SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 19
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Alunos:
                Eulices , Fabricio Sacramento, Marina, Steves e Thaís
                Professores:
                Fábio Lima e Ana Elisa




                               Camillo Sitte             Um olhar na praça
              Urbanismo Culturalista                     “Da Estação”




                 Juiz de Fora, 04/05/2011

Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                                    Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
Histórico
                                           •Após a revolução industrial as pessoas
                                           saíram do campo, onde apesar de ar
                                           puro e qualidade de vida, foram para as
                                           cidades em busca de salário, melhores
                                           oportunidades e diversão.

                                           •No entanto, encontraram uma cidade
                                           poluída e inchada.

                                           •Diante disso, surgiram pensadores e
                                           estudiosos no âmbito do urbanismo.




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                         Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
Urbanismo Culturalista
            O culturalismo observou a Revolução industrial com pessimismo, acreditando que
            a industrialização desintegrou a unidade orgânica da cidade.

            Por isso, seu idealismo não aceitou o cenário desequilibrado e procurou     o
            retorno ao passado, considerando uma situação positiva para a realização da
            vida social na cidade.

            A nostalgia usada como estratégia de reconquista das   qualidades urbanas
            do passado.     Resgatando as formas dos antigos espaços (em especial as
            configurações medievais)




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                                 Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
Urbanismo Culturalista
                                             DIRETRIZES:

               •A cidade era circunscrita dentro de limites precisos contrastando com a
               natureza ao redor ;

               •Dimensões modestas, baseadas na Idade Média ;

               •Ausência de geometria - irregularidade e assimetria do traçado urbano;

               •Arte e higiene de igual importância;

               •Nada de protótipos - cada lote, cada construção tem suas dimensões
               particulares.



Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                                 Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
Camillo Sitte(1843-1903)
                                   itte(1843-
                                        Nasceu em Viena;

                                         Foi um arquiteto e historiador
                                       da arte Austríaco, Diretor da
                                       Escola Imperial e Real de Artes
                                       Industriais de Viena;

                                        Seus conhecimentos
                                       inspiraram-lhe uma teoria e um
                                       modelo da cidade ideal que ele
                                       desenvolveu na obra Der
                                       Städtebau nacj seinen
                                       kunstlerischen Gründsätzen (A
                                       construção das cidades
                                       segundo seus princípios
                                       artísticos), de 1889.

Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                                Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
Camillo Sitte(1843-1903)
                                   itte(1843-
       •“toda arte verdadeira devia ter em sua base no impulso
       nacional do povo”;
       •Criticou o projeto nascente do planejamento urbano
       moderno Haussmanniano, e propôs a releitura das cidades
       medievais e italianas e de suas praças como forma de retomar
       o planejamento artístico das cidades;
       •Preocupava com a estética da cidades defendendo o
       urbanismo como arte, e com a preservação de monumentos
       históricos;
       •Foi considerado um retrógrafo pelas gerações que se
       seguiram;
       •A escassez de motivos e a monotonia dos complexos urbanos
       modernos;
Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                              Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
•Antigamente, as praças eram uma necessidade de primeira ordem
       •Não se pode chamar de cidade um lugar onde não existem praças e edifícios públicos
       •Entre os antigos, em cada ângulo da praça deve desembocar, na medida do possível,
       apenas uma única rua: ruas perpendiculares com a linha de visão




           •As praças costumavam ser utilizadas para espetáculos da vida pública, hoje,
           elas servem no máximo como locais de estacionamento



Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                                   Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
•A praça como um espaço fechado
     •O centro livre: antigamente, o centro da praça não concernia às estátuas,
     mas sim aos gladiadores
     •As igrejas e monumentos não devem ficar no centro da praça, e sim
     “encaixadas” entre os edifícios: causarão um melhor efeito quando visto a
     partir de uma distância adequada




                                       Bergamo, Itália - exemplo de praça fechada


Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                                                Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
•As estátuas, chafarizes, se erguem nos lugares intocados pelo “tráfego”: não
      à simetria




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                           Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
Praça João Penido ( Praça da Estação)




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                  Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
Histórico da Praça
            • Surgiu a partir da necessidade de um local central na cidade para
            construção da Estação Ferroviária Central do Brasil.
            • Em 1875, com a chegada da estrada de ferro o largo começou a ser
            ocupado, funcionando provisoriamente, sendo inaugurado apenas em
            1877.
            • Numa primeira fase de ocupação o largo serviu como local para
            habitações de proletariado, cortiços, pequenas indústrias e oficinas.




