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Universidade Cidade de São Paulo-UNICID
     Núcleo de Educação a Distância-NEAD




Curso de Especialização em Gestão de Ambientes Inclusivos

Coordenação: Prof.ª MSc. Flávia Amaral Rezende




   Nor-te-adora: um site capaz de motivar o jovem
                bragantino a continuar



              Silvano Tolentino Leite

                     Orientadoras:

          Prof.ª MSc. Flávia Amaral Rezende

         Prof.ª MSc. Ana Lúcia N. Junqueira



            São Paulo, novembro de 2010
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             Silvano Tolentino Leite




Nor-te-adora: um site capaz de motivar o jovem
           bragantino a continuar




                          Projeto de conclusão de curso para
                          obtenção       de        certificado   de
                          Especialista        em      Gestão     de
                          Ambientes Inclusivos




                    Orientadoras:

          Profª MSc. Flávia Amaral Rezende

          Prof.ª MSc. Ana Lúcia N. Junqueira




                     SÃO PAULO, 2010




                                                                      2
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SUMÁRIO

     1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................
        3



     2. OBJETIVOS........................................................................................................4



          2.1 – GERAL.......................................................................................................4



          2.2 - ESPECÍFICO.............................................................................................4



     3. JUSTIFICATIVA..................................................................................................5

          3.1 – O CONTEXTO DA INSERSÃO……………………………………………...9



     4. PÚBLICO ALVO................................................................................................14



     5. METODOLOGIA................................................................................................14



     6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................16



     7. CRONOGRAMA................................................................................................19



     8. RECURSOS NECESSÁRIOS...........................................................................20



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................21



ANEXOS.......................................................................................................................22




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4




    1. INTRODUÇÃO




         Bragança Paulista, cidade de porte médio, possui diversas escolas de
ensino médio, estaduais e particulares, duas instituições de ensino superior,
além do acesso a esse tipo de ensino em cidades circunvizinhas, agências de
emprego, escolas de cursos técnicos, instituições municipais de auxílio à
capacitação profissional e direcionamento de vagas para desempregados em
empresas regionais, no entanto, virtualmente não facilita o acesso instantâneo
a    esses        dados.    Por     exemplo,     alguns     sites    como     o
http://www.agenciasdeempregobr.com.br/viewlist.asp?cid=10025&sid=54861
listam apenas algumas agências de emprego.

         Enquanto isso, muitos jovens, durante e na finalização do ensino médio,
não têm noção do que fazer em relação à sua inicialização profissional. Por se
inserir nesse contexto, como aluno e professor há vinte quatro anos, seria
importante agrupar todas as informações sobre empregos e cursos
profissionalizantes técnicos ou superiores em um único site, a fim de facilitar
para os referidos estudantes a árdua jornada da aquisição de emprego.

         Não se encontra nenhum material impresso de pesquisa que aborde sob
forma de trabalho ou estudo a criação de tal recurso on-line que esse site
deseja fazer e manter.

         Dessa forma, o projeto em questão apoia-se nas idéias de Maria Tereza
P. Militão da Silva e de Dolabela, este com sua experiência em
empreendedorismo, afinal se pretende manter tal projeto como empresa de
própria autoria, já aquela como parâmetro da humanização dentro dessa futura
Organização. Também se fundamentam em Jair Militão da Silva, Freire, Hall e
Bauer.

         Portanto, se por Inclusão Digital podemos entender o uso de
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como garantia da melhora no
quadro social de pessoas que tiveram acesso às ferramentas da informática,



                                                                               4
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esse site tentará suprir a ausência de um facilitador na inserção do jovem
cursista de ensino médio no mundo e no mercado de trabalho.



    2. OBJETIVOS


        2.1 GERAL


        Elaborar um espaço virtual de orientação profissional em colaboração
com alunos do ensino médio de uma escola da região bragantina para que
tenham clareza das possibilidades existentes no mercado de trabalho, como
cursos técnicos e vagas em empresas, para propiciar o encontro do seu
primeiro emprego.


        2.2 ESPECÍFICOS



        Proporcionar aos alunos envolvidos na construção do site o exercício de
pesquisa, ou seja, a necessidade de criar um projeto embasado em indicadores
selecionados e organizados.



        Trabalhar em equipe a fim de aprimorar o espírito coletivo.



        Ampliar a consciência do jovem sobre o mundo e o mercado de trabalho.



        Desenvolver competências em linguagem da informática para criar o
site.



        Dinamizar a comunicação interna e externa no grupo responsável pelo
desenvolvimento da página virtual.




                                                                             5
6


       Despertar na equipe e nos visitantes da página a consciência da
necessidade de independência econômica e, por conseguinte, de dignidade
humana.

       Dar exemplo de empreendedorismo pelo próprio processo de construção
do projeto.



       Ensinar que o processo de avaliação diagnóstica sobre o projeto e de
auto-avaliação, de forma concomitante e final, é recurso imprescindível para
melhoraria do produto e do serviço.


       3 - JUSTIFICATIVA


       “Somente a gestão democrática, que garanta a participação de todos,
tem condições de levar a escola brasileira a encontrar seu verdadeiro caminho”
(DIAS, 2004). Essa citação de José Augusto Dias (2004) ajuda explicar que o
presente projeto referente ao Mundo do Trabalho é resultado de dezesseis
anos de experiência dentro de uma escola pública. Sua Direção e corpo
administrativo e pedagógico, apesar dos percalços, tentam aplicar princípios
democráticos ao apoiar a implantação desse projeto. Dessa forma tenta-se
alterar a estrutura cristalizada burocrática.


