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1
COLÉGIO PEDRO II
CAMPUS CENTRO
ARTES VISUAIS
Coordenadora: Greice Cohn
Professora: Tatiana Caldeira de Oliveira

6º ano

ALUNO(A): ___________________________________ No: _____ TURMA: _______

APOSTILA “COR” – 6º ANO – 2014
Muitos artistas e cientistas já se interessaram em estudar a cor. Para os artistas, o
interesse era poder se expressar melhor nas artes plásticas, conhecendo como as cores
funcionam e que efeitos produzem no espectador da obra de arte. Já para os cientistas,
interessa o fenômeno físico da cor, suas propriedades, como nosso olho a percebe.
E para nós, qual o interesse? Estudando as cores, poderemos compreender
melhor o que os artistas fazem, o que as cores representam em suas obras, além de
usarmos melhor, com mais consciência, as cores em nossos trabalhos práticos do curso.
Além disso, a cor é presente em nosso dia-a-dia e tem função de grande destaque
nas mais variadas áreas: na publicidade, nos cenários e figurinos de teatro, de cinema,
de um jogo de computador, nas imagens da capa de um cd, na decoração de
determinado ambiente, nas roupas que usamos, enfim, a cor comunica muito mais
informações do que percebemos e imaginamos!
Não há quem goste de arte que não perceba beleza no estudo da cor. Então,
vamos começar?
CORES PRIMÁRIAS
As cores primárias são puras, ou seja, nenhuma mistura de cores é capaz de
produzi-las. Quando a luz branca se decompõe, podemos enxergar várias cores. Você
pode fazer esta experiência! Em um local bem iluminado, observe o que acontece na
parte de baixo de um cd; você percebe que ele reflete várias cores? É a luz do ambiente,
que é branca, sendo decomposta no cd, que funciona como um prisma.
Destas cores que você observa no cd, três não se decompõem mais – o azul
ciano, o amarelo e o magenta – estas são então chamadas cores primárias, pois são as
mais puras, que não se dividem e que dão origem às outras.
Existem muitos tipos de azul, mas o considerado puro é o azul ciano.
Talvez você já tenha estudado que as cores primárias são o azul, o amarelo e o
vermelho, não é? Na verdade, o vermelho resulta da mistura da cor magenta com o
amarelo, sendo, portanto uma cor secundária, e não primária. Faremos adiante uma
experiência para verificar estas diferenças...

1
2
Na folha de exercícios “Estudo das cores – introdução”, você já testou os seus
lápis de cor e descobriu quais são os mais adequados para representar as cores
primárias. Preencha agora os espaços abaixo com as cores selecionadas:

AZUL CIANO

AMARELO

MAGENTA

CORES SECUNDÁRIAS
São as cores que obtemos quando misturamos as cores primárias duas a duas.
Vamos fazer as experiências para descobrir que cores obteremos quando
misturarmos (no último quadrinho, pinte as duas cores juntas, começando sempre pela
mais escura):

+

AZUL CIANO

=

AMARELO

______________

Nossa cor secundária é o verde, que resulta da mistura do azul ciano com o amarelo.

+

AZUL CIANO

=

MAGENTA

_____________

Aqui a cor secundária é o violeta, que resulta da mistura do azul ciano com o
magenta.

+

MAGENTA

=

AMARELO

_____________

A mistura do magenta com o amarelo dará a cor vermelha.
2
3
E a cor laranja? O laranja é resultado da mistura do vermelho com o amarelo.
Faça o teste! Sua classificação é “nuance” (estudaremos no 7º ano) ou cor terciária.
Obs.: Poderão ocorrer variações nos tons de cores encontrados, pois cada marca de
lápis de cor traz uma concentração diferente de pigmento. O importante é que você
utilize as cores o mais próximo possível da cor original e entenda bem como estas cores
funcionam, ok?
Obs.2: fique atento! Violeta é uma cor diferente do lilás e do roxo!

CORES NEUTRAS
Vimos no início da apostila que a cor branca, quando é decomposta em um
prisma, revela uma série de cores – as cores primárias e as secundárias.
No entanto, se misturarmos as tintas de todas essas cores, será que
conseguiremos produzir a cor branca? Certamente não! O que acontece então?
Existe uma diferença quando falamos em cor-luz (no caso, a luz branca) e a corpigmento. A cor-luz é a que vemos na atmosfera, como quando percebemos as cores da
iluminação de um palco ou o próprio arco-íris. Já a cor-pigmento é a cor concreta,
material (a que está nas tintas, nos lápis de cor, etc.), esta pode ser translúcida (como no
papel celofane, na aquarela ou mesmo no uso do lápis de cor) ou opaca (a tinta óleo e
outras mais pastosas).
Quando dizemos que o branco é a mistura de todas as cores, estamos nos
referindo sempre à cor-luz.
A outra cor neutra é o preto. Por definição, o preto seria a ausência de luz, o que
podemos verificar facilmente! Misturando o branco com o preto (agora usando a corpigmento), obtemos o cinza, que é também uma cor neutra.

