O documento discute hemorragia, definindo-a como a saída de sangue dos vasos sanguíneos, classificando-a de acordo com origem, vasos, volume e localização, e descrevendo os mecanismos de hemostasia e coagulação que ocorrem para controlar a hemorragia. Também aborda causas patológicas como hemofilia, definida como doença genética que prejudica a coagulação do sangue.
2. OBJETIVOS
1. Definição do conceito de hemorragia;
2. Identificar sinais e sintomas;
3. Classificar as hemorragias;
4. Identificar suas principais causas;
5. Mecanismos de Hemostasia e Coagulação;
6. Prevenção e Controle da Hemorragia;
3. DEFINIÇÃO
• Consiste na saída de
sangue do seu circuito
normal para dentro das
cavidades ou tecidos do
próprio organismo ou para
fora dele, normalmente
devido ao rompimento de
um vaso (artéria, veia,
capilar).
4. Quando há hemorragias, haverá
um mecanismo compensatório
por parte do sistema
cárdiocirculatório, ocorrendo
uma vasoconstrição cutânea,
muscular e visceral, para tentar
manter o fluxo sanguíneo para
os rins, coração e cérebro, pois
estes são os órgãos mais
importantes para a manutenção
da vida.
Quando se tratam de hemorragias menores, as paredes dos
vasos sanguíneos contraem-se quase de imediato, isto reduz as
perdas de sangue e, as plaquetas sanguíneas iniciam as
reparações temporárias dos danos enquanto que, outras células
iniciam as reparações definitivas dos tecidos danificados.
5. IMPORTÂNCIA
• Denúncia de doenças graves, como hepatopatites,
leucemias, infecções sérias;
• Detecção precoce evita anemia, paralisia ou até morte
(hemorragia cerebral);
Sinal de alerta!
6. SINTOMATOLOGIA
Pulso rápido e fraco;
Respiração rápida e artificial;
Pele pálida, fria e úmida;
Sudorese;
Pupilas dilatadas (midríase);
Fraqueza;
Frio e mal estar;
Sede;
Ansiedade e agitação;
Inconsciência;
7. CLASSIFICAÇÃO DASHEMORRAGIAS
Recebem classificação que diverge:
1. Quanto a origem;
2. Quanto aos vasos;
3. Quanto ao volume;
4. Quanto à sua gravidade;
5. Quanto ao local;
6. Traumática ou Patológica;
8. QUANTOÀORIGEM
INTERNA São mais difíceis
de serem reconhecidas porque o
sangue se acumula nas cavidades
do corpo, tais como: estômago,
pulmões, bexiga, cavidades
craniana, torácica, abdominal e
etc.; e pode ser devido a lesões
traumáticas de vísceras.
Dependendo da gravidade, pode
exteriorizar-se pelos orifícios
(nariz,boca...)
9. EXTERNA Pode ocorrer em camadas superficiais da pele
por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais
profundas através de aberturas ou orifícios gerados por
traumas.
É a hemorragia que pode ser vista, quando o sangue jorra
para fora do organismo.
10. QUANTOAOSVASOS
Arterial: Sangue jorra
da lesão de maneira
forte, de acordo com as
palpitações cardíacas.
Sua coloração é
vermelho- vivo ( alta
concentração de O2). E
a frequência mais
intensa e mais rápida.
11. A hemorragia venosa é
ocasionada pelo rompimento de
uma veia, apresenta-se em filete
e com a presença de sangue
vermelho escuro, característica
do sangue rico em CO2, que
escorre continuamente.
Capilar: É um sangramento
lento e com menos volume de
sangue, que ocorre nos vasos
capilares (encontrados na
extremidade interna da pele); o
exemplo mais comum desse
tipo de hemorragia é a
escoriação.
12. VOLUME
Petéquias: São manchas vermelhas que aparecem na pele. Os pontos são
inicialmente vermelhos, puntiformes e múltiplos. Em fases posteriores, no entanto,
eles podem aparecer azul ou na cor roxa.
Equimose: Infiltração de sangue na malha de tecidos do organismo, devido à
ruptura de capilares. Identificadas por áreas planas e elipsóides. Geralmente
relacionada a traumas, a distúrbios de coagulação ou a efeitos colaterais de alguns
medicamentos.
Hematomas: Caracterizam-se por manchas escuras, que podem ser castanhas,
encarnadas ou azul-negro, localizadas sob a pele, unhas, órgãos e tecidos. Os
hematomas geralmente são causados por algum tipo de choque, traumatismos,
acidentes, alterações hematológicas ou outros.
Púrpuras: Manchas e placas na cor roxa que ocorrem na pele, órgãos e membranas
mucosas, incluindo o revestimento da boca. Podem designar múltiplas e multiformes
hemorragias.
14. GRAVIDADE
Uma pessoa tem
7% do seu próprio
peso em sangue.