       Criar esse site que facilite a procura de informações a respeito do
mercado de trabalho em uma cidade para os jovens estudantes do segundo
ano do ensino médio de uma escola pública, e por que não de toda a cidade,
requer atitude.


       Maria Tereza P. M. da Silva (2000) já nos alerta em “Os educadores e o
Cotidiano Escolar”, a transformação em que o homem e o mundo se inserem.
Algumas negativas, outras positivas, tais mudanças acontecem em um
contexto em que, em nível mundial, a humanização da cultura, da política e da
economia se faz necessária, devido à falta de ética do sistema capitalista
vigente.



                                                                            6
7




      Como esse site poderá revelar direta ou indiretamente valores humanos
em sua filosofia, construção e manutenção? Inicialmente pela chance de ser
um instrumento gratuito ao jovem preocupado em obter emprego. Segundo,
mesmo com o intuito de ser empreendedor, acredita-se que, se possível,
ofertar-se-ão vagas de trabalho para o próprio projeto em questão. E por
último, o site é sinônimo de valorização do labor. Uma vez que Maria Teresa P.
Militão da Silva (2000, grifo nosso) já conceituou-o:

                                    ...o trabalho é uma característica especificamente
                           humana; no trabalho, o homem exerce parte das capacidades
                           inscritas na sua natureza. O homem “submete a terra”:
                           transforma a natureza e adapta-se às suas necessidades. O
                           valor e a dignidade do trabalho estão centrados no fato de que
                           quem o executa é uma pessoa. No trabalho, explicita-se o
                           ‘caráter de algo único’ do ser humano. O sentido e o valor do
                           trabalho também estão na contribuição que se faz a
                           comunidade. O sentido do trabalho não é dado pela profissão
                           concreta como tal, mas pelo modo como se participa da
                           profissão.


      Desse modo esse ambiente virtual será a nova terra em que idealizador
e alunos terão de semear, a fim de colaborar com o sustento de uma
comunidade globalizada e jovem. Portanto, valorizar-se-á tanto o modo de
construção do site, como a importância da função de cada um no processo.
Afinal sem o professor não haveria essa chance, sem eles tampouco. Maria
Teresa Militão (2000) quer abrir a consciência para a importância de agir único
do ser humano, num tempo em que ninguém quer trabalhar, porém almeja o
enriquecimento fácil. Assim esse projeto confirma a visão de homem de que a
mesma autora escreve: “O homem é um ser culturalmente situado; marcado
pela contradição; orientado eticamente para a justiça e a fraternidade. O
homem é ser-de-comunhão, daí a necessidade da educação para a
comunhão”.


      Do ponto de vista social, inventar essa página virtual não parece tão
concreto assim, mas se realmente atender ao seu respectivo propósito,
quantos jovens podem se sentir um pouco menos desorientados? Não se tem a
intenção de resolver o problema de que toda a sociedade é responsável,



                                                                                       7
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principalmente suas autoridades, no entanto, é possível amenizá-lo com um ato
como esse.


       Dolabela    (2008)     também      colabora   porque    revela   que    o
empreendedorismo “é a melhor arma contra o desemprego” e continua
afirmando que, em nível individual, é responsável pela “geração de autonomia,
autorrealização, busca do sonho”. Então se percebe que tal projeto está no
caminho certo para colaborar com o indivíduo e com a sociedade. Acredita-se
diminuir, pelo menos, uma barreira, a do acesso à informação.


       Esse projeto, assim, almeja ser um pequeno ato de política pública para
a inserção do jovem, mas, automaticamente, também se forma como um
realizador de um sujeito coletivo político.


       Segundo Jair Militão da Silva (2000) “O sujeito coletivo pode dar início a
um movimento social que, conforme sua história, poderá produzir instituições
criativas que podem tornar-se interlocutoras do governo”.       Ou seja, como
trabalhador de escola pública, coordenando um grupo de alunos que farão bem
para uma comunidade, estar-se-á participando da construção desse sujeito que
nasceu de políticas públicas em âmbitos maiores.


       Interessante constar que cada elemento do projeto participa com sua
capacidade própria, assim a preocupação não é só limitar o acesso ao site para
os alunos que estudam, espera-se que seja divulgado por eles e pela própria
equipe realizadora para alcançar quem está fora da escola também, por
exemplo, quem já terminou os estudos e está desempregado, quem não tem
capacitação e nem estudos etc., atingindo assim um atendimento conforme as
necessidades de cada um, dos que ativamente buscam o site e dos que devem
ser buscados por nossa equipe, via divulgação.


       Desse modo o banco de dados efetivará a participação, considerando
que “participar efetivamente significa influenciar os rumos da realidade com a
qual se está envolvido” (SILVA, J., 2003).



                                                                               8
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      Espera-se, com a gama de informações representadas nessa página
virtual, atingir a realidade do jovem ao lhe proporcionar facilidades de procura e
escolha de oportunidades, incentivando a continuar a procura por emprego.


