SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 15
Downloaden Sie, um offline zu lesen
FLATED – FACULDADE LATINO AMERICANA DE EDUCAÇÃO

ADULTOS COM TDAH
NO ENSINO SUPERIOR
RESPEITO E CUIDADOS
SOLANGE MARIA BARRETO GUIMARÃES
AGOSTO DE 2013

Artigo de conclusão do Curso de Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior.
ADULTOS COM TDAH NO ENSINO SUPERIOR
RESPEITO E CUIDADOS

RESUMO

O presente trabalho foi baseado em observações feitas pela
autora, em cursos de graduação e pós-graduação, variados, na cidade de
Aracati. Vale ressaltar que suas observações foram feitas em instituições de
ensino privadas, uma vez que, o Ensino Superior Público em Aracati, Estado
do Ceará, ainda não possui uma demanda diversificada e tão exigente, pois,
pelo fato de “estar pagando”, ser um “pretexto” para que a qualidade do ensino
superior seja realmente superior às outras, houve um interesse maior nesse
sentido. Descobrimos, principalmente, nos cursos de pós-graduação em
Psicopedagogia que muito se fala na questão do Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade – TDAH em crianças, limitando-se a enxergar que
a realidade também está em adultos, e que frequentam o próprio curso. O pior
de tudo isso é que nem sempre se dá a devida atenção e o devido respeito a
este ser que, assim como os outros, é amparado por lei, porém, desconhece
seus direitos e, tanto professores, quanto diretores, e principalmente colegas,
veem o (a) aluno (a) como problemático (a), perturbador (a), preguiçoso (a), e,
enfim, acabam por derrubar o castelo de sonhos que o portador de TDAH criou
no Nível Superior, gerando, aí sim, um grande problema, por contradição.

2
INTRODUÇÃO

Para que a questão da Educação tão comentada nos dias de
hoje seja vista de maneira completa, é importante, sim, que vejamos a pessoa
em sua infância e em sua adolescência, que busquemos uma boa educação de
base infantil e uma boa educação fundamental em sua pré-adolescência e em
sua adolescência. Nisso, consiste o êxito ou não na fase adulta de um
indivíduo enquanto membro de uma sociedade cada vez mais exigente quanto
aos valores, principalmente, no mercado de trabalho, de onde esse membro
retira seu sustento e possa, através dos seus conhecimentos, também,
sustentar suas crianças, completando, dessa forma, o ciclo da complexa
existência humana.
Devemos, no entanto, observar que cada pessoa é única, ou
seja, não podemos, jamais, julgar “a parte pelo todo”, nem “o todo pela parte”;
cada ser humano tem suas peculiaridades. Hoje, vemos a triste realidade de
alguns adultos que, por terem sido “diferentes” na infância e na adolescência,
foram excluídos, difamados, mal interpretados, rejeitados, por serem
portadores de valores especiais; seja por ignorância dos conviventes, seja por
falta dos avanços na ciência que a cada dia descobrem coisas novas e dão a
essas coisas, novas nomenclaturas, refinando, assim, a busca pelo que vai
além dos rótulos e aparências.
O conceito estereotipado que a sociedade, principalmente,
educativa, criou, devido aos seus processos de avaliação, impostos não se
sabe por quem, é de que, para estar cursando uma faculdade, uma
especialização, um mestrado, um doutorado, e pós-doutorado, “só chegam lá
os melhores”, os “mais inteligentes”, os “mais estudiosos”.
Devemos pensar diferente da maioria e igual a uma minoria
que sofre para alcançar seus objetivos. Devemos pensar que, para que isso
aconteça, a pessoa só precisa ser capaz, o que não quer dizer,
necessariamente, que seja a melhor, mas, o mais esforçado, aquele que vence
não a si mesmo, mas ao preconceito dos que se acham melhores e que
3
injetam medo, insatisfação, baixa autoestima e complexo de inferioridade em
pessoas com certas limitações. Neste caso aqui chamaremos tais limitações de
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.
O presente artigo tem o objetivo de conscientizar as pessoas
que lidam diretamente com adultos portadores de TDAH, em especial, no Nível
Superior, de que, apesar desse Transtorno, assim como os demais, merecem
respeito e cuidados, diferenciados e especializados.
Visa também informar que o TDAH no adulto de Nível Superior
como parte do desenvolvimento humano, é uma realidade bem presente no
nosso dia a dia, embora não seja tão fácil detectar seus sintomas e não é
apenas “coisa de criança e adolescente”; despertar os mestres para o fato de
que o portador de TDAH é amparado por Lei e tem direito a esse respeito e
esses cuidados, pois trata-se de um ser humano importante para a construção
de uma sociedade menos preconceituosa.
Por fim, há um desejo imenso de contribuir para com a
sociedade, apontando técnicas e atitudes adequadas para lidar com a
presença de TDAH em estudantes adultos no Nível Superior, provando, com
embasamento em Leis e estudos científicos que qualquer forma de desrespeito
a um portador de TDAH, seja criança ou adulto, assim como qualquer pessoa
que possua algum tipo de eficiência distinta, caracteriza um crime contra o ser
humano.

4
COMPREENDENDO O TDAH

A sigla TDAH quer dizer Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade e é um transtorno neurobiológico (causado pelo sistema nervoso
e de causas biológicas) que se apresenta logo na infância, podendo se
estender à fase adulta, se não houver um diagnóstico correto feito a tempo.
Caso não haja um diagnóstico correto e dentro do tempo certo, passa a ser um
transtorno crônico, ou seja, sem cura, que acompanha o indivíduo durante toda
a sua vida e ele precisará saber conviver com esse transtorno, sabendo que
precisará de cuidados especiais durante toda a sua vida.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) já reconheceu, assim
como vários países no mundo, o TDAH um fato presente, real, portanto,
embora muitos não acreditem, é sim, um caso científico comprovado, não
havendo controvérsia alguma.
De acordo com o site www.tdah.org.br, há até um Consenso
Internacional a respeito do TDAH. Segundo o site, um Consenso é uma
publicação científica resultante de inúmeros debates a respeito de vários
transtornos, realizados entre pesquisadores de todo o mundo, inclusive,
pessoas que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e que não
comungam das mesmas ideias dos demais. Logo em seguida, o Consenso
lança publicações a respeito das descobertas durante os debates.
Algumas pessoas, por diversas razões que vão desde
ignorância à má vontade em enxergar as descobertas como científicas,
afirmam que o TDAH é, segundo o site supracitado, “uma „invenção‟ médica ou
da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento”.
Os que ignoram o TDAH, geralmente o fazem por falta de
estudos,

