SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
CIDADE, HOMEM URBANO e
  ESTRUTURA FAMILIAR




       Acadêmicas: Cícera Leoclicia Alves
        Stephanie Bittencourt Joaquim
               Prof: Nelma Baldin
      Universidade da Região de Joinville -
                   UNIVILLE
As grandes transformações pelas quais passou o mundo nos últimos séculos
promoveram alterações ideológicas profundas principalmente nas
sociedades ocidentais, estas marcadas pelo crescente incremento tecnológico
e alterações significativas nas relações familiares e de gênero.
O termo "cidade" é geralmente utilizado para designar uma dada entidade
político-administrativa urbanizada. Em muitos casos, porém, a palavra "cidade"
é também usada para descrever uma área de urbanização contígua (que pode
abranger diversas entidades administrativas).




Londres propriamente dita possui
apenas cerca de 8,6 mil habitantes.
Porém, quando alguém se refere à
cidade de Londres, está geralmente
referindo-se à sua região
metropolitana, isto é, à sua área
urbanizada, que possui
aproximadamente 7,4 milhões de
habitantes.
Uma cidade é uma área densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais,
comerciais e industriais.
O significado de cidade (zona urbana, ambiente urbano) opõe-se ao de campo (zona rural).
Cidade é a sede do município (cada divisão administrativa autônoma dentro de um Estado),
a área onde existe concentração de habitantes.
Cada Estado é composto por
um conjunto de cidades,
sendo que uma delas é
considerada a capital de
Estado por abrigar a sede
administrativa e ser o
principal centro de
atividades de um Estado ou
de um conjunto de Estados
(País).
Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela
urbanização (infraestrutura, organização, serviços de transporte, etc), pela concentração de
atividades econômicas dos setores secundário e terciário, etc.
As atividades primárias (agricultura, pecuária) são destinadas à zona rural.
CIDADE HISTÓRICA: é uma parte
preservada da cidade onde se
concentram os edifícios e monumentos
mais antigos;

CIDADE UNIVERSITÁRIA: é um
conjunto de prédios destinados ao
estudo, esporte e lazer, residência e
outros serviços para os estudantes;

CIDADE DIGITAL: significa a
implantação de recursos tecnológicos
diversos, como por exemplo, internet
sem fio distribuída gratuitamente em
diversos pontos da cidade, para
promover o desenvolvimento social e
econômico de uma comunidade.
CIDADES GLOBAIS
                                                Uma cidade global é um grande centro
                                               bancário, comercial, financeiro, político e
                                                             industrial.

                                                O termo "cidade global" - que não deve
                                                 ser confundida com megacidade - foi
                                                 inventado pela socióloga Saskia Sassen
                                                 em um seminário em 1991.
                                           •     Enquanto que a expressão "megacidade"
                                                 refere-se a uma grande cidade ou área
                                                 urbana, uma cidade global possui grande
                                                 influência a nível regional, nacional e
                                                 internacional.




Bruxelas, Chicago, Cingapura, Hong
Kong, Londres, Los
Angeles, Madri, Milão, Moscou, Nova
Iorque, Paris, Seul, San Francisco, São
Paulo, Xangai, Sydney, Tóquio, Toronto e
Washington são comumente consideradas
cidades globais, embora este termo se
aplique também a outras cidades.
A noção de cidade
global vê uma cidade
como um contêiner
onde habilidades e
recursos estão
concentrados.

Quanto mais uma
cidade é capaz de
concentrar habilidades
e recursos, mais bem-
sucedida e poderosa é
a cidade, tornando-a
suficientemente
poderosa para
influenciar o que
ocorre em torno do
mundo.
Críticos da noção alegam para a ambiguidade da expressão "poder". Em uma cidade global, poder
significa primariamente poder econômico e/ou político, e portanto, pode não incluir cidades que são
poderosas em outros termos.
Em 1995, Rosabeth Moss Kanter argumentou que cidades bem sucedidas podem ser identificadas
através de três elementos. Para ser bem sucedida, uma cidade precisa de bons pensadores (conceitos),
bons fazedores (competência) e/ou de bons comerciantes (conexões).
O
HOMEM
URBANO
 Do homem cuja vida é predominantemene
  urbana é possível dizer que ele é um
  homem "multifacetado".

