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    FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
       FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS




                   ALINE VIEIRA BATISTA
                    JOÃO ANTONIO RUIZ
                LAUANA FONSECA AGUIAR
             PATRÍCIA MENEGOTTO DE OLIVEIRA




 Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos do último
semestre noturno do curso de Farmácia da Fundação Educacional
                     de Fernandópolis- SP




                      FERNANDÓPOLIS
                           2012
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                     ALINE VIEIRA BATISTA
                     JOÃO ANTONIO RUIZ
                   LAUANA FONSECA AGUIAR
               PATRÍCIA MENEGOTTO DE OLIVEIRA




 Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos do último
semestre noturno do curso de Farmácia da Fundação Educacional
                     de Fernandópolis- SP




                      Trabalho de conclusão de curso apresentado à
                      Banca Examinadora do Curso de Graduação em
                      Farmácia      da    Fundação     Educacional    de
                      Fernandópolis como exigência parcial para obtenção
                      do título de bacharel em Farmácia.



                      Orientadora: Profa. Esp Vanessa M. Rizzato Silveira




          FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
                     FERNANDÓPOLIS – SP
                             2012
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                             ALINE VIEIRA BATISTA
                              JOÃO ANTONIO RUIZ
                          LAUANA FONSECA AGUIAR
                     PATRÍCIA MENEGOTTO DE OLIVEIRA




 Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos do último
semestre noturno do curso de Farmácia da Fundação Educacional
                     de Fernandópolis- SP




                                 Trabalho de conclusão de curso aprovado como
                                 requisito parcial para obtenção do título de bacharel
                                 em farmácia.

                                 Aprovado em: ____ de novembro de 20_____.




Banca examinadora                        Assinatura                Conceito

Profa. Esp. Vanessa M.Rizzato Silveira


Profo. Esp.Marcelo Teodoro dos
Santos
Profa. Esp. Rosana M. K. Motta




                     Profa. Esp. Vanessa M. Rizzato Silveira
                        Presidente da Banca Examinadora
3




Primeiramente a DEUS, que através da
força do seu espírito, me fez superar
todas as dificuldades encontradas no
caminho. Por ter me dado a chance de
ser aquilo que escolhi, por me amparar
nos momentos difíceis, me dar força
interior para superar as dificuldades e
mostrar o caminho nas horas incertas.
Aos meus pais João e Niura, por terem
acreditado em mim, por toda a força,
confiança e dedicação nessa longa
caminhada, por terem me apoiado e por
muitas vezes terem se sacrificado para
me dar tudo o que eu precisei, creia- nos,
a    vitória  também é        de    vocês.
Continuaremos até o dia em que
possamos juntos, de mãos dadas, sermos
ao mesmo tempo pais e filha dos nossos
sonhos, das nossas realizações, do que
sentimos. A minha irmã Taisa que tanto
amo, respeito e admiro e pelo seu
cuidado que tem por mim, sempre
querendo o meu melhor, e por me fazer
lembrar, depois de crescidas, do riso
espontâneo de quando éramos crianças
ao me dar como o melhor presente minha
afilhada Ana Julia, que além de me
mostrar o sentido da palavra amor, renova
o meu riso a cada dia e pelo amor
incondicional. Aos meus inestimáveis
avós, por acreditar que sou capaz. AMO
VOCÊS.

                       Aline Vieira Batista
4




Ao meu pai Wilson e a minha mãe
Rosilaine, por ter permanecido ao meu
lado, me incentivando a percorrer este
caminho, por compartilhar angústias e
dúvidas estendendo sua mão amiga em
momentos difíceis. A minha irmã Paula
que se manteve incansável em sua
manifestação de apoio e carinho.

                Lauana Fonseca Aguiar
5




Aos nossos filhos, Caio e Beatriz, que nos
momentos de nossa ausência dedicada
ao estudo, sempre fizeram entender que o
futuro, é feito a partir da constante
dedicação no presente.

                      João Antonio Ruiz e
            Patrícia Menegotto de Oliveira
6




                               AGRADECIMENTOS



        Agradecemos inicialmente Deus por ter nos dado ânimos e iluminado nossos
caminhos para que pudéssemos concluir mais uma etapa de nossas vidas.
        Aos nossos familiares e amigos que fizemos durante o curso, pela
verdadeira amizade que construímos. Em especial a nossa Profa Esp. Vanessa M.
Rizzato Silveira que nos orientou para realização desse trabalho, e pela dedicação e
paciência que teve conosco durante essa jornada.
        E a todos os professores do Curso de Farmácia pelos ensinamentos
proporcionados nas aulas, cada um de forma especial contribuiu para a conclusão
deste trabalho.
7




“Seja a mudança que você quer ver no mundo”.

                                Mahatma Gandhi
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                                      RESUMO


A obesidade é uma situação clínica preocupante que necessita de tratamento
apropriado, almejando a obtenção de um peso saudável e a diminuição dos riscos à
saúde. O maior desafio incide em impedir que o paciente readquira o peso inicial e
as morbidades que o induziram a buscar um tratamento. Para controlar a obesidade
como uma condição crônica, os agentes farmacológicos, associados à terapêutica
dietética, estímulo à atividade física têm sido empregada na tentativa de melhorar a
resposta dos pacientes em longo prazo. É preciso que os indivíduos tenham tempo
para exercer atividade física. Os dados apresentados na revisão bibliográfica deste
estudo destacam o crescimento histórico na prevalência desta enfermidade no Brasil
e no mundo. Este trabalho tem como objetivo analisar a prevalência de pessoas
obesas do curso noturno no último semestre de Farmácia da cidade de
Fernandópolis- SP. Foram entrevistados 100 estudantes. Dos dados levantados,
11% do universo de entrevistados foram considerados portadores de Obesidade de
Grau I, apenas 3% dos entrevistados, por sua vez, foram considerados com
Obesidade de Grau II, a incidência de Obesidade III foi irrelevante. Conclui-se que a
perda de peso se torna complicada, pois acomete a quatro laços que se unem em
prol de sua competência: elementos psicológicos, comportamentais, de fisiologia e
endócrinos. Caso não haja uma interação correta entre eles, e não seja cumprida à
risca sua execução, o caminho para a perda de peso se torna inútil.

Palavras – chave:        Obesidade.    Saúde.   Atividades   Físicas.   Alimentação.
Medicamentos.
9




                                    ABSTRACT


Obesity is a medical condition that requires proper treatment, aiming to reach a
healthy weight and diminution of the risks to healthy. The biggest challenge focuses
on preventing the patient regains the initial weight and the morbidities that led to
seek, treatment, to control obesity as chronic condition, Pharmacologic agents
associated with therapeutic diets, physical activity stimulation has been used in a
attempt to improve the response of patients in the long term. That individuals need to
have time to do physical activity. The data presented in the literature review of this
study high light the historical growth in the prevalence of this disease in Brazil and
worldwide. This study aims to analyze the prevalence of obese people‟s night course
last semester of pharmacy in the city of Fernandópolis- SP 100 students were
interviewed. The data collected 11% of respondents were considered obese patients
with grade I, only 3% of respondents, in turn, were considered obese grade II, the
incidence of grade III obesity was irrelevant. Concluded that weight loss becomes
complicated since it affects fours ties that unite in support of its competence:
Psychological factors, behavioral, and endocrine physiological. If not there is a
proper interaction between them, and do not be fulfilled scratching his execution, the
path to weight los becomes useless.



Keywords: Obesity. Health. Activities. Feeding and drugs.
10




                                 LISTA DE FIGURAS


Figura 1 – Esquema mostrando os padrões de distribuição da gordura:
             A) Tipo andróide ou maçã.       .    .     .     .       .   21
             B) Tipo ginóide ou pêra.    .   .      .   .     .       .   21
Figura 2 – Obesidade e Graus de Morbidade. .        .   .      .      .   22
Figura 3 – Sexo     .     .      .       .   .      .   .      .      .   30
Figura 4 – Faixa Etária   .      .       .   .      .   .      .      .   31
Figura 5 – Índice De Massa Corporal      .   .      .   .      .      .   32
Figura 6 – Prática De Atividades Físicas     .      .   .      .      .   33
Figura 7 – Freqüência De Atividade Física Semanalmente .       .      .   34
Figura 8 – Alteração Menstrual   .       .   .      .   .      .      .   35
Figura 9 – Tentativa De Redução Alimentar    .      .   .      .      .   36
Figura 10 – Freqüência Diária De Refeições   .      .   .      .      .   37
Figura 11 – Estado Nutricional Do Pai .      .      .   .      .      .   38
Figura 12 – Estado Nutricional Da Mãe .      .      .   .      .      .   39
Figura 13 – Utilização De Medicamentos Para Emagrecer .        .      .   40
Figura 14 – Dieta   .     .      .       .   .      .   .      .      .   41
11




                  LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


ANVISA   Agência Nacional de Vigilância Sanitária
DMNID    Diabetes Mellitus Não - Insulino Dependentes
DCNT     Doenças crônicas não transmissíveis
ECNT     Enfermidades Crônicas não Transmissíveis
ENDEF    Estudo Nacional da Despesa Familiar
IBGE     Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IMC      Índice de Massa Corporal
OMS      Organização Mundial da Saúde
PPV      Pesquisa sobre Padrão de Vida
PC       Perímetro da Cintura
SBC      Sociedade Brasileira de Cardiologia
VLCD     Very Low Calorie Diets
WHO      World Health Organization
12




                                    SUMÁRIO


INTRODUÇÃO          .      .   .     .    .   .   .   .   .   13
1 REVISÃO DA LITERATURA        .     .    .   .   .   .   .   16
1.1 OBESIDADE       .      .   .     .    .   .   .   .   .   16
1.2 ÍNDICES DE OBESIDADE NO MUNDO         .   .   .   .   .   16
1.3 ÍNDICES DE OBESIDADE NO BRASIL        .   .   .   .   .   18
1.4 IMC       .     .      .   .     .    .   .   .   .   .   19
1.5 TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DE OBESIDADE        .   .   .   .   20
1.6 DOENÇAS ASSOCIADAS À OBESIDADE .          .   .   .   .   22
1.7 TRATAMENTOS            .   .     .    .   .   .   .   .   23
1.7.1 Tratamento Farmacológico       .    .   .   .   .   .   23
1.7.1.1 Sibutramina .      .   .     .    .   .   .   .   .   24
1.7.1.2 Orlistat    .      .   .     .    .   .   .   .   .   25
1.7.1.3 Medicamentos Alternativos    .    .   .   .   .   .   25
1.7.2 Tratamento não Farmacológico .      .   .   .   .   .   25
1.7.2.1 Comportamento Alimentar      .    .   .   .   .   .   25
1.7.2.2 Atividades Físicas .   .     .    .   .   .   .   .   27
2 OBJETIVO.         .      .   .     .    .   .   .   .   .   28
2.1 OBJETIVO        .      .   .     .    .   .   .   .   .   28
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS .          .    .   .   .   .   .   28
3 MATERIAIS E MÉTODOS          .     .    .   .   .   .   .   29
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES            .    .   .   .   .   .   30
5 CONCLUSÃO.        .      .   .     .    .   .   .   .   .   42
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS         .     .    .   .   .   .   .   43
REFERÊNCIAS         .      .   .     .    .   .   .   .   .   44
APÊNDICE .          .      .   .     .    .   .   .   .   .   54
13




                                  INTRODUÇÃO




       Obesidade é um mal, que assola milhões de pessoas ao redor do mundo e
ocupa um grande espaço na mente de muitos cientistas, ávidos por descobrir como
defini-la, como é a sua “cara”. Alguns destes cientistas apontam para a
hereditariedade, outros apostam no estudo dos hormônios e enzimas como a
leptina, a adipocectina, a grelina e a pYY, responsáveis pela regulação do nosso
organismo. Há também estudiosos que acreditam que a frequência de atividades
físicas no cotidiano pessoal, o tipo de dieta ingerida, ou mesmo a influência do peso
no nascimento e o tempo em que se gasta em frente a uma televisão são os
responsáveis pelo crescimento da taxa de pessoas obesas em todos os cantos do
mundo. A busca pela “obesidade em detalhes” é ininterrupta e cobiçada
(EBBELING; PAWLAK; LUDWIG, 2002).
       Estudos realizados no fim da primeira década apontam a obesidade, de
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença severa do
século 21 que necessita ser afrontada com mais rigor tendo em vista o alto número
de casos já na população infantil e os riscos para a saúde da pessoa obesa que a
doença gera. A situação de obesidade propicia em grande número o temor de
aparecimento e agravamento de doenças crônicas e de sofrimentos neurológicos
(OMS, 2010).
       Em todo o mundo há revoluções de âmbito científico e político envolvido
para a solução desses mal. De tal modo que, no começo de 2011, com a presença
do corpo diretor da OMS, integrantes dos Ministros da Saúde de diversos países do
continente americano, reuniram-se no México durante a Consulta Regional de Alto
Nível das Américas Contra as Enfermidades Crônicas não Transmissíveis (ECNT), e
assinaram uma declaração sugerindo o desenvolvimento de políticas públicas com o
fim de combater a obesidade nas respectivas nações (CASTRO, 2011).
       O crescimento da obesidade no continente europeu é alertado como um dos
maiores desafios para a saúde pública, pois tem sua origem na alteração apressada
de certos fatores sociais, econômicos e ambientais do modo de vida das pessoas
em geral (OPAS, 2003).
       De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, a quantidade de pessoas
analisadas em que o Índice de Massa Corporal (IMC) é igual ou maior que 30kg/m²,
14