pesquisas

científicas,

tiram

conclusões

precipitadas,

sem

embasamento algum, e nunca publicaram nada que comprove que estão
corretos em suas afirmações. Os de má vontade, até conhecem a respeito,
mas, negam, oferecendo tratamentos alternativos, alegando que eles possuem
o tratamento correto.
5
Nos dois casos, afirma-se que o tratamento do TDAH com
medicamentos causa consequências terríveis. O site diz ainda:”quando a
literatura é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em
qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. [...] apesar de terem uma
„aparência‟ de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que
comprovasse o que dizem.”
Este é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes
encaminhados para serviços especializados e ocorre, estatisticamente, entre 3
a 5% das crianças, e em adultos, estudos feitos nesses chamados
“Consensos”, mostra que se aplica a cerca de 4% da população mundial.
Dados do próprio site pesquisado.
O mesmo site afirma que o diagnóstico de TDAH é clínico e
não se baseiam em testes neuropsicológicos. Os testes servem apenas para
esclarecer características do desempenho dos pacientes.
Os professores Drs Luis Augusto Rohde e Paulo Mattos, num
texto para o site pesquisado, dão a devida resposta a um Sr. Chamado
Thomas Armstrong, em que chama o TDAH de “mito”; e rebatem:
“Porque rotulá-los como tendo TDAH? Talvez, para que essas
crianças possam ser adequadamente reconhecidas e tratadas. Ou o autor
prefere que elas continuem sendo rotuladas nas escolas como burras,
incompetentes, ou mal criadas, como normalmente acontece quando não se
conhece o TDAH?”
Mito é achar que portadores de TDAH não podem ser pessoas
talentosas e altamente eficientes naquilo que gostam de fazer. Pois, o TDAH,
de acordo com observações feitas em faculdades e pós-graduação, são
altamente interessados, ao extremo, até, no assunto do qual gostam de
estudar, porém, altamente desligados, inquietos, desatenciosos e irritadiços
com aquilo de que não gostam, mas, que são “obrigados a fazer”.
Segundo Gerardo J. Ballone, além das inúmeras definições
que já deram ao TDAH, as características são mais comumente observáveis
em crianças, por isso, adultos com diagnóstico deste transtorno, acabam por
6
não preencher os critérios diagnósticos para Distúrbio de Déficit de Atenção
(DDA) de acordo com o DSM. Ele cita:
Acreditava-se antes, que os sintomas de Distúrbio de Déficit de Atenção
desapareciam, espontaneamente na adolescência ou, no máximo, no
início da idade adulta, entretanto, alguns autores têm acreditado que o
transtorno persiste em aproximadamente 50 a 70% dos casos na idade
adulta, embora o quadro clínico sofra algumas modificações com o passar
do tempo. (Wender, 1995)

Um grupo de pesquisadoras formado por Fabiane Gomes dos
Santos, Vânia Aparecida Rodrigues dos Santos e Valderice Cecília Limberger
Rippel, descreve o TDAH em adultos da seguinte forma: “A maioria dos adultos
com TDAH apresenta desfechos negativos em diversas áreas da vida, como
desempenho acadêmico e profissional, posição sócio-econômica e marital.
Apesar das evidências de associação entre desfechos negativos e TDAH, não
há relatos publicados entre este transtorno e eventos de vida negativos no
adulto”.
Os estudos sobre o TDAH tiveram início no século passado.
Em 1902 descreveu-se pela primeira vez sobre o Transtorno do Déficit de
Atenção, ou seja, não é puro modismo ou diagnóstico recente; é uma área da
ciência que vem sendo pesquisada e desenvolvida e muito discutida ao longo
de vários anos, já. Desde os primeiros estudos sobre o caso do ser
desatencioso e hiperativo esse transtorno recebeu várias denominações como:
“Síndrome da Criança Hiperativa, Lesão Cerebral ou Disfunção Cerebral
Mínima e Transtorno Hipercinético.
A Associação americana de Psiquiatria em 1994 adotou o
termo Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (a presença da barra se
dá porque nem todos apresentam as duas características).
Este transtorno é mais comum no sexo masculino do que no
sexo feminino, chegando para eles a ser três vezes mais frequentes. No sexo
feminino

o

quadro clínico

apresenta mais desatenção e

raramente,

hiperatividade. No geral, em crianças, atinge entre 3 a 7% dos casos e, em
7
adultos, chega a atingir 4% das pessoas. O transtorno do Déficit de atenção
com ou sem Hiperatividade, comum na infância é um dos principais
responsáveis pelo fracasso escolar, porém, está mais do que certo que o
problema não está restrito à infância. Dizia-se que no final da adolescência os
sintomas regrediam com ou sem o tratamento e ao chegar na fase adulta, os
sintomas passariam a não existir mais, como na infância. Muitos atribuíram
este fato, não por pesquisas científicas, porém, muito mais pelo senso comum
que, com a maturidade, as pessoas adquiriam responsabilidades, o que levava
as pessoas a serem mais comedidas e interessadas pelas coisas às quais
estariam diretamente ligadas, como casa, filhos, casamento, emprego, etc.
Essa teoria acima vem caindo por terra à medida que os
estudos avançam, pois percebem-se diferenças entre adultos e adultos, e, há
sempre aquele que age diferentemente dos demais da mesma faixa etária. Se,
por um lado, as crianças hiperativas estão constantemente correndo, pulando,
brincando, o adulto hiperativo interioriza a mesma hiperatividade e demonstra-a
de acordo com sua idade. Ou seja, os sintomas apenas mudam de idade para
idade.

8
OS SINTOMAS DO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO
COM HIPERATIVIDADE
COMO DETECTAR UM SER DESATENCIOSO E HIPERATIVO

Segundo o artigo das três pesquisadoras mencionadas
anteriormente, o Transtorno do Déficit de Atenção manifesta-se por três grupos
de sintomas que são: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Mas, estes
sintomas são variáveis e inespecíficos, sendo encontrados comumente em
outros transtornos e podem ser facilmente confundidos, bem como podem ser
encontrados em alguns momentos na vida psíquica normal.
A Hiperatividade caracteriza-se pelo distúrbio do auto-controle,
do desenvolvimento adequado da inibição e da modulação das respostas.
Há características de TDAH em pessoas normais também. No
entanto, para identificar esse transtorno, é necessário que os sinais de
desatenção, hiperatividade e impulsividade sejam mais intensos que os
apresentados pelas pessoas da mesma idade, cujos sintomas sejam
persistentes. É como um padrão de vida, por exemplo, quando se diz que “a
pessoa sempre foi assim”.
É necessário que estes sintomas sejam constantes e intensos
de uma forma que que haja um comprometimento do seu funcionamento em
mais de uma área de atuação, como casa, escola, trabalho, vida social, entre
outras.
Tanto a criança quanto o adulto com TDAH na hora de fazer
um trabalho em casa, sozinho, se distrai facilmente, é muito lento nos afazeres
que não lhes interessa, e, ao contrário, é supereficiente naquilo que lhes dá
prazer. Não raras vezes é do tipo que começa e não termina, pois muda
constantemente seus interesses.
A pessoa hiperativa tem pouca atenção, comete erros
frequentes nos ambientes em que frequente: escola, trabalho, lar, (conforme
9
fora citado)e quando consegue ver o seu erro, se surpreende e se aborrece ao
ver que errou, não aceitando as próprias falhas.
São desorganizados com seus pertences e geralmente perdem
seus pertences, inclusive aqueles mais usuais, como canetas, celulares,
chaves, lápis, livros, até aquela roupa que ela está procurando, mas que está
ali bem à sua frente.
O ser hiperativo, quando se solicita que transmita recados ou
execute mais de três tarefas ao mesmo tempo, ele não concluirá as tarefas,
muitas vezes nem conseguindo fazer a primeira, pois fica perdido entre as
tarefas atribuídas. Quando isso ocorre, normalmente, chora, grita, e ao ser
cobrado, perde o controle sobre as emoções e suas ações.


