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Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).



Presidente:               José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo:        Alexandre Beduschi


Superintendente:          João Marcelo Alves
                          (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,
                          Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)


Equipe Técnica:           Marcus Emerson Verhine
                          (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

                          Ricardo Menezes Kawabe
                          (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

                          Everaldo Guedes
                          (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)




Layout e Diagramação:     SCI - Superintendência de Comunicação Institucional

Data de Fechamento:       29 de outubro de 2012




                     Críticas e sugestões serão bem recebidas.
                     Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
                     E-mail: sdi@fieb.org.br
                     Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO



                                                Pág.


DESTAQUES DO MÊS                                 3

1. ENERGIA ELÉTRICA                              6


2. PETRÓLEO E GÁS                                9


3. LOGÍSTICA                                     14


4. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO PAC 2 NA BAHIA    18


5. ANEXOS                                        36
DESTAQUES DO MÊS


Pane deixa 5,1 milhões sem luz na Bahia

O apagão que afetou por quatro horas nove estados do Nordeste e parte do Norte do País, na noite da última
quinta-feira (25) e início da madrugada desta sexta-feira, 26, foi causado por incêndio em um equipamento
entre as subestações de Colinas, Tocantins, e Imperatriz, Manaus. A informação é do Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS). O superintendente de engenharia da Coelba, Sérgio Mello, disse que o apagão deixou
mais de 5,1 milhões de pessoas sem luz elétrica na Bahia.

Segundo ele, não havia meios de solucionar o problema apenas no Estado. "Somente o ONS poderá avaliar de
forma profunda as causas desse incêndio e as providências que serão tomadas para que o problema não se
repita", completou.

Além da Bahia, ficaram sem luz os estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Rio
Grande do Norte, Sergipe, parte do Pará, Tocantins e Distrito Federal. Segundo o ONS, o problema começou à
0h14 (horário de Brasília) da sexta. Após quatro horas, 70% das cargas estavam restabelecidas, de acordo com
o órgão.

Na Bahia, várias empresas paralisaram as atividades. O funcionamento voltou gradativamente a partir das 3
horas de ontem. Segundo o Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), não houve prejuízos altos.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), José Mascarenhas, em nota, criticou o
que considera falta de gestão na realização de investimentos em manutenção e modernização de
equipamentos. "Não é razoável conviver com essa situação, especialmente em um país que já ostenta um dos
mais elevados preços de energia entre as nações industrializadas", diz trecho da nota.

O presidente da Associação Nacional dos Consumidores (Anace), Carlos Farias, diz ser preciso realizar
treinamento dos técnicos para que possam atuar rapidamente e minimizar os impactos.

O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, rebateu as acusações de falta de investimento.
Segundo ele, "nunca se investiu tanto na expansão da rede como nos últimos dez anos".

Zimmermann destacou que esta foi a quarta ocorrência de grandes proporções em pouco mais de um mês.
"É difícil entender como isso pode ocorrer", completou. Técnicos do ministério foram para a subestação de
Colinas (MA) para a avaliação da ocorrência in loco. "Também estamos começando a operação pente-fino nas
instalações de transmissão das companhias do setor". (A Tarde, 27/10/2012)


Governo liga térmicas para garantir energia

Seca baixa o nível dos reservatórios das hidrelétricas e leva o governo a acionar todas as usinas térmicas, o
que deve provocar alta na conta de luz.

A partir de amanhã, todas as termoelétricas disponíveis no sistema elétrico brasileiro entrarão em operação
ao mesmo tempo para tentar recuperar o volume de água dos reservatórios. Segundo dados do Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em algumas regiões, as represas estão com o pior nível de
armazenamento dos últimos 11 anos.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                            3
É o caso das usinas da região Sudeste/Centro-Oeste, cujos reservatórios estão em 47,89% da capacidade. No
fim de 2000, antes do anúncio do racionamento de 2001, o nível era de 30,75%. Para especialistas, ainda é
cedo para avaliar os reais riscos do sistema elétrico, mas a sinalização não é boa. A expectativa do ONS é que
as chuvas de novembro e dezembro consigam elevar o volume de água nos reservatórios de forma mais
consistente.

"Na região Sul (cujo nível está em 44,78%), já está começando a chover", argumentou o diretor-geral do ONS,
Hermes Chipp. As termoelétricas apenas vão parar de operar se o nível dos reservatórios subirem acima da
meta de segurança. Isso significa aumento na conta de luz do brasileiro.

As usinas que começarão a gerar energia a partir de amanhã são movidas a óleo combustível e diesel, caras e
poluentes - algumas unidades já começaram a operar na semana passada. O preço do megawatt hora (MWh)
gerado por essas unidades varia entre R$ 310,41 e R$ 1.047,38, segundo relatório do ONS. As térmicas a gás,
que já estão em operação, tem custo entre R$ 6,27 e R$ 401,67; e as movidas a carvão, entre R$ 56,34 e R$
341,89. Juntas, as centrais elétricas vão produzir cerca de 11 mil megawatts médios (MWmédios).

"As térmicas vão ajudar a recompor os reservatórios. A situação só vai se complicar se nos próximos dois
meses não chover o suficiente", explica o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde
Castro. Em 2007 e 2008, o País também sofreu um stress no armazenamento de água. Na ocasião, além de
várias térmicas não poderem gerar por falta de combustível, as chuvas só começaram em fevereiro.

"Se já estamos com crise de armazenamento agora, imagina quando as usinas a fio d’água, sem reservatório,
entrarem em operação. Aí sim teremos problemas", avalia o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura
(CBIE), Adriano Pires. Na opinião dele, fizeram tanta pressão contra a construção de reservatórios que o País
vai precisar cada vez mais de usinas a óleo, mais poluentes. "É hora de começar a pensar em elevar a base de
térmicas a gás para dar segurança ao sistema." (O Estado de S. Paulo, 26/10/2012)


União concede ao Estado da Bahia exploração de aeroportos regionais

O Governo do Estado obteve, nesse mês, a concessão de exploração de um aeródromo e quatro aeroportos
regionais. A edição desta sexta-feira (19) do Diário Oficial da União trouxe a delegação do aeródromo de Ruy
Barbosa para o governo, por um prazo de 35 anos.

Já os terminais de Teixeira de Freitas, Feira de Santana, Barreiras e Lençóis, desde o dia 2 de outubro, estão
sob concessão do Estado, também por 35 anos.

De acordo com o secretário da Casa Civil, Rui Costa, a oficialização das delegações é resultado da atuação do
Governo da Bahia junto à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. (...) (Bahia Econômica,
19/10/2012)


Ibama vai entregar parecer sobre o Porto Sul em novembro, diz governo da Bahia

Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reuniram-se
esta semana com técnicos da secretaria estadual da Casa Civil para discutir o andamento da elaboração do
parecer técnico de análise dos estudos complementares do Porto Sul.

As equipes discutiram os aspectos relevantes das últimas seis audiências públicas realizadas no primeiro
semestre deste ano e foram feitos esclarecimentos técnicos sobre o projeto.

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Segundo os técnicos da Casa Civil do governo da Bahia, o Ibama garantiu que o prazo para a conclusão do
parecer técnico de análise dos estudos complementares do empreendimento Porto Sul é até o mês de
novembro.

O parecer é condicionante à emissão da Licença Prévia (LP), sendo esta a última etapa antes da LP. Os
representantes do governo baiano ressaltaram que a LP também está prevista para novembro. (Bahia
Econômica, 19/10/2012)




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                      5
1. ENERGIA ELÉTRICA

1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho

                                    Volume Útil de Sobradinho (2011-2012)
                                         (em % do volume máximo)
   100,0
    90,0
    80,0
    70,0
    60,0
    50,0
    40,0
    30,0
    20,0
             Jan       Fev    Mar     Abr         Mai     Jun      Jul     Ago        Set   Out   Nov   Dez
                                                        2011     2012
                                           Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 29,7% de sua capacidade máxima em setembro de 2012.
Tal valor é 23% menor do que o registrado em agosto e bem inferior ao registrado em igual mês do ano
anterior, quando alcançou 53% do volume máximo. O regime hidrológico da Região Nordeste este ano está
fora do padrão, provocando expressiva redução na afluência de água ao reservatório.


1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste

                 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012)
                                          (em % do volume máximo)
 100,0

  80,0

  60,0

  40,0

  20,0

    0,0
           Jan       Fev     Mar     Abr       Mai       Jun       Jul     Ago        Set   Out   Nov   Dez
                                           2011           2012           Risco 2012

                                            Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste,
vê-se que o nível acumulado em setembro de 2012 alcançou 42,6% do volume máximo, 29,3% abaixo do
registrado em igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 27,6% acima da
curva de risco calculada pelo ONS, o que ainda indica um nível/reserva ainda confortável nos reservatórios,
mas que exige atenção.
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1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)

                               Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012)
                                                (em GWh)
 39.000

 38.000

 37.000

 36.000

 35.000

 34.000

 33.000

 32.000
            Jan     Fev      Mar     Abr       Mai      Jun       Jul     Ago   Set       Out   Nov   Dez
                                                       2011     2012
                                           Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.


O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 2,4% em agosto de 2012, na comparação com
igual mês do ano anterior. Nos primeiros oito meses de 2012, registrou-se alta de 3,6% em relação ao mesmo
período do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi da ordem de 3,7%. A alta do consumo de energia
elétrica se deve às classes comercial (+7,3%) e residencial (+4,6%), já que a classe industrial apresentou
crescimento inferior no período analisado.

1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)

                          Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012)
                                                 (em GWh)
 16.500
 16.000
 15.500
 15.000
 14.500
 14.000
 13.500
 13.000
            Jan     Fev      Mar     Abr       Mai      Jun       Jul     Ago   Set       Out   Nov   Dez

                                                     2011     2012

                                           Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.


Em agosto de 2012, o consumo industrial apresentou leve queda de 1,4% na comparação com igual período
do ano anterior. Nos primeiros oito meses de 2012 acumula alta de 0,6% e, em 12 meses, apresenta
incremento de 0,9%. O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o fraco desempenho da
atividade industrial no corrente ano.


FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                         7
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)


                        Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012)
                                           (em GWh)
 6.600
 6.400
 6.200
 6.000
 5.800
 5.600
 5.400
 5.200
 5.000
           Jan    Fev      Mar    Abr       Mai       Jun       Jul        Ago   Set   Out   Nov   Dez
                                                   2011      2012
                                        Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.


O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 3,4% em agosto de 2012, na
comparação com igual período de 2011. Nos primeiros oito meses do ano, acumula alta de 5,5% e, em 12
meses, o incremento verificado foi de 4,1%. O aumento do consumo total da região no acumulado deste ano
está sendo puxado pelo consumo comercial, que registrou alta de 9%, contra aumento de 6,1% do consumo
residencial e incremento de apenas 0,6% do consumo industrial.

1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)

                 Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012)
                                         (em GWh)
 2.700

 2.600

 2.500

 2.400

 2.300

 2.200

 2.100

 2.000
           Jan    Fev      Mar    Abr       Mai       Jun      Jul         Ago   Set   Out   Nov   Dez
                                                      2011      2012
                                        Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.


Em agosto de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou queda de
3% em comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros oito meses de 2012, acumula ligeira alta de
0,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior, por conta da base de comparação deprimida
relacionada ao “apagão” da CHESF ocorrido em fevereiro de 2011.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                      8
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012)

                                 Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012)
              125
                                                                                                                107   110

              100                                                                        94

                                                                                                         77
               75                                                                 69
 US$/barril




                                                                          61                     61
                                                                   51
               50
                                                             36
                            28                     28
                                    23      24
               25    17


                0
                    1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
                          Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até 25/10/2012.



Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado
da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse
movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um
forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com
dados atualizados até 25/10/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 110,1/barril, patamar
ligeiramente acima do verificado no ano passado.


2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP



                                     Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP
              130

                                                                                         106                                109
              110

               90                                       80
 US$/barril




                    73
               70

               50

               30
                      jul/10
                    ago/10
                     set/10




                      jul/11
                    ago/11
                     set/11




                      jul/12
                    ago/12
                     set/12
                    fev/10
                    out/09




                    mai/11
                    nov/09



                    mar/10

                    mai/10
                    jun/10




                    fev/11
                    out/10
                    nov/10



                    mar/11


                    jun/11




                    fev/12
                    out/11




                    mai/12
                    nov/11



                    mar/12


                    jun/12



                    out/12
                    dez/09
                     jan/10




                    dez/10
                     jan/11




                    dez/11
                     jan/12
                    abr/10




                    abr/11




                    abr/12




                     Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de agosto de 2012 calculada com dados até 25/10/2012.


FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                                              9
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012)

                                           Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012)
             160
             140
             120
             100
US$/barril




             80
             60
             40
             20
              0
                   jun-07
                   ago-06




                   ago-07




                   ago-08




                   ago-09


                   fev-10


                   ago-10




                   ago-11




                   ago-12
                   fev-07




                   fev-08




                   fev-12
                   out-06




                   out-07



                   jun-08

                   out-08

                   fev-09

                   jun-09

                   out-09



                   jun-10



                   fev-11
                   out-10



                   jun-11

                   out-11



                   jun-12

                   out-12
                   abr-11
                   dez-06

                   abr-07



                   dez-07

                   abr-08



                   dez-08

                   abr-09



                   dez-09

                   abr-10



                   dez-10




                   dez-11

                   abr-12
                   Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 25/10/2012.

Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou
trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países
em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também
despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo
ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando
cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o
preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a
partir de então, observou-se uma recuperação dos preços, alcançando, em 01/05/2012, a cotação de
US$ 106,2/barril sob a influência das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Desde então, a
commodity sofreu queda nas cotações, abaladas pela fragilidade econômica dos países
desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro, mas com recente recuperação nos preços, decorrente
dos conflitos na Síria e de ameaças em relação ao programa nuclear do Irã.


2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)

                                              Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)
                                                     (em mil barris de petróleo)
  71.000


  66.000


  61.000


  56.000


  51.000
                      Jan      Fev      Mar       Abr       Mai       Jun      Jul       Ago      Set      Out       Nov      Dez
                                                                  2011      2012
                                                      Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.




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A produção nacional de petróleo em agosto de 2012 apresentou queda de 2,2% em comparação com igual
mês de 2011. Registrou-se um volume de 62,2 milhões de barris, equivalentes a 2 milhões de barris/dia. Nos
primeiros oito meses de 2012, a produção acumula leve alta de 0,4%. A produção de petróleo da Bahia
representou apenas 2,2% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 44,2 mil
barris/dia.

2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)

                               Importação Nacional de Petróleo (2011-2012)
                                       (em mil barris de petróleo)
 16.000

 14.000

 12.000

 10.000

  8.000

  6.000

  4.000
            Jan     Fev    Mar     Abr       Mai       Jun    Jul       Ago       Set    Out    Nov    Dez
                                                    2011   2012
                                         Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.


Em agosto de 2012, a importação de petróleo apresentou forte queda de 52,1% em comparação com agosto
de 2011. Nos primeiros oito meses de 2012, acumula leve queda de 4,8% em relação ao mesmo período do
ano anterior. A tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da
produção das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o Brasil importou
121,1 milhões de barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010.

2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)

                               Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012)
                                        (em mil barris de petróleo)
 30.000

 25.000

 20.000

 15.000

 10.000

  5.000

      0
            Jan     Fev    Mar      Abr       Mai      Jun       Jul        Ago    Set    Out    Nov    Dez
                                                    2011     2012
                                         Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O Brasil exportou 25,2 milhões de barris em agosto de 2012, registrando alta de 8,5% em comparação com
agosto do ano anterior. Nos primeiros oito meses deste ano, registra-se uma retração de 6,6% em
comparação com igual período de 2011. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações,
por conta do esperado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído
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de campos marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo
leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento
de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade
para processar 165 mil barris/dia.