                                               Praça da Estação anos 30

Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                                      Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
Histórico da Praça
           • No início dos anos 20 começa a ser ocupada por construções ecléticas,
           confirmando a tendência iniciada pela construção do Hotel Renascença
           em 1893.
           • Em 1945, o espaço virou ponto de referência e acabou por sediar
           comícios políticos depois da democratização.
           • Entra em decadência em 1960 com o fim dos investimentos nos
           transportes ferroviários.
           • Confirma sua tradição política em 1984, sediando comícios das “Diretas
           já”.




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                           Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
“Cada cidade por menor que fosse poderia orgulhar-se
             de uma praça bela e original, se todos edifícios
             importantes estivessem ali reunidos como em uma
             exposição em que um valorizasse o outro.”




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                 Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
“Na idade média e na Renascença, as praças costumavam ser
          utilizadas para objetivos práticos e formavam um todo com os
          edifícios que a rodeavam.”




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                 Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
A Rua Halfeld (Coração da Cidade) desemboca na praça,
           ficando a praça emoldurada a medida que se desce em
           direção à estação.




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                              Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
• “Os modelos dos antigos devem reviver hoje, e não como
             cópias conscienciosas; é examinando o que há de essencial
             em suas criações e fazendo sua adaptação as circunstâncias
             modernas que devemos atirar, num solo aparentemente
             estéril, um grão capaz de germinar o novo.”




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                   Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
• Reurbanização em 2003




                       • Projeto Revitalização da Praça da Estação - 2011/12




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                             Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
• Retomada do valor público exercido pela praça no passado

          • Implantação de atividades de lazer e cultura

          • Modernizar e revitalizar o modelo antigo

          • Concentração de cenas da vida pública: lojas, mercados,
          prédios públicos e manifestações populares.




Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                       Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
•BENÉVOLO, L. História da Arquitetura Moderna. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.

    •CHOAY, F. O Urbanismo: utopias e realidades, uma antologia; [tradução Dafne Nascimento
    Rodrigues].3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

    •Sitte, C. A Construção das Cidades Segundo seus Princípios Artísticos. Ática

    •SILVEIRA, C. Apostila de EVAU II. UFJF, Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Juiz de Fora,
    2009

    •JUIZ DE FORA EM DOIS TEMPOS, Tribuna de Minas, 1996

    •http://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/patrimonio/index.php, acessado em 03/05/11

    •http://www.arqbusca.hpg.ig.com.br/urbanismoAH.html, acessado em 03/05/11

    •http://thaa2.wordpress.com/2009/07/24/camillo-sitte-e-a-construcao-urbana-critica-a-
    ringstrasse-e-arte-na-cidade/; acessado em 02/05/11

    •http://thaudois.blogspot.com/2007/10/camillo-sitte.html; acessado em 02/0511

    •http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/e_nobre/tipos_arq_urb.pdf;           acessado   em
    02/05/11

Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Arquitetura                                                      Urbanismo culturalista
Teoria da Arquitetura e Urbanismo II

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]glauci coelho
 
Walter Gropius - Bauhaus
Walter Gropius - BauhausWalter Gropius - Bauhaus
Walter Gropius - Bauhaushcaslides
 
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar   terreno e seus condicionantesEstudo preliminar   terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar terreno e seus condicionantesRômulo Marques
 
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]glauci coelho
 
Introdução à arquitetura racinalista
Introdução à arquitetura racinalistaIntrodução à arquitetura racinalista
Introdução à arquitetura racinalistaViviane Marques
 
Jane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralJane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralAngélica Vidal
 
Análise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaAnálise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaViviane Marques
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAna Leticia Cunha
 
Qto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoQto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoRodrigo Lages
 
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCLARA LUIZA MIRANDA
 
01:. Plano Piloto de Brasília
01:. Plano Piloto de Brasília01:. Plano Piloto de Brasília
01:. Plano Piloto de BrasíliaARQ210AN
 
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1  aula 1 - principios arquitetura modernaThau arq 1  aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura modernaCristiane Kröhling Bernardi
 