Os sinais de hiperatividade mais claros são:



Inquietação;



Perturba a classe;



Não consegue aguardar sua vez de falar quando
participa de encontros em que se pedem opiniões e,
normalmente, suas falas são ditas em momentos
inapropriados;



Machucam-se com frequência por não ter noção do
perigo;



Não suportam ser contrariadas, nem aceitam respostas
negativas.

A hiperatividade na adolescência ocorre da seguinte forma:


Iniciam suas tarefas, mas, terminam poucas delas;



São desorganizados;



Esquecem compromissos, onde guardaram as coisas,
etc;



Expõem-se a acidentes com mais frequência que as
outras, desde um simples corte no dedo a algo mais
grave;



São impacientes e inquietos;
10


Tem maior tendência ao uso de álcool e outras drogas,
usando seu vício como forma de compensação e alívio
para uma vida que ele considera “injusta”. É uma
automedicação, só que de forma inadequada.



O sentimento de rejeição e a baixa auto-estima também
é muito comum nessa fase da vida de um hiperativo. A
tendência, então, é se isolar ou exagerar nas atividades
físicas.

Já, no adulto com hiperatividade, as particularidades são
semelhantes aos da criança e do adolescente, com as modificações causadas
pela idade. Podemos citar, então, algumas destas particularidades:


Para ler um livro inteiro o assunto tem que ser muito
interessante para ele;



Apresenta tendência a terminar somente as tarefas que
lhe interessam;



Seu estilo de vida é desorganizado, esquece de pagar
as contas em dias, sua mesa de trabalho é caótica,
esquece compromissos;



Sente-se confuso quando tem muitas coisas a fazer;



Não consegue estabelecer prioridades;



Atrasa-se com frequência ou antecipa-se nos horários;



Em férias, procura mais atividades para fazer;



Muito falante, nem sempre bom ouvinte;



Por ser impaciente, toma decisões precipitadas e
provavelmente se arrepende depois;



Não se adapta a trabalhos monótonos, relacionamentos;



É muito emotivo;



Tem frequentes oscilações de humor e se irrita com
facilidade. Ou seja, poderia ser mais capaz do que
normalmente é.

O fato é que uma pessoa portadora de TDAH se sente
insegura perante uma sociedade que o rotula e massacra o tempo todo devido
11
as suas evidências, isolando-o, atribuindo-lhe deveres sociais como: “ah, você
deve ser assim e assim, porque todo mundo é assim”, por exemplo. O fato de
não ser aceito pelas pessoas do seu convívio como ele é lhe causa grandes
frustrações e crises de identidade, pois se esforça para ser igual aos demais,
sem êxito. Isso porque as pessoas são ignorantes acerca do Transtorno em
questão, não conhecem. E, como são pessoas altamente inteligentes, as
pessoas esperam muito mais dele do que ele mesmo está disposto a dar, pois
um hiperativo não sabe agir sobre pressão. Fica confuso e a dor por ser assim,
sendo cobrado o tempo todo por pessoas que não o compreendem causa um
sofrimento tal que só o tratamento adequado, com psicoterapia pode aliviar.
Portadores de TDAH têm dificuldade em seguir as regras
sociais. Primeiro, porque elas não são escritas, são supostamente conhecidas,
ou seja, tais portadores podem não ter prestado atenção quando as regras
foram impostas e cometem quase sempre os mesmos “erros”.
Adultos portadores deste transtorno são aptos para estudar,
trabalhar, enfim, viver em sociedade, porém, a sociedade e o mercado de
trabalho têm, em si, uma natureza de exclusão, não admitindo diferenças.
Deve-se colocar um TDAH em uma atividade aderente ao seu perfil, como
deve ser aplicado a todos e ele mostrará uma possível versatilidade e
performance que o destacará dos demais, porque não são deficiente, são
supereficientes naquilo com o que ele se identifica.

12
CONCLUSÃO

De acordo com o que foi pesquisado através de obras de
autores já mencionados aqui, e através de observações feitas por mim, além
de experiências vividas por ser portadora de TDAH, chego à conclusão de que
em momento algum uma pessoa que possui esse transtorno é uma pessoa
incapacitada para a vida.
O TDAH não incapacita ninguém. Algumas pessoas é que são
incapazes de detectar este transtorno por pura desinformação, por isso, não a
compreendem e não lhe dão o devido tratamento, não lhe tem o devido
respeito. Há pessoas, inclusive psicopedagogos que acreditam que todo
transtorno é incapacitante, e com TDAH não é diferente, porém, depende do
estímulo que se dá a um TDAH.
Diferentes pessoas consideradas normais têm os mais
variados estímulos para realizarem suas tarefas e podem, com muita facilidade,
ou certo grau de dificuldade, exercer trabalhos diferentes ao mesmo tempo,
pois sabem administrar bem a atenção e o tempo certo para realizar quaisquer
tarefas. O que não significa que não ficarão perdidas em determinado tempo de
suas vidas.
Porém o TDAH é um transtorno no qual as pessoas que são
portadoras do mesmo, precisam de uma atenção especial, precisam de mais
elogios do que de críticas, para se sentirem motivadas a ir além e serem mais
capazes e não se sentirem rejeitadas, excluídas.
O portador de TDAH é amparado por Lei, pois existem Projetos
de Lei e Ações Públicas sobre TDAH, ENTRE OS QUAIS PODEMOS CITAR:
1. Pl nº 7081/2010 (Câmara de Deputados) - dispõe sobre
o diagnóstico e tratamento do TDAH e dislexia na rede
pública de Educação Básica;

13
2. PLC

nº

118/2011

(Senado)

–

dispõe

sobre

a

obrigatoriedade de exames físico e mental para detectar
TDAH em motociclistas;
3. PL nº 909/2011 (Câmara dos Deputados. Autoria de
Gabriel Chalita) – dispõe sobre o aperfeiçoamento de
política educacional na rede pública para alunos com
Transtornos de aprendizagem;
4. LEI nº 6308/2012 (Autoria da Deputada claise Maria
Zito) Institui a Semana Estadual de Informação e
Conscientização sobre TDAH;
5. PL nº 3092/2012 (Câmara de Deputados. Autoria do
Deputado

Dimas

obrigatoriedade

Fabiano)
de

–

dispõe

fornecimento

sobre

gratuito

a
de

medicamentos para TDAH através do SUS;
Entre outros Projetos de Lei e Leis, o portador de TDAH, deve
receber, além do respeito enquanto ser humano capaz de conviver em
sociedade, o direito a certos cuidados, sejam eles desde conscientização das
pessoas ao amparo pelo poder público quanto ao tratamento.