2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012)


                  Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep)

                                                ago/11      Jan-ago/11      ago/12     Jan-ago/12
        Produção de Petróleo (a)                   66           524           64            526
        Imp. Líq. de Petróleo (b)                  -16          -76           -22           -70
        Imp. Líq. de Derivados (c)                 11            43            1            36
        Consumo Aparente (d) = (a+b+c)             61           490           43            492
        Dependência Externa (e) = (d-a)            -5           -33           -21           -34
        Dependência Externa (%) (e)/(d)            -8            -7           -49            -7
        Fo nte: A NP , elabo ração FIEB /SDI




No acumulado de janeiro a agosto de 2012, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos
importações) de -70 milhões de barris de petróleo, equivalente a 13,3% da produção nacional. No mesmo
período, a dependência externa foi negativa, sinalizando um superávit de 7 milhões de barris, equivalentes a
1,4% do consumo nacional de petróleo.




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2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)


                                         Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)
                                                       (em milhões m³)
  2.400


  2.200


  2.000


  1.800


  1.600


  1.400
            Jan         Fev         Mar         Abr      Mai      Jun    Jul           Ago       Set    Out        Nov   Dez
                                                               2011   2012
                                                    Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.




                                     Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)

                                                                        Média do                         Média do
                                                        Média em                        Média em
                                                                         período                          período
                                                        Ago/2011                        Ago/2012
                                                                      jan-ago/2011                     jan-ago/2012
              Produção Nacional¹                          66.522         65.077              71.447       69.378
              - Reinjeção                                 10.363         11.656              9.896        10.212
              - Queimas e Perdas                           4.539          4.452              3.586        3.697
              - Consumo Próprio                           10.402         10.119              10.418       10.598
              = Produção Nac. Líquida                     41.218         38.850              47.547       44.871
              + Importação                                30.955         28.553              23.139       31.932
              = Oferta                                    72.173         67.403              70.686       76.803
              ¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito
              Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI




A produção brasileira de gás natural tem progressivamente crescido durante o ano de 2012, em comparação
com o ano anterior (vide o gráfico acima). Tendo em conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a
                                                         3
sua oferta no Brasil alcançou a média de 70,7 milhões m /dia em agosto de 2012, contabilizando decréscimo
de 2,1% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado dos primeiros oito meses de
2012, vê-se que a oferta média diária de gás natural cresceu 14,0% em relação ao verificado em igual período
de 2011.




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                                           13
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)


                                 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)
                                              (em milhões m³)
   300

   270

   240

   210

   180

   150
           Jan     Fev     Mar      Abr        Mai      Jun      Jul      Ago   Set   Out   Nov     Dez

                                                       2011     2012
                                           Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em agosto de 2012 alcançou 290,7
               3                    3
milhões de m (ou 9,4 milhões de m /dia), registrando alta de 36,8% em comparação com agosto de 2011.
Nos primeiros oito meses de 2012, a produção acumula alta de 25,5% em relação a igual período do ano
anterior. A produção baiana respondeu por 13,1% da produção brasileira de gás natural em agosto de 2012.


3. LOGÍSTICA

3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012)

            Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012)
                                                  (em mil)
 1.000
   900
   800
   700
   600
   500
   400
   300
   200
           Jan     Fev     Mar       Abr       Mai      Jun      Jul      Ago   Set   Out   Nov     Dez
                                                     2011      2012

                                       Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.


Em setembro de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu
14,1% em comparação com o registrado em igual mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou
o montante de 6,5 milhões de passageiros, equivalentes a 4,5% do movimento nos aeroportos do país.


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3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
                        Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012)
                                             (em mil toneladas)
 350

 300

 250

 200

 150

 100

  50

   0
          Jan     Fev      Mar     Abr       Mai       Jun      Jul     Ago    Set   Out   Nov   Dez

                                                     2011     2012
                                         Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.


Em setembro de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 7,5% em
comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, verificou-se um
decréscimo de 0,4% em comparação com o mesmo período de 2011, alcançando o montante de 2,7 milhões
de toneladas, sendo: 5,9% de carga geral; 8,9% de granel sólido; 83,3 % de carga conteinerizada; e 1,9% de
produtos líquidos.


3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)

                   Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012)
                                            (em mil TEUs)
 28

 24

 20

 16

 12

  8

  4

  0
         Jan     Fev      Mar     Abr        Mai      Jun      Jul      Ago    Set   Out   Nov   Dez
                                                     2011     2012
                                         Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.


A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em setembro de 2012, registrou alta de 11,7%, em
comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, acumulou o montante
de 190,1 mil contêineres, contra 185,5 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2011.


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3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)

                   Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012)
                                          (em mil toneladas)
 250

 200

 150

 100

  50

   0
          Jan     Fev    Mar     Abr       Mai       Jun      Jul     Ago    Set   Out   Nov   Dez
                                                   2011     2012
                                       Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em setembro de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou alta de 36,6%, em
comparação com o mesmo mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou a movimentação de
1,2 milhões de toneladas, registrando queda de 14,9% em comparação com o igual período de 2011.
Segundo a Codeba, a redução em 2012 se deve: (i) à forte importação de fertilizantes verificada em 2011,
quando as empresas formaram estoques, aproveitando-se da baixa do dólar; e (ii) do menor nível de
atividade no setor agrícola baiano em 2012, em função da seca. De outro lado, as empresas fabricantes de
fertilizantes alegam enfrentar dificuldades em relação à logística e aos custos portuários em Aratu.

3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
                Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012)
                                           (em mil toneladas)
 400


 300


 200


 100


   0
          Jan     Fev    Mar     Abr       Mai       Jun      Jul     Ago    Set   Out   Nov   Dez
                                                   2011     2012
                                       Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.


A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em setembro de 2012, registrou alta de 3,7%, em
comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou a movimentação de 2,7
milhões de toneladas, registrando incremento de 23,1% em relação ao mesmo período de 2011. Tal resultado
sofre influência da base deprimida do ano anterior, por conta da expressiva redução nas importações de
nafta, decorrente da interrupção do fornecimento de energia elétrica que afetou a produção do Polo
Industrial de Camaçari em 2011.
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3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012)

                Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012)
                                           (em mil toneladas)
 60

 50

 40

 30

 20

 10

  0
        Jan     Fev     Mar     Abr        Mai      Jun      Jul      Ago     Set     Out     Nov     Dez
                                                   2011     2012

                                       Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.


Em setembro de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu cresceu 7,3% em comparação
com igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou o montante de 397,3 mil
toneladas, contra 319,9 mil toneladas registradas em 2011. As movimentações expressivas de carga gasosa
também podem ser explicadas pela base de comparação deprimida da primeira metade do ano anterior,
quando a produção do segmento petroquímico foi impactada pela interrupção do fornecimento de energia
elétrica.


3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012)

                 Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012)
                                         (em milhões toneladas)
 2,5


 2,0


 1,5


 1,0


 0,5


 0,0
         Jan     Fev    Mar      Abr        Mai      Jun       Jul      Ago     Set     Out     Nov     Dez

                                                    2011     2012

                                       Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em setembro de 2012,
registrou-se alta de 5,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Nos primeiros nove meses de
2012, alcançou movimentação de 17,2 milhões toneladas, registrando queda de 4,3% em comparação com
igual período de 2011.
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4. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO PAC 2 NA BAHIA


O Governo Federal faz balanços quadrimestrais das principais obras do PAC 2 no Brasil, sendo o mais
recente realizado em setembro de 2012. Nessa seção, além de considerar os dados oficiais do
Governo, foram consultadas as seguintes fontes: Casa Civil do Governo da Bahia, Conder,
SEINFRA/BA, SEPLAN/BA, Derba/BA, DNIT, ANTT, ANEEL, Comitê Gestor do PAC, Ministério do
Planejamento, Chesf, Codeba, Codevasf e Petrobras, além de informações disponibilizadas na mídia
local (A Tarde, Correio, Tribuna da Bahia, dentre outras), na mídia nacional e informações oriundas da
Internet, como consultas a páginas das prefeituras e sites de especialistas.



A tabela 1, na página seguinte, mostra o total de investimentos previstos em obras de infraestrutura
para o estado da Bahia e investimentos previstos de caráter regional, que abrangem, além da Bahia,
outros estados da Federação.



A tabela 2 lista as obras do PAC 2 na Bahia, com a identificação do empreendimento e resumo do
status. A situação completa da obra está descrita ao longo deste relatório, seguindo a numeração da
tabela.



Por fim, a tabela 3 faz um acompanhamento das usinas eólicas da Bahia.




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Tabela 1 - Investimentos Previstos no PAC 2 para a Bahia



                                           Investimento Total           R$ 79,43 bilhões


                                                2011 a 2014                R$ 44,62 bilhões

                                                  Pós 2014                 R$ 34,81 bilhões




                                                                                                                   (2)
          Eixo                        Empreedimentos Exclusivos               Empreedimentos de Caráter Regional


                                      2011 a 2014            Pós 2014           2011 a 2014       Pós 2014


Transportes                               7.774,2             2.666,8             2.766,3
Energia                                  17.140,2            21.390,3             4.456,2          6.963,3
                  (1)
Cidada Melhor                             2.106,4             3.172,0
Comunidade Cidadã                           638,1               39,7
                                (1)
Minha Casa, Minha Vida                    6.591,2              237,9
                            (1)
Água e Luz para Todos                     3.104,0              336,2                 42,9


Total                                    37.354,1            27.842,9             7.265,5          6.963,3

Fonte: Ministério do Planejamento
Notas: (1) Valores estimados.
        (2) Empreendimentos que abragem mais de um estado.




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Tabela 2 - Resumo do Acompanhamento das Obras do PAC 2 na Bahia

                                                                              (2)
Ordem                 Empreendimento                   Investimento                            Resumo do Status
                                                         ( R $ m ilhõ e s )




        Logística - Rodovias

  1     BR 101 - Adequação - Feira/Divisa Sergipe               450,0                   Novo edital para abril/2013
  2     BR 135 - Barreiras - Divisa BA/MG                       391,0                               Obra paralisada
  3     BR 418 - Caravelas/BA (construção/adequação)             43,8                      Prev. conclusão jul/2013
  4     Concessão BR 101: ES-Mucuri/BA                        2.137,0                 Leilão realizado em 17/01/12
  5     BR 116 - Divisa PE/BA - Feira de Santana                 95,0                         Preparação do Edital
  6     BR 242 - Luís Eduardo Magalhães                          63,2                         Preparação do Edital
  7     BR 407 - Juazeiro                                        76,6                         Preparação do Edital
  8     BR 235 - Divisa SE/BA - Divisa BA/PI                    400,0                               Obras iniciadas
  9     BR 242 - Barreiras                                       21,0                               Obras iniciadas
  10    BR 415 - Ilhéus - Itabuna                               270,0                         Preparação do Edital
  11    BR 242 - BA 460 - Divisa BA/TO                          103,2                         Preparação do Edital
  12    BR 101 - Eunápolis/Entronc. BR 418                      110,0                         Preparação do Edital
  13    Outros Investimentos em Rodovias                      2.082,5                 Vários Projetos/Manutenção

        Logística - Ferrovias

  14    Ferrovia Camaçari - Aratu                               120,1                             Obra paralisada
  15    Ferrovia Oeste-Leste                                  3.091,2                        Cronograma atrasado

        Logística - Portos

  16    Via expressa                                             202,8                       Cronograma atrasado
  17    Terminal de Passageiros                                   36,0                                  Em obras
  18    Quebra-mar                                               140,0                     Abertura das Propostas
  19    Outros Investimentos (1)                                 501,3                             Vários Projetos


        Logística - Hidrovias

                                 (1)
  20    Hidrovia São Francisco                                   146,4                  Em fase de licitação/Obras

        Logística - Aeroportos

  21    Torre, Pátio e Terminal de Passageiros                     47,6                                  Em obras

        Geração de Energia

  22    Riacho Seco (1)                                         303,6                 Não obteve licença ambiental
  23    UTE Itapebi                                             203,0               Grupo Multiner desistiu da obra
  24    UTE Monte Pascoal                                       205,5               Grupo Multiner desistiu da obra
  25    UTE MC2 Camaçari I                                      469,4                           Situação indefinida
  26    UTE MC2 Senhor do Bonfim                                352,0                           Situação indefinida
  27    UTE MC2 Feira de Santana                                352,0                           Situação indefinida
  28    UTE MC2 Catu                                            352,0                           Situação indefinida
  29    UTE MC2 Dias D'Ávila I                                  352,0                           Situação indefinida
  30    UTE MC2 Dias D'Ávila II                                 352,0                           Situação indefinida
  31    UTE MC2 Camaçari II                                     352,0                           Situação indefinida
  32    UTE MC2 Camaçari III                                    352,0                           Situação indefinida
  33    UTE MC2 Governador Mangabeira                           352,1                           Situação indefinida
  34    UTE MC2 Sapeaçu                                         352,0                           Situação indefinida
  35    UTE MC2 Santo Antônio de Jesus                          352,0                           Situação indefinida
  36    Usinas Eólicas                                        4.560,0                                  Ver tabela 3

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                                  20
(continuação)
                                                                                        (2)
Ordem                      Empreendimento                            Investimento                                       Status
                                                                        (R$ m ilhões)


          Transmissão de Energia e Subestações

   37     LT Ibicoara - Brumado II                                             50,9                             Em operação
   38     LT Funil - Itapebi                                                   48,6                     Cronograma atrasado
   39     LT Eunápolis - Teixeira de Freitas II - C1                           84,9                     Cronograma atrasado
   40     LT Eunápolis - Teixeira de Freitas II - C2                           62,4                     Cronograma atrasado
   41     LT Interligação N-NE e N-SE (1)                                   3.400,0                       Cronograma normal
   42     Subestação Polo                                                      28,8                     Cronograma atrasado
   43     Subestação Narandiba                                                 24,5                             Em operação
   44     Subestação Igaporã                                                   38,7                       Cronograma Normal
   45     Subestação Igaporã III (500/ 230 kv)                                150,2                      Em fase de licitação
   46     Subestação Pindaí II (230/69 kv)                                     55,6                      Em fase de licitação
   47     Subestação Morro do Chapéu                                           26,0                      Em fase de licitação
   48     Subestação Camaçari IV                                              142,8                     Cronograma atrasado
   49     LT Morro do Chapéu - Irecê                                           23,5                     Cronograma atrasado
   50     LT Igaporã - Bom Jesus da Lapa II                                    50,5                     Cronograma atrasado
   51     LT Camaçari IV - Pirajá-Pituaçu                                      53,9                      Em fase de licitação
   52     LT Sapeaçu - Santo Antônio de Jesus C3                               84,9                     Cronograma atrasado


          Gás, Refino e Plataformas

   53     RLAM - Conversão e Qualidade                                      1.869,2                                  Em obras
   54     Petrobras Exploração                                              3.564,7                             Em execução
   55     Terminal de Regaseificação da Bahia                               1.250,0                                  Em obras
   56     Fafen - ARLA 32                                                      89,0                              Em operação
   57     Plataformas P-59 e P-60                                             332,2                           P - 59 concluída

          Outros Projetos

   58     Luz para todos                                                    1.680,0                            Em execução
   59     Água para todos                                                   1.420,0                          Vários projetos
   60     Programa Cidade Melhor                                            2.100,0                          Vários projetos
  60A     Metrô de Salvador                                                   920,2                     Cronograma atrasado
   61     Habitação - Eixo Minha Casa, Minha Vida                           6.591,2                          Vários projetos
   62     Programa Comunidade Cidadã                                          638,1                          Vários projetos


                     (2)
          Subtotal                                                         37.162,6
          Outros/Ajustes                                                      191,5


                                   Total                                   37.354,1

Fontes: Ministério do Planejamento, Aneel, Casa Civil da Bahia, Conder, Secom/BA, dentre outras. Elaboração FIEB/SDI
(1) Investimentos de caráter regional, abrangendo vários estados.
(2) Investimentos exclusivos para a Bahia até 2014. Valores aproximados.




