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O ENSINO DE CIÊNCIAS E
SUAS METODOLÓGIAS
Professor Renato Abelha
1º Aula
 Nome
 Escola
 Expectativas
Apresentações
 O que é ciência?
 Quais são as suas
especificidades?
 Qual é a diferença
entre a ciência dos
cientistas e a ciência
da escola?
 Quem são os
cientistas?
 Porque a educação
científica é importante
para a formação da
Ciência
O que deverão “saber” e “saber fazer” os professores de Ciências
Proposta baseada, de um lado, na ideia de aprendizagem como
construção de conhecimento com as características de uma pesquisa
científica e, de outro, na necessidade de transformar o pensamento
espontâneo do professor.
 Fundamentos teóricos do processo ensino
aprendizagem das ciências da natureza
 Organização dos conteúdos do componente
curricular de ciências no EF
 Estratégias metodológicas para o ensino de
ciências;
 A investigação e a pesquisa em fontes
diversas;
 Experimentação e aulas práticas;
 O uso das tecnologias da informação e da
comunicação;
 Atividades lúdicas e jogos no ensino de
Ciências
Ciências nos anos iniciais: currículo e
experimentação
Saber Analisar criticamente o ensino habitual
☺Conhecer as limitações dos habituais currículos enciclopédicos e, ao mesmo
tempo, reducionistas. Conhecer e ter em conta que a construção do
conhecimento precisa de tempo.
☺Conhecer as limitações dos problemas habitualmente propostos.
☺Conhecer as limitações das formas de avaliação habituais.
☺Conhecer as limitações das formas de organização escolar habituais, muito
distantes das que podem favorecer um trabalho de pesquisa coletivo.
Procedimentos de ensino para uma aprendizagem como pesquisa
☺Saber Propor situações problemáticas que sejam acessíveis, gerem
interesse e proporcionem uma concepção preliminar da tarefa.
☺Orientar o tratamento científico dos problemas propostos, o que inclui, entre
outros:
- a invenção de conceitos e emissão de hipóteses;
- a elaboração de estratégias de resolução para contrapor as hipóteses à luz do
corpo de conhecimentos de que se dispõe.
-Favorecer, em especial, as atividades de síntese.
Saber Dirigir as atividades dos alunos
☺Apresentar adequadamente as atividades a serem realizadas, tornando
possível aos alunos adquirir uma concepção global da tarefa e o interesse pela
mesma.
☺Saber dirigir de forma ordenada as atividades de aprendizagem. Facilitar, em
particular, o funcionamento dos pequenos grupos e os intercâmbios
enriquecedores.
☺Realizar sínteses e reformulações que valorizem as contribuições dos alunos e
orientem devidamente o desenvolvimento da tarefa.
☺Facilitar de maneira oportuna a informação necessária para que os alunos
apreciem a validade de seu trabalho, abrindo-lhes novas perspectivas.
☺Criar um bom clima de funcionamento da aula, sabendo que uma boa
“disciplina” é o resultado de um trabalho interessante e de um relacionamento
correto entre professores e alunos.
☺Saber agir, enfim, como especialista capaz de dirigir o trabalho de várias
equipes de “pesquisadores iniciantes” e de transmitir seu próprio interesse pela
tarefa e pelos avanços de cada aluno.
Saber Avaliar
☺Conhecer e utilizar a avaliação como instrumento de aprendizagem que
permita favorecer um feedback adequado para promover o avanço dos
alunos.
☺Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes,
destrezas e atitudes que interessa contemplar na aprendizagem ,
superando sua habitual limitação à memorização repetitiva de conteúdos
conceituais.
☺Introduzir formas de avaliação de sua própria tarefa docente como
instrumento de melhoria de ensino.
• O componente curricular Ciências da
Natureza engloba os campos da Biologia,
Física, Química, Geociências e Astronomia.
• Considera que os conhecimentos dessas
diferentes disciplinas podem proporcionar ao
estudante a construção do conhecimento
científico.
• Exige TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Ensino de Ciências – Educação
científica
• Como ele é elaborado
• PNLD
• Escolha
• Utilização pro 3 anos
• Objetivos:
• Servir como instrumento de apoio e mediação no
processo de construção das capacidades
necessárias para o aprendizado;
• Mobilizar estudantes e professores na busca de
informações em outras fontes;
• Abrir um leque de possibilidades de uso e de
interação com os estudantes.
Livro Didático
Ensino de Ciências: história
TENDÊNCIA
TRADICIONAL
(Até 1950)
TENDÊNCIA
TECNICISTA
(Até 1970)
TENDÊNCIA
PROGRESSISTA
(Atualidade)
Ensino de Ciências
Naturais
Tendência
Cibernética ???
Ensino de Ciências: história
Informativo
Fragmentado
Estanque
Na maioria das vezes, sem
interesse prático para os alunos
Crítico
Investigativo
Contextualizado
Propicia a participação do aluno
na construção e socialização dos
conceitos trabalhados
Ontem Hoje
Fundamentos Teórico-
Metodológicos
 A produção do conhecimento científico é o
caminho percorrido pelos pesquisadores
para formular leis, teorias e modelos;
 Impossibilidade de um único método
científico ser aplicável a todo e qualquer
domínio de investigação científica da
Natureza;
CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS
NATURAIS
NO ENSINO FUNDAMENTAL
 Critérios de seleção de conteúdos
 Esses critérios, utilizados nas seleções dos
conteúdos dos eixos temáticos, também
serão úteis para o professor organizador de
currículos e planos de ensino, ao decidir
sobre que perspectivas, enfoques e
assuntos trabalhar em sala de aula.
Eixos temáticos
 Os eixos temáticos representam uma organização
articulada de diferentes
conceitos, procedimentos, atitudes e valores para cada
um dos ciclos da escolaridade. Nos Parâmetros
Curriculares Nacionais de primeiro e segundo ciclos, a
escolha dos eixos orientou-se pela análise dos
currículos estaduais atualizados
 Eixos temáticos estabelecidos para primeiro ciclo:
“ Vida e Ambiente” ,“ Ser Humano e Saúde” e
“ Tecnologia e Sociedade”
 Os eixos temáticos foram elaborados de modo a
ampliar as possibilidades de realização dos
Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências
Naturais, com o estabelecimento, na prática de sala de
aula
Temas transversais e Ciências
Naturais
 Os textos de cada eixo temático de Ciências
Naturais apontam várias conexões com todos
os temas transversais, seja para a melhor
compreensão dos conhecimentos e questões
científicas, seja para a ampliação das
análises.
 Alguns deles tradicionalmente estão
presentes em muitos currículos de Ciências
Naturais, como Meio Ambiente, Saúde e
Orientação Sexual.
Programa Internacional de Avaliação de
Alunos - PISA
As avaliações do Pisa acontecem a cada três
anos e abrangem três áreas do conhecimento: –
Leitura, Matemática e Ciências – havendo, a
cada edição do programa, maior ênfase em cada
uma dessas áreas. Em 2000, o foco foi em
Leitura; em 2003, Matemática; e em
2006, Ciências. O Pisa 2009 iniciou um novo
ciclo do programa, com o foco novamente
recaindo sobre o domínio de Leitura; em 2012, é
novamente Matemática; e em 2015, Ciências.