14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARKLEY, R.A. (1998). Attention Deficit/ Hyperactivity Disorder: a handbook for
diagnosis and treatment. New York: Guilford Press.
CHADD (1997). ADD abd adults: strategies for success from CH. A.D.D.
Plantation, FLA
CHADD (2000) The CHADD information and resource guide to AD/HD.
Landover, MD
GOLDENSTEIN, S. (1997). Managing attention and learning disorders in late
adolescence and adulthood. A guide for practitioners. New York: John Wiley &
Sons, Inc.
NADEAU. K.G. (1995) A comprehensive guide to Attention Deficit Disorder in
Adults: research diagnosis and treatment. Brunner/Mazel.
HALLOWELL, E.M. e RATEY, J. (1999). Tendência à Distração. Rio de Janeiro:
Rocco
www.psicologianet.com.br
www.webartigos.com/artigos/hiperatividade-da-infancia-ao-adulto/18262/
www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html
www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/legislacao.html

15

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUALAPRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUALLetciaFerreira409889
 
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...cefaprodematupa
 
Seminário TDAH UnB 2013/1
Seminário TDAH UnB 2013/1Seminário TDAH UnB 2013/1
Seminário TDAH UnB 2013/1Tiago Pádua
 
Apresentação direitos e deveres da criança
Apresentação   direitos e deveres da criançaApresentação   direitos e deveres da criança
Apresentação direitos e deveres da criançaMarlidia Pinheiro
 
Estatuto da Criança e do Adolescente
Estatuto da Criança e do AdolescenteEstatuto da Criança e do Adolescente
Estatuto da Criança e do AdolescenteGuaraciara Lopes
 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CONTAÇÃO DE HISTÓRIASCONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CONTAÇÃO DE HISTÓRIASPedagogo Santos
 
Cartilha saudementalna escola
Cartilha saudementalna escolaCartilha saudementalna escola
Cartilha saudementalna escolaPatrícia Müller
 
ECA 25 anos: avanços e desafios para a INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA no Brasil - UN...
ECA 25 anos: avanços e desafios para a INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA no Brasil - UN...ECA 25 anos: avanços e desafios para a INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA no Brasil - UN...
ECA 25 anos: avanços e desafios para a INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA no Brasil - UN...Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
TDA/H - O Transtorno do Déficit de Atenção/ com Hiperatividade
TDA/H - O Transtorno do Déficit de Atenção/ com HiperatividadeTDA/H - O Transtorno do Déficit de Atenção/ com Hiperatividade
TDA/H - O Transtorno do Déficit de Atenção/ com HiperatividadeJanaina Spolidorio
 

Was ist angesagt? (20)

APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUALAPRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
 
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...
 
Seminário TDAH UnB 2013/1
Seminário TDAH UnB 2013/1Seminário TDAH UnB 2013/1
Seminário TDAH UnB 2013/1
 
Escala Portage-1
Escala Portage-1Escala Portage-1
Escala Portage-1
 
Slides sobre TDAH
Slides sobre TDAHSlides sobre TDAH
Slides sobre TDAH
 
Apresentação direitos e deveres da criança
Apresentação   direitos e deveres da criançaApresentação   direitos e deveres da criança
Apresentação direitos e deveres da criança
 
TDAH - aula 1
TDAH - aula 1TDAH - aula 1
TDAH - aula 1
 
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil  Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil
 
10 dicas para melhorar o desempenho escolar do seu filho
10 dicas para melhorar o desempenho escolar do seu filho10 dicas para melhorar o desempenho escolar do seu filho
10 dicas para melhorar o desempenho escolar do seu filho
 
Projeto Apresentação: Direitos e Deveres da Criança e do Adolescente
Projeto Apresentação: Direitos e Deveres da Criança e do AdolescenteProjeto Apresentação: Direitos e Deveres da Criança e do Adolescente
Projeto Apresentação: Direitos e Deveres da Criança e do Adolescente
 
Direitos da criança
Direitos da criança Direitos da criança
Direitos da criança
 
Familia e escola
Familia e escolaFamilia e escola
Familia e escola
 
Estatuto da Criança e do Adolescente
Estatuto da Criança e do AdolescenteEstatuto da Criança e do Adolescente
Estatuto da Criança e do Adolescente
 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CONTAÇÃO DE HISTÓRIASCONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
 
Cartilha saudementalna escola
Cartilha saudementalna escolaCartilha saudementalna escola
Cartilha saudementalna escola
 
PEI NA PRÁTICA.pdf
PEI NA PRÁTICA.pdfPEI NA PRÁTICA.pdf
PEI NA PRÁTICA.pdf
 
ECA 25 anos: avanços e desafios para a INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA no Brasil - UN...
ECA 25 anos: avanços e desafios para a INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA no Brasil - UN...ECA 25 anos: avanços e desafios para a INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA no Brasil - UN...
ECA 25 anos: avanços e desafios para a INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA no Brasil - UN...
 
TDA/H - O Transtorno do Déficit de Atenção/ com Hiperatividade
TDA/H - O Transtorno do Déficit de Atenção/ com HiperatividadeTDA/H - O Transtorno do Déficit de Atenção/ com Hiperatividade
TDA/H - O Transtorno do Déficit de Atenção/ com Hiperatividade
 
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação InclusivaCapacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
 
Movimento pelos direitos lgbt
Movimento pelos direitos lgbtMovimento pelos direitos lgbt
Movimento pelos direitos lgbt
 

Andere mochten auch

Artigo metodologia no ensino da educação superior
Artigo metodologia no ensino da educação superiorArtigo metodologia no ensino da educação superior
Artigo metodologia no ensino da educação superiorR D
 
Artigo apresentado para conclusão da pós-graduação Metodologia do Ensino de A...
Artigo apresentado para conclusão da pós-graduação Metodologia do Ensino de A...Artigo apresentado para conclusão da pós-graduação Metodologia do Ensino de A...
Artigo apresentado para conclusão da pós-graduação Metodologia do Ensino de A...Rosangela Penajo
 
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNT
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNTModelo de artigo científico básico - com normas ABNT
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNTRosineia Oliveira dos Santos
 
Exemplo trabalho blog
Exemplo trabalho blogExemplo trabalho blog
Exemplo trabalho blogDenise Ramos
 
Artigo cientifico (como fazer)
Artigo cientifico (como fazer)Artigo cientifico (como fazer)
Artigo cientifico (como fazer)Fernanda Câmara
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoBiblioteca Escolar Ourique
 
Apresentação TCC Docência na educação superior
Apresentação TCC Docência na educação superiorApresentação TCC Docência na educação superior
Apresentação TCC Docência na educação superiorEdna Cassiano
 
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Jaqueline Sarges
 
Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade da...
Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade da...Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade da...
Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade da...Universidade de Lisboa
 
Apresentação tcc gtp supervisão escolar
Apresentação tcc  gtp supervisão escolarApresentação tcc  gtp supervisão escolar
Apresentação tcc gtp supervisão escolarAdroaldo Dallabrida
 
Metodologia como escrever um artigo cientfico
Metodologia como escrever um artigo cientficoMetodologia como escrever um artigo cientfico
Metodologia como escrever um artigo cientficoProfessor Sérgio Duarte
 
Slide TCC: Alfabetização na idade certa
Slide TCC: Alfabetização na idade certaSlide TCC: Alfabetização na idade certa
Slide TCC: Alfabetização na idade certaRosineia Ribeiro
 
Trabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioTrabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioWANDERSON JONER
 
Elaboração de um trabalho escolar
Elaboração de um trabalho escolarElaboração de um trabalho escolar
Elaboração de um trabalho escolarAntónio Pires
 
Artigo científico tcc educação do campo (júnior)
Artigo científico   tcc educação do campo (júnior)Artigo científico   tcc educação do campo (júnior)
Artigo científico tcc educação do campo (júnior)Junior Lima
 
Tendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileiraTendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileirarichard_romancini
 
O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas nas aulas de biologia ma...
O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas nas aulas de biologia   ma...O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas nas aulas de biologia   ma...
O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas nas aulas de biologia ma...bio_fecli
 
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaicCiências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaicDenise Oliveira
 

Andere mochten auch (20)

Artigo metodologia no ensino da educação superior
Artigo metodologia no ensino da educação superiorArtigo metodologia no ensino da educação superior
Artigo metodologia no ensino da educação superior
 
Artigo apresentado para conclusão da pós-graduação Metodologia do Ensino de A...
Artigo apresentado para conclusão da pós-graduação Metodologia do Ensino de A...Artigo apresentado para conclusão da pós-graduação Metodologia do Ensino de A...
Artigo apresentado para conclusão da pós-graduação Metodologia do Ensino de A...
 
