SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 57
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Apostila de Estatística
Assunto:
ESTATÍSTICA P/ CONCURSOS
ESAF
Autor:
LUCIANO BARBOSA DA SILVA
1
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Introdução à Estatística
 Estatística
É uma coleção de métodos para PLANEJAR EXPERIMENTOS, OBTER DADOS, ORGANIZÁ-
LOS, RESUMI-LOS, ANALISÁ-LOS, INTERPRETÁ-LOS e deles EXTREAIR CONCLUSÕES.
A estatística é uma ciência da INFORMAÇÃO.
 DEFINIÇÕES IMPORTANTES
a) INDIVÍDUOS – São os objetos descritos por um conjunto de Dados. Os indivíduos podem ser:
pessoas, coisas, animais etc.;
b) VARIÁVEL – É qualquer característica de um indivíduo;
c) POPULAÇÃO - É a coleção completa de todos os indivíduos a serem estudados;
d) CENSO – É uma coleção de dados relativos a todos os elementos de uma população;
e) AMOSTRA – É uma sub-coleção de elementos extraídos de uma população;
Exemplo – Nos EUA, uma pesquisa Nielsen típica da televisão utiliza uma amostra de 4000
lares e com base nos resultados formula conclusões acerca da população de todos os 97.855.392
lares americanos.
f) PARÂMETRO – É uma medida numérica que descreve uma característica de uma população;
g) ESTATÍSTICA – É uma medida numérica que descreve uma característica de uma amostra;
Exemplo – Pesquisa feita pela Bruskin-Goldring Research com 1015 pessoas escolhidas
aleatoriamente, 269 (26,5%) possuíam computador. Como a cifra de 26,5% se baseia em uma
amostra, e não em toda a população trata-se de uma estatística (e não de um parâmetro). Por
outro lado de uma pesquisa cuja população alvo são os alunos matriculados na disciplina de
estatística, feita com cada um desses alunos revela que 26,5% não possuem computador em
casa isto é um parâmetro.
2
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
h) EXPERIMENTO - Conjunto de procedimentos reprodutíveis que visam a obtenção de informação
sobre uma dada realidade.
i) EXPERIMENTO DETERMINÍSTICO - É aquele que garantidas as mesmas condições
iniciais o resultado será o mesmo.
Exemplo - Observar a temperatura de ebulição da água em condições normais de
temperatura e pressão.
Exemplo - Soltar um objeto a certa altura e calcular a velocidade com que chega ao solo.
ii) EXPERIMENTO ALEATÓRIO - É aquele que mesmo garantindo as condições iniciais é
impossível prever com certeza o resultado do mesmo.
Exemplo - O lançamento de uma moeda;
Exemplo - O comportamento de um índice financeiro como o Ibovespa (Bolsa de Valores
de São Paulo);
e) VARIÁVEIS ALEATÓRIAS (VA) - São funções que associam valores numéricos a resultado de
experimentos aleatórios;
i) VA's DISCRETAS - São aquelas que assumem um numero finito ou infinito e enumerável
de valores;
Praticamente podemos pensar na variáveis aleatórias discretas como funções que associam
resultado de experimentos aleatórios a números inteiros.
 Dica - Todas as variáveis aleatórias associadas a contagem são discretas.
Exemplo: Suponha que lancemos um dado e chamemos X uma VA que assume o valor da
face do dado que estiver para cima. X só pode assumir 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. X, portanto, é
discreta.
Exemplo - Suponhamos agora que um estudo sobre uma população em que estivessemos
interessados em entender o perfil educacional. Suponha que num questionário constasse o
3
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
seguinte item: Escolaridade, e que as respostas possíveis a esse item fossem: 0 -
Analfabeto; 1 - 1° Grau Incompleto; 2 - 2° Grau incompleto; 3 - 3° Grau Incompleto; 4 - 3°
Grau Completo; 5 - Pós-graduação em andamento; 6 - Pós-graduação completa.
Se associarmos uma VA X a esses valore, de modo que X sóp possa assumir 0, 1, 2, 3, 4, 5,
ou 6 temo X como uma VA discreta.
Se num outro item do questionário tivessemos Sexo: 0 - Masculino ou 1 - Feminino, e
associamos uma VAY, de modo que Y só pode assumir 0 ou 1, temos que Y é uma VA
discreta;
Exemplo: Suponha que você é um dono de restaurante. Defina X como o número de
clientes que almoçam no seu restaurante a cada dia. X pode assumir 0, 1, 2, 3, 4.... X é uma
VA discreta.
ii) VA's CONTÍNUAS - São aquelas que assumem uma quantidade não-enumerável de
valores. Para efeitos práticos aquelas que podem assumir valores num sub-conjunto dos
reais.
 Dica - Todas as variáveis associadas à medidas que dependam da precisão de um
instrumento são contínuas.
Exemplo - Nos estudos astronômicos o tempo aparece em medida de bilhões de anos. Nessa
escala anos, dias e horas são despresíveis. Para a história humana uma escala de anos compõe
um quadro suficiente. Para o dia a dia um relógio que marque hora e minutos é suficiente para
acertamos nossos compromissos. Para a fórmula 1 os cronômetros precisam dos milésimos.
Assim a duração do tempo é uma medida que pode ser detalhada infinitamente, sem deixar de
ser medida de tempo. Se X é uma VA que mede a duração de tempo X é uma VA contínua.
OBS - No caso do exemplo anterior note que há uma depend6encia da precisão do instrumento
de medida.
Exemplo - Um estudo deseja entender a distribuição de alturas no Brasil. Recolhe-se uma
amostra e defíne-se X como a altura de um indivíduo. X depende da precisão do instrumento e
4
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
pode ser subdividida infinitamente, sem deixar de ser uma medida coerente de altura. X é uma
VA contínua.
 PRINCIPAIS PARTES DA CIÊNCIA ESTATÍSTICA
a) PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTO e AMOSTRAGEM – É a parte da estatística
responsável pela geração e/ou coleta dos dados;
b) ESTATÍSTICA DESCRITIVA – É a parte da estatística responsável pela organização e
exploração de informações nos dados amostrais;
c) INFERÊNCIA ESTATÍSTICA – É a parte da estatística que a partir das informações
amostrais e utilizando TEORIA AS PROBABILIDADES faz afirmações sobre toda a
população com um grau de certeza controlado.
Natureza dos Dados
 Dados Quantitativos – Consistem em números que representam contagens ou medidas;
 Dados Qualitativos (Categóricos ou Atributos) – Consiste em simbolos que representam
categorias.
Exemplo – Dados Quantitativos – Medidas de Altura;
Dados Qualitativos – Sexo, Escolaridade.
Os dados quantitativos podem ser divididos em duas classes:
a) Dados Discretos – Resultam de um conjunto finito ou enumerável de valores (em geral dados
que se expressam por números inteiros);
b) Dados Contínuos – Resultam de um número não-enumerável de valores (em geral dados que se
expressam por números reais).
OBS – Quando os dados representam contagens são discretos e quando representam medições são
contínuos;
5
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Outra forma de classificação:
a) Nível Nominal de Mensuração – É caraterizado por dados que consistem apenas em nomes,
rótulos ou categorias. Os dados nominais não podem ser dispostos segundo um esquema
ordenado.
Exemplo – Respostas “Sim” ou “Não”, Sexo (Dados Binários), Marca de Automóveis
OBS – Às vezes atribui-se números a categorias (em especial quando são utilizados
computadores), mas tais números não têm qualquer significado para efeito de cálculo.
Exemplo – Sexo Masculino = 1, Feminino = 0
Marca de Automóvel – Ferrari = 1, Mercedes = 2, Outros = 3
b) Nível Ordinal de Mensuração – Envolve dados que podem ser dispostos em alguma ordem,
mas as diferenças entre os valores dos dados não podem ser determinadas ou não têm sentido.
Exemplo – Um editos classifica manuscritos de livros em: Excelentes, Bons, Maus;
Numa entrevista pede-se a um consumidor ordenar três produtos similares em 1°, 2°
e 3° lugar.
c) Nível Intervalar de Mensuração – É análogo ao nível ordinal, com a propriedade adicional de
que podemos determinar diferenças significativas entre os dados. Todavia não existe ponto de
partida, ou seja zero, inerente.
Exemplo – Anos : 1000, 2000, 1776, 1944, ... (esta contagem de tempo não começou num
zero);
Escala de Temperatura em Centígrados: 10°, 20° (20° não significa que está duas vezes mais
quente que 10°, o zero da escala é arbitrário).
OBS – Entenda-se zero como ausência da característica de interesse.
d) Nível de Razão de Mensuração – É o nível de intervalo modificado de modo a incluir o ponto
de partida zero inerente.
6
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo – Pesos, Duração de Tempo de um dado processo, Temperatura em Kelvin etc.
7
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Sumário do que foi apresentado
Nível Sumário Exemplo
Nominal Tão somente categorias. Os dados não podem
ser dispostos em um esquema ordenado.
Carros:
10 – Ferrari;
20 – Mercedes
30 – Honda
Ordinal As categorias são ordenáveis mas não podemos
estabelecer diferenças, ou estas não têm sentido.
Carros:
10 – Compactos
20 – Médios
40 – Grandes
Intervalo Podemos determinara diferença entre valores,
mas não há ponto de partida intrínseco. As
razões não têm sentido.
Temperatura:
15°C
25°C
30°C
(30° não é duas vezes mais
quente que 15°)
Razão Como intervalo, mas com um ponto de partida
inerente. As razões têm sentido.
Peso:
70Kg
90Kg
140Kg
(140Kg é duas vezes mais
pesado que 70Kg)
8
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
 Definição – É um conjunto de técnicas que visa: organizar e sumarizar a informação contida nos
dados.
Para este fim utiliza-se TABELAS e GRÁFICOS (organização) e MEDIDAS (de centralidade e de
dispersão, p/ sumarização).
 TABULAÇÃO
Normas para Apresentação Tabular da Estatística Brasileira. Resolução N° 886, de 26 de
outubro de 1966. (Pontos Principais)
Definições
Uma tabela estatística compõe-se de elementos essenciais e elementos complementares.
Os elementos essenciais de uma tabela estatística são: o título, o corpo, o cabeçalho e a coluna
indicadora.
Título é a indicação que precede a tabela e que contém a designação do fato observado, o local e a
época em que foi registrado.
O corpo é o conjunto de colunas e linhas que contém respectivamente, em ordem horizontal e
vertical, as informações sobre o fato observado.
Casa é o cruzamento de uma coluna com uma linha.
As casas não deverão ficar em branco, apresentando sempre um número ou um sinal
convencional.
Cabeçalho é a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas.
Coluna indicadora é a parte da tabela que especifica o conteúdo das linha.
Uma tabela pode Ter mais de uma coluna indicadora
Os elementos complementares de uma tabela estatística são: a fonte, as notas e as chamadas, e
se situam de preferência no rodapé da tabela.
Fonte é a indicação da entidade responsável pelo fornecimento dos dados ou pela sua
elaboração.
Notas: são informações de natureza geral, destinadas a conceituar ou esclarecer o conteúdo das
tabelas, ou a indicar a metodologia adotada na elaboração dos dados
9
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Chamadas: São informações de natureza específica sobre determinadas partes da tabela,
destinadas a conceituar ou esclarecer dados.
As chamadas são indicadas no corpo da tabela em algarismos arábicos, entre parênteses, à
esquerda nas casas e à direita na coluna indicadora.
A numeração das chamadas da tabela será sucessiva, de cima para baixo e da esquerda para a
direita.
A distribuição das chamadas no rodapé na tabela obedecerá à ordem de sua sucessão na tabela,
separando-se uma das outras por ponto (.).
As chamadas de uma tabela que ocupe mais de uma página devem figurar no rodapé da tabela
da última página, de acordo com a sucessão da mesma.
Sinais Convencionais
1. - (traço), quando o dado for nulo;
2. ... (três pontos), quando não se dispuser do dado
3. X (letra x), quando o dado for omitido a fim de evitar a individualização das informações
Apresentação das Tabelas
As tabelas, excluídos os títulos, serão delimitadas, no alto e em baixo, por traços horizontais
grossos, preferencialmente.
Recomenda-se não delimitar as tabelas, à direita e à esquerda, por traços verticais.
Será facultativo o emprego de traços verticais para separar as colunas no corpo da tabela.
Quando uma tabela, por expressa altura, tiver de ocupar mais de uma página, não será
delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabeçalho na página seguinte. Neste caso, deve-se usar, no
alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicadora, a designação contínua ou conclusão, conforme o
caso.
Exemplo
(Título)
10
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Pessoal Docente Lotado na Universidade X
Por categoria funcional e formação acadêmica
1976
Formação
Acadêmica
Categoria Funcional
Total
Titular Adjunto Assistente
Auxiliar de
Ensino
Graduação 10 30 25 9 74
Especialização - ... 1 31 4
Aperfeiçoamento 5 4 3 1 13
Mestrado 1 - 2 4 7
Doutorado (1) (2) 5 (3) 3 2 - 10
Total 21 37 33 17 108
Fonte: Serviço de Estatística da Educação e Cultura
(1) Com e sem curso de mestrado
(2) Protegido pela Lei n° 5.540
(3) Livres Docentes
Após a coleta dos dados e sua apuração necessíta-se de métodos de apresentação dos dados.
Para tanto um dos instrumentos é a TABELA.
A filosofia da tabulação obedece ao seguinte critério: “máximo de esclarecimento (informação)
num mínimo de esforço e tempo” .
Uma tabela pode ser decomposta em 3 partes:
a) TÍTULO – É uma apresentação do que a tabela está tentando representar. Deve conter
informações suficientes para responder às seguintes questões:
i) O QUE? (referente ao fato);
ii) ONDE? (referente a lugar);
iii) QUANDO (referente a tempo).
Exemplo 1 – Acidentes com morte na Br 232 em 2000
O QUE? – Acidentes com morte;
ONDE? – Br 232;
11
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
QUANDO – 2000.
Exemplo 2 – N° de acesso a disco, Servidor da Universo em 07/08/2000
O QUE? – N° de acesso a disco;
ONDE? – Servidor da Universo;
QUANDO – 07/08/2000.
b) CORPO – É composto de um conjunto de colunas e subcolunas onde são postos os dados
coletados.
Exemplo –
Previsão da População para a Cidade de São Paulo
1984 – 2020
Anos População(em 1000 hab.)
1984 9439
1990 11160
1995 12224
2000 13410
2010 14910
2020 15532
Fonte: XXXX
c) RODAPÉ – Coloca-se todas as legendas que visam esclarecer a interpretação da tabela.
Geralmente também é no rodapé que se coloca a fonte dos dados.
Exemplo
Sexo
Tipo
Homens Mulheres Total
Maiores 60 30 90
Menores 40 10 50
Total 100 40 140
12
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Fonte: Departamento de Relações Industriais
SÉRIES ESTATÍSTICA
São assim chamadas as tabelas estatísticas nas quais existe um critério distintivo de
agrupamento. São elas:
a) Séries Cronológicas;
b) Séries Geográficas;
c) Séries Específicas;
d) Séries Conjugadas.
1) Séries Cronológicas (ou temporais)
Neste tipo de série o “QUE” (fato) e o “ONDE” (local) permanecem fixos, enquanto o “QUANDO”
(tempo varia), ou seja a informação varia com a variação do tempo.
Ex:
Evolução da Demanda de Vestibulandos
Brasil – 1978 – 1982
Anos Inscritos
1978 1.250.537
1979 1.559.097
1980 1.803.5674
1981 1.735.457
1982 1.689.249
Fonte: CODE INF/SESU/Ministério da Educação.
OBS – Aqui o “QUE”, Demanda de Vestibulandos, permanece fixo, bem como o “ONDE”, no caso
o Brasil. Mas a informação muda com o tempo.
Exemplo
N° de Computadores Vendidos no Estado X
1° Semestre de 1986
13
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Meses N°
Jan 25.000
Fev 26.000
Mar 340.000
Abr 350.000
Mai 190.000
Jun 220.000
Fonte: XXXXXX
2) Séries Geográficas (ou de Localização)
Nestas séries o elemento variável é o “ONDE” (local) enquanto o “QUE” (fato) e o
“QUANDO” (tempo) permanecem constantes.
Exemplo
Número de Emissoras de Rádio nas Grandes
Regiões do Brasil
1980
Grandes Regiões Quantidade de Rádios
Norte 43
Nordeste 215
Sudeste 517
Sul 403
14
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Centro-Oeste 85
Brasil 1.263
Fonte: SEEC – ME/IBGE.
Exemplo
População Brasileira Segundo as Regiões
1970
Regiões Populações
Norte 5.885.536
Nordeste 34.855.469
Sudeste 51.746.318
Sul 19.038.935
Centro-Oeste 7.544.607
Brasil 119.070.865
Fonte: IBGE
3) Séries Específicas (ou de Qualidade)
São aquelas em que o “ONDE” (local) e o “QUANDO” (tempo) são fixos variando-se o “QUE”
(fato) em subgrupos de características próprias.
Exemplo
Matrículas no ensino 3° Grau no Brasil
1983
Áreas de Ensino Matrículas
Ciências Biológicas e Prof. De Saúde 180.176
Ciências Exatas e Tecnológicas 334.694
Ciências Agrárias 38.181
Ciências Humanas 761.367
Letras 94.618
Artes 24.612
Fonte: SEEC – IBGE
Exemplo:
15
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Corpo Docente do Ensino de 3° Grau no Brasil
1975
Especificação Quantidade
Titular 28.079
Adjunto 11.306
Assistente 28.711
Colaborador 4.377
Auxiliar de Ensino 20.073
TOTAL 92.546
Fonte: SEEC – IBGE
4) Séries Conjugadas (ou mistas)
São assim classificadas as séries que combinam pelo menos duas das séries anteriores.
Exemplo:
Receita do Município “X”
1983 – 1986
Receita ($ 1000)
Anos Prevista Arrecadada
83 10.746.393 10.739.487
84 24.891.790 19.374.275
85 52.913.762 60.721.847
86 79.648.844 90.757.069
Fonte: Secretaria de Economia e Finanças
OBS – As informações variam em dois sentidos: por ano (vertical) e por especificação do fato
observado (horizontal – Receita Prevista e Receita Arrecadada).
16
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Tabela de Freqüências
As tabelas de freqüências sã muito importantes na estatística. Basicamente são utilizadas para se
ter uma idéia quantitativa sobre a distribuição dos dados, ou seja, como os dados se manifestam.
Assim como existem dois tipos de dados existem também dois tipos de tabelas de freqüências.
1. Tabela de freqüências para dados discretos
Neste caso a tabela de freqüências se compõe basicamente de duas informações: as possíveis
ocorrência e a quantidade de vezes que cada uma ocorreu de fato.
Exemplo: Imagine que você lança um dado 20 vezes e anota, em cada lançamento, o valor da
face voltada para cima. Suponha que temos os seguintes resultados:
1 5 3 1 4
3 1 2 5 2
6 2 1 3 1
3 3 4 1 5
Para este exemplo temos a seguinte tabela de freqüências:
Valores
Observados (xj)
Freqüência
Observada (Fj)
1 6
2 3
3 5
4 2
5 3
6 1
Total 20
OBS
 Na primeira coluna temos os primeiros valores do experimento aleatório em questão, no
nosso caso, os possíveis valores das faces do dado;
 Na segunda coluna temos o número de vezes que cada face ocorreu no processo. Sendo
assim lê-se a tabelada seguinte forma: A face 1 ocorreu 6 vezes, a face 2 ocorreu 3
vezes, etc;
 A segunda coluna, coluna das freqüências, é montada contando-se as ocorrências da
respectiva face da tabela de resultados do nosso experimento;
 A soma total da coluna das freqüências tem valor igual ao total de observações do
experimento.
17
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Suponha que você é o revisor de um livro e é o responsável por encontrar os erros
tipográficos. Você observa que o número máximo de erros por página é 4. Como resultado de
sua revisão você poderia ter, para um livro de 60 páginas, a seguinte tabela de freqüências de
erros:
Nº de Erros Nº de Páginas
com o respectivo
Nº de erros
0 30
1 10
2 5
3 5
4 10
Total 60
2. Tabela de freqüências para dados contínuos
Quando os dados são contínuos o método de montagem da tabela de freqüências é diferente. O
método para dados contínuos consiste no estabelecimento de classes e do número de