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                                              21
Tabela 3 - Acompanhamento das Usinas Eólicas na Bahia

                                           Investimentos        Potência
  Ordem Empreendimento                                                                   Status/Cronograma
                                          (em R$ milhões)       (em MW)

     1      Alvorada                             34,5              8,0         Obra em andamento        Adiantado
     2      Ametista                            113,2             28,8         Obra não iniciada           Normal
     3      Angical                              67,6             16,0         Obra não iniciada           Normal
     4      Borgo                                56,6             19,2         Obra não iniciada           Normal
     5      Caetité                             113,2             28,8         Obra em andamento           Normal
     6      Caetité 2                           120,0             30,0         Obra em andamento           Normal
     7      Caetité 3                           120,0             30,0         Obra em andamento           Normal
     8      Caititu                              34,8             20,8         Obra não iniciada           Normal
     9      Candiba                              45,4              9,6         Obra em andamento         Atrasado
    10      Coqueirinho                          39,7             22,4         Obra não iniciada           Normal
    11      Cristal                             120,0             30,0         Obra não iniciada           Normal
    12      Currupião                            94,5             22,4         Obra não iniciada           Normal
    13      Da Prata                             78,0             19,5         Obra não iniciada         Atrasado
    14      Dos Araçás                          120,0             30,0         Obra não iniciada         Atrasado
    15      Dourados                            113,2             28,8         Obra não iniciada           Normal
    16      Emiliana                            140,1             27,2         Obra não iniciada           Normal
    17      Espigão                              44,0              9,6         Obra não iniciada           Normal
    18      Guanambi                             83,0             20,8         Obra em andamento         Atrasado
    19      Guirapá                             110,3             28,8         Obra em andamento         Atrasado
    20      Igaporã                             102,3             30,0         Obra em andamento         Atrasado
    21      Ilhéus                               43,6             11,2         Obra em andamento           Normal
    22      Inhambu                              45,3             25,6         Obra não iniciada           Normal
    23      Joana                               130,7             25,6         Obra não iniciada           Normal
    24      Licinio de Almeida                   94,1             24,0         Obra em andamento         Atrasado
    25      Macaúbas                             77,0             30,1         Entrou em operação     Em operação
    26      Maron                               113,2             28,8         Obra não iniciada           Normal
    27      Morrão                              120,0             30,0         Obra não iniciada         Atrasado
    28      Nossa Sra da Conceição               99,7             24,0         Obra em andamento           Normal
    29      Novo Horizonte                       59,2             30,1         Entrou em operação     Em operação
    30      Pajeú do Vento                       98,7             25,6         Obra em andamento         Atrasado
    31      Pedra Branca                        120,0             30,0         Obra em andamento         Atrasado
    32      Pedra do Reino                      120,0             30,0         Obra em andamento         Atrasado
    33      Pedra do Reino III                   72,0             18,0         Obra em andamento        Adiantado
    34      Pelourinho                           88,1             22,4         Obra não iniciada           Normal
    35      Pilões                              113,2             28,8         Obra não iniciada           Normal
    36      Pindaí                               94,1             24,0         Obra em andamento         Atrasado
    37      Planaltina                          104,0             27,2         Obra em andamento         Atrasado
    38      Porto Seguro                         29,9              6,4         Obra em andamento         Atrasado
    39      Primavera                           120,0             30,0         Obra não iniciada           Normal
    40      Rio Verde                           102,3             30,0         Obra em andamento        Adiantado
    41      São Judas                           120,0             30,0         Obra não iniciada           Normal
    42      São Pedro do Largo                  115,2             30,0         Obra em andamento         Atrasado
    43      Seabra                               65,1             30,1         Entrou em operação     Em operação
    44      Seraíma                             120,0             30,0         Obra não iniciada         Atrasado
    45      Serra do Espinhaço                   69,2             17,6         Obra não iniciada           Normal
    46      Serra do Salto                       76,7             19,2         Obra em andamento         Atrasado
    47      Sete Gameleiras                     115,2             30,0         Obra em andamento         Atrasado
    48      Tamanduá Mirim                       42,5             24,0         Obra não iniciada           Normal
    49      Tanque                               96,0             24,0         Obra não iniciada         Atrasado
    50      Teiu                                 74,2             17,6         Obra não iniciada           Normal
    51      Ventos do Nordeste                   78,0             19,5         Obra não iniciada           Normal


            Total                              4.567,3         1.234,4

 Fonte: Aneel. Acompanhamento das Centrais Geradoras Eólicas, 15/10/2012. Elaboração FIEB/SDI
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4.1 Logística – Rodovias


1. BR 101 - adequação do trecho de Feira de Santana até a divisa com Sergipe (165,4 km).
   Investimento original estimado em R$ 450 milhões até 2014 e de R$ 540,61 milhões após 2014.

   Status: a licença foi emitida em abril de 2010, com validade para 4 anos. A rodovia será duplicada
   e/ou restaurada nos seguintes trechos: (i) divisa BA/SE – Entre Rios (41,6 km); (ii) Esplanada –
   Entroncamento BA 110 (41,98 km); (iii) Sítio do Mato – Teodoro Sampaio (41,02 km); e (iv)
   Entroncamento BA 503 – Conceição do Jacuípe (40,8 km). O prazo para conclusão das obras é de
   18 meses após a assinatura do contrato. Em 07/11/11, foi publicado no DOU a revogação do edital
   (n° 391/2010-00) por determinação do TCU. O novo edital de licitação deverá ser publicado até
   abril de 2013.


2. BR 135 - trecho: Barreiras/BA - Divisa BA/MG (320 km). Investimento de R$ 391 milhões.

   Status: como foram relatados danos a cavernas no trecho entre São Desiderio e Correntina, o
   IBAMA suspendeu as obras, com exigência de novos estudos ambientais, com prazo de mais um
   ano para a elaboração do EIA/RIMA. Adicionalmente, há ainda um problema na justiça quanto à
   construção da ponte no município de Correntina, a qual a população não concordou com o
   traçado da pista e da ponte. Alguns trechos do 3º lote, entre Correntina e São Desidério, que
   estão parados, podem ser relicitados até março de 2013. Obra paralisada.


3. BR 418/BA – trecho entre Caravelas/BA e entroncamento com a BR 101 (84,5 Km). Investimento
   de R$ 43,8 milhões.

   Status: construção e pavimentação. As obras estão sendo executadas pelo 11º Batalhão de
   Engenharia do Exército Brasileiro. Atualmente, a pavimentação da BR-418 alcançou cerca de 70%
   de conclusão. A previsão para conclusão da obra foi adiada de dezembro de 2012 para julho de
   2013. Em execução.



4. BR 101 - Concessão rodoviária do trecho divisa ES/RJ - BA. Investimento de R$ 2,1 bilhões para 476
   km, dos quais 18 km na Bahia.

   Status: leilão realizado em 17/01/2012, vencido pela empresa Ecorodovias, cuja homologação foi
   confirmada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O Tribunal de Contas da
   União (TCU) liberou no dia 26/09 a assinatura do contrato de concessão do trecho da BR-101 que
   corta o Espírito Santo. O edital estava sendo investigado por suspeita de irregularidades. Apesar
   da decisão do tribunal, a ANTT ainda está impedida de assinar o contrato com o consórcio porque

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a Justiça Federal de Brasília acatou dois pedidos de liminar, um do Ministério Público Federal e
   outro do Consórcio Capixaba, que alegam haver problemas na proposta vencedora.


5. BR 116 – Divisa PE/BA - Feira de Santana (440 km). Investimentos até 2014 de R$ 95 milhões e
   após 2014, R$ 461 milhões.

   Status: serviço de adequação da capacidade da rodovia. Em estágio de preparação do edital de
   licitação.


6. BR 242 – Luís Eduardo Magalhães. Investimentos de R$ 63,2 milhões.

   Status: adequação de capacidade da travessia urbana de Luís Eduardo Magalhães. Em fase de
   preparação para o edital de licitação.


7. BR 407 – Juazeiro. Investimentos de R$ 76,6 milhões.

   Status: adequação de capacidade da travessia urbana de Juazeiro. Em fase de preparação para o
   edital de licitação.


8. BR 235 – trecho entre a Divisa SE/BA e Divisa BA/PI (500 km). Investimentos de R$ 400 milhões até
   2014 e de R$ 580,32 milhões após 2014.

   Status: construção e pavimentação. Obras iniciadas.


9. BR 242 – Barreiras (contorno rodoviário). Investimentos de R$ 21 milhões.

   Status: o anel viário compreende um trecho de 4,5 km, a partir do entroncamento da BA 447
   (sentido Angical) até a BR 135 (saída Riachão das Neves). O 4º Batalhão de Engenharia de
   Construção de Barreiras-BA é o principal responsável pela construção do contorno. No dia 16/03
   foi iniciada a construção de uma ponte de 130 metros sobre o rio Grande. Previsão de conclusão
   do total da obra para o segundo semestre de 2013. Obras iniciadas.


10. BR 415 – Duplicação do trecho Ilhéus/Itabuna (52 km). Investimentos de R$ 270 milhões.

   Status: em fase de preparação do edital de licitação.


11. BR 242 – Entroncamento BA 460 – Divisa BA/TO (52 km). Investimentos de R$ 103,22 milhões.

   Status: em fase de preparação do edital de licitação.



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12. BR 101/BA – Eunápolis – Entr. BR-418 (220 km). Investimentos de R$ 110 milhões até 2014 e R$
   675 milhões após 2014.

   Status: em fase de preparação do edital de licitação.

13. Outros Investimentos em Rodovias na Bahia. Investimentos de R$ 2,1 bilhões.

   Status: investimentos para compra de equipamentos, controle de velocidade, manutenção,
   sinalização, balanças e estudos e projetos.



4.2 Logística – Ferrovias


14. Variante ferroviária Camaçari – Aratu (20 km). Investimento de R$ 120,1 milhões (em revisão).

   Status: a Licença de Instalação foi emitida em novembro de 2010, com validade para três anos. No
   entanto, a obra foi paralisada, pois atravessa uma comunidade quilombola, além de possuir
   pendências ambientais. Segundo o Ministério dos Transportes, há negociações com moradores
   locais, Fundação Palmares e IBAMA. As obras deveriam ser reiniciadas em janeiro de 2012, o que
   não aconteceu. O DNIT Nacional está refazendo o projeto. Obra paralisada.


15. Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). O PAC 2 considera apenas o trecho Ilhéus/BA –
   Barreiras/BA, com extensão de 1.022 km (o trecho Barreiras/BA – Figueirópolis/TO, de 505 km,
   está em estudo). Investimentos previstos para 2011-2014 de R$ 3,1 bilhões. Após 2014 estão
   previstos investimentos de R$ 409,9 milhões. Até 2010 foram gastos R$ 725,9 milhões.

   Status: o empreendimento foi dividido em sete lotes para os trechos: Ilhéus/BA-Caetité/BA (537 km,
   lotes 1 a 4, licitado em 2010 por R$ 2,4 bilhões) e Caetité/BA-Barreiras/BA (485 km, lotes 5, 5A
   (ponte sobre o São Francisco), 6 e 7, licitado em 2010 por R$ 1,9 bilhão). A obra está sendo
   executada pela Valec, que trabalha com o cronograma: (i) Ilhéus-Caetité para 30/06/2014 e (ii)
   Caetité-Barreiras para 23/12/2015. Até 31/04/2012, foram executados 8% do cronograma físico
   do trecho Ilhéus-Caetité. As restrições à execução das obras são: (i) o IBAMA liberou parcialmente
   o trecho Ilhéus-Caetité e (ii) há uma suspensão cautelar do TCU (editada em 05/09/11) da
   execução dos contratos dos lotes 5, 5A, 6 e 7. A Valec obteve a revalidação das licenças de
   instalação dos lotes de 1 a 4 Ilhéus- Caetité até 10/8/2012. Cronograma atrasado.



4.3 Logística – Portos


16. Via expressa do porto de Salvador. Investimento de R$ 202,78 milhões.

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Status: empreendimento dividido em sete frentes. A frente 1 foi concluída, com a construção de
    5 viadutos. Na frente 2, resta a conclusão do viaduto 12. Na frente 3, está sendo construído um
    túnel. Na frente 4, está em execução a construção das pistas. Na frente 5, estão em execução os
    viadutos 8, 9 e 10. Na frente 6, estão em execução os viadutos 4, 5, 6 e 7. Na frente 7, resta
    desapropriar 247 imóveis, fazendo com que as obras fiquem paradas (esse é principal empecilho
    para a conclusão das obras). No dia 25/10 será inaugurada a segunda etapa do empreendimento,
    com a inauguração de mais cinco viadutos. Além de um viaduto executado na Rótula do
    Abacaxi, que ainda não estava sendo utilizado, serão liberados dois viadutos no Largo Dois
    Leões e mais dois viadutos na Baixa de Quintas. Com mais esta etapa realizada, cinco das
    sete frentes de serviço da obra estão concluídas, faltando o trecho final da Estrada d a Rainha
    e a conclusão dos túneis de acesso ao Comércio, na Soledade, com mais um viaduto que
    ligará o tráfego entre as Cidades Baixa e Alta. Previsão de conclusão para o 1º semestre de
    2013. Cronograma atrasado.


17. Porto de Salvador. Terminal de passageiros. Investimentos de R$ 36 milhões.

     Status: em 11/05/2012, foi autorizado o início das obras. O novo Terminal Marítimo de
     Passageiros de Salvador está sendo construído no local onde ficavam os galpões 1 e 2 da
                                           2
     Codeba, numa área total de 3.400 m . A obra está sendo executada pela Chroma Construções,
     que tem prazo de conclusão até maio de 2013. Segue cronograma normal.

18. Porto de Salvador – ampliação do quebra-mar. Investimentos de R$ 140 milhões.

    Status: o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, autorizou, em 11/05/2012, a abertura de
    licitação para ampliação do quebra-mar em mais 405 metros na ponta norte do porto de
    Salvador. Em 09/10, foi realizada a abertura de propostas de preços apresentadas pelas
    empresas habilitadas, os consórcios CETENCO-ACCIONA, CONSTRAN-AXXO-BAHIAMAR e
    CONSTRUTOR EQUIPAV/IVAÍ, sendo a proposta de menor preço a do Consórcio EQUIPAV/IVAÍ, de
    R$ 98,9 milhões. As propostas de preços serão submetidas à análise de técnicos da Codeba e o
    resultado do julgamento será oportunamente divulgado. A previsão de finalização do quebra-mar
    é de 18 meses após a assinatura da ordem de serviços. Em fase de licitação da obra.



19. Outros Investimentos nos Portos da Bahia. Investimentos de caráter regional, totalizando
     R$ 501,3 milhões (para vários estados do Brasil).

    Status: investimentos para gerenciamento de resíduos em áreas portuárias, implantação da
    Carga Inteligente e Cadeia de Logística Inteligente, Porto sem Papel (fase II), Sistema de Controle
    de Tráfego Marítimo (VTNIS) e Sistemas de Apoio ao Gerenciamento da Infraestrutura Portuária.


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4.4 Logística – Hidrovia


20.   Hidrovia do São Francisco. Investimentos de R$ 146,4 milhões (de caráter regional).

      Status: investimentos para estudos e projetos de terminais de carga e dragagem, derrocamento
      e sinalização (trecho Bahia - Minas Gerais, em fase de licitação das obras). Serão realizados
      estudos para a implantação de terminais de carga em Pirapora/MG, Ibotirama/BA e
      Juazeiro/BA, bem como nova dragagem, derrocamento e sinalização do corredor do São
      Francisco (em execução).