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNT
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNTModelo de artigo científico básico - com normas ABNT
Modelo de artigo científico básico - com normas ABNT
 
Exemplo trabalho blog
Exemplo trabalho blogExemplo trabalho blog
Exemplo trabalho blog
 
Artigo cientifico (como fazer)
Artigo cientifico (como fazer)Artigo cientifico (como fazer)
Artigo cientifico (como fazer)
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
 
Apresentação TCC Docência na educação superior
Apresentação TCC Docência na educação superiorApresentação TCC Docência na educação superior
Apresentação TCC Docência na educação superior
 
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
 
Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade da...
Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade da...Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade da...
Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade da...
 
Apresentação tcc gtp supervisão escolar
Apresentação tcc  gtp supervisão escolarApresentação tcc  gtp supervisão escolar
Apresentação tcc gtp supervisão escolar
 
Psicopedagogia clínica
Psicopedagogia clínicaPsicopedagogia clínica
Psicopedagogia clínica
 
Metodologia como escrever um artigo cientfico
Metodologia como escrever um artigo cientficoMetodologia como escrever um artigo cientfico
Metodologia como escrever um artigo cientfico
 
Slide TCC: Alfabetização na idade certa
Slide TCC: Alfabetização na idade certaSlide TCC: Alfabetização na idade certa
Slide TCC: Alfabetização na idade certa
 
Trabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioTrabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médio
 
Elaboração de um trabalho escolar
Elaboração de um trabalho escolarElaboração de um trabalho escolar
Elaboração de um trabalho escolar
 
Artigo científico tcc educação do campo (júnior)
Artigo científico   tcc educação do campo (júnior)Artigo científico   tcc educação do campo (júnior)
Artigo científico tcc educação do campo (júnior)
 
Tendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileiraTendências e correntes na educação brasileira
Tendências e correntes na educação brasileira
 
O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas nas aulas de biologia ma...
O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas nas aulas de biologia   ma...O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas nas aulas de biologia   ma...
O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas nas aulas de biologia ma...
 
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaicCiências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic
 
Apresentação TCC
Apresentação TCCApresentação TCC
Apresentação TCC
 

Ähnlich wie Adultos com TDAH no ensino superior: respeito e cuidados

Tdah uma conversa_com_educadores
Tdah uma conversa_com_educadoresTdah uma conversa_com_educadores
Tdah uma conversa_com_educadoresMarlene Campos
 
tdah_uma_conversa_com_educadores.pdf
tdah_uma_conversa_com_educadores.pdftdah_uma_conversa_com_educadores.pdf
tdah_uma_conversa_com_educadores.pdfLeandroSantos258975
 
TDAH uma Conversa entre Educadores
TDAH uma Conversa entre EducadoresTDAH uma Conversa entre Educadores
TDAH uma Conversa entre EducadoresAna Paula Silva
 
Educa%e7%e3o inclusica
Educa%e7%e3o inclusicaEduca%e7%e3o inclusica
Educa%e7%e3o inclusicaEliane1964
 
Patricia cabral duarte aprovada em 04 de outubro
Patricia cabral duarte   aprovada em 04 de outubroPatricia cabral duarte   aprovada em 04 de outubro
Patricia cabral duarte aprovada em 04 de outubroPatricia Duarte
 
A LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TDAH/TDA
A LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TDAH/TDAA LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TDAH/TDA
A LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TDAH/TDASirlene Aparecida Nogueira
 
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividadeTranstorno de déficit de atenção/hiperatividade
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividadeblogtdah
 
Mutuar – núcleo de psicologia gestáltica
Mutuar – núcleo de psicologia gestálticaMutuar – núcleo de psicologia gestáltica
Mutuar – núcleo de psicologia gestálticaSilvana Eloisa
 
Deficiência Mental
Deficiência MentalDeficiência Mental
Deficiência Mentalmarlaa
 
Trabalho sobre ação pedagógica coerente junto a alunos com DDAH
Trabalho sobre ação pedagógica coerente junto a alunos com DDAHTrabalho sobre ação pedagógica coerente junto a alunos com DDAH
Trabalho sobre ação pedagógica coerente junto a alunos com DDAHPriscila Pettine
 
Deficiencia Mental
Deficiencia MentalDeficiencia Mental
Deficiencia Mentalmarlaa
 
Cartilha do TDAH
Cartilha do TDAHCartilha do TDAH
Cartilha do TDAHParamédico
 
Cartilha abda
Cartilha abdaCartilha abda
Cartilha abdavkarmo
 
Deficit de atencao_ou_tdah-1modulo_1-21
Deficit de atencao_ou_tdah-1modulo_1-21Deficit de atencao_ou_tdah-1modulo_1-21
Deficit de atencao_ou_tdah-1modulo_1-21Giordana Garcia
 

Ähnlich wie Adultos com TDAH no ensino superior: respeito e cuidados (20)

Tdah uma conversa_com_educadores
Tdah uma conversa_com_educadoresTdah uma conversa_com_educadores
Tdah uma conversa_com_educadores
 
TDAH para Educadores
TDAH para EducadoresTDAH para Educadores
TDAH para Educadores
 
tdah_uma_conversa_com_educadores.pdf
tdah_uma_conversa_com_educadores.pdftdah_uma_conversa_com_educadores.pdf
tdah_uma_conversa_com_educadores.pdf
 
TDAH uma Conversa entre Educadores
TDAH uma Conversa entre EducadoresTDAH uma Conversa entre Educadores
TDAH uma Conversa entre Educadores
 
Inquietos e desatentos
Inquietos e desatentosInquietos e desatentos
Inquietos e desatentos
 
Barkley
BarkleyBarkley
Barkley
 
Educa%e7%e3o inclusica
Educa%e7%e3o inclusicaEduca%e7%e3o inclusica
Educa%e7%e3o inclusica
 
Patricia cabral duarte aprovada em 04 de outubro
Patricia cabral duarte   aprovada em 04 de outubroPatricia cabral duarte   aprovada em 04 de outubro
Patricia cabral duarte aprovada em 04 de outubro
 
A LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TDAH/TDA
A LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TDAH/TDAA LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TDAH/TDA
A LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TDAH/TDA
 
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividadeTranstorno de déficit de atenção/hiperatividade
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
 
Mutuar – núcleo de psicologia gestáltica
Mutuar – núcleo de psicologia gestálticaMutuar – núcleo de psicologia gestáltica
Mutuar – núcleo de psicologia gestáltica
 
TDAH
TDAHTDAH
TDAH
 
Deficiência Mental
Deficiência MentalDeficiência Mental
Deficiência Mental
 
Trabalho sobre ação pedagógica coerente junto a alunos com DDAH
Trabalho sobre ação pedagógica coerente junto a alunos com DDAHTrabalho sobre ação pedagógica coerente junto a alunos com DDAH
Trabalho sobre ação pedagógica coerente junto a alunos com DDAH
 
