1. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
SEGUNDO A TAXONOMIA NANDA:
UM OLHAR
SISTEMATIZADO DAS PRESCRIÇÕES
DE ENFERMAGEM AOS RECÉM-NASCIDOS
NO ALOJAMENTO CONJUNTO
Thábbata Christina de L. Ribeiro
Renata de O. Maciel
RESUMO
Sistematizar o cuidado e organi- crições de enfermagem que contribua para
zar a assistência de enfermagem a uma a implementação da Sistematização de En-
clientela nos seus primeiros dias de vida fermagem segundo a taxonomia NANDA.
é, ainda, um grande desafio para a equipe Como instrumento metodológico, foi uti-
de enfermagem. Dessa forma, torna-se ne- lizada uma pesquisa descritiva, com abor-
cessário que a equipe de enfermagem seja dagem quantitativa e, como procedimento
qualificada para a prestação dos cuidados técnico, a pesquisa documental, sendo uti-
de forma sistematizada, maximizando, lizado o método de procedimento estatísti-
assim, a realização das ações implemen- co e dados primários. O método estatístico
tadas. Esta pesquisa teve como objeto a se relaciona com dois termos principais:
correlação das prescrições de enfermagem população e universo. O presente estudo
para o recém-nascido (RN) admitido no utilizou, como representação dos dados,
Alojamento Conjunto com os Diagnósti- o uso de tabelas, quadro ou gráficos atra-
cos de Enfermagem (DE), segundo a taxo- vés da análise de conteúdo. Ao analisar
nomia de NANDA (North American Nur- os dados e resultados do presente estudo,
sing Diagnosis Association). Os objetivos percebemos que, além da complexidade
foram: listar as prescrições de enfermagem que abrange o Processo de Enfermagem,
mais comumente implementadas para os outras dificuldades podem ser encontra-
RN admitidos no Alojamento Conjunto a das para sua implementação sistemática
partir de uma relação preestabelecida; cor- e efetiva na prática profissional, dentre as
relacionar ações/prescrições com os DE quais destacamos o elevado percentual de
segundo a taxonomia NANDA; estabele- enfermeiros que não se sentem capacitados
cer o tipo de raciocínio feito pelo enfermei- para realizar a SAE (47,3%). Identificamos
ro clínico, lotado no cenário do estudo, ao assim, a necessidade de uma abordagem
determinar as prescrições de enfermagem intensificada da SAE aos enfermeiros lota-
necessárias aos RNs admitidos; propor um dos no cenário do estudo através da utiliza-
instrumento preestabelecido para as pres- ção da educação permanente como forma
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 109
2. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
de capacitação e atualização. Entretanto, é Diante da problemática citada,
fundamental que a equipe de enfermagem emergiram as seguintes hipóteses:
internalize esse processo como o marco
principal para reconhecimento da enfer- 1. Os enfermeiros lotados no Alojamento
magem como ciência. Conjunto utilizam que tipo de raciocínio
para confirmarem as prescrições preesta-
PALAVRAS-CHAVE: Recém–nascido; belecidas aos recém-nascidos?;
Diagnóstico de Enfermagem; Taxonomia
de NANDA. 2. Os enfermeiros clínicos lotados no Alo-
jamento Conjunto relacionam as prescri-
ções preestabelecidas a diagnósticos de
INTRODUÇÃO enfermagem?;
A ciência da enfermagem está ba- 3. As prescrições de enfermagem preesta-
seada em uma ampla estrutura teórica e o belecidas podem ser correlacionadas com
processo de enfermagem é uma das ferra- os diagnósticos de enfermagem descritos
mentas por meio da qual essa estrutura é pela a taxonomia de NANDA?
aplicada à prática da enfermagem – ou seja
– é o método de solução dos problemas do
cliente23. Assim, o objeto desse estudo é a
Sistematizar o cuidado é ainda correlação das prescrições de enfermagem
algo novo para muitas realidades que en- para o recém-nascido admitido no Aloja-
contramos nos serviços de saúde. A im- mento Conjunto com os Diagnósticos de
portância que o mesmo significa para a Enfermagem (DE) segundo a taxonomia
organização da assistência vai além da es- de NANDA.