Was ist angesagt? (20)

Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
 
Walter Gropius - Bauhaus
Walter Gropius - BauhausWalter Gropius - Bauhaus
Walter Gropius - Bauhaus
 
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar   terreno e seus condicionantesEstudo preliminar   terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
 
Urbanismo
UrbanismoUrbanismo
Urbanismo
 
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
 
Introdução à arquitetura racinalista
Introdução à arquitetura racinalistaIntrodução à arquitetura racinalista
Introdução à arquitetura racinalista
 
Cartas patrimoniais
Cartas patrimoniaisCartas patrimoniais
Cartas patrimoniais
 
Jane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralJane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão Geral
 
Aula2 cartas patrimoniais
Aula2 cartas patrimoniaisAula2 cartas patrimoniais
Aula2 cartas patrimoniais
 
Walter gropius
Walter gropiusWalter gropius
Walter gropius
 
A casa de vidro
A casa de vidroA casa de vidro
A casa de vidro
 
Aula 06082007
Aula 06082007Aula 06082007
Aula 06082007
 
Análise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaAnálise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquitetura
 
Viollet Le Duc
Viollet Le DucViollet Le Duc
Viollet Le Duc
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
 
Qto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoQto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonico
 
Morfologia da arquitetura
Morfologia da arquiteturaMorfologia da arquitetura
Morfologia da arquitetura
 
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
 
01:. Plano Piloto de Brasília
01:. Plano Piloto de Brasília01:. Plano Piloto de Brasília
01:. Plano Piloto de Brasília
 
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1  aula 1 - principios arquitetura modernaThau arq 1  aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
 

Andere mochten auch

6. cidade barroca e industrial
6. cidade barroca e industrial6. cidade barroca e industrial
6. cidade barroca e industrialAna Cunha
 
O pré urbanismo culturalista
O pré urbanismo culturalistaO pré urbanismo culturalista
O pré urbanismo culturalistaAnanda Barbosa
 
5. a urbanização medieval
5. a urbanização medieval5. a urbanização medieval
5. a urbanização medievalAna Cunha
 
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Lila Donato
 
2350489 guia-alimentar-brasileiro-min-saude-2004
2350489 guia-alimentar-brasileiro-min-saude-20042350489 guia-alimentar-brasileiro-min-saude-2004
2350489 guia-alimentar-brasileiro-min-saude-2004na cozinha
 
Codes and conventions of print adverts
Codes and conventions of print advertsCodes and conventions of print adverts
Codes and conventions of print advertshannahthomson
 
Ambtenaren final web[1]
Ambtenaren final web[1]Ambtenaren final web[1]
Ambtenaren final web[1]Pensiontalk
 
Modelo pasos proceso disciplinario 2011 2012
Modelo pasos proceso disciplinario 2011 2012Modelo pasos proceso disciplinario 2011 2012
Modelo pasos proceso disciplinario 2011 2012Alexander Bustos
 
Diagrama Causa-Efecto
Diagrama Causa-EfectoDiagrama Causa-Efecto
Diagrama Causa-EfectoPower-One
 
Filosofia Helenista 1ra Parte
Filosofia Helenista 1ra ParteFilosofia Helenista 1ra Parte
Filosofia Helenista 1ra ParteRafael Leon
 
Curso de-introduccion-a-la-ingenieria-del-software
Curso de-introduccion-a-la-ingenieria-del-softwareCurso de-introduccion-a-la-ingenieria-del-software
Curso de-introduccion-a-la-ingenieria-del-softwareFabián Castillo Faune
 
Media a2 evaluation final
Media a2 evaluation finalMedia a2 evaluation final
Media a2 evaluation finalShawnee
 
Escuelas de la administración
Escuelas de la administraciónEscuelas de la administración
Escuelas de la administraciónANEP - DETP
 
Diagrama de causa e efeito
Diagrama de causa e efeitoDiagrama de causa e efeito
Diagrama de causa e efeitoMarcelo Ribas
 
Programa de trazabilidad 583802
Programa de trazabilidad 583802Programa de trazabilidad 583802
Programa de trazabilidad 583802Jose Luis Medina
 
Proyecto de investigación motivación escolar metodología por proyectos
Proyecto de investigación motivación escolar  metodología por proyectos Proyecto de investigación motivación escolar  metodología por proyectos
Proyecto de investigación motivación escolar metodología por proyectos Mónica Andrea Hidalgo Vergara
 