reconhecidas como obesas, elevou-se de 11,4% para 13,9% entre 2006 e 2009. E o
risco é o aumento constante, visto que a cada dia mais pessoas entram na faixa da
obesidade. Considera-se que por volta de 4 milhões de brasileiros já integram o
índice de obesidade mórbida, a mais severa, e isso acontece quando o IMC chega a
40kg/m²    (BRASIL, 2005). A obesidade mórbida em alguns casos pode ser
irreversível para o combate sem que haja intervenção cirúrgica.
       O aumento do número de pessoas obesas já é avaliado como um distúrbio
de saúde de âmbito público, sendo que esse mal está inflando o serviço público de
saúde, no processo de combate do excesso de peso e das enfermidades
relacionadas a esse problema. O que ocorre é que a obesidade é uma doença que
está ligada a diversos aspectos, desde aqueles de origem genética até os de sentido
socioambiental, podendo-se analisar que 95% ou mais dos casos estão
intensamente atrelados ao modo de vida (SEGAL; FANDIÑO, 2002).
       A obesidade mórbida está atrelada a uma série de complicações que põe
em risco a saúde de maneira geral e prejudica a vida da pessoa que convive com
esse mal. Entre os distúrbios que a obesidade causa está os problemas de âmbito
cardiovascular, ortopédico, digestivo, endócrino, dermatológico e respiratório
(JUNIOR GARRIDO et al., 2002; JUNIOR SABISTON, 1999).
       Os sistemas de amparo à saúde têm apresentado planejamentos de atuação
que focam no estímulo ao interesse das pessoas por exercícios físicos, ingestão de
alimentos saudáveis, assim como tem havido crescimento na terapêutica de
pessoas que padecem de obesidade mórbida, precavendo-se diversos problemas e
o que eles acarretam. Apesar das várias intervenções para combater a obesidade,
há também um aumento da sua gravidade, em razão da utilização de métodos
inadequados por parte das pessoas obesas. Estas, além de comprometerem o
funcionamento do organismo, são geralmente ineficazes e facilitam a recuperação
do peso perdido, tornando o tratamento ainda mais difícil (SUPLICY, 2005).
       A questão é a intensidade da obesidade que se firma sobre quem a possui.
Por ser um problema intimamente relacionado ao modo comportamental, o foco de
alcançar um peso que esteja dentro dos padrões saudáveis passou a exigir
alterações nos hábitos alimentares, na prática de atividades físicas e no cuidado à
saúde mental. Essa mesma meta, para o obeso mórbido, é ainda mais complexa,
muitas vezes é considerada “impossível”, devido à gravidade do seu tipo de
15




obesidade e da dimensão, exigindo medidas mais firmes de terapia (SUPLICY,
2005).
         A situação da dimensão e penetração da obesidade na população, e o fato
das pessoas não conseguirem acompanhar o tratamento correto e terem resultados
positivos com ele, deu ânimo a ciência médica no desenvolvimento de um
tratamento via intervenção cirúrgica (REPETTO; RIZZOLLI; BONATTO, 2003).
         A obesidade ultimamente obteve índices de epidemia e se torna um
problema de saúde pública, neste contexto nos sentimos motivados a investigar
qual o índice de sobrepeso e obesidade no último semestre do Curso de Farmácia,
onde são alunos conhecedores dos prejuízos que essa patologia pode causar
ameaça a qualidade de vida e desencadear diversas doenças degenerativas.
16




1 REVISÃO DA LITERATURA




1.1 OBESIDADE


        A obesidade pode ser explicada como uma exagerada concentração de
tecido adiposo no organismo. Diversos sistemas têm sido desenvolvidos para
dimensionar a gordura corporal, como a densitometria, a ultra sonografia, a
tomografia computadorizada, a ressonância magnética, a medição dos coeficientes
de potássio no organismo, a de creatinina e a da quantidade de água corpórea. Em
geral são métodos muito caros, trabalhosos e demorados, que cobram pessoal
especializado e que não estão amplamente disponíveis (ZLOCHEVSKY, 1996).
        A obesidade pode ser também definida, de forma mais simples, como uma
doença que ocorre devido ao amontoado exagerado de gordura corporal, sendo
conseqüência da quantidade energética positiva e gera danos à saúde, com perda
injustificável na qualidade e no prolongamento da vida (WHO, 2000b; FONTAINE et
al., 2003).
        A obesidade é participante do grupo de doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT). As DCNTs podem ser definidas pela sua trajetória natural delongada,
diversos elementos que causam risco, alongado curso assintomático e em geral
devagar e fixo, com períodos de calmaria e de exaltação, lesões celulares incuráveis
e alteração para diferentes graus de incapacidade ou para a morte (LESSA, 1998).


1.2 ÍNDICES DE OBESIDADE NO MUNDO


        A instituição mundial mais respeitada da área da saúde, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) já alertou no sentido de que já existem no mundo mais de
um bilhão de pessoas com excesso de peso e por volta de trezentos milhões de
adultos com problemas como a obesidade, sendo que cerca de 60% da população
mundial, em breve, irá ter algum distúrbio de saúde ligado à obesidade (OMS, 2010).
O índice é alarmante, visto que a cada dia cresce o número de obesos
consideravelmente.
        A obesidade está sendo vista como o mais importante distúrbio relacionado
à nutrição nos países ricos, devido ao crescimento de sua penetração na sociedade
17




e do agravamento da saúde de quem a carrega. De acordo com Francischi e
colaborações (2000), é plausível que a obesidade aborde 10% da população destes
países e que por volta de um terço da população norte-americana esteja em
situação de desordem metabólica.
       A obesidade ainda tem baixa incidência em países da África e da Ásia, e sua
penetração é maior nas populações do meio urbano do que rural. Em regiões ricas,
os padrões de incidência podem ser tão altos quanto em países industrializados
(WHO, 1998c).
       Dados do World Health Organization indicam seu ganho de espaço nas
diversas regiões africanas, em confronto com os países altamente industriais, onde
o objetivo mais importante tem sido o combate a desnutrição e a qualidade da
alimentação.    Praticamente em todos os países, o padrão de obesidade vem
crescendo tanto no sexo masculino quanto no feminino. Para tanto, na Europa,
observou-se em 10 anos um aumento entre 10% e 40% de obesidade em vários
países, predominando a Inglaterra, com um aumento superior ao dobro, entre os
anos 80 e 90. A Região Oeste do Pacífico, compreendendo a Austrália, o Japão,
Samoa e China, houve aumento do predomínio de sobrepesos; porém, vale destacar
que China e Japão, apesar do aumento de sobrepesos em comparação com outros
países desenvolvidos, apresentam os mais baixos predomínios: na China, 0,36%
para mulheres e 0,86% para homens de 20 a 45 anos em 1991; no Japão, 1,8%
para homens e 2,6% para mulheres maiores de 20 anos, em 1993 (WHO, 1998c).
       Análises rigorosas sobre o caminho do crescimento nesse século do IMC de
adultos são encontradas em constância nos países ricos. Dados abrangentes são
originados de averiguações nacionais sobre saúde e nutrição feitas nos Estados
Unidos de 1960 e 1994. Estas pesquisas informaram um crescimento gradativo na
incidência de adultos obesos, sendo que no período de 1976 a 1994, observou-se o
aumento da obesidade, entre homens, 12,3% para 19,9%, e entre mulheres, de
16,9% para 24,9% (MONTEIRO; CONDE, 1999).
       Os indícios mais detalhados de presença da obesidade em nível mundial
são encontrados no estudo WHO (Monitoring of Trends and Determinants in
Cardiovascular Diseases). De acordo com esse documento, os índices de IMC entre
25kg/m² e 30kg/m² são os culpados por grande parte do choque do sobrepeso sobre
certas doenças ligadas à obesidade. Exemplo disso é que, por volta de 64% dos
homens e 77% das mulheres com Diabetes Mellitus Não-Insulino Dependentes
18




(DMNID) seriam capazes, em tese, de precaver a enfermidade caso possuíssem um
IMC menor ou igual a 25kg/m². Na população de 35 a 64 anos, encontrou-se
prevalência de 50%-75% de sobrepeso e obesidade, com maior quantidade na
população feminina (WHO, 1998c).




1.3 ÍNDICES DE OBESIDADE NO BRASIL


        Dados do Ministério da Saúde do Brasil torna público que a pessoa mais
velha vem apresentando crescimento e tornando-se protagonistas da obesidade a
taxas preocupantes. De acordo com o conteúdo do documento nacional, (Pesquisa
Nacional sobre Saúde e Nutrição, 1989) por volta de 32% dos adultos no Brasil tem
algum grau de sobrepeso. Destes, 6,8 milhões de indivíduos (8%) tem obesidade,
com forte presença das mulheres (70%). A prevalência ainda cresce em paralelo a
idade, alcançando um valor maior na faixa de 45 a 54 anos (37% entre homens e
55% entre mulheres). (COUTINHO et al., 1991).
        Quando analisados em conjunto com o Estudo Nacional da Despesa
Familiar (ENDEF), uma avaliação inquietante é mostrada, pois no tempo ocorrido
entre as duas averiguações nacionais (1975-1989), houve um crescimento de 100%
na incidência de pessoas com excesso de peso entre os homens e de 70% entre as
mulheres, em todas as faixas etárias (COUTINHO et al., 1991).
        Em todas as regiões do país, partes importantes da população mais velha
mostram excesso de peso e obesidade. Em dados percentuais, a conjuntura mais
alarmante é encontrada na Região Sul do país, onde 34% dos homens e 43% das
mulheres mostraram algum grau de peso exagerado, indicando por volta de 5
milhões de pessoas. No entanto, ao verificar dados absolutos, situa-se na Região
Sudeste do país, a maior quantidade de adultos com peso excessivo, indicando mais
de 10 milhões de pessoas nesta situação e cerca de 3,5 milhões com obesidade
(PINHEIRO; FREITAS; CORSO, 2004).
        O crescimento da incidência da obesidade no Brasil encontra-se ainda mais
preocupante, ao pressupor-se que este acréscimo, apesar de estar difundido em
todas as localidades do país e nos diferentes níveis socioeconômicos da
comunidade, é proporcionalmente maior entre as famílias mais pobres (MONTEIRO
et al., 1995).
19




          A Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada pelo IBGE, foi limitada
apenas às regiões Sudeste e a Nordeste, localidades onde está fincada a maior
parcela da população brasileira. Estas duas regiões ocupam núcleos opostos -
acima e abaixo, respectivamente, com ligação à classificação regional de
indicadores socioeconômicos, (geração de bens e serviços, dimensão dos salários,
renda per capita) e índices sociais, taxa de mortalidade infantil, esperança de vida e
escolaridade (MONTEIRO, 2001).
          Ainda segundo o autor acima, foi analisado as incidências do excesso de
peso, específicas por gênero e faixa etária, aferidas pelos estudos realizados em
1974/75, 1989 e a Pesquisa sobre Padrão de Vida (PPV) de 1997. Para ser possível
este diálogo com o estudo mais recente, considerou-se, nos inquéritos anteriores,
apenas a amostra relativa às Regiões Nordeste e Sudeste.
          Alterações nas incidências da obesidade entre 1989 e 1997 mostraram que,
em relação aos homens, embora a prevalência do índice de obesos continue
alargando nas duas regiões, está em crescimento de modo mais claro na Região
Nordeste, fazendo o índice de obesidade masculina, nesta região, se torna próximo
do encontrado na Região Sudeste. Nas mulheres, a incidência da obesidade cresce
de forma considerável na Região Nordeste, mas mantém estável, ou pode diminuir
em algumas idades, da Região Sudeste. As diferenças no padrão regional de
evolução evidenciam que o risco de obesidade feminina na Região Nordeste, em
1997, pode se estabilizar ou ultrapassar o risco da doença na Região Sudeste
(MONTEIRO, 2001).


1.4 IMC


          O uso do Índice de Massa Corporal (IMC) tem criado forte concordância por
parte do grupo científico ligado ao estudo da disseminação dos obesos, devido a sua
simples utilização e da relação matemática com a taxa de excesso de tecido adiposo
corporal total em populações jovens (TADDEI, 2000); (KOCHI, 2004).
          Entretanto várias averiguações sobre a doença da obesidade e apontamento
do caso de espalhamento de gordura pelo corpo utilizam, de forma conjunta ou não,
os meios antropométricos: Índice de massa corpórea (IMC), Relação cintura quadril
(RCQ) e Perímetro da Cintura (PC), meios estes, reconhecidos de grande relevância
na predição de doenças cardiovasculares. (DASGUPTA; HAZRA, 1999; BOOTH et
20




al., 2000; DOBBELSTEYN et al., 2001; SEIDELL et al., 2001; MAFFEIS et al., 2001;
VISSCHER et al., 2001).
        Desse modo, o meio relação cintura quadril está sendo usado de maneira
significativa na população adulta, mas em alguns casos é sugerido o uso da nota do
perímetro da cintura por ser uma medida mais eficaz e verificada em adultos
(RANKINEN, 1999) e na população infantil (TAYLOR, 2000) por ser uma maneira útil
para determinar adiposidade central. De fato, a cintura é fortemente associada com
o tecido adiposo visceral que, por sua vez, associa-se com concentrações de glicose
e insulina.


1.5 TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DE OBESIDADE


        Existem diversos casos de obesidade e que nem sempre a pessoa que
estiver acima do seu peso, vai se encontrar nos sete diversos casos de obesidade: a
contínua, ocorrida pela vasta alimentação. A do período da puberdade, por
mudanças nos hormônios; da gestação, por elementos mentais ou orgânicos; por
suspensão das práticas físicas; pelo consumo de entorpecentes; a abstinência do
cigarro; e a endócrina (GIUGLIANO et al., 2002).
        A concentração de tecido adiposo ou gordura corporal no organismo revela-
se em quatro tópicos: Tipo I, descrita pelo exagero de tecido adiposo corporal sem
concentração específica. Considerada a mais usual; a gordura Tipo II é o exagerado
tecido adiposo na parte subcutânea da pele, na região abdominal e tronco, também
conhecida como obesidade do tipo “maçã”, propiciando o aparecimento de distúrbios
cardiovasculares e a aversão à ação da insulina; o Tipo III caracteriza-se pela
grande concentração de gordura víscera-abdominal que também está ligada a
distúrbios cardiovasculares e a resistência à ação da insulina; e o Tipo IV,
caracteriza-se pelo excesso de gordura glúteo, femoral, também chamada de
obesidade tipo “pêra”, estando mais suscetível a mudanças nos momentos de
gestação (LEITE, 1996; DÂMASCO, 2001).
21




      Figura 1 – Esquema mostrando os padrões de distribuição da gordura:
               A) Tipo andróide ou maçã. B) Tipo ginóide ou pêra.




                 A                                                        B
       Fonte: A Nutricionista. Com - Cristiane Mara Cedra – CRN- 19470.