Panorama geral da área de ciências
do século XXI
Pisa 2000 Pisa 2003 Pisa 2006 Pisa 2009 Pisa 2012
Número de
alunos
participantes
4.893 4.452 9.295 20.127 18.589
Leitura 396 403 393 412 410
Matemática 334 356 370 386 391
Ciências 375 390 390 405 405
Desempenho dos alunos em Ciências
20121. Xangai (China) 580
2. Hong Kong (China)
555
3. Cingapura 551
pontos
4. Japão 547 pontos
5. Finlândia 545
pontos
6. Estônia 541 pontos
7. Coreia 538 pontos
8. Vietnã 528 pontos
9. Polônia 526 pontos
10. Liechtenstein 525
11. Canadá 525
pontos
12. Alemanha 524
pontos
13. República da China
523
14. Holanda 522
pontos
15. Irlanda 522 pontos
16. Macau (China) 521
17. Austrália 521
pontos
18. Nova
Zelândia 516
25. Letônia 502
pontos
26. França 499
pontos
27. Dinamarca 498
pontos
28. Estados
Unidos 497
29. Espanha 496
pontos
30. Lituânia 496
pontos
31. Noruega 495
pontos
32. Itália 494 pontos
33. Hungria 494
pontos
34. Luxemburgo 491
35. Croácia 491
pontos
36. Portugal 489
pontos
37. Rússia 486
pontos
38. Suécia 485 pontos
39. Islândia 478
pontos
46. Sérvia 445
pontos
47. Chile 445 pontos
48. Tailândia 444
pontos
49. Romênia 439
pontos
50. Chipre 438
pontos
51. Costa Rica 429
pontos
52. Cazaquistão 425
53. Malásia 420
pontos
54. Uruguai 416
pontos
55. México 415
pontos
56. Montenegro 410
57. Jordânia 409
pontos
58. Argentina 406
pontos
59. Brasil 405
60. Colômbia 399
pontos
61. Tunísia 398
Padrões de Preferência de
Estudantes (LAWSON, 2000)
1. Curiosos – aprender a partir de livros, por
“descobertas” e atividades práticas
2. Executores – Sem preferência por estilo de
aprendizagem
3. Cumpridores de Tarefas - ensino didático
convencional (instruções)
4. Sociais – maior afinidade por atividades
em grupo
...” É QUESTIONÁVEL UMA AÇÃO
EDUCACIONAL BASEADA EM UM
ÚNICO ESTILO DIDÁTICO, QUE SÓ
DARIA CONTA DAS NECESSIDADES
DE UM TIPO PARTICULAR DE ALUNO
OU ALUNOS E NÃO DE OUTROS.”
“Se faz necessário, no ensino de
Ciências, ampliar os encaminhamentos
metodológicos para abordar os conteúdos
escolares, de modo que os estudantes
superem obstáculos conceituais originados na
sua vivência cotidiana.”
Formação de conceitos científicos na
idade escolar
Para Vygotsky (1991):
 Conceito é um ato real e complexo de
pensamento que não pode ser ensinado por
meio de treinamento, só podendo ser
realizado quando o próprio desenvolvimento
mental da criança já tiver atingido o nível
necessário;
Considera que ZDP está:
a) Entre o nível de desenvolvimento real
(o que o estudante já sabe e
consegue fazer) e;
b) O nível de desenvolvimento potencial
(o que o estudante ainda não
sabe, mas pode vir a saber, com a
mediação de outras pessoas)
são obtidos principalmente por
mediação didática.
Assim, o conhecimento da vida cotidiana
do estudante deve ser valorizado para que
os primeiros obstáculos conceituais sejam
superados, uma vez que são úteis para o
desenvolvimento de novas concepções.
Tomá-los como ponto de partida e
valorizá-los terá como consequência a
formação dos conceitos científicos.
Apontamentos para Ensino-aprendizagem bem
sucedido é necessário que professor de Ciências:
 Conhecer a história da ciência;
 Conhecer os métodos científicos empregados na
produção do conhecimento;
 Conhecer as relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais
associadas a produção de conhecimentos
 Conhecer os desenvolvimentos científicos
recentes;
 Saber selecionar os conteúdos científicos
escolares adequados ao ensino.
Aprendizagem Significativa no
Ensino de Ciências
“A aprendizagem significativa no ensino de
Ciências implica no entendimento de que o
estudante aprende conteúdos científicos
escolares quando lhes atribui significados.”
“Assim, a construção de significados é o
elemento central do processo de ensino-
aprendizagem.”
A construção de significados pelo
estudante é o resultado de uma rede de
interações composta:
 Estudante
 Conteúdos escolares
 Professor como mediador do processo de
ensino-aprendizagem
Sendo fundamental considerar:
 Organização dos conteúdos
 Estratégias metodológicas adequadas
 Material didático significativo
◦ Conhecimento prévio relevante do
estudante
O Professor
 Ensino de Ciências é cada vez mais
exigente. O professor deve ser capaz de
ensinar múltiplas ciências e
metodologias, a crianças de habilidades e
culturas variadas, adaptando o ensino às
concepções iniciais dos alunos e às
condições da escola. Conhecer e aplicar
ciências cognitivas, pedagogia, e
ciências; pesquisar literatura e montar
demonstrações.
 (Como as Pessoas Aprendem, NRC/EUA, SENAC/SP2007)
33
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 ASTRONOMIA
 MATÉRIA
 SISTEMAS BIOLÓGICOS
 ENERGIA
 BIODIVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
 UNIVERSO
 SISTEMA SOLAR
 MOVIMENTOS CELESTES E TERRESTRES
 ASTROS
 ORIGEM E EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
 GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
MATÉRIA
 CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
 NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
 CÉLULA
 MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES
VIVOS
 MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA
ENERGIA
 FORMAS DE ENERGIA
 CONVERSÃO DE ENERGIA
 TRANSMISSÃO DE ENERGIA
BIODIVERSIDADE
 ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
 SISTEMÁTICA
 ECOSSISTEMAS
 INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
 ORIGEM DA VIDA
 EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
A Diretriz Curricular de Ciências propõe
integração dos conceitos científicos e
valorização do pluralismo metodológico.
Para isso há que superar práticas
pedagógicas centradas num único método e
em aulas de laboratório que visem somente
comprovação de teorias e leis.
Organização dos
conteúdos e
planejamento
Planejamento
CULTURAS E
SOCIEDADES
NATUREZA DA CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
ECOSSISTEMAS
 Como vem
trabalhando com a
área de ciências
naturais?
 Como organiza seu
planejamento?
 De onde obtém os
conteúdos que
privilegia em sala de
aula?
 Que materiais
didáticos e
paradidáticos utiliza ?
E você?
Considerações
metodológicas
 PROBLEMATIZAÇÃO
 BUSCA DO CONHECIMENTO
 SISTEMATIZAÇÃO
3 momentos pedagógicos
(Delizoicov, 1998)
 Ponto de partida: conhecimentos
prévios dos alunos.
“ O professor deve estimular o
questionamento das situações e as
interpretações apresentadas pelos
alunos, para que eles sintam
necessidade de rediscutí-las
, reconstruí-las ou ampliá-las”.
(Porto et al., 2009)
Problematização
• É considerado uma das formas mais efetivas de
ensino de ciências naturais no momento atual.
• O método do 5Es foi descrito por Bybee et al. (1989
apud PATRO, 2008), e se baseia em uma visão
construtivista da educação, que visa possibilitar um
papel mais ativo dos estudantes no processo de
aprendizagem.
Estágios do Ciclo:
• Envolvimento
• Exploração
• Explicação
• Elaboração ou Aprofundamento
• Avaliação[1]
[1] Em inglês, escreve-se “evaluation”. Por isso perfaz, com os demais estágios, os 5Es.
Ciclo de aprendizagem
Estágios do Ciclo de aprendizagem
Avaliação
Envolvimento
Exploração
ExplicaçãoElaboração ou
aprofundamento
Ciclo de
Aprendizagem
• Observação (direta ou indireta): atividade intencional
e planejada.
Exemplo: observação do movimento aparente do
Sol, as fases da Lua, dia e noite.
• Trabalho de campo: permite a integração da criança
com o ambiente, possibilitando o desenvolvimento de
atitudes de preservação.
Exemplo: observação dos componentes vivos e não
vivos de um local.
Algumas sugestões
• Experimentação (experimentação problematizadora e
investigação).
Exemplo: identificação do amido nos alimentos,
existência do ar.
• Atividades de pesquisa: Individual ou coletiva.
– Busca pela internet ou em outras fontes como livros,
enciclopédias, revistas, CD-ROM;
– Entrevistas;
– Pesquisa de opinião, a pesquisa histórica.
Exemplo: Conversando com um profissional, com
familiares, pessoas mais velhas.