 Ele é, ao mesmo tempo, funcionário, eleitor,
  paciente, transeunte, passageiro,
  espectador, pai, marido, freguês, fiel,
  cliente, munícipe, aluno etc.

 Sua noção de pessoa é constituída pela
  soma dos efeitos que dela emana temporal
  e espacialmente.

 Ele se encontra num ambiente que
  "promete aventura, poder, alegria,
  crescimento, autotransformação e
  transformação das coisas em redor. Mas ao
  mesmo tempo ameaça destruir tudo o que
  temos, tudo o que sabemos, tudo o que
  somos.
Esta constante "transformação"
exterior e interior obriga o homem
urbano a um crescente processo de
individuação como modo de
manter um núcleo de auto-
compreensão. Tal procedimento,
segundo muitos pensadores, leva a
uma subjetividade altamente
pessoal que, no limite, levaria à
dissociação, à indiferença para
com os demais e ao sentimento de
solidão.
A efemeridade dos acontecimentos, a rápida e constante superação de um
momento pelo outro, de uma tecnologia pela outra, de regras, de modas, de
modos de ser, parecem influenciar, de alguma forma, a disposição do habitante
das metrópoles para a incorporação de mudanças cada vez mais frequentes.
O apelo ao consumo desenfreado de bens que se tornam obsoletos em período cada vez mais
curto, parece um exemplo de tal disposição.
Além disso, o consumo, numa sociedade de massas, pode ser compreendido como o exercício de
uma liberdade de escolha (entre marcas, modelos, cores, desenhos) que não encontra expressão
livre em outras dimensões da vida social. Inclusive, e principalmente, o consumo de bens
simbólicos, como a religião, por exemplo.
Esses "fiapos" de liberdade de escolha e de ação constituem,
entretanto, aquilo que permite que a impessoalidade, a desintegração
 etc. não possam ser entendidas como generalizadas e sem resposta.

Porque os grupos sociais surgidos da divisão social do trabalho e da
  heterogeneidade cultural tendem a articular suas experiências
     comuns em torno de certos valores, tradicionais ou não.
Assim, se o habitante da cidade se
 sente solitário diante da indiferença
(qualquer que seja o conteúdo por ela
   manifestado) da cidade como um
 todo, se é ele que determina em que
  instâncias e espaços apresentará a
   sua "identidade", ele utilizará os
vários conjuntos de símbolos em suas
    interações e opções cotidianas,
tecendo, com os "fiapos" de liberdade
 de escolha, de modo criativo, novas
     redes sociais, interpretando,
   reinterpretando, rearticulando e
 selecionando aqueles que melhor se
  encaixam em sua visão de mundo.
E assim a cidade se torna uma cidade
           boa para se viver.
A
ESTRUTURA
 FAMILIAR
 A família representa um grupo social primário         Dentro de uma família existe sempre algum grau de
  que influencia e é influenciado por outras pessoas     parentesco. Membros de uma família costumam
  e instituições.                                        compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos
                                                         ascendentes diretos.
 É um grupo de pessoas, ou um número de grupos
  domésticos ligados por descendência                   A família é unida por múltiplos laços capazes de
  (demonstrada ou estipulada) a partir de um             manter os membros moralmente, materialmente e
  ancestral comum, matrimónio ou adoção. Nesse           reciprocamente durante uma vida e durante as
  sentido o termo confunde-se com clã.                   gerações.
Quanto ao tipo de relações pessoais que se
apresentam numa família, Lévi-Strauss concebia
três tipos de relação. São elas, a de aliança (casal),
a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade
(irmãos). É nesta relação de parentesco, de
pessoas que se vinculam pelo casamento ou por
uniões sexuais, que se geram os filhos.
 Podemos então, definir família como um
  conjunto invisível de exigências funcionais que
  organiza a interação dos membros da mesma,
  considerando-a, igualmente, como um sistema,
  que opera através de padrões transacionais.

