drª Adriana. Trabalho e educação são
aonde fomenta o conhecimento de técnicas, tecnologia, ciência que é
fundamental para a discussão na escola gerando a aquisição de consciência,
de fato neste ambiente escolar se tem contato com o mundo letrado,
sistematizando e materializando o conhecimento tornando (fenômenos sociais,
naturais).
       O âmbito acadêmico fornece a materialidade do essencial como às
políticas públicas e novamente o PRONERA foi citado já como uma relação
orgânica em questão da educação e finalizando a educação tem que está
vinculada as lutas de classes, pensar com criticidade, relacionando conteúdo,
instigando a contemplação da realidade avançando assim para uma qualidade
unitária.




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Ii encontro de estudos e pesquisas em questão agrária e educação no campo no maranhão

  • 1. COLUN TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE ANÁLISE DO ESPAÇO RURAL E URBANO/SIG PROFESSOR CLAUDIO MENDONÇA TATIANA SOUSA VIANA DE CARVALHO RESUMO DO II ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM QUESTÃO AGRÁRIA EDUCAÇÃO NO CAMPO NO MARANHÃO São Luis 2012
  • 2. No período de 7 a 9 de Novembro na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) foi realizado o II Encontro de Estudos e Pesquisas em Questão Agrária Educação no Campo no Maranhão, iniciativa do Núcleo de Pesquisas em História, Política, Educação e Cultura (Nephecc) realizada no Auditório da Biblioteca Setorial do CCH (Centro de Ciências Humanas) Segundo a coordenadora do encontro e também do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), Diana Costa Diniz o objetivo do evento é intensificar os debates sobre a questão agrária no Brasil. Fomentar intercâmbio de experiências criando um diálogo entre a universidade e a sociedade, com a presença de pesquisadores e, organizações e movimentos trabalhadores juntamente com a comunidade estudantil para desenvolver um estudo e pesquisas voltados ás políticas públicas. Segundo dia 08/11: Mesa redonda: “Educação e luta de classes: a unidade negra, indígena e camponesa em defesa da educação pública.” A abertura se deu pela apresentação de uma mística com objetivo de fomentar a inclusão de diversos grupos étnicos dentre os quais estavam: o negro, o índio, o sem terra. Demonstrando que não devemos degradar as florestas e sim preservar as riquezas naturais. A mesa era composta pelo coordenador Rosenverg Campus Pinheiro, a militante do MST Gilvanea Santos, o representante quilombola Manuel do Chaco e o líder indígena Francisco Krikati. Seguindo na seqüência o coordenador Rosenverg iniciou as apresentações, relatando o objetivo da temática, passando a palavra para a representante do MST. A militante comentou sobre a educação fora do mundo das escolas que é realidade para eles e que é uma ferramenta de extrema importância em suas vertentes para poder enfrentar com conhecimento os donos de terra, geradores do conflito. O favoritismo é o reconhecimento da diversidade, conviver com as diferenças no intuito de fortalecer e aglutinar os movimentos, pois sós não encontrarão resultados positivos. No campo existem conflitos, apropriações de terras, pistolagens, grilagens e o governo mascara tudo isso, pois o capital é o que interessa, no entanto ele que gera divergências. O desenvolvimento é posto como a única visão. O exemplo dado pela militante foi a Fábrica Suzano, que para muitos militantes prometeu muitas ações sociais aos trabalhadores, porém não cumpriu nenhuma dessas, além disso, não gerou emprego e vem degradando o meio ambiente.