ocorrências de valores nas classes.
Algumas definições importantes:
 Dados Brutos: São os dados como foram gerados, sem nenhum critério de
organização;
 Rol: É um arranjo dos dados brutos em ordem crescente ou decrescente;
Exemplo: Considere uma prova feita por 25 alunos cujos resultados foram:
8,0 3,0 4,5 0,0 7,5
6,0 3,5 3,0 3,5 4,5
1,0 1,0 2,5 4,5 2,0
2,5 10,0 3,0 7,0 1,0
4,0 9,5 1,0 8,0 9,0
Da forma como estão esses dados são brutos, estão sem nenhum critério de organização. Um rol
crescente desses dados seria
0,0 2,0 3,0 4,5 8,0
1,0 2,5 3,5 4,5 8,0
1,0 2,5 3,5 6,0 9,0
1,0 3,0 4,0 7,0 9,5
18
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
1,0 3,0 4,5 7,5 10,
0
 Limites de Classe: Uma classe é um subconjunto do Rol limitada inferiormente por
um número chamado Limite Inferior da classe e superiormente por um outro número
chamado Limite Superior da classe.
Exemplo: Uma classe é, por exemplo, o conjunto 0 |----- 3. 0 é o limite inferior da classe e 3 o
limite superior. O símbolo “|-------“ indica que o limite inferior, no caso 0, é contado como
pertencente à classe da qual é limite inferior e que o limite superior, no caso 3, não é contando
como pertencente a essa classe. Em outras palavras para uma classe geral o seu limite inferior é
contado como pertencente à mesma enquanto o limite superior como não pertencente.
 Amplitude Total – É uma medida estatística definida como
AT = Max – Min
onde:
Max – é o valor máximo dos dados,
Min – é o valor mínimo dos dados.
No nosso exemplo: AT = 10 – 0 = 10
 Ponto Médio da Classe: É a média aritmética entre os limites da classe.
 Número de Classes: É definido como a quantidade de classes utilizada para
representar os dados. O número n de classes é definido como sendo:
n = 1 + 3,3log10(N)
onde N é o número de dados com os quais se trabalha.
OBS
 Em geral n não é um número inteiro. Neste caso n deve assumir um
inteiro próximo. Ex n = 3,3 então poderíamos assumir 3 ou 4.
 N vale aproximadamente N para valores de N até 50.
Para o nosso exemplo: n = 1 + 3,3log10(25) = 5,61 ≅ 6.
 Amplitude de Classe: Corresponde à extensão da classe, ou seja, à diferença
entre o limite superior e o limite inferior das classes. Na realidade na montagem
da tabela temos que definir primeiro a amplitude de classe para, só então,
definirmos as classes. Para tanto usamos a seguinte expressão:
AC = AT / n.
19
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Para o nosso caso: AC = 10/6 = 1,66
OBS – Podemos trabalhar também com amplitudes de classe mais simples, de modo a
facilitar nossa operação. Neste caso aproximamos o valor para um valor de ordem
superior digamos, no nosso caso, 1,7.
Com estas informações somos capazes de criar uma tabela de freqüência para nosso
dados bastando, para isso, determinarmos o limite inferior da primeira classe.
OBS
 A exigência sobre o limite inferior da primeira classe +e que ele seja menor ou
igual ao menor valor dos dados;
 A exigência sobre o limite superior da última classe é que ele seja maior que o
valor máximo dos dados.
DICA: Utilizar como limite inferior o menor valor dos dados.
Finalmente para os nosso dados temos a seguinte tabela de freqüências:
Classes Fj
0,0 |-----1,7 5
1,7 |----- 3,4 6
3,4 |----- 5,1 6
5,1 |----- 6,8 1
6,8 |----- 8,5 4
8,5 |----10,2 3
Total 25
OBS
 Os números da coluna de freqüências Fj são estabelecidos contando-se as
quantidades de valores que caíram em cada classe. Por exemplo: conta-se na
classe 0,0 |----- 1,7 qualquer valor maior ou igual a 0,0 e estritamente menor que
1,7. Assim os seguintes valores são contados nessa classe: 0,0; 1,0; 1,6. Se
existisse um valor 1,7 esse valor 1,7 seria contado na segunda classe 1,7 |-----
3,4.
 As tabelas de freqüência para os dados contínuos também podem ser utilizadas
para dados discretos. Isso ocorre quando as possibilidades de ocorrências são
muito grandes.
 Os valores na coluna de freqüências Fj são chamados de freqüência absoluta.
20
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Outras colunas importantes podem ser acrescentadas às tabelas de freqüências:
a. Freqüência Absoluta Acumulada (FAC)
Quando lemos os dados de freqüência absoluta somos capazes de responder à pergunta:
“quantas observações caíram nesta classe?”. No nosso caso na classe 0,0 |----- 1,7
caíram 7 etc.
A freqüência acumulada toma por base o limite superior da classe em questão e
pergunta: “até esse limite superior, quantas observações já ocorreram?”. Para o nosso
caso na primeira classe temos que até 1,7 (limite superior da primeira classe) só
ocorreram 5 observações. Até 3,4 (limite superior da segunda classe) ocorreram 11
observações e assim por diante. Dessa forma teremos a seguinte tabela de freqüências:
Classes Fj FAC
0,0 |-----1,7 5 5
1,7 |----- 3,4 6 11
3,4 |----- 5,1 6 17
5,1 |----- 6,8 1 18
6,8 |----- 8,5 4 22
8,5 |----10,2 3 25
Total 25 25
OBS: A FAC da última classe tem que ser o valor total das observações, pois o limite
superior da última classe tem que ser maior que o maior valor dos dados.
b. Freqüência Relativa (FREL)
A freqüência relativa mostra aperticipação percentual da classe no todo dos dados. É
definida como a freqüência absoluta dividida pela quantidade total de observações.
Assim na classe 0,0 |-----1,7 temos como freqüência relativa 5/25 = 0,20 e assim por
diante de modo que nossa tabela é dada por:
21
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Classes Fj FAC FREL
0,0 |-----1,7 5 5 0,20
1,7 |----- 3,4 6 11 0,24
3,4 |----- 5,1 6 17 0,24
5,1 |----- 6,8 1 18 0,04
6,8 |----- 8,5 4 22 0,16
8,5 |----10,2 3 25 0,12
Total 25 1,00
OBS
 A soma da coluna de freqüências relativas é sempre igual a 1, que corresponde
a 100%;
 A coluna de freqüências relativas pode ser lida como percentual.
c. Freqüência Relativa Acumulada (FREL AC)
Obedece ao mesmo princípio da freqüência acumulada normal, só que ao invés de
acumular-se a freqüência relativa. Assim:
Classes Fj FAC FREL FREL AC
0,0 |-----1,7 5 5 0,20 0,20
1,7 |----- 3,4 6 11 0,24 0,44
3,4 |----- 5,1 6 17 0,24 0,68
5,1 |----- 6,8 1 18 0,04 0,72
6,8 |----- 8,5 4 22 0,16 0,88
8,5 |----10,2 3 25 0,12 1,00
Total 25 1,00
22
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Estatística Gráfica
A estatística gráfica consiste na utilização de estruturas geométricas, cores, noções de proporção
etc, para expor a informação contida nos dados. A filosofia é a mesma das tabelas: o máximo de
informação no mínimo de espaço.
1. Gráficos para Representação de Freqüências
 Dados Discretos:
Consiste em associar a cada valor ocorrido uma haste cuja a altura é diretamente
proporcional ao valor da freqüência do valor em questão.
Exemplo: Num lançamento de um dado 20 vezes podemos ter o seguinte resultado:
Valores
Observados
Freqüências
Observadas
1 6
2 3
3 5
4 2
5 3
6 1
Total 20
Gráfico para Freqüências Discretas
0
1
2
3
4
5
6
1 2 3 4 5 6
23
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
OBS
1. As informações de freqüências são representadas pelas hastes. Quanto
maior a freqüência observada maior será a haste associada;
2. As hastes não têm espessura, são linhas verticais;
3. Não se ligam os pontos extremos superiores das hastes;
4. Este gráfico também pode ser utilizados para representar freqüência
acumulada, relativa e relativa acumulada. Nestes caso a mudança
acontece na escala do eixo y, ficando o eixo x inalterado.
Para o nosso caso temos o seguinte gráfico para freqüência acumulada:
Gráfico de Freqüência Acumulada
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6
 Dados Contínuos
1. Histogramas
Um dos mais famosos gráficos e importantes gráficos em estatística representa as
freqüências, para dados contínuos, através de retângulos justapostos cujas áreas
são proporcionais às freqüências de classes.
24
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Voltemos ao exemplo das notas. Temos a seguinte tabela de
freqüências.
Classes de
Notas
Fj
0,0 |----- 1,7 5
1,7 |----- 3,4 6
3,4 |----- 5,1 6
5,1 |----- 6,8 1
6,8 |----- 8,5 4
8,5 |----- 10,2 3
Total 25
Para este caso temos o seguinte histograma:
Histograma Freqüência Absoluta
0
1
2
3
4
5
6
0,85 2,55 4,25 5,95 7,65 9,35
OBS
1. Os retângulos têm área proporcional à freqüência;
2. Os retângulos devem ser da mesma cor pois isso indica que representamos a
mesma realidade em cada classe;
3. Não deve haver distância entre as colunas dos histogramas;
4. Assim como na representação de dados discretos o histograma tem também suas
versões Acumulada, Relativa e Relativa Acumulada. O formato da versão
relativa é igual à versão absoluta e a versão da relativa acumulada ao da
acumulada, em ambos os casos variando-se apenas o eixo y.
25
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Para o nosso caso
Classes de
Notas
Fj FAC
0,0 |----- 1,7 5 5
1,7 |----- 3,4 6 11
3,4 |----- 5,1 6 17
5,1 |----- 6,8 1 18
6,8 |----- 8,5 4 22
8,5 |----- 10,2 3 25
Total 25
O histograma para a FAC é
Histograma da Freqüência Absoluta
Acumulada
0
5
10
15
20
25
2. Polígono de Freqüências
Uma outra forma de representação de dados é o polígono de freqüências. Nesta
representação utiliza-se uma linha poligonal para representar a variação das
freqüência das classes.
26
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Voltemos mais uma vez ao nosso exemplo das notas
Classes de
Notas
Fj PM
0,0 |----- 1,7 5 0,85
1,7 |----- 3,4 6 2,55
3,4 |----- 5,1 6 4,25
5,1 |----- 6,8 1 5,95
6,8 |----- 8,5 4 7,65
8,5 |----- 10,2 3 9,35
Total 25
Para desenhar o polígono de freqüências precisamos do ponto médio das classes.
A partir destas marca-se a altura correspondente à freqüência e depois une-se
esses pontos por uma linha poligonal. Assim temos
Polígono de Freqüências Freqüência
Absoluta
0
1
2
3
4
5
6
-0,85 0,85 2,55 4,25 5,95 7,65 9,35 11,1
OBS
 O gráfico consiste na ligação dos pontos cartesianos formados pelos
pontos médios das classes e as freqüências por linhas poligonais;
 Os pontos inicial e final do gráfico são pontos médios das classes que
existiriam antes da primeira e depois da última classe real dos dados. Eles
são introduzidos para manter a proporcionalidade na representação dos
dados;
27
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
 Este gráfico também pode ser utilizado para representar freqüências
acumuladas. Neste caso usam-se os pontos finais da classe como
referência, ao invés dos pontos médios. Para o nosso caso:
Polígono de Freqüências
Freqüências Acumuladas
0
5
10
15
20
25
0 1,7 3,4 5,1 6,8 8,5 10,2
 O polígono de freqüências também pode ser utilizado para representar a
freqüência relativa acumulada. O polígono para freqüência relativa tem a
mesma forma do gráfico de freqüência absoluta e o gráfico de freqüência
absoluta acumulada mesma forma do polígono de freqüências
acumuladas. Em ambos os casos, apenas existe diferença na escala do
eixo y.
2. Gráficos para Representação de Dados Diversos
Até agora vimos a representação gráfica apenas para dados de freqüência. Outros gráficos são
importantes para representar outras classes de dados.
a. Gráficos Lineares
São usados principalmente para representar séries temporais. Consiste em uma forma
cartesiana simples em que os pares ordenados (x,y) representam a informação e são
conectados por linhas poligonais.
28
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Um pesquisador está estudando a população de um dado país e obtém os
seguintes dados:
Ano População
(em milhões)
1990 100
1991 108
1992 115
1993 125
1994 137
O gráfico linear para esses dados é:
Gráfico Linear
90
100
110
120
130
140
1990 1991 1992 1993 1994
OBS
 O gráfico linear tem o mesmo comportamento do polígono de freqüências mas
serve para representar dados que não são freqüências.
 O gráfico linear é muito bom quando se que enfatizar tendências;
 Mais de uma série pode ser representada no mesmo gráfico. Para tanto deve-se
observar:
1. Compatibilidade dos eixos;
2. A utilização de cores ou padrões para enfatizar as linhas
3. A utilização de legendas.
29
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Suponhamos uma empresa com a seguinte evolução financeira
Ano Receita
(x 1000)
Despesa
(x 1000)
1998 100 80
1999 110 100
2000 120 120
2001 130 140
Gráfico Linear para Dados
Multivariados
70
80
90
100
110
120
130
140
150
1998 1999 2000 2001
4. Um indicador de tendência do gráfico linear é a inclinação dos
seguimentos de reta que o compõe. A tendência é tão maior quanto maior
for a inclinação dos mesmos.
b. Gráfico de Colunas ou Barras
Os gráficos de colunas ou barras são gráficos que, assim como o histograma,
representam a magnitude dos dados pela área do retângulo.
Os retângulos têm um lado fixo e, portanto, a magnitude dos dados é representada pela
outra dimensão.
Quando os retângulos estão em posição vertical diz-se que temos gráfico de colunas,
caso em posição horizontal diz-se que temos gráficos de barras.
Todas as observações feitas para os gráficos de colunas valem para os gráficos de barras,
respeitada a orientação particular.
Em geral os gráficos de barra podem representar qualquer série , mas são
particularmente importantes para séries específicas.
30
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
 Gráficos de colunas justapostas
São gráficos em que a base do retângulo representa uma categoria (tipos, datas
etc) e que a altura do mesmo é proporcional à magnitude dos dados.
Exemplo: Em uma universidade foi feito um levantamento sobre o número de
alunos inscritos por curso obtendo-se:
Curso Nº alunos
Administração 50
Análise de Sistemas 30
Direito 70
Pedagogia 20
Temos o seguinte gráfico de colunas justapostas para o nosso exemplo
Gráfico de Colunas Justapostas
50
30
70
20
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Administração Análise de
Sistemas
Direito Pedagogia
OBS
o Os gráficos de colunas justapostas podem vir com as colunas coladas ou
com intervalos regulares entre elas;
o Pode-se colorir o gráfico colocando uma cor em cada coluna ou ainda um
padrão de preenchimento para cada coluna. Neste caso pode ser
necessária uma legenda;
o Todo raciocínio anterior é válido para os gráficos de barras lembrando
que nesse caso a base do retângulo está no eixo vertical, como abaixo
31
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Gráfico de Barras Justapostas
50
30
70
20
0 20 40 60 80
Administração
Análise de
Sistemas
Direito
Pedagogia
c. Gráficos de Colunas para Séries Multivariadas
Estes gráficos são utilizados para representar dados onde para cada objeto observado
existe mais de uma fonte de informação. Este gráfico é uma generalização do gráfico de
colunas justapostas e, portanto, segue o mesmo tipo de regra de formação.
Exemplo: Suponha que o MEC fez um levantamento de dados sobre o número de alunos
nos cursos de Administração, Direito, Pedagogia e Letras em quatro universidades de
uma mesma cidade obtendo a seguinte série:
Curso
Universidade
Administração Direito Pedagogia Letras
A 100 150 70 50
B 80 90 30 40
C 90 80 20 20
D 120 150 80 60
Uma representação gráfica para esses dados é a seguinte
32
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Gráficos para Séries Multivariadas
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Administração
Direito
Pedagogia
Letras
Universidade A
Universidade B
Universidade C
Universidade D
OBS
 No gráfico de séries multivariasdas uma noção muito clara tem que ser a de
classes distintas. Deve estar claro para o leitor onde começa e onde termina a
informação sobre cada classe. Isso se consegue colocando um espaço vazio
separando-as.
 Dentro da mesma classe as colunas podem vir juntas ou separadas. Se vierem
separadas a distância entre elas deve ser visivelmente menor que o espaço entre
as classes, de modo que não haja confusão na leitura da informação;
 As colunas devem seguir a mesma ordem em cada classe. Cada coluna deve
apresentar uma cor e/ou padrão de preenchimento diferente, constantes em cada
classe, e uma legenda deve ser associada ao gráfico, de modo a facilitar a
transmissão de informações.
33
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Medidas de Centralidade
As medidas de centralidade que vamos estudar são:
 Média
 Mediana
 Moda
1. Média
1.1. Média Aritmética
A média aritmética é definida, para dados não agrupados, ou seja que não vêem organizados em
uma tabela de freqüência como sendo:
n
x
X
j
j∑
=
onde
n – nº de observações
xj – valor das várias observações
Exemplo: Suponha os seguintes dados: 5, 6, 10, 8, 7, 6
A média para esse exemplo é: 7
6
6781065
=
+++++
.
Quando temos dados agrupados a média é calculada como sendo:
n
Fx
X
jj∑=
onde
n – nº de observações;
xj – valor das observações (caso discreto) ou ponto médio das classes
(caso contínuo);
Fj – Freqüência absoluta das observações (caso discreto) ou das classes
(caso contínuo).
Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências para dados discretos
Ocorrências Fj
0 2
2 3
3 5
4 4
34
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Neste caso a média é calculada como:
64,2
4532
44533220
=
+++
+++ xxxx
Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências para dados contínuos
Classes Fj Ponto médio
0 |----- 2 1 1
2 |----- 4 3 3
4 |----- 6 4 5
6 |----- 8 2 7
Neste caso a média é dada por
4,4
2431
27453311
=
+++
+++ xxxx
1.2. Cálculo Simplificado da Média Aritmética
Quando os valores dos dados estão separados por um valor constante (caso discreto) ou quando
temos classes do mesmo tamanho (caso contínuo) e os as ocorrências (caso discreto) ou os
pontos médios das classes (caso contínuos) são muito grandes para se usar o cálculo tradicional
pode se usar o método simplificado de cálculo que consiste nos seguintes passos:
 Calcula-se um novo ponto de referência definido como:
h
xx
u
j
j
0−
=
onde
xj – valor das ocorrências (caso discreto) ou ponto médio
(caso contínuo);
x0 – valor constante escolhido arbitrariamente entre as
ocorrências (caso discreto) ou pontos médios
(caso contínuo). A idéia é escolhê-lo o mais
próximo possível dos valores centrais;
h – diferença entre duas ocorrências consecutivas (caso
discreto) ou dois pontos médios consecutivos (caso
contínuo).
 Calcula-se média para os novos valores de referência (uj) calculados;
 Calcula-se a média procurada utilizando a seguinte expressão:
0xuhX +=
35
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Dada a tabela de freqüências abaixo calcule a média
Classes Fj Ponto
médio
uj
20 |----- 22 2 21 -1
22 |----- 24 5 23 0
24 |----- 26 4 25 1
26 |----- 28 1 27 2
Para este exemplo temos: x0 = 23, h = 2
Assim
4,0
10
21415021
=
+++−
=
xxxx
u
80,232324,0 =+= xX
1.3. Média Harmônica
A média harmônica é definida como
∑
=
j
j
x
F
n
Mh
1.4. Média Geométrica
A média geométrica é definida como
n F
j
j
xMh ∏=
1.5. Relação entre as médias
XMgMh ≤≤
36
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
2. Mediana ( X
~
)
A mediana é a medida estatística que deixa 50% dos valores abaixo de si e 50% acima. Temos dois
processos para achar a mediana: um para dados não agrupados e outro para dados agrupados.
2.1. Mediana para dados desagrupados.
 Número ímpar de valores
Quando tivermos dados não agrupados e o número de observações for ímpar
seguimos o seguinte processo.
Ordenamos os dados em ordem crescente,
Calculamos o termo de ordem º
2
1