Algumas sugestões
• O uso de programas da TV e do computador
• Interpretação de
gravuras, esquemas, gráficos, tabelas, desenhos;
• Exposições e os murais;
• Conversação dirigida (roda de conversa);
• Composição de relatório;
• Músicas, poesias, livros de literatura;
• Jogos, brincadeiras; dramatizações
• Dramatizações e história em quadrinhos.
Algumas sugestões
Apontamentos
 Planejar diferentes estratégias,
selecionadas em função de critérios como:
conteúdo, sujeito (estudante), ambiente
de sala de aula, comunidade escolar,
turma, entre outros.
 Problematização, contextualização,
interdisciplinaridade, pesquisa, leitura,
crítica, atividade em grupo, observação,
lúdico, atividades experimentais, aulas
expositivas, entre outros.
Filmes Para Assistir
 A língua da Mariposa
◦ http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
◦ http://www.youtube.com/watch?v=QuT2by77zgs
Discussão Texto (Reflexão)
 Metodologia e prática de ensino de
ciências: A aproximação do estudante
de magistério das aulas de ciências
no 1º grau.
 Fundamentos teórico-metodológicos
do ensino de ciências.
Algumas observações:
O estudo de ciências naturais
 O estudo das ciências deve contribuir para que os
aluno compreendam melhor o mundo e suas
transformações, possam agir de forma responsável
em relação ao meio ambiente e aos seus semelhantes
e reflitam sobre as questões éticas que estão
implícitas na relação entre ciência e sociedade.
 Nesse processo,o papel do educador é fundamental.
Sua atitude é sempre uma referência para os alunos: a
consideração das múltiplas opiniões, a persistência na
busca de informações, a valorização da vida e o
respeito às individualidades serão observados e
servirão de exemplo na formação dos valores dos
O livro texto: uma orientação geral
 O livro texto é apenas um dos fatores
que podem facilitar a
aprendizagem, aumentando, por
exemplo, a compreensão do
estudante acerca de um conceito.
 No entanto, é preciso que o livro texto
seja combinado a estratégias que
ajudem o estudante a construir o
significado dos conceitos científicos
 O livro texto não é, nem deve ser, o único
recurso disponível para o professor. Ele é um
entre os diferentes meios de aprendizagem no
processo que visa à construção do
conhecimento e que acontece por meio da
interação de estudantes com professores.
 Dependendo dos recursos de cada escola, o
professor pode valer se de textos de
jornais, revistas e outros livros, fitas de
vídeo, CDROM, softwares educativos e sites da
internet, além da realização de experimentos
em laboratório e outras atividades que
envolvam a participação ativa do estudante.
Sem esquecer, naturalmente, a própria
exposição do tema pelo professor, que pode ser
feita de modo a lançar desafios, levando o
aluno a refletir sobre suas concepções e, com
 As saídas da escola para a realização de
trabalhos de campo devem ter um objetivo
claro e previamente especificado para os
alunos.
 Eles precisam se preparar com leituras
(livros didáticos e paradidáticos, jornais,
revistas, apostilas) e ser orientados sobre
todos os procedimentos adotados, além de
solicitados a resolver determinado problema
durante a visita.
 Após esse trabalho, os alunos devem
apresentar suas observações e dúvidas
oralmente ou em relatório escrito, individual
ou de grupo. Esse procedimento organiza as
visitas, aumenta a motivação e evita ao
 O professor deverá desenvolver os
conteúdos de Ciências, privilegiando os
que sejam prementes na região, podendo
desenvolver projetos que auxiliem a
comunidade a resolver ou eliminar
problemas relacionados à saúde, ao meio
ambiente ou à vida.
 Nas últimas décadas, presenciou se a
divulgação de problemas ambientais nos
meios de comunicação, o que sem dúvida
tem contribuído para que as populações
estejam alerta.
 No ensino de Ciências, é essencial o
desenvolvimento de posturas e valores
pertinentes às relações entre os seres
humanos, entre eles e o meio, entre o
ser humano e o
conhecimento, contribuindo para uma
educação que formará indivíduos
sensíveis e solidários, cidadãos
conscientes dos processos e
regularidades de mundo e da
vida, capazes assim de realizar ações
práticas, de fazer julgamentos e de
tomar decisões.
 A natureza passou a ser vista como
algo afetado, em geral de maneira
desastrosa, pela sociedade humana
que, por sua vez, tornou se agressora
do ambiente – sua vítima.
 Aí, o conhecimento tornou se
necessário para proteger a natureza e
corrigir os erros ecológicos
TRABALHO COM ATIVIDADES
PRÁTICAS
 O trabalho com atividades
práticas é muito importante para
desenvolver habilidades de
raciocínio no aluno e motivá lo
para o aprendizado do tema em
questão.
Trabalhando com filmes
 O filme é uma fonte muito valiosa de relação
entre a realidade e o conteúdo da aprendizagem
formal, pois se trata de uma forma de linguagem
mais próxima e distinta das utilizadas
normalmente nas aulas.
 como as visitas, a sessão de filmes pode se
tornar apenas uma diversão. Para evitar que isso
aconteça, devem ser feitos um trabalho prévio e
outro posterior.
 Seria interessante discutir com a classe qual a
contribuição específica do filme para o estudo do
assunto e dirigir a observação para determinados
aspectos.
 Depois da exibição do filme, os alunos devem ser
orientados a fazer uma pauta das informações
 prioritárias, que será utilizada na troca de idéias.
Projetos
 O trabalho com projetos permite a
construção coletiva do
conhecimento.
 São atividades executadas por
um aluno ou por uma equipe para
resolver um problema e que
resultam em um relatório, uma
coleção de
organismos, enfim, um produto
final concreto.
Temas transversais
 O trabalho com temas transversais
constitui se numa estratégia que visa a
globalização do conhecimento, por meio
de temas contextualizados relativos a
questões sociais amplas e relevantes;
permite a abordagem dessas questões
nos vários campos do saber em toda a
sua complexidade, evitando assim o seu
enfoque em uma só área
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? 2. ed. São Paulo:
Ática, 2001.
BONAMINO, A.; BRANDÃO, Z. Currículo e tensão.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo: nº 92, pp. 16-25, fev
1995.
BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências
nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
CARVALHO, A. M. P. et al. Ciências no Ensino
Referências
CARVALHO, A. M. P.;GIL-PÉREZ Formação de
professores de Ciências: tendências e inovações. São
Paulo: Cortez, 1993
NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de ciências.
São Paulo: Escrituras, 1998.
_____________. Educação em ciências: da pesquisa à
prática docente. São Paulo: Escrituras, 2001.
OLIVEIRA, D.(org.) Ciências nas salas de aula. Porto
Alegre: mediação, 1997.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação
das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.
WEISSMANN, H.(Org.) Didática das ciências naturais.
Porto Alegre: Artmed, 1998.
Referências
Grupo 1 – Ambiente
Grupo 2 – Ser Humano e Saúde
Grupo 3 – Recursos Tecnológicos
Grupo 4 – Universo
Trabalho em grupo
Para 3º Aula
Grupo 1 – Concepção de ciência
Grupo 2 – Ciência, tecnologia e sociedade
Grupo 3 – Ensinar ciências: resgate histórico
Grupo 4 – Repensando a prática de ensino de
ciências naturais nos anos iniciais
Grupo 5 – O uso do livro didático
Trabalho em grupo
Para 4º Aula
2º Aula -ASPECTOS ESSENCIAIS
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
HISTÓRIA DA CIÊNCIA
O uso de
documentos, textos, imagens e
registros da história como recurso
pedagógico contribui para a formação
do professor e possibilita melhorias na
abordagem do conteúdo específico.