4.5 Logística – Aeroporto


21. Aeroporto de Salvador. Investimentos de R$ 47,6 milhões.

      Status: investimentos previstos para o aeroporto de Salvador: nova torre de controle (R$ 14,6
      milhões), pátio de aeronaves (R$ 16,9 milhões) e reforma e ampliação do terminal de
      passageiros (R$ 15,4 milhões). Segundo a Infraero, a construção da nova torre de controle do
      aeroporto segue ritmo adequado, já foram concluídos os trabalhos de terraplenagem e de parte
      da pavimentação e fundações. As obras da torre de controle tiveram início em junho e
      representam investimentos de R$ 14,6 milhões. A previsão de conclusão dos trabalhos é
      dezembro de 2013. Também está em andamento desde o final de setembro a obra de ampliação
      e reforma dos pátios de aeronaves do aeroporto, atualmente na fase de mobilização e
      montagem de instalações para as intervenções. Os trabalhos, que receberão um montante de R$
      16,9 milhões, contemplam ações como a revitalização e ampliação dos pátios e a renovação da
      sinalização das posições de estacionamento de aeronaves, com prazo de conclusão estimado
      para setembro de 2013. Além disso, também foi publicado no fim de setembro o edital para as
      obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros do Luís Eduardo Magalhães. A
      abertura do processo licitatório está marcada para o dia 26/10, sendo que o prazo para
      execução dos trabalhos é de 450 dias, contados a partir da assinatura da Ordem de Serviço. Para
      a Infraero, o aeroporto de Salvador tem capacidade para atender até 12,9 milhões de
      passageiros e deverá receber um volume de 10,2 milhões de passageiros em 2014. Segue
      cronograma normal.




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4.6    Geração de Energia


22. UHE Riacho Seco (BA/PE), 320 MW. Projeto em elaboração pela Chesf, Desenvix e Odebrecht.
      No PAC constam investimentos de R$ 303,6 milhões até 2014 e de R$ 248,40 milhões após
      2014, mas os investimentos estimados devem ser superiores a R$ 1,5 bilhão.

      Status: a licença ambiental ainda não foi expedida pelo IBAMA e há pendências quanto às
      desapropriações (de moradores locais e terras indígenas). Ainda não foi licitada. Cronograma
      atrasado.

23. UTE Itapebi (137,6 MW). Investimento de R$ 203 milhões. Empresa Termelétrica Itapebi (Grupo
      Multiner). Combustível: óleo combustível.

      Status: embora ainda conste no PAC 2, o grupo Multiner anunciou, em 2010, a desistência de
      implantar a usina na Bahia.


24. UTE Monte Pascoal (137,6 MW). Empresa Termelétrica Monte Pascoal (Grupo Multiner).
      Investimento de R$ 205,5 milhões. Combustível: óleo combustível.

      Status: embora ainda conste no PAC 2, o grupo Multiner anunciou, em 2010, a desistência de
      implantar a usina na Bahia.


25. MC2 Camaçari I (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
      Investimento de R$ 469,4 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.

      Status: inicialmente o projeto foi licenciado para Camaçari e recebeu a Licença Prévia. Por razões
      estratégicas e para otimização ambiental e econômica, o grupo MC2 Energia solicitou a
      alteração da localização desse e de outros cinco projetos vencedores do Leilão A-3/2008,
      concentrando-os na mesma área, no município de Candeias/BA, em área industrial contígua ao
      porto de Aratu. Essa área é denomina de Cluster Aratu I, onde cada usina será montada
      separadamente. A previsão era de que a usina entrasse em operação comercial em fevereiro de
      2012, o que não ocorreu (não há nova previsão). Por conta do atraso na construção das seis
      usinas, a Aneel emitiu termo de intimação propondo a revogação da autorização. Em
      09/10/2012, a diretoria da Aneel negou o recurso administrativo do Grupo Bertin, que pedia
      pela não execução das garantias de fiel cumprimento referentes às usinas termelétricas MC2
      Camaçari I, MC2 Catu, MC2 Dias D’Ávila 1, MC2 Dias D’Ávila 2, MC2 Feira de Santana e MC2
      Senhor do Bonfim. Situação indefinida.


26. MC2 Senhor do Bonfim (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
      Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.
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Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida.


27. MC2 Feira de Santana (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
    Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.

    Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida.


 28. MC2 Catu (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento
     de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.

     Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida.


29. MC2 Dias D’Ávila I (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
    Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.

    Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida.


30. MC2 Dias D’Ávila II (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
    Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.

    Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida.


31. MC2 Camaçari II (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
    Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.

    Status: caso semelhante ao da usina de Camaçari I. Essa e outras cinco usinas da MC2 serão
    montadas numa nova área denominada de Cluster Aratu II, em Candeias, nas proximidades do
    Cluster Aratu I. Essas usinas foram licitadas no 7º leilão de energia nova da Aneel, em
    30/09/2008, para geração a partir de 2013. De acordo com a Aneel, as obras não foram iniciadas (a
    montagem das estruturas estava prevista para agosto de 2011, mas não foi concluída). Por conta
    dos problemas do Grupo Bertin, há indefinição sobre a situação dessas usinas.


32. MC2 Camaçari III (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
    Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.

    Status: idem ao caso da MC2 Camaçari II. Situação indefinida.


33. MC2 Governador Mangabeira (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e
    Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.

    Status: idem ao caso da MC2 Camaçari II. Situação indefinida.


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34. MC2 Sapeaçu (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
     Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.

     Status: idem ao caso da MC2 Camaçari II. Situação indefinida.


35. MC2 Santo Antônio de Jesus (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e
     Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.

     Status: idem ao caso da MC2 Camaçari II. Situação indefinida.


36. Usinas Eólicas. Investimentos de R$ 4,56 bilhões.

     Status: são 51 empreendimentos, com capacidade de geração estimada de 1.234,4 MW. Do total
     dos 51 empreendimentos acompanhados pela Aneel, 3 foram concluídos, 22 estão com obras
     iniciadas e 26 estão em fase de licitação das obras. (ver tabela 3 na página 22).



4.7 Transmissão de Energia


37. LT Ibicoara – Brumado II. Extensão: 95 Km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 50,9 milhões.

     Status: entrou em operação 31/03/2012.


38. LT Funil – Itapebi. Extensão: 198 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 48,6 milhões.

     Status: projeto básico iniciado em maio de 2007. As obras não foram iniciadas. Permanece o
     percentual de 45% realizado. De acordo com informações da Aneel, tendo em vista a mudança
     da sistemática para licenciamento ambiental, o qual ocorrerá no IMA (INEMA)/BA com anuência
     do IBAMA/BA, será necessária a obtenção de LP, LI, ASV e LO. A Secretaria de Meio Ambiente da
     Bahia (SEMA/BA) considerou a impossibilidade de licenciamento ambiental desta LT. Em
     30/03/2012, foi enviada à ANEEL a CE-PR-152/2012, que solicita à entidade atuação junto ao
     MME/EPE, para que proceda a avaliação de uma solução alternativa, com os consequentes
     reparos do Contrato de Concessão. O empreendimento foi replanejado, tendo em vista a
     possibilidade de utilização de um novo traçado para a implantação da LT, com extensão de 223
     km. A nova previsão de conclusão é para 31/10/2015. Cronograma atrasado.


39. LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II – C1. Extensão: 143 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
     84,9 milhões.



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Status: construção do 1° circuito de 230 kV ligando a SE Eunápolis a SE Teixeira de Freitas II. A
     Chesf venceu o leilão realizado em junho de 2008. O projeto básico foi concluído em novembro
     de 2008. De acordo com a Aneel, devido ao grande retardo na obtenção do licenciamento
     ambiental pelo IMA/BA, a contratada para construção e montagem da SE Teixeria de Freitas II
     desistiu da obra, obrigando a Chesf a deflagrar novo processo licitatório, o que postergará a
     conclusão desse empreendimento para 15/10/2013. Devido ao atraso do licenciamento
     ambiental e dificuldades financeiras da empresa contratada para execução dos serviços de
     engenharia, elaboração de projeto executivo e execução dos serviços de construção da linha de
     transmissão, a Chesf partiu para novo processo de concorrência nacional, com previsão de início
     da obra em 30/05/2013. A energização do empreendimento passou para 30/03/2014. Obra com
     desenvolvimento físico de 22% do previsto e 31% do desenvolvimento geral. Cronograma
     atrasado.


40. LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II – C2. Extensão: 152 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
     62,4 milhões.

     Status: construção do 2º circuito, em 230 kV, entre a SE Eunápolis e a SE Teixeira de Freitas II.
     Obras não iniciadas. Desenvolvimento geral 20%. Essa LT está com conclusão prevista para
     30/03/2014 devido à necessidade de nova contratação da obra. Cronograma atrasado.



41. LT Interligação N-NE e N-SE. Investimentos de R$ 3,4 bilhões até 2014 e R$ 6,7 bilhões após
     2014.

     Status: faz parte do programa de grandes interligações do Brasil. Essa linha de transmissão
     deverá escoar a produção do norte do País (sobretudo de Belo Monte), interligando o estado do
     Pará aos estados de Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Bahia. Há outra
     ramificação em direção ao Sudeste. Na Bahia, a linha deverá ter cerca de 1.000 km. Ainda está
     em fase de estudos. Segue cronograma normal.



42. Subestação Polo (230/69 kV). Investimento de R$ 28,8 milhões. Chesf.

     Status: desenvolvimento geral de 26%. Previsão de conclusão 25/06/2013. Cronograma
     atrasado.



43. Subestação Narandiba (230/69 kV). Investimento de R$ 24,51 milhões. Concessionária
     Narandiba.

     Status: entrou em operação em 2011.


FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                     31
44. Subestação Igaporã (230/69 kV). Investimento de R$ 38,7 milhões.

     Status: subestação com dois transformadores de 150 MVA, para viabilizar o escoamento de
     energia dos empreendimentos eólicos no estado da Bahia e solucionar os problemas de
     sobrecarga na SE Bom Jesus da Lapa (em caso de contingência de um dos transformadores).
     Deverá entrar em operação no segundo semestre de 2012. Segue cronograma normal.



45. Subestação Igaporã III (500/230 kv). Investimento de R$ 150,2 milhões.

     Status: em fase de licitação.



46. Subestação Pindaí II (230/69 kv). Investimento de R$ 55,6 milhões.

     Status: em fase de licitação.



47. Subestação Morro do Chapéu. Investimento de R$ 26 milhões.

     Status: em fase de licitação. Segue cronograma normal.



48. Subestação Camaçari IV (500/230 kV). Investimento de R$ 142,78 milhões.

     Status: a Chesf venceu o leilão realizado no dia 27/11/2009 e o contrato foi assinado em julho de
     2010. Desenvolvimento geral de 95%. Previsão de conclusão para o 9/11/2012. Cronograma
     atrasado.



49. LT Morro do Chapéu – Irecê. Extensão: 65 km. Investimento de R$ 23,5 milhões. Chesf.

      Status: serviço de construção do 1º circuito da LT 230 kV Morro do Chapéu II / Irecê, com
      extensão de 65 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Previsão de operação para
      21/02/2014. Segue cronograma atrasado.



50. LT Igaporã – Bom Jesus da Lapa II – CS. Extensão: 115 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
     50,5 milhões.

     Status: Construção do 1º circuito da LT 230 kV Igaporã / Bom Jesus da Lapa II, com extensão de
     115 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Desenvolvimento geral 2%. Previsão adiada
     para 06/11/2013. Cronograma atrasado.


51. LT Camaçari IV – Pirajá- Pituaçu. Investimentos de R$ 53,9 milhões.

     Status: está em fase de licitação.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                     32
52. LT Sapeaçu – Santo Antônio de Jesus – C3. Extensão: 31 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
     84,9 milhões.

     Status: Construção do 3º circuito da LT 230 kV Sapeaçu / Santo Antônio de Jesus, com extensão
     de 31 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Operação prevista para 25/04/2014.
     Cronograma atrasado.



4.8 Gás, Refino e Construção de Plataformas


53. RLAM – modernização e adequação da refinaria. Investimento de R$ 1,8 bilhão.

     Status: unidade de conversão em operação desde janeiro de 2010, com gastos estimados de R$
     1,4 bilhão. Quanto à unidade de qualidade, estão previstos investimentos de R$ 481,30 milhões
     até 2014. Em obras.


54. Petrobras – Exploração e Produção. Investimentos R$ 3,6 bilhões até 2014 e R$ 21,4 bilhões
     após 2014.

     Status: os investimentos destinados ao desenvolvimento da produção são para atividades
     exploratórias em campos novos ou já existentes (terra e mar) e toda atividade ligada à
     manutenção/ampliação da capacidade de produção na Bahia. Em execução.


55. Terminal de regaseificação da Bahia (TRBahia) - Petrobras. Investimentos de R$ 1,3 bilhão.
                                                                            3
     Status: terminal com capacidade de produção de 14 milhões de m /dia de GNL. Conclusão
     prevista para setembro de 2013 e capacidade operacional para janeiro de 2014. Em obras.


56. Fafen – Arla 32. Investimentos de R$ 89 milhões.

     Status: produção de aditivo para caminhões a partir da ureia, com capacidade de 23 mil t/ano.
     Ampliação prevista de 71 mil t/ano até o final de 2012. Em operação.


57. Construção das plataformas P - 59 e P - 60. Investimento R$ 332,2 milhões.

     Status: em setembro de 2008, o consórcio Rio Paraguaçu (liderado pela Odebrecht, com
     participações da Queiroz Galvão e UTC Engenharia) assinou contrato com a Petrobras para a
     construção de duas plataformas (P-59 e P-60) no canteiro de São Roque do Paraguaçu/BA. O
     contrato de cerca de US$ 700 milhões previa a entrega das unidades no 2º semestre de 2011,
     mas há novos investimentos programados (US$ 170 milhões) até 2014. Em julho de 2012, as
     obras da plataforma autoelevatória P-59 foram concluídas. P-60 em execução.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                 33
4.9 Outros Projetos


58.   Luz para todos. Investimento de R$ 1,68 bilhão.

      Status: do total de investimentos, R$ 1,42 bilhão estão em obras e R$ 258,7 milhões já foram
      concluídos. Em 2011, foram realizadas 30.759 ligações. A meta para a Bahia até 2014 é de
      realizar 230 mil novas ligações. Em execução.


59. Água para todos. Investimento de R$ 1,42 bilhão.

      Status: investimentos divididos em Recursos Hídricos (R$ 1,048 bilhão) e Águas em Áreas
      Urbanas (R$ 375 milhões). Principais projetos em Recursos Hídricos: (i) irrigação Baixio de Irecê,
      R$ 209 milhões (em obras); (ii) Salitre etapa II, R$ 155 milhões (em obras); (iii) Adutora do
      Algodão, R$ 100 milhões (em obras); (iv) Adutora do Feijão etapa I, R$ 75 milhões (em obras) e
      (v) Revitalização das bacias – várias ações, R$ 362,7 milhões (em obras e licitações). Principais
      projetos em Águas em Áreas Urbanas (data de seleção a partir de 2011): (i) Amélia Rodrigues, R$
      37 milhões (em contratação); (ii) Santo Estevão, R$ 26 milhões (em contratação), (iii) Saubara,
      R$ 13 milhões (em contratação) e (iv) Andorinha, R$ 12 milhões (em contratação). Em execução.


60. Programa Cidade Melhor. Investimentos de R$ 2,1 bilhões (2011-2014) e R$ 3,17 bilhões após
      2014.

      Status: investimentos programados até 2014 para as áreas de Saneamento (R$ 1,05 bilhão),
      Prevenção de Áreas de Risco (R$ 57,2 milhões), Pavimentação (R$ 81,7 milhões) e Mobilidade
      Urbana (R$ 920,2 milhões). Após 2014, estão previstos investimentos de R$ 768,6 milhões para
      Saneamento, de R$ 20,3 milhões para Prevenção de Áreas de Risco e R$ 2,4 bilhões para a
      Mobilidade Urbana. Em execução.