trutura organizacional. Portanto, a partir do objeto ante-
O processo de enfermagem é en- riormente citado, o estudo terá como obje-
tendido por Alfaro-LeFevre1, como um sis- tivos:
tema humanizado por se basear na crença
de que à medida que planejamos ou pro- a. Listar as prescrições de enfermagem
porcionamos cuidados, devemos conside- mais comumente implementadas para os
rar exclusivamente os interesses, os ideais RNs admitidos no Alojamento Conjunto a
e os desejos do consumidor do atendimen- partir de um impresso preestabelecido;
to de saúde (a pessoa, a família, a comuni-
dade). b. Correlacionar ações/prescrições com os
Quando nasce, um bebê é alvo Des segundo a taxonomia NANDA;
de diversos cuidados e, por ser pequeno,
é considerado um ser frágil. Os primeiros c. Estabelecer o raciocínio feito pelo enfer-
dias de vida são momentos de diversas meiro clínico, lotado no cenário do estudo,
adaptações e exigem plena atenção daque- ao determinar as prescrições de enferma-
les que são responsáveis por seus cuida- gem necessárias aos RNs admitidos no
dos. Implementar e realizar o processo de Alojamento Conjunto;
enfermagem direcionados a essa clientela
ainda é um grande desafio para equipe de d. Propor um instrumento preestabelecido
enfermagem. para as prescrições de enfermagem que
110 Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
3. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
contribua para a implementação da Siste- em:
matização de Enfermagem segundo a taxo-
nomia NANDA. a. Contribuir para um melhor desenvol-
vimento e qualificação do trabalho da en-
Por ser a Enfermagem a ciência e fermagem, permitindo a continuidade e a
arte do cuidado, é estritamente necessário uniformidade das ações implementadas na
que tanto os profissionais quanto os acadê- assistência ao RN no alojamento conjunto;
micos de enfermagem se familiarizem com
a Sistematização da Assistência para que b. Contribuir para o esclarecimento dos
possam nortear o cuidado de enfermagem, enfermeiros acerca dos diagnósticos de en-
visando maximizar a assistência à clientela fermagem segundo a taxonomia de NAN-
deste estudo. DA e para a formação acadêmica, fomen-
De acordo com a Resolução do tando uma prática atual e sistematizada;
COFEN - 272/2002, a SAE (Sistematiza-
ção da Assistência de Enfermagem) é uma c. Permitir o fortalecimento das pesquisas
incumbência privativa do enfermeiro, res- relacionadas ao cuidado sistematizado ao
saltando a importância e obrigatoriedade RN e à área materno-infantil, direcionando
da implementação da mesma em toda a as ações, as quais serão implantadas, obje-
instituição de saúde, pública e privada. tivando a qualidade assistencial;
Podemos apontar também a Reso-
lução 358/2009 (COFEN) que dispõe so- d. Fornecer bases científicas que sejam im-
bre a Sistematização da Assistência de En- plementadas e utilizadas pelo Núcleo Peri-
fermagem e a implementação do Processo natal, campo do estudo;
de Enfermagem em ambientes públicos ou
privados, em que ocorre o cuidado profis- e. Contribuir para o crescimento pessoal,
sional de Enfermagem, e dá outras provi- profissional e acadêmico, enquanto resi-
dências. dente da enfermagem e futura enfermeira
Tal determinação é considerada obstetra.
um grande avanço e merece atenção e mais
investimento dos profissionais e acadêmi-
cos de enfermagem no desenvolvimento MÉTODOS
de pesquisas que contribuam para imple-
mentação cada vez mais significativa em Segundo Ruiz,:
diversos seguimentos hospitalares, assim “... pesquisa científica é a realização concreta
como na obstetrícia, expandindo-se no ce- de uma investigação planejada, desenvolvida e
nário do sistema de saúde vigente. redigida de acordo com as normas da metodo-
Destacam-se também os diagnós- logia consagradas pela ciência. É o método de
abordagem de um problema em estudo que ca-
ticos de NANDA que se definem como a
racteriza o aspecto científico de uma pesquisa.”
Classificação Diagnóstica da Associação
Norte-Americana dos Diagnósticos de En-
Conhecendo os diferentes tipos de
fermagem, que têm sido introduzidos cada
natureza de pesquisa e o objeto e objetivos
vez mais na prática profissional, sendo de
do presente estudo, concluiu-se que foi uti-
extrema importância para que seja estabe-
lizada uma pesquisa descritiva com abor-
lecida uma linguagem única e universal
dagem quantitativa e, como procedimento
para os cuidados de Enfermagem.
técnico, a pesquisa documental utilizando
Portanto, a relevância está pautada
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 111
4. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
o método de procedimento estatístico e da- fevereiro de 2010, ou seja, uma pesquisa
dos primários. documental retrospectiva.
A pesquisa descritiva observa, re- Após esta etapa, foi elaborada
gistra, analisa e correlaciona fatos ou fenô- uma listagem com as prescrições de maior
menos sem manipulá-los. Procura desco- frequência, realizadas pelos enfermeiros
brir, com a precisão possível, a frequência clínicos, lotados no cenário do estudo e
com que um fenômeno ocorre, sua relação através de um questionário (Apêndice A
e conexão com outros, sua natureza e ca- nos anexos) foi pesquisado sobre o racio-
racterísticas9. cínio do mesmo ao escolher as prescrições
A pesquisa quantitativa significa necessárias aos RNs, a correlação dessas
transformar opiniões e informações em prescrições com o diagnóstico de Enfer-
números para possibilitar a classificação e magem determinado por NANDA, dentre
análise. Exige o uso de recursos e de técni- outros questionamentos. O período para
cas estatísticas9. esta coleta foi de agosto a setembro de
O estudo foi realizado em um 2010.