      E por isso, mesmo ainda só no plano da idéia, infelizmente, a
participação de que se tentará aplicar vem do pensamento de que “a
democracia, governo do povo ou governo da maioria, é a forma idealmente
pensada para que ocorra a participação de todos nas decisões fundamentais
da vida das pessoas” (SILVA, J., 2003,). Ocorrerá, então, em nossas relações,
durante a construção do projeto, a decisão de todos que participam dele. Essa
troca de experiência entre o idealizador do projeto e os alunos e entre essa
equipe e o ambiente contextual levará à consciência de uma identidade
cultural, um sentido de “nós”, a formação de um Sujeito Cultural, esse Nós
Ético tão condicionado a exigências inclusivistas. Afinal aceitar o diferente, não
ver nele o inimigo, perceber-se como educador, aceitar o diálogo, o debate e o
conflito, recuperar o sentido de “política” e os exemplos da própria vida não é
um trabalho fácil. No entanto, estarão dispostos.


      É importante decidir assumir o papel de trabalhador social, pois a
neutralidade frente ao mundo humanizado ou desumanizado não deverá ser a
posição de um educador. Paulo Freire (2002) confirma que:


                            É necessário, porém, que o trabalhador social se preocupe com
                    algo já enfatizado nestas considerações: que a estrutura social é obra
                    dos homens e que, se assim for, a sua transformação será também
                    obra dos homens. Isto significa que a sua tarefa fundamental é a de
                    serem sujeitos e não objetos de transformação. Tarefa que lhes exige,
                    durante sua ação sobre a realidade, um aprofundamento da sua
                    tomada de consciência da realidade, objeto de atos contraditórios
                    daqueles que pretendem mantê-la como está e dos que pretendem
                    transformá-la.

      Freire afirma que como trabalhador social a realidade deverá ser por
mim assumida como sujeito ativo para que haja mudança e contar com aqueles
que pretendem mantê-la. No início desse texto, percebe-se uma escola e um
grupo de jovens desorientados na procura de emprego. Tem-se, portanto, o




                                                                                        9
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desafio de até mesmo incomodar os acomodados, até mesmo aquele de que
mais precisa dos serviços do site Nor-te-adora.


      3.1 O CONTEXTO DA INSERSÃO


      Entra em questão também o ambiente em que se está inserido. Segundo
Richard H. Hall (1984) “o ambiente das organizações são fatores cruciais para
compreender o que se passa nelas e com elas”. Isso quer dizer que o ambiente
em que se inicia o projeto, no caso a escola, e o ambiente que se está
inventando, a organização virtual, possivelmente física, se se tornar empresa,
devem ser considerados para serem transformados, no caso da escola, e
reinventado, no caso do projeto em questão. Sujeitos a diversas dimensões,
como indivíduo, precisar-se-á do poder de influenciar os que se interessam por
manter o sistema mais antigo, o da dúvida.


      Mas como quebrar diversas dificuldades das dimensões ambientais?
Quais são as armas que se tem para lidar com as condições tecnológicas,
legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas e culturais? Nessa
metodologia propõem-se então um caminho. Lá estão os meios de que se
dispõe para mudar o contexto apresentado.


      Segundo Bauer (1999), “a ação só é possível onde houver ordem,
desordem e organização. Se houver apenas ordem, restringem-se as
possibilidades de ação. Se houver apenas desordem, a ação não passa de
uma aposta ao acaso”. Por isso, não se conto com facilidades, mas com muito
trabalho, previsão, ordem, desordem em uma circularidade turbulenta como já
se refere o autor.


      A realidade é por si só turbulenta e encarar o fato em si já é o princípio
de chegar mais próximo à mudança. Se a referida escola conseguir atingir os
alunos, se o site existir e os acessos começarem é porque conseguiram se
adaptar à teia de relacionamentos que compõe a realidade de uma
organização.



                                                                             10
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       No caso da organização em que se idealiza com tal projeto, aplica-se
uma coordenação que garanta ser um sistema aberto, uma rede de
informações interativas, em que cada aluno, cada parceiro externo tem voz
para discutir, se o objetivo for o bem da empresa e, por conseguinte, um bem
comum.


       Sabe-se da importância do todo e de cada parte, mas principalmente da
realidade que é a interação circular entre todo e parte, porque se verá no
processo de construção do site essa necessidade notória. A relevância de
começar, recomeçar, finalizar, começar novamente, rever papéis no processo,
desconfigurar hierarquia na relação, principalmente, entre coordenador e os
alunos que se propuseram na linha de frente ajudar, configurar-se-á em uma
ajuda mútua para uma ideia se concretizar: o site existir e funcionar com
eficiência e eficácia.


       É sabido que diversas organizações desaparecem todos os anos, por
isso é preciso se preocupar para que a organização social seja capaz de
promover e participar de eventos externos e atrair e manter coesos nos
eventos internos, os elementos que serão estruturados nesse sistema. Isso
quer dizer novamente uma boa qualidade interativa entre os subsistemas que
comporão o todo que será a Nor-te-adora.


       Levantar dados, indicadores que argumentem a existência desse site,
garantir o subsídio técnico, humano e de relações internas e externas
acarretará no objetivo de transmitir informações de um sistema de
comunicação. Nesse caso, o projeto é em sua essência ligado ao processo
comunicativo, afinal será um banco de dados que precisará de informações
constantemente atualizadas, para existir e fazer o diferencial no mercado
regional bragantino. Assim informações geradas no planejamento, informações
de controle e as informações de apoio aos processos decisórios são os
objetivos essenciais do site que acabará sendo um meio de comunicação.