A gravidade é
determinada pela
quantidade de
sangue perdida no
organismo.
15. Hemorragia Classe I: Perda de até 15% do volume
sangüíneo.
• Neste caso os sintomas e sinais são mínimos.
Nas situações menos complicadas, pode ocorrer
discreta taquicardia, pressão arterial, pressão de
pulso - diferença entre a pressão arterial
sistólica e a diastólica - e freqüência respiratória
permanecem praticamente inalteradas.
Hemorragia Classe II: Perda de 15% a 30% do
volume sangüíneo.
• Ocorre taquicardia (FC > 100 bat/min. em
adulto), aumento da freqüência respiratória e
redução da pressão de pulso pela elevação da
diastólica. Há, também, alterações do SNC como
ansiedade, freqüentemente caracterizada como
hostilidade.
16. Hemorragia Classe III: Perda de 30% a 40% do volume
sangüíneo.
• Corresponde a perda de aproximadamente 2 litros de
sangue em adultos. Nesses casos, existem sinais e
sintomas de uma insuficiente perfusão tecidual.
Assim, verifica-se um acentuado aumento da FC e
respiratória, queda da pressão sistólica e
intensificação das alterações mentais.
Hemorragia Classe IV: Perda = ou > 40% do volume
sangüíneo.
• Requer imediata reposição sangüínea e pode causar a
morte. Há acentuado aumento da FC e respiratória,
queda intensa da pressão sistólica e muita dificuldade
na detecção da diastólica.
17. QUANTOÀLOCALIZAÇÃO
Gengivorragia: Sangramento nas
gengivas pode ser comum durante
escovação com muita força.
Entretanto, sangramento persistente
nas gengivas pode se dever a
condições clínicas sérias, como
leucemia ou púrpura
trombocitopênica, por exemplo.
• Hemoptise: Expulsão sanguínea ou
sanguinolenta através da tosse,
proveniente de hemorragia na árvore
respiratória. É comum a
várias doenças cardíacas e
pulmonares.
As causas comuns da
hemoptise incluem bronquite,
bronquiectasia, pneumonia,
tuberculose e neoplasia.
18. EPISTAXES:
Perda de sangue através das mucosas das fossas nasais. Entre
suas principais causas, podemos citar: Condições ambientais que
propiciem ar seco, traumatismo (crianças), infecções virais ou
bacterianas, crises alérgicas, medicamentos tópicos, drogas,
fragilidade dos vasos sangüíneos.
19. Metrorragia:
Sangramento do útero, fora da período apropriado do ciclo
menstrual. A metrorragia pode ser causada por alterações
hormonais, seja do próprio organismo ou provocadas pelo uso
incorreto de medicamentos a base de hormônios, como a pílula,
por exemplo.
Hiperespemia:
A presença de sangue no esperma, atribuindo uma cor
avermelhada a essa secreção. Geralmente está ligada a traumas
na região testicular, a alta pressão que pode romper vasos
capilares, cistos na vesícula seminal ou nos ductos ejaculatórios,
raramente está ligado a casos de câncer
20. HEMOSTASIA
A perda de sangue, seja em qualquer circunstância, é
encarada pelo organismo como uma ameaça, sendo assim,
ele usa de vários mecanismos para conter um
sangramento, o que recebe o nome de hemostasia.
i. Constrição vascular;
ii. Formação de tampão plaquetário;
iii. Formação de coágulo sanguíneo;
iv. Crescimento de tecido fibroso;
v. Fibrinólise;
21. CONSTRIÇÃOVASCULAR
• Imediatamente após corte ou ruptura do vaso sanguíneo, a
musculatura lisa dessa parede se contrai, reduzindo de forma
instantânea o fluxo de sangue;
• Reação mediada pela endotelina, mas transitória, podendo ser
retomado o sangramento se não houver ativação dos sistemas
plaquetários e de coagulação;
Espasmo miogênico local + fatores autacoides locais dos
tecidos traumatizados + reflexos nervosos
↑ Trauma ↑ Espasmo
22. • Plaquetas/Trombócitos:
Formados a partir dos fragmentos de megacariócitos;
Anucleadas e sem capacidade de reprodução;
Membrana celular composta por glicoproteínas;
Retiradas da circulação pelos macrófagos;
HEMOSTASIAPRIMÁRIA-TAMPÃOPLAQUETÁRIO
Pseudópodos
Há também a...
Liberação de grânulos com fatores ativos;
Liberação de ADP e Tromboxano A2;
+ filamentos de fibrina = TAMPÃO
COMPACTO
23. • Começa a se desenvolver entre 15 e 20 segundos (trauma grave)
ou entre 1 e 2 minutos (trauma pequeno);
• Processo composto por via extrínseca e intrínseca;
HEMOSTASIASECUNDÁRIA-COÁGULOSANGUÍNEO
Mecanismo natural realmente eficaz para conter a hemorragia!