 +n
,
A mediana será o valor colocado nessa posição.
Exemplo: 1, 5, 2, 3, 4, 7, 5, 8, 1
Ordenando os dados: 1, 1, 2, 3, 4, 5, 5, 7, 8
O termo que queremos tem ordem [(9+1)/2]º = 5º
Logo 4
~
=X
 Número par de valores
Quando tivermos dados não agrupados e o número de observações for par seguimos
o seguinte processo:
Ordenamos os dados em ordem crescente
Calculamos a ordem º
2





n
A mediana será a média entre o valor da ordem acima indicada e o
próximo.
Exemplo: 1, 3, 7, 5, 5, 4, 3, 2, 4,3
Ordenando:1, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 5, 5, 7
Calculando a ordem (10/2)º = 5º
A mediana é 5,3
2
43
2
º6º5~
=
+
=
+
=X
2.2. Dados Agrupados
Quando tivermos dados agrupados discretos procedemos da mesma forma dos dados
desagrupados, utilizando entretanto recursos provindos da tabela de freqüências.
Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências
37
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Ocorrências Fj FAc
0 2 2
2 3 5
3 5 10
4 4 14
Observe que o nº de observações é par (14). Neste caso como no caso anterior calcula-se o
temo de ordem (n/2)º, que nesse caso é 7º e o próximo 8º. A diferença aqui é que para procurar
os termos utilizamos a tabela de freqüências acumuladas utilizando a seguinte regra: a primeira
vez que a freqüência acumulada dos dados for maior do que a ordem procurada aquele é o
valor naquela ordem. Assim o 5º elemento é 2 (Fac = 5) e o 6º é 3. Neste caso a mediana será
5,2
2
32~
=
+
=X
Se tivermos dados contínuos utilizamos o seguinte processo
 Calculamos o termo de ordem (n/2)º
 Definimos em que classe está a mediana;
 Calcula-se a mediana com a fórmula
( )( )
X
ACA
F
hFn
lX
~
2~ +
+=
onde
l – limite inferior da classe onde está a mediana ;
n – número de observações
FACA – FAC da classe anterior
X
F ~ - Freqüência Absoluta da classe em que está a mediana
h – Amplitude de Classe
Exemplo: Considere a seguinte tabela de freqüências para dados contínuos
Classe Fj FAc
0 |----- 2 2 2
2 |----- 4 3 5
4 |----- 6 5 10
6 |----- 8 4 14
 Cálculo do termo de ordem (n/2)º = 7º
OBS – Se n/2 não for inteiro considera-se o primeiro inteiro maior que o valor de
n/2.
 Pela FAC sabemos que a mediana está na classe 4 |--- 6.
38
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
OBS – Para encontra a classe em que está a mediana basta achar a classe em que
a FAC é maior ou igual ao valor assumido para n/2.
 Calculando agora a mediana
( ) 8,4
5
257
4
~
=
−
+=X
39
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
3. Moda
A moda é, por definição, o valor mais freqüente dos dados. Assim para dados não agrupados ou
para tabelas de freqüência de dados discretos basta localizar o valor de maior freqüência, e este será
a moda.
Exemplo: Considere os seguintes dados
1,4,5,4,3,2,5,7,1,5,5
Neste exemplo a moda é Mo = 5.
Exemplo: Considere a seguinte tabela de freqüências para dados discretos
Ocorrências Fj
0 2
2 3
3 5
4 4
Neste caso basta observarmos qual a maior freqüência e a moda será o valor que tem esta
freqüência. Nosso exemplo a maior freqüência é 5 e o valor associado a ela é 3 logo nossa moda é
Mo = 3.
Caso tenhamos dados contínuos o cálculo da moda é um pouco mais complicado. Procedemos da
seguinte forma:
 Definimos qual a classe que tem maior freqüência. Esta classe é chamada classe
modal;
 Calculamos a moda com a fórmula
( )
21
1
∆+∆
∆
+=
h
lMo
onde
l – limite inferior da classe modal
1∆ - Freqüência da classe modal menos freqüência da
da classe anterior;
2∆ - Freqüência da classe modal menos freqüência da
da classe posterior;
h – Amplitude de Classe
Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências
40
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Classes Fj
0 |----- 2 1
2 |----- 4 3
4 |----- 6 4
6 |----- 8 2
 Localizar a classe de maior freqüência: Classe 4 |---- 6
 Calculando a moda
( )
67,4
3
2
42
)24(34
34
4 =+=





−+−
−
+=Mo
41
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Medidas de Dispersão
Suponha que estivéssemos observando dois grupos de alunos e anotando os resultados dos
mesmos em uma dada prova. Suponha ainda que os resultados fossem:
Grupo 1 - 5,0 ; 5,0 ; 5,0 ; 5,0 ; 5,0
Grupo 2 - 4,0 ; 5,0 ; 8,0 ; 7,0 ; 1,0.
Se calcularmos a média dos dois grupos vemos que ambos apresentam a mesma média
aritmética, 5,0, mas também vemos claramente que o conjunto de dados provêm de grupos cujos
resultados são bem diferentes.
A diferença entre um grupo e outro se encontra num fato que a média, assim como qualquer
outra medida de posição não pode perceber: a variabilidade dos dados.
Para caracterizar essas diferenças os estatísticos criaram as medidas de dispersão, das quais
vamos estudar:
 Amplitude Total;
 Desvio médio;
 Variância;
 Desvio Padrão;
 Coeficiente de Variação
1. Amplitude Total (AT)
Ë uma medida muito simples, sendo definida como a diferença entre o maior e o menor valor
das observações, ou seja
AT = máx - mín
Exemplo: Suponha que temos o seguinte conjunto de dados 1; 2,5; 3; 1; 7; 2; 5. Para esse caso a
amplitude total é dada por
AT = máx - mín
AT = 7 - 1 = 6
OBS - Essa medida tem aplicações muito limitadas pois só capta o que acontece com os valores
extremos, sendo completamente insensível aos valores intermediários.
2. Desvio Médio (DM)
Uma maneira muito interessante de perceber como os dados estão dispersos é perceber como
estão variando em torno da média. Uma forma de fazer isso é com o desvio médio.
42
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
O desvio médio é definido como a média dos valores absolutos dos desvios em relação à média
aritmética, ou seja:
n
FXx
D
jj
M
∑ −
=
onde
xj - é a j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou o ponto médio do j-ésimo intervalo
(caso contínuo);
Fj - é a freqüência absoluta da j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou da j-ésima
classe (caso contínuo);
X - é a média aritmética das observações;
n - número de observações;
Exemplo: Suponha que temos a seguinte tabela de freqüêcias
Classes Fj
0 |---- 2 1
2 |---- 4 3
4 |---- 6 2
6 |---- 8 1
Para facilitar a aplicação da expressão do desvio médio, vamos criar algumas colunas auxiliares
na nossa tabela de freqüências, de modo que nossa nova tabela é dada por:
Classes Fj Ponto
Médio
xj
xjFj |xj - X | |xj - X |Fj
0 |---- 2 1 1 1 2,86 2,86
2 |---- 4 3 3 9 0,86 2,58
4 |---- 6 2 5 10 1,14 2,28
6 |---- 8 1 7 7 3,14 3,14
Totais 7 27 10,86
As colunas auxiliares são, na verdade, organização do processo aritmético de cálculo da medida.
Observe que para montar a 5ª coluna precisamos saber quanto vale a média aritmética. Para
tanto podemos usar as colunas 4 e 2 para calcular. Nesse caso temos
863
7
27
,X ==
Assim
43
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
551
7
8610
.
.
DM == .
3. Variância (S2
)
Outra medida de dispersão em torno da média é a variância que é definida como
( )∑ −
−
= jj FXx
n
S
22
1
1
onde
xj - é a j-ésima possível ocorrência (caso discreto) ou o ponto médio da j-ésima classe
(caso contínuo);
Fj - Freqüência Absoluta da j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou da j-ésima
classe (caso contínuo);
X - Média aritmética da amostra;
n - Número de observações da amostra.
OBS -
• fato de dividirmos por n-1 está relacionado ao fato de já termos usado a amostra para
calcular a média
• Da forma como está definida a variância se torna muito inconveniente para ser calculada.
Mas desenvolvendo sua expressão chega-se a uma forma alternativa muito mais prática
( )








−
−
= ∑
∑
n
Fx
Fx
n
S
jj
jj
2
22
1
1
44
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Retornemos ao exemplo anterior criando mais uma vez colunas auxiliares
Classes Fj xj xjFj xj
2
xj
2
Fj
0 |----- 2 1 1 1 1 1
2 |----- 4 3 3 9 9 27
4 |----- 6 2 5 10 25 50
6 |----- 8 1 7 7 49 49
Totais 7 27 127
Logo
( ) 83
7
27
127
6
1
2
2
,S =





−=
Algumas propriedades da Variância
(a) Variância de dados constantes é zero;
(b) Suponha que temos um conjunto de dados tais que a sua variância é dada por S2
.
Suponha que por algum motivo os dados sejam multiplicados por uma constante c.
Assim a variância do conjunto de dados multiplicado pela constante é dada por c2
S2
.
(c) Suponha que temos um conjunto de dados cuja variância seja S2
. Suponha que por
algum motivo multiplica-se os dados por uma constante "a" e soma-se ao resultado
uma outra constante "b". A nova variância dos dados, depois de feitas as operações
será a2
S2
.
Cálculo simplificado da variância.
Assim como no caso da média também no caso da variância existe um processo
simplificado de cálculo. Como no caso da média também dividiremos em 3 etapas:
• Define-se a seguinte transformação nos dados
n
xx
z
j
j
0−
=
45
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
onde
xj - observações originais (no caso de dados desagrupados ou agrupados discretos) ou
ponto médio das classes (caso contínuo);
x0 - constante arbitrária escolhida convenientemente;
h - Distancia entre as observações (caso discreto) ou amplitude de classe (caso contínuo)
Exemplo: Seja a seguinte tabela de freqüências
xj Fj
8 3
9 6
10 4
11 2
Vamos assumir a seguinte transformação
1
10−
=
j
j
x
z
Neste caso acrescentando uma coluna para os valores transformados teríamos
xj Fj zj
8 3 -2
9 6 -1
10 4 0
11 2 1
• O próximo passo consiste em calcular a variância dos dados transformados
( )
( )








−
−
=
−
−
=
∑
∑
∑
n
Fz
Fz
n
FZz
n
S
jj
jj
jjz
2
2
22
1
1
1
1
Assim para o nosso exemplo acrescentamos as colunas auxiliares, em relação a z para o
cálculo da variância:
46
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
xj Fj zj zjFj zj
2
zj
2
Fj
8 3 -2 -6 4 12
9 6 -1 -6 1 6
10 4 0 0 0 0
11 2 1 2 1 2
Totais 15 -10 20
Logo
950
15
100
20
14
12
.Sz =