Ensino de Ciências: história
TENDÊNCIA
TRADICIONAL
(Até 1950)
TENDÊNCIA
TECNICISTA
(Até 1970)
TENDÊNCIA
PROGRESSISTA
(Atualidade)
Ensino de Ciências
Naturais
Ensino de Ciências: história
Informativo
Fragmentado
Estanque
Na maioria das vezes, sem
interesse prático para os alunos
Crítico
Investigativo
Contextualizado
Propicia a participação do aluno
na construção e socialização dos
conceitos trabalhados
Ontem Hoje
• Sobrevivência nem sempre científica
• Especificidades do conhecimento
cotidiano e do conhecimento científico:
- Contradições
- Terminologia
- Independência do contexto
- Interdependência conceitual
- Socialização
Texto: Conhecimento científico e
cotidiano – Nelio Bizzo, 2007
DIMENSÃO HISTÓRICA DA
DISCIPLINA
Objeto de Estudo:
Conhecimento Científico
Resultante da investigação das
regularidades percebidas na
Natureza.
Conceito de Ciência:
Ciência é uma atividade
humana, construída coletivamente, que
influencia e sofre influências sociais,
tecnológicas, culturais,éticas e políticas.
 É necessário e imprescindível determiná-la no
tempo e no contexto das realizações
humanas, que também são historicamente
determinadas.
 A Ciência não revela a verdade, mas propõe
leis, teorias e modelos explicativos utilizando
métodos científicos, os quais, por sua
vez, são construções humanas.
História da Ciência:
Analisar o passado da ciência e
daqueles que a construíram, significa
identificar as diferentes formas de
pensar sobre a Natureza, interpretá-la e
compreendê-la, nos diversos momentos
históricos.
“Na Ciência, rompe-se com modelos
científicos anteriormente aceitos como
explicações para determinados fenômenos da
natureza.” (Gaston Bachelard, 1964)
Três períodos do desenvolvimento científico:
Estado Pré-Científico – compreende as
publicações do período da antiguidade até
sec. XVIII. Buscava-se a superação dos
modelos construídos sob o pensamento mítico
e teológico. Ex: Systema Naturae de Lineu (1735)
 Estado Científico – compreende do final
sec. XVIII até início do sec. XX. Neste,
buscou-se a universalidade do método
científico como estratégia de
investigação valendo-se de
procedimentos experimentais e
levantamento de hipóteses.
Ex: Origem das Espécies (Charles Darwin 1859)
 Estado do Novo Espírito Científico – de
1905, a partir da Teoria da
Relatividade de Einstein que deforma
conceitos primordiais que eram tidos
como fixados para sempre. Período em
que a tecnologia influenciou e sofreu
influências dos avanços científicos.
Ex: inovações técnicas após a Segunda
Guerra Mundial.
O Ensino de Ciências no Brasil
1931 – a disciplina consolidou-se no
currículo das escolas. Tinha como
objetivo transmitir conhecimentos
científicos de diferentes ciências
naturais com metodologia centrada na
aula
expositiva, memorização, privilegiand
o-se a quantidade de informações
científicas.
1940 – criou-se o Instituto Brasileiro de
Educação, Ciência e Cultura que permitiu o
desenvolvimento de pesquisas e treinamento
de professores e a implantação de projetos
que influenciaram a divulgação científica na
escola.
1950 a 1960 – educação científica centrada em
aulas que reproduziam modelos científicos por
meio da experimentação seguindo os modelos
americanos e ingleses. (Futuro cientista)
1980 – o método científico cedeu espaço
para aproximações entre ciência e sociedade
valorizando conteúdos mais próximos do
cotidiano, identificando problemas e
propondo soluções.
1990 – LDB 5692/71 conteúdos escolares em
três eixos: 1-Noções de Astronomia,2-
Transformação de Matéria e Energia, 3-
Saúde
1996 –LDB 9394/96 os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) ocorre
reorganização dos conteúdos escolares das
Ciências de âmbito federal: 1-Terra e
Universo, 2-Vida e Ambiente, 3-Ser Humano
e Saúde, 4- Tecnologia e Sociedade.
Divulgação Científica
O uso didático de materiais de
divulgação científica como revistas,
jornais, documentários, visitas a
museus e centros de ciências requer
adequação didática. (ex:linguagem,
relação com o conteúdo específico,
recortes, rigor teórico conceitual).
3. Atividades Experimentais
São estratégias fundamentais de ensino
pois propiciam interpretações, discussões e
confrontos de ideias entre os estudantes,
além da natureza investigativa.
A intervenção didática do professor ao
propor atividades experimentais deve gerar
dúvidas, problematizar o conteúdo, valorizar
os resultados “errados”, direcionando a
construção de conhecimentos mais
consistentes.
AVALIAÇÃO
A avaliação é importante no processo de
ensino-aprendizagem, pois pode propiciar
momentos de interação e construção de
significados para o estudante.
A avaliação deverá valorizar os
conhecimentos alternativos do
estudante, construídos no cotidiano, nas
atividades experimentais por meio de
diferentes estratégias e, envolvendo recursos
pedagógicos diversos.
APONTAMENTOS
 Utilizar instrumentos avaliativos
diversificados, compostos por situações novas
(não familiares);
 Instrumentos que exijam máxima
transformação do conhecimento
adquirido, possibilitando que o estudante
expresse a compreensão do conhecimento
adquirido;
 Utilização de instrumentos que possibilitem
investigar o quanto o desenvolvimento
potencial do estudante tornou-se real
(aprendizagem significativa para a sua vida).
Parceria SME/SP – EC/USP
 ECBI – Ensino de Ciências Baseado em
Investigação (IBSE em inglês)
98
Avaliação Diagnóstica 2007 e
2008
 Avaliação formativa do método, não
do aluno
 Exigência SME
 Resistência de Professores, CPs e
fDEs
 Parceria SME-EC
 Desafio aos alunos fez sucesso.
 Educadores se converteram.
 Avaliação pode enriquecer um curso!
 E o resultado foi positivo, nos dois
anos. 99
Atividade Investigativa
2007
Problema
 Como fazer para derreter uma
pedra de gelo?
 Você terá que derreter o pedaço
de gelo o máximo possível,
durante 15 minutos.
2008
Problema
 Muitas plantas crescem pra cima.
O que sustenta esse tipo de planta
para que ela fique em pé?
100
Resultados e Conclusão
do Grupo
“Nós embrulhamos o papel filme
ao redor do gelo e com o jornal
embrulhamos o papel filme, com
a lã enrolamos o jornal.
Após 15 minutos o gelo tinha
derretido muito pouco.
O gelo do nosso grupo foi o que
derreteu menos, achamos que
tínhamos enrolado muito e ele
tinha ficado sufocado...”
Grupo 2 – 3º Ano
Registro Coletivo
da Sala
”Chegamos a conclusão que alguns
materiais como a
vela, lâmpada, ventilador e o calor
das mãos ajudaram o gelo a
derreter mais rápido e outros
materiais como o
jornal, plástico, lã, o papel
alumínio, o papel filme e o
Atividade Investigativa - 2007
“O que a gente vai fazer: vamos colocar o
gelo dentro da tigela e vamos colocar a vela
de baixo da tigela de alumínio e acender a
vela com fósforo.
O que vai acontecer: o gelo que esta dentro
da tigela, a gente vai segurar a tigela e colar
a vela embaixo da tigela , ai vai derreter....”
Grupo 2 - 3º Ano
Registro da Hipótese
do Grupo
101
Atividade de Investigação 2008
 Momento Inicial – concepções prévias do aluno (individual)
“Descreva e desenhe uma das plantas que
conhece.”
“Girassol
tem miolo laranja
folhas amarelas
e tambem tem
calho verde.”
“A rosa ela é grande os
galhos são groçose tem
espinho e folhas bonita”
102
Atividade de Investigação
 Questão-problema
“ Muitas plantas crescem para cima. O que sustenta esse
tipo de planta para que ela fique em pé?”
“O que sustenta é as raízes
e os troncos das árvores
que são bem grossos.”
 Hipótese Individual
“É a raiz, eu não
acho que é a raiz
eu tenho certeza
que é a raiz”
103
Atividade de Investigação
 Verificação das hipóteses do grupo sobre flor Buquê de Noiva
Observaçãodaplanta
104
Alunos: a grande maioria
confronta suas hipóteses com os resultados
obtidos e fornece explicação para o fenômeno
estudado.
expressa suas idéias e observações por escrito.
participa da elaboração do registro coletivo.
relaciona fenômenos observados com seu
cotidiano .
se apropria de um conceito mais real de ciência.