24. VIAEXTRÍNSECA
Fator III Fator VII
Fator X
fator tecidual
tromboplastina
fator estável
ACSP
Cálcio
(fator IV)
fator de Stuart
É o mais rápidos dos dois mecanismos, começando logo na
ativação do fator X, sendo explosivo e passageiro.
Fator V Fatores
Teciduais
pró-acelerina
Complexo Ativador
da Protrombina
28. O Coágulo é composto por malha de fibras de fibrinas que cursam
em todas as direções e que retêm células sanguíneas, plaquetas e
plasma. As fibras de fibrina também aderem às superfícies lesadas
dos vasos sanguíneos; desse modo, o coágulo sanguíneo fica aderido
a qualquer abertura vascular, impedindo a continuação da perda de
sangue.
• A plasmina (versão ativa do
plasminogênio) é atraída pela
fibrina, degradando-a;
• Os restos do coágulo são
fagocitados por macrófagos e
eosinófilos;
CRESCIMENTODETECIDOFIBROSOEFIBRINÓLISE
30. HEMORRAGIAPATOLÓGICA(ESPONTÂNEA)
•Podem ser de causa hereditária ou
adquirida, relacionadas as doenças do
sangue ou a outras condições
sistêmicas.
• Para o diagnóstico e tratamento
adequados dessas doenças, é
imprescindível a realização de
anamnese detalhada e de exames
laboratoriais.
• A hemorragia possui gravidade
variável dependendo do local aonde se
localiza.
31. DOENÇASSANGUÍNEAS QUE
CAUSAMHEMORRAGIA
Doença genético-hereditária que se caracteriza
por desordem no mecanismo de coagulação do
sangue e manifesta-se quase exclusivamente no
sexo masculino.
Prejudicam a capacidade do corpo em controlar
a circulação do sangue ou de coagulação, que é
utilizado para parar a hemorragia de um vaso
sanguíneo, quando este é rompido.
• Hemofilia A: deficiência no fator VIII;
• Hemofilia B: deficiência no fator IX;
Hemofilia
32. SINTOMAS
Nos quadros graves e moderados, os sangramentos
repetem-se espontaneamente. Em geral, são hemorragias
intramusculares e intra-articulares que desgastam primeiro as
cartilagens e depois provocam lesões ósseas. Os principais
sintomas incluem:
Dor forte;
Aumento da temperatura;
Restrição de movimento;
As articulações mais comprometidas costumam ser joelho,
tornozelo e cotovelo;
Os episódios de sangramento podem ocorrer logo no primeiro
ano de vida do paciente sob a forma de equimoses;
33. DIAGNÓSTICO
Além dos sinais clínicos, o diagnóstico é feito por
meio de um exame de sangue que mede a dosagem do nível
dos fatores VIII e IX de coagulação sanguínea.
34. TRATAMENTO
Reposição do fator anti-hemofílico. Paciente com hemofilia
A recebe a molécula do fator VIII, e com hemofilia B, a molécula do
fator IX.
Vencida a fase aguda, o portador de hemofilia deve ser
encaminhado para fisioterapia a fim de reforçar a musculatura e
promover estabilidade articular.
35. Doença auto-imune caracterizada por
uma reduzida quantidade de plaquetas no
sangue.
Na PTI, o organismo produz erradamente
anticorpos contra as suas próprias
plaquetas.
Seus sintomas incluem hematomas e
hemorragias por todo o corpo.
Púrpura Trombocitopênica
Idiopática
36. TRATAMENTO
Na infância, pode ocorrer remissão espontânea da doença!
Tratamento com corticosteróides (prednisona) por via oral.
Doses altas de imunoglobulina por via intravenosa.
Como grande parte da produção de anticorpos e destruição das
plaquetas ocorre no baço, em algumas situações, a remoção
cirúrgica desse órgão (esplenectomia) pode estar indicada.
37. A vitamina K é uma naftoquinona que
serve como cofator de enzimas que
atuam na carboxilação de resíduos de
ácido glutâmico das proteínas de
coagulação do complexo protrombínico
(fatores II, VII, IX e X).
Acredita-se que a vitamina K também
tenha um papel importante na prevenção
de perda óssea.
Quando ocorre a falta de vitamina K
no corpo humano pode resultar em
risco de hemorragia, calcificação da
cartilagem, má formação dos ossos ou
depósito de sais de cálcio na parede
das artérias.
Deficiência de Vitamina K
38. CAUSAS
Podem ser divididas em quatro grupos:
1. Ingestão inadequada - causa extremamente rara. Pode
ser secundária ao uso prolongado de antibióticos;
2. Absorção inadequada - em situações de má absorção
lipídica;
3. Utilização inadequada - no comprometimento hepático
grave (hepatite ou cirrose, por exemplo);
4. Ação de substâncias antagonistas –
hipoprotrombinemia induzida por drogas.