  • 3. Fonte: http://www.suzano.com.br O projeto PRONERA foi citado várias vezes pela militante Gilvanea, é um Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, aonde jovens e adultos de assentamentos participam de cursos de educação básica (alfabetização, ensinos fundamental e médio), técnicos profissionalizantes de nível médio e diferentes cursos superiores e de especialização. O Pronera capacita educadores, para atuar nas escolas dos assentamentos, e coordenadores locais, que agem como multiplicadores e organizadores de atividades educativas comunitárias. A inclusão desses jovens serve como alicerce de conhecimento para as disputas de terra, saber os direitos, agindo de forma consciente, fortalecendo o movimento. O segundo palestrante saudou os participantes em língua indígena, o Senhor Francis Krakati e iniciou falando sobre o Abril Vermelho aonde integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outros movimentos sociais ligados ao campo interditaram estradas pernambucanas na manhã do dia 17, fazendo parte do Abril Vermelho, uma luta pela reforma agrária e pela punição dos responsáveis pela morte de 21 sem-terra pela polícia em Eldorado dos Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996. Fonte: http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano
  • 4. O terceiro foi Manoel do Charco opinou que a universidade tem que se adequar as comunidades tradicionais e não ao contrário. Retratou as condições das comunidades quilombolas, sobre a perseguição que sofre por defender seu povo, ameaças constantes de morte. Aponta que parte dos problemas está na ausência de estrutura do Incra, complementando que “boa parte se dá pela falta de vontade política do governo federal”. Ele está na lista dos 27 nomes jurados de morte nas regiões do Charco e do quilombo Cruzeiro como única medida de “proteção” do Governo Dilma, ele está sendo escoltado por seguranças da Força Nacional. Foi publicado em Diário Oficial o Relatório de Identificação e Delimitação do Quilombo do Charco, abordando a história e ocupação do território, várias considerações foram levantadas como ancestralidade, tradição e a organização socioeconômica. A eclosão da balaiada deu-se entre os mocambeiros e a sociedade escravista. Em novembro de 1839, escravos liderados por Cosme Bento das Chagas iniciaram uma insurreição em várias fazendas da região de Itapecuru-Mirim. Houve uma rebelião contra os senhores, pegaram em armas e proclamaram-se livres. Diante disso, os fazendeiros fugiram de suas propriedades. Tal circunstância permitiu que os escravos se aquilombassem com mais facilidade. Comentou que em uma das muitas palestras e eventos que participa aconteceu que um dos ministrantes da mesa disse que os negros se deixaram escravizar e ele retrucou como isso ocorrera, pois houve vários manifestos para que acontecesse o contrário. Também concordou com a militante Gilvanea dos Santos que as comunidades têm que se unir para que a força não se disperse e que haja um final. Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br
  • 5. Terceiro dia 09/11: Mesa redonda: “Trabalho, educação e luta de classes no campo: os desafios da organização e luta camponesa” Uma breve abertura pelo coordenador Prof. Me. Sávio José Dias (Nephecc – UFMA-CEST), elogiando a mística apresentada pelo grupo e após a palavra foi repassada ao Dr. José Levi Sampaio (UFC). A consciência sobre a questão agrária, a importância dos camponeses para modificar a visão latifundiária do país é o objetivo das indagações que estavam por vir. Informou que na cooperativa a qual pertencia a Igreja detinha um papel fundamental e que os maiores devedores da mesma eram os próprios dirigentes, ou seja, a Igreja na pessoa do padre. Em uma assembléia indicaram-se todos os devedores, atitude tomada juntamente com a Igreja para haver uma cobrança direta e assim continuar caminhando. A cooperativa apóia o curso de formação para os militantes na área de política, técnicos, existem 16 oficinas para formações diferenciadas; os assentamentos têm ao menos 01(um) representante para organizar a formação político ideológica. Com a inserção na universidade criou-se o curso de Pedagogia da Terra, representa para o educando nele matriculado uma possibilidade de construir e efetivar na prática a Educação do Campo há longos anos, reivindicada pelos movimentos sociais do campo, além de representar um passo a mais na luta pela efetivação de políticas públicas para a formação docente, direcionada às escolas do campo, realizando desta forma uma interação político, educação e ideológica. A nova concepção da educação nos latifúndios é modificar a linguagem em foco, reestruturar o trabalho, a economia, política das idéias, surgindo assim novas pontes para a reforma agrária, movimentos sociais, os crimes ambientais (uso de agrotóxicos, pesca predatória, poluição de rios e lagos. O conhecimento em novas políticas trabalhando em conjunto com os ribeirinhos, quilombolas, assentados, acampados enfim os camponeses que retiram da terra sua subsistência. A fragmentação não vence luta, tem que consistir a unidade para fortalecer propostas e atingir os objetivos. A palestrante Profª Drª Adriana D’Agostini da Universidade de Santa Catarina (UFSC) explanou sobre a resistência que é uma ferramenta para opressão não dominar, que a reforma agrária tem que se dá pela revolução. A pauta circula na inter relação do trabalho e educação, a relação do homem com a natureza é antológica mediado pelas atividades, pois a partir do trabalho produzimos conhecimentos, educação, o processo de humanização que tem que ser apropriado a cada indivíduo que nasce. O trabalho alienado é
  • 6. similar a domínio fragmentado da parte da produção, e dá um exemplo como o agronegócio onde tem muito trabalho assalariado – produção. A dualidade serve para dividir e como outros citaram tem que haver unidade para alcançar as metas. A expansão do capital de modo desenfreado é um dos fatores se não for o principal causador desta divergência, “quanto mais se produz riqueza mais se produz pobreza”, segundo a Drª Adriana. Trabalho e educação são aonde fomenta o conhecimento de técnicas, tecnologia, ciência que é fundamental para a discussão na escola gerando a aquisição de consciência, de fato neste ambiente escolar se tem contato com o mundo letrado, sistematizando e materializando o conhecimento tornando (fenômenos sociais, naturais). O âmbito acadêmico fornece a materialidade do essencial como às políticas públicas e novamente o PRONERA foi citado já como uma relação orgânica em questão da educação e finalizando a educação tem que está vinculada as lutas de classes, pensar com criticidade, relacionando conteúdo, instigando a contemplação da realidade avançando assim para uma qualidade unitária. Fonte: http://search.babylon.com