Andere mochten auch (20)

6. cidade barroca e industrial
6. cidade barroca e industrial6. cidade barroca e industrial
6. cidade barroca e industrial
 
O pré urbanismo culturalista
O pré urbanismo culturalistaO pré urbanismo culturalista
O pré urbanismo culturalista
 
5. a urbanização medieval
5. a urbanização medieval5. a urbanização medieval
5. a urbanização medieval
 
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
 
2350489 guia-alimentar-brasileiro-min-saude-2004
2350489 guia-alimentar-brasileiro-min-saude-20042350489 guia-alimentar-brasileiro-min-saude-2004
2350489 guia-alimentar-brasileiro-min-saude-2004
 
Binary Trees
Binary TreesBinary Trees
Binary Trees
 
Codes and conventions of print adverts
Codes and conventions of print advertsCodes and conventions of print adverts
Codes and conventions of print adverts
 
Ambtenaren final web[1]
Ambtenaren final web[1]Ambtenaren final web[1]
Ambtenaren final web[1]
 
Modelo pasos proceso disciplinario 2011 2012
Modelo pasos proceso disciplinario 2011 2012Modelo pasos proceso disciplinario 2011 2012
Modelo pasos proceso disciplinario 2011 2012
 
Diagrama Causa-Efecto
Diagrama Causa-EfectoDiagrama Causa-Efecto
Diagrama Causa-Efecto
 
Custionario fisica suerte en examen
Custionario fisica suerte en examenCustionario fisica suerte en examen
Custionario fisica suerte en examen
 
Filosofia Helenista 1ra Parte
Filosofia Helenista 1ra ParteFilosofia Helenista 1ra Parte
Filosofia Helenista 1ra Parte
 
Curso de-introduccion-a-la-ingenieria-del-software
Curso de-introduccion-a-la-ingenieria-del-softwareCurso de-introduccion-a-la-ingenieria-del-software
Curso de-introduccion-a-la-ingenieria-del-software
 
Media a2 evaluation final
Media a2 evaluation finalMedia a2 evaluation final
Media a2 evaluation final
 
Escuelas de la administración
Escuelas de la administraciónEscuelas de la administración
Escuelas de la administración
 
Diagrama de causa e efeito
Diagrama de causa e efeitoDiagrama de causa e efeito
Diagrama de causa e efeito
 
Programa de trazabilidad 583802
Programa de trazabilidad 583802Programa de trazabilidad 583802
Programa de trazabilidad 583802
 
Norma a.130 requisitos_de_seguridad
Norma a.130 requisitos_de_seguridadNorma a.130 requisitos_de_seguridad
Norma a.130 requisitos_de_seguridad
 
Proyecto de investigación motivación escolar metodología por proyectos
Proyecto de investigación motivación escolar  metodología por proyectos Proyecto de investigación motivación escolar  metodología por proyectos
Proyecto de investigación motivación escolar metodología por proyectos
 
Interescompuesto
InterescompuestoInterescompuesto
Interescompuesto
 

Ähnlich wie Urbanismo culturalista e a Praça da Estação em Juiz de Fora

Arquitetura: expressão simbólica do poder?
Arquitetura: expressão simbólica do poder?Arquitetura: expressão simbólica do poder?
Arquitetura: expressão simbólica do poder?Bruno Lima
 
Reconversão de Edificios Singulares face a novas funções
Reconversão de Edificios Singulares face a novas funçõesReconversão de Edificios Singulares face a novas funções
Reconversão de Edificios Singulares face a novas funçõesgdmacedo1984
 
Estilo Internacional
Estilo InternacionalEstilo Internacional
Estilo InternacionalCarlos Vieira
 
A estética da cidade no século xix
A estética da cidade no século xixA estética da cidade no século xix
A estética da cidade no século xixFCAA
 
Hs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaHs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaMarcele Matos
 
Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1Lucilia Fonseca
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaLucilia Fonseca
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaLucilia Fonseca
 
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdfAULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdfPaulaMariaMagalhesTe
 
Resenha: Academia Imperial de Belas Artes
Resenha: Academia Imperial de Belas ArtesResenha: Academia Imperial de Belas Artes
Resenha: Academia Imperial de Belas ArtesIZIS PAIXÃO
 
