1. CIDADE, HOMEM URBANO e
ESTRUTURA FAMILIAR
Acadêmicas: Cícera Leoclicia Alves
Stephanie Bittencourt Joaquim
Prof: Nelma Baldin
Universidade da Região de Joinville -
UNIVILLE
2. As grandes transformações pelas quais passou o mundo nos últimos séculos
promoveram alterações ideológicas profundas principalmente nas
sociedades ocidentais, estas marcadas pelo crescente incremento tecnológico
e alterações significativas nas relações familiares e de gênero.
3. O termo "cidade" é geralmente utilizado para designar uma dada entidade
político-administrativa urbanizada. Em muitos casos, porém, a palavra "cidade"
é também usada para descrever uma área de urbanização contígua (que pode
abranger diversas entidades administrativas).
Londres propriamente dita possui
apenas cerca de 8,6 mil habitantes.
Porém, quando alguém se refere à
cidade de Londres, está geralmente
referindo-se à sua região
metropolitana, isto é, à sua área
urbanizada, que possui
aproximadamente 7,4 milhões de
habitantes.
4. Uma cidade é uma área densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais,
comerciais e industriais.
O significado de cidade (zona urbana, ambiente urbano) opõe-se ao de campo (zona rural).
Cidade é a sede do município (cada divisão administrativa autônoma dentro de um Estado),
a área onde existe concentração de habitantes.
5. Cada Estado é composto por
um conjunto de cidades,
sendo que uma delas é
considerada a capital de
Estado por abrigar a sede
administrativa e ser o
principal centro de
atividades de um Estado ou
de um conjunto de Estados
(País).
6. Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela
urbanização (infraestrutura, organização, serviços de transporte, etc), pela concentração de
atividades econômicas dos setores secundário e terciário, etc.
As atividades primárias (agricultura, pecuária) são destinadas à zona rural.
7. CIDADE HISTÓRICA: é uma parte
preservada da cidade onde se
concentram os edifícios e monumentos
mais antigos;
CIDADE UNIVERSITÁRIA: é um
conjunto de prédios destinados ao
estudo, esporte e lazer, residência e
outros serviços para os estudantes;
CIDADE DIGITAL: significa a
implantação de recursos tecnológicos
diversos, como por exemplo, internet
sem fio distribuída gratuitamente em
diversos pontos da cidade, para
promover o desenvolvimento social e
econômico de uma comunidade.
8. CIDADES GLOBAIS
Uma cidade global é um grande centro
bancário, comercial, financeiro, político e
industrial.
O termo "cidade global" - que não deve
ser confundida com megacidade - foi
inventado pela socióloga Saskia Sassen
em um seminário em 1991.
• Enquanto que a expressão "megacidade"
refere-se a uma grande cidade ou área
urbana, uma cidade global possui grande
influência a nível regional, nacional e
internacional.
Bruxelas, Chicago, Cingapura, Hong
Kong, Londres, Los
Angeles, Madri, Milão, Moscou, Nova
Iorque, Paris, Seul, San Francisco, São
Paulo, Xangai, Sydney, Tóquio, Toronto e
Washington são comumente consideradas
cidades globais, embora este termo se
aplique também a outras cidades.
9. A noção de cidade
global vê uma cidade
como um contêiner
onde habilidades e
recursos estão
concentrados.
Quanto mais uma
cidade é capaz de
concentrar habilidades
e recursos, mais bem-
sucedida e poderosa é
a cidade, tornando-a
suficientemente
poderosa para
influenciar o que
ocorre em torno do
mundo.
10. Críticos da noção alegam para a ambiguidade da expressão "poder". Em uma cidade global, poder
significa primariamente poder econômico e/ou político, e portanto, pode não incluir cidades que são
poderosas em outros termos.
Em 1995, Rosabeth Moss Kanter argumentou que cidades bem sucedidas podem ser identificadas
através de três elementos. Para ser bem sucedida, uma cidade precisa de bons pensadores (conceitos),
bons fazedores (competência) e/ou de bons comerciantes (conexões).
12. Do homem cuja vida é predominantemene
urbana é possível dizer que ele é um
homem "multifacetado".
Ele é, ao mesmo tempo, funcionário, eleitor,
paciente, transeunte, passageiro,
espectador, pai, marido, freguês, fiel,
cliente, munícipe, aluno etc.
Sua noção de pessoa é constituída pela
soma dos efeitos que dela emana temporal
e espacialmente.
Ele se encontra num ambiente que
"promete aventura, poder, alegria,
crescimento, autotransformação e
transformação das coisas em redor. Mas ao
mesmo tempo ameaça destruir tudo o que
temos, tudo o que sabemos, tudo o que
somos.