Hospital Universitário, situado no municí-
pio do Estado do Rio de Janeiro, no Nú-
cleo Perinatal, especificamente, no setor ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
de Alojamento Conjunto, que dentre outras DOS DADOS
atividades é responsável pelo acolhimento
dos recém-nascidos prematuros advindos Segundo Rauen, é a parte que
da UTI Neonatal e da sala de parto. Justi- apresenta os resultados obtidos na pesqui-
fica-se esta escolha do campo por se tratar sa e analisa-os sob o crivo dos objetivos
de um dos serviços de referência no Rio de e/ou das hipóteses. Assim, a apresentação
Janeiro para essa característica da clientela dos dados é a evidência das conclusões e
e por ser campo da residência. a interpretação consiste no contrabalanço
A população do estudo foi com- dos dados com a teoria.
posta dos enfermeiros lotados no Aloja- Durante o período de junho e julho
mento Conjunto compreendendo todos os de 2010, buscou-se inicialmente 137 pron-
cargos institucionais por eles exercidos tuários cujos números de registros foram
(Treinamento Profissional – TP; Estatu- encontrados no livro de altas do Alojamen-
tários; Treinamento Profissional Bolsista to Conjunto onde, deste total, 12 não fo-
– TPB e Residentes). A amostra compre- ram encontrados no arquivo, 2 não tinham
endeu os enfermeiros clínicos lotados no a primeira prescrição de enfermagem, 10
setor desde o período do levantamento das os RNs foram encaminhados para o Ber-
prescrições (julho a dezembro de 2009) e çário Intermediário (BI) e 10 os RNs fo-
aqueles presentes no período de coleta, ou ram encaminhados para a UTI-Neo. Assim
seja, nos meses de maio e junho de 2010, totalizaram-se 105 prontuários que foram
excluindo os enfermeiros de férias, licen- analisados e as seguintes Prescrições de
ças e os que não autorizaram a participação Enfermagem emergiram.
na pesquisa.
Foram coletados os dados dos im-
pressos das prescrições de enfermagem
dos recém-nascidos oriundos da sala de
parto no momento de sua admissão no Alo-
jamento Conjunto, no período de janeiro a
112 Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
5. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
Prescrições encontradas: so das prescrições de enfermagem, o mate-
rial passou pela análise estatística visando
a. Aferir e registrar tax 3x/dia; apontar as principais prescrições de enfer-
b. Aferir e registrar tax 2x/dia; magem necessárias ao cuidado dos RNs
c. Aferir e registrar tax 1x/dia; admitidos no Alojamento conjunto.
d. Observar e registrar: pega, posição e O presente estudo utilizou como
sucção; fontanelas; tórax e abdome; coto representação dos dados o uso de tabelas,
umbilical; genitália; eliminações vesicoin- quadro e gráficos, sendo um total de 8 ta-
testinais; vínculo mãe-bebê; belas e 6 gráficos aos quais destacam-se,
e. Orientar mãe quanto à aplicação de ál- representativamente, as Tabelas 1,6,7 e 8 e
cool a 70% no coto umbilical a cada troca o Gráfico 6.
de fraldas; Analisando os dados encontrados
f. Orientar acerca dos cuidados com RN e através da análise dos questionários res-
coto umbilical; pondidos pelos enfermeiros do cenário do
g. Mensurar e registrar medidas antropo- estudo, observamos, na Tabela 1, a preva-
métricas; lência das prescrições relacionadas à temá-
h. Pesar e avaliar ganho ou perda ponderal; tica Estado Geral que foi citada 96 vezes.
i. Realizar limpeza do coto umbilical com Em relação às prescrições, encontramos
álcool a 70%; como as de maior ocorrência:
j. Realizar o 1º banho amanhã; ‘Aferir e registrar tax 1x/dia’ (57,5
k. Incentivar aleitamento materno exclusi- %); ‘Mensurar e registrar medidas antro-
vo e em livre demanda; pométricas’ (84,2%); ‘Realizar limpeza do
l. Estimular vínculo mãe-bebê; coto umbilical com álcool a 70%’ (57,1%);
m. Realizar credê; ‘Observar e registrar as características do
n. Observar e registrar aceitação do NAN RN’ (78,1%).
de 3/3h; Destaca-se, na Tabela 2, a igual-
o. Observar e registrar atividade e reativi- dade no quantitativo numérico da parti-
dade; cipação dos profissionais categorizados
p. Observar abalos, tremores e cianose. como Residente, Treinamento Profissional
Atenção para quadro de desconforto respi- Bolsista e Funcionários (33,3), seguidos
ratório; por Treinamento Profissional sem bolsa
q. Aplicar SF 0,9% 0,5 ml em cada narina (5,55%).