                                                                          11
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      É recorrente o risco de se estagnar no modelo burocrático vigente que
engessa quem mesmo quer deixar de ser contraditório em seus valores. E
como já afirmou o próprio Max Weber apud BENNIS (1979):


                                  É horrível pensar que o mundo possa um dia tornar-se
                          povoado unicamente por esses pequenos autômatos, mini-
                          homens agarrados a ínfimos cargos, lutando por postos mais
                          altos, um estado de coisas que se pode observar, mais uma
                          vez (como nos autos egípcios), desempenhando um papel
                          cada vez mais importante no espírito do nosso atual sistema
                          administrativo e especialmente no de seus sucessores, os
                          estudantes.



      É angustiante ter de deixar essa herança, um modelo pedante, por isso
o idealizador esforça-se para ser flexível. Então, espera-se que o projeto se
transforme mais ainda e que ele tenha plena consciência de evitar o eu
burocrático que lhe dispuseram e passe aos seus alunos a direção de como ser
mais democrático num contexto pseudo-democrático.


      A reciprocidade é uma arma contra a burocracia, por isso, almeja
administrar bem os conflitos entre os objetivos da administração e as metas
individuais desses alunos participantes. Ainda, conforme a metodologia escrita,
pretende-se atingir a adaptabilidade adequada para derrubar uma pilastra
burocrática em que se vive nesse momento da aplicação do projeto para criar a
Nor-te-adora como uma estrutura orgânico-flexível.


      Isso comprova o intuito de aplicar uma mudança planejada, a qual exige
um agente-mudança a fim de evitar os princípios e objetivos da pesquisa
operacional na organização em que se propõe inventar, afinal o site não
deixará de se constituir como sistema orgânico.


      Dentro desse processo de construção, percebe-se no futuro gestor e nos
elementos humanos envolvidos um multiculturalismo e a relação de identidade
e diferença criadas pelo ato da linguagem que se consiste a empresa como
site e por isso como meio de comunicação o qual transmitirá informações.




                                                                                   12
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      Também se considera as perspectiva dúbia de qualquer organização em
relação ao trabalho: o prescrito e o real. Desse modo, os conflitos existentes
nesse limite entre um e outro dependerá da visão pluralista em que todos os
envolvidos devem assumir. Assim poder e conflito, inerentes à organização,
considerarão as necessidades de mudança interna e externa quando preciso a
fim de garantir o aspecto autopoiesis da empresa do século XXI.


      Para finalizar, garantir-se-á o processo de inclusão da própria agência,
considerando o Mapeamento das Competências de Rogério Leme (2005).
Seus modelos de tabelas para o cálculo do gap em todos os elementos
responsáveis pela construção do site estão no anexo desse texto do projeto
Nor-te-a-dora.


       É       relevante   considerar   que   nesse   projeto,   na    aplicação   do
mapeamento, deve-se considerar:



      •Identificar as Competências Organizacionais;
      •Identificar as Competências de cada função;
      •Identificar as Perguntas para a Aplicação da Avaliação com foco em
      Competências;
      • Auxiliar na criação das perguntas para aplicar Seleção por
Competências através da Entrevista Comportamental.



      Enfim,      poder-se-á    determinar    a   mensuração     das   competências
comportamentais da agência Nor-te-adora, quando o próprio idealizador do
projeto, como gestor, desenvolver as competências técnicas do mapeamento
de indicadores de compertências necessárias para a sua empresa funcionar e
para o pessoal envolvido auxiliar nesse funcionamento.


      O gestor deve desenvolver as seguintes competências:


           •    Persuadir e convencer conforme a validade da ideia;



                                                                                   13
14


          •   Capacidade de envolvimento e participação coletiva;
          •   Solucionar conflitos pessoais e organizacionais com bom senso;
          •   Dominar linguagens necessárias para ter controle total;
          •   Ter noção de todas as funções presentes no projeto para saber
              calcular o gap e promover avaliação diagnóstica.


       Descobrir o gap em cada elemento humano é imprescindível para o
melhoramento da própria pessoa. Para descobri-lo, foram usadas tabelas e a
especificação de cada uma delas justificam sua utilidade:

          A Tabela para Mensuração de Competências Técnicas no anexo 1
visa determinar os valores e as definições para medir as funções específicas
de cada elemento participante do projeto. Isso facilitará ao gestor fazer uma
avaliação mais embasada e criteriosa para não correr o risco de se perder e
ser injusto ou ineficiente em sua proposta.

       A tabela 2, denominada Lista para Classificação das Competências
Técnicas, no anexo 2, visa especificar as competências técnicas de cada
função e seus respectivos níveis necessários, a fim de determinar a condição
ideal para cada sujeito participativo e assim poder calcular o gap a partir de um
padrão exigido.

       A tabela 3, do anexo 3, denominada Avaliação das Competências
Técnicas pelo Avaliador, revela a classificação do nível do conhecimento e
prática de cada função na linha horizontal, especificando-a em suas
particularidades na linha vertical. A intersecção de tais linhas é o resultado final
para cada item.

       A última, a Tabela da Função – Exemplo de Mensuração de
Competências, no anexo 4, especifica, do avaliado e de cada aspecto de sua
função da tabela 2, os valores numéricos determinados na tabela 1 de
mensuração, de acordo com o nível de classificação das competências
técnicas do avaliado visto na tabela 3. Compara o Nível Necessário para Cada
Função com o Nível Necessário para a Contratação, chegando enfim no
resultado final, ou seja, no gap.