 Assim, no interior da família, os indivíduos
  podem constituir subsistemas, podendo estes
  ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou
  função, havendo diferentes níveis de poder, e
  onde os comportamentos de um membro afetam
  e influenciam os outros membros.

 A família como unidade social, enfrenta uma
  série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a
  nível dos parâmetros culturais, mas possuindo
  as mesmas raízes universais.
A família assume uma estrutura característica. Por estrutura entende-se uma forma de organização ou
disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente.
Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em
posições, socialmente reconhecidas, e com uma interação regular e recorrente também ela, socialmente
aprovada.
A família pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste em duas pessoas adultas
(tradicionalmente uma mulher e um homem) e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num
ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando
a sua constituição, quando necessário.
Existem também famílias com uma
         estrutura de pais únicos ou
    monoparental, tratando-se de uma
variação da estrutura nuclear tradicional
   devido a fenómenos sociais, como o
        divórcio, óbito, abandono de
lar, ilegitimidade ou adopção de crianças
             por uma só pessoa.
A família ampliada ou extensa (também dita consanguínea) é uma estrutura mais ampla,
  que consiste na família nuclear, mais os parentes diretos ou colaterais, existindo uma
            extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.
Para além destas estruturas, existem
também as por vezes denominadas de
 famílias alternativas, cada vez mais
    frequentes nos meios urbanos
    estando entre estas as famílias
comunitárias e as famílias arco-íris, as
   constituídas por pessoas LGBT -
      lésbicas, gays, bissexuais ou
    transgêneros - e os seus filhos.
Referências


Amaral, Rita. O homem urbano. Disponível em
http://agreste.blogspot.com.br/2006/11/o-homem-urbano.html.
Acesso em 20 set.2012.


CASAMENTO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2012. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Casamento&oldid=323359
53>. Acesso em: 20 set. 2012.

CIDADE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2012. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cidade&oldid=32133152>.
Acesso em: 20 set. 2012.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Glossário - Técnicas de Animação de Grupo
Glossário - Técnicas de Animação de GrupoGlossário - Técnicas de Animação de Grupo
Glossário - Técnicas de Animação de Gruposandrinavalente
 
1. cidades e edifícios
1. cidades e edifícios1. cidades e edifícios
1. cidades e edifíciosAna Cunha
 
Práticas quotidianas e construção de conhecimento
Práticas quotidianas e construção de conhecimentoPráticas quotidianas e construção de conhecimento
Práticas quotidianas e construção de conhecimentoUniversidade de Coimbra
 

Mais procurados (6)

Escola de valores
Escola de valoresEscola de valores
Escola de valores
 
Sociabilidade brasileira
Sociabilidade brasileiraSociabilidade brasileira
Sociabilidade brasileira
 
Glossário - Técnicas de Animação de Grupo
Glossário - Técnicas de Animação de GrupoGlossário - Técnicas de Animação de Grupo
Glossário - Técnicas de Animação de Grupo
 
1. cidades e edifícios
1. cidades e edifícios1. cidades e edifícios
1. cidades e edifícios
 
Práticas quotidianas e construção de conhecimento
Práticas quotidianas e construção de conhecimentoPráticas quotidianas e construção de conhecimento
Práticas quotidianas e construção de conhecimento
 
Conceitocultura
ConceitoculturaConceitocultura
Conceitocultura
 

Semelhante a Antropologia ser urbano

Ana carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbana
Ana carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbanaAna carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbana
Ana carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbanamaridelamare
 
Diversidade cultural gilberto gil
Diversidade cultural gilberto gilDiversidade cultural gilberto gil
Diversidade cultural gilberto gilGabriela Agustini
 
Artigo Científico - Yunes Fadel - Globalização: A Hibridização Cultural
Artigo Científico - Yunes Fadel - Globalização: A Hibridização CulturalArtigo Científico - Yunes Fadel - Globalização: A Hibridização Cultural
Artigo Científico - Yunes Fadel - Globalização: A Hibridização CulturalYunes Fadel
 