3x/dia; Observamos, na Tabela 3, a pre-
r. Observar e registrar sinais de hipoglice- valência de profissionais com 10 anos de
mia; formação (21,0%), seguidos pelos de 3, 2 e
s.Observar e registrar reflexos primitivos; 1 ano (10,5%) e, posteriormente, pelos de-
t. Observar e registrar a coloração da pele; mais períodos equiparados (5,26%). O que
u. Realizar dextro de 6/6h conforme pres- remete-nos à necessidade de aperfeiçoa-
crição médica; mento desses profissionais para que aco-
v. Observar e registrar aceitação de LHO plem o conhecimento adquirido nos anos
de 3/3h. de experiência prática a um embasamento
teórico-científico atual.
Na Tabela 4, observamos a preva-
RESULTADOS E DISCUSSÃO lência de profissionais com tempo de atu-
ação no setor superior ou igual a 2 anos
Após a coleta de dados no impres- (31,5%), seguidos pelos de tempo de atu-
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 113
6. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
Tabela 1. Prescrições de enfermagem mais frequentes e sua temática (Rio de Janei-
ro, 2010).
Tema Prescrições de Enfermagem f f(%) Total
mais frequentes
Sinais vitais Aferir e registrar tax 1x/dia 38 57,5 66
Aferir e registrar tax 3x/dia 28 42,4
Cuidados com Orientar acerca dos cuidados
o RN com o RN e coto umbilical 18 50,0 36
Orientar mãe quanto à apli-
cação de álcool a 70% no
coto umbilical a cada troca
de fraldas 18 50,0
Crescimento e
desenvolvimento Mensurar e registrar medidas
antropométricas 80 84,2 95
Pesar e avaliar ganho ou per-
da ponderal 15 15,7
Higiene Realizar limpeza do coto um-
bilical com álcool a 70% 28 57,1 49
Realizar o 1º banho amanhã 21 42,8
Aleitamento
materno Incentivar aleitamento materno
exclusivo e em livre demanda 41 100,0 41
Estado geral Observar e registrar: pega, po-
sição e sucção; fontanelas; tó-
rax e abdome; coto umbilical;
genitália; eliminações vesicoin-
testinais; vínculo mãe- bebê 75 78,1 96
Estimular vínculo mãe-bebê 21 21,8 96
Total 383
ação de 01 mês (15,7%), 03 e 02 meses se sentem capacitados para realizar a SAE
(10,5%) e os demais com o mesmo percen- (47,3%), sendo este um dado importante,
tual (5,26%). já que – de acordo com a resolução CO-
Na Tabela 5, onde os enfermeiros FEN nº 358/2009 – a Sistematização da
são questionados sobre sua especialidade Assistência de Enfermagem e a implemen-
profissional, podemos concluir que a gran- tação do Processo de Enfermagem devem
de parte dos enfermeiros possui especiali- ser realizadas em ambientes, públicos ou
zação (68,4%). Dentre as especializações, privados, em que ocorre o cuidado profis-
foram citadas as de lato sensu (Enferma- sional de Enfermagem. Destacando assim
gem Pediátrica; Paciente Crítico; Centro a necessidade de uma abordagem inten-
Cirúrgico; Saúde Mental; Enfermagem sificada da SAE aos enfermeiros lotados
do Trabalho; Saúde Pública; Cardiologia; no cenário do estudo através da utilização
Enfermagem dermatológica; Obstetrícia; da educação permanente como forma de
Hemoterapia, Hematologia e Terapia de capacitação e atualização, visto que, ao
Suporte) e stricto sensu (Mestrado). observarmos a Tabela 5, podemos perce-
Visualizamos, na Tabela 6, o ele- ber a grande diversidade de qualificações
vado percentual de enfermeiros que não apresentada pelos enfermeiros do cenário
114 Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
7. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
Tabela 2. Caracterização dos enfermeiros lotados no cenário do estudo (Rio de
Janeiro, 2010).
Categorização f f(%)
Funcionário 06 33,3
Residente 06 33,3
Treinamento Profissional sem bolsa 01 5,55
Treinamento Profissional Bolsista 06 33,3
Total 19 100
do estudo, porém, nenhuma voltada para a os que Não utilizam nenhum raciocínio
Sistematização da Assistência. (00,0%).