−=
• O terceiro passo consiste em calcular propriamente a variância dos dados originais. Para
tanto aplica-se a propriedade (c) da variância pois observe-se que a transformação
utilizada pode ser escrita como sendo
0xhzx jj +=
Sendo assim aplicando-se a propriedade (c) temos que
222
zShS =
Logo para o nosso caso temos
95095012
,,xS ==
4. Desvio Padrão (S)
Pelo fato de a Variância ser uma medida que utiliza o quadrado dos desvios em relação à média,
sentiu-se a necessidade de uma medida que utilizasse a mesma unidade dos dados. Esta medida
é chamada desvio padrão.
O desvio padrão é definido tão somente como a raiz quadrada positiva da variância.
2
SS =
5. Coeficiente de Variação (CV)
É uma medida relativa de dispersão. Utilizada para fazer comparação da dispersão de duas
séries distintas em torno de suas respectivas médias. Define-se como
X
S
CV =
47
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Considere que tenhamos duas séries. A primeira com média 4 e desvio padrão 1.5 e
outra com média 3 e desvio padrão 1.3. Neste caso temos os seguintes CV's:
430
3
31
3750
4
51
2
1
.
.
CV
.
.
CV
==
==
logo conclui-se que a primeira série tem uma dispersão relativa em torno da média maior que a
segunda.
Em geral CV maior ou igual a 50% é considerado alto, sendo a média pouco representativa.
Valores menores que 50% implicam CV baixo e a média é tão mais representativa quanto
menor for o valor do CV.
48
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Medidas de Assimetria, Curtose e Complementos às Medidas de
Centralidade
Uma questão importante quanto à descrição dos dados é saber onde está a maior concentração
de valores (por exemplo se a maior concentração se dá antes ou depois da média). Esta questão é
respondida pelas medidas de assimetria.
Uma outra questão que podemos responder é: como se dá a concentração? Muito acentuada ou
não ? Para essa pergunta utiliza-se os coeficientes de Curtose.
1. Assimetria
Diz-se que uma distribuição é simétrica se obedece à seguinte condição
MoX
~
X ==
Graficamente
Quando uma distribuição não é simétrica diz-se que é assimétrica. Neste caso temos duas
possibilidades:
Assimetria à Direita ou Positiva - Isso ocorre quando a maior concentração dos dados está
localizada abaixo da média, ou seja
XX
~
Mo <<
49
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Graficamente
Assimetria à Esquerda ou Negativa - isso ocorre quando temos uma concentração dos dados
acima da média, ou seja
XX
~
Mo >>
Graficamente
Uma medida estatística que caracteriza a assimetria é o coeficiente de Pearson que é definido
como
S
MoX
As
−
=
onde
X é a média aritmética;
Mo é a moda
50
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
S é o desvio padrão
Para essa medida temos o seguinte comportamento
DireitaàAssimetriaAsSe
EsquerdaàAssimetriaAsSe
SimetriaAsSe
⇒>
⇒<
⇒=
0
0
0
2. Curtose
A curtose é uma medida de "achatamento" da distribuição. Se uma distribuição é pouco achatada
dizemos que é Leptocúrtica. Quando a distribuição tem um certo grau de achatamento dizemos que
é Mesocúrtica. Quando é muito achatada diz-se que é Platicúrtica..
Graficamente podemos representar como
A medida estatística que caracteriza a Curtose é
)PP(
QQ
K
1090
13
2 −
−
=
Se
caLeptocúrti.K
caPlaticúrti.K
aMesocúrtic.K
⇒<
⇒>
⇒=
2630
2630
2630
51
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Números Índices
Os números índices são medidas estatísticas usadas para comparar grupos de variáveis
relacionadas entre si e para obter um quadro de mudanças significativas ao longo do tempo ou ao longo
do espaço.
1. Relativos de Preço, Quantidade e Valor
É um índice simples que compara preço, quantidade e/ou valor em dois pontos distintos do
tempo.
Relativo de Preço
0
0
p
p
p t
t, =
Relativo de Quantidade
0
0
q
q
q t
t, =
Relativo de Valor
00
0
qp
qp
v tt
t, =
Onde
0p - Preço n época-base;
tp - Preço na época atual;
0q - Quantidade na época-base;
tq - Quantidade na época atual;
0v - Valor na época-base
tv - Valor na época atual.
Exemplo: Em 1999 uma empresa vendeu 500 unidade de um produto a um preço unitário de
$50,00. Em 2000 vendeu 800 unidade do mesmo produto ao preço unitário $ 70,00.
%ou,
p
p
p , 14041
50
70
1999
2000
0099 ===
%ou,
q
q
q , 16061
500
800
1999
2000
0099 ===
%224ou,
x
x
qp
qp
v , 42
50050
80070
19991999
20002000
0099 ===
52
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
ou seja, tivemos uma alta relativa de preços (40%), uma alta relativa de quantidade (60%) e uma
alta relativa de valor (124%).
2. Números-Índice Sintéticos
Na prática os problemas envolvendo índices de preços são mais complexos que a simples
comparação dos relativos. São resultantes da necessidade de comparação de várias séries.
Para se resolver este problema criou-se um conjunto de índices, cujos principais são:
a) Índice Agregativo Simples
De preços
∑
∑= i
i
t
p
p
p
I
0
De quantidade
∑
∑= i
i
t
q
q
q
I
0
Onde
i
p0 - é o preço do produto i no ano base;
i
tp - é o preço do produto i no período atual;
i
q0 - é a quantidade do produto i no ano base;
i
tq - é a quantidade do produto i no período atual.
É um índice de fácil aplicação com as seguintes limitações:
 Falta de ponderação dos índices;
 Falta de Homogeneidade dimensional dos diversos itens.
53
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Exemplo: Suponha que para dois produtos que queremos compara tenhamos os
seguintes dados:
1999 2000
Produto Preço
Unitário
Quantidade
Vend.
Preço
Unitário
Quantidade
Vend
A 30 100 40 90
B 40 150 45 200
Para esse caso temos
%ou,I p 121211
70
85
4030
4540
==
+
+
=
ou seja, por esse índice tivemos um aumento de 21% nos preços.
%,Iq 116161
250
290
150100
90200
===
+
+
=
ou seja, por esse índice tivemos uma aumento de 16% nas quantidades.
b) Índices Médios dos Relativos
Média Aritmética
n
p
P
i
t,
t,
∑=
0
0
n
q
Q
i
t,
t,
∑=
0
0
Média Geométrica
n i
t,
G
t, pP ∏= 00
n i
t,
G
t, qQ ∏= 00
Média Harmônica
54
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
∑∑
==
i
t,
i
,t
H
t,
p
n
p
n
P
0
0
0
1
∑∑
==
i
t,
i
,t
H
t,
q
n
q
n
Q
0
0
0
1
onde
i
t,p0 - é o relativo de preço do produto i;
i
t,q0 - é o relativo de quantidade do produto i.
Exemplo: Voltando ao exemplo anterior temos:
231
2
40
45
30
40
0099 .P , =
+
=
121
2
150
200
100
90
0099 .Q , =
+
=
221
40
45
30
40
0099 .P G
, ==
091
150
200
100
90
0099 .Q G
, ==
221
40
45
1
30
40
1
2
0099 .P H
, =
+
=
071
150
200
1
100
90
1
2
0099 .Q H
, =
+
=
c) Índices Ponderados
55
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Devido a deficiência dos índices simples, em especial no critério relativo a importância de cada
produto no índice, criou-se uma seqüência de índices ponderados, dos quais os mais
importantes são:
(1) Ïndice de Laspeyres
Este índice é definido como a média ponderada dos relativos, sendo que a
ponderação é feita utilizando-se os preços ou as quantidades da época-base.
Assim temos o índice de preços
∑
∑= ii
ii
t
t,
qp
qp
L
00
0
0
e o índice de quantidade
∑
∑= ii
ii
tQ
t,
pq
pq
L
00
0
0
(2) Ïndice de Paasche
Este índice é absolutamente similar ao índice de Paasche, com a diferença de que
a ponderação é feita utilizando-se a data atual. Assim o índice de preços é
∑
∑= i
t
t
i
t
i
t
t,
qp
qp
P
0
0
enquanto o índice de quantidade
∑
∑= i
t
t
i
t
i
tQ
t,
pq
pq
P
0
0
Voltando ao exemplo anterior calculemos os índices de Paasche e Laspeyres:
1941
1504010030
1504510040
19991999
19992000
0099 ,
**
**
qp
qp
L ii
ii
, =
+
+
==
∑
∑
56
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
191
4015030100
402003090
19991999
19992000
0099 ,
**
**
pq
pq
L ii
ii
Q
, =
+
+
==
∑
∑
181
200409030
200459040
20001999
20002000
0099 ,
**
**
qp
qp
P it
ii
, =
+
+
==
∑
∑
171
4515040100
452004090
20001999
20002000
0099 ,
***
**
pq
pq
P it
ii
Q
, =
+
+
==
∑
∑
d) Mudança de Base
Na prática a mudança de base de uma série é feita dividindo-se cada índice da série original
pelo número-índice correspondente à nova época básica. Tal procedimento não 100% correto
mas seu uso tem sido freqüênte e com bons resultados.
Exemplo. A tabela abaixo apresenta o índice de produção industrial de 1979 a 1987, sendo o
ano base 1979. Obter uma nova série de índices, adotando 1983 como base:
Anos 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987
Índice
De Produção
Industrial
(1979=100)
100 104 97 112 120 124 134 125 141
Solução: O novo índice será obtido dividindo-se cada um dos valores da série por 120 e
multiplicando por 100 para ficar em percentual
Anos 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987
Índice
De Produção
Industrial
(1979=100)
83 87 81 93 100 103 112 104 118
57

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

Constituição do Estado de São Paulo
Constituição do Estado de São PauloConstituição do Estado de São Paulo
Constituição do Estado de São PauloJuliana De Castro
 
Adm aulas de-direito_administrativo
Adm aulas de-direito_administrativoAdm aulas de-direito_administrativo
Adm aulas de-direito_administrativoRaimundo Nonato
 
Manual concretoestampadoconvencionalmoldadoinloco
Manual concretoestampadoconvencionalmoldadoinlocoManual concretoestampadoconvencionalmoldadoinloco
Manual concretoestampadoconvencionalmoldadoinlocoLuiz Avelar
 
Curso Manutenção de unidade óptica em geral
Curso Manutenção de unidade óptica em geralCurso Manutenção de unidade óptica em geral
Curso Manutenção de unidade óptica em geralLuiz Avelar
 
Como resolver o "Cubo magico"
Como resolver o "Cubo magico" Como resolver o "Cubo magico"
Como resolver o "Cubo magico" Luiz Avelar
 
Apostila de AutoCAD Básico, feito pelo Prof. Alexandre Panizza
Apostila de AutoCAD Básico, feito pelo Prof. Alexandre PanizzaApostila de AutoCAD Básico, feito pelo Prof. Alexandre Panizza
Apostila de AutoCAD Básico, feito pelo Prof. Alexandre PanizzaLuiz Avelar
 
Livro seu futuro em administração
Livro seu futuro em administração Livro seu futuro em administração
Livro seu futuro em administração Luiz Avelar
 
Curso de violão simples e completo, com varios solinho
Curso de violão simples e completo, com varios solinhoCurso de violão simples e completo, com varios solinho
Curso de violão simples e completo, com varios solinhoLuiz Avelar
 
Tabela de gicleurs para carburação volkswagen fusca 1300- solex - brosol
Tabela de gicleurs para carburação volkswagen  fusca 1300- solex - brosolTabela de gicleurs para carburação volkswagen  fusca 1300- solex - brosol
Tabela de gicleurs para carburação volkswagen fusca 1300- solex - brosolLuiz Avelar
 
Curso de osciloscópio
Curso de osciloscópioCurso de osciloscópio
Curso de osciloscópioLuiz Avelar
 
Roteiro de videos do Tonella; Como consertar você mesmo o motor de seu fusca.
Roteiro de videos do Tonella; Como consertar você mesmo o motor de seu fusca.Roteiro de videos do Tonella; Como consertar você mesmo o motor de seu fusca.
Roteiro de videos do Tonella; Como consertar você mesmo o motor de seu fusca.Luiz Avelar
 
Dicionário de Informática e Internet ""Inglês/Português""
Dicionário de Informática e Internet ""Inglês/Português""Dicionário de Informática e Internet ""Inglês/Português""
Dicionário de Informática e Internet ""Inglês/Português""Luiz Avelar
 
O que é Cartório de Registro de imoveis? Pra que serve? "Distrito Federal"
O que é Cartório de Registro de imoveis? Pra que serve? "Distrito Federal"O que é Cartório de Registro de imoveis? Pra que serve? "Distrito Federal"
O que é Cartório de Registro de imoveis? Pra que serve? "Distrito Federal"Luiz Avelar
 
Guia de Injeção Eletrônica de combustível de motos, digitalizado e cursado po...
Guia de Injeção Eletrônica de combustível de motos, digitalizado e cursado po...Guia de Injeção Eletrônica de combustível de motos, digitalizado e cursado po...
Guia de Injeção Eletrônica de combustível de motos, digitalizado e cursado po...Luiz Avelar
 
Remédio para combater pragas como pulgas e carrapatos dos seus CACHORROS e GATOS
Remédio para combater pragas como pulgas e carrapatos dos seus CACHORROS e GATOSRemédio para combater pragas como pulgas e carrapatos dos seus CACHORROS e GATOS
Remédio para combater pragas como pulgas e carrapatos dos seus CACHORROS e GATOSLuiz Avelar
 
400 dicas para windows xp
400 dicas para windows xp400 dicas para windows xp
400 dicas para windows xpLuiz Avelar
 
Como fazer um projeto técnico
Como fazer um projeto técnico Como fazer um projeto técnico
Como fazer um projeto técnico Luiz Avelar
 
Curso de Construção de Web Sites.
Curso de Construção de Web Sites. Curso de Construção de Web Sites.
Curso de Construção de Web Sites. Luiz Avelar
 
Plano diretor de Sete Lagoas "TUDO SOBRE SETE LAGOAS"
Plano diretor de Sete Lagoas "TUDO SOBRE SETE LAGOAS"Plano diretor de Sete Lagoas "TUDO SOBRE SETE LAGOAS"
Plano diretor de Sete Lagoas "TUDO SOBRE SETE LAGOAS"Luiz Avelar
 

Andere mochten auch (20)

Constituição do Estado de São Paulo
Constituição do Estado de São PauloConstituição do Estado de São Paulo
Constituição do Estado de São Paulo
 
Adm aulas de-direito_administrativo
Adm aulas de-direito_administrativoAdm aulas de-direito_administrativo
Adm aulas de-direito_administrativo
 
Que é bulk ink
Que é bulk inkQue é bulk ink
Que é bulk ink
 
Manual concretoestampadoconvencionalmoldadoinloco
Manual concretoestampadoconvencionalmoldadoinlocoManual concretoestampadoconvencionalmoldadoinloco
Manual concretoestampadoconvencionalmoldadoinloco
 
Curso Manutenção de unidade óptica em geral
Curso Manutenção de unidade óptica em geralCurso Manutenção de unidade óptica em geral
Curso Manutenção de unidade óptica em geral
 
Como resolver o "Cubo magico"
Como resolver o "Cubo magico" Como resolver o "Cubo magico"
Como resolver o "Cubo magico"
 
Apostila de AutoCAD Básico, feito pelo Prof. Alexandre Panizza
Apostila de AutoCAD Básico, feito pelo Prof. Alexandre PanizzaApostila de AutoCAD Básico, feito pelo Prof. Alexandre Panizza
Apostila de AutoCAD Básico, feito pelo Prof. Alexandre Panizza
 
Livro seu futuro em administração
Livro seu futuro em administração Livro seu futuro em administração
Livro seu futuro em administração
 
Curso de violão simples e completo, com varios solinho
Curso de violão simples e completo, com varios solinhoCurso de violão simples e completo, com varios solinho
Curso de violão simples e completo, com varios solinho
 
Tabela de gicleurs para carburação volkswagen fusca 1300- solex - brosol
Tabela de gicleurs para carburação volkswagen  fusca 1300- solex - brosolTabela de gicleurs para carburação volkswagen  fusca 1300- solex - brosol
Tabela de gicleurs para carburação volkswagen fusca 1300- solex - brosol
 
Curso de osciloscópio
Curso de osciloscópioCurso de osciloscópio
Curso de osciloscópio
 
Roteiro de videos do Tonella; Como consertar você mesmo o motor de seu fusca.
Roteiro de videos do Tonella; Como consertar você mesmo o motor de seu fusca.Roteiro de videos do Tonella; Como consertar você mesmo o motor de seu fusca.
Roteiro de videos do Tonella; Como consertar você mesmo o motor de seu fusca.
 
Dicionário de Informática e Internet ""Inglês/Português""
Dicionário de Informática e Internet ""Inglês/Português""Dicionário de Informática e Internet ""Inglês/Português""
Dicionário de Informática e Internet ""Inglês/Português""
 
O que é Cartório de Registro de imoveis? Pra que serve? "Distrito Federal"
O que é Cartório de Registro de imoveis? Pra que serve? "Distrito Federal"O que é Cartório de Registro de imoveis? Pra que serve? "Distrito Federal"
O que é Cartório de Registro de imoveis? Pra que serve? "Distrito Federal"
 
Guia de Injeção Eletrônica de combustível de motos, digitalizado e cursado po...
Guia de Injeção Eletrônica de combustível de motos, digitalizado e cursado po...Guia de Injeção Eletrônica de combustível de motos, digitalizado e cursado po...
Guia de Injeção Eletrônica de combustível de motos, digitalizado e cursado po...
 
Remédio para combater pragas como pulgas e carrapatos dos seus CACHORROS e GATOS
Remédio para combater pragas como pulgas e carrapatos dos seus CACHORROS e GATOSRemédio para combater pragas como pulgas e carrapatos dos seus CACHORROS e GATOS
Remédio para combater pragas como pulgas e carrapatos dos seus CACHORROS e GATOS
 
400 dicas para windows xp
400 dicas para windows xp400 dicas para windows xp
400 dicas para windows xp
 
Como fazer um projeto técnico
Como fazer um projeto técnico Como fazer um projeto técnico
Como fazer um projeto técnico
 
Curso de Construção de Web Sites.
Curso de Construção de Web Sites. Curso de Construção de Web Sites.
Curso de Construção de Web Sites.
 
Plano diretor de Sete Lagoas "TUDO SOBRE SETE LAGOAS"
Plano diretor de Sete Lagoas "TUDO SOBRE SETE LAGOAS"Plano diretor de Sete Lagoas "TUDO SOBRE SETE LAGOAS"
Plano diretor de Sete Lagoas "TUDO SOBRE SETE LAGOAS"
 

Ähnlich wie Estatística p/Concursos ESAF

35302050 apostila-de-estatistica-basica (1)
35302050 apostila-de-estatistica-basica (1)35302050 apostila-de-estatistica-basica (1)
35302050 apostila-de-estatistica-basica (1)Luccy Crystal
 
Inferência e testes de hipóteses
Inferência e testes de hipótesesInferência e testes de hipóteses
Inferência e testes de hipótesesFelipe Pontes
 
Estatística Descritiva - parte 1 (ISMT)
Estatística Descritiva - parte 1 (ISMT)Estatística Descritiva - parte 1 (ISMT)
Estatística Descritiva - parte 1 (ISMT)João Leal
 
Introdução à estatística 01 alunos
Introdução à estatística 01 alunosIntrodução à estatística 01 alunos
Introdução à estatística 01 alunosCézar Guerra
 
Unidade i conceitos fundamentais de estatística
Unidade i   conceitos fundamentais de estatísticaUnidade i   conceitos fundamentais de estatística
Unidade i conceitos fundamentais de estatísticaCristiano Martinez
 
Atividades semelhantes a_prova_brasil__5_e_9_anos_do_ensino_fundamental
Atividades semelhantes a_prova_brasil__5_e_9_anos_do_ensino_fundamentalAtividades semelhantes a_prova_brasil__5_e_9_anos_do_ensino_fundamental
Atividades semelhantes a_prova_brasil__5_e_9_anos_do_ensino_fundamentalMey Teixeira
 
MéTodos Quantitativos - Apresentação
MéTodos Quantitativos - ApresentaçãoMéTodos Quantitativos - Apresentação
MéTodos Quantitativos - ApresentaçãoAnderson Favaro
 
simuladinho_provinha_pb.pdf
simuladinho_provinha_pb.pdfsimuladinho_provinha_pb.pdf
simuladinho_provinha_pb.pdfCaroline Assis
 
Apostila estatistica descritiva ii
Apostila estatistica descritiva iiApostila estatistica descritiva ii
Apostila estatistica descritiva iisimuladocontabil
 
Probabilidade estatatìstica e contabilidade
Probabilidade estatatìstica e contabilidadeProbabilidade estatatìstica e contabilidade
Probabilidade estatatìstica e contabilidadeLeonel Boano
 
Erro na aritmética de ponto flutuante
Erro na aritmética de ponto flutuanteErro na aritmética de ponto flutuante
Erro na aritmética de ponto flutuanteAlexandre Grossi
 
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formandoEstatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formandoAntonio Mankumbani Chora
 