TDAH set10
TDAH set10TDAH set10
TDAH set10
 
Deficiencia Mental
Deficiencia MentalDeficiencia Mental
Deficiencia Mental
 
Cartilha do TDAH
Cartilha do TDAHCartilha do TDAH
Cartilha do TDAH
 
Cartilha abda
Cartilha abdaCartilha abda
Cartilha abda
 
Apae
ApaeApae
Apae
 
Deficit de atencao_ou_tdah-1modulo_1-21
Deficit de atencao_ou_tdah-1modulo_1-21Deficit de atencao_ou_tdah-1modulo_1-21
Deficit de atencao_ou_tdah-1modulo_1-21
 

Kürzlich hochgeladen

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 

Kürzlich hochgeladen (20)

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 

Adultos com TDAH no ensino superior: respeito e cuidados

  • 1. FLATED – FACULDADE LATINO AMERICANA DE EDUCAÇÃO ADULTOS COM TDAH NO ENSINO SUPERIOR RESPEITO E CUIDADOS SOLANGE MARIA BARRETO GUIMARÃES AGOSTO DE 2013 Artigo de conclusão do Curso de Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior.
  • 2. ADULTOS COM TDAH NO ENSINO SUPERIOR RESPEITO E CUIDADOS RESUMO O presente trabalho foi baseado em observações feitas pela autora, em cursos de graduação e pós-graduação, variados, na cidade de Aracati. Vale ressaltar que suas observações foram feitas em instituições de ensino privadas, uma vez que, o Ensino Superior Público em Aracati, Estado do Ceará, ainda não possui uma demanda diversificada e tão exigente, pois, pelo fato de “estar pagando”, ser um “pretexto” para que a qualidade do ensino superior seja realmente superior às outras, houve um interesse maior nesse sentido. Descobrimos, principalmente, nos cursos de pós-graduação em Psicopedagogia que muito se fala na questão do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH em crianças, limitando-se a enxergar que a realidade também está em adultos, e que frequentam o próprio curso. O pior de tudo isso é que nem sempre se dá a devida atenção e o devido respeito a este ser que, assim como os outros, é amparado por lei, porém, desconhece seus direitos e, tanto professores, quanto diretores, e principalmente colegas, veem o (a) aluno (a) como problemático (a), perturbador (a), preguiçoso (a), e, enfim, acabam por derrubar o castelo de sonhos que o portador de TDAH criou no Nível Superior, gerando, aí sim, um grande problema, por contradição. 2
  • 3. INTRODUÇÃO Para que a questão da Educação tão comentada nos dias de hoje seja vista de maneira completa, é importante, sim, que vejamos a pessoa em sua infância e em sua adolescência, que busquemos uma boa educação de base infantil e uma boa educação fundamental em sua pré-adolescência e em sua adolescência. Nisso, consiste o êxito ou não na fase adulta de um indivíduo enquanto membro de uma sociedade cada vez mais exigente quanto aos valores, principalmente, no mercado de trabalho, de onde esse membro retira seu sustento e possa, através dos seus conhecimentos, também, sustentar suas crianças, completando, dessa forma, o ciclo da complexa existência humana. Devemos, no entanto, observar que cada pessoa é única, ou seja, não podemos, jamais, julgar “a parte pelo todo”, nem “o todo pela parte”; cada ser humano tem suas peculiaridades. Hoje, vemos a triste realidade de alguns adultos que, por terem sido “diferentes” na infância e na adolescência, foram excluídos, difamados, mal interpretados, rejeitados, por serem portadores de valores especiais; seja por ignorância dos conviventes, seja por falta dos avanços na ciência que a cada dia descobrem coisas novas e dão a essas coisas, novas nomenclaturas, refinando, assim, a busca pelo que vai além dos rótulos e aparências. O conceito estereotipado que a sociedade, principalmente, educativa, criou, devido aos seus processos de avaliação, impostos não se sabe por quem, é de que, para estar cursando uma faculdade, uma especialização, um mestrado, um doutorado, e pós-doutorado, “só chegam lá os melhores”, os “mais inteligentes”, os “mais estudiosos”. Devemos pensar diferente da maioria e igual a uma minoria que sofre para alcançar seus objetivos. Devemos pensar que, para que isso aconteça, a pessoa só precisa ser capaz, o que não quer dizer, necessariamente, que seja a melhor, mas, o mais esforçado, aquele que vence não a si mesmo, mas ao preconceito dos que se acham melhores e que 3
  • 4. injetam medo, insatisfação, baixa autoestima e complexo de inferioridade em pessoas com certas limitações. Neste caso aqui chamaremos tais limitações de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. O presente artigo tem o objetivo de conscientizar as pessoas que lidam diretamente com adultos portadores de TDAH, em especial, no Nível Superior, de que, apesar desse Transtorno, assim como os demais, merecem respeito e cuidados, diferenciados e especializados. Visa também informar que o TDAH no adulto de Nível Superior como parte do desenvolvimento humano, é uma realidade bem presente no nosso dia a dia, embora não seja tão fácil detectar seus sintomas e não é apenas “coisa de criança e adolescente”; despertar os mestres para o fato de que o portador de TDAH é amparado por Lei e tem direito a esse respeito e esses cuidados, pois trata-se de um ser humano importante para a construção de uma sociedade menos preconceituosa. Por fim, há um desejo imenso de contribuir para com a sociedade, apontando técnicas e atitudes adequadas para lidar com a presença de TDAH em estudantes adultos no Nível Superior, provando, com embasamento em Leis e estudos científicos que qualquer forma de desrespeito a um portador de TDAH, seja criança ou adulto, assim como qualquer pessoa que possua algum tipo de eficiência distinta, caracteriza um crime contra o ser humano. 4
  • 5. COMPREENDENDO O TDAH A sigla TDAH quer dizer Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e é um transtorno neurobiológico (causado pelo sistema nervoso e de causas biológicas) que se apresenta logo na infância, podendo se estender à fase adulta, se não houver um diagnóstico correto feito a tempo. Caso não haja um diagnóstico correto e dentro do tempo certo, passa a ser um transtorno crônico, ou seja, sem cura, que acompanha o indivíduo durante toda a sua vida e ele precisará saber conviver com esse transtorno, sabendo que precisará de cuidados especiais durante toda a sua vida. A OMS (Organização Mundial da Saúde) já reconheceu, assim como vários países no mundo, o TDAH um fato presente, real, portanto, embora muitos não acreditem, é sim, um caso científico comprovado, não havendo controvérsia alguma. De acordo com o site www.tdah.org.br, há até um Consenso Internacional a respeito do TDAH. Segundo o site, um Consenso é uma publicação científica resultante de inúmeros debates a respeito de vários transtornos, realizados entre pesquisadores de todo o mundo, inclusive, pessoas que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e que não comungam das mesmas ideias dos demais. Logo em seguida, o Consenso lança publicações a respeito das descobertas durante os debates. Algumas pessoas, por diversas razões que vão desde ignorância à má vontade em enxergar as descobertas como científicas, afirmam que o TDAH é, segundo o site supracitado, “uma „invenção‟ médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento”. Os que ignoram o TDAH, geralmente o fazem por falta de estudos, pesquisas científicas, tiram conclusões precipitadas, sem embasamento algum, e nunca publicaram nada que comprove que estão corretos em suas afirmações. Os de má vontade, até conhecem a respeito, mas, negam, oferecendo tratamentos alternativos, alegando que eles possuem o tratamento correto. 5