      60 A. Mobilidade Urbana – Metrô de Salvador. Trecho Antigo: Investimento de R$ 303,4
      milhões (até 2014). Trecho Novo: investimento de R$ 616,8 milhões até 2014 e R$ 2,4 bilhões
      após 2014.

      Status: investimentos programados para: (i) Trecho Lapa - Acesso Norte, R$ 58 milhões, (ii)
      Acesso Norte - Pirajá, R$ 245,3 milhões e (iii) Aeroporto – Acesso Norte, R$ 618,8 milhões até
      2014 e R$ 2,4 bilhões após 2014. O trecho Lapa-Acesso Norte já está praticamente concluído. O
      novo trecho foi incluído no PAC por meio do decreto 7.804, publicado no DOU em 14/09/2012.
      No decreto consta previsão de investimentos de R$ 3,5 bilhões para conclusão da Linha 1 (até
      Pirajá) e a implantação da Linha 2 (do Bonocô a Lauro de Freitas), por meio de uma Parceria


FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012                                       34
Público-Privada. Parte deste recurso (R$ 1 bilhão) virá do Orçamento Geral da União (OGU),
      conforme o decreto.


61. Habitação. Novo Eixo Minha Casa, Minha Vida – PAC 2. Investimentos de R$ 6,6 bilhões até 2014
      e de R$ 238 milhões após 2014.

      Status: os investimentos estão assim divididos: (i) Minha Casa, Minha Vida, R$ 1,3 bilhões; (ii)
      Financiamento SBPE, R$ 4,4 bilhões e (iii) Urbanização de Assentamentos Precários, R$ 858,9
      milhões. Os investimentos dos itens (i) e (ii) já foram concluídos (contratados). Os investimentos
      do item (iii) estão relacionados a empreendimentos selecionados a partir de 2007, em diversos
      municípios da Bahia.


62.   Programa Comunidade Cidadã. Investimentos de R$ 638,1 milhões até 2014 e de R$ 40 milhões
      após 2014.

      Status: os investimentos até 2014 estão assim divididos: (i) UBS - Unidade Básica de Saúde, R$
      94,2 milhões; (ii) UPA - Unidade de Pronto Atendimento, R$ 47,2 milhões; (iii) Creches e Pré-
      escolas, R$ 321 milhões; (iv) Quadras Esportivas nas Escolas, R$ 159 milhões e (v) Praças dos
      Esportes e da Cultura, R$ 17 milhões.




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5. ANEXOS


5.1 Brasil: Evolução do Transporte de Carga por Ferrovia



                                                Carga Transportada
                                                    (em milhares de TU)
 Concessionárias   2003       2004       2005         2006       2007       2008      2009      2010      2011      2012*
 ALLMN               5.047      5.583      6.380        5.551      6.928      8.232    10.072    10.498    11.611     6.385
 ALLMO               2.229      2.709      3.497        3.355      2.690      3.235     2.778     4.430     4.421     1.787
 ALLMP              23.411     20.545      4.438        4.221      3.473      5.229     4.917     6.719     7.490     2.567
 ALLMS              19.556     20.088     21.677       28.942     26.536     26.763    26.073    25.975    27.067    11.459
 EFC                63.259     74.268     80.633       92.591    100.361    103.670    96.267   104.949   113.748    54.130
 FERROESTE           1.752      1.458      1.483        1.511       862        996       646       471       400       186
 EFVM              118.512    126.069    130.962      131.620    136.604    133.211   104.317   131.755   132.865    64.102
 FCA                21.601     25.384     27.557       15.177     18.957     19.280    17.455    21.242    19.209    11.275
 FNS                      -          -          -            -          -     1.424     1.639     2.012     2.562     1.281
 FTC                 2.302      2.459      2.403        2.627      2.635      3.038     2.856     2.637     2.448     1.349
 MRS                86.178     97.952    108.142      101.998    114.064    119.799   110.954   123.030   130.009    64.897
 TLSA                1.264      1.261      1.420        1.519      1.814      1.643     1.467     1.529     1.431      715

        TOTAL      345.111    377.776    388.592      389.113    414.925    426.520   379.441   435.248   453.260   220.133


                                             Fonte: ANTT, elaboração; FIEB/SDI.
                                                (*) dados até junho de 2012




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Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Outubro 2012

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Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Outubro 2012