Livro pdf - Análise Estatística e Probabilidade - Prof. MSc Uanderson Rébula
Livro pdf - Análise Estatística e Probabilidade - Prof. MSc Uanderson RébulaLivro pdf - Análise Estatística e Probabilidade - Prof. MSc Uanderson Rébula
Livro pdf - Análise Estatística e Probabilidade - Prof. MSc Uanderson RébulaProf MSc Uanderson Rebula
 
dokumen.tips_estatistica-aplicada-exercicios-resolvidos-manual-tecnico-forman...
dokumen.tips_estatistica-aplicada-exercicios-resolvidos-manual-tecnico-forman...dokumen.tips_estatistica-aplicada-exercicios-resolvidos-manual-tecnico-forman...
dokumen.tips_estatistica-aplicada-exercicios-resolvidos-manual-tecnico-forman...RaquelSilva604657
 
1 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
1 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s1 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
1 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_1sDiogo Santos
 

Ähnlich wie Estatística p/Concursos ESAF (20)

35302050 apostila-de-estatistica-basica (1)
35302050 apostila-de-estatistica-basica (1)35302050 apostila-de-estatistica-basica (1)
35302050 apostila-de-estatistica-basica (1)
 
Inferência e testes de hipóteses
Inferência e testes de hipótesesInferência e testes de hipóteses
Inferência e testes de hipóteses
 
2012 aula1 (1)
2012 aula1 (1)2012 aula1 (1)
2012 aula1 (1)
 
Estatística Descritiva - parte 1 (ISMT)
Estatística Descritiva - parte 1 (ISMT)Estatística Descritiva - parte 1 (ISMT)
Estatística Descritiva - parte 1 (ISMT)
 
Introdução à estatística 01 alunos
Introdução à estatística 01 alunosIntrodução à estatística 01 alunos
Introdução à estatística 01 alunos
 
Unidade i conceitos fundamentais de estatística
Unidade i   conceitos fundamentais de estatísticaUnidade i   conceitos fundamentais de estatística
Unidade i conceitos fundamentais de estatística
 
Atividades semelhantes a_prova_brasil__5_e_9_anos_do_ensino_fundamental
Atividades semelhantes a_prova_brasil__5_e_9_anos_do_ensino_fundamentalAtividades semelhantes a_prova_brasil__5_e_9_anos_do_ensino_fundamental
Atividades semelhantes a_prova_brasil__5_e_9_anos_do_ensino_fundamental
 
MéTodos Quantitativos - Apresentação
MéTodos Quantitativos - ApresentaçãoMéTodos Quantitativos - Apresentação
MéTodos Quantitativos - Apresentação
 
simuladinho_provinha_pb.pdf
simuladinho_provinha_pb.pdfsimuladinho_provinha_pb.pdf
simuladinho_provinha_pb.pdf
 
Aula1 - estatística básica
Aula1 -  estatística básicaAula1 -  estatística básica
Aula1 - estatística básica
 
Apostila estatistica descritiva ii
Apostila estatistica descritiva iiApostila estatistica descritiva ii
Apostila estatistica descritiva ii
 
Probabilidade estatatìstica e contabilidade
Probabilidade estatatìstica e contabilidadeProbabilidade estatatìstica e contabilidade
Probabilidade estatatìstica e contabilidade
 
Erro na aritmética de ponto flutuante
Erro na aritmética de ponto flutuanteErro na aritmética de ponto flutuante
Erro na aritmética de ponto flutuante
 
Estatistica exercicios resolvidos
Estatistica exercicios resolvidosEstatistica exercicios resolvidos
Estatistica exercicios resolvidos
 
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formandoEstatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
 
Livro pdf - Análise Estatística e Probabilidade - Prof. MSc Uanderson Rébula
Livro pdf - Análise Estatística e Probabilidade - Prof. MSc Uanderson RébulaLivro pdf - Análise Estatística e Probabilidade - Prof. MSc Uanderson Rébula
Livro pdf - Análise Estatística e Probabilidade - Prof. MSc Uanderson Rébula
 
Apresentação Alunos SARESP 2023.pptx
Apresentação Alunos SARESP 2023.pptxApresentação Alunos SARESP 2023.pptx
Apresentação Alunos SARESP 2023.pptx
 
dokumen.tips_estatistica-aplicada-exercicios-resolvidos-manual-tecnico-forman...
dokumen.tips_estatistica-aplicada-exercicios-resolvidos-manual-tecnico-forman...dokumen.tips_estatistica-aplicada-exercicios-resolvidos-manual-tecnico-forman...
dokumen.tips_estatistica-aplicada-exercicios-resolvidos-manual-tecnico-forman...
 
1 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
1 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s1 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
1 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
 
23126 estatisticaaplicada manualtecnicoformando
23126 estatisticaaplicada manualtecnicoformando23126 estatisticaaplicada manualtecnicoformando
23126 estatisticaaplicada manualtecnicoformando
 

Mehr von Luiz Avelar

14 - Sistema de amortização de financiamento.pdf
14 - Sistema de amortização de financiamento.pdf14 - Sistema de amortização de financiamento.pdf
14 - Sistema de amortização de financiamento.pdfLuiz Avelar
 
13 - DRE.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
13 - DRE.pdf  FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.13 - DRE.pdf  FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
13 - DRE.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.Luiz Avelar
 
12 - Perpetuidade.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
12 - Perpetuidade.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.12 - Perpetuidade.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
12 - Perpetuidade.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.Luiz Avelar
 
11 - Séries uniformes.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
11 - Séries uniformes.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.11 - Séries uniformes.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
11 - Séries uniformes.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.Luiz Avelar
 
7 - Indexador + Spread.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
7 - Indexador + Spread.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.7 - Indexador + Spread.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
7 - Indexador + Spread.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.Luiz Avelar
 
8 - TJLP.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
8 - TJLP.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.8 - TJLP.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
8 - TJLP.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.Luiz Avelar
 
6 - Taxa de mercado + DI.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
6 - Taxa de mercado + DI.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.6 - Taxa de mercado + DI.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
6 - Taxa de mercado + DI.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.Luiz Avelar
 
5 - Comparação entre juros simples e composto.pdf FONTE TRILLIO lá vc compra...
5 - Comparação entre juros simples e composto.pdf  FONTE TRILLIO lá vc compra...5 - Comparação entre juros simples e composto.pdf  FONTE TRILLIO lá vc compra...
5 - Comparação entre juros simples e composto.pdf FONTE TRILLIO lá vc compra...Luiz Avelar
 
4 - Juros compostos.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
4 - Juros compostos.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.4 - Juros compostos.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
4 - Juros compostos.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.Luiz Avelar
 
3 - Juros simples.pdf. FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
3 - Juros simples.pdf. FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.3 - Juros simples.pdf. FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
3 - Juros simples.pdf. FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.Luiz Avelar
 
Matemática Financeira.pdf. Dinheiro no tempo.
Matemática Financeira.pdf. Dinheiro no tempo.Matemática Financeira.pdf. Dinheiro no tempo.
Matemática Financeira.pdf. Dinheiro no tempo.Luiz Avelar
 
Sistema de Amortização Misto (SAM)-MFN_un7Edit(2).pdf
Sistema de Amortização Misto (SAM)-MFN_un7Edit(2).pdfSistema de Amortização Misto (SAM)-MFN_un7Edit(2).pdf
Sistema de Amortização Misto (SAM)-MFN_un7Edit(2).pdfLuiz Avelar
 
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...Luiz Avelar
 
Método de Avaliação de Fluxo de Caixa, Matemática financeira . Professor John...
Método de Avaliação de Fluxo de Caixa, Matemática financeira . Professor John...Método de Avaliação de Fluxo de Caixa, Matemática financeira . Professor John...
Método de Avaliação de Fluxo de Caixa, Matemática financeira . Professor John...Luiz Avelar
 
Sistema de amortização constante e exercicios Matemática financeira . Profess...
Sistema de amortização constante e exercicios Matemática financeira . Profess...Sistema de amortização constante e exercicios Matemática financeira . Profess...
Sistema de amortização constante e exercicios Matemática financeira . Profess...Luiz Avelar
 
Revisão Matemática financeira, sistema de amortização constante, razão, porc...
Revisão Matemática financeira,  sistema de amortização constante, razão, porc...Revisão Matemática financeira,  sistema de amortização constante, razão, porc...
Revisão Matemática financeira, sistema de amortização constante, razão, porc...Luiz Avelar
 
Introdução à Matemática Financeira_un1.pdf
Introdução à Matemática  Financeira_un1.pdfIntrodução à Matemática  Financeira_un1.pdf
Introdução à Matemática Financeira_un1.pdfLuiz Avelar
 
Descontos simples e compostos--Matemática Financeira_un2.pdf
Descontos simples e compostos--Matemática Financeira_un2.pdfDescontos simples e compostos--Matemática Financeira_un2.pdf
Descontos simples e compostos--Matemática Financeira_un2.pdfLuiz Avelar
 
Série de Pagamentos==MFN_un3.pdf
Série de Pagamentos==MFN_un3.pdfSérie de Pagamentos==MFN_un3.pdf
Série de Pagamentos==MFN_un3.pdfLuiz Avelar
 
Equivalência de Capitais e Planos de Pagamento==MFN_un4.pdf
Equivalência de Capitais e  Planos de Pagamento==MFN_un4.pdfEquivalência de Capitais e  Planos de Pagamento==MFN_un4.pdf
Equivalência de Capitais e Planos de Pagamento==MFN_un4.pdfLuiz Avelar
 

Mehr von Luiz Avelar (20)

14 - Sistema de amortização de financiamento.pdf
14 - Sistema de amortização de financiamento.pdf14 - Sistema de amortização de financiamento.pdf
14 - Sistema de amortização de financiamento.pdf
 
13 - DRE.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
13 - DRE.pdf  FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.13 - DRE.pdf  FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
13 - DRE.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
 
12 - Perpetuidade.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
12 - Perpetuidade.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.12 - Perpetuidade.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
12 - Perpetuidade.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
 
11 - Séries uniformes.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
11 - Séries uniformes.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.11 - Séries uniformes.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
11 - Séries uniformes.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
 
7 - Indexador + Spread.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
7 - Indexador + Spread.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.7 - Indexador + Spread.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
7 - Indexador + Spread.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
 
8 - TJLP.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
8 - TJLP.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.8 - TJLP.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
8 - TJLP.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
 
6 - Taxa de mercado + DI.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
6 - Taxa de mercado + DI.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.6 - Taxa de mercado + DI.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
6 - Taxa de mercado + DI.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
 
5 - Comparação entre juros simples e composto.pdf FONTE TRILLIO lá vc compra...
5 - Comparação entre juros simples e composto.pdf  FONTE TRILLIO lá vc compra...5 - Comparação entre juros simples e composto.pdf  FONTE TRILLIO lá vc compra...
5 - Comparação entre juros simples e composto.pdf FONTE TRILLIO lá vc compra...
 
4 - Juros compostos.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
4 - Juros compostos.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.4 - Juros compostos.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
4 - Juros compostos.pdf FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
 
3 - Juros simples.pdf. FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
3 - Juros simples.pdf. FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.3 - Juros simples.pdf. FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
3 - Juros simples.pdf. FONTE TRILLIO la vc compra esse curso top e outros.
 
Matemática Financeira.pdf. Dinheiro no tempo.
Matemática Financeira.pdf. Dinheiro no tempo.Matemática Financeira.pdf. Dinheiro no tempo.
Matemática Financeira.pdf. Dinheiro no tempo.
 
Sistema de Amortização Misto (SAM)-MFN_un7Edit(2).pdf
Sistema de Amortização Misto (SAM)-MFN_un7Edit(2).pdfSistema de Amortização Misto (SAM)-MFN_un7Edit(2).pdf
Sistema de Amortização Misto (SAM)-MFN_un7Edit(2).pdf
 
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
 
Método de Avaliação de Fluxo de Caixa, Matemática financeira . Professor John...
Método de Avaliação de Fluxo de Caixa, Matemática financeira . Professor John...Método de Avaliação de Fluxo de Caixa, Matemática financeira . Professor John...
Método de Avaliação de Fluxo de Caixa, Matemática financeira . Professor John...
 
Sistema de amortização constante e exercicios Matemática financeira . Profess...
Sistema de amortização constante e exercicios Matemática financeira . Profess...Sistema de amortização constante e exercicios Matemática financeira . Profess...
Sistema de amortização constante e exercicios Matemática financeira . Profess...
 
Revisão Matemática financeira, sistema de amortização constante, razão, porc...
Revisão Matemática financeira,  sistema de amortização constante, razão, porc...Revisão Matemática financeira,  sistema de amortização constante, razão, porc...
Revisão Matemática financeira, sistema de amortização constante, razão, porc...
 
Introdução à Matemática Financeira_un1.pdf
Introdução à Matemática  Financeira_un1.pdfIntrodução à Matemática  Financeira_un1.pdf
Introdução à Matemática Financeira_un1.pdf
 
Descontos simples e compostos--Matemática Financeira_un2.pdf
Descontos simples e compostos--Matemática Financeira_un2.pdfDescontos simples e compostos--Matemática Financeira_un2.pdf
Descontos simples e compostos--Matemática Financeira_un2.pdf
 
Série de Pagamentos==MFN_un3.pdf
Série de Pagamentos==MFN_un3.pdfSérie de Pagamentos==MFN_un3.pdf
Série de Pagamentos==MFN_un3.pdf
 
Equivalência de Capitais e Planos de Pagamento==MFN_un4.pdf
Equivalência de Capitais e  Planos de Pagamento==MFN_un4.pdfEquivalência de Capitais e  Planos de Pagamento==MFN_un4.pdf
Equivalência de Capitais e Planos de Pagamento==MFN_un4.pdf
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 