Resultados
105
é ensino mais atraente para os alunos.
 favorece aprendizagem dos conteúdos e
ajuda observar, argumentar e organizar.
aumenta prazer de ensinar
ciências, embora aula mais
trabalhosa, exige mais preparação.
Professor conduz o trabalho na
sala, intervém para
que alunos aprendam.
Auxilia discussão coletiva e conhecimento.
Resultados - Professores dizem que ECBI:
106
Pesquisa sobre a
Metodologia
 Implantação é Trabalho Pioneiro.
 Precisa ser concebido como
pesquisa.
 Planejar cada ação e como avaliá-la.
 Registrar os dados.
 Apresentar ao publico análise do
trabalho.
 Inclui avaliação.
 Importante para futuro e colegas!
 MUITO OBRIGADO ! 107
1. O que é estudar ciências?
Confeccionar um mural com colagens e
desenhos.
Sugestão de atividades
2. Quem são os cientistas?
O ensino de ciências e suas metodológias

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O ensino de ciências e suas metodológias

  • 1. O ENSINO DE CIÊNCIAS E SUAS METODOLÓGIAS Professor Renato Abelha 1º Aula
  • 2.  Nome  Escola  Expectativas Apresentações
  • 3.  O que é ciência?  Quais são as suas especificidades?  Qual é a diferença entre a ciência dos cientistas e a ciência da escola?  Quem são os cientistas?  Porque a educação científica é importante para a formação da Ciência
  • 4. O que deverão “saber” e “saber fazer” os professores de Ciências Proposta baseada, de um lado, na ideia de aprendizagem como construção de conhecimento com as características de uma pesquisa científica e, de outro, na necessidade de transformar o pensamento espontâneo do professor.
  • 5.  Fundamentos teóricos do processo ensino aprendizagem das ciências da natureza  Organização dos conteúdos do componente curricular de ciências no EF  Estratégias metodológicas para o ensino de ciências;  A investigação e a pesquisa em fontes diversas;  Experimentação e aulas práticas;  O uso das tecnologias da informação e da comunicação;  Atividades lúdicas e jogos no ensino de Ciências Ciências nos anos iniciais: currículo e experimentação
  • 6. Saber Analisar criticamente o ensino habitual ☺Conhecer as limitações dos habituais currículos enciclopédicos e, ao mesmo tempo, reducionistas. Conhecer e ter em conta que a construção do conhecimento precisa de tempo. ☺Conhecer as limitações dos problemas habitualmente propostos. ☺Conhecer as limitações das formas de avaliação habituais. ☺Conhecer as limitações das formas de organização escolar habituais, muito distantes das que podem favorecer um trabalho de pesquisa coletivo.
  • 7. Procedimentos de ensino para uma aprendizagem como pesquisa ☺Saber Propor situações problemáticas que sejam acessíveis, gerem interesse e proporcionem uma concepção preliminar da tarefa. ☺Orientar o tratamento científico dos problemas propostos, o que inclui, entre outros: - a invenção de conceitos e emissão de hipóteses; - a elaboração de estratégias de resolução para contrapor as hipóteses à luz do corpo de conhecimentos de que se dispõe. -Favorecer, em especial, as atividades de síntese.
  • 8. Saber Dirigir as atividades dos alunos ☺Apresentar adequadamente as atividades a serem realizadas, tornando possível aos alunos adquirir uma concepção global da tarefa e o interesse pela mesma. ☺Saber dirigir de forma ordenada as atividades de aprendizagem. Facilitar, em particular, o funcionamento dos pequenos grupos e os intercâmbios enriquecedores. ☺Realizar sínteses e reformulações que valorizem as contribuições dos alunos e orientem devidamente o desenvolvimento da tarefa. ☺Facilitar de maneira oportuna a informação necessária para que os alunos apreciem a validade de seu trabalho, abrindo-lhes novas perspectivas. ☺Criar um bom clima de funcionamento da aula, sabendo que uma boa “disciplina” é o resultado de um trabalho interessante e de um relacionamento correto entre professores e alunos. ☺Saber agir, enfim, como especialista capaz de dirigir o trabalho de várias equipes de “pesquisadores iniciantes” e de transmitir seu próprio interesse pela tarefa e pelos avanços de cada aluno.
  • 9. Saber Avaliar ☺Conhecer e utilizar a avaliação como instrumento de aprendizagem que permita favorecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. ☺Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interessa contemplar na aprendizagem , superando sua habitual limitação à memorização repetitiva de conteúdos conceituais. ☺Introduzir formas de avaliação de sua própria tarefa docente como instrumento de melhoria de ensino.
  • 10. • O componente curricular Ciências da Natureza engloba os campos da Biologia, Física, Química, Geociências e Astronomia. • Considera que os conhecimentos dessas diferentes disciplinas podem proporcionar ao estudante a construção do conhecimento científico. • Exige TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA CONHECIMENTO CIENTÍFICO Ensino de Ciências – Educação científica
  • 11. • Como ele é elaborado • PNLD • Escolha • Utilização pro 3 anos • Objetivos: • Servir como instrumento de apoio e mediação no processo de construção das capacidades necessárias para o aprendizado; • Mobilizar estudantes e professores na busca de informações em outras fontes; • Abrir um leque de possibilidades de uso e de interação com os estudantes. Livro Didático
  • 12. Ensino de Ciências: história TENDÊNCIA TRADICIONAL (Até 1950) TENDÊNCIA TECNICISTA (Até 1970) TENDÊNCIA PROGRESSISTA (Atualidade) Ensino de Ciências Naturais Tendência Cibernética ???
  • 13. Ensino de Ciências: história Informativo Fragmentado Estanque Na maioria das vezes, sem interesse prático para os alunos Crítico Investigativo Contextualizado Propicia a participação do aluno na construção e socialização dos conceitos trabalhados Ontem Hoje
  • 14. Fundamentos Teórico- Metodológicos  A produção do conhecimento científico é o caminho percorrido pelos pesquisadores para formular leis, teorias e modelos;  Impossibilidade de um único método científico ser aplicável a todo e qualquer domínio de investigação científica da Natureza;
  • 15. CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL  Critérios de seleção de conteúdos  Esses critérios, utilizados nas seleções dos conteúdos dos eixos temáticos, também serão úteis para o professor organizador de currículos e planos de ensino, ao decidir sobre que perspectivas, enfoques e assuntos trabalhar em sala de aula.
  • 16. Eixos temáticos  Os eixos temáticos representam uma organização articulada de diferentes conceitos, procedimentos, atitudes e valores para cada um dos ciclos da escolaridade. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais de primeiro e segundo ciclos, a escolha dos eixos orientou-se pela análise dos currículos estaduais atualizados  Eixos temáticos estabelecidos para primeiro ciclo: “ Vida e Ambiente” ,“ Ser Humano e Saúde” e “ Tecnologia e Sociedade”  Os eixos temáticos foram elaborados de modo a ampliar as possibilidades de realização dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais, com o estabelecimento, na prática de sala de aula
  • 17. Temas transversais e Ciências Naturais  Os textos de cada eixo temático de Ciências Naturais apontam várias conexões com todos os temas transversais, seja para a melhor compreensão dos conhecimentos e questões científicas, seja para a ampliação das análises.  Alguns deles tradicionalmente estão presentes em muitos currículos de Ciências Naturais, como Meio Ambiente, Saúde e Orientação Sexual.