Analisa-se, na Tabela 7, que o tipo Finalizando a análise das tabelas
de raciocínio mais utilizado pelos enfer- destacadas, ressaltamos a Tabela 8 onde
meiros é o Indutivo (42,1%) que parte de percebemos que a grande parte dos enfer-
uma observação feita do mundo, de uma meiros relaciona a Prescrição de Enfer-
realidade, de um evento, de um fato, de magem com um Diagnóstico de Enferma-
uma experiência. Logo após pelo racioci- gem, entretanto, uma parcela significativa
no dedutivo (26,3%) que partindo de uma (21,0%) realiza a mesma sem relacioná-la
hipótese geral não tem referência com o com um diagnóstico. Percebe-se, então,
mundo real, mas tem referência com o que que – diariamente – é realizada pelos en-
o cientista, filósofo ou pensador imagina fermeiros lotados no cenário do estudo
sobre o mundo, com a lógica. Em segui- apenas uma fase do Processo de Enferma-
da, pelo outro tipo de raciocínio (21,0%) gem (Prescrição de Enfermagem) sem que
onde foram citados o raciocínio científico ocorra a interligação com as outras fases
e o baseado na clínica do paciente, e fina- do mesmo.
lizando com Sem Registro (10,5%) e com No que se refere à correlação re-
Tabela 3. Tempo de Formação da Graduação (Rio de Janeiro, 2010).
Ano/Mês/Dia f f(%)
13 anos 01 5,26
11 anos 01 5,26
10 anos 04 21,0
06 anos 01 5,26
05 anos 01 5,26
04 anos e 10 meses 01 5,26
03 anos 02 10,5
02 anos 02 10,5
01 ano e 10 meses 01 5,26
01 ano 02 10,5
08 meses 01 5,26
Sem registro 02 10,5
Total 19 100
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 115
8. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
Tabela 4. Tempo de atuação no setor (Alojamento Conjunto) (Rio de Janeiro,
2010).
Ano/Mês/Dia f f(%)
04 anos 01 5,26
03 anos 01 5,26
02 anos e 09 meses 01 5,26
02 anos e 06 meses 02 10,5
02 anos e 05 meses 01 5,26
02 anos e 03 meses 01 5,26
02 anos 01 5,26
10 meses 01 5,26
04 meses 01 5,26
03 meses 02 10,5
02 meses 02 10,5
01 mês 03 15,7
Sem registro 02 10,5
Total 19 100
alizada pelos enfermeiros das Prescrições tionamento acerca do Processo de enfer-
de enfermagem mais frequentes, de acor- magem e não só o relacionado à assistên-
do com a análise dos prontuários e com os cia, como o grande processo de mudança
diagnósticos de Enfermagem segundo a de arte para cientificidade pelo qual vem
Taxonomia Nanda 2009-2011, ressaltamos passando a Enfermagem.
os dados encontrados na Tabela 9 que con- Analisando os objetivos traçados,
templou o maior percentual de diagnósti- pode-se dizer que os mesmos conseguiram
cos para as prescrições de enfermagem. ser alcançados de acordo com o tempo e as
normas propostas para o seu alcance.
Considerou-se, de grande impor-
CONCLUSÃO tância, a presença de parte da Sistema-
tização da Assistência de Enfermagem
Durante o caminhar da pesquisa, (Prescrição de Enfermagem) no cenário do
cada dado obtido instituía um novo ques- estudo que possibilitou a realização desta
Tabela 5. Especialização profissional dos enfermeiros lotados no cenário do estudo
(Rio de Janeiro, 2010).
Especialização f f(%)
Sim 13 68,4
Não 06 31,5
Total 19 100
116 Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
9. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
Tabela 6. Capacitação para realização da sistematização da as-
sistência de enfermagem (Rio de Janeiro, 2010).
f f(%)
Sim 10 52,6
Não 09 47,3
Total 19 100
Tabela 7. Raciocínio clínico na determinação da prescrição de en-
fermagem.
Raciocínio f f(%)
Indutivo 08 42,1
Dedutivo 05 26,3
Outro 04 21,0
Não Utiliza 0 00,0
Sem Registro 02 10,5
Total 19 100
Tabela 8. Relação da prescrição com um diagnóstico de enferma-
gem (Rio de Janeiro, 2010).
f f(%)
Sim 15 78,9
Não 04 21,0
Total 19 100
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 117
10. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
Tabela 9. Diagnósticos de Enfermagem (Rio de Janeiro, 2010).