Estatística p/Concursos ESAF

  • 1. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Apostila de Estatística Assunto: ESTATÍSTICA P/ CONCURSOS ESAF Autor: LUCIANO BARBOSA DA SILVA 1
  • 2. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Introdução à Estatística  Estatística É uma coleção de métodos para PLANEJAR EXPERIMENTOS, OBTER DADOS, ORGANIZÁ- LOS, RESUMI-LOS, ANALISÁ-LOS, INTERPRETÁ-LOS e deles EXTREAIR CONCLUSÕES. A estatística é uma ciência da INFORMAÇÃO.  DEFINIÇÕES IMPORTANTES a) INDIVÍDUOS – São os objetos descritos por um conjunto de Dados. Os indivíduos podem ser: pessoas, coisas, animais etc.; b) VARIÁVEL – É qualquer característica de um indivíduo; c) POPULAÇÃO - É a coleção completa de todos os indivíduos a serem estudados; d) CENSO – É uma coleção de dados relativos a todos os elementos de uma população; e) AMOSTRA – É uma sub-coleção de elementos extraídos de uma população; Exemplo – Nos EUA, uma pesquisa Nielsen típica da televisão utiliza uma amostra de 4000 lares e com base nos resultados formula conclusões acerca da população de todos os 97.855.392 lares americanos. f) PARÂMETRO – É uma medida numérica que descreve uma característica de uma população; g) ESTATÍSTICA – É uma medida numérica que descreve uma característica de uma amostra; Exemplo – Pesquisa feita pela Bruskin-Goldring Research com 1015 pessoas escolhidas aleatoriamente, 269 (26,5%) possuíam computador. Como a cifra de 26,5% se baseia em uma amostra, e não em toda a população trata-se de uma estatística (e não de um parâmetro). Por outro lado de uma pesquisa cuja população alvo são os alunos matriculados na disciplina de estatística, feita com cada um desses alunos revela que 26,5% não possuem computador em casa isto é um parâmetro. 2
  • 3. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva h) EXPERIMENTO - Conjunto de procedimentos reprodutíveis que visam a obtenção de informação sobre uma dada realidade. i) EXPERIMENTO DETERMINÍSTICO - É aquele que garantidas as mesmas condições iniciais o resultado será o mesmo. Exemplo - Observar a temperatura de ebulição da água em condições normais de temperatura e pressão. Exemplo - Soltar um objeto a certa altura e calcular a velocidade com que chega ao solo. ii) EXPERIMENTO ALEATÓRIO - É aquele que mesmo garantindo as condições iniciais é impossível prever com certeza o resultado do mesmo. Exemplo - O lançamento de uma moeda; Exemplo - O comportamento de um índice financeiro como o Ibovespa (Bolsa de Valores de São Paulo); e) VARIÁVEIS ALEATÓRIAS (VA) - São funções que associam valores numéricos a resultado de experimentos aleatórios; i) VA's DISCRETAS - São aquelas que assumem um numero finito ou infinito e enumerável de valores; Praticamente podemos pensar na variáveis aleatórias discretas como funções que associam resultado de experimentos aleatórios a números inteiros.  Dica - Todas as variáveis aleatórias associadas a contagem são discretas. Exemplo: Suponha que lancemos um dado e chamemos X uma VA que assume o valor da face do dado que estiver para cima. X só pode assumir 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. X, portanto, é discreta. Exemplo - Suponhamos agora que um estudo sobre uma população em que estivessemos interessados em entender o perfil educacional. Suponha que num questionário constasse o 3
  • 4. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva seguinte item: Escolaridade, e que as respostas possíveis a esse item fossem: 0 - Analfabeto; 1 - 1° Grau Incompleto; 2 - 2° Grau incompleto; 3 - 3° Grau Incompleto; 4 - 3° Grau Completo; 5 - Pós-graduação em andamento; 6 - Pós-graduação completa. Se associarmos uma VA X a esses valore, de modo que X sóp possa assumir 0, 1, 2, 3, 4, 5, ou 6 temo X como uma VA discreta. Se num outro item do questionário tivessemos Sexo: 0 - Masculino ou 1 - Feminino, e associamos uma VAY, de modo que Y só pode assumir 0 ou 1, temos que Y é uma VA discreta; Exemplo: Suponha que você é um dono de restaurante. Defina X como o número de clientes que almoçam no seu restaurante a cada dia. X pode assumir 0, 1, 2, 3, 4.... X é uma VA discreta. ii) VA's CONTÍNUAS - São aquelas que assumem uma quantidade não-enumerável de valores. Para efeitos práticos aquelas que podem assumir valores num sub-conjunto dos reais.  Dica - Todas as variáveis associadas à medidas que dependam da precisão de um instrumento são contínuas. Exemplo - Nos estudos astronômicos o tempo aparece em medida de bilhões de anos. Nessa escala anos, dias e horas são despresíveis. Para a história humana uma escala de anos compõe um quadro suficiente. Para o dia a dia um relógio que marque hora e minutos é suficiente para acertamos nossos compromissos. Para a fórmula 1 os cronômetros precisam dos milésimos. Assim a duração do tempo é uma medida que pode ser detalhada infinitamente, sem deixar de ser medida de tempo. Se X é uma VA que mede a duração de tempo X é uma VA contínua. OBS - No caso do exemplo anterior note que há uma depend6encia da precisão do instrumento de medida. Exemplo - Um estudo deseja entender a distribuição de alturas no Brasil. Recolhe-se uma amostra e defíne-se X como a altura de um indivíduo. X depende da precisão do instrumento e 4
  • 5. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva pode ser subdividida infinitamente, sem deixar de ser uma medida coerente de altura. X é uma VA contínua.  PRINCIPAIS PARTES DA CIÊNCIA ESTATÍSTICA a) PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTO e AMOSTRAGEM – É a parte da estatística responsável pela geração e/ou coleta dos dados; b) ESTATÍSTICA DESCRITIVA – É a parte da estatística responsável pela organização e exploração de informações nos dados amostrais; c) INFERÊNCIA ESTATÍSTICA – É a parte da estatística que a partir das informações amostrais e utilizando TEORIA AS PROBABILIDADES faz afirmações sobre toda a população com um grau de certeza controlado. Natureza dos Dados  Dados Quantitativos – Consistem em números que representam contagens ou medidas;  Dados Qualitativos (Categóricos ou Atributos) – Consiste em simbolos que representam categorias. Exemplo – Dados Quantitativos – Medidas de Altura; Dados Qualitativos – Sexo, Escolaridade. Os dados quantitativos podem ser divididos em duas classes: a) Dados Discretos – Resultam de um conjunto finito ou enumerável de valores (em geral dados que se expressam por números inteiros); b) Dados Contínuos – Resultam de um número não-enumerável de valores (em geral dados que se expressam por números reais). OBS – Quando os dados representam contagens são discretos e quando representam medições são contínuos; 5
  • 6. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Outra forma de classificação: a) Nível Nominal de Mensuração – É caraterizado por dados que consistem apenas em nomes, rótulos ou categorias. Os dados nominais não podem ser dispostos segundo um esquema ordenado. Exemplo – Respostas “Sim” ou “Não”, Sexo (Dados Binários), Marca de Automóveis OBS – Às vezes atribui-se números a categorias (em especial quando são utilizados computadores), mas tais números não têm qualquer significado para efeito de cálculo. Exemplo – Sexo Masculino = 1, Feminino = 0 Marca de Automóvel – Ferrari = 1, Mercedes = 2, Outros = 3 b) Nível Ordinal de Mensuração – Envolve dados que podem ser dispostos em alguma ordem, mas as diferenças entre os valores dos dados não podem ser determinadas ou não têm sentido. Exemplo – Um editos classifica manuscritos de livros em: Excelentes, Bons, Maus; Numa entrevista pede-se a um consumidor ordenar três produtos similares em 1°, 2° e 3° lugar. c) Nível Intervalar de Mensuração – É análogo ao nível ordinal, com a propriedade adicional de que podemos determinar diferenças significativas entre os dados. Todavia não existe ponto de partida, ou seja zero, inerente. Exemplo – Anos : 1000, 2000, 1776, 1944, ... (esta contagem de tempo não começou num zero); Escala de Temperatura em Centígrados: 10°, 20° (20° não significa que está duas vezes mais quente que 10°, o zero da escala é arbitrário). OBS – Entenda-se zero como ausência da característica de interesse. d) Nível de Razão de Mensuração – É o nível de intervalo modificado de modo a incluir o ponto de partida zero inerente. 6
  • 7. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo – Pesos, Duração de Tempo de um dado processo, Temperatura em Kelvin etc. 7
  • 8. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Sumário do que foi apresentado Nível Sumário Exemplo Nominal Tão somente categorias. Os dados não podem ser dispostos em um esquema ordenado. Carros: 10 – Ferrari; 20 – Mercedes 30 – Honda Ordinal As categorias são ordenáveis mas não podemos estabelecer diferenças, ou estas não têm sentido. Carros: 10 – Compactos 20 – Médios 40 – Grandes Intervalo Podemos determinara diferença entre valores, mas não há ponto de partida intrínseco. As razões não têm sentido. Temperatura: 15°C 25°C 30°C (30° não é duas vezes mais quente que 15°) Razão Como intervalo, mas com um ponto de partida inerente. As razões têm sentido. Peso: 70Kg 90Kg 140Kg (140Kg é duas vezes mais pesado que 70Kg) 8
  • 9. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva ESTATÍSTICA DESCRITIVA  Definição – É um conjunto de técnicas que visa: organizar e sumarizar a informação contida nos dados. Para este fim utiliza-se TABELAS e GRÁFICOS (organização) e MEDIDAS (de centralidade e de dispersão, p/ sumarização).  TABULAÇÃO Normas para Apresentação Tabular da Estatística Brasileira. Resolução N° 886, de 26 de outubro de 1966. (Pontos Principais) Definições Uma tabela estatística compõe-se de elementos essenciais e elementos complementares. Os elementos essenciais de uma tabela estatística são: o título, o corpo, o cabeçalho e a coluna indicadora. Título é a indicação que precede a tabela e que contém a designação do fato observado, o local e a época em que foi registrado. O corpo é o conjunto de colunas e linhas que contém respectivamente, em ordem horizontal e vertical, as informações sobre o fato observado. Casa é o cruzamento de uma coluna com uma linha. As casas não deverão ficar em branco, apresentando sempre um número ou um sinal convencional. Cabeçalho é a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas. Coluna indicadora é a parte da tabela que especifica o conteúdo das linha. Uma tabela pode Ter mais de uma coluna indicadora Os elementos complementares de uma tabela estatística são: a fonte, as notas e as chamadas, e se situam de preferência no rodapé da tabela. Fonte é a indicação da entidade responsável pelo fornecimento dos dados ou pela sua elaboração. Notas: são informações de natureza geral, destinadas a conceituar ou esclarecer o conteúdo das tabelas, ou a indicar a metodologia adotada na elaboração dos dados 9
  • 10. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Chamadas: São informações de natureza específica sobre determinadas partes da tabela, destinadas a conceituar ou esclarecer dados. As chamadas são indicadas no corpo da tabela em algarismos arábicos, entre parênteses, à esquerda nas casas e à direita na coluna indicadora. A numeração das chamadas da tabela será sucessiva, de cima para baixo e da esquerda para a direita. A distribuição das chamadas no rodapé na tabela obedecerá à ordem de sua sucessão na tabela, separando-se uma das outras por ponto (.). As chamadas de uma tabela que ocupe mais de uma página devem figurar no rodapé da tabela da última página, de acordo com a sucessão da mesma. Sinais Convencionais 1. - (traço), quando o dado for nulo; 2. ... (três pontos), quando não se dispuser do dado 3. X (letra x), quando o dado for omitido a fim de evitar a individualização das informações Apresentação das Tabelas As tabelas, excluídos os títulos, serão delimitadas, no alto e em baixo, por traços horizontais grossos, preferencialmente. Recomenda-se não delimitar as tabelas, à direita e à esquerda, por traços verticais. Será facultativo o emprego de traços verticais para separar as colunas no corpo da tabela. Quando uma tabela, por expressa altura, tiver de ocupar mais de uma página, não será delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabeçalho na página seguinte. Neste caso, deve-se usar, no alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicadora, a designação contínua ou conclusão, conforme o caso. Exemplo (Título) 10
  • 11. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Pessoal Docente Lotado na Universidade X Por categoria funcional e formação acadêmica 1976 Formação Acadêmica Categoria Funcional Total Titular Adjunto Assistente Auxiliar de Ensino Graduação 10 30 25 9 74 Especialização - ... 1 31 4 Aperfeiçoamento 5 4 3 1 13 Mestrado 1 - 2 4 7 Doutorado (1) (2) 5 (3) 3 2 - 10 Total 21 37 33 17 108 Fonte: Serviço de Estatística da Educação e Cultura (1) Com e sem curso de mestrado (2) Protegido pela Lei n° 5.540 (3) Livres Docentes Após a coleta dos dados e sua apuração necessíta-se de métodos de apresentação dos dados. Para tanto um dos instrumentos é a TABELA. A filosofia da tabulação obedece ao seguinte critério: “máximo de esclarecimento (informação) num mínimo de esforço e tempo” . Uma tabela pode ser decomposta em 3 partes: a) TÍTULO – É uma apresentação do que a tabela está tentando representar. Deve conter informações suficientes para responder às seguintes questões: i) O QUE? (referente ao fato); ii) ONDE? (referente a lugar); iii) QUANDO (referente a tempo). Exemplo 1 – Acidentes com morte na Br 232 em 2000 O QUE? – Acidentes com morte; ONDE? – Br 232; 11
  • 12. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva QUANDO – 2000. Exemplo 2 – N° de acesso a disco, Servidor da Universo em 07/08/2000 O QUE? – N° de acesso a disco; ONDE? – Servidor da Universo; QUANDO – 07/08/2000. b) CORPO – É composto de um conjunto de colunas e subcolunas onde são postos os dados coletados. Exemplo – Previsão da População para a Cidade de São Paulo 1984 – 2020 Anos População(em 1000 hab.) 1984 9439 1990 11160 1995 12224 2000 13410 2010 14910 2020 15532 Fonte: XXXX c) RODAPÉ – Coloca-se todas as legendas que visam esclarecer a interpretação da tabela. Geralmente também é no rodapé que se coloca a fonte dos dados. Exemplo Sexo Tipo Homens Mulheres Total Maiores 60 30 90 Menores 40 10 50 Total 100 40 140 12
  • 13. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Fonte: Departamento de Relações Industriais SÉRIES ESTATÍSTICA São assim chamadas as tabelas estatísticas nas quais existe um critério distintivo de agrupamento. São elas: a) Séries Cronológicas; b) Séries Geográficas; c) Séries Específicas; d) Séries Conjugadas. 1) Séries Cronológicas (ou temporais) Neste tipo de série o “QUE” (fato) e o “ONDE” (local) permanecem fixos, enquanto o “QUANDO” (tempo varia), ou seja a informação varia com a variação do tempo. Ex: Evolução da Demanda de Vestibulandos Brasil – 1978 – 1982 Anos Inscritos 1978 1.250.537 1979 1.559.097 1980 1.803.5674 1981 1.735.457 1982 1.689.249 Fonte: CODE INF/SESU/Ministério da Educação. OBS – Aqui o “QUE”, Demanda de Vestibulandos, permanece fixo, bem como o “ONDE”, no caso o Brasil. Mas a informação muda com o tempo. Exemplo N° de Computadores Vendidos no Estado X 1° Semestre de 1986 13
  • 14. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Meses N° Jan 25.000 Fev 26.000 Mar 340.000 Abr 350.000 Mai 190.000 Jun 220.000 Fonte: XXXXXX 2) Séries Geográficas (ou de Localização) Nestas séries o elemento variável é o “ONDE” (local) enquanto o “QUE” (fato) e o “QUANDO” (tempo) permanecem constantes. Exemplo Número de Emissoras de Rádio nas Grandes Regiões do Brasil 1980 Grandes Regiões Quantidade de Rádios Norte 43 Nordeste 215 Sudeste 517 Sul 403 14
  • 15. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Centro-Oeste 85 Brasil 1.263 Fonte: SEEC – ME/IBGE. Exemplo População Brasileira Segundo as Regiões 1970 Regiões Populações Norte 5.885.536 Nordeste 34.855.469 Sudeste 51.746.318 Sul 19.038.935 Centro-Oeste 7.544.607 Brasil 119.070.865 Fonte: IBGE 3) Séries Específicas (ou de Qualidade) São aquelas em que o “ONDE” (local) e o “QUANDO” (tempo) são fixos variando-se o “QUE” (fato) em subgrupos de características próprias. Exemplo Matrículas no ensino 3° Grau no Brasil 1983 Áreas de Ensino Matrículas Ciências Biológicas e Prof. De Saúde 180.176 Ciências Exatas e Tecnológicas 334.694 Ciências Agrárias 38.181 Ciências Humanas 761.367 Letras 94.618 Artes 24.612 Fonte: SEEC – IBGE Exemplo: 15
  • 16. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Corpo Docente do Ensino de 3° Grau no Brasil 1975 Especificação Quantidade Titular 28.079 Adjunto 11.306 Assistente 28.711 Colaborador 4.377 Auxiliar de Ensino 20.073 TOTAL 92.546 Fonte: SEEC – IBGE 4) Séries Conjugadas (ou mistas) São assim classificadas as séries que combinam pelo menos duas das séries anteriores. Exemplo: Receita do Município “X” 1983 – 1986 Receita ($ 1000) Anos Prevista Arrecadada 83 10.746.393 10.739.487 84 24.891.790 19.374.275 85 52.913.762 60.721.847 86 79.648.844 90.757.069 Fonte: Secretaria de Economia e Finanças OBS – As informações variam em dois sentidos: por ano (vertical) e por especificação do fato observado (horizontal – Receita Prevista e Receita Arrecadada). 16
  • 17. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Tabela de Freqüências As tabelas de freqüências sã muito importantes na estatística. Basicamente são utilizadas para se ter uma idéia quantitativa sobre a distribuição dos dados, ou seja, como os dados se manifestam. Assim como existem dois tipos de dados existem também dois tipos de tabelas de freqüências. 1. Tabela de freqüências para dados discretos Neste caso a tabela de freqüências se compõe basicamente de duas informações: as possíveis ocorrência e a quantidade de vezes que cada uma ocorreu de fato. Exemplo: Imagine que você lança um dado 20 vezes e anota, em cada lançamento, o valor da face voltada para cima. Suponha que temos os seguintes resultados: 1 5 3 1 4 3 1 2 5 2 6 2 1 3 1 3 3 4 1 5 Para este exemplo temos a seguinte tabela de freqüências: Valores Observados (xj) Freqüência Observada (Fj) 1 6 2 3 3 5 4 2 5 3 6 1 Total 20 OBS  Na primeira coluna temos os primeiros valores do experimento aleatório em questão, no nosso caso, os possíveis valores das faces do dado;  Na segunda coluna temos o número de vezes que cada face ocorreu no processo. Sendo assim lê-se a tabelada seguinte forma: A face 1 ocorreu 6 vezes, a face 2 ocorreu 3 vezes, etc;  A segunda coluna, coluna das freqüências, é montada contando-se as ocorrências da respectiva face da tabela de resultados do nosso experimento;  A soma total da coluna das freqüências tem valor igual ao total de observações do experimento. 17
