Ao fim da manhã de hoje, 25 de junho, ficou consagrado um conjunto de ganhos na negociação com o MEC. Não se chegou a acordo porque não era possível um acordo em que ainda constasse o aumento do horário de trabalho e o sistema de "requalificação profissional" mas foi possível conseguir que o aumento do horário de trabalho ficasse integralmente na componente não letiva individual e que nenhum professor entre na requalificação antes de fevereiro de 2015.
A direção de turma regressa à componente letiva, aos colegas que já tenham requerido a aposentação não serão atribuídas turmas, e as atividades que eram consideradas para completamento de horários como letivas sê-lo-ão igualmente para os colegas com "horário zero". A mobilidade geográfica ficou igual ao regime da administração pública (60 Km a contar da residência do professor) e, em relação aos professores do QZP, só serão obrigados a concorrer a um QZP. Estes são alguns dos ganhos que foi possível conquistar com a luta dos professores, com a greve às avaliações desde o dia 7 de junho, com a grandiosa manifestação de dia 15 e com a greve do dia 17. Estão de parabéns os professores que com a sua coragem e tenacidade tornaram possível este desfecho da negociação.
A greve geral de dia 27 assume agora uma redobrada importância porque é necessário que, num quadro mais geral, não baixemos os braços e, tal como agora, percebamos que a luta é fundamental e nunca nos podemos considerar vencidos.