Legislação organização da educação brasileira george
Legislação organização da educação brasileira georgeLegislação organização da educação brasileira george
Legislação organização da educação brasileira georgeFernanda Angel Silva
 
Desigualdades e identidades sociais
Desigualdades e identidades sociaisDesigualdades e identidades sociais
Desigualdades e identidades sociaisturma12c1617
 
Definição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeDefinição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeAdelaide Dias
 
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclica
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclicaArtigo geracoes - Uma confluencia ciclica
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclicaLuis Rasquilha
 
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclica
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclicaArtigo geracoes - Uma confluencia ciclica
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclicaLuis Rasquilha
 
Urbanização 2011
Urbanização 2011Urbanização 2011
Urbanização 2011alfredo1ssa
 
A Escola na Cidade que Educa
A Escola na Cidade que EducaA Escola na Cidade que Educa
A Escola na Cidade que EducaDenise Vilardo
 
governança solidária local
governança solidária localgovernança solidária local
governança solidária localjandira feijó
 
Artigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociais
Artigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociaisArtigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociais
Artigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociaisLuis Rasquilha
 

Semelhante a Antropologia ser urbano (20)

Ana carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbana
Ana carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbanaAna carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbana
Ana carla-fonseca-cidades-criativas, turismo cultural e regeneração urbana
 
Diversidade cultural gilberto gil
Diversidade cultural gilberto gilDiversidade cultural gilberto gil
Diversidade cultural gilberto gil
 
Artigo Científico - Yunes Fadel - Globalização: A Hibridização Cultural
Artigo Científico - Yunes Fadel - Globalização: A Hibridização CulturalArtigo Científico - Yunes Fadel - Globalização: A Hibridização Cultural
Artigo Científico - Yunes Fadel - Globalização: A Hibridização Cultural
 
Paper sociologia urbana
Paper sociologia urbanaPaper sociologia urbana
Paper sociologia urbana
 
Legislação organização da educação brasileira george
Legislação organização da educação brasileira georgeLegislação organização da educação brasileira george
Legislação organização da educação brasileira george
 
Desigualdades e identidades sociais
Desigualdades e identidades sociaisDesigualdades e identidades sociais
Desigualdades e identidades sociais
 
Definição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeDefinição de sociedade em rede
Definição de sociedade em rede
 
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclica
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclicaArtigo geracoes - Uma confluencia ciclica
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclica
 
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclica
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclicaArtigo geracoes - Uma confluencia ciclica
Artigo geracoes - Uma confluencia ciclica
 
Urbanização 2011
Urbanização 2011Urbanização 2011
Urbanização 2011
 
Eco cul 01_pdf_2013
Eco cul 01_pdf_2013Eco cul 01_pdf_2013
Eco cul 01_pdf_2013
 
A Escola na Cidade que Educa
A Escola na Cidade que EducaA Escola na Cidade que Educa
A Escola na Cidade que Educa
 
Trab. sociologia 2
Trab. sociologia 2Trab. sociologia 2
Trab. sociologia 2
 
Curriculo como produção social
Curriculo como produção socialCurriculo como produção social
Curriculo como produção social
 
Gestao paroquial
Gestao paroquialGestao paroquial
Gestao paroquial
 
Fluzz & Estado
Fluzz & EstadoFluzz & Estado
Fluzz & Estado
 
governança solidária local
governança solidária localgovernança solidária local
governança solidária local
 
Artigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociais
Artigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociaisArtigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociais
Artigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociais
 
Relatório de Visitas Acampamento do MST
Relatório de Visitas Acampamento do MSTRelatório de Visitas Acampamento do MST
Relatório de Visitas Acampamento do MST
 