       Aumenta a quantidade de tecido adiposo no corpo de duas maneiras:
primeiro, pelo enchimento da célula gordurosa, gerada por mais gordura, sistema
pelo qual chamamos de hipertrofia das células adiposas, ou pela soma do valor total
de células adiposas no qual conhecemos como hiperplasia das células adiposas
(MCARDELE; KATCH F; KATCH V, 1996).
       A dimensão e a quantidade das células adiposas de acordo com Dãmasco
(2001), Krause e Malaban (1998), podem diferenciar a obesidade em: hipertrófica,
quando há um crescimento da dimensão das células; e hiperplásica, quando ocorre
um crescimento no número de células, sendo que ambas são capazes de ocorrer ao
mesmo tempo.
       A OMS notifica uma situação de obesidade quando o IMC ultrapassa os
30kg/m². Para estimar a seriedade e a dimensão dos casos de obesidade, a OMS
catalogou faixas de sobrepeso e fixou a seguinte classificação: obesidade de
coeficiente I, quando o IMC está entre 30kg/m² e 34,9 kg/m²; obesidade de
coeficiente II, quando o IMC está entre 35kg/m² e 39,9 kg/m²; e obesidade de
coeficiente III, quando o IMC vai além de 40 kg/m² (BRASIL, 2005).
       De acordo com Krause, Malaban (1998) e Stumer (2001) e Dãmasco (2001),
na classificação da obesidade de acordo com o índice de mobilidade, empregam-se
o IMC, de acordo com a Figura 2. O índice de massa corporal é melhor método para
diagnosticar a população e a mais usada para estudos epidemiológicos.
22




FIGURA 2 – Obesidade e Grau de Morbidade
                                IMC                    CLASSIFICAÇÃO
Desnutrição                     < 18,5
Eutrófico                       18,5 – 24,9
Sobrepeso                       25 – 29,9
Obeso                           30 – 34,9     Grau I: Obesidade leve.
Extremamente obeso              35 – 39,9     Grau II:Obesidade moderada
Obeso (mórbido)                 >40           Grau III: Obesidade grave
Fonte: Dãmasco (2001, p. 231)


1.6 DOENÇAS ASSOCIADAS À OBESIDADE


        Desde o século passado, aglomerou-se um acúmulo de fatos que
comprovam que a obesidade era uma enfermidade prejudicial ao bem-estar pessoal.
Atualmente, já é verídica a relação da obesidade com o surgimento de outras
doenças, como hipertensão, diabetes tipo II e problemas cardiovasculares. Ao passo
em que a obesidade se tornava conhecida e consequentemente temida, nos últimos
50 anos foi observado um crescimento da incidência da doença, que crescia calada,
imune a precauções, até se tornar, de acordo com a OMS (Organização Mundial de
Saúde), uma epidemia global (WHO, 1998d).
        Com explosão mais tardia e menos potencial, o crescimento da prevalência
de obesidade está ocorrendo em crianças e jovens, não ficando restrito apenas aos
países desenvolvidos, mas igualmente nos países em desenvolvimento (STYNE,
2001). No Brasil, ao passo que a desnutrição e a taxa de mortalidade diminuíam o
índice de obesos não parou de aumentar (WANG; MONTEIRO; POPKIN, 2002).
        Mesmo que o índice de obesos não seja prevalente desde a infância, já é de
conhecimento das autoridades públicas que a probabilidade de uma criança ou
jovem obeso sustentar essa condição no resto da vida é grande. Nesse sentido, as
doenças que vem de anexo a obesidade já se infiltram na infância e com mais
incidência na adolescência, antes restritas aos adultos (STRAUSS, 2002).
        Distúrbios no sistema metabólico de crianças já são percebidos, e além de
ser motivo de preocupação para os pais e as entidades de saúde, podem causar
outros problemas como a hipertensão, a diabetes, o aumento do colesterol e
complicações cardiovasculares (STRAUSS, 2002).
23




          Algumas outras enfermidades têm sido diagnosticadas em crianças obesas,
como a dislipidemia, tíbia vara, alergia a insulina, síndrome do ovário policístico,
cálculo biliar, hepatite, apnéia do sono dentre outras, além dos distúrbios
psicológicos sofridos por crianças e adolescentes por conta do preconceito sofrido
em todos os setores da sociedade, principalmente pelos colegas de escola e amigos
mais próximos (STRAUSS, 2002).
          Buscando a compreensão da razão da veloz disseminação da obesidade em
todas as faixas etárias, cientistas tentam de todas as formas obterem respostas para
essa indagação, e cada dia mais encontram retornos importantes, com base em
estudos sobre a constituição molecular do organismo, as análises epidemiológicas,
psicológicas, sociais e clínicas, chegando até a relacioná-las com as teorias de
evolução (FRIEDMAN, 2003).


1.7 TRATAMENTOS


1.7.1 Tratamento Farmacológico


          A indicação do tratamento farmacológico da obesidade ocorre quando a
pessoa portadora da doença possui IMC (Índice de Massa Corpórea) maior que 30
Kg/m², ou quando o indivíduo torna evidente a existência de enfermidades ligadas
ao problema do excesso de peso, com IMC superior a 25 Kg/m², em que com
certeza outros meios de solução do problema como a imposição da atividade física,
uma dieta séria e equilibrada e mudanças na conduta não obtiveram êxito (WHO,
1998a).
          A utilização do tratamento farmacológico para a cura da obesidade utiliza
condutores relacionados com a captação de energia ou com a deficiência na
destinação dos nutrientes metabolizados, além daqueles associados com a perda de
energia (MANCINI; HALPERN, 2006). Os agentes que lutam contra a obesidade
mais freqüentemente utilizados são a sibutramina e o orlistat, disponibilizados para a
atividade clínica por aproximadamente uma década (COUTINHO, 2OO9).
          Os medicamentos empregados no impulso à perda de peso são, em grande
parte, controlados (anorexígenos). Eles realizam a cooperação ao emagrecimento
de duas maneiras: auxiliando a pessoa a controlar a ingestão de alimentos, ou a
reduzir a assimilação de nutrientes (WEINTRAUB, 1992).
24




         Outro conjunto de medicamentos são bloqueadores intimamente ligados
com a lípase pancreática, e reduzem à parcela de um terço da captação de gorduras
da dieta, mas suas conseqüências são a desordem fecal e distúrbios vitamínicos
lipossolúveis A, D, E, K (DRENT et al., 1993). Os medicamentos conhecidos como
termogênicos agem em diversos processos do sistema metabólico, com o objetivo
de acrescentar o consumo energético como à cafeína, hormônios da tireóide e
efedrina. Os impactos colaterais mais sérios são: perda muscular e distúrbios
cardíacos. Outras composições medicamentosas muito empregadas são os
sacienógenos, que agem diretamente no sistema nervoso central proporcionando a
sensação de saciedade, levando a pessoa a controlar a ingestão de alimentos,
sentindo-se saciada. Seus impactos colaterais são idênticos aos anorexígenos
(MCNEELY, 1998).
         A ingestão mútua de medicamentos relacionados ao emagrecimento deve
ser amplamente ignorada. Hormônio da tireóide, diuréticos, laxantes e calmantes
não tem utilização definida na terapêutica medicamentosa, mesmo sendo receitados
por médicos e usados sem consciência pelas pessoas afetadas (WEINTRAUB,
1992).
         Em vista do significado epidemiológico com a alta taxa de incidência de
excesso de peso e que hoje o que é considerado beleza se resume a um corpo
magro e estatura elevada (MASSUIA; BRUNO; SILVA, 2008), tem ocorrido, desde a
década de 1980, uma ingestão exacerbada de anorexígenos no país, tendo como
estimativa a ingestão de dez doses diárias por 1 mil habitantes (BRASIL, 1993).


1.7.1.1 Sibutramina


         Sibutramina é uma droga inibidora da reabsorção da serotonina e da
norapinefrina, o que proporciona a redução da ingestão alimentar e aumenta a
termogênese.    Em    vários   casos   clínicos,   a   sibutramina   geriu   a   redução
estatisticamente adequada do peso, da concentração de colesterol total,
triglicerídeos, LDL, colesterol e hemoglobina glicada de pacientes obesos diabéticos
ou não. É uma droga com adequada aceitação (MANCINI, 2002); porém, como
impacta o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso central, e não é
recomendada em alguns casos especiais (ALI, 2002); (KORMAN, 2002).
25




1.7.1.2 Orlistat


        Orlistat é um importante e irreversível inibidor das lípases gástricas e
pancreáticas e foi avaliado positivamente para a terapia de longa duração. A droga
não possui efeitos sobre sistemas neuronais reguladores do apetite (MANCINI;
HALPERN, 2002). Sua atuação consiste na imposição de uma barreira na digestão
de aproximadamente 30% dos triglicerídeos dietéticos ingeridos (NAMMI et al.,
2004), sendo a perda de peso muitas vezes submissa à dose. A cura com a droga
foi relacionada com a diminuição do LDL-c, colesterol total e da concentração
plasmática de insulina (POSTON; FOREYT, 2000); (MCDUFFIE; YANOVSKI, 2004).
        O orlistat é um equivalente mais constante e menos hidrolisado da enzima
lipstatina, tem seu emprego no bloqueio das lípases gastrintestinais com o auxílio
das conexões no sítio ativo de ligação covalente (ALI, 2002); (MANCINI, 2002).


1.7.1.3 Medicamentos Alternativos


        A busca por recursos alternativos para arriscar emagrecer aumentou, entre
elas estão os remédios fitoterápicos que de acordo com a teoria podem ter ação no
tratamento, mas ainda precisam ter a sua eficácia confirmada como a alcachofra
(Cynara scollimus), um fitoterápico estimulante da função hepática, e que auxilia a
metabolização e eliminação de gorduras. Opção empregada recentemente é o óleo
de coco, induzido pelos meios de comunicação social, pois além de não ter
comprovação de efeito, não possui fundamentação cientifica para ser usado na
terapêutica de obesidade. Outros vão além, passam a utilizar antidepressivos, como
por exemplo, a fluoxetina e a paroxetina (RANG et al., 2008).


1.7.2 Tratamento não Farmacológico


1.7.2.1 Comportamento Alimentar


        A alimentação é uma relevante peça na eficácia da prevenção e na cura da
obesidade e de diversas outras enfermidades de alta incidência na população. As
tendências de mudança nutricional ocorridas neste século em distintas regiões do
26




mundo direcionam para uma dieta mais equilibrada e saudável, rica em gorduras
(particularmente as de origem animal), carboidratos e alimentos purificados
(MONTEIRO et al., 1995).
       O autor citado acima trata da importância da alimentação no sentido de ser
uma personagem atuante na prevenção de doenças advindas da obesidade. Além
disso, expõe que há uma convergência mundial para a alimentação balanceada,
altamente rica em gorduras, carboidratos e alimentos refinados. Essa alteração dos
hábitos de alimentação se funda nas mudanças na forma de se alimentar ocorridas
no mundo recentemente.
       Mudanças no comportamento alimentar agrupam métodos ativos que
representam uma exigência de empenho e consciência que deve ser delegada a
pessoas que necessitam de uma alteração nos hábitos freqüentes e reconhecidos
como inapropriados. Ao elaborar uma dieta, é indispensável estipular um meio que
se torna um exemplo para a manutenção do peso indicado. O programa dietético
baseia-se na imposição de costumes e ações relacionadas à seleção dos alimentos,
hábitos alimentares, adequados ao consumo metabólico e redução da absorção
energética que precisam ser unidos em longo prazo (BERNARDI; CICHELERO;
VITOLO, 2005).
       A construção da dieta representa grande impacto no caminho da perda de
peso. A constituição apropriada de dieta é ainda motivo de discussão. Afirma-se, no
entanto, que dietas consideravelmente alteradas nas grandezas dos nutrientes
podem ser perigosas e não são mais necessárias a médio e longo prazo na
continuidade de perda de peso (SPEECHLY; ROGERS; BUFFENSTEIN, 1999).
      Como método de tratamento, pode-se confirmar que o domínio da melhor
forma de se alimentar é o mais importante passo a ser creditado à luta contra a
obesidade. As estratégias de manipulação dietética geralmente agrupam mudanças
no saldo energético absorvido e/ou na constituição dietética. Em relação ao total
energético, duas estratégias geralmente empregadas são o uso das VLCD (“Very
Low Calorie Diets”, Dietas de Muito Baixas Calorias), com um consumo energético
mais baixo que 800 kcal/dia, e as advertências energéticas moderadas, com uma
ingestão de 1200 kcal/dia (COWBURN; HILLSON; HANKEY, 1997).
       No âmbito das VLCD, a perda de peso é mais acelerada, em volta de 1,5-2,5
kg por semana, enquanto que na restrição regulada a diminuição é de 0,5-0,6
kg/semana (COWBURN; HILLSON; HANKEY, 1997).
27




1.7.2.2 Atividades Físicas


         A energia despejada durante as práticas de atividades físicas se prende à
intensidade e a constância desta, correspondendo ao maior impacto sobre o gasto
energético humano. Em pessoas muito acomodadas, a energia consumida pela
atividade física consegue ser mais baixa que 100 kcal/dia, ao passo que em uma
pessoa ávida pela atividade física, esse gasto pode ultrapassar 3000 kcal/dia
(POEHLMAN, 1992).
         Dados obtidos pelo IBGE apontam que 19,2% dos adultos brasileiros são
praticamente inativos (efetuam exercícios uma vez por semana) e somente 7,9%
exercem algum tipo de atividade física três vezes por semana (SBC, 1999a).
         Particularmente para a perda de peso, a prática de exercícios é uma
relevante ação terapêutica na obesidade por meio da elaboração de um saldo
energético em déficit (MELBY et al., 1993).
         Entretanto, alcançar alto consumo energético durante a ação física pede que
a competência do indivíduo se exercite por longos períodos em intensidades
próximas ao limiar metabólico seja satisfatória, o que somente é possível para
pessoas acostumadas ao ato (SARIS, 1995).
         O limiar metabólico pode ser interpretado como a magnitude de exercício
que ocorre dominação das vias anaeróbias para sustentação da necessidade
energética pleiteada. Assim sendo, a dieta, sozinha, é mais competente em gerar um
déficit energético do que o exercício físico isolado (BJÖRNTORP, 1995; SARIS,
1995).
28




2 OBJETIVO




2.1 OBJETIVO GERAL


       - Averiguar se há ou não a prevalência de sobrepeso ou obesidade em
alunos do último semestre do curso noturno de Farmácia da Fundação Educacional
de Fernandópolis.