  • 6. Nos dois casos, afirma-se que o tratamento do TDAH com medicamentos causa consequências terríveis. O site diz ainda:”quando a literatura é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. [...] apesar de terem uma „aparência‟ de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.” Este é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados e ocorre, estatisticamente, entre 3 a 5% das crianças, e em adultos, estudos feitos nesses chamados “Consensos”, mostra que se aplica a cerca de 4% da população mundial. Dados do próprio site pesquisado. O mesmo site afirma que o diagnóstico de TDAH é clínico e não se baseiam em testes neuropsicológicos. Os testes servem apenas para esclarecer características do desempenho dos pacientes. Os professores Drs Luis Augusto Rohde e Paulo Mattos, num texto para o site pesquisado, dão a devida resposta a um Sr. Chamado Thomas Armstrong, em que chama o TDAH de “mito”; e rebatem: “Porque rotulá-los como tendo TDAH? Talvez, para que essas crianças possam ser adequadamente reconhecidas e tratadas. Ou o autor prefere que elas continuem sendo rotuladas nas escolas como burras, incompetentes, ou mal criadas, como normalmente acontece quando não se conhece o TDAH?” Mito é achar que portadores de TDAH não podem ser pessoas talentosas e altamente eficientes naquilo que gostam de fazer. Pois, o TDAH, de acordo com observações feitas em faculdades e pós-graduação, são altamente interessados, ao extremo, até, no assunto do qual gostam de estudar, porém, altamente desligados, inquietos, desatenciosos e irritadiços com aquilo de que não gostam, mas, que são “obrigados a fazer”. Segundo Gerardo J. Ballone, além das inúmeras definições que já deram ao TDAH, as características são mais comumente observáveis em crianças, por isso, adultos com diagnóstico deste transtorno, acabam por 6
  • 7. não preencher os critérios diagnósticos para Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) de acordo com o DSM. Ele cita: Acreditava-se antes, que os sintomas de Distúrbio de Déficit de Atenção desapareciam, espontaneamente na adolescência ou, no máximo, no início da idade adulta, entretanto, alguns autores têm acreditado que o transtorno persiste em aproximadamente 50 a 70% dos casos na idade adulta, embora o quadro clínico sofra algumas modificações com o passar do tempo. (Wender, 1995) Um grupo de pesquisadoras formado por Fabiane Gomes dos Santos, Vânia Aparecida Rodrigues dos Santos e Valderice Cecília Limberger Rippel, descreve o TDAH em adultos da seguinte forma: “A maioria dos adultos com TDAH apresenta desfechos negativos em diversas áreas da vida, como desempenho acadêmico e profissional, posição sócio-econômica e marital. Apesar das evidências de associação entre desfechos negativos e TDAH, não há relatos publicados entre este transtorno e eventos de vida negativos no adulto”. Os estudos sobre o TDAH tiveram início no século passado. Em 1902 descreveu-se pela primeira vez sobre o Transtorno do Déficit de Atenção, ou seja, não é puro modismo ou diagnóstico recente; é uma área da ciência que vem sendo pesquisada e desenvolvida e muito discutida ao longo de vários anos, já. Desde os primeiros estudos sobre o caso do ser desatencioso e hiperativo esse transtorno recebeu várias denominações como: “Síndrome da Criança Hiperativa, Lesão Cerebral ou Disfunção Cerebral Mínima e Transtorno Hipercinético. A Associação americana de Psiquiatria em 1994 adotou o termo Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (a presença da barra se dá porque nem todos apresentam as duas características). Este transtorno é mais comum no sexo masculino do que no sexo feminino, chegando para eles a ser três vezes mais frequentes. No sexo feminino o quadro clínico apresenta mais desatenção e raramente, hiperatividade. No geral, em crianças, atinge entre 3 a 7% dos casos e, em 7
  • 8. adultos, chega a atingir 4% das pessoas. O transtorno do Déficit de atenção com ou sem Hiperatividade, comum na infância é um dos principais responsáveis pelo fracasso escolar, porém, está mais do que certo que o problema não está restrito à infância. Dizia-se que no final da adolescência os sintomas regrediam com ou sem o tratamento e ao chegar na fase adulta, os sintomas passariam a não existir mais, como na infância. Muitos atribuíram este fato, não por pesquisas científicas, porém, muito mais pelo senso comum que, com a maturidade, as pessoas adquiriam responsabilidades, o que levava as pessoas a serem mais comedidas e interessadas pelas coisas às quais estariam diretamente ligadas, como casa, filhos, casamento, emprego, etc. Essa teoria acima vem caindo por terra à medida que os estudos avançam, pois percebem-se diferenças entre adultos e adultos, e, há sempre aquele que age diferentemente dos demais da mesma faixa etária. Se, por um lado, as crianças hiperativas estão constantemente correndo, pulando, brincando, o adulto hiperativo interioriza a mesma hiperatividade e demonstra-a de acordo com sua idade. Ou seja, os sintomas apenas mudam de idade para idade. 8
  • 9. OS SINTOMAS DO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE COMO DETECTAR UM SER DESATENCIOSO E HIPERATIVO Segundo o artigo das três pesquisadoras mencionadas anteriormente, o Transtorno do Déficit de Atenção manifesta-se por três grupos de sintomas que são: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Mas, estes sintomas são variáveis e inespecíficos, sendo encontrados comumente em outros transtornos e podem ser facilmente confundidos, bem como podem ser encontrados em alguns momentos na vida psíquica normal. A Hiperatividade caracteriza-se pelo distúrbio do auto-controle, do desenvolvimento adequado da inibição e da modulação das respostas. Há características de TDAH em pessoas normais também. No entanto, para identificar esse transtorno, é necessário que os sinais de desatenção, hiperatividade e impulsividade sejam mais intensos que os apresentados pelas pessoas da mesma idade, cujos sintomas sejam persistentes. É como um padrão de vida, por exemplo, quando se diz que “a pessoa sempre foi assim”. É necessário que estes sintomas sejam constantes e intensos de uma forma que que haja um comprometimento do seu funcionamento em mais de uma área de atuação, como casa, escola, trabalho, vida social, entre outras. Tanto a criança quanto o adulto com TDAH na hora de fazer um trabalho em casa, sozinho, se distrai facilmente, é muito lento nos afazeres que não lhes interessa, e, ao contrário, é supereficiente naquilo que lhes dá prazer. Não raras vezes é do tipo que começa e não termina, pois muda constantemente seus interesses. A pessoa hiperativa tem pouca atenção, comete erros frequentes nos ambientes em que frequente: escola, trabalho, lar, (conforme 9