  • 18. Programa Internacional de Avaliação de Alunos - PISA As avaliações do Pisa acontecem a cada três anos e abrangem três áreas do conhecimento: – Leitura, Matemática e Ciências – havendo, a cada edição do programa, maior ênfase em cada uma dessas áreas. Em 2000, o foco foi em Leitura; em 2003, Matemática; e em 2006, Ciências. O Pisa 2009 iniciou um novo ciclo do programa, com o foco novamente recaindo sobre o domínio de Leitura; em 2012, é novamente Matemática; e em 2015, Ciências. Panorama geral da área de ciências do século XXI
  • 19. Pisa 2000 Pisa 2003 Pisa 2006 Pisa 2009 Pisa 2012 Número de alunos participantes 4.893 4.452 9.295 20.127 18.589 Leitura 396 403 393 412 410 Matemática 334 356 370 386 391 Ciências 375 390 390 405 405
  • 20. Desempenho dos alunos em Ciências 20121. Xangai (China) 580 2. Hong Kong (China) 555 3. Cingapura 551 pontos 4. Japão 547 pontos 5. Finlândia 545 pontos 6. Estônia 541 pontos 7. Coreia 538 pontos 8. Vietnã 528 pontos 9. Polônia 526 pontos 10. Liechtenstein 525 11. Canadá 525 pontos 12. Alemanha 524 pontos 13. República da China 523 14. Holanda 522 pontos 15. Irlanda 522 pontos 16. Macau (China) 521 17. Austrália 521 pontos 18. Nova Zelândia 516 25. Letônia 502 pontos 26. França 499 pontos 27. Dinamarca 498 pontos 28. Estados Unidos 497 29. Espanha 496 pontos 30. Lituânia 496 pontos 31. Noruega 495 pontos 32. Itália 494 pontos 33. Hungria 494 pontos 34. Luxemburgo 491 35. Croácia 491 pontos 36. Portugal 489 pontos 37. Rússia 486 pontos 38. Suécia 485 pontos 39. Islândia 478 pontos 46. Sérvia 445 pontos 47. Chile 445 pontos 48. Tailândia 444 pontos 49. Romênia 439 pontos 50. Chipre 438 pontos 51. Costa Rica 429 pontos 52. Cazaquistão 425 53. Malásia 420 pontos 54. Uruguai 416 pontos 55. México 415 pontos 56. Montenegro 410 57. Jordânia 409 pontos 58. Argentina 406 pontos 59. Brasil 405 60. Colômbia 399 pontos 61. Tunísia 398
  • 21. Padrões de Preferência de Estudantes (LAWSON, 2000) 1. Curiosos – aprender a partir de livros, por “descobertas” e atividades práticas 2. Executores – Sem preferência por estilo de aprendizagem 3. Cumpridores de Tarefas - ensino didático convencional (instruções) 4. Sociais – maior afinidade por atividades em grupo
  • 22. ...” É QUESTIONÁVEL UMA AÇÃO EDUCACIONAL BASEADA EM UM ÚNICO ESTILO DIDÁTICO, QUE SÓ DARIA CONTA DAS NECESSIDADES DE UM TIPO PARTICULAR DE ALUNO OU ALUNOS E NÃO DE OUTROS.”
  • 23. “Se faz necessário, no ensino de Ciências, ampliar os encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares, de modo que os estudantes superem obstáculos conceituais originados na sua vivência cotidiana.”
  • 24. Formação de conceitos científicos na idade escolar Para Vygotsky (1991):  Conceito é um ato real e complexo de pensamento que não pode ser ensinado por meio de treinamento, só podendo ser realizado quando o próprio desenvolvimento mental da criança já tiver atingido o nível necessário;
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  • 26. Considera que ZDP está: a) Entre o nível de desenvolvimento real (o que o estudante já sabe e consegue fazer) e; b) O nível de desenvolvimento potencial (o que o estudante ainda não sabe, mas pode vir a saber, com a mediação de outras pessoas) são obtidos principalmente por mediação didática.
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  • 29. Assim, o conhecimento da vida cotidiana do estudante deve ser valorizado para que os primeiros obstáculos conceituais sejam superados, uma vez que são úteis para o desenvolvimento de novas concepções. Tomá-los como ponto de partida e valorizá-los terá como consequência a formação dos conceitos científicos.
  • 30. Apontamentos para Ensino-aprendizagem bem sucedido é necessário que professor de Ciências:  Conhecer a história da ciência;  Conhecer os métodos científicos empregados na produção do conhecimento;  Conhecer as relações conceituais, interdisciplinares e contextuais associadas a produção de conhecimentos  Conhecer os desenvolvimentos científicos recentes;  Saber selecionar os conteúdos científicos escolares adequados ao ensino.
  • 31. Aprendizagem Significativa no Ensino de Ciências “A aprendizagem significativa no ensino de Ciências implica no entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados.” “Assim, a construção de significados é o elemento central do processo de ensino- aprendizagem.”
  • 32. A construção de significados pelo estudante é o resultado de uma rede de interações composta:  Estudante  Conteúdos escolares  Professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem Sendo fundamental considerar:  Organização dos conteúdos  Estratégias metodológicas adequadas  Material didático significativo ◦ Conhecimento prévio relevante do estudante
  • 33. O Professor  Ensino de Ciências é cada vez mais exigente. O professor deve ser capaz de ensinar múltiplas ciências e metodologias, a crianças de habilidades e culturas variadas, adaptando o ensino às concepções iniciais dos alunos e às condições da escola. Conhecer e aplicar ciências cognitivas, pedagogia, e ciências; pesquisar literatura e montar demonstrações.  (Como as Pessoas Aprendem, NRC/EUA, SENAC/SP2007) 33
  • 34. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES  ASTRONOMIA  MATÉRIA  SISTEMAS BIOLÓGICOS  ENERGIA  BIODIVERSIDADE
  • 35. CONTEÚDOS BÁSICOS ASTRONOMIA  UNIVERSO  SISTEMA SOLAR  MOVIMENTOS CELESTES E TERRESTRES  ASTROS  ORIGEM E EVOLUÇÃO DO UNIVERSO  GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
  • 36. MATÉRIA  CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA  PROPRIEDADES DA MATÉRIA SISTEMAS BIOLÓGICOS  NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO  CÉLULA  MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS  MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA
  • 37. ENERGIA  FORMAS DE ENERGIA  CONVERSÃO DE ENERGIA  TRANSMISSÃO DE ENERGIA BIODIVERSIDADE  ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS  SISTEMÁTICA  ECOSSISTEMAS  INTERAÇÕES ECOLÓGICAS  ORIGEM DA VIDA  EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
  • 38. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Diretriz Curricular de Ciências propõe integração dos conceitos científicos e valorização do pluralismo metodológico. Para isso há que superar práticas pedagógicas centradas num único método e em aulas de laboratório que visem somente comprovação de teorias e leis.
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  • 51. CULTURAS E SOCIEDADES NATUREZA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA ECOSSISTEMAS
  • 52.  Como vem trabalhando com a área de ciências naturais?  Como organiza seu planejamento?  De onde obtém os conteúdos que privilegia em sala de aula?  Que materiais didáticos e paradidáticos utiliza ? E você?
  • 54.  PROBLEMATIZAÇÃO  BUSCA DO CONHECIMENTO  SISTEMATIZAÇÃO 3 momentos pedagógicos (Delizoicov, 1998)
  • 55.  Ponto de partida: conhecimentos prévios dos alunos. “ O professor deve estimular o questionamento das situações e as interpretações apresentadas pelos alunos, para que eles sintam necessidade de rediscutí-las , reconstruí-las ou ampliá-las”. (Porto et al., 2009) Problematização
  • 56. • É considerado uma das formas mais efetivas de ensino de ciências naturais no momento atual. • O método do 5Es foi descrito por Bybee et al. (1989 apud PATRO, 2008), e se baseia em uma visão construtivista da educação, que visa possibilitar um papel mais ativo dos estudantes no processo de aprendizagem. Estágios do Ciclo: • Envolvimento • Exploração • Explicação • Elaboração ou Aprofundamento • Avaliação[1] [1] Em inglês, escreve-se “evaluation”. Por isso perfaz, com os demais estágios, os 5Es. Ciclo de aprendizagem
  • 57. Estágios do Ciclo de aprendizagem Avaliação Envolvimento Exploração ExplicaçãoElaboração ou aprofundamento Ciclo de Aprendizagem
  • 58. • Observação (direta ou indireta): atividade intencional e planejada. Exemplo: observação do movimento aparente do Sol, as fases da Lua, dia e noite. • Trabalho de campo: permite a integração da criança com o ambiente, possibilitando o desenvolvimento de atitudes de preservação. Exemplo: observação dos componentes vivos e não vivos de um local. Algumas sugestões
  • 59. • Experimentação (experimentação problematizadora e investigação). Exemplo: identificação do amido nos alimentos, existência do ar. • Atividades de pesquisa: Individual ou coletiva. – Busca pela internet ou em outras fontes como livros, enciclopédias, revistas, CD-ROM; – Entrevistas; – Pesquisa de opinião, a pesquisa histórica. Exemplo: Conversando com um profissional, com familiares, pessoas mais velhas. Algumas sugestões
  • 60. • O uso de programas da TV e do computador • Interpretação de gravuras, esquemas, gráficos, tabelas, desenhos; • Exposições e os murais; • Conversação dirigida (roda de conversa); • Composição de relatório; • Músicas, poesias, livros de literatura; • Jogos, brincadeiras; dramatizações • Dramatizações e história em quadrinhos. Algumas sugestões
  • 61. Apontamentos  Planejar diferentes estratégias, selecionadas em função de critérios como: conteúdo, sujeito (estudante), ambiente de sala de aula, comunidade escolar, turma, entre outros.  Problematização, contextualização, interdisciplinaridade, pesquisa, leitura, crítica, atividade em grupo, observação, lúdico, atividades experimentais, aulas expositivas, entre outros.