                                                                                 14
15


      As três tabelas iniciais dão as informações necessárias para a quarta
tabela que acaba sendo o resultado da congruência das anteriores. Esse
resultado, denominado gap, dará a específica ação que o elemento humano
contratado, ou em vias de ser, terá que solucionar. Cabe a ele e a empresa
procurar sanar essa lacuna para que o projeto atinja seus objetivos e o sujeito
possa se manter incluído no trabalho.




      4 - PÚBLICO ALVO


      Jovens bragantinos que cursam o ensino médio e que precisam
trabalhar a curto ou médio prazo.




      5 – METODOLOGIA


      Inicialmente será confirmada, com pesquisa, a existência ou não de um
site que já ofereça na cidade o serviço a que a Nor-te-adora se propõe. Logo
em seguida, pesquisar-se-á na escola, por meio de uma série de questões, o
que pensam os jovens sobre sua dificuldade de conseguir emprego e quais
suas condições atuais para começar a trabalhar.


      Consultar-se-ão também dados governamentais sobre a condição dos
adolescentes a respeito de sua inserção no mundo e no mercado do trabalho.


      Após esse caminho de levantamento de indicadores, serão selecionados
alunos do ensino médio para ajudar a analisar os dados e para criar o site.
Trabalhar-se-á, assim, com uma equipe mais reduzida.


      Dispor-se-á do processo de inclusão da própria agência, considerando o
Mapeamento das Competências de Rogério Leme (2005).
      .




                                                                             15
16


       Será criada uma agenda semanal de trabalho para todos da equipe,
respeitando a disponibilidade dos mesmos, pois será fora do horário de aula
regular.


       Recorrer-se-á ao auxílio técnico dos alunos do programa Acessa Escola
e dos recursos tecnológicos da escola em questão.


       Junto com os selecionados, procurar-se-á o apoio de parcerias diversas
com o intuito de realizar as atividades devidas, para isso é necessário ir à
Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, no setor adequado, levantar
informações precisas sobre as respectivas empresas. Pretende-se com isso
criar links com todas as que possuem uma página na internet.


       Serão convidados psicólogos que ofereçam orientação vocacional para
constarem na lista de serviços, considerando receber uma porcentagem em
dinheiro do que vão cobrar do cliente provindo da Nor-te-adora.


       Também serão inventados meio de conseguir dinheiro com o site para a
sua própria existência e manutenção, para a permanência dos jovens
colaboradores da empresa e para lucro próprio do gestor. Assim se pensa em
vender espaço para propaganda para empresas que queiram se destacar
nessa página virtual.


       Divulgar-se-á a empresa e seus serviços por meio de diversos recursos
midiáticos.


       Continuar-se-á a se atualizar sobre assuntos pertinentes ao campo de
interesse da Nor-te-adora, por meio de leitura de livros, revistas, jornais,
internet etc.


       Por fim, serão contactadas organizações particulares e públicas,
escolas, enfim, a comunidade bragantina a fim de informar sobre a existência
do site.



                                                                           16
17




      A equipe de alunos será a responsável pela montagem do site e ao
coordenador cabe determinar as diretrizes da ideia central e decidir junto com
os alunos possíveis adaptações. As parcerias com psicólogos e instituições
públicas e privadas relacionadas ao tema do projeto garantirão o material
básico de informação que constituirá a página virtual.


      Um telefone será preciso para contactar com parcerias e fazer
publicidade; uma rede de internet será o principal recurso, pois ao mesmo
tempo em que é o espaço de realização do projeto também é um meio de
pesquisa de dados, de divulgação dos serviços e de venda de espaço de
merchandisings; os três computadores são os instrumentos básicos para o uso
da internet como pesquisa, produção de site, divulgação dos serviços e venda
de espaço publicitário e propagandístico; os dois pen drives darão apoio para
o uso de arquivos de informação; o espaço físico será o local possível de
realização dos serviços e de centralização para a procura de parcerias e de
usuários do site; um caderno de anotações auxiliará o serviço telefônico de
contato com parcerias e de merchandisings; folhas sulfites servirão para
qualquer serviço de impressão; material de papelaria darão suporte a todos os
serviços anteriores; por fim as duas impressoras apoiarão possíveis contratos
de parcerias, serviços de correio e afins.


      6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS


      Futuramente, além de criar um domínio público próprio, pode-se ainda
inventar algum serviço interessante para cobrar do usuário um valor creditado
em cartão de crédito, sem anular o caráter gratuito de informações básicas,
mas antes é necessário ver como é a construção desse mecanismo.


      Percebe-se a necessidade de se ter um cartão de visita porque as
relações estão crescendo, por isso é que já se monta um cadastro de todos os
colaboradores a fim de não se perder no esquecimento de tantos detalhes de




                                                                            17
18


informações adquiridas com tais parceiros e também para organizar uma
agenda que, aliás, é uma exigência devido às circunstâncias.


      Vê-se que a continuidade do trabalho do projeto consiste em manter a
dinamização da construção do site, a qual não se pode considerar definitiva,
pois se percebe que é um trabalho de constante atualização. O que exigirá
uma pequena equipe, por enquanto, conta-se com alguns alunos. Também o
idealizador deve solucionar o seu gap em todas as fases, afinal, como
empresa, no início, terá de ser multifuncional.


      Está-se então no seguinte momento: preenchimento dos links das
organizações com as informações diversas as quais o site irá oferecer pelo que
se propôs: ser um banco de dados para jovens egressos do ensino médio que
precisam de informações sobre empregabilidade em Bragança Paulista.