  • 10. fora citado)e quando consegue ver o seu erro, se surpreende e se aborrece ao ver que errou, não aceitando as próprias falhas. São desorganizados com seus pertences e geralmente perdem seus pertences, inclusive aqueles mais usuais, como canetas, celulares, chaves, lápis, livros, até aquela roupa que ela está procurando, mas que está ali bem à sua frente. O ser hiperativo, quando se solicita que transmita recados ou execute mais de três tarefas ao mesmo tempo, ele não concluirá as tarefas, muitas vezes nem conseguindo fazer a primeira, pois fica perdido entre as tarefas atribuídas. Quando isso ocorre, normalmente, chora, grita, e ao ser cobrado, perde o controle sobre as emoções e suas ações.  Os sinais de hiperatividade mais claros são:  Inquietação;  Perturba a classe;  Não consegue aguardar sua vez de falar quando participa de encontros em que se pedem opiniões e, normalmente, suas falas são ditas em momentos inapropriados;  Machucam-se com frequência por não ter noção do perigo;  Não suportam ser contrariadas, nem aceitam respostas negativas. A hiperatividade na adolescência ocorre da seguinte forma:  Iniciam suas tarefas, mas, terminam poucas delas;  São desorganizados;  Esquecem compromissos, onde guardaram as coisas, etc;  Expõem-se a acidentes com mais frequência que as outras, desde um simples corte no dedo a algo mais grave;  São impacientes e inquietos; 10
  • 11.  Tem maior tendência ao uso de álcool e outras drogas, usando seu vício como forma de compensação e alívio para uma vida que ele considera “injusta”. É uma automedicação, só que de forma inadequada.  O sentimento de rejeição e a baixa auto-estima também é muito comum nessa fase da vida de um hiperativo. A tendência, então, é se isolar ou exagerar nas atividades físicas. Já, no adulto com hiperatividade, as particularidades são semelhantes aos da criança e do adolescente, com as modificações causadas pela idade. Podemos citar, então, algumas destas particularidades:  Para ler um livro inteiro o assunto tem que ser muito interessante para ele;  Apresenta tendência a terminar somente as tarefas que lhe interessam;  Seu estilo de vida é desorganizado, esquece de pagar as contas em dias, sua mesa de trabalho é caótica, esquece compromissos;  Sente-se confuso quando tem muitas coisas a fazer;  Não consegue estabelecer prioridades;  Atrasa-se com frequência ou antecipa-se nos horários;  Em férias, procura mais atividades para fazer;  Muito falante, nem sempre bom ouvinte;  Por ser impaciente, toma decisões precipitadas e provavelmente se arrepende depois;  Não se adapta a trabalhos monótonos, relacionamentos;  É muito emotivo;  Tem frequentes oscilações de humor e se irrita com facilidade. Ou seja, poderia ser mais capaz do que normalmente é. O fato é que uma pessoa portadora de TDAH se sente insegura perante uma sociedade que o rotula e massacra o tempo todo devido 11
  • 12. as suas evidências, isolando-o, atribuindo-lhe deveres sociais como: “ah, você deve ser assim e assim, porque todo mundo é assim”, por exemplo. O fato de não ser aceito pelas pessoas do seu convívio como ele é lhe causa grandes frustrações e crises de identidade, pois se esforça para ser igual aos demais, sem êxito. Isso porque as pessoas são ignorantes acerca do Transtorno em questão, não conhecem. E, como são pessoas altamente inteligentes, as pessoas esperam muito mais dele do que ele mesmo está disposto a dar, pois um hiperativo não sabe agir sobre pressão. Fica confuso e a dor por ser assim, sendo cobrado o tempo todo por pessoas que não o compreendem causa um sofrimento tal que só o tratamento adequado, com psicoterapia pode aliviar. Portadores de TDAH têm dificuldade em seguir as regras sociais. Primeiro, porque elas não são escritas, são supostamente conhecidas, ou seja, tais portadores podem não ter prestado atenção quando as regras foram impostas e cometem quase sempre os mesmos “erros”. Adultos portadores deste transtorno são aptos para estudar, trabalhar, enfim, viver em sociedade, porém, a sociedade e o mercado de trabalho têm, em si, uma natureza de exclusão, não admitindo diferenças. Deve-se colocar um TDAH em uma atividade aderente ao seu perfil, como deve ser aplicado a todos e ele mostrará uma possível versatilidade e performance que o destacará dos demais, porque não são deficiente, são supereficientes naquilo com o que ele se identifica. 12
  • 13. CONCLUSÃO De acordo com o que foi pesquisado através de obras de autores já mencionados aqui, e através de observações feitas por mim, além de experiências vividas por ser portadora de TDAH, chego à conclusão de que em momento algum uma pessoa que possui esse transtorno é uma pessoa incapacitada para a vida. O TDAH não incapacita ninguém. Algumas pessoas é que são incapazes de detectar este transtorno por pura desinformação, por isso, não a compreendem e não lhe dão o devido tratamento, não lhe tem o devido respeito. Há pessoas, inclusive psicopedagogos que acreditam que todo transtorno é incapacitante, e com TDAH não é diferente, porém, depende do estímulo que se dá a um TDAH. Diferentes pessoas consideradas normais têm os mais variados estímulos para realizarem suas tarefas e podem, com muita facilidade, ou certo grau de dificuldade, exercer trabalhos diferentes ao mesmo tempo, pois sabem administrar bem a atenção e o tempo certo para realizar quaisquer tarefas. O que não significa que não ficarão perdidas em determinado tempo de suas vidas. Porém o TDAH é um transtorno no qual as pessoas que são portadoras do mesmo, precisam de uma atenção especial, precisam de mais elogios do que de críticas, para se sentirem motivadas a ir além e serem mais capazes e não se sentirem rejeitadas, excluídas. O portador de TDAH é amparado por Lei, pois existem Projetos de Lei e Ações Públicas sobre TDAH, ENTRE OS QUAIS PODEMOS CITAR: 1. Pl nº 7081/2010 (Câmara de Deputados) - dispõe sobre o diagnóstico e tratamento do TDAH e dislexia na rede pública de Educação Básica; 13
  • 14. 2. PLC nº 118/2011 (Senado) – dispõe sobre a obrigatoriedade de exames físico e mental para detectar TDAH em motociclistas; 3. PL nº 909/2011 (Câmara dos Deputados. Autoria de Gabriel Chalita) – dispõe sobre o aperfeiçoamento de política educacional na rede pública para alunos com Transtornos de aprendizagem; 4. LEI nº 6308/2012 (Autoria da Deputada claise Maria Zito) Institui a Semana Estadual de Informação e Conscientização sobre TDAH; 5. PL nº 3092/2012 (Câmara de Deputados. Autoria do Deputado Dimas obrigatoriedade Fabiano) de – dispõe fornecimento sobre gratuito a de medicamentos para TDAH através do SUS; Entre outros Projetos de Lei e Leis, o portador de TDAH, deve receber, além do respeito enquanto ser humano capaz de conviver em sociedade, o direito a certos cuidados, sejam eles desde conscientização das pessoas ao amparo pelo poder público quanto ao tratamento. 14
  • 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARKLEY, R.A. (1998). Attention Deficit/ Hyperactivity Disorder: a handbook for diagnosis and treatment. New York: Guilford Press. CHADD (1997). ADD abd adults: strategies for success from CH. A.D.D. Plantation, FLA CHADD (2000) The CHADD information and resource guide to AD/HD. Landover, MD GOLDENSTEIN, S. (1997). Managing attention and learning disorders in late adolescence and adulthood. A guide for practitioners. New York: John Wiley & Sons, Inc. NADEAU. K.G. (1995) A comprehensive guide to Attention Deficit Disorder in Adults: research diagnosis and treatment. Brunner/Mazel. HALLOWELL, E.M. e RATEY, J. (1999). Tendência à Distração. Rio de Janeiro: Rocco www.psicologianet.com.br www.webartigos.com/artigos/hiperatividade-da-infancia-ao-adulto/18262/ www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/legislacao.html 15