  • 62. Filmes Para Assistir  A língua da Mariposa ◦ http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html ◦ http://www.youtube.com/watch?v=QuT2by77zgs
  • 63. Discussão Texto (Reflexão)  Metodologia e prática de ensino de ciências: A aproximação do estudante de magistério das aulas de ciências no 1º grau.  Fundamentos teórico-metodológicos do ensino de ciências.
  • 64. Algumas observações: O estudo de ciências naturais  O estudo das ciências deve contribuir para que os aluno compreendam melhor o mundo e suas transformações, possam agir de forma responsável em relação ao meio ambiente e aos seus semelhantes e reflitam sobre as questões éticas que estão implícitas na relação entre ciência e sociedade.  Nesse processo,o papel do educador é fundamental. Sua atitude é sempre uma referência para os alunos: a consideração das múltiplas opiniões, a persistência na busca de informações, a valorização da vida e o respeito às individualidades serão observados e servirão de exemplo na formação dos valores dos
  • 65. O livro texto: uma orientação geral  O livro texto é apenas um dos fatores que podem facilitar a aprendizagem, aumentando, por exemplo, a compreensão do estudante acerca de um conceito.  No entanto, é preciso que o livro texto seja combinado a estratégias que ajudem o estudante a construir o significado dos conceitos científicos
  • 66.  O livro texto não é, nem deve ser, o único recurso disponível para o professor. Ele é um entre os diferentes meios de aprendizagem no processo que visa à construção do conhecimento e que acontece por meio da interação de estudantes com professores.  Dependendo dos recursos de cada escola, o professor pode valer se de textos de jornais, revistas e outros livros, fitas de vídeo, CDROM, softwares educativos e sites da internet, além da realização de experimentos em laboratório e outras atividades que envolvam a participação ativa do estudante. Sem esquecer, naturalmente, a própria exposição do tema pelo professor, que pode ser feita de modo a lançar desafios, levando o aluno a refletir sobre suas concepções e, com
  • 67.  As saídas da escola para a realização de trabalhos de campo devem ter um objetivo claro e previamente especificado para os alunos.  Eles precisam se preparar com leituras (livros didáticos e paradidáticos, jornais, revistas, apostilas) e ser orientados sobre todos os procedimentos adotados, além de solicitados a resolver determinado problema durante a visita.  Após esse trabalho, os alunos devem apresentar suas observações e dúvidas oralmente ou em relatório escrito, individual ou de grupo. Esse procedimento organiza as visitas, aumenta a motivação e evita ao
  • 68.  O professor deverá desenvolver os conteúdos de Ciências, privilegiando os que sejam prementes na região, podendo desenvolver projetos que auxiliem a comunidade a resolver ou eliminar problemas relacionados à saúde, ao meio ambiente ou à vida.  Nas últimas décadas, presenciou se a divulgação de problemas ambientais nos meios de comunicação, o que sem dúvida tem contribuído para que as populações estejam alerta.
  • 69.  No ensino de Ciências, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.
  • 70.  A natureza passou a ser vista como algo afetado, em geral de maneira desastrosa, pela sociedade humana que, por sua vez, tornou se agressora do ambiente – sua vítima.  Aí, o conhecimento tornou se necessário para proteger a natureza e corrigir os erros ecológicos
  • 71. TRABALHO COM ATIVIDADES PRÁTICAS  O trabalho com atividades práticas é muito importante para desenvolver habilidades de raciocínio no aluno e motivá lo para o aprendizado do tema em questão.
  • 72. Trabalhando com filmes  O filme é uma fonte muito valiosa de relação entre a realidade e o conteúdo da aprendizagem formal, pois se trata de uma forma de linguagem mais próxima e distinta das utilizadas normalmente nas aulas.  como as visitas, a sessão de filmes pode se tornar apenas uma diversão. Para evitar que isso aconteça, devem ser feitos um trabalho prévio e outro posterior.  Seria interessante discutir com a classe qual a contribuição específica do filme para o estudo do assunto e dirigir a observação para determinados aspectos.  Depois da exibição do filme, os alunos devem ser orientados a fazer uma pauta das informações  prioritárias, que será utilizada na troca de idéias.
  • 73. Projetos  O trabalho com projetos permite a construção coletiva do conhecimento.  São atividades executadas por um aluno ou por uma equipe para resolver um problema e que resultam em um relatório, uma coleção de organismos, enfim, um produto final concreto.
  • 74. Temas transversais  O trabalho com temas transversais constitui se numa estratégia que visa a globalização do conhecimento, por meio de temas contextualizados relativos a questões sociais amplas e relevantes; permite a abordagem dessas questões nos vários campos do saber em toda a sua complexidade, evitando assim o seu enfoque em uma só área
  • 75. BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? 2. ed. São Paulo: Ática, 2001. BONAMINO, A.; BRANDÃO, Z. Currículo e tensão. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: nº 92, pp. 16-25, fev 1995. BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. CARVALHO, A. M. P. et al. Ciências no Ensino Referências
  • 76. CARVALHO, A. M. P.;GIL-PÉREZ Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 1993 NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras, 1998. _____________. Educação em ciências: da pesquisa à prática docente. São Paulo: Escrituras, 2001. OLIVEIRA, D.(org.) Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: mediação, 1997. PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999. WEISSMANN, H.(Org.) Didática das ciências naturais. Porto Alegre: Artmed, 1998. Referências
  • 77. Grupo 1 – Ambiente Grupo 2 – Ser Humano e Saúde Grupo 3 – Recursos Tecnológicos Grupo 4 – Universo Trabalho em grupo Para 3º Aula
  • 78. Grupo 1 – Concepção de ciência Grupo 2 – Ciência, tecnologia e sociedade Grupo 3 – Ensinar ciências: resgate histórico Grupo 4 – Repensando a prática de ensino de ciências naturais nos anos iniciais Grupo 5 – O uso do livro didático Trabalho em grupo Para 4º Aula
  • 79. 2º Aula -ASPECTOS ESSENCIAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS HISTÓRIA DA CIÊNCIA O uso de documentos, textos, imagens e registros da história como recurso pedagógico contribui para a formação do professor e possibilita melhorias na abordagem do conteúdo específico.
  • 80. Ensino de Ciências: história TENDÊNCIA TRADICIONAL (Até 1950) TENDÊNCIA TECNICISTA (Até 1970) TENDÊNCIA PROGRESSISTA (Atualidade) Ensino de Ciências Naturais
  • 81. Ensino de Ciências: história Informativo Fragmentado Estanque Na maioria das vezes, sem interesse prático para os alunos Crítico Investigativo Contextualizado Propicia a participação do aluno na construção e socialização dos conceitos trabalhados Ontem Hoje
  • 82. • Sobrevivência nem sempre científica • Especificidades do conhecimento cotidiano e do conhecimento científico: - Contradições - Terminologia - Independência do contexto - Interdependência conceitual - Socialização Texto: Conhecimento científico e cotidiano – Nelio Bizzo, 2007
  • 83. DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA Objeto de Estudo: Conhecimento Científico Resultante da investigação das regularidades percebidas na Natureza.