A variação que ocorre entre o branco e o preto, chamamos de escala de cinza:

BRANCO – CINZA CLARO – CINZA MÉDIO – CINZA ESCURO –

PRETO

Esta escala, chamada escala tonal, pode ser feita com qualquer cor, variando do
tom mais claro para o mais escuro desta cor, mas isso já é assunto para o 7º ano...

3
4
CORES QUENTES E FRIAS
As cores podem ser também classificadas pela sensação que provocam no
espectador, ou seja, o tipo de sentimento que despertam.
As cores mais claras, como o amarelo, laranja, vermelho, magenta e outras, por
serem cores mais vibrantes, transmitem uma sensação de alergia, leveza, dinamismo...
São as chamadas cores quentes.
Já cores como o azul, violeta, verde, roxo, vinho e outras, produzem uma
sensação de tristeza, calma, melancolia, tranquilidade... São as cores frias.
Esta classificação, no entanto, não é muito rígida – por exemplo: imagine uma
tela representando uma cena de primavera, em um dia ensolarado, com muitas flores... o
verde claro do gramado e o azul claro do céu, ambos bem vivos, vibrantes, estão
funcionando na composição como cores quentes, contribuindo para o dinamismo da
cena...
Assim, esta classificação refere-se, à princípio, às cores isoladas; quando estão
em uma composição, devemos analisar o comportamento das cores umas em relação às
outras, bem como a sensação que o conjunto da obra nos transmite.
Vamos registrar nos espaços abaixo alguns exemplos:
a) de cores quentes:

b) de cores frias:

---------------------Você deve guardar esta apostila para poder estudar e verificar as cores aqui
marcadas, sempre que necessário. Não é preciso entregar a apostila à professora.
Faremos agora algumas folhinhas de exercício sobre as cores. Mãos à obra!