2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS


       - Verificar se houve uso de anorexígenos e quais foram os mais utilizados;
       - Avaliar a importância de uma dieta saudável na redução de peso.
29




3 MATERIAL E MÉTODO




       Foi realizado um questionário contendo 12 perguntas as quais foram
distribuídas entre 100 alunos do último semestre do curso de Farmácia de forma
anônima e voluntária.
       A coleta de dados compreendeu o período de 20 de Setembro a 03 de
Outubro de 2012.
30




4 RESULTADOS E DISCUSSÕES




       Foram entrevistados 100 alunos do último semestre do curso noturno de
Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis, com a faixa etária de 20 anos
e acima 40 anos de idade. Obtendo o seguinte resultado, conforme gráficos a seguir:


        Figura 03 – Sexo




        Fonte: Elaboração própria




       A Figura acima pode mostrar que a maioria dos alunos entrevistados do
curso no turno de Farmácia é do sexo feminino 74%, já 26% são do sexo masculino,
esta maioria feminina pode ser explicada pelo fato de que a maioria dos alunos do
último semestre noturno do curso de Farmácia é do sexo feminino.
31




       Figura 04 – Faixa Etária




       Fonte: Elaboração própria




       A figura 04 mostra que apenas 3% dos entrevistados, possuem idade até 20
anos, 75% dos entrevistados tem idade compreendida entre os 20 e 30 anos, 15%
entre 30 a 40 anos e 7% possuem idade e acima de 40 anos.
       Pode ser explicado devido à faixa etária compreendida de universitários.
32




        Figura 05 – Índice de Massa Corporal




        Fonte: Elaboração própria




       A Figura 05 nos mostra que 2% dos entrevistados estão abaixo do peso
ideal; 42% de todos entrevistados, foram considerados com peso ideal; 42% foram
considerados com sobrepeso; 11% dos entrevistados foram considerados com
obesidade de grau I; apenas 3% dos entrevistados, foram considerados com
Obesidade de Grau II; nenhum entrevistado foi considerado com Obesidade de Grau
III.
       Embora a porcentagem de peso ideal encontrado tenha sido igual à de
sobrepeso, encontramos 14% dos entrevistados já em patamar de obesidade;
evidenciando então que a maioria dos entrevistados não possui peso ideal para sua
estatura, conforme a tabela do Indicie de Massa Corpórea (IMC) conforme a página
22.
33




        Figura 06 – Prática de Atividades Físicas




        Fonte: Elaboração própria




        A Figura 06 mostra que 51% dos entrevistados não fazem prática de
atividades físicas regularmente, 30% disseram não praticar e 19% mostraram
praticar frequentemente. Podemos verificar através dos gráficos que somente uma
minoria possui o habito de praticar exercícios regularmente.
        De acordo com Anjos (2001) a redução do nível de atividade física e sua
relação com a ascensão na prevalência da obesidade referem-se às mudanças na
distribuição das ocupações por setores (exemplo: da agricultura para a indústria) e
nos processos de trabalho com redução do esforço físico ocupacional; das
alterações nas atividades de lazer, que passam de atividades de gasto acentuado,
como práticas esportivas, para longas horas diante da televisão ou do computador; e
do uso crescente de equipamentos domésticos com redução do gasto energético da
atividade, como por exemplo, lavar roupa à máquina ao invés de fazê-lo
manualmente.
34




        Figura 07 – Freqüência de Atividades Físicas




        Fonte: Elaboração própria




       Como pode ser visto na Figura 07, 53% dos entrevistados praticam
atividades físicas até duas vezes na semana, 11% praticam até 3 vezes, 2%
praticam de 4 a 5 vezes, 3% praticam mais de 5 vezes na semana e 31% dos
entrevistados não praticam atividade física semanalmente.
       Praticam exercícios regularmente, ao menos duas vezes na semana, 53%
dos entrevistados, o que se nota certa incoerência com o gráfico nº 4, que expõe
que 51% dos entrevistados não fazem prática de atividade física regularmente, isso
pode ser explicado por uma falta de comprometimento das respostas fornecidas
pelos entrevistados.
       O resultado pode ser comparado com os dados do IBGE onde indicam que
19,2% dos adultos brasileiros são pouco ativos, realizam exercícios apenas uma vez
por semana, e somente 7,9% tem atividade regular três vezes por semana
(Sociedade Brasileira de Cardiologia, 1999b).
35




        Figura 08 – Alteração Menstrual




        Fonte: Elaboração própria




       Das mulheres entrevistadas, quando indagas se houve alguma mudança no
período de sua menstruação quando fizeram uso de anorexígenos, 95% delas,
disseram não haver nenhuma alteração, já 5% disseram sofrerem alterações com o
uso de anorexígenos.
       Segundo Ruud (1996) uma dieta pode desencadear alterações das funções
menstruais e da massa óssea, que dependem da produção hormonal das células
adiposas.
       Isso explicaria as alterações relatadas pelas entrevistadas, uma vez que não
há relatos de alterações por anorexígenos.
36




        Figura 09 – Tentativa de Reeducação Alimentar




        Fonte: Elaboração própria




        Como pode ser visto na Figura 09, quando perguntados se antes de tomar a
iniciativa de fazer o uso de algum medicamento, tentou-se fazer uma reeducação
alimentar, 63% dos entrevistados disseram não tentar e 37% disseram tentar uma
redução na alimentação.
        A reeducação alimentar envolve não somente o que se come, mas ela se
inicia na escolha do alimento, no ambiente em que se come e como se come.
        De acordo com Rotenberg e Vargas (2004), a educação alimentar tem um
papel importante em relação ao processo de transformação e mudanças, „
à recuperação e promoção de hábitos alimentares saudáveis, que podem
proporcionar conhecimentos necessários à tomada de decisão de formar atitudes,
hábitos e praticas alimentares sadias e variadas.
37




        Figura- 10 – Freqüência Diária de Refeições




        Fonte: Elaboração própria




       Como pode ser visto na Figura 10, 82% dos entrevistados disseram que se
alimentam diariamente mais de 3 vezes, e apenas 18% não se alimentam com tanta
frequência, mostrando-se alimentarem menos de 3 vezes ao dia.
       De acordo com Peres (2008) o ideal seria que um indivíduo se alimentasse
em uma média de 5 a 7 vezes ao dia, com intervalos de 2,5 a 3 horas, contribuindo
assim para o aumento da taxa metabólica e uma maior perda de peso.
       O que nos leva a uma conclusão precisa acerca da freqüência correta; pois
em nossa pesquisa não especificamos quantas vezes ao certo seria a freqüência
das refeições.
38




        Figura 11 – Estado Nutricional do Pai




        Fonte: Elaboração própria




       A Figura 11 apresenta que 21% dos entrevistados disseram ter o pai magro,
50% disseram que o estado nutricional paterno é normal, 28% gordo e apenas 1%
disseram o pai ser muito gordo.
       Segundo Escrivão e colaboradores (2000); o fator de risco mais importante
para o aparecimento de obesidade na criança é a presença de obesidade em seus
pais, pela soma da influência genética e do ambiente.
       A percepção de peso normal varia de pessoa para pessoa. É difícil
estabelecer um parâmetro fixo nesse sentido, visto que uma pessoa com sobrepeso
pode para algumas pessoas, serem taxadas como normal, e para outras, como
obesa. Por isso, é preciso ter certo cuidado com definições a respeito, pois não é
uma noção fixa.
39




        Figura 12 – Estado Nutricional da Mãe




        Fonte: Elaboração própria




       A Figura 12 mostra que 25% dos entrevistados, disseram ter a mãe magra,
44% disseram que o estado nutricional materno é normal, 30% gorda e apenas 1%
disseram a mãe ser muito gorda.
       Crianças que tem pais obesos têm 80% de chance de se tornar obesa,
enquanto diminui para 40% quando somente o pai ou a mãe é obeso. Estudos
comparando o peso corporal de crianças adotadas com os pais adotivos e biológicos
sugerem um maior componente energético na incidência da influência da obesidade.
Portanto,   apesar    dessa    indiscutível   evidência   da   influência   genética   no
desenvolvimento da obesidade, influências ambientais também têm sido bem
documentadas. (CYSNEIROS; TERSHAKOVEC; MARTINS; MICHELETTI, 1996).
40




         Figura 13 – Utilização de Medicamentos para Emagrecer




         Fonte: Elaboração própria




        A Figura 13 mostra que 86% dos entrevistados não utilizaram remédios para
emagrecer e 14% já utilizaram remédios como método para emagrecimento, dentre
estes, citaram remédios mais utilizados como sibutramina e orlistat, e alguns
produtos de origem natural indagaram, porém não conseguiram manter a forma
obtida. Dois dos entrevistados disseram ter reações adversas ao fazerem a
utilização do medicamento, como taquicardia. A maioria disse ainda, que compraram
o remédio com a utilização de receita médica, alguns por conta própria e indicação
de outros. Os estudantes usuários de medicamentos para emagrecer não
conseguiram chegar à forma desejada.
        Deve-se ressaltar que a farmacoterapia dever ser oferecida apenas para os
pacientes obesos que não conseguem reduzir peso por meio de dieta e atividade
física ou quando há alguma patologia associada ao quadro de obesidade (NUNES et
al., 2006).
41




        Figura 14 – Dieta




        Fonte: Elaboração própria




       Como se pode analisar na Figura 14, 75% dos entrevistados disseram ter
realizado algum tipo de dieta e apenas 25% nunca fizeram, dentre os que fizeram,
disseram   ter   sido   recomendo   por   nutricionistas,   por   conta   própria,   por
endocrinologista e por dietas de sites, conseguindo emagrecer uma média de 5 a 10
kg.
       Entre os estudantes houve uma tentativa para emagrecer através da dieta.
Se observarmos a figura nº9 nota-se uma discrepância com o resultado da figura
n°14 quanto à reeducação. Essa discrepância se baseia ao fato que na figura 9 a
resposta dos entrevistados que 37% deles já iniciaram uma dieta se apóia na
mudança de hábitos alimentares que ensina o modo de se alimentar corretamente
de acordo com as necessidades do corpo, já na figura 14, o tratamento é dado como
regime, em que consiste em uma restrição da qual se persegue um resultado em
curto prazo e nem sempre se leva em conta a saúde.
42




5 CONCLUSÃO


       Foi encontrado um número considerável de alunos acima do peso, grande
parte desses fizeram uso de anorexígenos, porém sem sucesso na manutenção do
peso. Embora uma dieta saudável seja imprescindível para a redução e manutenção
do peso, verificamos que não é prioridade no estilo de vida das pessoas
entrevistadas.
        Apesar das inúmeras tentativas para emagrecer, seja através de dieta ou
medicamentos, não há uma efetividade no tratamento, pois este esbarra no fato de
não conseguirem manter a forma física (peso) após cessarem o tratamento.

        Fatores como hábitos alimentares e de atividade física, são determinantes
para o emagrecimento e a manutenção do peso, e são extremamente difíceis de
mudar, o que acarreta em um aumento de peso novamente.

        Manter a perda do peso obtida depende de uma interação de aspectos
psicológicos, comportamentais, fisiológicos e endócrinos.
43




6 CONSISERAÇÕES FINAIS




        Entendemos que alguns pontos desta investigação necessitam ser
aprofundados, dentre eles destacamos a importância do papel da família nesse
processo, compreendendo- a como suporte social para quem vivencia a obesidade.

        Dessa forma, a elaboração de uma dieta deve englobar diversos fatores, ser
altamente bem formulada e sua imposição precisam estar acompanhados de um
apoio por parte de pessoas próximas ao individuo em utilização destes
medicamentos.

       A obesidade não deve ser avaliada de forma isolada e sim com um
comprometimento multiprofissional, onde cada profissional (nutricionista, médico,
farmacêutico, psicólogo) deve interagir dentro da sua especialidade para um
comprometimento e uma maior eficácia da obesidade.
44




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<http://www.scielo.br/pdf/jped/v77n2/v77n2a08.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2012.
54




APÊNDICE



Este formulário tem como objetivo exclusivo de coletar dados para estudo
monográfico.
Nossos agradecimentos pela colaboração.