13. Esta constante "transformação"
exterior e interior obriga o homem
urbano a um crescente processo de
individuação como modo de
manter um núcleo de auto-
compreensão. Tal procedimento,
segundo muitos pensadores, leva a
uma subjetividade altamente
pessoal que, no limite, levaria à
dissociação, à indiferença para
com os demais e ao sentimento de
solidão.
14. A efemeridade dos acontecimentos, a rápida e constante superação de um
momento pelo outro, de uma tecnologia pela outra, de regras, de modas, de
modos de ser, parecem influenciar, de alguma forma, a disposição do habitante
das metrópoles para a incorporação de mudanças cada vez mais frequentes.
15. O apelo ao consumo desenfreado de bens que se tornam obsoletos em período cada vez mais
curto, parece um exemplo de tal disposição.
Além disso, o consumo, numa sociedade de massas, pode ser compreendido como o exercício de
uma liberdade de escolha (entre marcas, modelos, cores, desenhos) que não encontra expressão
livre em outras dimensões da vida social. Inclusive, e principalmente, o consumo de bens
simbólicos, como a religião, por exemplo.
16. Esses "fiapos" de liberdade de escolha e de ação constituem,
entretanto, aquilo que permite que a impessoalidade, a desintegração
etc. não possam ser entendidas como generalizadas e sem resposta.
Porque os grupos sociais surgidos da divisão social do trabalho e da
heterogeneidade cultural tendem a articular suas experiências
comuns em torno de certos valores, tradicionais ou não.
17. Assim, se o habitante da cidade se
sente solitário diante da indiferença
(qualquer que seja o conteúdo por ela
manifestado) da cidade como um
todo, se é ele que determina em que
instâncias e espaços apresentará a
sua "identidade", ele utilizará os
vários conjuntos de símbolos em suas
interações e opções cotidianas,
tecendo, com os "fiapos" de liberdade
de escolha, de modo criativo, novas
redes sociais, interpretando,
reinterpretando, rearticulando e
selecionando aqueles que melhor se
encaixam em sua visão de mundo.
E assim a cidade se torna uma cidade
boa para se viver.
19. A família representa um grupo social primário Dentro de uma família existe sempre algum grau de
que influencia e é influenciado por outras pessoas parentesco. Membros de uma família costumam
e instituições. compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos
ascendentes diretos.
É um grupo de pessoas, ou um número de grupos
domésticos ligados por descendência A família é unida por múltiplos laços capazes de
(demonstrada ou estipulada) a partir de um manter os membros moralmente, materialmente e
ancestral comum, matrimónio ou adoção. Nesse reciprocamente durante uma vida e durante as
sentido o termo confunde-se com clã. gerações.
20. Quanto ao tipo de relações pessoais que se
apresentam numa família, Lévi-Strauss concebia
três tipos de relação. São elas, a de aliança (casal),
a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade
(irmãos). É nesta relação de parentesco, de
pessoas que se vinculam pelo casamento ou por
uniões sexuais, que se geram os filhos.
21. Podemos então, definir família como um
conjunto invisível de exigências funcionais que
organiza a interação dos membros da mesma,
considerando-a, igualmente, como um sistema,
que opera através de padrões transacionais.
Assim, no interior da família, os indivíduos
podem constituir subsistemas, podendo estes
ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou
função, havendo diferentes níveis de poder, e
onde os comportamentos de um membro afetam
e influenciam os outros membros.
A família como unidade social, enfrenta uma
série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a
nível dos parâmetros culturais, mas possuindo
as mesmas raízes universais.
22. A família assume uma estrutura característica. Por estrutura entende-se uma forma de organização ou
disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente.
Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em
posições, socialmente reconhecidas, e com uma interação regular e recorrente também ela, socialmente
aprovada.
A família pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste em duas pessoas adultas
(tradicionalmente uma mulher e um homem) e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num
ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando
a sua constituição, quando necessário.
23. Existem também famílias com uma
estrutura de pais únicos ou
monoparental, tratando-se de uma
variação da estrutura nuclear tradicional
devido a fenómenos sociais, como o
divórcio, óbito, abandono de
lar, ilegitimidade ou adopção de crianças
por uma só pessoa.
24. A família ampliada ou extensa (também dita consanguínea) é uma estrutura mais ampla,
que consiste na família nuclear, mais os parentes diretos ou colaterais, existindo uma
extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.
25. Para além destas estruturas, existem
também as por vezes denominadas de
famílias alternativas, cada vez mais
frequentes nos meios urbanos
estando entre estas as famílias
comunitárias e as famílias arco-íris, as
constituídas por pessoas LGBT -
lésbicas, gays, bissexuais ou
transgêneros - e os seus filhos.