O Poder da Arte nas Ruas: Como a Arte Urbana Inspira e Transforma
O Poder da Arte nas Ruas: Como a Arte Urbana Inspira e TransformaO Poder da Arte nas Ruas: Como a Arte Urbana Inspira e Transforma
O Poder da Arte nas Ruas: Como a Arte Urbana Inspira e TransformaChrisWalter45
 
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011Aridson Andrade
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1Vinicius
 

Ähnlich wie Urbanismo culturalista e a Praça da Estação em Juiz de Fora (20)

Arquitetura: expressão simbólica do poder?
Arquitetura: expressão simbólica do poder?Arquitetura: expressão simbólica do poder?
Arquitetura: expressão simbólica do poder?
 
Aprese. ecleticocapixaba
Aprese. ecleticocapixabaAprese. ecleticocapixaba
Aprese. ecleticocapixaba
 
Reconversão de Edificios Singulares face a novas funções
Reconversão de Edificios Singulares face a novas funçõesReconversão de Edificios Singulares face a novas funções
Reconversão de Edificios Singulares face a novas funções
 
Estilo Internacional
Estilo InternacionalEstilo Internacional
Estilo Internacional
 
2ª aula renasc-urb
2ª aula renasc-urb2ª aula renasc-urb
2ª aula renasc-urb
 
A estética da cidade no século xix
A estética da cidade no século xixA estética da cidade no século xix
A estética da cidade no século xix
 
Arquitetura Eclética
Arquitetura EcléticaArquitetura Eclética
Arquitetura Eclética
 
T1 ad alunamayramartinssilva
T1 ad alunamayramartinssilvaT1 ad alunamayramartinssilva
T1 ad alunamayramartinssilva
 
O urbanismo (Resumo)
O urbanismo (Resumo)O urbanismo (Resumo)
O urbanismo (Resumo)
 
Case MMM
Case MMMCase MMM
Case MMM
 
Hs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaHs arquitetura moderna
Hs arquitetura moderna
 
Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporânea
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporânea
 
Construtivismo
ConstrutivismoConstrutivismo
Construtivismo
 
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdfAULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
 
Resenha: Academia Imperial de Belas Artes
Resenha: Academia Imperial de Belas ArtesResenha: Academia Imperial de Belas Artes
Resenha: Academia Imperial de Belas Artes
 
O Poder da Arte nas Ruas: Como a Arte Urbana Inspira e Transforma
O Poder da Arte nas Ruas: Como a Arte Urbana Inspira e TransformaO Poder da Arte nas Ruas: Como a Arte Urbana Inspira e Transforma
O Poder da Arte nas Ruas: Como a Arte Urbana Inspira e Transforma
 
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 

Mehr von Steves Rocha

Seminário final de patrimônio II
Seminário final de patrimônio IISeminário final de patrimônio II
Seminário final de patrimônio IISteves Rocha
 
Carta de washington eulices fabricio-marina-steves
Carta de washington eulices fabricio-marina-stevesCarta de washington eulices fabricio-marina-steves
Carta de washington eulices fabricio-marina-stevesSteves Rocha
 
Análise de uma residência zona bioclimatica 01
Análise de uma residência zona bioclimatica 01Análise de uma residência zona bioclimatica 01
Análise de uma residência zona bioclimatica 01Steves Rocha
 
Grupo 6 eulices,fabricio sacramento, steves e thais.
Grupo 6   eulices,fabricio sacramento, steves e thais.Grupo 6   eulices,fabricio sacramento, steves e thais.
Grupo 6 eulices,fabricio sacramento, steves e thais.Steves Rocha
 
O parque e a arquitetura
O parque e a arquiteturaO parque e a arquitetura
O parque e a arquiteturaSteves Rocha
 
Análise de dois conjuntos residenciais
Análise de dois conjuntos residenciaisAnálise de dois conjuntos residenciais
Análise de dois conjuntos residenciaisSteves Rocha
 
Apresentação art deco em juiz de fora
Apresentação art deco em juiz de foraApresentação art deco em juiz de fora
Apresentação art deco em juiz de foraSteves Rocha
 
Apresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoApresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoSteves Rocha
 