      Depois de concluída tal etapa, divulgar-se-á nas escolas, sindicatos,
agências, mídia impressa e falada, internet e em todos os meios possíveis para
se ter um grande número de acessos e esperar os resultados esperados. E o
principal deles é a satisfação desse jovem e, em segundo lugar, das
organizações mantidas no site.


      No futuro esse idealizador vê-se com a condição de coordenador de
uma equipe que constantemente trabalhará em um espaço físico adaptado à
empresa. Para isso espera-se conseguir dinheiro suficiente com os patrocínios,
venda de espaço publicitário, entre outros serviços e até mesmo com a
capacidade de investir seu próprio dinheiro no projeto.


      Se esse negócio der certo, já se pensa em propor a mesma idéia para
as prefeituras das cidades de porte médio circunvizinhas.


      Também a um vereador local para conseguir apoio e facilidades com a
prefeitura, para isso é preciso ver qual deles possui um articulação com o
prefeito e com o presidente da câmara de vereadores.



                                                                            18
19




      Vai-se atrás do Diretor de Ensino Regional pedir autorização para
divulgar o site por meio das caixa de correio interno dessa instituição e se
espera conseguir atingir as escolas da Diretoria Regional de Bragança Paulista.


      Já se pensa em chegar, de acordo com os resultados obtidos, se
positivos, a instâncias superiores de ensino e de governo a partir das relações
políticas mais próximas angariadas.


      Em todo esse momento de construção, percebe-se a necessidade de
escolher um discurso adequado para que todo o recurso humano envolvido
acredite nessa idéia. Vê-se que o modo de falar e de apresentar a proposta é
um diferencial que não deve ser desconsiderado.


      Pretende-se, portanto, ser dono de um site ativo que efetivamente ajude
os alunos a localizarem, com mais facilidade, informações sobre o primeiro
emprego e trazer também um bom lucro. São os principais resultados
esperados. Mas também conta-se com a formação de uma equipe que
mantenha o compromisso desse serviço continuar. Os jovens que a compõem,
sob uma coordenação, poderão ser contratados, ter a liberdade de opinar,
conforme se procede no processo de construção, uma vez que já está on-line.




                                                                             19
20


           7 - CRONOGRAMA




1.ª ETAPA            2.ª ETAPA            3.ª ETAPA             4.ª ETAPA                5.ª ETAPA



JANEIRO/             MARÇO/ABRIL          MAIO/JUNHO            JULHO/AGOSTO             SETEMBRO/OUTUBRO
FEVEREIRO


Levantamento         Seleção da equipe    Procurar              Procurar e convidar      Criar formas de o site ser
de          dados    de         alunos,   parcerias,            psicólogos         que   lucrativo para as despesas e
indicadores          mapeamento das       levantar              ofereçam o serviço       lucro próprio.
dentro do grupo      competências    e    informações      de   de          orientação   Divulgar o site e seus serviços
de         alunos,   definição      de    empresas        que   vocacional.
virtual         e    agenda    semanal    coadunam com a
externamente a       de trabalho dessa    ideia e criar links
fim de validar a     equipe sobre o       das mesmas na
existência e a       projeto.             página virtual.
eficácia        e
eficiência     do
site.




     9. RECURSOS


                                                                                                                    20
21




RECURSOS                  QUANTIDADE           TIPOS

                                 05            alunos

                                 01            coordenador
HUMANOS
                               ILIMITADA       parcerias

                                 02            telefones

                                 01            rede de internet

                                 06            computadores

                                 06            pen drives

                                 02            salas equipadas com uma
                                               cozinha, dois banheiros e
TECNOLÓGICOS                                   uma área de descanso ao
                                               ar livre

                                 06            cadernos de anotações

                                1000           folhas sulfites

                                 06            conjuntos de material de
                                               papelaria

                                 02            impressoras




   10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




BAUER, Ruben. Complexidade. In: Gestão da Mudança: caos e complexidade
nas organizações. São Paulo: Atlas, 1999.



                                                                       21
22


DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DIAS, José Augusto. Educação Básica: políticas, legislação e Gestão:
leituras. In: MENEZES, João Gualberto de Carvalho. et al. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004.
FREIRE, Paulo. O Papel do Trabalhador Social no Processo de Mudança.
In Educação e mudança. 26.ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 2002.
HALL, Richard H. O Ambiente. In: Organizações: estruturas e processos. São
Paulo: Prentice Hall do Brasil. 1984.
 LEME, Rogério. Aplicação Prática de Gestão              de   Pessoas    por
Competências. Rio de Janeiro: QualityMark, 2005.
SILVA, J. M. Políticas Públicas e Cotidiano Escolar: Mudanças que
Acontecem e Perduram. (org) Os educadores e o cotidiano escolar Campinas:
Papirus. 2000.
_______. Como fazer trabalho voluntário? Participar: uma necessidade e
uma possibilidade. São Paulo: Paulus, 2003, cap. 1. P.9 – 17.
SILVA, Maria Tereza P.M. Sobre o trabalho humano - seu significado mais
amplo e sua relação com a educação. In: Os Educadores e o Cotidiano
Escolar. 1.ª edição. Campinas: Papirus Editora. 2000.
WEBER apud BANNIS, Warren G. Organização em Mudança. São Paulo:
Editora Atlas, 1979.