39. DIAGNÓSTICO
Hipovitaminose K – Laboratorial: Alteração do
coagulograma.
Aumento do tempo de protrombina e elevação do INR. Com
a queda de atividade de todos os fatores do complexo
protrombínico, observa-se também um prolongamento do
tempo de tromboplastina parcial (PTT).
TRATAMENTO
Administração oral de vitamina K pode corrigir deficiências
moderadas de protrombina. A dose de 1 a 2 mg/dia para lactentes
costuma ser suficiente. Doses maiores (5 mg/dia) e por via
parenteral podem ser indicadas em situações de maior gravidade.
40. Trauma significa lesão extensa,
produzida por ação violenta, de natureza
física ou química, externa ao organismo.
O termo "traumatismo" refere-se às
consequências locais e gerais do trauma
para a estrutura e o funcionamento do
organismo. Neste sentido, "traumatismo"
seria mais propriamente a consequência
de um trauma. Porém, normalmente,
"traumatismo" é utilizado como sinônimo
de trauma físico.
Hemorragia Traumática
41. CONTROLEEPREVENÇÃODEHEMORRAGIAS
Hemorragia Interna: ocorre quando não a vemos sem exames
específicos ou quando há um pequeno sangramento no nariz ou nos
ouvidos.
Hemorragia Externa: ocorre quando o sangue pode ser visto a olho
nu, como ocorre nos acidentes automobilísticos, por exemplo.
Para cada tipo de Hemorragia existe uma forma específica de
controle.
MÉTODOS DE CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA:
1.Pressão Direta: Quase todos os casos de hemorragia direta são
controlados pela aplicação de pressão direta na ferida, o que permite a
interrupção do fluxo de sangue e favorece a formação do coágulo.
42. Pressão direta é o método mais rápido e eficiente
para o controle de hemorragia externa.
Preferencialmente, utilizar uma compressa estéril, pressionando-a
firmemente por 10 à 30 minutos; a seguir, promover a fixação da
compressa com bandagem. Em sangramento profuso, não perder
tempo em localizar a compressa (pressionar diretamente com a própria
mão enluvada).
CONTROLEEPREVENÇÃODEHEMORRAGIAS
43. 2. Elevação da área traumatizada: Quando uma extremidade é elevada, de
forma que a área lesionada fique acima do nível do coração, a gravidade
ajuda a diminuir o fluxo de sangue.
Aplicar esse método simultaneamente ao da pressão direta.
NÃO o utilizar em casos de fraturas ou luxações.
3. Pressão digital sobre o ponto de pulso: Utilizada apenas quando o
método da pressão direta e da elevação da área traumatizada falharem ou
quando não tiver acesso ao local do sangramento.
É uma pressão aplicada sobre os pontos de pulso de uma artéria
contra uma superfície óssea.
Principais pontos: Artéria braquial – para sangramento de membros
superiores;
Artéria femoral – para sangramento de
membros inferiores;
Artéria temporal – para sangramento de couro
cabeludo;
Artéria radial – sangramento da mão;
CONTROLEEPREVENÇÃODEHEMORRAGIAS
44. 4. Torniquete (Garrote): Considerado como o último recurso para
controle de hemorragia, pois só será utilizado se todos os outros
métodos falharem.
Deve ser considerado apenas nos casos de destruição
completa ou amputação de extremidades, com sangramento
severo;
Consiste numa bandagem constritora colocada em torno de
uma extremidade até que o fluxo sanguíneo pare por
completo;
Apertado demais pode lesar tecidos, músculos, nervos e/ou
vasos;
CONTROLEEPREVENÇÃODEHEMORRAGIAS
45. MÉTODOS DE CONTROLE DA HEMORRAGIA INTERNA:
Os traumas contusos são as principais causas de hemorragias
internas (acidentes de trânsito, quedas, chutes e explosões).
• Alguns sinais de alerta para suspeitar de hemorragia interna:
- Fratura da pelve;
- Rigidez abdominal;
- Área de equimose em tórax e abdômen;
- Ferida penetrante em crânio, tórax ou abdômen;
O TRATAMENTO DE HEMORRAGIA INTERNA
É CIRÚRGICO!
Atendimento pré-hospitalar: instalar duas vias venosas após
garantir a respiração da vítima e transportá-la a um centro
médico.
Administrar oxigênio em grandes concentrações durante o
transporte.
CONTROLEEPREVENÇÃODEHEMORRAGIAS
46. Controle e Prevenção de Hemorragias
Para detectar hemorragia interna, conhecer o
mecanismo de lesão, observar lesões que
possam causar sangramento interno e estar
permanentemente atento aos sinais e
sintomas que a vítima apresentar.