Diagnóstico de Enfermagem f(%)
Risco de infecção 4,62
Risco de integridade da pele prejudicada 4,04
Disposição para estado de imunização melhorado 1,15
Risco de desequilíbrio na temperatura corporal 0,57
Risco de crescimento desproporcional 4,04
Risco de atraso no desenvolvimento 0,57
Padrão ineficaz de alimentação do bebê 7,51
Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades
corporais 3,46
Risco de glicemia instável 1,73
Padrão respiratório ineficaz 3,46
Risco de volume de líquidos deficiente 7,51
Disposição para eliminação urinária melhorada 5,71
Eliminação urinária prejudicada 5,20
Risco de constipação 7,51
Risco de motilidade gastrointestinal disfuncional 5,20
Padrão respiratório eficaz 1,73
Conhecimento deficiente 1,73
Risco de baixa autoestima situacional 4,62
Tensão do papel de cuidador 4,04
Risco de vínculo prejudicado 9,24
Processos familiares disfuncionais 2,89
Amamentação ineficaz 7,51
Risco de paternidade ou maternidade prejudicada 1,15
Desempenho de papel ineficaz 4,62
Amamentação eficaz 1,15
pesquisa, incluindo o impresso próprio e
a assiduidade com que são realizados os a. Proporcionar oficina de sensibilização
registros de enfermagem, facilitando a ob- da equipe de enfermagem a respeito da
tenção de dados dos prontuários. Sistematização da Assistência de Enfer-
O estudo contou com a participa- magem;
ção da quase totalidade dos enfermeiros b. Realizar reuniões (semanais ou quinze-
presentes no período de coleta de dados, nais) com as equipes de enfermagem a fim
sendo de extrema importância para que de realizar atualização técnica e realizando
fosse possível a reflexão dos mesmos acer- educação em saúde, visando à qualidade
ca da Sistematização da Assistência na assistencial e o bem-estar do cliente;
prática profissional. c. Discutir, individualmente, cada caso,
E, a partir dos dados oriundos pois cada indivíduo e família são únicos e
do presente estudo, onde foi concedida a merecem ser tratados individualmente de
oportunidade de se aproximar da Sistema- acordo com sua necessidade;
tização da Assistência unida à prática diá- d. Apurar os sentidos para ser capaz de de-
ria, apontam-se questões para a reflexão da tectar as necessidades do cliente e, assim,
equipe de enfermagem: sistematizar a assistência individualizada.
118 Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
11. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
January/December 2000; 4:1-2.
Ao finalizar o estudo, percebe-se 6.Fachin O. Essentials of methodology. 3rd ed. São
Paulo: Saraiva; 2001
que, além da complexidade que abrange o 7.Fulya PSC, Leite JL, LIMA, Suzin BS. National
Processo de Enfermagem, outras dificulda- schools of thought on systematization of nursing
des podem ser encontradas para sua imple- care. Federal University of Rio de Janeiro. School
mentação sistemática e efetiva na prática of Nursing Anna Nery. Rio de Janeiro, RJ. Rev.
bras. enf. Brasília Nov. / Dec. 2008; 61:6-7.
profissional. Entretanto, é fundamental
8.Gil AC. How to design research projects. 4. ed.
que a equipe de enfermagem internalize São Paulo: Atlas; 2002.
esse processo como o marco principal para 9.Gil AC. Methods and Techniques of Social Rese-
reconhecimento da enfermagem como ci- arch. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999; Chapter 11,
ência. p.117-127.
10.Gonçalves AM, Sena RR. Assisting/Ca-
Assim, de acordo com Chiavena- ring in Nursing. REME - Revista Mineira de En-
to4, a mudança ocorre quando há alterações fermagem-Jan/Jun1998,2:1.
no ambiente, na estrutura, na tecnologia ou 11.Hermida PMV. Clarifying the Implemen
nas pessoas de uma organização; envolve tation of the Nursing Care System. Rev Bras
Enferm. Brasília Nov./Dec. 2004, 57: 6-7.
transformação, perturbação e ruptura de
12.Horta WA. Process enfer
hábitos e costumes, dependendo de sua in- magem.São Paulo: EPU, 1979.
tensidade. 13.Lakatos EM, Marconi MA. Methodology of
Dessa forma, a implementação da scientific work. São Paulo: Atlas; 1995.
SAE deve ser planejada a fim de garantir 14.Lakatos EM, Marconi MA. Fundamentals of
Scientific Method. São Paulo: Atlas; 2001.
que a inovação seja compatível com as 15.Leopardi MT. Theory and method in nursing
necessidades tanto dos clientes quanto das care. 2nd ed. Florianópolis: Soldasof; 2006.
metas da unidade de serviço, sendo funda- 16.Mendes MA, Bastos MAR. Nursing Process:
mental um processo de avaliação contínua sequences in caring make the difference. Rev
Bras Enf.; 2003.
para que a sua introdução no ambiente pos-
17.NANDA, North American Nursing Association.
sa ser sujeita a readaptações necessárias às NANDA nursing diagnoses: Definitions and clas-
características do cuidado. sification - 2009-2011. Philadelphia: Saunders,
2010.
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nium. Paddle - Revista Mineira de Enfermagem.