  • 1. F d rço a I ú ta d E t o a a i e eaã d sn s i o s d d B h d rs a a Droa xcta S IS prt dnid D sno ietI ut l itiE euv / D - uen nêc e eevl n n si er i ie a vm o d ra
  • 2. Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: José de F. Mascarenhas Diretor Executivo: Alexandre Beduschi Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA) Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB) Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional Data de Fechamento: 29 de outubro de 2012 Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: http://www.fieb.org.br E-mail: sdi@fieb.org.br Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
  • 3. SUMÁRIO Pág. DESTAQUES DO MÊS 3 1. ENERGIA ELÉTRICA 6 2. PETRÓLEO E GÁS 9 3. LOGÍSTICA 14 4. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO PAC 2 NA BAHIA 18 5. ANEXOS 36
  • 4. DESTAQUES DO MÊS Pane deixa 5,1 milhões sem luz na Bahia O apagão que afetou por quatro horas nove estados do Nordeste e parte do Norte do País, na noite da última quinta-feira (25) e início da madrugada desta sexta-feira, 26, foi causado por incêndio em um equipamento entre as subestações de Colinas, Tocantins, e Imperatriz, Manaus. A informação é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O superintendente de engenharia da Coelba, Sérgio Mello, disse que o apagão deixou mais de 5,1 milhões de pessoas sem luz elétrica na Bahia. Segundo ele, não havia meios de solucionar o problema apenas no Estado. "Somente o ONS poderá avaliar de forma profunda as causas desse incêndio e as providências que serão tomadas para que o problema não se repita", completou. Além da Bahia, ficaram sem luz os estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, parte do Pará, Tocantins e Distrito Federal. Segundo o ONS, o problema começou à 0h14 (horário de Brasília) da sexta. Após quatro horas, 70% das cargas estavam restabelecidas, de acordo com o órgão. Na Bahia, várias empresas paralisaram as atividades. O funcionamento voltou gradativamente a partir das 3 horas de ontem. Segundo o Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), não houve prejuízos altos. O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), José Mascarenhas, em nota, criticou o que considera falta de gestão na realização de investimentos em manutenção e modernização de equipamentos. "Não é razoável conviver com essa situação, especialmente em um país que já ostenta um dos mais elevados preços de energia entre as nações industrializadas", diz trecho da nota. O presidente da Associação Nacional dos Consumidores (Anace), Carlos Farias, diz ser preciso realizar treinamento dos técnicos para que possam atuar rapidamente e minimizar os impactos. O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, rebateu as acusações de falta de investimento. Segundo ele, "nunca se investiu tanto na expansão da rede como nos últimos dez anos". Zimmermann destacou que esta foi a quarta ocorrência de grandes proporções em pouco mais de um mês. "É difícil entender como isso pode ocorrer", completou. Técnicos do ministério foram para a subestação de Colinas (MA) para a avaliação da ocorrência in loco. "Também estamos começando a operação pente-fino nas instalações de transmissão das companhias do setor". (A Tarde, 27/10/2012) Governo liga térmicas para garantir energia Seca baixa o nível dos reservatórios das hidrelétricas e leva o governo a acionar todas as usinas térmicas, o que deve provocar alta na conta de luz. A partir de amanhã, todas as termoelétricas disponíveis no sistema elétrico brasileiro entrarão em operação ao mesmo tempo para tentar recuperar o volume de água dos reservatórios. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em algumas regiões, as represas estão com o pior nível de armazenamento dos últimos 11 anos. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 3
  • 5. É o caso das usinas da região Sudeste/Centro-Oeste, cujos reservatórios estão em 47,89% da capacidade. No fim de 2000, antes do anúncio do racionamento de 2001, o nível era de 30,75%. Para especialistas, ainda é cedo para avaliar os reais riscos do sistema elétrico, mas a sinalização não é boa. A expectativa do ONS é que as chuvas de novembro e dezembro consigam elevar o volume de água nos reservatórios de forma mais consistente. "Na região Sul (cujo nível está em 44,78%), já está começando a chover", argumentou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. As termoelétricas apenas vão parar de operar se o nível dos reservatórios subirem acima da meta de segurança. Isso significa aumento na conta de luz do brasileiro. As usinas que começarão a gerar energia a partir de amanhã são movidas a óleo combustível e diesel, caras e poluentes - algumas unidades já começaram a operar na semana passada. O preço do megawatt hora (MWh) gerado por essas unidades varia entre R$ 310,41 e R$ 1.047,38, segundo relatório do ONS. As térmicas a gás, que já estão em operação, tem custo entre R$ 6,27 e R$ 401,67; e as movidas a carvão, entre R$ 56,34 e R$ 341,89. Juntas, as centrais elétricas vão produzir cerca de 11 mil megawatts médios (MWmédios). "As térmicas vão ajudar a recompor os reservatórios. A situação só vai se complicar se nos próximos dois meses não chover o suficiente", explica o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde Castro. Em 2007 e 2008, o País também sofreu um stress no armazenamento de água. Na ocasião, além de várias térmicas não poderem gerar por falta de combustível, as chuvas só começaram em fevereiro. "Se já estamos com crise de armazenamento agora, imagina quando as usinas a fio d’água, sem reservatório, entrarem em operação. Aí sim teremos problemas", avalia o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. Na opinião dele, fizeram tanta pressão contra a construção de reservatórios que o País vai precisar cada vez mais de usinas a óleo, mais poluentes. "É hora de começar a pensar em elevar a base de térmicas a gás para dar segurança ao sistema." (O Estado de S. Paulo, 26/10/2012) União concede ao Estado da Bahia exploração de aeroportos regionais O Governo do Estado obteve, nesse mês, a concessão de exploração de um aeródromo e quatro aeroportos regionais. A edição desta sexta-feira (19) do Diário Oficial da União trouxe a delegação do aeródromo de Ruy Barbosa para o governo, por um prazo de 35 anos. Já os terminais de Teixeira de Freitas, Feira de Santana, Barreiras e Lençóis, desde o dia 2 de outubro, estão sob concessão do Estado, também por 35 anos. De acordo com o secretário da Casa Civil, Rui Costa, a oficialização das delegações é resultado da atuação do Governo da Bahia junto à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. (...) (Bahia Econômica, 19/10/2012) Ibama vai entregar parecer sobre o Porto Sul em novembro, diz governo da Bahia Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reuniram-se esta semana com técnicos da secretaria estadual da Casa Civil para discutir o andamento da elaboração do parecer técnico de análise dos estudos complementares do Porto Sul. As equipes discutiram os aspectos relevantes das últimas seis audiências públicas realizadas no primeiro semestre deste ano e foram feitos esclarecimentos técnicos sobre o projeto. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 4
  • 6. Segundo os técnicos da Casa Civil do governo da Bahia, o Ibama garantiu que o prazo para a conclusão do parecer técnico de análise dos estudos complementares do empreendimento Porto Sul é até o mês de novembro. O parecer é condicionante à emissão da Licença Prévia (LP), sendo esta a última etapa antes da LP. Os representantes do governo baiano ressaltaram que a LP também está prevista para novembro. (Bahia Econômica, 19/10/2012) FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 5
  • 7. 1. ENERGIA ELÉTRICA 1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho Volume Útil de Sobradinho (2011-2012) (em % do volume máximo) 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI. O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 29,7% de sua capacidade máxima em setembro de 2012. Tal valor é 23% menor do que o registrado em agosto e bem inferior ao registrado em igual mês do ano anterior, quando alcançou 53% do volume máximo. O regime hidrológico da Região Nordeste este ano está fora do padrão, provocando expressiva redução na afluência de água ao reservatório. 1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012) (em % do volume máximo) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Risco 2012 Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI. Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-se que o nível acumulado em setembro de 2012 alcançou 42,6% do volume máximo, 29,3% abaixo do registrado em igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 27,6% acima da curva de risco calculada pelo ONS, o que ainda indica um nível/reserva ainda confortável nos reservatórios, mas que exige atenção. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 6
  • 8. 1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012) Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012) (em GWh) 39.000 38.000 37.000 36.000 35.000 34.000 33.000 32.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI. O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 2,4% em agosto de 2012, na comparação com igual mês do ano anterior. Nos primeiros oito meses de 2012, registrou-se alta de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi da ordem de 3,7%. A alta do consumo de energia elétrica se deve às classes comercial (+7,3%) e residencial (+4,6%), já que a classe industrial apresentou crescimento inferior no período analisado. 1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012) Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012) (em GWh) 16.500 16.000 15.500 15.000 14.500 14.000 13.500 13.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI. Em agosto de 2012, o consumo industrial apresentou leve queda de 1,4% na comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros oito meses de 2012 acumula alta de 0,6% e, em 12 meses, apresenta incremento de 0,9%. O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o fraco desempenho da atividade industrial no corrente ano. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 7
  • 9. 1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012) Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh) 6.600 6.400 6.200 6.000 5.800 5.600 5.400 5.200 5.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI. O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 3,4% em agosto de 2012, na comparação com igual período de 2011. Nos primeiros oito meses do ano, acumula alta de 5,5% e, em 12 meses, o incremento verificado foi de 4,1%. O aumento do consumo total da região no acumulado deste ano está sendo puxado pelo consumo comercial, que registrou alta de 9%, contra aumento de 6,1% do consumo residencial e incremento de apenas 0,6% do consumo industrial. 1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012) Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh) 2.700 2.600 2.500 2.400 2.300 2.200 2.100 2.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI. Em agosto de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou queda de 3% em comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros oito meses de 2012, acumula ligeira alta de 0,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior, por conta da base de comparação deprimida relacionada ao “apagão” da CHESF ocorrido em fevereiro de 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 8
  • 10. 2. PETRÓLEO E GÁS 2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012) Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012) 125 107 110 100 94 77 75 69 US$/barril 61 61 51 50 36 28 28 23 24 25 17 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até 25/10/2012. Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com dados atualizados até 25/10/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 110,1/barril, patamar ligeiramente acima do verificado no ano passado. 2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP 130 106 109 110 90 80 US$/barril 73 70 50 30 jul/10 ago/10 set/10 jul/11 ago/11 set/11 jul/12 ago/12 set/12 fev/10 out/09 mai/11 nov/09 mar/10 mai/10 jun/10 fev/11 out/10 nov/10 mar/11 jun/11 fev/12 out/11 mai/12 nov/11 mar/12 jun/12 out/12 dez/09 jan/10 dez/10 jan/11 dez/11 jan/12 abr/10 abr/11 abr/12 Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de agosto de 2012 calculada com dados até 25/10/2012. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 9
  • 11. 2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012) Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012) 160 140 120 100 US$/barril 80 60 40 20 0 jun-07 ago-06 ago-07 ago-08 ago-09 fev-10 ago-10 ago-11 ago-12 fev-07 fev-08 fev-12 out-06 out-07 jun-08 out-08 fev-09 jun-09 out-09 jun-10 fev-11 out-10 jun-11 out-11 jun-12 out-12 abr-11 dez-06 abr-07 dez-07 abr-08 dez-08 abr-09 dez-09 abr-10 dez-10 dez-11 abr-12 Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 25/10/2012. Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a partir de então, observou-se uma recuperação dos preços, alcançando, em 01/05/2012, a cotação de US$ 106,2/barril sob a influência das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Desde então, a commodity sofreu queda nas cotações, abaladas pela fragilidade econômica dos países desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro, mas com recente recuperação nos preços, decorrente dos conflitos na Síria e de ameaças em relação ao programa nuclear do Irã. 2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo) 71.000 66.000 61.000 56.000 51.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 10
  • 12. A produção nacional de petróleo em agosto de 2012 apresentou queda de 2,2% em comparação com igual mês de 2011. Registrou-se um volume de 62,2 milhões de barris, equivalentes a 2 milhões de barris/dia. Nos primeiros oito meses de 2012, a produção acumula leve alta de 0,4%. A produção de petróleo da Bahia representou apenas 2,2% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 44,2 mil barris/dia. 2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012) Importação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo) 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. Em agosto de 2012, a importação de petróleo apresentou forte queda de 52,1% em comparação com agosto de 2011. Nos primeiros oito meses de 2012, acumula leve queda de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o Brasil importou 121,1 milhões de barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010. 2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012) Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo) 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. O Brasil exportou 25,2 milhões de barris em agosto de 2012, registrando alta de 8,5% em comparação com agosto do ano anterior. Nos primeiros oito meses deste ano, registra-se uma retração de 6,6% em comparação com igual período de 2011. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do esperado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 11
  • 13. de campos marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade para processar 165 mil barris/dia. 2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012) Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep) ago/11 Jan-ago/11 ago/12 Jan-ago/12 Produção de Petróleo (a) 66 524 64 526 Imp. Líq. de Petróleo (b) -16 -76 -22 -70 Imp. Líq. de Derivados (c) 11 43 1 36 Consumo Aparente (d) = (a+b+c) 61 490 43 492 Dependência Externa (e) = (d-a) -5 -33 -21 -34 Dependência Externa (%) (e)/(d) -8 -7 -49 -7 Fo nte: A NP , elabo ração FIEB /SDI No acumulado de janeiro a agosto de 2012, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos importações) de -70 milhões de barris de petróleo, equivalente a 13,3% da produção nacional. No mesmo período, a dependência externa foi negativa, sinalizando um superávit de 7 milhões de barris, equivalentes a 1,4% do consumo nacional de petróleo. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 12
  • 14. 2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³) 2.400 2.200 2.000 1.800 1.600 1.400 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia) Média do Média do Média em Média em período período Ago/2011 Ago/2012 jan-ago/2011 jan-ago/2012 Produção Nacional¹ 66.522 65.077 71.447 69.378 - Reinjeção 10.363 11.656 9.896 10.212 - Queimas e Perdas 4.539 4.452 3.586 3.697 - Consumo Próprio 10.402 10.119 10.418 10.598 = Produção Nac. Líquida 41.218 38.850 47.547 44.871 + Importação 30.955 28.553 23.139 31.932 = Oferta 72.173 67.403 70.686 76.803 ¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI A produção brasileira de gás natural tem progressivamente crescido durante o ano de 2012, em comparação com o ano anterior (vide o gráfico acima). Tendo em conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a 3 sua oferta no Brasil alcançou a média de 70,7 milhões m /dia em agosto de 2012, contabilizando decréscimo de 2,1% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado dos primeiros oito meses de 2012, vê-se que a oferta média diária de gás natural cresceu 14,0% em relação ao verificado em igual período de 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 13
  • 15. 2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³) 300 270 240 210 180 150 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em agosto de 2012 alcançou 290,7 3 3 milhões de m (ou 9,4 milhões de m /dia), registrando alta de 36,8% em comparação com agosto de 2011. Nos primeiros oito meses de 2012, a produção acumula alta de 25,5% em relação a igual período do ano anterior. A produção baiana respondeu por 13,1% da produção brasileira de gás natural em agosto de 2012. 3. LOGÍSTICA 3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012) (em mil) 1.000 900 800 700 600 500 400 300 200 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI. Em setembro de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu 14,1% em comparação com o registrado em igual mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou o montante de 6,5 milhões de passageiros, equivalentes a 4,5% do movimento nos aeroportos do país. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 14
  • 16. 3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil toneladas) 350 300 250 200 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. Em setembro de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 7,5% em comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, verificou-se um decréscimo de 0,4% em comparação com o mesmo período de 2011, alcançando o montante de 2,7 milhões de toneladas, sendo: 5,9% de carga geral; 8,9% de granel sólido; 83,3 % de carga conteinerizada; e 1,9% de produtos líquidos. 3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil TEUs) 28 24 20 16 12 8 4 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em setembro de 2012, registrou alta de 11,7%, em comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, acumulou o montante de 190,1 mil contêineres, contra 185,5 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 15