Jovens na cidade
Jovens na cidade Jovens na cidade
Jovens na cidade
 

Antropologia ser urbano

  • 1. CIDADE, HOMEM URBANO e ESTRUTURA FAMILIAR Acadêmicas: Cícera Leoclicia Alves Stephanie Bittencourt Joaquim Prof: Nelma Baldin Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE
  • 2. As grandes transformações pelas quais passou o mundo nos últimos séculos promoveram alterações ideológicas profundas principalmente nas sociedades ocidentais, estas marcadas pelo crescente incremento tecnológico e alterações significativas nas relações familiares e de gênero.
  • 3. O termo "cidade" é geralmente utilizado para designar uma dada entidade político-administrativa urbanizada. Em muitos casos, porém, a palavra "cidade" é também usada para descrever uma área de urbanização contígua (que pode abranger diversas entidades administrativas). Londres propriamente dita possui apenas cerca de 8,6 mil habitantes. Porém, quando alguém se refere à cidade de Londres, está geralmente referindo-se à sua região metropolitana, isto é, à sua área urbanizada, que possui aproximadamente 7,4 milhões de habitantes.
  • 4. Uma cidade é uma área densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais, comerciais e industriais. O significado de cidade (zona urbana, ambiente urbano) opõe-se ao de campo (zona rural). Cidade é a sede do município (cada divisão administrativa autônoma dentro de um Estado), a área onde existe concentração de habitantes.
  • 5. Cada Estado é composto por um conjunto de cidades, sendo que uma delas é considerada a capital de Estado por abrigar a sede administrativa e ser o principal centro de atividades de um Estado ou de um conjunto de Estados (País).
  • 6. Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela urbanização (infraestrutura, organização, serviços de transporte, etc), pela concentração de atividades econômicas dos setores secundário e terciário, etc. As atividades primárias (agricultura, pecuária) são destinadas à zona rural.
  • 7. CIDADE HISTÓRICA: é uma parte preservada da cidade onde se concentram os edifícios e monumentos mais antigos; CIDADE UNIVERSITÁRIA: é um conjunto de prédios destinados ao estudo, esporte e lazer, residência e outros serviços para os estudantes; CIDADE DIGITAL: significa a implantação de recursos tecnológicos diversos, como por exemplo, internet sem fio distribuída gratuitamente em diversos pontos da cidade, para promover o desenvolvimento social e econômico de uma comunidade.
  • 8. CIDADES GLOBAIS Uma cidade global é um grande centro bancário, comercial, financeiro, político e industrial.  O termo "cidade global" - que não deve ser confundida com megacidade - foi inventado pela socióloga Saskia Sassen em um seminário em 1991. • Enquanto que a expressão "megacidade" refere-se a uma grande cidade ou área urbana, uma cidade global possui grande influência a nível regional, nacional e internacional. Bruxelas, Chicago, Cingapura, Hong Kong, Londres, Los Angeles, Madri, Milão, Moscou, Nova Iorque, Paris, Seul, San Francisco, São Paulo, Xangai, Sydney, Tóquio, Toronto e Washington são comumente consideradas cidades globais, embora este termo se aplique também a outras cidades.
  • 9. A noção de cidade global vê uma cidade como um contêiner onde habilidades e recursos estão concentrados. Quanto mais uma cidade é capaz de concentrar habilidades e recursos, mais bem- sucedida e poderosa é a cidade, tornando-a suficientemente poderosa para influenciar o que ocorre em torno do mundo.
  • 10. Críticos da noção alegam para a ambiguidade da expressão "poder". Em uma cidade global, poder significa primariamente poder econômico e/ou político, e portanto, pode não incluir cidades que são poderosas em outros termos. Em 1995, Rosabeth Moss Kanter argumentou que cidades bem sucedidas podem ser identificadas através de três elementos. Para ser bem sucedida, uma cidade precisa de bons pensadores (conceitos), bons fazedores (competência) e/ou de bons comerciantes (conexões).
  • 12.  Do homem cuja vida é predominantemene urbana é possível dizer que ele é um homem "multifacetado".  Ele é, ao mesmo tempo, funcionário, eleitor, paciente, transeunte, passageiro, espectador, pai, marido, freguês, fiel, cliente, munícipe, aluno etc.  Sua noção de pessoa é constituída pela soma dos efeitos que dela emana temporal e espacialmente.  Ele se encontra num ambiente que "promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor. Mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos.
  • 13. Esta constante "transformação" exterior e interior obriga o homem urbano a um crescente processo de individuação como modo de manter um núcleo de auto- compreensão. Tal procedimento, segundo muitos pensadores, leva a uma subjetividade altamente pessoal que, no limite, levaria à dissociação, à indiferença para com os demais e ao sentimento de solidão.