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 119
12. Diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia NANDA
ABSTRACT nomy. As methodological tool used was
a descriptive research with quantitative
Systematize and organize care nursing care approach, such as technical procedure, re-
to clients in their first days of life, still a search documents and used the method of
great challenge for nursing staff. Thus, it is statistical methods and primary data.
necessary that the nursing staff is qualified The statistical method is related to two
to provide care in a systematic manner, thus main terms: population and universe. This
maximizing the realization of actions im- study used data representation using ta-
plemented. This research was focused on bles, picture or graphic through content
the correlation of the requirements for nur- analysis. When analyzing the data and
sing the newborn admitted to the Rooming results of this study, we noticed that besi-
with Nursing Diagnoses (DE), according des the complexity that covers the nursing
to the taxonomy of NANDA (North Ame- process, other difficulties can be found for
rican Nursing Diagnosis Association). The its systematic implementation and effecti-
objectives were to: List the prescriptions ve professional practice among which we
most commonly implemented for nursing highlight the high percentage of nurses
infants admitted to the rooming, from a who do not feel qualified to make the NCS
pre-established; correlate actions / requi- (47.3%). Thus underscoring the need for
rements with the DE under the NANDA an intensified approach of NCS to nurses
taxonomy; establish the reasoning made in the crowded scene of the study through
by the nurse clinician, crowded scenario the use of continuing education as a means
in the study, to determine the requirements of training and updating. However it is es-
necessary for nursing newborns admitted; sential that the nursing staff to internalize
propose a pre-established instrument for this process as the main framework for re-
nursing prescriptions to contribute to the cognition of nursing as a science.
implementation of the Systematization of
Nursing according to the NANDA taxo KEYWORDS: Infant-Born; Nursing Diag-
nosis; NANDA Taxonomy.
120 Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
13. APÊNDICE
ARTIGO: “Diagnósticos de Enfermagem segundo A Taxonomia
NANDA”
Instrumento de coleta de dados ( ) Indutivo
Questionário: ( ) outro. Qual:_____________
1. Caracterização do enfermeiro: ( ) não utiliza
( ) Funcionário C) Você, ao determinar uma prescrição,
( ) Treinando profissional por bolsa relaciona-a com um Diagnóstico de Enfer-
(TPB) magem?
( ) Residente
( ) Treinamento Profissional (sem ( ) SIM ( ) NÃO
bolsa)
3- Correlacione as prescrições de enfer-
magem registradas com maior frequência
Tempo de formado:_________________ no alojamento conjunto com os títulos dos
Tempo de atuação no setor:__________ Diagnósticos de Enfermagem segundo a
Taxonomia NANDA 2009-2011, listados
a seguir, de acordo com a sua numeração
Especialização: (de 1 a 32 ).
( ) SIM ( ) NÃO Diagnósticos de Enfermagem (títulos) se-
Qual:______________ gundo a Taxonomia NANDA-2009/2011
2- Questões: Risco de infecção
Risco de integridade da pele prejudicada
A) Você se sente capacitado para realizar a Disposição para estado de imunização melho-
Sistematização da Assistência de Enferma- rado
gem na sua prática profissional? Hipertermia
Hipotermia
( ) SIM ( ) NÃO Risco de desequilíbrio na temperatura corporal
Risco de crescimento desproporcional
Risco de atraso no desenvolvimento
B) Você utiliza que tipo de raciocínio clí- Padrão ineficaz de alimentação do bebê
nico ao determinar a prescrição de enfer- Nutrição desequilibrada: menos do que as ne-
magem ao RN admitido no Alojamento cessidades corporais
Conjunto? Risco de glicemia instável
Icterícia neonatal
( ) Dedutivo Risco de volume de líquidos deficiente
Disposição para eliminação urinária melhorada
130 Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
14. Apêndice
Tema Prescrições de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem
mais frequentes (títulos)
Sinais Vitais - Aferir e registrar tax 1x/dia. ( ) ( )
( ) ( )
- Aferir e registrar tax 3x/dia. Outros : ________________
Cuidados com - Orientar acerca dos cuidados ( ) ( )
o RN com o RN e coto umbilical. ( ) ( )
Outros : ________________
- Orientar mãe quanto a aplicação
de álcool a 70% no coto umbili-
cal a cada troca de fraldas.
Crescimento e - Mensurar e Registrar medidas ( ) ( )
desenvolvimento Antropométricas ( ) ( )
Outros : ________________
- Pesar e avaliar ganho ou perda
ponderal.
Higiene - Realizar limpeza do coto umbi- ( ) ( )
lical com álcool a 70%. ( ) ( )
Outros : ________________
- Realizar o 1º banho amanhã.
Aleitamento - Incentivar aleitamento materno ( ) ( )
Materno exclusivo e em livre demanda. ( ) ( )
Outros : ________________
Estado Geral - Observar e registrar: pega, ( ) ( )
posição e sucção; fontanelas; ( ) ( )
tórax e abdome; coto umbilical; Outros : ________________
genitália; eliminações vesicoin-
testinais; vínculo mãe-bebê.