Conjunto paisagístico da rua barão de sta helena
Conjunto paisagístico da rua barão de sta helenaConjunto paisagístico da rua barão de sta helena
Conjunto paisagístico da rua barão de sta helenaSteves Rocha
 

Mehr von Steves Rocha (10)

Seminário final de patrimônio II
Seminário final de patrimônio IISeminário final de patrimônio II
Seminário final de patrimônio II
 
Carta de washington eulices fabricio-marina-steves
Carta de washington eulices fabricio-marina-stevesCarta de washington eulices fabricio-marina-steves
Carta de washington eulices fabricio-marina-steves
 
Análise de uma residência zona bioclimatica 01
Análise de uma residência zona bioclimatica 01Análise de uma residência zona bioclimatica 01
Análise de uma residência zona bioclimatica 01
 
Grupo 6 eulices,fabricio sacramento, steves e thais.
Grupo 6   eulices,fabricio sacramento, steves e thais.Grupo 6   eulices,fabricio sacramento, steves e thais.
Grupo 6 eulices,fabricio sacramento, steves e thais.
 
O parque e a arquitetura
O parque e a arquiteturaO parque e a arquitetura
O parque e a arquitetura
 
Análise de dois conjuntos residenciais
Análise de dois conjuntos residenciaisAnálise de dois conjuntos residenciais
Análise de dois conjuntos residenciais
 
Apresentação art deco em juiz de fora
Apresentação art deco em juiz de foraApresentação art deco em juiz de fora
Apresentação art deco em juiz de fora
 
Apresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoApresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnostico
 
Porto maravilha
Porto maravilhaPorto maravilha
Porto maravilha
 
Conjunto paisagístico da rua barão de sta helena
Conjunto paisagístico da rua barão de sta helenaConjunto paisagístico da rua barão de sta helena
Conjunto paisagístico da rua barão de sta helena
 