  • 14. A efemeridade dos acontecimentos, a rápida e constante superação de um momento pelo outro, de uma tecnologia pela outra, de regras, de modas, de modos de ser, parecem influenciar, de alguma forma, a disposição do habitante das metrópoles para a incorporação de mudanças cada vez mais frequentes.
  • 15. O apelo ao consumo desenfreado de bens que se tornam obsoletos em período cada vez mais curto, parece um exemplo de tal disposição. Além disso, o consumo, numa sociedade de massas, pode ser compreendido como o exercício de uma liberdade de escolha (entre marcas, modelos, cores, desenhos) que não encontra expressão livre em outras dimensões da vida social. Inclusive, e principalmente, o consumo de bens simbólicos, como a religião, por exemplo.
  • 16. Esses "fiapos" de liberdade de escolha e de ação constituem, entretanto, aquilo que permite que a impessoalidade, a desintegração etc. não possam ser entendidas como generalizadas e sem resposta. Porque os grupos sociais surgidos da divisão social do trabalho e da heterogeneidade cultural tendem a articular suas experiências comuns em torno de certos valores, tradicionais ou não.
  • 17. Assim, se o habitante da cidade se sente solitário diante da indiferença (qualquer que seja o conteúdo por ela manifestado) da cidade como um todo, se é ele que determina em que instâncias e espaços apresentará a sua "identidade", ele utilizará os vários conjuntos de símbolos em suas interações e opções cotidianas, tecendo, com os "fiapos" de liberdade de escolha, de modo criativo, novas redes sociais, interpretando, reinterpretando, rearticulando e selecionando aqueles que melhor se encaixam em sua visão de mundo. E assim a cidade se torna uma cidade boa para se viver.
  • 19.  A família representa um grupo social primário  Dentro de uma família existe sempre algum grau de que influencia e é influenciado por outras pessoas parentesco. Membros de uma família costumam e instituições. compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos.  É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência  A família é unida por múltiplos laços capazes de (demonstrada ou estipulada) a partir de um manter os membros moralmente, materialmente e ancestral comum, matrimónio ou adoção. Nesse reciprocamente durante uma vida e durante as sentido o termo confunde-se com clã. gerações.
  • 20. Quanto ao tipo de relações pessoais que se apresentam numa família, Lévi-Strauss concebia três tipos de relação. São elas, a de aliança (casal), a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade (irmãos). É nesta relação de parentesco, de pessoas que se vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais, que se geram os filhos.
  • 21.  Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transacionais.  Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros.  A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais.
  • 22. A família assume uma estrutura característica. Por estrutura entende-se uma forma de organização ou disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente. Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e com uma interação regular e recorrente também ela, socialmente aprovada. A família pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste em duas pessoas adultas (tradicionalmente uma mulher e um homem) e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando necessário.
  • 23. Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental, tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenómenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar, ilegitimidade ou adopção de crianças por uma só pessoa.
  • 24. A família ampliada ou extensa (também dita consanguínea) é uma estrutura mais ampla, que consiste na família nuclear, mais os parentes diretos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.
  • 25. Para além destas estruturas, existem também as por vezes denominadas de famílias alternativas, cada vez mais frequentes nos meios urbanos estando entre estas as famílias comunitárias e as famílias arco-íris, as constituídas por pessoas LGBT - lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros - e os seus filhos.
  • 26. Referências Amaral, Rita. O homem urbano. Disponível em http://agreste.blogspot.com.br/2006/11/o-homem-urbano.html. Acesso em 20 set.2012. CASAMENTO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2012. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Casamento&oldid=323359 53>. Acesso em: 20 set. 2012. CIDADE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2012. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cidade&oldid=32133152>. Acesso em: 20 set. 2012.