  • 17. 3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012) (em mil toneladas) 250 200 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. Em setembro de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou alta de 36,6%, em comparação com o mesmo mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou a movimentação de 1,2 milhões de toneladas, registrando queda de 14,9% em comparação com o igual período de 2011. Segundo a Codeba, a redução em 2012 se deve: (i) à forte importação de fertilizantes verificada em 2011, quando as empresas formaram estoques, aproveitando-se da baixa do dólar; e (ii) do menor nível de atividade no setor agrícola baiano em 2012, em função da seca. De outro lado, as empresas fabricantes de fertilizantes alegam enfrentar dificuldades em relação à logística e aos custos portuários em Aratu. 3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas) 400 300 200 100 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em setembro de 2012, registrou alta de 3,7%, em comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou a movimentação de 2,7 milhões de toneladas, registrando incremento de 23,1% em relação ao mesmo período de 2011. Tal resultado sofre influência da base deprimida do ano anterior, por conta da expressiva redução nas importações de nafta, decorrente da interrupção do fornecimento de energia elétrica que afetou a produção do Polo Industrial de Camaçari em 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 16
  • 18. 3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas) 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. Em setembro de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu cresceu 7,3% em comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou o montante de 397,3 mil toneladas, contra 319,9 mil toneladas registradas em 2011. As movimentações expressivas de carga gasosa também podem ser explicadas pela base de comparação deprimida da primeira metade do ano anterior, quando a produção do segmento petroquímico foi impactada pela interrupção do fornecimento de energia elétrica. 3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012) Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012) (em milhões toneladas) 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em setembro de 2012, registrou-se alta de 5,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou movimentação de 17,2 milhões toneladas, registrando queda de 4,3% em comparação com igual período de 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 17
  • 19. 4. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO PAC 2 NA BAHIA O Governo Federal faz balanços quadrimestrais das principais obras do PAC 2 no Brasil, sendo o mais recente realizado em setembro de 2012. Nessa seção, além de considerar os dados oficiais do Governo, foram consultadas as seguintes fontes: Casa Civil do Governo da Bahia, Conder, SEINFRA/BA, SEPLAN/BA, Derba/BA, DNIT, ANTT, ANEEL, Comitê Gestor do PAC, Ministério do Planejamento, Chesf, Codeba, Codevasf e Petrobras, além de informações disponibilizadas na mídia local (A Tarde, Correio, Tribuna da Bahia, dentre outras), na mídia nacional e informações oriundas da Internet, como consultas a páginas das prefeituras e sites de especialistas. A tabela 1, na página seguinte, mostra o total de investimentos previstos em obras de infraestrutura para o estado da Bahia e investimentos previstos de caráter regional, que abrangem, além da Bahia, outros estados da Federação. A tabela 2 lista as obras do PAC 2 na Bahia, com a identificação do empreendimento e resumo do status. A situação completa da obra está descrita ao longo deste relatório, seguindo a numeração da tabela. Por fim, a tabela 3 faz um acompanhamento das usinas eólicas da Bahia. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 18
  • 20. Tabela 1 - Investimentos Previstos no PAC 2 para a Bahia Investimento Total R$ 79,43 bilhões 2011 a 2014 R$ 44,62 bilhões Pós 2014 R$ 34,81 bilhões (2) Eixo Empreedimentos Exclusivos Empreedimentos de Caráter Regional 2011 a 2014 Pós 2014 2011 a 2014 Pós 2014 Transportes 7.774,2 2.666,8 2.766,3 Energia 17.140,2 21.390,3 4.456,2 6.963,3 (1) Cidada Melhor 2.106,4 3.172,0 Comunidade Cidadã 638,1 39,7 (1) Minha Casa, Minha Vida 6.591,2 237,9 (1) Água e Luz para Todos 3.104,0 336,2 42,9 Total 37.354,1 27.842,9 7.265,5 6.963,3 Fonte: Ministério do Planejamento Notas: (1) Valores estimados. (2) Empreendimentos que abragem mais de um estado. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 19
  • 21. Tabela 2 - Resumo do Acompanhamento das Obras do PAC 2 na Bahia (2) Ordem Empreendimento Investimento Resumo do Status ( R $ m ilhõ e s ) Logística - Rodovias 1 BR 101 - Adequação - Feira/Divisa Sergipe 450,0 Novo edital para abril/2013 2 BR 135 - Barreiras - Divisa BA/MG 391,0 Obra paralisada 3 BR 418 - Caravelas/BA (construção/adequação) 43,8 Prev. conclusão jul/2013 4 Concessão BR 101: ES-Mucuri/BA 2.137,0 Leilão realizado em 17/01/12 5 BR 116 - Divisa PE/BA - Feira de Santana 95,0 Preparação do Edital 6 BR 242 - Luís Eduardo Magalhães 63,2 Preparação do Edital 7 BR 407 - Juazeiro 76,6 Preparação do Edital 8 BR 235 - Divisa SE/BA - Divisa BA/PI 400,0 Obras iniciadas 9 BR 242 - Barreiras 21,0 Obras iniciadas 10 BR 415 - Ilhéus - Itabuna 270,0 Preparação do Edital 11 BR 242 - BA 460 - Divisa BA/TO 103,2 Preparação do Edital 12 BR 101 - Eunápolis/Entronc. BR 418 110,0 Preparação do Edital 13 Outros Investimentos em Rodovias 2.082,5 Vários Projetos/Manutenção Logística - Ferrovias 14 Ferrovia Camaçari - Aratu 120,1 Obra paralisada 15 Ferrovia Oeste-Leste 3.091,2 Cronograma atrasado Logística - Portos 16 Via expressa 202,8 Cronograma atrasado 17 Terminal de Passageiros 36,0 Em obras 18 Quebra-mar 140,0 Abertura das Propostas 19 Outros Investimentos (1) 501,3 Vários Projetos Logística - Hidrovias (1) 20 Hidrovia São Francisco 146,4 Em fase de licitação/Obras Logística - Aeroportos 21 Torre, Pátio e Terminal de Passageiros 47,6 Em obras Geração de Energia 22 Riacho Seco (1) 303,6 Não obteve licença ambiental 23 UTE Itapebi 203,0 Grupo Multiner desistiu da obra 24 UTE Monte Pascoal 205,5 Grupo Multiner desistiu da obra 25 UTE MC2 Camaçari I 469,4 Situação indefinida 26 UTE MC2 Senhor do Bonfim 352,0 Situação indefinida 27 UTE MC2 Feira de Santana 352,0 Situação indefinida 28 UTE MC2 Catu 352,0 Situação indefinida 29 UTE MC2 Dias D'Ávila I 352,0 Situação indefinida 30 UTE MC2 Dias D'Ávila II 352,0 Situação indefinida 31 UTE MC2 Camaçari II 352,0 Situação indefinida 32 UTE MC2 Camaçari III 352,0 Situação indefinida 33 UTE MC2 Governador Mangabeira 352,1 Situação indefinida 34 UTE MC2 Sapeaçu 352,0 Situação indefinida 35 UTE MC2 Santo Antônio de Jesus 352,0 Situação indefinida 36 Usinas Eólicas 4.560,0 Ver tabela 3 FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 20
  • 22. (continuação) (2) Ordem Empreendimento Investimento Status (R$ m ilhões) Transmissão de Energia e Subestações 37 LT Ibicoara - Brumado II 50,9 Em operação 38 LT Funil - Itapebi 48,6 Cronograma atrasado 39 LT Eunápolis - Teixeira de Freitas II - C1 84,9 Cronograma atrasado 40 LT Eunápolis - Teixeira de Freitas II - C2 62,4 Cronograma atrasado 41 LT Interligação N-NE e N-SE (1) 3.400,0 Cronograma normal 42 Subestação Polo 28,8 Cronograma atrasado 43 Subestação Narandiba 24,5 Em operação 44 Subestação Igaporã 38,7 Cronograma Normal 45 Subestação Igaporã III (500/ 230 kv) 150,2 Em fase de licitação 46 Subestação Pindaí II (230/69 kv) 55,6 Em fase de licitação 47 Subestação Morro do Chapéu 26,0 Em fase de licitação 48 Subestação Camaçari IV 142,8 Cronograma atrasado 49 LT Morro do Chapéu - Irecê 23,5 Cronograma atrasado 50 LT Igaporã - Bom Jesus da Lapa II 50,5 Cronograma atrasado 51 LT Camaçari IV - Pirajá-Pituaçu 53,9 Em fase de licitação 52 LT Sapeaçu - Santo Antônio de Jesus C3 84,9 Cronograma atrasado Gás, Refino e Plataformas 53 RLAM - Conversão e Qualidade 1.869,2 Em obras 54 Petrobras Exploração 3.564,7 Em execução 55 Terminal de Regaseificação da Bahia 1.250,0 Em obras 56 Fafen - ARLA 32 89,0 Em operação 57 Plataformas P-59 e P-60 332,2 P - 59 concluída Outros Projetos 58 Luz para todos 1.680,0 Em execução 59 Água para todos 1.420,0 Vários projetos 60 Programa Cidade Melhor 2.100,0 Vários projetos 60A Metrô de Salvador 920,2 Cronograma atrasado 61 Habitação - Eixo Minha Casa, Minha Vida 6.591,2 Vários projetos 62 Programa Comunidade Cidadã 638,1 Vários projetos (2) Subtotal 37.162,6 Outros/Ajustes 191,5 Total 37.354,1 Fontes: Ministério do Planejamento, Aneel, Casa Civil da Bahia, Conder, Secom/BA, dentre outras. Elaboração FIEB/SDI (1) Investimentos de caráter regional, abrangendo vários estados. (2) Investimentos exclusivos para a Bahia até 2014. Valores aproximados. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 21
  • 23. Tabela 3 - Acompanhamento das Usinas Eólicas na Bahia Investimentos Potência Ordem Empreendimento Status/Cronograma (em R$ milhões) (em MW) 1 Alvorada 34,5 8,0 Obra em andamento Adiantado 2 Ametista 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal 3 Angical 67,6 16,0 Obra não iniciada Normal 4 Borgo 56,6 19,2 Obra não iniciada Normal 5 Caetité 113,2 28,8 Obra em andamento Normal 6 Caetité 2 120,0 30,0 Obra em andamento Normal 7 Caetité 3 120,0 30,0 Obra em andamento Normal 8 Caititu 34,8 20,8 Obra não iniciada Normal 9 Candiba 45,4 9,6 Obra em andamento Atrasado 10 Coqueirinho 39,7 22,4 Obra não iniciada Normal 11 Cristal 120,0 30,0 Obra não iniciada Normal 12 Currupião 94,5 22,4 Obra não iniciada Normal 13 Da Prata 78,0 19,5 Obra não iniciada Atrasado 14 Dos Araçás 120,0 30,0 Obra não iniciada Atrasado 15 Dourados 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal 16 Emiliana 140,1 27,2 Obra não iniciada Normal 17 Espigão 44,0 9,6 Obra não iniciada Normal 18 Guanambi 83,0 20,8 Obra em andamento Atrasado 19 Guirapá 110,3 28,8 Obra em andamento Atrasado 20 Igaporã 102,3 30,0 Obra em andamento Atrasado 21 Ilhéus 43,6 11,2 Obra em andamento Normal 22 Inhambu 45,3 25,6 Obra não iniciada Normal 23 Joana 130,7 25,6 Obra não iniciada Normal 24 Licinio de Almeida 94,1 24,0 Obra em andamento Atrasado 25 Macaúbas 77,0 30,1 Entrou em operação Em operação 26 Maron 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal 27 Morrão 120,0 30,0 Obra não iniciada Atrasado 28 Nossa Sra da Conceição 99,7 24,0 Obra em andamento Normal 29 Novo Horizonte 59,2 30,1 Entrou em operação Em operação 30 Pajeú do Vento 98,7 25,6 Obra em andamento Atrasado 31 Pedra Branca 120,0 30,0 Obra em andamento Atrasado 32 Pedra do Reino 120,0 30,0 Obra em andamento Atrasado 33 Pedra do Reino III 72,0 18,0 Obra em andamento Adiantado 34 Pelourinho 88,1 22,4 Obra não iniciada Normal 35 Pilões 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal 36 Pindaí 94,1 24,0 Obra em andamento Atrasado 37 Planaltina 104,0 27,2 Obra em andamento Atrasado 38 Porto Seguro 29,9 6,4 Obra em andamento Atrasado 39 Primavera 120,0 30,0 Obra não iniciada Normal 40 Rio Verde 102,3 30,0 Obra em andamento Adiantado 41 São Judas 120,0 30,0 Obra não iniciada Normal 42 São Pedro do Largo 115,2 30,0 Obra em andamento Atrasado 43 Seabra 65,1 30,1 Entrou em operação Em operação 44 Seraíma 120,0 30,0 Obra não iniciada Atrasado 45 Serra do Espinhaço 69,2 17,6 Obra não iniciada Normal 46 Serra do Salto 76,7 19,2 Obra em andamento Atrasado 47 Sete Gameleiras 115,2 30,0 Obra em andamento Atrasado 48 Tamanduá Mirim 42,5 24,0 Obra não iniciada Normal 49 Tanque 96,0 24,0 Obra não iniciada Atrasado 50 Teiu 74,2 17,6 Obra não iniciada Normal 51 Ventos do Nordeste 78,0 19,5 Obra não iniciada Normal Total 4.567,3 1.234,4 Fonte: Aneel. Acompanhamento das Centrais Geradoras Eólicas, 15/10/2012. Elaboração FIEB/SDI FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 22
  • 24. 4.1 Logística – Rodovias 1. BR 101 - adequação do trecho de Feira de Santana até a divisa com Sergipe (165,4 km). Investimento original estimado em R$ 450 milhões até 2014 e de R$ 540,61 milhões após 2014. Status: a licença foi emitida em abril de 2010, com validade para 4 anos. A rodovia será duplicada e/ou restaurada nos seguintes trechos: (i) divisa BA/SE – Entre Rios (41,6 km); (ii) Esplanada – Entroncamento BA 110 (41,98 km); (iii) Sítio do Mato – Teodoro Sampaio (41,02 km); e (iv) Entroncamento BA 503 – Conceição do Jacuípe (40,8 km). O prazo para conclusão das obras é de 18 meses após a assinatura do contrato. Em 07/11/11, foi publicado no DOU a revogação do edital (n° 391/2010-00) por determinação do TCU. O novo edital de licitação deverá ser publicado até abril de 2013. 2. BR 135 - trecho: Barreiras/BA - Divisa BA/MG (320 km). Investimento de R$ 391 milhões. Status: como foram relatados danos a cavernas no trecho entre São Desiderio e Correntina, o IBAMA suspendeu as obras, com exigência de novos estudos ambientais, com prazo de mais um ano para a elaboração do EIA/RIMA. Adicionalmente, há ainda um problema na justiça quanto à construção da ponte no município de Correntina, a qual a população não concordou com o traçado da pista e da ponte. Alguns trechos do 3º lote, entre Correntina e São Desidério, que estão parados, podem ser relicitados até março de 2013. Obra paralisada. 3. BR 418/BA – trecho entre Caravelas/BA e entroncamento com a BR 101 (84,5 Km). Investimento de R$ 43,8 milhões. Status: construção e pavimentação. As obras estão sendo executadas pelo 11º Batalhão de Engenharia do Exército Brasileiro. Atualmente, a pavimentação da BR-418 alcançou cerca de 70% de conclusão. A previsão para conclusão da obra foi adiada de dezembro de 2012 para julho de 2013. Em execução. 4. BR 101 - Concessão rodoviária do trecho divisa ES/RJ - BA. Investimento de R$ 2,1 bilhões para 476 km, dos quais 18 km na Bahia. Status: leilão realizado em 17/01/2012, vencido pela empresa Ecorodovias, cuja homologação foi confirmada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O Tribunal de Contas da União (TCU) liberou no dia 26/09 a assinatura do contrato de concessão do trecho da BR-101 que corta o Espírito Santo. O edital estava sendo investigado por suspeita de irregularidades. Apesar da decisão do tribunal, a ANTT ainda está impedida de assinar o contrato com o consórcio porque FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 23
  • 25. a Justiça Federal de Brasília acatou dois pedidos de liminar, um do Ministério Público Federal e outro do Consórcio Capixaba, que alegam haver problemas na proposta vencedora. 5. BR 116 – Divisa PE/BA - Feira de Santana (440 km). Investimentos até 2014 de R$ 95 milhões e após 2014, R$ 461 milhões. Status: serviço de adequação da capacidade da rodovia. Em estágio de preparação do edital de licitação. 6. BR 242 – Luís Eduardo Magalhães. Investimentos de R$ 63,2 milhões. Status: adequação de capacidade da travessia urbana de Luís Eduardo Magalhães. Em fase de preparação para o edital de licitação. 7. BR 407 – Juazeiro. Investimentos de R$ 76,6 milhões. Status: adequação de capacidade da travessia urbana de Juazeiro. Em fase de preparação para o edital de licitação. 8. BR 235 – trecho entre a Divisa SE/BA e Divisa BA/PI (500 km). Investimentos de R$ 400 milhões até 2014 e de R$ 580,32 milhões após 2014. Status: construção e pavimentação. Obras iniciadas. 9. BR 242 – Barreiras (contorno rodoviário). Investimentos de R$ 21 milhões. Status: o anel viário compreende um trecho de 4,5 km, a partir do entroncamento da BA 447 (sentido Angical) até a BR 135 (saída Riachão das Neves). O 4º Batalhão de Engenharia de Construção de Barreiras-BA é o principal responsável pela construção do contorno. No dia 16/03 foi iniciada a construção de uma ponte de 130 metros sobre o rio Grande. Previsão de conclusão do total da obra para o segundo semestre de 2013. Obras iniciadas. 10. BR 415 – Duplicação do trecho Ilhéus/Itabuna (52 km). Investimentos de R$ 270 milhões. Status: em fase de preparação do edital de licitação. 11. BR 242 – Entroncamento BA 460 – Divisa BA/TO (52 km). Investimentos de R$ 103,22 milhões. Status: em fase de preparação do edital de licitação. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 24
  • 26. 12. BR 101/BA – Eunápolis – Entr. BR-418 (220 km). Investimentos de R$ 110 milhões até 2014 e R$ 675 milhões após 2014. Status: em fase de preparação do edital de licitação. 13. Outros Investimentos em Rodovias na Bahia. Investimentos de R$ 2,1 bilhões. Status: investimentos para compra de equipamentos, controle de velocidade, manutenção, sinalização, balanças e estudos e projetos. 4.2 Logística – Ferrovias 14. Variante ferroviária Camaçari – Aratu (20 km). Investimento de R$ 120,1 milhões (em revisão). Status: a Licença de Instalação foi emitida em novembro de 2010, com validade para três anos. No entanto, a obra foi paralisada, pois atravessa uma comunidade quilombola, além de possuir pendências ambientais. Segundo o Ministério dos Transportes, há negociações com moradores locais, Fundação Palmares e IBAMA. As obras deveriam ser reiniciadas em janeiro de 2012, o que não aconteceu. O DNIT Nacional está refazendo o projeto. Obra paralisada. 15. Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). O PAC 2 considera apenas o trecho Ilhéus/BA – Barreiras/BA, com extensão de 1.022 km (o trecho Barreiras/BA – Figueirópolis/TO, de 505 km, está em estudo). Investimentos previstos para 2011-2014 de R$ 3,1 bilhões. Após 2014 estão previstos investimentos de R$ 409,9 milhões. Até 2010 foram gastos R$ 725,9 milhões. Status: o empreendimento foi dividido em sete lotes para os trechos: Ilhéus/BA-Caetité/BA (537 km, lotes 1 a 4, licitado em 2010 por R$ 2,4 bilhões) e Caetité/BA-Barreiras/BA (485 km, lotes 5, 5A (ponte sobre o São Francisco), 6 e 7, licitado em 2010 por R$ 1,9 bilhão). A obra está sendo executada pela Valec, que trabalha com o cronograma: (i) Ilhéus-Caetité para 30/06/2014 e (ii) Caetité-Barreiras para 23/12/2015. Até 31/04/2012, foram executados 8% do cronograma físico do trecho Ilhéus-Caetité. As restrições à execução das obras são: (i) o IBAMA liberou parcialmente o trecho Ilhéus-Caetité e (ii) há uma suspensão cautelar do TCU (editada em 05/09/11) da execução dos contratos dos lotes 5, 5A, 6 e 7. A Valec obteve a revalidação das licenças de instalação dos lotes de 1 a 4 Ilhéus- Caetité até 10/8/2012. Cronograma atrasado. 4.3 Logística – Portos 16. Via expressa do porto de Salvador. Investimento de R$ 202,78 milhões. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 25
  • 27. Status: empreendimento dividido em sete frentes. A frente 1 foi concluída, com a construção de 5 viadutos. Na frente 2, resta a conclusão do viaduto 12. Na frente 3, está sendo construído um túnel. Na frente 4, está em execução a construção das pistas. Na frente 5, estão em execução os viadutos 8, 9 e 10. Na frente 6, estão em execução os viadutos 4, 5, 6 e 7. Na frente 7, resta desapropriar 247 imóveis, fazendo com que as obras fiquem paradas (esse é principal empecilho para a conclusão das obras). No dia 25/10 será inaugurada a segunda etapa do empreendimento, com a inauguração de mais cinco viadutos. Além de um viaduto executado na Rótula do Abacaxi, que ainda não estava sendo utilizado, serão liberados dois viadutos no Largo Dois Leões e mais dois viadutos na Baixa de Quintas. Com mais esta etapa realizada, cinco das sete frentes de serviço da obra estão concluídas, faltando o trecho final da Estrada d a Rainha e a conclusão dos túneis de acesso ao Comércio, na Soledade, com mais um viaduto que ligará o tráfego entre as Cidades Baixa e Alta. Previsão de conclusão para o 1º semestre de 2013. Cronograma atrasado. 17. Porto de Salvador. Terminal de passageiros. Investimentos de R$ 36 milhões. Status: em 11/05/2012, foi autorizado o início das obras. O novo Terminal Marítimo de Passageiros de Salvador está sendo construído no local onde ficavam os galpões 1 e 2 da 2 Codeba, numa área total de 3.400 m . A obra está sendo executada pela Chroma Construções, que tem prazo de conclusão até maio de 2013. Segue cronograma normal. 18. Porto de Salvador – ampliação do quebra-mar. Investimentos de R$ 140 milhões. Status: o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, autorizou, em 11/05/2012, a abertura de licitação para ampliação do quebra-mar em mais 405 metros na ponta norte do porto de Salvador. Em 09/10, foi realizada a abertura de propostas de preços apresentadas pelas empresas habilitadas, os consórcios CETENCO-ACCIONA, CONSTRAN-AXXO-BAHIAMAR e CONSTRUTOR EQUIPAV/IVAÍ, sendo a proposta de menor preço a do Consórcio EQUIPAV/IVAÍ, de R$ 98,9 milhões. As propostas de preços serão submetidas à análise de técnicos da Codeba e o resultado do julgamento será oportunamente divulgado. A previsão de finalização do quebra-mar é de 18 meses após a assinatura da ordem de serviços. Em fase de licitação da obra. 19. Outros Investimentos nos Portos da Bahia. Investimentos de caráter regional, totalizando R$ 501,3 milhões (para vários estados do Brasil). Status: investimentos para gerenciamento de resíduos em áreas portuárias, implantação da Carga Inteligente e Cadeia de Logística Inteligente, Porto sem Papel (fase II), Sistema de Controle de Tráfego Marítimo (VTNIS) e Sistemas de Apoio ao Gerenciamento da Infraestrutura Portuária. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 26