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Apostila Cor - 6o Ano

  • 1. 1 COLÉGIO PEDRO II CAMPUS CENTRO ARTES VISUAIS Coordenadora: Greice Cohn Professora: Tatiana Caldeira de Oliveira 6º ano ALUNO(A): ___________________________________ No: _____ TURMA: _______ APOSTILA “COR” – 6º ANO – 2014 Muitos artistas e cientistas já se interessaram em estudar a cor. Para os artistas, o interesse era poder se expressar melhor nas artes plásticas, conhecendo como as cores funcionam e que efeitos produzem no espectador da obra de arte. Já para os cientistas, interessa o fenômeno físico da cor, suas propriedades, como nosso olho a percebe. E para nós, qual o interesse? Estudando as cores, poderemos compreender melhor o que os artistas fazem, o que as cores representam em suas obras, além de usarmos melhor, com mais consciência, as cores em nossos trabalhos práticos do curso. Além disso, a cor é presente em nosso dia-a-dia e tem função de grande destaque nas mais variadas áreas: na publicidade, nos cenários e figurinos de teatro, de cinema, de um jogo de computador, nas imagens da capa de um cd, na decoração de determinado ambiente, nas roupas que usamos, enfim, a cor comunica muito mais informações do que percebemos e imaginamos! Não há quem goste de arte que não perceba beleza no estudo da cor. Então, vamos começar? CORES PRIMÁRIAS As cores primárias são puras, ou seja, nenhuma mistura de cores é capaz de produzi-las. Quando a luz branca se decompõe, podemos enxergar várias cores. Você pode fazer esta experiência! Em um local bem iluminado, observe o que acontece na parte de baixo de um cd; você percebe que ele reflete várias cores? É a luz do ambiente, que é branca, sendo decomposta no cd, que funciona como um prisma. Destas cores que você observa no cd, três não se decompõem mais – o azul ciano, o amarelo e o magenta – estas são então chamadas cores primárias, pois são as mais puras, que não se dividem e que dão origem às outras. Existem muitos tipos de azul, mas o considerado puro é o azul ciano. Talvez você já tenha estudado que as cores primárias são o azul, o amarelo e o vermelho, não é? Na verdade, o vermelho resulta da mistura da cor magenta com o amarelo, sendo, portanto uma cor secundária, e não primária. Faremos adiante uma experiência para verificar estas diferenças... 1
  • 2. 2 Na folha de exercícios “Estudo das cores – introdução”, você já testou os seus lápis de cor e descobriu quais são os mais adequados para representar as cores primárias. Preencha agora os espaços abaixo com as cores selecionadas: AZUL CIANO AMARELO MAGENTA CORES SECUNDÁRIAS São as cores que obtemos quando misturamos as cores primárias duas a duas. Vamos fazer as experiências para descobrir que cores obteremos quando misturarmos (no último quadrinho, pinte as duas cores juntas, começando sempre pela mais escura): + AZUL CIANO = AMARELO ______________ Nossa cor secundária é o verde, que resulta da mistura do azul ciano com o amarelo. + AZUL CIANO = MAGENTA _____________ Aqui a cor secundária é o violeta, que resulta da mistura do azul ciano com o magenta. + MAGENTA = AMARELO _____________ A mistura do magenta com o amarelo dará a cor vermelha. 2
  • 3. 3 E a cor laranja? O laranja é resultado da mistura do vermelho com o amarelo. Faça o teste! Sua classificação é “nuance” (estudaremos no 7º ano) ou cor terciária. Obs.: Poderão ocorrer variações nos tons de cores encontrados, pois cada marca de lápis de cor traz uma concentração diferente de pigmento. O importante é que você utilize as cores o mais próximo possível da cor original e entenda bem como estas cores funcionam, ok? Obs.2: fique atento! Violeta é uma cor diferente do lilás e do roxo! CORES NEUTRAS Vimos no início da apostila que a cor branca, quando é decomposta em um prisma, revela uma série de cores – as cores primárias e as secundárias. No entanto, se misturarmos as tintas de todas essas cores, será que conseguiremos produzir a cor branca? Certamente não! O que acontece então? Existe uma diferença quando falamos em cor-luz (no caso, a luz branca) e a corpigmento. A cor-luz é a que vemos na atmosfera, como quando percebemos as cores da iluminação de um palco ou o próprio arco-íris. Já a cor-pigmento é a cor concreta, material (a que está nas tintas, nos lápis de cor, etc.), esta pode ser translúcida (como no papel celofane, na aquarela ou mesmo no uso do lápis de cor) ou opaca (a tinta óleo e outras mais pastosas). Quando dizemos que o branco é a mistura de todas as cores, estamos nos referindo sempre à cor-luz. A outra cor neutra é o preto. Por definição, o preto seria a ausência de luz, o que podemos verificar facilmente! Misturando o branco com o preto (agora usando a corpigmento), obtemos o cinza, que é também uma cor neutra. A variação que ocorre entre o branco e o preto, chamamos de escala de cinza: BRANCO – CINZA CLARO – CINZA MÉDIO – CINZA ESCURO – PRETO Esta escala, chamada escala tonal, pode ser feita com qualquer cor, variando do tom mais claro para o mais escuro desta cor, mas isso já é assunto para o 7º ano... 3
  • 4. 4 CORES QUENTES E FRIAS As cores podem ser também classificadas pela sensação que provocam no espectador, ou seja, o tipo de sentimento que despertam. As cores mais claras, como o amarelo, laranja, vermelho, magenta e outras, por serem cores mais vibrantes, transmitem uma sensação de alergia, leveza, dinamismo... São as chamadas cores quentes. Já cores como o azul, violeta, verde, roxo, vinho e outras, produzem uma sensação de tristeza, calma, melancolia, tranquilidade... São as cores frias. Esta classificação, no entanto, não é muito rígida – por exemplo: imagine uma tela representando uma cena de primavera, em um dia ensolarado, com muitas flores... o verde claro do gramado e o azul claro do céu, ambos bem vivos, vibrantes, estão funcionando na composição como cores quentes, contribuindo para o dinamismo da cena... Assim, esta classificação refere-se, à princípio, às cores isoladas; quando estão em uma composição, devemos analisar o comportamento das cores umas em relação às outras, bem como a sensação que o conjunto da obra nos transmite. Vamos registrar nos espaços abaixo alguns exemplos: a) de cores quentes: b) de cores frias: ---------------------Você deve guardar esta apostila para poder estudar e verificar as cores aqui marcadas, sempre que necessário. Não é preciso entregar a apostila à professora. Faremos agora algumas folhinhas de exercício sobre as cores. Mãos à obra! 4