  • 84. Conceito de Ciência: Ciência é uma atividade humana, construída coletivamente, que influencia e sofre influências sociais, tecnológicas, culturais,éticas e políticas.
  • 85.  É necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto das realizações humanas, que também são historicamente determinadas.  A Ciência não revela a verdade, mas propõe leis, teorias e modelos explicativos utilizando métodos científicos, os quais, por sua vez, são construções humanas.
  • 86. História da Ciência: Analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos.
  • 87. “Na Ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza.” (Gaston Bachelard, 1964) Três períodos do desenvolvimento científico: Estado Pré-Científico – compreende as publicações do período da antiguidade até sec. XVIII. Buscava-se a superação dos modelos construídos sob o pensamento mítico e teológico. Ex: Systema Naturae de Lineu (1735)
  • 88.  Estado Científico – compreende do final sec. XVIII até início do sec. XX. Neste, buscou-se a universalidade do método científico como estratégia de investigação valendo-se de procedimentos experimentais e levantamento de hipóteses. Ex: Origem das Espécies (Charles Darwin 1859)
  • 89.  Estado do Novo Espírito Científico – de 1905, a partir da Teoria da Relatividade de Einstein que deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre. Período em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos. Ex: inovações técnicas após a Segunda Guerra Mundial.
  • 90. O Ensino de Ciências no Brasil 1931 – a disciplina consolidou-se no currículo das escolas. Tinha como objetivo transmitir conhecimentos científicos de diferentes ciências naturais com metodologia centrada na aula expositiva, memorização, privilegiand o-se a quantidade de informações científicas.
  • 91. 1940 – criou-se o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura que permitiu o desenvolvimento de pesquisas e treinamento de professores e a implantação de projetos que influenciaram a divulgação científica na escola. 1950 a 1960 – educação científica centrada em aulas que reproduziam modelos científicos por meio da experimentação seguindo os modelos americanos e ingleses. (Futuro cientista)
  • 92. 1980 – o método científico cedeu espaço para aproximações entre ciência e sociedade valorizando conteúdos mais próximos do cotidiano, identificando problemas e propondo soluções. 1990 – LDB 5692/71 conteúdos escolares em três eixos: 1-Noções de Astronomia,2- Transformação de Matéria e Energia, 3- Saúde
  • 93. 1996 –LDB 9394/96 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) ocorre reorganização dos conteúdos escolares das Ciências de âmbito federal: 1-Terra e Universo, 2-Vida e Ambiente, 3-Ser Humano e Saúde, 4- Tecnologia e Sociedade.
  • 94. Divulgação Científica O uso didático de materiais de divulgação científica como revistas, jornais, documentários, visitas a museus e centros de ciências requer adequação didática. (ex:linguagem, relação com o conteúdo específico, recortes, rigor teórico conceitual).
  • 95. 3. Atividades Experimentais São estratégias fundamentais de ensino pois propiciam interpretações, discussões e confrontos de ideias entre os estudantes, além da natureza investigativa. A intervenção didática do professor ao propor atividades experimentais deve gerar dúvidas, problematizar o conteúdo, valorizar os resultados “errados”, direcionando a construção de conhecimentos mais consistentes.
  • 96. AVALIAÇÃO A avaliação é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois pode propiciar momentos de interação e construção de significados para o estudante. A avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais por meio de diferentes estratégias e, envolvendo recursos pedagógicos diversos.
  • 97. APONTAMENTOS  Utilizar instrumentos avaliativos diversificados, compostos por situações novas (não familiares);  Instrumentos que exijam máxima transformação do conhecimento adquirido, possibilitando que o estudante expresse a compreensão do conhecimento adquirido;  Utilização de instrumentos que possibilitem investigar o quanto o desenvolvimento potencial do estudante tornou-se real (aprendizagem significativa para a sua vida).
  • 98. Parceria SME/SP – EC/USP  ECBI – Ensino de Ciências Baseado em Investigação (IBSE em inglês) 98
  • 99. Avaliação Diagnóstica 2007 e 2008  Avaliação formativa do método, não do aluno  Exigência SME  Resistência de Professores, CPs e fDEs  Parceria SME-EC  Desafio aos alunos fez sucesso.  Educadores se converteram.  Avaliação pode enriquecer um curso!  E o resultado foi positivo, nos dois anos. 99
  • 100. Atividade Investigativa 2007 Problema  Como fazer para derreter uma pedra de gelo?  Você terá que derreter o pedaço de gelo o máximo possível, durante 15 minutos. 2008 Problema  Muitas plantas crescem pra cima. O que sustenta esse tipo de planta para que ela fique em pé? 100
  • 101. Resultados e Conclusão do Grupo “Nós embrulhamos o papel filme ao redor do gelo e com o jornal embrulhamos o papel filme, com a lã enrolamos o jornal. Após 15 minutos o gelo tinha derretido muito pouco. O gelo do nosso grupo foi o que derreteu menos, achamos que tínhamos enrolado muito e ele tinha ficado sufocado...” Grupo 2 – 3º Ano Registro Coletivo da Sala ”Chegamos a conclusão que alguns materiais como a vela, lâmpada, ventilador e o calor das mãos ajudaram o gelo a derreter mais rápido e outros materiais como o jornal, plástico, lã, o papel alumínio, o papel filme e o Atividade Investigativa - 2007 “O que a gente vai fazer: vamos colocar o gelo dentro da tigela e vamos colocar a vela de baixo da tigela de alumínio e acender a vela com fósforo. O que vai acontecer: o gelo que esta dentro da tigela, a gente vai segurar a tigela e colar a vela embaixo da tigela , ai vai derreter....” Grupo 2 - 3º Ano Registro da Hipótese do Grupo 101
  • 102. Atividade de Investigação 2008  Momento Inicial – concepções prévias do aluno (individual) “Descreva e desenhe uma das plantas que conhece.” “Girassol tem miolo laranja folhas amarelas e tambem tem calho verde.” “A rosa ela é grande os galhos são groçose tem espinho e folhas bonita” 102
  • 103. Atividade de Investigação  Questão-problema “ Muitas plantas crescem para cima. O que sustenta esse tipo de planta para que ela fique em pé?” “O que sustenta é as raízes e os troncos das árvores que são bem grossos.”  Hipótese Individual “É a raiz, eu não acho que é a raiz eu tenho certeza que é a raiz” 103
  • 104. Atividade de Investigação  Verificação das hipóteses do grupo sobre flor Buquê de Noiva Observaçãodaplanta 104
  • 105. Alunos: a grande maioria confronta suas hipóteses com os resultados obtidos e fornece explicação para o fenômeno estudado. expressa suas idéias e observações por escrito. participa da elaboração do registro coletivo. relaciona fenômenos observados com seu cotidiano . se apropria de um conceito mais real de ciência. Resultados 105
  • 106. é ensino mais atraente para os alunos.  favorece aprendizagem dos conteúdos e ajuda observar, argumentar e organizar. aumenta prazer de ensinar ciências, embora aula mais trabalhosa, exige mais preparação. Professor conduz o trabalho na sala, intervém para que alunos aprendam. Auxilia discussão coletiva e conhecimento. Resultados - Professores dizem que ECBI: 106
  • 107. Pesquisa sobre a Metodologia  Implantação é Trabalho Pioneiro.  Precisa ser concebido como pesquisa.  Planejar cada ação e como avaliá-la.  Registrar os dados.  Apresentar ao publico análise do trabalho.  Inclui avaliação.  Importante para futuro e colegas!  MUITO OBRIGADO ! 107
  • 108. 1. O que é estudar ciências? Confeccionar um mural com colagens e desenhos. Sugestão de atividades
  • 109. 2. Quem são os cientistas?