1. Sexo:
( ) Masculino ( ) Feminino


2. Faixa Etária:
( ) Até 20 anos ( ) De 20 a 30 anos ( ) De 30 a 40 anos ( ) Acima de 40 anos


3. Qual o seu pesa e altura?
Peso: ________ Altura:________


4. Atividade Física
Você pratica atividades físicas?
( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes


5. Qual a sua frequência de atividade física?
( ) Até duas vezes por semana ( ) 3 vezes ( ) 4 a 5 vezes ( ) mais de 5 vezes


6. Alimentação
Se mulher, teve alterações no ciclo menstrual?
( ) Sim ( ) Não


7. Se antes de tomar a iniciativa de fazer uso do medicamento, tentou fazer uma
reeducação alimentar?
( ) Sim ( ) Não


8. Qual a frequência diária das refeições
( ) Menos de 3 vezes ( ) Mais de 3 vezes


9. Estado nutricional
Qual o estado nutricional de seu pai?
( ) Magro ( ) Normal ( ) Gordo ( ) Muito gordo
55




10. E de sua mãe?
( ) Magra ( ) Normal ( ) Gorda ( ) Muito gorda


11. Medicamentos
Já utilizou medicamentos para perda de peso?
( ) Sim ( ) Não
Qual? _________________________

Emagreceu quantos quilos? ________Manteve: ______


Teve alguma reação adversa ao fazer uso do medicamento?
( ) Sim ( ) Não
Qual? ___________________________


Como foi comprado este medicamento?
( ) Receita ( ) Conta própria ( ) Indicação de outros


12- Dieta
Você já fez alguma dieta?
( ) Sim ( ) Não

Foi recomendada por:
( ) Nutricionista ( ) Por conta própria ( ) Endocrinologista ( ) Dieta de sites
( ) Outros


Qual foi o resultado obtido?
( ) 2 Kg ( ) 5 kg a 10 kg ( ) Mais

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Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos

  • 1. 0 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS ALINE VIEIRA BATISTA JOÃO ANTONIO RUIZ LAUANA FONSECA AGUIAR PATRÍCIA MENEGOTTO DE OLIVEIRA Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos do último semestre noturno do curso de Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis- SP FERNANDÓPOLIS 2012
  • 2. 1 ALINE VIEIRA BATISTA JOÃO ANTONIO RUIZ LAUANA FONSECA AGUIAR PATRÍCIA MENEGOTTO DE OLIVEIRA Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos do último semestre noturno do curso de Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis- SP Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis como exigência parcial para obtenção do título de bacharel em Farmácia. Orientadora: Profa. Esp Vanessa M. Rizzato Silveira FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FERNANDÓPOLIS – SP 2012
  • 3. 2 ALINE VIEIRA BATISTA JOÃO ANTONIO RUIZ LAUANA FONSECA AGUIAR PATRÍCIA MENEGOTTO DE OLIVEIRA Análise do grau de sobrepeso e obesidade em alunos do último semestre noturno do curso de Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis- SP Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Aprovado em: ____ de novembro de 20_____. Banca examinadora Assinatura Conceito Profa. Esp. Vanessa M.Rizzato Silveira Profo. Esp.Marcelo Teodoro dos Santos Profa. Esp. Rosana M. K. Motta Profa. Esp. Vanessa M. Rizzato Silveira Presidente da Banca Examinadora
  • 4. 3 Primeiramente a DEUS, que através da força do seu espírito, me fez superar todas as dificuldades encontradas no caminho. Por ter me dado a chance de ser aquilo que escolhi, por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para superar as dificuldades e mostrar o caminho nas horas incertas. Aos meus pais João e Niura, por terem acreditado em mim, por toda a força, confiança e dedicação nessa longa caminhada, por terem me apoiado e por muitas vezes terem se sacrificado para me dar tudo o que eu precisei, creia- nos, a vitória também é de vocês. Continuaremos até o dia em que possamos juntos, de mãos dadas, sermos ao mesmo tempo pais e filha dos nossos sonhos, das nossas realizações, do que sentimos. A minha irmã Taisa que tanto amo, respeito e admiro e pelo seu cuidado que tem por mim, sempre querendo o meu melhor, e por me fazer lembrar, depois de crescidas, do riso espontâneo de quando éramos crianças ao me dar como o melhor presente minha afilhada Ana Julia, que além de me mostrar o sentido da palavra amor, renova o meu riso a cada dia e pelo amor incondicional. Aos meus inestimáveis avós, por acreditar que sou capaz. AMO VOCÊS. Aline Vieira Batista
  • 5. 4 Ao meu pai Wilson e a minha mãe Rosilaine, por ter permanecido ao meu lado, me incentivando a percorrer este caminho, por compartilhar angústias e dúvidas estendendo sua mão amiga em momentos difíceis. A minha irmã Paula que se manteve incansável em sua manifestação de apoio e carinho. Lauana Fonseca Aguiar
  • 6. 5 Aos nossos filhos, Caio e Beatriz, que nos momentos de nossa ausência dedicada ao estudo, sempre fizeram entender que o futuro, é feito a partir da constante dedicação no presente. João Antonio Ruiz e Patrícia Menegotto de Oliveira
  • 7. 6 AGRADECIMENTOS Agradecemos inicialmente Deus por ter nos dado ânimos e iluminado nossos caminhos para que pudéssemos concluir mais uma etapa de nossas vidas. Aos nossos familiares e amigos que fizemos durante o curso, pela verdadeira amizade que construímos. Em especial a nossa Profa Esp. Vanessa M. Rizzato Silveira que nos orientou para realização desse trabalho, e pela dedicação e paciência que teve conosco durante essa jornada. E a todos os professores do Curso de Farmácia pelos ensinamentos proporcionados nas aulas, cada um de forma especial contribuiu para a conclusão deste trabalho.
  • 8. 7 “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Mahatma Gandhi
  • 9. 8 RESUMO A obesidade é uma situação clínica preocupante que necessita de tratamento apropriado, almejando a obtenção de um peso saudável e a diminuição dos riscos à saúde. O maior desafio incide em impedir que o paciente readquira o peso inicial e as morbidades que o induziram a buscar um tratamento. Para controlar a obesidade como uma condição crônica, os agentes farmacológicos, associados à terapêutica dietética, estímulo à atividade física têm sido empregada na tentativa de melhorar a resposta dos pacientes em longo prazo. É preciso que os indivíduos tenham tempo para exercer atividade física. Os dados apresentados na revisão bibliográfica deste estudo destacam o crescimento histórico na prevalência desta enfermidade no Brasil e no mundo. Este trabalho tem como objetivo analisar a prevalência de pessoas obesas do curso noturno no último semestre de Farmácia da cidade de Fernandópolis- SP. Foram entrevistados 100 estudantes. Dos dados levantados, 11% do universo de entrevistados foram considerados portadores de Obesidade de Grau I, apenas 3% dos entrevistados, por sua vez, foram considerados com Obesidade de Grau II, a incidência de Obesidade III foi irrelevante. Conclui-se que a perda de peso se torna complicada, pois acomete a quatro laços que se unem em prol de sua competência: elementos psicológicos, comportamentais, de fisiologia e endócrinos. Caso não haja uma interação correta entre eles, e não seja cumprida à risca sua execução, o caminho para a perda de peso se torna inútil. Palavras – chave: Obesidade. Saúde. Atividades Físicas. Alimentação. Medicamentos.
  • 10. 9 ABSTRACT Obesity is a medical condition that requires proper treatment, aiming to reach a healthy weight and diminution of the risks to healthy. The biggest challenge focuses on preventing the patient regains the initial weight and the morbidities that led to seek, treatment, to control obesity as chronic condition, Pharmacologic agents associated with therapeutic diets, physical activity stimulation has been used in a attempt to improve the response of patients in the long term. That individuals need to have time to do physical activity. The data presented in the literature review of this study high light the historical growth in the prevalence of this disease in Brazil and worldwide. This study aims to analyze the prevalence of obese people‟s night course last semester of pharmacy in the city of Fernandópolis- SP 100 students were interviewed. The data collected 11% of respondents were considered obese patients with grade I, only 3% of respondents, in turn, were considered obese grade II, the incidence of grade III obesity was irrelevant. Concluded that weight loss becomes complicated since it affects fours ties that unite in support of its competence: Psychological factors, behavioral, and endocrine physiological. If not there is a proper interaction between them, and do not be fulfilled scratching his execution, the path to weight los becomes useless. Keywords: Obesity. Health. Activities. Feeding and drugs.
  • 11. 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Esquema mostrando os padrões de distribuição da gordura: A) Tipo andróide ou maçã. . . . . . 21 B) Tipo ginóide ou pêra. . . . . . . 21 Figura 2 – Obesidade e Graus de Morbidade. . . . . . 22 Figura 3 – Sexo . . . . . . . . . 30 Figura 4 – Faixa Etária . . . . . . . . 31 Figura 5 – Índice De Massa Corporal . . . . . . 32 Figura 6 – Prática De Atividades Físicas . . . . . 33 Figura 7 – Freqüência De Atividade Física Semanalmente . . . 34 Figura 8 – Alteração Menstrual . . . . . . . 35 Figura 9 – Tentativa De Redução Alimentar . . . . . 36 Figura 10 – Freqüência Diária De Refeições . . . . . 37 Figura 11 – Estado Nutricional Do Pai . . . . . . 38 Figura 12 – Estado Nutricional Da Mãe . . . . . . 39 Figura 13 – Utilização De Medicamentos Para Emagrecer . . . 40 Figura 14 – Dieta . . . . . . . . . 41
  • 12. 11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária DMNID Diabetes Mellitus Não - Insulino Dependentes DCNT Doenças crônicas não transmissíveis ECNT Enfermidades Crônicas não Transmissíveis ENDEF Estudo Nacional da Despesa Familiar IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IMC Índice de Massa Corporal OMS Organização Mundial da Saúde PPV Pesquisa sobre Padrão de Vida PC Perímetro da Cintura SBC Sociedade Brasileira de Cardiologia VLCD Very Low Calorie Diets WHO World Health Organization
  • 13. 12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO . . . . . . . . . 13 1 REVISÃO DA LITERATURA . . . . . . . 16 1.1 OBESIDADE . . . . . . . . . 16 1.2 ÍNDICES DE OBESIDADE NO MUNDO . . . . . 16 1.3 ÍNDICES DE OBESIDADE NO BRASIL . . . . . 18 1.4 IMC . . . . . . . . . . 19 1.5 TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DE OBESIDADE . . . . 20 1.6 DOENÇAS ASSOCIADAS À OBESIDADE . . . . . 22 1.7 TRATAMENTOS . . . . . . . . 23 1.7.1 Tratamento Farmacológico . . . . . . 23 1.7.1.1 Sibutramina . . . . . . . . . 24 1.7.1.2 Orlistat . . . . . . . . . 25 1.7.1.3 Medicamentos Alternativos . . . . . . 25 1.7.2 Tratamento não Farmacológico . . . . . . 25 1.7.2.1 Comportamento Alimentar . . . . . . 25 1.7.2.2 Atividades Físicas . . . . . . . . 27 2 OBJETIVO. . . . . . . . . . 28 2.1 OBJETIVO . . . . . . . . . 28 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS . . . . . . . 28 3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . 29 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES . . . . . . 30 5 CONCLUSÃO. . . . . . . . . . 42 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . 43 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . 44 APÊNDICE . . . . . . . . . . 54
  • 14. 13 INTRODUÇÃO Obesidade é um mal, que assola milhões de pessoas ao redor do mundo e ocupa um grande espaço na mente de muitos cientistas, ávidos por descobrir como defini-la, como é a sua “cara”. Alguns destes cientistas apontam para a hereditariedade, outros apostam no estudo dos hormônios e enzimas como a leptina, a adipocectina, a grelina e a pYY, responsáveis pela regulação do nosso organismo. Há também estudiosos que acreditam que a frequência de atividades físicas no cotidiano pessoal, o tipo de dieta ingerida, ou mesmo a influência do peso no nascimento e o tempo em que se gasta em frente a uma televisão são os responsáveis pelo crescimento da taxa de pessoas obesas em todos os cantos do mundo. A busca pela “obesidade em detalhes” é ininterrupta e cobiçada (EBBELING; PAWLAK; LUDWIG, 2002). Estudos realizados no fim da primeira década apontam a obesidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença severa do século 21 que necessita ser afrontada com mais rigor tendo em vista o alto número de casos já na população infantil e os riscos para a saúde da pessoa obesa que a doença gera. A situação de obesidade propicia em grande número o temor de aparecimento e agravamento de doenças crônicas e de sofrimentos neurológicos (OMS, 2010). Em todo o mundo há revoluções de âmbito científico e político envolvido para a solução desses mal. De tal modo que, no começo de 2011, com a presença do corpo diretor da OMS, integrantes dos Ministros da Saúde de diversos países do continente americano, reuniram-se no México durante a Consulta Regional de Alto Nível das Américas Contra as Enfermidades Crônicas não Transmissíveis (ECNT), e assinaram uma declaração sugerindo o desenvolvimento de políticas públicas com o fim de combater a obesidade nas respectivas nações (CASTRO, 2011). O crescimento da obesidade no continente europeu é alertado como um dos maiores desafios para a saúde pública, pois tem sua origem na alteração apressada de certos fatores sociais, econômicos e ambientais do modo de vida das pessoas em geral (OPAS, 2003). De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, a quantidade de pessoas analisadas em que o Índice de Massa Corporal (IMC) é igual ou maior que 30kg/m²,
  • 15. 14 reconhecidas como obesas, elevou-se de 11,4% para 13,9% entre 2006 e 2009. E o risco é o aumento constante, visto que a cada dia mais pessoas entram na faixa da obesidade. Considera-se que por volta de 4 milhões de brasileiros já integram o índice de obesidade mórbida, a mais severa, e isso acontece quando o IMC chega a 40kg/m² (BRASIL, 2005). A obesidade mórbida em alguns casos pode ser irreversível para o combate sem que haja intervenção cirúrgica. O aumento do número de pessoas obesas já é avaliado como um distúrbio de saúde de âmbito público, sendo que esse mal está inflando o serviço público de saúde, no processo de combate do excesso de peso e das enfermidades relacionadas a esse problema. O que ocorre é que a obesidade é uma doença que está ligada a diversos aspectos, desde aqueles de origem genética até os de sentido socioambiental, podendo-se analisar que 95% ou mais dos casos estão intensamente atrelados ao modo de vida (SEGAL; FANDIÑO, 2002). A obesidade mórbida está atrelada a uma série de complicações que põe em risco a saúde de maneira geral e prejudica a vida da pessoa que convive com esse mal. Entre os distúrbios que a obesidade causa está os problemas de âmbito cardiovascular, ortopédico, digestivo, endócrino, dermatológico e respiratório (JUNIOR GARRIDO et al., 2002; JUNIOR SABISTON, 1999). Os sistemas de amparo à saúde têm apresentado planejamentos de atuação que focam no estímulo ao interesse das pessoas por exercícios físicos, ingestão de alimentos saudáveis, assim como tem havido crescimento na terapêutica de pessoas que padecem de obesidade mórbida, precavendo-se diversos problemas e o que eles acarretam. Apesar das várias intervenções para combater a obesidade, há também um aumento da sua gravidade, em razão da utilização de métodos inadequados por parte das pessoas obesas. Estas, além de comprometerem o funcionamento do organismo, são geralmente ineficazes e facilitam a recuperação do peso perdido, tornando o tratamento ainda mais difícil (SUPLICY, 2005). A questão é a intensidade da obesidade que se firma sobre quem a possui. Por ser um problema intimamente relacionado ao modo comportamental, o foco de alcançar um peso que esteja dentro dos padrões saudáveis passou a exigir alterações nos hábitos alimentares, na prática de atividades físicas e no cuidado à saúde mental. Essa mesma meta, para o obeso mórbido, é ainda mais complexa, muitas vezes é considerada “impossível”, devido à gravidade do seu tipo de
  • 16. 15 obesidade e da dimensão, exigindo medidas mais firmes de terapia (SUPLICY, 2005). A situação da dimensão e penetração da obesidade na população, e o fato das pessoas não conseguirem acompanhar o tratamento correto e terem resultados positivos com ele, deu ânimo a ciência médica no desenvolvimento de um tratamento via intervenção cirúrgica (REPETTO; RIZZOLLI; BONATTO, 2003). A obesidade ultimamente obteve índices de epidemia e se torna um problema de saúde pública, neste contexto nos sentimos motivados a investigar qual o índice de sobrepeso e obesidade no último semestre do Curso de Farmácia, onde são alunos conhecedores dos prejuízos que essa patologia pode causar ameaça a qualidade de vida e desencadear diversas doenças degenerativas.
  • 17. 16 1 REVISÃO DA LITERATURA 1.1 OBESIDADE A obesidade pode ser explicada como uma exagerada concentração de tecido adiposo no organismo. Diversos sistemas têm sido desenvolvidos para dimensionar a gordura corporal, como a densitometria, a ultra sonografia, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, a medição dos coeficientes de potássio no organismo, a de creatinina e a da quantidade de água corpórea. Em geral são métodos muito caros, trabalhosos e demorados, que cobram pessoal especializado e que não estão amplamente disponíveis (ZLOCHEVSKY, 1996). A obesidade pode ser também definida, de forma mais simples, como uma doença que ocorre devido ao amontoado exagerado de gordura corporal, sendo conseqüência da quantidade energética positiva e gera danos à saúde, com perda injustificável na qualidade e no prolongamento da vida (WHO, 2000b; FONTAINE et al., 2003). A obesidade é participante do grupo de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). As DCNTs podem ser definidas pela sua trajetória natural delongada, diversos elementos que causam risco, alongado curso assintomático e em geral devagar e fixo, com períodos de calmaria e de exaltação, lesões celulares incuráveis e alteração para diferentes graus de incapacidade ou para a morte (LESSA, 1998). 1.2 ÍNDICES DE OBESIDADE NO MUNDO A instituição mundial mais respeitada da área da saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou no sentido de que já existem no mundo mais de um bilhão de pessoas com excesso de peso e por volta de trezentos milhões de adultos com problemas como a obesidade, sendo que cerca de 60% da população mundial, em breve, irá ter algum distúrbio de saúde ligado à obesidade (OMS, 2010). O índice é alarmante, visto que a cada dia cresce o número de obesos consideravelmente. A obesidade está sendo vista como o mais importante distúrbio relacionado à nutrição nos países ricos, devido ao crescimento de sua penetração na sociedade
  • 18. 17 e do agravamento da saúde de quem a carrega. De acordo com Francischi e colaborações (2000), é plausível que a obesidade aborde 10% da população destes países e que por volta de um terço da população norte-americana esteja em situação de desordem metabólica. A obesidade ainda tem baixa incidência em países da África e da Ásia, e sua penetração é maior nas populações do meio urbano do que rural. Em regiões ricas, os padrões de incidência podem ser tão altos quanto em países industrializados (WHO, 1998c). Dados do World Health Organization indicam seu ganho de espaço nas diversas regiões africanas, em confronto com os países altamente industriais, onde o objetivo mais importante tem sido o combate a desnutrição e a qualidade da alimentação. Praticamente em todos os países, o padrão de obesidade vem crescendo tanto no sexo masculino quanto no feminino. Para tanto, na Europa, observou-se em 10 anos um aumento entre 10% e 40% de obesidade em vários países, predominando a Inglaterra, com um aumento superior ao dobro, entre os anos 80 e 90. A Região Oeste do Pacífico, compreendendo a Austrália, o Japão, Samoa e China, houve aumento do predomínio de sobrepesos; porém, vale destacar que China e Japão, apesar do aumento de sobrepesos em comparação com outros países desenvolvidos, apresentam os mais baixos predomínios: na China, 0,36% para mulheres e 0,86% para homens de 20 a 45 anos em 1991; no Japão, 1,8% para homens e 2,6% para mulheres maiores de 20 anos, em 1993 (WHO, 1998c). Análises rigorosas sobre o caminho do crescimento nesse século do IMC de adultos são encontradas em constância nos países ricos. Dados abrangentes são originados de averiguações nacionais sobre saúde e nutrição feitas nos Estados Unidos de 1960 e 1994. Estas pesquisas informaram um crescimento gradativo na incidência de adultos obesos, sendo que no período de 1976 a 1994, observou-se o aumento da obesidade, entre homens, 12,3% para 19,9%, e entre mulheres, de 16,9% para 24,9% (MONTEIRO; CONDE, 1999). Os indícios mais detalhados de presença da obesidade em nível mundial são encontrados no estudo WHO (Monitoring of Trends and Determinants in Cardiovascular Diseases). De acordo com esse documento, os índices de IMC entre 25kg/m² e 30kg/m² são os culpados por grande parte do choque do sobrepeso sobre certas doenças ligadas à obesidade. Exemplo disso é que, por volta de 64% dos homens e 77% das mulheres com Diabetes Mellitus Não-Insulino Dependentes