- Estimular vínculo mãe-bebê
Eliminação urinária prejudicada cada
Risco de constipação Risco de vínculo prejudicado
Diarreia Processos familiares disfuncionais
Motilidade gastrintestinal disfuncional Amamentação ineficaz
Risco de motilidade gastrintestinal disfuncio- Amamentação eficaz
nal Desempenho de papel ineficaz
Padrão respiratório ineficaz
Disposição para conhecimento aumentado
Conhecimento deficiente
Risco de baixa autoestima situacional
Tensão do papel de cuidador
Risco de tensão do papel de cuidador
Disposição para paternidade ou maternidade
melhoradas
Risco de paternidade ou maternidade prejudi-
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 131
15. TITULAÇÃO DOS AUTORES
Alexandra B. Santos Isabela Costa Peixoto
Especialista em Enfermagem Pediátrica da Universi- Enfermeira residente do Programa de Clínica Médica do
dade Gama Filho (UGF). HUPE/UERJ.
Aline Teixeira Vargas Leonardo Vinicius de Araújo Santos
Enfermeira residente do Programa de Clínica Cirúrgica Enfermeiro residente do Programa de Nefrologia do
HUPE/UERJ. HUPE/UERJ.
Ana Cláudia Cândido Oliveira Leticia Louredo do Carmo
Enfermeira residente do Programa de Enfermagem Neona- Enfermeira residente do Programa de em Clínica Médica
tal HUPE/UERJ. do HUPE/UERJ.
Andréia Fontes da Paz Marcia Silva de Oliveira
Enfermeira do Núcleo deEnsino e Pesquisa de Adolescente Enfermeira do Suporte Nutricional do HUPE. Mestre em
do HUPE; Mestre em Enfermagem. Enfermagem.
Angelina M.A. Alves
Enfermeira da UTI-Neonatal do HUPE/UERJ; Professo- Maristela F. Silva
ra da Graduação em Enfermagem da Fundação Osvaldo Mestre em Enfermagem; Professora Assistente da Facul-
Aranha (UniFOA); Profa. Adjunta do Departamento de dade de Enfermagem da UERJ. Enfermeira Preceptora do
Enfermagem Materno-infantil do EAP-Unirio; Doutora Programa de Residência em Enfermagem em Centro Cirúr-
em Enfermagem. gico do HUPE/UERJ.
Antônio A.F. Peregrino Nádia Mariana Mendes
Doutor em Saúde Pública; Professor Adjunto da UERJ e Enfermeira residente do Programa de Terapia Intensiva
Universidade Veiga de Almeida (UVA). Adultos/HUPE/UERJ.
Antônio Marcos T. Gomes Olga Veloso da Silva Oliveira
Professor Adjunto da Faculdade de Enfermagem da UERJ; Enfermeira especialista em Enfermagem Oncológica pela
Doutor em Enfermagem pela UFRJ. Unirio.
Clara Caroline Araujo Lemos
Enfermeira residente do Programa de Clínica Médica do Raquel de Souza Ramos
HUPE/UERJ; Pós-graduanda em Alta Complexidade. Enfermeira mestre em Saúde Pública; Enfermeira pela
UERJ.
Cristiane Maria de Amorim Costa
Professora Assistente da Faculdade de Enfermagem da Renata da Silva Schulz
UERJ; Chefe de seção da Enfermaria de Urologia do Enfermeira residente do Programa de Clínica Cirúrgica do
HUPE. HUPE/UERJ.
Débora Ribeiro Duque Renata de Oliveira Maciel
Enfermeira residente do Programa de Enfermagem em Ne- Enfermeira mestre do HUPE/UERJ; Chefe da Unidade de
frologia do HUPE/UERJ. Enfermagem Pediátrica do HUPE.
Frances Valéria Costa e Silva Roberta Faitanin Passamani
Doutora pelo IMS/UERJ; Professora Adjunta da Faculda- Enfermeira residente do Programa de Terapia Intensiva
de de Enfermagem da UERJ; Enfermeira da Unidade de HUPE/UERJ.
Diálise Peritonial.
Ano 10, Janeiro a Março de 2011 9
16. Titulação dos autores
Sônia Regina Oliveira e Silva de Souza Viviane Amado Ferreira
Professora Assistente da Faculdade de Enfermagem da
UERJ; Chefe de Enfermagem do Serviço de Terapia Inten- Enfermeira Residente do Programa de Clínica Médica do
siva do HUPE/UERJ. Mestre em Enfermagem. HUPE/UERJ.
Thábbata Christina de L. Ribeiro
Enfermeira residente do Programa de Obstetrícia do
HUPE/UERJ.
10 Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