  • 18. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Suponha que você é o revisor de um livro e é o responsável por encontrar os erros tipográficos. Você observa que o número máximo de erros por página é 4. Como resultado de sua revisão você poderia ter, para um livro de 60 páginas, a seguinte tabela de freqüências de erros: Nº de Erros Nº de Páginas com o respectivo Nº de erros 0 30 1 10 2 5 3 5 4 10 Total 60 2. Tabela de freqüências para dados contínuos Quando os dados são contínuos o método de montagem da tabela de freqüências é diferente. O método para dados contínuos consiste no estabelecimento de classes e do número de ocorrências de valores nas classes. Algumas definições importantes:  Dados Brutos: São os dados como foram gerados, sem nenhum critério de organização;  Rol: É um arranjo dos dados brutos em ordem crescente ou decrescente; Exemplo: Considere uma prova feita por 25 alunos cujos resultados foram: 8,0 3,0 4,5 0,0 7,5 6,0 3,5 3,0 3,5 4,5 1,0 1,0 2,5 4,5 2,0 2,5 10,0 3,0 7,0 1,0 4,0 9,5 1,0 8,0 9,0 Da forma como estão esses dados são brutos, estão sem nenhum critério de organização. Um rol crescente desses dados seria 0,0 2,0 3,0 4,5 8,0 1,0 2,5 3,5 4,5 8,0 1,0 2,5 3,5 6,0 9,0 1,0 3,0 4,0 7,0 9,5 18
  • 19. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva 1,0 3,0 4,5 7,5 10, 0  Limites de Classe: Uma classe é um subconjunto do Rol limitada inferiormente por um número chamado Limite Inferior da classe e superiormente por um outro número chamado Limite Superior da classe. Exemplo: Uma classe é, por exemplo, o conjunto 0 |----- 3. 0 é o limite inferior da classe e 3 o limite superior. O símbolo “|-------“ indica que o limite inferior, no caso 0, é contado como pertencente à classe da qual é limite inferior e que o limite superior, no caso 3, não é contando como pertencente a essa classe. Em outras palavras para uma classe geral o seu limite inferior é contado como pertencente à mesma enquanto o limite superior como não pertencente.  Amplitude Total – É uma medida estatística definida como AT = Max – Min onde: Max – é o valor máximo dos dados, Min – é o valor mínimo dos dados. No nosso exemplo: AT = 10 – 0 = 10  Ponto Médio da Classe: É a média aritmética entre os limites da classe.  Número de Classes: É definido como a quantidade de classes utilizada para representar os dados. O número n de classes é definido como sendo: n = 1 + 3,3log10(N) onde N é o número de dados com os quais se trabalha. OBS  Em geral n não é um número inteiro. Neste caso n deve assumir um inteiro próximo. Ex n = 3,3 então poderíamos assumir 3 ou 4.  N vale aproximadamente N para valores de N até 50. Para o nosso exemplo: n = 1 + 3,3log10(25) = 5,61 ≅ 6.  Amplitude de Classe: Corresponde à extensão da classe, ou seja, à diferença entre o limite superior e o limite inferior das classes. Na realidade na montagem da tabela temos que definir primeiro a amplitude de classe para, só então, definirmos as classes. Para tanto usamos a seguinte expressão: AC = AT / n. 19
  • 20. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Para o nosso caso: AC = 10/6 = 1,66 OBS – Podemos trabalhar também com amplitudes de classe mais simples, de modo a facilitar nossa operação. Neste caso aproximamos o valor para um valor de ordem superior digamos, no nosso caso, 1,7. Com estas informações somos capazes de criar uma tabela de freqüência para nosso dados bastando, para isso, determinarmos o limite inferior da primeira classe. OBS  A exigência sobre o limite inferior da primeira classe +e que ele seja menor ou igual ao menor valor dos dados;  A exigência sobre o limite superior da última classe é que ele seja maior que o valor máximo dos dados. DICA: Utilizar como limite inferior o menor valor dos dados. Finalmente para os nosso dados temos a seguinte tabela de freqüências: Classes Fj 0,0 |-----1,7 5 1,7 |----- 3,4 6 3,4 |----- 5,1 6 5,1 |----- 6,8 1 6,8 |----- 8,5 4 8,5 |----10,2 3 Total 25 OBS  Os números da coluna de freqüências Fj são estabelecidos contando-se as quantidades de valores que caíram em cada classe. Por exemplo: conta-se na classe 0,0 |----- 1,7 qualquer valor maior ou igual a 0,0 e estritamente menor que 1,7. Assim os seguintes valores são contados nessa classe: 0,0; 1,0; 1,6. Se existisse um valor 1,7 esse valor 1,7 seria contado na segunda classe 1,7 |----- 3,4.  As tabelas de freqüência para os dados contínuos também podem ser utilizadas para dados discretos. Isso ocorre quando as possibilidades de ocorrências são muito grandes.  Os valores na coluna de freqüências Fj são chamados de freqüência absoluta. 20
  • 21. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Outras colunas importantes podem ser acrescentadas às tabelas de freqüências: a. Freqüência Absoluta Acumulada (FAC) Quando lemos os dados de freqüência absoluta somos capazes de responder à pergunta: “quantas observações caíram nesta classe?”. No nosso caso na classe 0,0 |----- 1,7 caíram 7 etc. A freqüência acumulada toma por base o limite superior da classe em questão e pergunta: “até esse limite superior, quantas observações já ocorreram?”. Para o nosso caso na primeira classe temos que até 1,7 (limite superior da primeira classe) só ocorreram 5 observações. Até 3,4 (limite superior da segunda classe) ocorreram 11 observações e assim por diante. Dessa forma teremos a seguinte tabela de freqüências: Classes Fj FAC 0,0 |-----1,7 5 5 1,7 |----- 3,4 6 11 3,4 |----- 5,1 6 17 5,1 |----- 6,8 1 18 6,8 |----- 8,5 4 22 8,5 |----10,2 3 25 Total 25 25 OBS: A FAC da última classe tem que ser o valor total das observações, pois o limite superior da última classe tem que ser maior que o maior valor dos dados. b. Freqüência Relativa (FREL) A freqüência relativa mostra aperticipação percentual da classe no todo dos dados. É definida como a freqüência absoluta dividida pela quantidade total de observações. Assim na classe 0,0 |-----1,7 temos como freqüência relativa 5/25 = 0,20 e assim por diante de modo que nossa tabela é dada por: 21
  • 22. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Classes Fj FAC FREL 0,0 |-----1,7 5 5 0,20 1,7 |----- 3,4 6 11 0,24 3,4 |----- 5,1 6 17 0,24 5,1 |----- 6,8 1 18 0,04 6,8 |----- 8,5 4 22 0,16 8,5 |----10,2 3 25 0,12 Total 25 1,00 OBS  A soma da coluna de freqüências relativas é sempre igual a 1, que corresponde a 100%;  A coluna de freqüências relativas pode ser lida como percentual. c. Freqüência Relativa Acumulada (FREL AC) Obedece ao mesmo princípio da freqüência acumulada normal, só que ao invés de acumular-se a freqüência relativa. Assim: Classes Fj FAC FREL FREL AC 0,0 |-----1,7 5 5 0,20 0,20 1,7 |----- 3,4 6 11 0,24 0,44 3,4 |----- 5,1 6 17 0,24 0,68 5,1 |----- 6,8 1 18 0,04 0,72 6,8 |----- 8,5 4 22 0,16 0,88 8,5 |----10,2 3 25 0,12 1,00 Total 25 1,00 22
  • 23. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Estatística Gráfica A estatística gráfica consiste na utilização de estruturas geométricas, cores, noções de proporção etc, para expor a informação contida nos dados. A filosofia é a mesma das tabelas: o máximo de informação no mínimo de espaço. 1. Gráficos para Representação de Freqüências  Dados Discretos: Consiste em associar a cada valor ocorrido uma haste cuja a altura é diretamente proporcional ao valor da freqüência do valor em questão. Exemplo: Num lançamento de um dado 20 vezes podemos ter o seguinte resultado: Valores Observados Freqüências Observadas 1 6 2 3 3 5 4 2 5 3 6 1 Total 20 Gráfico para Freqüências Discretas 0 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 23
  • 24. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva OBS 1. As informações de freqüências são representadas pelas hastes. Quanto maior a freqüência observada maior será a haste associada; 2. As hastes não têm espessura, são linhas verticais; 3. Não se ligam os pontos extremos superiores das hastes; 4. Este gráfico também pode ser utilizados para representar freqüência acumulada, relativa e relativa acumulada. Nestes caso a mudança acontece na escala do eixo y, ficando o eixo x inalterado. Para o nosso caso temos o seguinte gráfico para freqüência acumulada: Gráfico de Freqüência Acumulada 0 5 10 15 20 25 1 2 3 4 5 6  Dados Contínuos 1. Histogramas Um dos mais famosos gráficos e importantes gráficos em estatística representa as freqüências, para dados contínuos, através de retângulos justapostos cujas áreas são proporcionais às freqüências de classes. 24
  • 25. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Voltemos ao exemplo das notas. Temos a seguinte tabela de freqüências. Classes de Notas Fj 0,0 |----- 1,7 5 1,7 |----- 3,4 6 3,4 |----- 5,1 6 5,1 |----- 6,8 1 6,8 |----- 8,5 4 8,5 |----- 10,2 3 Total 25 Para este caso temos o seguinte histograma: Histograma Freqüência Absoluta 0 1 2 3 4 5 6 0,85 2,55 4,25 5,95 7,65 9,35 OBS 1. Os retângulos têm área proporcional à freqüência; 2. Os retângulos devem ser da mesma cor pois isso indica que representamos a mesma realidade em cada classe; 3. Não deve haver distância entre as colunas dos histogramas; 4. Assim como na representação de dados discretos o histograma tem também suas versões Acumulada, Relativa e Relativa Acumulada. O formato da versão relativa é igual à versão absoluta e a versão da relativa acumulada ao da acumulada, em ambos os casos variando-se apenas o eixo y. 25
  • 26. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Para o nosso caso Classes de Notas Fj FAC 0,0 |----- 1,7 5 5 1,7 |----- 3,4 6 11 3,4 |----- 5,1 6 17 5,1 |----- 6,8 1 18 6,8 |----- 8,5 4 22 8,5 |----- 10,2 3 25 Total 25 O histograma para a FAC é Histograma da Freqüência Absoluta Acumulada 0 5 10 15 20 25 2. Polígono de Freqüências Uma outra forma de representação de dados é o polígono de freqüências. Nesta representação utiliza-se uma linha poligonal para representar a variação das freqüência das classes. 26
  • 27. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Voltemos mais uma vez ao nosso exemplo das notas Classes de Notas Fj PM 0,0 |----- 1,7 5 0,85 1,7 |----- 3,4 6 2,55 3,4 |----- 5,1 6 4,25 5,1 |----- 6,8 1 5,95 6,8 |----- 8,5 4 7,65 8,5 |----- 10,2 3 9,35 Total 25 Para desenhar o polígono de freqüências precisamos do ponto médio das classes. A partir destas marca-se a altura correspondente à freqüência e depois une-se esses pontos por uma linha poligonal. Assim temos Polígono de Freqüências Freqüência Absoluta 0 1 2 3 4 5 6 -0,85 0,85 2,55 4,25 5,95 7,65 9,35 11,1 OBS  O gráfico consiste na ligação dos pontos cartesianos formados pelos pontos médios das classes e as freqüências por linhas poligonais;  Os pontos inicial e final do gráfico são pontos médios das classes que existiriam antes da primeira e depois da última classe real dos dados. Eles são introduzidos para manter a proporcionalidade na representação dos dados; 27
  • 28. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva  Este gráfico também pode ser utilizado para representar freqüências acumuladas. Neste caso usam-se os pontos finais da classe como referência, ao invés dos pontos médios. Para o nosso caso: Polígono de Freqüências Freqüências Acumuladas 0 5 10 15 20 25 0 1,7 3,4 5,1 6,8 8,5 10,2  O polígono de freqüências também pode ser utilizado para representar a freqüência relativa acumulada. O polígono para freqüência relativa tem a mesma forma do gráfico de freqüência absoluta e o gráfico de freqüência absoluta acumulada mesma forma do polígono de freqüências acumuladas. Em ambos os casos, apenas existe diferença na escala do eixo y. 2. Gráficos para Representação de Dados Diversos Até agora vimos a representação gráfica apenas para dados de freqüência. Outros gráficos são importantes para representar outras classes de dados. a. Gráficos Lineares São usados principalmente para representar séries temporais. Consiste em uma forma cartesiana simples em que os pares ordenados (x,y) representam a informação e são conectados por linhas poligonais. 28
  • 29. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Um pesquisador está estudando a população de um dado país e obtém os seguintes dados: Ano População (em milhões) 1990 100 1991 108 1992 115 1993 125 1994 137 O gráfico linear para esses dados é: Gráfico Linear 90 100 110 120 130 140 1990 1991 1992 1993 1994 OBS  O gráfico linear tem o mesmo comportamento do polígono de freqüências mas serve para representar dados que não são freqüências.  O gráfico linear é muito bom quando se que enfatizar tendências;  Mais de uma série pode ser representada no mesmo gráfico. Para tanto deve-se observar: 1. Compatibilidade dos eixos; 2. A utilização de cores ou padrões para enfatizar as linhas 3. A utilização de legendas. 29
  • 30. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Suponhamos uma empresa com a seguinte evolução financeira Ano Receita (x 1000) Despesa (x 1000) 1998 100 80 1999 110 100 2000 120 120 2001 130 140 Gráfico Linear para Dados Multivariados 70 80 90 100 110 120 130 140 150 1998 1999 2000 2001 4. Um indicador de tendência do gráfico linear é a inclinação dos seguimentos de reta que o compõe. A tendência é tão maior quanto maior for a inclinação dos mesmos. b. Gráfico de Colunas ou Barras Os gráficos de colunas ou barras são gráficos que, assim como o histograma, representam a magnitude dos dados pela área do retângulo. Os retângulos têm um lado fixo e, portanto, a magnitude dos dados é representada pela outra dimensão. Quando os retângulos estão em posição vertical diz-se que temos gráfico de colunas, caso em posição horizontal diz-se que temos gráficos de barras. Todas as observações feitas para os gráficos de colunas valem para os gráficos de barras, respeitada a orientação particular. Em geral os gráficos de barra podem representar qualquer série , mas são particularmente importantes para séries específicas. 30
  • 31. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva  Gráficos de colunas justapostas São gráficos em que a base do retângulo representa uma categoria (tipos, datas etc) e que a altura do mesmo é proporcional à magnitude dos dados. Exemplo: Em uma universidade foi feito um levantamento sobre o número de alunos inscritos por curso obtendo-se: Curso Nº alunos Administração 50 Análise de Sistemas 30 Direito 70 Pedagogia 20 Temos o seguinte gráfico de colunas justapostas para o nosso exemplo Gráfico de Colunas Justapostas 50 30 70 20 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Administração Análise de Sistemas Direito Pedagogia OBS o Os gráficos de colunas justapostas podem vir com as colunas coladas ou com intervalos regulares entre elas; o Pode-se colorir o gráfico colocando uma cor em cada coluna ou ainda um padrão de preenchimento para cada coluna. Neste caso pode ser necessária uma legenda; o Todo raciocínio anterior é válido para os gráficos de barras lembrando que nesse caso a base do retângulo está no eixo vertical, como abaixo 31
  • 32. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Gráfico de Barras Justapostas 50 30 70 20 0 20 40 60 80 Administração Análise de Sistemas Direito Pedagogia c. Gráficos de Colunas para Séries Multivariadas Estes gráficos são utilizados para representar dados onde para cada objeto observado existe mais de uma fonte de informação. Este gráfico é uma generalização do gráfico de colunas justapostas e, portanto, segue o mesmo tipo de regra de formação. Exemplo: Suponha que o MEC fez um levantamento de dados sobre o número de alunos nos cursos de Administração, Direito, Pedagogia e Letras em quatro universidades de uma mesma cidade obtendo a seguinte série: Curso Universidade Administração Direito Pedagogia Letras A 100 150 70 50 B 80 90 30 40 C 90 80 20 20 D 120 150 80 60 Uma representação gráfica para esses dados é a seguinte 32
  • 33. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Gráficos para Séries Multivariadas 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Administração Direito Pedagogia Letras Universidade A Universidade B Universidade C Universidade D OBS  No gráfico de séries multivariasdas uma noção muito clara tem que ser a de classes distintas. Deve estar claro para o leitor onde começa e onde termina a informação sobre cada classe. Isso se consegue colocando um espaço vazio separando-as.  Dentro da mesma classe as colunas podem vir juntas ou separadas. Se vierem separadas a distância entre elas deve ser visivelmente menor que o espaço entre as classes, de modo que não haja confusão na leitura da informação;  As colunas devem seguir a mesma ordem em cada classe. Cada coluna deve apresentar uma cor e/ou padrão de preenchimento diferente, constantes em cada classe, e uma legenda deve ser associada ao gráfico, de modo a facilitar a transmissão de informações. 33
  • 34. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Medidas de Centralidade As medidas de centralidade que vamos estudar são:  Média  Mediana  Moda 1. Média 1.1. Média Aritmética A média aritmética é definida, para dados não agrupados, ou seja que não vêem organizados em uma tabela de freqüência como sendo: n x X j j∑ = onde n – nº de observações xj – valor das várias observações Exemplo: Suponha os seguintes dados: 5, 6, 10, 8, 7, 6 A média para esse exemplo é: 7 6 6781065 = +++++ . Quando temos dados agrupados a média é calculada como sendo: n Fx X jj∑= onde n – nº de observações; xj – valor das observações (caso discreto) ou ponto médio das classes (caso contínuo); Fj – Freqüência absoluta das observações (caso discreto) ou das classes (caso contínuo). Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências para dados discretos Ocorrências Fj 0 2 2 3 3 5 4 4 34
  • 35. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Neste caso a média é calculada como: 64,2 4532 44533220 = +++ +++ xxxx Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências para dados contínuos Classes Fj Ponto médio 0 |----- 2 1 1 2 |----- 4 3 3 4 |----- 6 4 5 6 |----- 8 2 7 Neste caso a média é dada por 4,4 2431 27453311 = +++ +++ xxxx 1.2. Cálculo Simplificado da Média Aritmética Quando os valores dos dados estão separados por um valor constante (caso discreto) ou quando temos classes do mesmo tamanho (caso contínuo) e os as ocorrências (caso discreto) ou os pontos médios das classes (caso contínuos) são muito grandes para se usar o cálculo tradicional pode se usar o método simplificado de cálculo que consiste nos seguintes passos:  Calcula-se um novo ponto de referência definido como: h xx u j j 0− = onde xj – valor das ocorrências (caso discreto) ou ponto médio (caso contínuo); x0 – valor constante escolhido arbitrariamente entre as ocorrências (caso discreto) ou pontos médios (caso contínuo). A idéia é escolhê-lo o mais próximo possível dos valores centrais; h – diferença entre duas ocorrências consecutivas (caso discreto) ou dois pontos médios consecutivos (caso contínuo).  Calcula-se média para os novos valores de referência (uj) calculados;  Calcula-se a média procurada utilizando a seguinte expressão: 0xuhX += 35
  • 36. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Dada a tabela de freqüências abaixo calcule a média Classes Fj Ponto médio uj 20 |----- 22 2 21 -1 22 |----- 24 5 23 0 24 |----- 26 4 25 1 26 |----- 28 1 27 2 Para este exemplo temos: x0 = 23, h = 2 Assim 4,0 10 21415021 = +++− = xxxx u 80,232324,0 =+= xX 1.3. Média Harmônica A média harmônica é definida como ∑ = j j x F n Mh 1.4. Média Geométrica A média geométrica é definida como n F j j xMh ∏= 1.5. Relação entre as médias XMgMh ≤≤ 36