  • 19. 18 (DMNID) seriam capazes, em tese, de precaver a enfermidade caso possuíssem um IMC menor ou igual a 25kg/m². Na população de 35 a 64 anos, encontrou-se prevalência de 50%-75% de sobrepeso e obesidade, com maior quantidade na população feminina (WHO, 1998c). 1.3 ÍNDICES DE OBESIDADE NO BRASIL Dados do Ministério da Saúde do Brasil torna público que a pessoa mais velha vem apresentando crescimento e tornando-se protagonistas da obesidade a taxas preocupantes. De acordo com o conteúdo do documento nacional, (Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, 1989) por volta de 32% dos adultos no Brasil tem algum grau de sobrepeso. Destes, 6,8 milhões de indivíduos (8%) tem obesidade, com forte presença das mulheres (70%). A prevalência ainda cresce em paralelo a idade, alcançando um valor maior na faixa de 45 a 54 anos (37% entre homens e 55% entre mulheres). (COUTINHO et al., 1991). Quando analisados em conjunto com o Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF), uma avaliação inquietante é mostrada, pois no tempo ocorrido entre as duas averiguações nacionais (1975-1989), houve um crescimento de 100% na incidência de pessoas com excesso de peso entre os homens e de 70% entre as mulheres, em todas as faixas etárias (COUTINHO et al., 1991). Em todas as regiões do país, partes importantes da população mais velha mostram excesso de peso e obesidade. Em dados percentuais, a conjuntura mais alarmante é encontrada na Região Sul do país, onde 34% dos homens e 43% das mulheres mostraram algum grau de peso exagerado, indicando por volta de 5 milhões de pessoas. No entanto, ao verificar dados absolutos, situa-se na Região Sudeste do país, a maior quantidade de adultos com peso excessivo, indicando mais de 10 milhões de pessoas nesta situação e cerca de 3,5 milhões com obesidade (PINHEIRO; FREITAS; CORSO, 2004). O crescimento da incidência da obesidade no Brasil encontra-se ainda mais preocupante, ao pressupor-se que este acréscimo, apesar de estar difundido em todas as localidades do país e nos diferentes níveis socioeconômicos da comunidade, é proporcionalmente maior entre as famílias mais pobres (MONTEIRO et al., 1995).
  • 20. 19 A Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada pelo IBGE, foi limitada apenas às regiões Sudeste e a Nordeste, localidades onde está fincada a maior parcela da população brasileira. Estas duas regiões ocupam núcleos opostos - acima e abaixo, respectivamente, com ligação à classificação regional de indicadores socioeconômicos, (geração de bens e serviços, dimensão dos salários, renda per capita) e índices sociais, taxa de mortalidade infantil, esperança de vida e escolaridade (MONTEIRO, 2001). Ainda segundo o autor acima, foi analisado as incidências do excesso de peso, específicas por gênero e faixa etária, aferidas pelos estudos realizados em 1974/75, 1989 e a Pesquisa sobre Padrão de Vida (PPV) de 1997. Para ser possível este diálogo com o estudo mais recente, considerou-se, nos inquéritos anteriores, apenas a amostra relativa às Regiões Nordeste e Sudeste. Alterações nas incidências da obesidade entre 1989 e 1997 mostraram que, em relação aos homens, embora a prevalência do índice de obesos continue alargando nas duas regiões, está em crescimento de modo mais claro na Região Nordeste, fazendo o índice de obesidade masculina, nesta região, se torna próximo do encontrado na Região Sudeste. Nas mulheres, a incidência da obesidade cresce de forma considerável na Região Nordeste, mas mantém estável, ou pode diminuir em algumas idades, da Região Sudeste. As diferenças no padrão regional de evolução evidenciam que o risco de obesidade feminina na Região Nordeste, em 1997, pode se estabilizar ou ultrapassar o risco da doença na Região Sudeste (MONTEIRO, 2001). 1.4 IMC O uso do Índice de Massa Corporal (IMC) tem criado forte concordância por parte do grupo científico ligado ao estudo da disseminação dos obesos, devido a sua simples utilização e da relação matemática com a taxa de excesso de tecido adiposo corporal total em populações jovens (TADDEI, 2000); (KOCHI, 2004). Entretanto várias averiguações sobre a doença da obesidade e apontamento do caso de espalhamento de gordura pelo corpo utilizam, de forma conjunta ou não, os meios antropométricos: Índice de massa corpórea (IMC), Relação cintura quadril (RCQ) e Perímetro da Cintura (PC), meios estes, reconhecidos de grande relevância na predição de doenças cardiovasculares. (DASGUPTA; HAZRA, 1999; BOOTH et
  • 21. 20 al., 2000; DOBBELSTEYN et al., 2001; SEIDELL et al., 2001; MAFFEIS et al., 2001; VISSCHER et al., 2001). Desse modo, o meio relação cintura quadril está sendo usado de maneira significativa na população adulta, mas em alguns casos é sugerido o uso da nota do perímetro da cintura por ser uma medida mais eficaz e verificada em adultos (RANKINEN, 1999) e na população infantil (TAYLOR, 2000) por ser uma maneira útil para determinar adiposidade central. De fato, a cintura é fortemente associada com o tecido adiposo visceral que, por sua vez, associa-se com concentrações de glicose e insulina. 1.5 TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DE OBESIDADE Existem diversos casos de obesidade e que nem sempre a pessoa que estiver acima do seu peso, vai se encontrar nos sete diversos casos de obesidade: a contínua, ocorrida pela vasta alimentação. A do período da puberdade, por mudanças nos hormônios; da gestação, por elementos mentais ou orgânicos; por suspensão das práticas físicas; pelo consumo de entorpecentes; a abstinência do cigarro; e a endócrina (GIUGLIANO et al., 2002). A concentração de tecido adiposo ou gordura corporal no organismo revela- se em quatro tópicos: Tipo I, descrita pelo exagero de tecido adiposo corporal sem concentração específica. Considerada a mais usual; a gordura Tipo II é o exagerado tecido adiposo na parte subcutânea da pele, na região abdominal e tronco, também conhecida como obesidade do tipo “maçã”, propiciando o aparecimento de distúrbios cardiovasculares e a aversão à ação da insulina; o Tipo III caracteriza-se pela grande concentração de gordura víscera-abdominal que também está ligada a distúrbios cardiovasculares e a resistência à ação da insulina; e o Tipo IV, caracteriza-se pelo excesso de gordura glúteo, femoral, também chamada de obesidade tipo “pêra”, estando mais suscetível a mudanças nos momentos de gestação (LEITE, 1996; DÂMASCO, 2001).
  • 22. 21 Figura 1 – Esquema mostrando os padrões de distribuição da gordura: A) Tipo andróide ou maçã. B) Tipo ginóide ou pêra. A B Fonte: A Nutricionista. Com - Cristiane Mara Cedra – CRN- 19470. Aumenta a quantidade de tecido adiposo no corpo de duas maneiras: primeiro, pelo enchimento da célula gordurosa, gerada por mais gordura, sistema pelo qual chamamos de hipertrofia das células adiposas, ou pela soma do valor total de células adiposas no qual conhecemos como hiperplasia das células adiposas (MCARDELE; KATCH F; KATCH V, 1996). A dimensão e a quantidade das células adiposas de acordo com Dãmasco (2001), Krause e Malaban (1998), podem diferenciar a obesidade em: hipertrófica, quando há um crescimento da dimensão das células; e hiperplásica, quando ocorre um crescimento no número de células, sendo que ambas são capazes de ocorrer ao mesmo tempo. A OMS notifica uma situação de obesidade quando o IMC ultrapassa os 30kg/m². Para estimar a seriedade e a dimensão dos casos de obesidade, a OMS catalogou faixas de sobrepeso e fixou a seguinte classificação: obesidade de coeficiente I, quando o IMC está entre 30kg/m² e 34,9 kg/m²; obesidade de coeficiente II, quando o IMC está entre 35kg/m² e 39,9 kg/m²; e obesidade de coeficiente III, quando o IMC vai além de 40 kg/m² (BRASIL, 2005). De acordo com Krause, Malaban (1998) e Stumer (2001) e Dãmasco (2001), na classificação da obesidade de acordo com o índice de mobilidade, empregam-se o IMC, de acordo com a Figura 2. O índice de massa corporal é melhor método para diagnosticar a população e a mais usada para estudos epidemiológicos.
  • 23. 22 FIGURA 2 – Obesidade e Grau de Morbidade IMC CLASSIFICAÇÃO Desnutrição < 18,5 Eutrófico 18,5 – 24,9 Sobrepeso 25 – 29,9 Obeso 30 – 34,9 Grau I: Obesidade leve. Extremamente obeso 35 – 39,9 Grau II:Obesidade moderada Obeso (mórbido) >40 Grau III: Obesidade grave Fonte: Dãmasco (2001, p. 231) 1.6 DOENÇAS ASSOCIADAS À OBESIDADE Desde o século passado, aglomerou-se um acúmulo de fatos que comprovam que a obesidade era uma enfermidade prejudicial ao bem-estar pessoal. Atualmente, já é verídica a relação da obesidade com o surgimento de outras doenças, como hipertensão, diabetes tipo II e problemas cardiovasculares. Ao passo em que a obesidade se tornava conhecida e consequentemente temida, nos últimos 50 anos foi observado um crescimento da incidência da doença, que crescia calada, imune a precauções, até se tornar, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), uma epidemia global (WHO, 1998d). Com explosão mais tardia e menos potencial, o crescimento da prevalência de obesidade está ocorrendo em crianças e jovens, não ficando restrito apenas aos países desenvolvidos, mas igualmente nos países em desenvolvimento (STYNE, 2001). No Brasil, ao passo que a desnutrição e a taxa de mortalidade diminuíam o índice de obesos não parou de aumentar (WANG; MONTEIRO; POPKIN, 2002). Mesmo que o índice de obesos não seja prevalente desde a infância, já é de conhecimento das autoridades públicas que a probabilidade de uma criança ou jovem obeso sustentar essa condição no resto da vida é grande. Nesse sentido, as doenças que vem de anexo a obesidade já se infiltram na infância e com mais incidência na adolescência, antes restritas aos adultos (STRAUSS, 2002). Distúrbios no sistema metabólico de crianças já são percebidos, e além de ser motivo de preocupação para os pais e as entidades de saúde, podem causar outros problemas como a hipertensão, a diabetes, o aumento do colesterol e complicações cardiovasculares (STRAUSS, 2002).
  • 24. 23 Algumas outras enfermidades têm sido diagnosticadas em crianças obesas, como a dislipidemia, tíbia vara, alergia a insulina, síndrome do ovário policístico, cálculo biliar, hepatite, apnéia do sono dentre outras, além dos distúrbios psicológicos sofridos por crianças e adolescentes por conta do preconceito sofrido em todos os setores da sociedade, principalmente pelos colegas de escola e amigos mais próximos (STRAUSS, 2002). Buscando a compreensão da razão da veloz disseminação da obesidade em todas as faixas etárias, cientistas tentam de todas as formas obterem respostas para essa indagação, e cada dia mais encontram retornos importantes, com base em estudos sobre a constituição molecular do organismo, as análises epidemiológicas, psicológicas, sociais e clínicas, chegando até a relacioná-las com as teorias de evolução (FRIEDMAN, 2003). 1.7 TRATAMENTOS 1.7.1 Tratamento Farmacológico A indicação do tratamento farmacológico da obesidade ocorre quando a pessoa portadora da doença possui IMC (Índice de Massa Corpórea) maior que 30 Kg/m², ou quando o indivíduo torna evidente a existência de enfermidades ligadas ao problema do excesso de peso, com IMC superior a 25 Kg/m², em que com certeza outros meios de solução do problema como a imposição da atividade física, uma dieta séria e equilibrada e mudanças na conduta não obtiveram êxito (WHO, 1998a). A utilização do tratamento farmacológico para a cura da obesidade utiliza condutores relacionados com a captação de energia ou com a deficiência na destinação dos nutrientes metabolizados, além daqueles associados com a perda de energia (MANCINI; HALPERN, 2006). Os agentes que lutam contra a obesidade mais freqüentemente utilizados são a sibutramina e o orlistat, disponibilizados para a atividade clínica por aproximadamente uma década (COUTINHO, 2OO9). Os medicamentos empregados no impulso à perda de peso são, em grande parte, controlados (anorexígenos). Eles realizam a cooperação ao emagrecimento de duas maneiras: auxiliando a pessoa a controlar a ingestão de alimentos, ou a reduzir a assimilação de nutrientes (WEINTRAUB, 1992).
  • 25. 24 Outro conjunto de medicamentos são bloqueadores intimamente ligados com a lípase pancreática, e reduzem à parcela de um terço da captação de gorduras da dieta, mas suas conseqüências são a desordem fecal e distúrbios vitamínicos lipossolúveis A, D, E, K (DRENT et al., 1993). Os medicamentos conhecidos como termogênicos agem em diversos processos do sistema metabólico, com o objetivo de acrescentar o consumo energético como à cafeína, hormônios da tireóide e efedrina. Os impactos colaterais mais sérios são: perda muscular e distúrbios cardíacos. Outras composições medicamentosas muito empregadas são os sacienógenos, que agem diretamente no sistema nervoso central proporcionando a sensação de saciedade, levando a pessoa a controlar a ingestão de alimentos, sentindo-se saciada. Seus impactos colaterais são idênticos aos anorexígenos (MCNEELY, 1998). A ingestão mútua de medicamentos relacionados ao emagrecimento deve ser amplamente ignorada. Hormônio da tireóide, diuréticos, laxantes e calmantes não tem utilização definida na terapêutica medicamentosa, mesmo sendo receitados por médicos e usados sem consciência pelas pessoas afetadas (WEINTRAUB, 1992). Em vista do significado epidemiológico com a alta taxa de incidência de excesso de peso e que hoje o que é considerado beleza se resume a um corpo magro e estatura elevada (MASSUIA; BRUNO; SILVA, 2008), tem ocorrido, desde a década de 1980, uma ingestão exacerbada de anorexígenos no país, tendo como estimativa a ingestão de dez doses diárias por 1 mil habitantes (BRASIL, 1993). 1.7.1.1 Sibutramina Sibutramina é uma droga inibidora da reabsorção da serotonina e da norapinefrina, o que proporciona a redução da ingestão alimentar e aumenta a termogênese. Em vários casos clínicos, a sibutramina geriu a redução estatisticamente adequada do peso, da concentração de colesterol total, triglicerídeos, LDL, colesterol e hemoglobina glicada de pacientes obesos diabéticos ou não. É uma droga com adequada aceitação (MANCINI, 2002); porém, como impacta o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso central, e não é recomendada em alguns casos especiais (ALI, 2002); (KORMAN, 2002).
  • 26. 25 1.7.1.2 Orlistat Orlistat é um importante e irreversível inibidor das lípases gástricas e pancreáticas e foi avaliado positivamente para a terapia de longa duração. A droga não possui efeitos sobre sistemas neuronais reguladores do apetite (MANCINI; HALPERN, 2002). Sua atuação consiste na imposição de uma barreira na digestão de aproximadamente 30% dos triglicerídeos dietéticos ingeridos (NAMMI et al., 2004), sendo a perda de peso muitas vezes submissa à dose. A cura com a droga foi relacionada com a diminuição do LDL-c, colesterol total e da concentração plasmática de insulina (POSTON; FOREYT, 2000); (MCDUFFIE; YANOVSKI, 2004). O orlistat é um equivalente mais constante e menos hidrolisado da enzima lipstatina, tem seu emprego no bloqueio das lípases gastrintestinais com o auxílio das conexões no sítio ativo de ligação covalente (ALI, 2002); (MANCINI, 2002). 1.7.1.3 Medicamentos Alternativos A busca por recursos alternativos para arriscar emagrecer aumentou, entre elas estão os remédios fitoterápicos que de acordo com a teoria podem ter ação no tratamento, mas ainda precisam ter a sua eficácia confirmada como a alcachofra (Cynara scollimus), um fitoterápico estimulante da função hepática, e que auxilia a metabolização e eliminação de gorduras. Opção empregada recentemente é o óleo de coco, induzido pelos meios de comunicação social, pois além de não ter comprovação de efeito, não possui fundamentação cientifica para ser usado na terapêutica de obesidade. Outros vão além, passam a utilizar antidepressivos, como por exemplo, a fluoxetina e a paroxetina (RANG et al., 2008). 1.7.2 Tratamento não Farmacológico 1.7.2.1 Comportamento Alimentar A alimentação é uma relevante peça na eficácia da prevenção e na cura da obesidade e de diversas outras enfermidades de alta incidência na população. As tendências de mudança nutricional ocorridas neste século em distintas regiões do
  • 27. 26 mundo direcionam para uma dieta mais equilibrada e saudável, rica em gorduras (particularmente as de origem animal), carboidratos e alimentos purificados (MONTEIRO et al., 1995). O autor citado acima trata da importância da alimentação no sentido de ser uma personagem atuante na prevenção de doenças advindas da obesidade. Além disso, expõe que há uma convergência mundial para a alimentação balanceada, altamente rica em gorduras, carboidratos e alimentos refinados. Essa alteração dos hábitos de alimentação se funda nas mudanças na forma de se alimentar ocorridas no mundo recentemente. Mudanças no comportamento alimentar agrupam métodos ativos que representam uma exigência de empenho e consciência que deve ser delegada a pessoas que necessitam de uma alteração nos hábitos freqüentes e reconhecidos como inapropriados. Ao elaborar uma dieta, é indispensável estipular um meio que se torna um exemplo para a manutenção do peso indicado. O programa dietético baseia-se na imposição de costumes e ações relacionadas à seleção dos alimentos, hábitos alimentares, adequados ao consumo metabólico e redução da absorção energética que precisam ser unidos em longo prazo (BERNARDI; CICHELERO; VITOLO, 2005). A construção da dieta representa grande impacto no caminho da perda de peso. A constituição apropriada de dieta é ainda motivo de discussão. Afirma-se, no entanto, que dietas consideravelmente alteradas nas grandezas dos nutrientes podem ser perigosas e não são mais necessárias a médio e longo prazo na continuidade de perda de peso (SPEECHLY; ROGERS; BUFFENSTEIN, 1999). Como método de tratamento, pode-se confirmar que o domínio da melhor forma de se alimentar é o mais importante passo a ser creditado à luta contra a obesidade. As estratégias de manipulação dietética geralmente agrupam mudanças no saldo energético absorvido e/ou na constituição dietética. Em relação ao total energético, duas estratégias geralmente empregadas são o uso das VLCD (“Very Low Calorie Diets”, Dietas de Muito Baixas Calorias), com um consumo energético mais baixo que 800 kcal/dia, e as advertências energéticas moderadas, com uma ingestão de 1200 kcal/dia (COWBURN; HILLSON; HANKEY, 1997). No âmbito das VLCD, a perda de peso é mais acelerada, em volta de 1,5-2,5 kg por semana, enquanto que na restrição regulada a diminuição é de 0,5-0,6 kg/semana (COWBURN; HILLSON; HANKEY, 1997).