ANEXOS

Anexo 1: Tabela para mensuração de Competências Técnicas

0                Não tem conhecimento.

1                Tem conhecimento.



                                                                          22
23


2                  Tem conhecimento e habilidade em nível básico.

3                  Tem conhecimento e habilidade em nível intermediário.

4                  Tem conhecimento e habilidade em nível avançado.

5                  É multiplicador.




ANEXO 2: Tabela 2 – Lista para classificação das Competências Técnicas

Função: Pesquisador e atualizador de informações.

Para a função acima foram identificadas as seguintes competências técnicas:

Competência Técnica         Nível necessário para a      Nível necessário para a
                            função                       contratação

Norma-padrão                4                            4

Interlocução                3                            2

Google                      4                            3

Seleção de dados            4                            3

Arquivo                     3                            2




ANEXO 3: Tabela 3 – Avaliação das Competências Técnicas do Avaliador

Avaliado:

Função: Pesquisador e atualizador de informações

Avaliador:




                                                                                   23
24


Para cada item em destaque, classifique o nível do conhecimento e prática do
avaliado.


               Não tem        Tem            Tem            Tem             Tem                    É
                              conhecimento   conhecimento   conhecimento    conhecimento
               conhecimento                  e prática em   e prática em    e prática em           multiplicador
                                             nível básico   nível           nível
                                                            intermediário   avançado

Norma-
padrão

Interlocução

Google

Seleção de
dados

Arquivo




ANEXO 4: Tabelas da função – Exemplos de mensuração de competências.

Avaliado:

Função: Pesquisador e atualizador de informações.



                          NCTF                      NCTC                      Visualização                  do
                                                                              gap

Norma padrão              4                         3                                          i

Interlocução              3                         3                                          -

Google                    4                         5                                      t

Seleção de dados          4                         5                                      t

Arquivo                   3                         3                                      -



Observação: Todos os modelos acima servem para as demais funções tais como:
Organizador de dados, Web designer, Divulgador do site, Vendedor de Espaços de
anúncios.