  • 37. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva 2. Mediana ( X ~ ) A mediana é a medida estatística que deixa 50% dos valores abaixo de si e 50% acima. Temos dois processos para achar a mediana: um para dados não agrupados e outro para dados agrupados. 2.1. Mediana para dados desagrupados.  Número ímpar de valores Quando tivermos dados não agrupados e o número de observações for ímpar seguimos o seguinte processo. Ordenamos os dados em ordem crescente, Calculamos o termo de ordem º 2 1       +n , A mediana será o valor colocado nessa posição. Exemplo: 1, 5, 2, 3, 4, 7, 5, 8, 1 Ordenando os dados: 1, 1, 2, 3, 4, 5, 5, 7, 8 O termo que queremos tem ordem [(9+1)/2]º = 5º Logo 4 ~ =X  Número par de valores Quando tivermos dados não agrupados e o número de observações for par seguimos o seguinte processo: Ordenamos os dados em ordem crescente Calculamos a ordem º 2      n A mediana será a média entre o valor da ordem acima indicada e o próximo. Exemplo: 1, 3, 7, 5, 5, 4, 3, 2, 4,3 Ordenando:1, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 5, 5, 7 Calculando a ordem (10/2)º = 5º A mediana é 5,3 2 43 2 º6º5~ = + = + =X 2.2. Dados Agrupados Quando tivermos dados agrupados discretos procedemos da mesma forma dos dados desagrupados, utilizando entretanto recursos provindos da tabela de freqüências. Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências 37
  • 38. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Ocorrências Fj FAc 0 2 2 2 3 5 3 5 10 4 4 14 Observe que o nº de observações é par (14). Neste caso como no caso anterior calcula-se o temo de ordem (n/2)º, que nesse caso é 7º e o próximo 8º. A diferença aqui é que para procurar os termos utilizamos a tabela de freqüências acumuladas utilizando a seguinte regra: a primeira vez que a freqüência acumulada dos dados for maior do que a ordem procurada aquele é o valor naquela ordem. Assim o 5º elemento é 2 (Fac = 5) e o 6º é 3. Neste caso a mediana será 5,2 2 32~ = + =X Se tivermos dados contínuos utilizamos o seguinte processo  Calculamos o termo de ordem (n/2)º  Definimos em que classe está a mediana;  Calcula-se a mediana com a fórmula ( )( ) X ACA F hFn lX ~ 2~ + += onde l – limite inferior da classe onde está a mediana ; n – número de observações FACA – FAC da classe anterior X F ~ - Freqüência Absoluta da classe em que está a mediana h – Amplitude de Classe Exemplo: Considere a seguinte tabela de freqüências para dados contínuos Classe Fj FAc 0 |----- 2 2 2 2 |----- 4 3 5 4 |----- 6 5 10 6 |----- 8 4 14  Cálculo do termo de ordem (n/2)º = 7º OBS – Se n/2 não for inteiro considera-se o primeiro inteiro maior que o valor de n/2.  Pela FAC sabemos que a mediana está na classe 4 |--- 6. 38
  • 39. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva OBS – Para encontra a classe em que está a mediana basta achar a classe em que a FAC é maior ou igual ao valor assumido para n/2.  Calculando agora a mediana ( ) 8,4 5 257 4 ~ = − +=X 39
  • 40. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva 3. Moda A moda é, por definição, o valor mais freqüente dos dados. Assim para dados não agrupados ou para tabelas de freqüência de dados discretos basta localizar o valor de maior freqüência, e este será a moda. Exemplo: Considere os seguintes dados 1,4,5,4,3,2,5,7,1,5,5 Neste exemplo a moda é Mo = 5. Exemplo: Considere a seguinte tabela de freqüências para dados discretos Ocorrências Fj 0 2 2 3 3 5 4 4 Neste caso basta observarmos qual a maior freqüência e a moda será o valor que tem esta freqüência. Nosso exemplo a maior freqüência é 5 e o valor associado a ela é 3 logo nossa moda é Mo = 3. Caso tenhamos dados contínuos o cálculo da moda é um pouco mais complicado. Procedemos da seguinte forma:  Definimos qual a classe que tem maior freqüência. Esta classe é chamada classe modal;  Calculamos a moda com a fórmula ( ) 21 1 ∆+∆ ∆ += h lMo onde l – limite inferior da classe modal 1∆ - Freqüência da classe modal menos freqüência da da classe anterior; 2∆ - Freqüência da classe modal menos freqüência da da classe posterior; h – Amplitude de Classe Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências 40
  • 41. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Classes Fj 0 |----- 2 1 2 |----- 4 3 4 |----- 6 4 6 |----- 8 2  Localizar a classe de maior freqüência: Classe 4 |---- 6  Calculando a moda ( ) 67,4 3 2 42 )24(34 34 4 =+=      −+− − +=Mo 41
  • 42. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Medidas de Dispersão Suponha que estivéssemos observando dois grupos de alunos e anotando os resultados dos mesmos em uma dada prova. Suponha ainda que os resultados fossem: Grupo 1 - 5,0 ; 5,0 ; 5,0 ; 5,0 ; 5,0 Grupo 2 - 4,0 ; 5,0 ; 8,0 ; 7,0 ; 1,0. Se calcularmos a média dos dois grupos vemos que ambos apresentam a mesma média aritmética, 5,0, mas também vemos claramente que o conjunto de dados provêm de grupos cujos resultados são bem diferentes. A diferença entre um grupo e outro se encontra num fato que a média, assim como qualquer outra medida de posição não pode perceber: a variabilidade dos dados. Para caracterizar essas diferenças os estatísticos criaram as medidas de dispersão, das quais vamos estudar:  Amplitude Total;  Desvio médio;  Variância;  Desvio Padrão;  Coeficiente de Variação 1. Amplitude Total (AT) Ë uma medida muito simples, sendo definida como a diferença entre o maior e o menor valor das observações, ou seja AT = máx - mín Exemplo: Suponha que temos o seguinte conjunto de dados 1; 2,5; 3; 1; 7; 2; 5. Para esse caso a amplitude total é dada por AT = máx - mín AT = 7 - 1 = 6 OBS - Essa medida tem aplicações muito limitadas pois só capta o que acontece com os valores extremos, sendo completamente insensível aos valores intermediários. 2. Desvio Médio (DM) Uma maneira muito interessante de perceber como os dados estão dispersos é perceber como estão variando em torno da média. Uma forma de fazer isso é com o desvio médio. 42
  • 43. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva O desvio médio é definido como a média dos valores absolutos dos desvios em relação à média aritmética, ou seja: n FXx D jj M ∑ − = onde xj - é a j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou o ponto médio do j-ésimo intervalo (caso contínuo); Fj - é a freqüência absoluta da j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou da j-ésima classe (caso contínuo); X - é a média aritmética das observações; n - número de observações; Exemplo: Suponha que temos a seguinte tabela de freqüêcias Classes Fj 0 |---- 2 1 2 |---- 4 3 4 |---- 6 2 6 |---- 8 1 Para facilitar a aplicação da expressão do desvio médio, vamos criar algumas colunas auxiliares na nossa tabela de freqüências, de modo que nossa nova tabela é dada por: Classes Fj Ponto Médio xj xjFj |xj - X | |xj - X |Fj 0 |---- 2 1 1 1 2,86 2,86 2 |---- 4 3 3 9 0,86 2,58 4 |---- 6 2 5 10 1,14 2,28 6 |---- 8 1 7 7 3,14 3,14 Totais 7 27 10,86 As colunas auxiliares são, na verdade, organização do processo aritmético de cálculo da medida. Observe que para montar a 5ª coluna precisamos saber quanto vale a média aritmética. Para tanto podemos usar as colunas 4 e 2 para calcular. Nesse caso temos 863 7 27 ,X == Assim 43
  • 44. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva 551 7 8610 . . DM == . 3. Variância (S2 ) Outra medida de dispersão em torno da média é a variância que é definida como ( )∑ − − = jj FXx n S 22 1 1 onde xj - é a j-ésima possível ocorrência (caso discreto) ou o ponto médio da j-ésima classe (caso contínuo); Fj - Freqüência Absoluta da j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou da j-ésima classe (caso contínuo); X - Média aritmética da amostra; n - Número de observações da amostra. OBS - • fato de dividirmos por n-1 está relacionado ao fato de já termos usado a amostra para calcular a média • Da forma como está definida a variância se torna muito inconveniente para ser calculada. Mas desenvolvendo sua expressão chega-se a uma forma alternativa muito mais prática ( )         − − = ∑ ∑ n Fx Fx n S jj jj 2 22 1 1 44
  • 45. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Retornemos ao exemplo anterior criando mais uma vez colunas auxiliares Classes Fj xj xjFj xj 2 xj 2 Fj 0 |----- 2 1 1 1 1 1 2 |----- 4 3 3 9 9 27 4 |----- 6 2 5 10 25 50 6 |----- 8 1 7 7 49 49 Totais 7 27 127 Logo ( ) 83 7 27 127 6 1 2 2 ,S =      −= Algumas propriedades da Variância (a) Variância de dados constantes é zero; (b) Suponha que temos um conjunto de dados tais que a sua variância é dada por S2 . Suponha que por algum motivo os dados sejam multiplicados por uma constante c. Assim a variância do conjunto de dados multiplicado pela constante é dada por c2 S2 . (c) Suponha que temos um conjunto de dados cuja variância seja S2 . Suponha que por algum motivo multiplica-se os dados por uma constante "a" e soma-se ao resultado uma outra constante "b". A nova variância dos dados, depois de feitas as operações será a2 S2 . Cálculo simplificado da variância. Assim como no caso da média também no caso da variância existe um processo simplificado de cálculo. Como no caso da média também dividiremos em 3 etapas: • Define-se a seguinte transformação nos dados n xx z j j 0− = 45
  • 46. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva onde xj - observações originais (no caso de dados desagrupados ou agrupados discretos) ou ponto médio das classes (caso contínuo); x0 - constante arbitrária escolhida convenientemente; h - Distancia entre as observações (caso discreto) ou amplitude de classe (caso contínuo) Exemplo: Seja a seguinte tabela de freqüências xj Fj 8 3 9 6 10 4 11 2 Vamos assumir a seguinte transformação 1 10− = j j x z Neste caso acrescentando uma coluna para os valores transformados teríamos xj Fj zj 8 3 -2 9 6 -1 10 4 0 11 2 1 • O próximo passo consiste em calcular a variância dos dados transformados ( ) ( )         − − = − − = ∑ ∑ ∑ n Fz Fz n FZz n S jj jj jjz 2 2 22 1 1 1 1 Assim para o nosso exemplo acrescentamos as colunas auxiliares, em relação a z para o cálculo da variância: 46
  • 47. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva xj Fj zj zjFj zj 2 zj 2 Fj 8 3 -2 -6 4 12 9 6 -1 -6 1 6 10 4 0 0 0 0 11 2 1 2 1 2 Totais 15 -10 20 Logo 950 15 100 20 14 12 .Sz =      −= • O terceiro passo consiste em calcular propriamente a variância dos dados originais. Para tanto aplica-se a propriedade (c) da variância pois observe-se que a transformação utilizada pode ser escrita como sendo 0xhzx jj += Sendo assim aplicando-se a propriedade (c) temos que 222 zShS = Logo para o nosso caso temos 95095012 ,,xS == 4. Desvio Padrão (S) Pelo fato de a Variância ser uma medida que utiliza o quadrado dos desvios em relação à média, sentiu-se a necessidade de uma medida que utilizasse a mesma unidade dos dados. Esta medida é chamada desvio padrão. O desvio padrão é definido tão somente como a raiz quadrada positiva da variância. 2 SS = 5. Coeficiente de Variação (CV) É uma medida relativa de dispersão. Utilizada para fazer comparação da dispersão de duas séries distintas em torno de suas respectivas médias. Define-se como X S CV = 47
  • 48. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Considere que tenhamos duas séries. A primeira com média 4 e desvio padrão 1.5 e outra com média 3 e desvio padrão 1.3. Neste caso temos os seguintes CV's: 430 3 31 3750 4 51 2 1 . . CV . . CV == == logo conclui-se que a primeira série tem uma dispersão relativa em torno da média maior que a segunda. Em geral CV maior ou igual a 50% é considerado alto, sendo a média pouco representativa. Valores menores que 50% implicam CV baixo e a média é tão mais representativa quanto menor for o valor do CV. 48
  • 49. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Medidas de Assimetria, Curtose e Complementos às Medidas de Centralidade Uma questão importante quanto à descrição dos dados é saber onde está a maior concentração de valores (por exemplo se a maior concentração se dá antes ou depois da média). Esta questão é respondida pelas medidas de assimetria. Uma outra questão que podemos responder é: como se dá a concentração? Muito acentuada ou não ? Para essa pergunta utiliza-se os coeficientes de Curtose. 1. Assimetria Diz-se que uma distribuição é simétrica se obedece à seguinte condição MoX ~ X == Graficamente Quando uma distribuição não é simétrica diz-se que é assimétrica. Neste caso temos duas possibilidades: Assimetria à Direita ou Positiva - Isso ocorre quando a maior concentração dos dados está localizada abaixo da média, ou seja XX ~ Mo << 49
  • 50. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Graficamente Assimetria à Esquerda ou Negativa - isso ocorre quando temos uma concentração dos dados acima da média, ou seja XX ~ Mo >> Graficamente Uma medida estatística que caracteriza a assimetria é o coeficiente de Pearson que é definido como S MoX As − = onde X é a média aritmética; Mo é a moda 50
  • 51. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva S é o desvio padrão Para essa medida temos o seguinte comportamento DireitaàAssimetriaAsSe EsquerdaàAssimetriaAsSe SimetriaAsSe ⇒> ⇒< ⇒= 0 0 0 2. Curtose A curtose é uma medida de "achatamento" da distribuição. Se uma distribuição é pouco achatada dizemos que é Leptocúrtica. Quando a distribuição tem um certo grau de achatamento dizemos que é Mesocúrtica. Quando é muito achatada diz-se que é Platicúrtica.. Graficamente podemos representar como A medida estatística que caracteriza a Curtose é )PP( QQ K 1090 13 2 − − = Se caLeptocúrti.K caPlaticúrti.K aMesocúrtic.K ⇒< ⇒> ⇒= 2630 2630 2630 51
  • 52. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Números Índices Os números índices são medidas estatísticas usadas para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e para obter um quadro de mudanças significativas ao longo do tempo ou ao longo do espaço. 1. Relativos de Preço, Quantidade e Valor É um índice simples que compara preço, quantidade e/ou valor em dois pontos distintos do tempo. Relativo de Preço 0 0 p p p t t, = Relativo de Quantidade 0 0 q q q t t, = Relativo de Valor 00 0 qp qp v tt t, = Onde 0p - Preço n época-base; tp - Preço na época atual; 0q - Quantidade na época-base; tq - Quantidade na época atual; 0v - Valor na época-base tv - Valor na época atual. Exemplo: Em 1999 uma empresa vendeu 500 unidade de um produto a um preço unitário de $50,00. Em 2000 vendeu 800 unidade do mesmo produto ao preço unitário $ 70,00. %ou, p p p , 14041 50 70 1999 2000 0099 === %ou, q q q , 16061 500 800 1999 2000 0099 === %224ou, x x qp qp v , 42 50050 80070 19991999 20002000 0099 === 52
  • 53. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva ou seja, tivemos uma alta relativa de preços (40%), uma alta relativa de quantidade (60%) e uma alta relativa de valor (124%). 2. Números-Índice Sintéticos Na prática os problemas envolvendo índices de preços são mais complexos que a simples comparação dos relativos. São resultantes da necessidade de comparação de várias séries. Para se resolver este problema criou-se um conjunto de índices, cujos principais são: a) Índice Agregativo Simples De preços ∑ ∑= i i t p p p I 0 De quantidade ∑ ∑= i i t q q q I 0 Onde i p0 - é o preço do produto i no ano base; i tp - é o preço do produto i no período atual; i q0 - é a quantidade do produto i no ano base; i tq - é a quantidade do produto i no período atual. É um índice de fácil aplicação com as seguintes limitações:  Falta de ponderação dos índices;  Falta de Homogeneidade dimensional dos diversos itens. 53
  • 54. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Exemplo: Suponha que para dois produtos que queremos compara tenhamos os seguintes dados: 1999 2000 Produto Preço Unitário Quantidade Vend. Preço Unitário Quantidade Vend A 30 100 40 90 B 40 150 45 200 Para esse caso temos %ou,I p 121211 70 85 4030 4540 == + + = ou seja, por esse índice tivemos um aumento de 21% nos preços. %,Iq 116161 250 290 150100 90200 === + + = ou seja, por esse índice tivemos uma aumento de 16% nas quantidades. b) Índices Médios dos Relativos Média Aritmética n p P i t, t, ∑= 0 0 n q Q i t, t, ∑= 0 0 Média Geométrica n i t, G t, pP ∏= 00 n i t, G t, qQ ∏= 00 Média Harmônica 54
  • 55. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva ∑∑ == i t, i ,t H t, p n p n P 0 0 0 1 ∑∑ == i t, i ,t H t, q n q n Q 0 0 0 1 onde i t,p0 - é o relativo de preço do produto i; i t,q0 - é o relativo de quantidade do produto i. Exemplo: Voltando ao exemplo anterior temos: 231 2 40 45 30 40 0099 .P , = + = 121 2 150 200 100 90 0099 .Q , = + = 221 40 45 30 40 0099 .P G , == 091 150 200 100 90 0099 .Q G , == 221 40 45 1 30 40 1 2 0099 .P H , = + = 071 150 200 1 100 90 1 2 0099 .Q H , = + = c) Índices Ponderados 55
  • 56. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva Devido a deficiência dos índices simples, em especial no critério relativo a importância de cada produto no índice, criou-se uma seqüência de índices ponderados, dos quais os mais importantes são: (1) Ïndice de Laspeyres Este índice é definido como a média ponderada dos relativos, sendo que a ponderação é feita utilizando-se os preços ou as quantidades da época-base. Assim temos o índice de preços ∑ ∑= ii ii t t, qp qp L 00 0 0 e o índice de quantidade ∑ ∑= ii ii tQ t, pq pq L 00 0 0 (2) Ïndice de Paasche Este índice é absolutamente similar ao índice de Paasche, com a diferença de que a ponderação é feita utilizando-se a data atual. Assim o índice de preços é ∑ ∑= i t t i t i t t, qp qp P 0 0 enquanto o índice de quantidade ∑ ∑= i t t i t i tQ t, pq pq P 0 0 Voltando ao exemplo anterior calculemos os índices de Paasche e Laspeyres: 1941 1504010030 1504510040 19991999 19992000 0099 , ** ** qp qp L ii ii , = + + == ∑ ∑ 56
  • 57. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva 191 4015030100 402003090 19991999 19992000 0099 , ** ** pq pq L ii ii Q , = + + == ∑ ∑ 181 200409030 200459040 20001999 20002000 0099 , ** ** qp qp P it ii , = + + == ∑ ∑ 171 4515040100 452004090 20001999 20002000 0099 , *** ** pq pq P it ii Q , = + + == ∑ ∑ d) Mudança de Base Na prática a mudança de base de uma série é feita dividindo-se cada índice da série original pelo número-índice correspondente à nova época básica. Tal procedimento não 100% correto mas seu uso tem sido freqüênte e com bons resultados. Exemplo. A tabela abaixo apresenta o índice de produção industrial de 1979 a 1987, sendo o ano base 1979. Obter uma nova série de índices, adotando 1983 como base: Anos 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 Índice De Produção Industrial (1979=100) 100 104 97 112 120 124 134 125 141 Solução: O novo índice será obtido dividindo-se cada um dos valores da série por 120 e multiplicando por 100 para ficar em percentual Anos 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 Índice De Produção Industrial (1979=100) 83 87 81 93 100 103 112 104 118 57