  • 28. 27 1.7.2.2 Atividades Físicas A energia despejada durante as práticas de atividades físicas se prende à intensidade e a constância desta, correspondendo ao maior impacto sobre o gasto energético humano. Em pessoas muito acomodadas, a energia consumida pela atividade física consegue ser mais baixa que 100 kcal/dia, ao passo que em uma pessoa ávida pela atividade física, esse gasto pode ultrapassar 3000 kcal/dia (POEHLMAN, 1992). Dados obtidos pelo IBGE apontam que 19,2% dos adultos brasileiros são praticamente inativos (efetuam exercícios uma vez por semana) e somente 7,9% exercem algum tipo de atividade física três vezes por semana (SBC, 1999a). Particularmente para a perda de peso, a prática de exercícios é uma relevante ação terapêutica na obesidade por meio da elaboração de um saldo energético em déficit (MELBY et al., 1993). Entretanto, alcançar alto consumo energético durante a ação física pede que a competência do indivíduo se exercite por longos períodos em intensidades próximas ao limiar metabólico seja satisfatória, o que somente é possível para pessoas acostumadas ao ato (SARIS, 1995). O limiar metabólico pode ser interpretado como a magnitude de exercício que ocorre dominação das vias anaeróbias para sustentação da necessidade energética pleiteada. Assim sendo, a dieta, sozinha, é mais competente em gerar um déficit energético do que o exercício físico isolado (BJÖRNTORP, 1995; SARIS, 1995).
  • 29. 28 2 OBJETIVO 2.1 OBJETIVO GERAL - Averiguar se há ou não a prevalência de sobrepeso ou obesidade em alunos do último semestre do curso noturno de Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis. 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS - Verificar se houve uso de anorexígenos e quais foram os mais utilizados; - Avaliar a importância de uma dieta saudável na redução de peso.
  • 30. 29 3 MATERIAL E MÉTODO Foi realizado um questionário contendo 12 perguntas as quais foram distribuídas entre 100 alunos do último semestre do curso de Farmácia de forma anônima e voluntária. A coleta de dados compreendeu o período de 20 de Setembro a 03 de Outubro de 2012.
  • 31. 30 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram entrevistados 100 alunos do último semestre do curso noturno de Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis, com a faixa etária de 20 anos e acima 40 anos de idade. Obtendo o seguinte resultado, conforme gráficos a seguir: Figura 03 – Sexo Fonte: Elaboração própria A Figura acima pode mostrar que a maioria dos alunos entrevistados do curso no turno de Farmácia é do sexo feminino 74%, já 26% são do sexo masculino, esta maioria feminina pode ser explicada pelo fato de que a maioria dos alunos do último semestre noturno do curso de Farmácia é do sexo feminino.
  • 32. 31 Figura 04 – Faixa Etária Fonte: Elaboração própria A figura 04 mostra que apenas 3% dos entrevistados, possuem idade até 20 anos, 75% dos entrevistados tem idade compreendida entre os 20 e 30 anos, 15% entre 30 a 40 anos e 7% possuem idade e acima de 40 anos. Pode ser explicado devido à faixa etária compreendida de universitários.
  • 33. 32 Figura 05 – Índice de Massa Corporal Fonte: Elaboração própria A Figura 05 nos mostra que 2% dos entrevistados estão abaixo do peso ideal; 42% de todos entrevistados, foram considerados com peso ideal; 42% foram considerados com sobrepeso; 11% dos entrevistados foram considerados com obesidade de grau I; apenas 3% dos entrevistados, foram considerados com Obesidade de Grau II; nenhum entrevistado foi considerado com Obesidade de Grau III. Embora a porcentagem de peso ideal encontrado tenha sido igual à de sobrepeso, encontramos 14% dos entrevistados já em patamar de obesidade; evidenciando então que a maioria dos entrevistados não possui peso ideal para sua estatura, conforme a tabela do Indicie de Massa Corpórea (IMC) conforme a página 22.
  • 34. 33 Figura 06 – Prática de Atividades Físicas Fonte: Elaboração própria A Figura 06 mostra que 51% dos entrevistados não fazem prática de atividades físicas regularmente, 30% disseram não praticar e 19% mostraram praticar frequentemente. Podemos verificar através dos gráficos que somente uma minoria possui o habito de praticar exercícios regularmente. De acordo com Anjos (2001) a redução do nível de atividade física e sua relação com a ascensão na prevalência da obesidade referem-se às mudanças na distribuição das ocupações por setores (exemplo: da agricultura para a indústria) e nos processos de trabalho com redução do esforço físico ocupacional; das alterações nas atividades de lazer, que passam de atividades de gasto acentuado, como práticas esportivas, para longas horas diante da televisão ou do computador; e do uso crescente de equipamentos domésticos com redução do gasto energético da atividade, como por exemplo, lavar roupa à máquina ao invés de fazê-lo manualmente.
  • 35. 34 Figura 07 – Freqüência de Atividades Físicas Fonte: Elaboração própria Como pode ser visto na Figura 07, 53% dos entrevistados praticam atividades físicas até duas vezes na semana, 11% praticam até 3 vezes, 2% praticam de 4 a 5 vezes, 3% praticam mais de 5 vezes na semana e 31% dos entrevistados não praticam atividade física semanalmente. Praticam exercícios regularmente, ao menos duas vezes na semana, 53% dos entrevistados, o que se nota certa incoerência com o gráfico nº 4, que expõe que 51% dos entrevistados não fazem prática de atividade física regularmente, isso pode ser explicado por uma falta de comprometimento das respostas fornecidas pelos entrevistados. O resultado pode ser comparado com os dados do IBGE onde indicam que 19,2% dos adultos brasileiros são pouco ativos, realizam exercícios apenas uma vez por semana, e somente 7,9% tem atividade regular três vezes por semana (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 1999b).
  • 36. 35 Figura 08 – Alteração Menstrual Fonte: Elaboração própria Das mulheres entrevistadas, quando indagas se houve alguma mudança no período de sua menstruação quando fizeram uso de anorexígenos, 95% delas, disseram não haver nenhuma alteração, já 5% disseram sofrerem alterações com o uso de anorexígenos. Segundo Ruud (1996) uma dieta pode desencadear alterações das funções menstruais e da massa óssea, que dependem da produção hormonal das células adiposas. Isso explicaria as alterações relatadas pelas entrevistadas, uma vez que não há relatos de alterações por anorexígenos.
  • 37. 36 Figura 09 – Tentativa de Reeducação Alimentar Fonte: Elaboração própria Como pode ser visto na Figura 09, quando perguntados se antes de tomar a iniciativa de fazer o uso de algum medicamento, tentou-se fazer uma reeducação alimentar, 63% dos entrevistados disseram não tentar e 37% disseram tentar uma redução na alimentação. A reeducação alimentar envolve não somente o que se come, mas ela se inicia na escolha do alimento, no ambiente em que se come e como se come. De acordo com Rotenberg e Vargas (2004), a educação alimentar tem um papel importante em relação ao processo de transformação e mudanças, „ à recuperação e promoção de hábitos alimentares saudáveis, que podem proporcionar conhecimentos necessários à tomada de decisão de formar atitudes, hábitos e praticas alimentares sadias e variadas.
  • 38. 37 Figura- 10 – Freqüência Diária de Refeições Fonte: Elaboração própria Como pode ser visto na Figura 10, 82% dos entrevistados disseram que se alimentam diariamente mais de 3 vezes, e apenas 18% não se alimentam com tanta frequência, mostrando-se alimentarem menos de 3 vezes ao dia. De acordo com Peres (2008) o ideal seria que um indivíduo se alimentasse em uma média de 5 a 7 vezes ao dia, com intervalos de 2,5 a 3 horas, contribuindo assim para o aumento da taxa metabólica e uma maior perda de peso. O que nos leva a uma conclusão precisa acerca da freqüência correta; pois em nossa pesquisa não especificamos quantas vezes ao certo seria a freqüência das refeições.
  • 39. 38 Figura 11 – Estado Nutricional do Pai Fonte: Elaboração própria A Figura 11 apresenta que 21% dos entrevistados disseram ter o pai magro, 50% disseram que o estado nutricional paterno é normal, 28% gordo e apenas 1% disseram o pai ser muito gordo. Segundo Escrivão e colaboradores (2000); o fator de risco mais importante para o aparecimento de obesidade na criança é a presença de obesidade em seus pais, pela soma da influência genética e do ambiente. A percepção de peso normal varia de pessoa para pessoa. É difícil estabelecer um parâmetro fixo nesse sentido, visto que uma pessoa com sobrepeso pode para algumas pessoas, serem taxadas como normal, e para outras, como obesa. Por isso, é preciso ter certo cuidado com definições a respeito, pois não é uma noção fixa.
  • 40. 39 Figura 12 – Estado Nutricional da Mãe Fonte: Elaboração própria A Figura 12 mostra que 25% dos entrevistados, disseram ter a mãe magra, 44% disseram que o estado nutricional materno é normal, 30% gorda e apenas 1% disseram a mãe ser muito gorda. Crianças que tem pais obesos têm 80% de chance de se tornar obesa, enquanto diminui para 40% quando somente o pai ou a mãe é obeso. Estudos comparando o peso corporal de crianças adotadas com os pais adotivos e biológicos sugerem um maior componente energético na incidência da influência da obesidade. Portanto, apesar dessa indiscutível evidência da influência genética no desenvolvimento da obesidade, influências ambientais também têm sido bem documentadas. (CYSNEIROS; TERSHAKOVEC; MARTINS; MICHELETTI, 1996).
  • 41. 40 Figura 13 – Utilização de Medicamentos para Emagrecer Fonte: Elaboração própria A Figura 13 mostra que 86% dos entrevistados não utilizaram remédios para emagrecer e 14% já utilizaram remédios como método para emagrecimento, dentre estes, citaram remédios mais utilizados como sibutramina e orlistat, e alguns produtos de origem natural indagaram, porém não conseguiram manter a forma obtida. Dois dos entrevistados disseram ter reações adversas ao fazerem a utilização do medicamento, como taquicardia. A maioria disse ainda, que compraram o remédio com a utilização de receita médica, alguns por conta própria e indicação de outros. Os estudantes usuários de medicamentos para emagrecer não conseguiram chegar à forma desejada. Deve-se ressaltar que a farmacoterapia dever ser oferecida apenas para os pacientes obesos que não conseguem reduzir peso por meio de dieta e atividade física ou quando há alguma patologia associada ao quadro de obesidade (NUNES et al., 2006).
  • 42. 41 Figura 14 – Dieta Fonte: Elaboração própria Como se pode analisar na Figura 14, 75% dos entrevistados disseram ter realizado algum tipo de dieta e apenas 25% nunca fizeram, dentre os que fizeram, disseram ter sido recomendo por nutricionistas, por conta própria, por endocrinologista e por dietas de sites, conseguindo emagrecer uma média de 5 a 10 kg. Entre os estudantes houve uma tentativa para emagrecer através da dieta. Se observarmos a figura nº9 nota-se uma discrepância com o resultado da figura n°14 quanto à reeducação. Essa discrepância se baseia ao fato que na figura 9 a resposta dos entrevistados que 37% deles já iniciaram uma dieta se apóia na mudança de hábitos alimentares que ensina o modo de se alimentar corretamente de acordo com as necessidades do corpo, já na figura 14, o tratamento é dado como regime, em que consiste em uma restrição da qual se persegue um resultado em curto prazo e nem sempre se leva em conta a saúde.
  • 43. 42 5 CONCLUSÃO Foi encontrado um número considerável de alunos acima do peso, grande parte desses fizeram uso de anorexígenos, porém sem sucesso na manutenção do peso. Embora uma dieta saudável seja imprescindível para a redução e manutenção do peso, verificamos que não é prioridade no estilo de vida das pessoas entrevistadas. Apesar das inúmeras tentativas para emagrecer, seja através de dieta ou medicamentos, não há uma efetividade no tratamento, pois este esbarra no fato de não conseguirem manter a forma física (peso) após cessarem o tratamento. Fatores como hábitos alimentares e de atividade física, são determinantes para o emagrecimento e a manutenção do peso, e são extremamente difíceis de mudar, o que acarreta em um aumento de peso novamente. Manter a perda do peso obtida depende de uma interação de aspectos psicológicos, comportamentais, fisiológicos e endócrinos.
  • 44. 43 6 CONSISERAÇÕES FINAIS Entendemos que alguns pontos desta investigação necessitam ser aprofundados, dentre eles destacamos a importância do papel da família nesse processo, compreendendo- a como suporte social para quem vivencia a obesidade. Dessa forma, a elaboração de uma dieta deve englobar diversos fatores, ser altamente bem formulada e sua imposição precisam estar acompanhados de um apoio por parte de pessoas próximas ao individuo em utilização destes medicamentos. A obesidade não deve ser avaliada de forma isolada e sim com um comprometimento multiprofissional, onde cada profissional (nutricionista, médico, farmacêutico, psicólogo) deve interagir dentro da sua especialidade para um comprometimento e uma maior eficácia da obesidade.
  • 45. 44 REFERÊNCIAS ALI, O. Get to grips with obesity pharmacotheray. The pharmaceutical Journal 2002; 268: 687-689. Disponível em: <http://crn1.org.br/images/teses/orlistat_sibutramina.pdf>. Acesso em: 20 out. 2012. ANJOS, L. A. Obesidade nas sociedades contemporâneas: o papel da dieta e da inatividade física. In: Anais do 3o Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2001. p. 33- 4. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/csp/v20n3/06.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2012. BERNARDI, F.; CICHELERO, C.; VITOLO, M. R. Comportamento de restrição alimentar e obesidade. Revista de Nutrição 2005; 18:85-93. Disponível em: < http://www.ucg.br/ucg/eventos/Obesidade_Curso_Capacitacao_Ambulatorial/materia l_consulta/material_educacao_fisica/tratamento%20clinico%20da%20obesidade.pdf >. Acesso em 29 out. 2012. BJÖRNTORP, P. Evolution of the understanding of the role of exercise in obesity and its complications. International Journal of Obesity and Related Metabolic Disorders, London, v.19, p.S1-S4, 1995. Disponível em: < http://www.portalsaudebrasil.com/artigospsb/obes166.pdf>. Acesso em: 26 out. 2012. BOOTH, M. L. et al. The relationship between body mass index and waist circumference: implications for estimates of the population prevalence of overweight. Int J Obes Relat Metab Disord 2000; 24:1058-61. Disponível em: <http://coralx.ufsm.br/ppgecqv/Docs/Dissertacoes/Karoline_Goulart.pdf>. Acesso em: 14 set. 2012. BRASIL. ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Parecer da Câmara Técnica de Medicamentos (CATEME), Brasília, Julho de 2002. Disponível em: < http://crn1.org.br/images/teses/orlistat_sibutramina.pdf>. Acesso em: 20 out. 2012. BRASIL. Ministério da Saúde (MS). A vigilância, o controle e a prevenção das doenças crônicas não-transmissíveis: DCNT no contexto do Sistema Único de Saúde brasileiro. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial de Saúde (OMS); 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-1232011001300025&script=sci_arttext>. Acesso em: 11 ago. 2012.
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  • 54. 53 WANG, Y.; MONTEIRO, C.A.; POPKIN, B.M. Trends of obesity and underweight in older children and adolescents in the United States, Brazil, China, and Russia. Am J Clin Nutr. 2002;75: 971-7. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n1/v80n1a01.pdf>. Acesso em: 6 out 2012. WEINTRAUB, M. Long- term Weight Control: the National Heart, Long and Blood Institute funded multimodel intervention study. Clin Pharmacol Ther. [S.I]. 1992. v51. p.581-656. Disponível em: <http://beta.fae.br/plural/Vol_2_n_1_2008/artigo_regimedeemagrecimentoxutilizacao %20de%20drogas.pdf>. Acesso em: 18 out. 2012. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Consulation on obesity. Preventing and managing the global epidemic. Geneva: World Heathl Organization; 1998a. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ramb/v57n5/v57n5a17.pdf>. Acesso em: 18 out. 2012. Word Health Organization. Obesity: Preventing an mananing the global epidemic. Geneva; 2000b. Disponível em: <ttp://www.ucg.br/ucg/eventos/Obesidade_Curso_Capacitacao_Ambulatorial/Materia l_Consulta/Material_Nutricao/O%20impacto%20da%20moderniza%E7%E3o%20na %20transi%E7%E3o%20nutricional%20e%20obesidade.pd>. Acesso em: 23 ago. 2012. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: Preventing and managing the global epidemic. Report of WHO Consultation on Obesity. Geneva; 1998c. Disponível em: <file:///F:/Artigo/Uma%20abordagem%20epidemiologica%20na%20socieda.%20WH O%20MONICA.htm>. Acesso em: 27 ago. 2012. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Expert Consultation on Obesity. Geneva, 3-5 June, 1997 (WHO/NUT/NCD/97.2). Geneva: WHO, 1998d. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n1/v80n1a01.pdf>. Acesso em: 6 out. 2012. ZLOCHEVSKY, E. R. M. Obesidade na infância e adolescência. Revista Paulista Pediatria 1996; 14:124-33. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v77n2/v77n2a08.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2012.
  • 55. 54 APÊNDICE Este formulário tem como objetivo exclusivo de coletar dados para estudo monográfico. Nossos agradecimentos pela colaboração. 1. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 2. Faixa Etária: ( ) Até 20 anos ( ) De 20 a 30 anos ( ) De 30 a 40 anos ( ) Acima de 40 anos 3. Qual o seu pesa e altura? Peso: ________ Altura:________ 4. Atividade Física Você pratica atividades físicas? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 5. Qual a sua frequência de atividade física? ( ) Até duas vezes por semana ( ) 3 vezes ( ) 4 a 5 vezes ( ) mais de 5 vezes 6. Alimentação Se mulher, teve alterações no ciclo menstrual? ( ) Sim ( ) Não 7. Se antes de tomar a iniciativa de fazer uso do medicamento, tentou fazer uma reeducação alimentar? ( ) Sim ( ) Não 8. Qual a frequência diária das refeições ( ) Menos de 3 vezes ( ) Mais de 3 vezes 9. Estado nutricional Qual o estado nutricional de seu pai? ( ) Magro ( ) Normal ( ) Gordo ( ) Muito gordo
  • 56. 55 10. E de sua mãe? ( ) Magra ( ) Normal ( ) Gorda ( ) Muito gorda 11. Medicamentos Já utilizou medicamentos para perda de peso? ( ) Sim ( ) Não Qual? _________________________ Emagreceu quantos quilos? ________Manteve: ______ Teve alguma reação adversa ao fazer uso do medicamento? ( ) Sim ( ) Não Qual? ___________________________ Como foi comprado este medicamento? ( ) Receita ( ) Conta própria ( ) Indicação de outros 12- Dieta Você já fez alguma dieta? ( ) Sim ( ) Não Foi recomendada por: ( ) Nutricionista ( ) Por conta própria ( ) Endocrinologista ( ) Dieta de sites ( ) Outros Qual foi o resultado obtido? ( ) 2 Kg ( ) 5 kg a 10 kg ( ) Mais