Urbanismo culturalista e a Praça da Estação em Juiz de Fora

  • 1. Alunos: Eulices , Fabricio Sacramento, Marina, Steves e Thaís Professores: Fábio Lima e Ana Elisa Camillo Sitte Um olhar na praça Urbanismo Culturalista “Da Estação” Juiz de Fora, 04/05/2011 Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 2. Histórico •Após a revolução industrial as pessoas saíram do campo, onde apesar de ar puro e qualidade de vida, foram para as cidades em busca de salário, melhores oportunidades e diversão. •No entanto, encontraram uma cidade poluída e inchada. •Diante disso, surgiram pensadores e estudiosos no âmbito do urbanismo. Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 3. Urbanismo Culturalista O culturalismo observou a Revolução industrial com pessimismo, acreditando que a industrialização desintegrou a unidade orgânica da cidade. Por isso, seu idealismo não aceitou o cenário desequilibrado e procurou o retorno ao passado, considerando uma situação positiva para a realização da vida social na cidade. A nostalgia usada como estratégia de reconquista das qualidades urbanas do passado. Resgatando as formas dos antigos espaços (em especial as configurações medievais) Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 4. Urbanismo Culturalista DIRETRIZES: •A cidade era circunscrita dentro de limites precisos contrastando com a natureza ao redor ; •Dimensões modestas, baseadas na Idade Média ; •Ausência de geometria - irregularidade e assimetria do traçado urbano; •Arte e higiene de igual importância; •Nada de protótipos - cada lote, cada construção tem suas dimensões particulares. Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 5. Camillo Sitte(1843-1903) itte(1843- Nasceu em Viena; Foi um arquiteto e historiador da arte Austríaco, Diretor da Escola Imperial e Real de Artes Industriais de Viena; Seus conhecimentos inspiraram-lhe uma teoria e um modelo da cidade ideal que ele desenvolveu na obra Der Städtebau nacj seinen kunstlerischen Gründsätzen (A construção das cidades segundo seus princípios artísticos), de 1889. Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 6. Camillo Sitte(1843-1903) itte(1843- •“toda arte verdadeira devia ter em sua base no impulso nacional do povo”; •Criticou o projeto nascente do planejamento urbano moderno Haussmanniano, e propôs a releitura das cidades medievais e italianas e de suas praças como forma de retomar o planejamento artístico das cidades; •Preocupava com a estética da cidades defendendo o urbanismo como arte, e com a preservação de monumentos históricos; •Foi considerado um retrógrafo pelas gerações que se seguiram; •A escassez de motivos e a monotonia dos complexos urbanos modernos; Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 7. •Antigamente, as praças eram uma necessidade de primeira ordem •Não se pode chamar de cidade um lugar onde não existem praças e edifícios públicos •Entre os antigos, em cada ângulo da praça deve desembocar, na medida do possível, apenas uma única rua: ruas perpendiculares com a linha de visão •As praças costumavam ser utilizadas para espetáculos da vida pública, hoje, elas servem no máximo como locais de estacionamento Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 8. •A praça como um espaço fechado •O centro livre: antigamente, o centro da praça não concernia às estátuas, mas sim aos gladiadores •As igrejas e monumentos não devem ficar no centro da praça, e sim “encaixadas” entre os edifícios: causarão um melhor efeito quando visto a partir de uma distância adequada Bergamo, Itália - exemplo de praça fechada Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 9. •As estátuas, chafarizes, se erguem nos lugares intocados pelo “tráfego”: não à simetria Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 10. Praça João Penido ( Praça da Estação) Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 11. Histórico da Praça • Surgiu a partir da necessidade de um local central na cidade para construção da Estação Ferroviária Central do Brasil. • Em 1875, com a chegada da estrada de ferro o largo começou a ser ocupado, funcionando provisoriamente, sendo inaugurado apenas em 1877. • Numa primeira fase de ocupação o largo serviu como local para habitações de proletariado, cortiços, pequenas indústrias e oficinas. Praça da Estação anos 30 Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 12. Histórico da Praça • No início dos anos 20 começa a ser ocupada por construções ecléticas, confirmando a tendência iniciada pela construção do Hotel Renascença em 1893. • Em 1945, o espaço virou ponto de referência e acabou por sediar comícios políticos depois da democratização. • Entra em decadência em 1960 com o fim dos investimentos nos transportes ferroviários. • Confirma sua tradição política em 1984, sediando comícios das “Diretas já”. Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 13. “Cada cidade por menor que fosse poderia orgulhar-se de uma praça bela e original, se todos edifícios importantes estivessem ali reunidos como em uma exposição em que um valorizasse o outro.” Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 14. “Na idade média e na Renascença, as praças costumavam ser utilizadas para objetivos práticos e formavam um todo com os edifícios que a rodeavam.” Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 15. A Rua Halfeld (Coração da Cidade) desemboca na praça, ficando a praça emoldurada a medida que se desce em direção à estação. Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 16. • “Os modelos dos antigos devem reviver hoje, e não como cópias conscienciosas; é examinando o que há de essencial em suas criações e fazendo sua adaptação as circunstâncias modernas que devemos atirar, num solo aparentemente estéril, um grão capaz de germinar o novo.” Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 17. • Reurbanização em 2003 • Projeto Revitalização da Praça da Estação - 2011/12 Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 18. • Retomada do valor público exercido pela praça no passado • Implantação de atividades de lazer e cultura • Modernizar e revitalizar o modelo antigo • Concentração de cenas da vida pública: lojas, mercados, prédios públicos e manifestações populares. Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II
  • 19. •BENÉVOLO, L. História da Arquitetura Moderna. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. •CHOAY, F. O Urbanismo: utopias e realidades, uma antologia; [tradução Dafne Nascimento Rodrigues].3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. •Sitte, C. A Construção das Cidades Segundo seus Princípios Artísticos. Ática •SILVEIRA, C. Apostila de EVAU II. UFJF, Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Juiz de Fora, 2009 •JUIZ DE FORA EM DOIS TEMPOS, Tribuna de Minas, 1996 •http://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/patrimonio/index.php, acessado em 03/05/11 •http://www.arqbusca.hpg.ig.com.br/urbanismoAH.html, acessado em 03/05/11 •http://thaa2.wordpress.com/2009/07/24/camillo-sitte-e-a-construcao-urbana-critica-a- ringstrasse-e-arte-na-cidade/; acessado em 02/05/11 •http://thaudois.blogspot.com/2007/10/camillo-sitte.html; acessado em 02/0511 •http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/e_nobre/tipos_arq_urb.pdf; acessado em 02/05/11 Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Urbanismo culturalista Teoria da Arquitetura e Urbanismo II