  • 28. 4.4 Logística – Hidrovia 20. Hidrovia do São Francisco. Investimentos de R$ 146,4 milhões (de caráter regional). Status: investimentos para estudos e projetos de terminais de carga e dragagem, derrocamento e sinalização (trecho Bahia - Minas Gerais, em fase de licitação das obras). Serão realizados estudos para a implantação de terminais de carga em Pirapora/MG, Ibotirama/BA e Juazeiro/BA, bem como nova dragagem, derrocamento e sinalização do corredor do São Francisco (em execução). 4.5 Logística – Aeroporto 21. Aeroporto de Salvador. Investimentos de R$ 47,6 milhões. Status: investimentos previstos para o aeroporto de Salvador: nova torre de controle (R$ 14,6 milhões), pátio de aeronaves (R$ 16,9 milhões) e reforma e ampliação do terminal de passageiros (R$ 15,4 milhões). Segundo a Infraero, a construção da nova torre de controle do aeroporto segue ritmo adequado, já foram concluídos os trabalhos de terraplenagem e de parte da pavimentação e fundações. As obras da torre de controle tiveram início em junho e representam investimentos de R$ 14,6 milhões. A previsão de conclusão dos trabalhos é dezembro de 2013. Também está em andamento desde o final de setembro a obra de ampliação e reforma dos pátios de aeronaves do aeroporto, atualmente na fase de mobilização e montagem de instalações para as intervenções. Os trabalhos, que receberão um montante de R$ 16,9 milhões, contemplam ações como a revitalização e ampliação dos pátios e a renovação da sinalização das posições de estacionamento de aeronaves, com prazo de conclusão estimado para setembro de 2013. Além disso, também foi publicado no fim de setembro o edital para as obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros do Luís Eduardo Magalhães. A abertura do processo licitatório está marcada para o dia 26/10, sendo que o prazo para execução dos trabalhos é de 450 dias, contados a partir da assinatura da Ordem de Serviço. Para a Infraero, o aeroporto de Salvador tem capacidade para atender até 12,9 milhões de passageiros e deverá receber um volume de 10,2 milhões de passageiros em 2014. Segue cronograma normal. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 27
  • 29. 4.6 Geração de Energia 22. UHE Riacho Seco (BA/PE), 320 MW. Projeto em elaboração pela Chesf, Desenvix e Odebrecht. No PAC constam investimentos de R$ 303,6 milhões até 2014 e de R$ 248,40 milhões após 2014, mas os investimentos estimados devem ser superiores a R$ 1,5 bilhão. Status: a licença ambiental ainda não foi expedida pelo IBAMA e há pendências quanto às desapropriações (de moradores locais e terras indígenas). Ainda não foi licitada. Cronograma atrasado. 23. UTE Itapebi (137,6 MW). Investimento de R$ 203 milhões. Empresa Termelétrica Itapebi (Grupo Multiner). Combustível: óleo combustível. Status: embora ainda conste no PAC 2, o grupo Multiner anunciou, em 2010, a desistência de implantar a usina na Bahia. 24. UTE Monte Pascoal (137,6 MW). Empresa Termelétrica Monte Pascoal (Grupo Multiner). Investimento de R$ 205,5 milhões. Combustível: óleo combustível. Status: embora ainda conste no PAC 2, o grupo Multiner anunciou, em 2010, a desistência de implantar a usina na Bahia. 25. MC2 Camaçari I (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 469,4 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I. Status: inicialmente o projeto foi licenciado para Camaçari e recebeu a Licença Prévia. Por razões estratégicas e para otimização ambiental e econômica, o grupo MC2 Energia solicitou a alteração da localização desse e de outros cinco projetos vencedores do Leilão A-3/2008, concentrando-os na mesma área, no município de Candeias/BA, em área industrial contígua ao porto de Aratu. Essa área é denomina de Cluster Aratu I, onde cada usina será montada separadamente. A previsão era de que a usina entrasse em operação comercial em fevereiro de 2012, o que não ocorreu (não há nova previsão). Por conta do atraso na construção das seis usinas, a Aneel emitiu termo de intimação propondo a revogação da autorização. Em 09/10/2012, a diretoria da Aneel negou o recurso administrativo do Grupo Bertin, que pedia pela não execução das garantias de fiel cumprimento referentes às usinas termelétricas MC2 Camaçari I, MC2 Catu, MC2 Dias D’Ávila 1, MC2 Dias D’Ávila 2, MC2 Feira de Santana e MC2 Senhor do Bonfim. Situação indefinida. 26. MC2 Senhor do Bonfim (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 28
  • 30. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida. 27. MC2 Feira de Santana (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida. 28. MC2 Catu (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida. 29. MC2 Dias D’Ávila I (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida. 30. MC2 Dias D’Ávila II (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari I. Situação indefinida. 31. MC2 Camaçari II (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II. Status: caso semelhante ao da usina de Camaçari I. Essa e outras cinco usinas da MC2 serão montadas numa nova área denominada de Cluster Aratu II, em Candeias, nas proximidades do Cluster Aratu I. Essas usinas foram licitadas no 7º leilão de energia nova da Aneel, em 30/09/2008, para geração a partir de 2013. De acordo com a Aneel, as obras não foram iniciadas (a montagem das estruturas estava prevista para agosto de 2011, mas não foi concluída). Por conta dos problemas do Grupo Bertin, há indefinição sobre a situação dessas usinas. 32. MC2 Camaçari III (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari II. Situação indefinida. 33. MC2 Governador Mangabeira (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari II. Situação indefinida. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 29
  • 31. 34. MC2 Sapeaçu (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari II. Situação indefinida. 35. MC2 Santo Antônio de Jesus (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II. Status: idem ao caso da MC2 Camaçari II. Situação indefinida. 36. Usinas Eólicas. Investimentos de R$ 4,56 bilhões. Status: são 51 empreendimentos, com capacidade de geração estimada de 1.234,4 MW. Do total dos 51 empreendimentos acompanhados pela Aneel, 3 foram concluídos, 22 estão com obras iniciadas e 26 estão em fase de licitação das obras. (ver tabela 3 na página 22). 4.7 Transmissão de Energia 37. LT Ibicoara – Brumado II. Extensão: 95 Km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 50,9 milhões. Status: entrou em operação 31/03/2012. 38. LT Funil – Itapebi. Extensão: 198 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 48,6 milhões. Status: projeto básico iniciado em maio de 2007. As obras não foram iniciadas. Permanece o percentual de 45% realizado. De acordo com informações da Aneel, tendo em vista a mudança da sistemática para licenciamento ambiental, o qual ocorrerá no IMA (INEMA)/BA com anuência do IBAMA/BA, será necessária a obtenção de LP, LI, ASV e LO. A Secretaria de Meio Ambiente da Bahia (SEMA/BA) considerou a impossibilidade de licenciamento ambiental desta LT. Em 30/03/2012, foi enviada à ANEEL a CE-PR-152/2012, que solicita à entidade atuação junto ao MME/EPE, para que proceda a avaliação de uma solução alternativa, com os consequentes reparos do Contrato de Concessão. O empreendimento foi replanejado, tendo em vista a possibilidade de utilização de um novo traçado para a implantação da LT, com extensão de 223 km. A nova previsão de conclusão é para 31/10/2015. Cronograma atrasado. 39. LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II – C1. Extensão: 143 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 84,9 milhões. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 30
  • 32. Status: construção do 1° circuito de 230 kV ligando a SE Eunápolis a SE Teixeira de Freitas II. A Chesf venceu o leilão realizado em junho de 2008. O projeto básico foi concluído em novembro de 2008. De acordo com a Aneel, devido ao grande retardo na obtenção do licenciamento ambiental pelo IMA/BA, a contratada para construção e montagem da SE Teixeria de Freitas II desistiu da obra, obrigando a Chesf a deflagrar novo processo licitatório, o que postergará a conclusão desse empreendimento para 15/10/2013. Devido ao atraso do licenciamento ambiental e dificuldades financeiras da empresa contratada para execução dos serviços de engenharia, elaboração de projeto executivo e execução dos serviços de construção da linha de transmissão, a Chesf partiu para novo processo de concorrência nacional, com previsão de início da obra em 30/05/2013. A energização do empreendimento passou para 30/03/2014. Obra com desenvolvimento físico de 22% do previsto e 31% do desenvolvimento geral. Cronograma atrasado. 40. LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II – C2. Extensão: 152 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 62,4 milhões. Status: construção do 2º circuito, em 230 kV, entre a SE Eunápolis e a SE Teixeira de Freitas II. Obras não iniciadas. Desenvolvimento geral 20%. Essa LT está com conclusão prevista para 30/03/2014 devido à necessidade de nova contratação da obra. Cronograma atrasado. 41. LT Interligação N-NE e N-SE. Investimentos de R$ 3,4 bilhões até 2014 e R$ 6,7 bilhões após 2014. Status: faz parte do programa de grandes interligações do Brasil. Essa linha de transmissão deverá escoar a produção do norte do País (sobretudo de Belo Monte), interligando o estado do Pará aos estados de Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Bahia. Há outra ramificação em direção ao Sudeste. Na Bahia, a linha deverá ter cerca de 1.000 km. Ainda está em fase de estudos. Segue cronograma normal. 42. Subestação Polo (230/69 kV). Investimento de R$ 28,8 milhões. Chesf. Status: desenvolvimento geral de 26%. Previsão de conclusão 25/06/2013. Cronograma atrasado. 43. Subestação Narandiba (230/69 kV). Investimento de R$ 24,51 milhões. Concessionária Narandiba. Status: entrou em operação em 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 31
  • 33. 44. Subestação Igaporã (230/69 kV). Investimento de R$ 38,7 milhões. Status: subestação com dois transformadores de 150 MVA, para viabilizar o escoamento de energia dos empreendimentos eólicos no estado da Bahia e solucionar os problemas de sobrecarga na SE Bom Jesus da Lapa (em caso de contingência de um dos transformadores). Deverá entrar em operação no segundo semestre de 2012. Segue cronograma normal. 45. Subestação Igaporã III (500/230 kv). Investimento de R$ 150,2 milhões. Status: em fase de licitação. 46. Subestação Pindaí II (230/69 kv). Investimento de R$ 55,6 milhões. Status: em fase de licitação. 47. Subestação Morro do Chapéu. Investimento de R$ 26 milhões. Status: em fase de licitação. Segue cronograma normal. 48. Subestação Camaçari IV (500/230 kV). Investimento de R$ 142,78 milhões. Status: a Chesf venceu o leilão realizado no dia 27/11/2009 e o contrato foi assinado em julho de 2010. Desenvolvimento geral de 95%. Previsão de conclusão para o 9/11/2012. Cronograma atrasado. 49. LT Morro do Chapéu – Irecê. Extensão: 65 km. Investimento de R$ 23,5 milhões. Chesf. Status: serviço de construção do 1º circuito da LT 230 kV Morro do Chapéu II / Irecê, com extensão de 65 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Previsão de operação para 21/02/2014. Segue cronograma atrasado. 50. LT Igaporã – Bom Jesus da Lapa II – CS. Extensão: 115 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 50,5 milhões. Status: Construção do 1º circuito da LT 230 kV Igaporã / Bom Jesus da Lapa II, com extensão de 115 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Desenvolvimento geral 2%. Previsão adiada para 06/11/2013. Cronograma atrasado. 51. LT Camaçari IV – Pirajá- Pituaçu. Investimentos de R$ 53,9 milhões. Status: está em fase de licitação. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 32
  • 34. 52. LT Sapeaçu – Santo Antônio de Jesus – C3. Extensão: 31 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 84,9 milhões. Status: Construção do 3º circuito da LT 230 kV Sapeaçu / Santo Antônio de Jesus, com extensão de 31 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Operação prevista para 25/04/2014. Cronograma atrasado. 4.8 Gás, Refino e Construção de Plataformas 53. RLAM – modernização e adequação da refinaria. Investimento de R$ 1,8 bilhão. Status: unidade de conversão em operação desde janeiro de 2010, com gastos estimados de R$ 1,4 bilhão. Quanto à unidade de qualidade, estão previstos investimentos de R$ 481,30 milhões até 2014. Em obras. 54. Petrobras – Exploração e Produção. Investimentos R$ 3,6 bilhões até 2014 e R$ 21,4 bilhões após 2014. Status: os investimentos destinados ao desenvolvimento da produção são para atividades exploratórias em campos novos ou já existentes (terra e mar) e toda atividade ligada à manutenção/ampliação da capacidade de produção na Bahia. Em execução. 55. Terminal de regaseificação da Bahia (TRBahia) - Petrobras. Investimentos de R$ 1,3 bilhão. 3 Status: terminal com capacidade de produção de 14 milhões de m /dia de GNL. Conclusão prevista para setembro de 2013 e capacidade operacional para janeiro de 2014. Em obras. 56. Fafen – Arla 32. Investimentos de R$ 89 milhões. Status: produção de aditivo para caminhões a partir da ureia, com capacidade de 23 mil t/ano. Ampliação prevista de 71 mil t/ano até o final de 2012. Em operação. 57. Construção das plataformas P - 59 e P - 60. Investimento R$ 332,2 milhões. Status: em setembro de 2008, o consórcio Rio Paraguaçu (liderado pela Odebrecht, com participações da Queiroz Galvão e UTC Engenharia) assinou contrato com a Petrobras para a construção de duas plataformas (P-59 e P-60) no canteiro de São Roque do Paraguaçu/BA. O contrato de cerca de US$ 700 milhões previa a entrega das unidades no 2º semestre de 2011, mas há novos investimentos programados (US$ 170 milhões) até 2014. Em julho de 2012, as obras da plataforma autoelevatória P-59 foram concluídas. P-60 em execução. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 33
  • 35. 4.9 Outros Projetos 58. Luz para todos. Investimento de R$ 1,68 bilhão. Status: do total de investimentos, R$ 1,42 bilhão estão em obras e R$ 258,7 milhões já foram concluídos. Em 2011, foram realizadas 30.759 ligações. A meta para a Bahia até 2014 é de realizar 230 mil novas ligações. Em execução. 59. Água para todos. Investimento de R$ 1,42 bilhão. Status: investimentos divididos em Recursos Hídricos (R$ 1,048 bilhão) e Águas em Áreas Urbanas (R$ 375 milhões). Principais projetos em Recursos Hídricos: (i) irrigação Baixio de Irecê, R$ 209 milhões (em obras); (ii) Salitre etapa II, R$ 155 milhões (em obras); (iii) Adutora do Algodão, R$ 100 milhões (em obras); (iv) Adutora do Feijão etapa I, R$ 75 milhões (em obras) e (v) Revitalização das bacias – várias ações, R$ 362,7 milhões (em obras e licitações). Principais projetos em Águas em Áreas Urbanas (data de seleção a partir de 2011): (i) Amélia Rodrigues, R$ 37 milhões (em contratação); (ii) Santo Estevão, R$ 26 milhões (em contratação), (iii) Saubara, R$ 13 milhões (em contratação) e (iv) Andorinha, R$ 12 milhões (em contratação). Em execução. 60. Programa Cidade Melhor. Investimentos de R$ 2,1 bilhões (2011-2014) e R$ 3,17 bilhões após 2014. Status: investimentos programados até 2014 para as áreas de Saneamento (R$ 1,05 bilhão), Prevenção de Áreas de Risco (R$ 57,2 milhões), Pavimentação (R$ 81,7 milhões) e Mobilidade Urbana (R$ 920,2 milhões). Após 2014, estão previstos investimentos de R$ 768,6 milhões para Saneamento, de R$ 20,3 milhões para Prevenção de Áreas de Risco e R$ 2,4 bilhões para a Mobilidade Urbana. Em execução. 60 A. Mobilidade Urbana – Metrô de Salvador. Trecho Antigo: Investimento de R$ 303,4 milhões (até 2014). Trecho Novo: investimento de R$ 616,8 milhões até 2014 e R$ 2,4 bilhões após 2014. Status: investimentos programados para: (i) Trecho Lapa - Acesso Norte, R$ 58 milhões, (ii) Acesso Norte - Pirajá, R$ 245,3 milhões e (iii) Aeroporto – Acesso Norte, R$ 618,8 milhões até 2014 e R$ 2,4 bilhões após 2014. O trecho Lapa-Acesso Norte já está praticamente concluído. O novo trecho foi incluído no PAC por meio do decreto 7.804, publicado no DOU em 14/09/2012. No decreto consta previsão de investimentos de R$ 3,5 bilhões para conclusão da Linha 1 (até Pirajá) e a implantação da Linha 2 (do Bonocô a Lauro de Freitas), por meio de uma Parceria FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 34
  • 36. Público-Privada. Parte deste recurso (R$ 1 bilhão) virá do Orçamento Geral da União (OGU), conforme o decreto. 61. Habitação. Novo Eixo Minha Casa, Minha Vida – PAC 2. Investimentos de R$ 6,6 bilhões até 2014 e de R$ 238 milhões após 2014. Status: os investimentos estão assim divididos: (i) Minha Casa, Minha Vida, R$ 1,3 bilhões; (ii) Financiamento SBPE, R$ 4,4 bilhões e (iii) Urbanização de Assentamentos Precários, R$ 858,9 milhões. Os investimentos dos itens (i) e (ii) já foram concluídos (contratados). Os investimentos do item (iii) estão relacionados a empreendimentos selecionados a partir de 2007, em diversos municípios da Bahia. 62. Programa Comunidade Cidadã. Investimentos de R$ 638,1 milhões até 2014 e de R$ 40 milhões após 2014. Status: os investimentos até 2014 estão assim divididos: (i) UBS - Unidade Básica de Saúde, R$ 94,2 milhões; (ii) UPA - Unidade de Pronto Atendimento, R$ 47,2 milhões; (iii) Creches e Pré- escolas, R$ 321 milhões; (iv) Quadras Esportivas nas Escolas, R$ 159 milhões e (v) Praças dos Esportes e da Cultura, R$ 17 milhões. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 35
  • 37. 5. ANEXOS 5.1 Brasil: Evolução do Transporte de Carga por Ferrovia Carga Transportada (em milhares de TU) Concessionárias 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* ALLMN 5.047 5.583 6.380 5.551 6.928 8.232 10.072 10.498 11.611 6.385 ALLMO 2.229 2.709 3.497 3.355 2.690 3.235 2.778 4.430 4.421 1.787 ALLMP 23.411 20.545 4.438 4.221 3.473 5.229 4.917 6.719 7.490 2.567 ALLMS 19.556 20.088 21.677 28.942 26.536 26.763 26.073 25.975 27.067 11.459 EFC 63.259 74.268 80.633 92.591 100.361 103.670 96.267 104.949 113.748 54.130 FERROESTE 1.752 1.458 1.483 1.511 862 996 646 471 400 186 EFVM 118.512 126.069 130.962 131.620 136.604 133.211 104.317 131.755 132.865 64.102 FCA 21.601 25.384 27.557 15.177 18.957 19.280 17.455 21.242 19.209 11.275 FNS - - - - - 1.424 1.639 2.012 2.562 1.281 FTC 2.302 2.459 2.403 2.627 2.635 3.038 2.856 2.637 2.448 1.349 MRS 86.178 97.952 108.142 101.998 114.064 119.799 110.954 123.030 130.009 64.897 TLSA 1.264 1.261 1.420 1.519 1.814 1.643 1.467 1.529 1.431 715 TOTAL 345.111 377.776 388.592 389.113 414.925 426.520 379.441 435.248 453.260 220.133 Fonte: ANTT, elaboração; FIEB/SDI. (*) dados até junho de 2012 FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2012 36