                                                                                                             24

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  • 1. Universidade Cidade de São Paulo-UNICID Núcleo de Educação a Distância-NEAD Curso de Especialização em Gestão de Ambientes Inclusivos Coordenação: Prof.ª MSc. Flávia Amaral Rezende Nor-te-adora: um site capaz de motivar o jovem bragantino a continuar Silvano Tolentino Leite Orientadoras: Prof.ª MSc. Flávia Amaral Rezende Prof.ª MSc. Ana Lúcia N. Junqueira São Paulo, novembro de 2010
  • 2. 2 Silvano Tolentino Leite Nor-te-adora: um site capaz de motivar o jovem bragantino a continuar Projeto de conclusão de curso para obtenção de certificado de Especialista em Gestão de Ambientes Inclusivos Orientadoras: Profª MSc. Flávia Amaral Rezende Prof.ª MSc. Ana Lúcia N. Junqueira SÃO PAULO, 2010 2
  • 3. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 3 2. OBJETIVOS........................................................................................................4 2.1 – GERAL.......................................................................................................4 2.2 - ESPECÍFICO.............................................................................................4 3. JUSTIFICATIVA..................................................................................................5 3.1 – O CONTEXTO DA INSERSÃO……………………………………………...9 4. PÚBLICO ALVO................................................................................................14 5. METODOLOGIA................................................................................................14 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................16 7. CRONOGRAMA................................................................................................19 8. RECURSOS NECESSÁRIOS...........................................................................20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................21 ANEXOS.......................................................................................................................22 3
  • 4. 4 1. INTRODUÇÃO Bragança Paulista, cidade de porte médio, possui diversas escolas de ensino médio, estaduais e particulares, duas instituições de ensino superior, além do acesso a esse tipo de ensino em cidades circunvizinhas, agências de emprego, escolas de cursos técnicos, instituições municipais de auxílio à capacitação profissional e direcionamento de vagas para desempregados em empresas regionais, no entanto, virtualmente não facilita o acesso instantâneo a esses dados. Por exemplo, alguns sites como o http://www.agenciasdeempregobr.com.br/viewlist.asp?cid=10025&sid=54861 listam apenas algumas agências de emprego. Enquanto isso, muitos jovens, durante e na finalização do ensino médio, não têm noção do que fazer em relação à sua inicialização profissional. Por se inserir nesse contexto, como aluno e professor há vinte quatro anos, seria importante agrupar todas as informações sobre empregos e cursos profissionalizantes técnicos ou superiores em um único site, a fim de facilitar para os referidos estudantes a árdua jornada da aquisição de emprego. Não se encontra nenhum material impresso de pesquisa que aborde sob forma de trabalho ou estudo a criação de tal recurso on-line que esse site deseja fazer e manter. Dessa forma, o projeto em questão apoia-se nas idéias de Maria Tereza P. Militão da Silva e de Dolabela, este com sua experiência em empreendedorismo, afinal se pretende manter tal projeto como empresa de própria autoria, já aquela como parâmetro da humanização dentro dessa futura Organização. Também se fundamentam em Jair Militão da Silva, Freire, Hall e Bauer. Portanto, se por Inclusão Digital podemos entender o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como garantia da melhora no quadro social de pessoas que tiveram acesso às ferramentas da informática, 4
  • 5. 5 esse site tentará suprir a ausência de um facilitador na inserção do jovem cursista de ensino médio no mundo e no mercado de trabalho. 2. OBJETIVOS 2.1 GERAL Elaborar um espaço virtual de orientação profissional em colaboração com alunos do ensino médio de uma escola da região bragantina para que tenham clareza das possibilidades existentes no mercado de trabalho, como cursos técnicos e vagas em empresas, para propiciar o encontro do seu primeiro emprego. 2.2 ESPECÍFICOS Proporcionar aos alunos envolvidos na construção do site o exercício de pesquisa, ou seja, a necessidade de criar um projeto embasado em indicadores selecionados e organizados. Trabalhar em equipe a fim de aprimorar o espírito coletivo. Ampliar a consciência do jovem sobre o mundo e o mercado de trabalho. Desenvolver competências em linguagem da informática para criar o site. Dinamizar a comunicação interna e externa no grupo responsável pelo desenvolvimento da página virtual. 5
  • 6. 6 Despertar na equipe e nos visitantes da página a consciência da necessidade de independência econômica e, por conseguinte, de dignidade humana. Dar exemplo de empreendedorismo pelo próprio processo de construção do projeto. Ensinar que o processo de avaliação diagnóstica sobre o projeto e de auto-avaliação, de forma concomitante e final, é recurso imprescindível para melhoraria do produto e do serviço. 3 - JUSTIFICATIVA “Somente a gestão democrática, que garanta a participação de todos, tem condições de levar a escola brasileira a encontrar seu verdadeiro caminho” (DIAS, 2004). Essa citação de José Augusto Dias (2004) ajuda explicar que o presente projeto referente ao Mundo do Trabalho é resultado de dezesseis anos de experiência dentro de uma escola pública. Sua Direção e corpo administrativo e pedagógico, apesar dos percalços, tentam aplicar princípios democráticos ao apoiar a implantação desse projeto. Dessa forma tenta-se alterar a estrutura cristalizada burocrática. Criar esse site que facilite a procura de informações a respeito do mercado de trabalho em uma cidade para os jovens estudantes do segundo ano do ensino médio de uma escola pública, e por que não de toda a cidade, requer atitude. Maria Tereza P. M. da Silva (2000) já nos alerta em “Os educadores e o Cotidiano Escolar”, a transformação em que o homem e o mundo se inserem. Algumas negativas, outras positivas, tais mudanças acontecem em um contexto em que, em nível mundial, a humanização da cultura, da política e da economia se faz necessária, devido à falta de ética do sistema capitalista vigente. 6
  • 7. 7 Como esse site poderá revelar direta ou indiretamente valores humanos em sua filosofia, construção e manutenção? Inicialmente pela chance de ser um instrumento gratuito ao jovem preocupado em obter emprego. Segundo, mesmo com o intuito de ser empreendedor, acredita-se que, se possível, ofertar-se-ão vagas de trabalho para o próprio projeto em questão. E por último, o site é sinônimo de valorização do labor. Uma vez que Maria Teresa P. Militão da Silva (2000, grifo nosso) já conceituou-o: ...o trabalho é uma característica especificamente humana; no trabalho, o homem exerce parte das capacidades inscritas na sua natureza. O homem “submete a terra”: transforma a natureza e adapta-se às suas necessidades. O valor e a dignidade do trabalho estão centrados no fato de que quem o executa é uma pessoa. No trabalho, explicita-se o ‘caráter de algo único’ do ser humano. O sentido e o valor do trabalho também estão na contribuição que se faz a comunidade. O sentido do trabalho não é dado pela profissão concreta como tal, mas pelo modo como se participa da profissão. Desse modo esse ambiente virtual será a nova terra em que idealizador e alunos terão de semear, a fim de colaborar com o sustento de uma comunidade globalizada e jovem. Portanto, valorizar-se-á tanto o modo de construção do site, como a importância da função de cada um no processo. Afinal sem o professor não haveria essa chance, sem eles tampouco. Maria Teresa Militão (2000) quer abrir a consciência para a importância de agir único do ser humano, num tempo em que ninguém quer trabalhar, porém almeja o enriquecimento fácil. Assim esse projeto confirma a visão de homem de que a mesma autora escreve: “O homem é um ser culturalmente situado; marcado pela contradição; orientado eticamente para a justiça e a fraternidade. O homem é ser-de-comunhão, daí a necessidade da educação para a comunhão”. Do ponto de vista social, inventar essa página virtual não parece tão concreto assim, mas se realmente atender ao seu respectivo propósito, quantos jovens podem se sentir um pouco menos desorientados? Não se tem a intenção de resolver o problema de que toda a sociedade é responsável, 7
  • 8. 8 principalmente suas autoridades, no entanto, é possível amenizá-lo com um ato como esse. Dolabela (2008) também colabora porque revela que o empreendedorismo “é a melhor arma contra o desemprego” e continua afirmando que, em nível individual, é responsável pela “geração de autonomia, autorrealização, busca do sonho”. Então se percebe que tal projeto está no caminho certo para colaborar com o indivíduo e com a sociedade. Acredita-se diminuir, pelo menos, uma barreira, a do acesso à informação. Esse projeto, assim, almeja ser um pequeno ato de política pública para a inserção do jovem, mas, automaticamente, também se forma como um realizador de um sujeito coletivo político. Segundo Jair Militão da Silva (2000) “O sujeito coletivo pode dar início a um movimento social que, conforme sua história, poderá produzir instituições criativas que podem tornar-se interlocutoras do governo”. Ou seja, como trabalhador de escola pública, coordenando um grupo de alunos que farão bem para uma comunidade, estar-se-á participando da construção desse sujeito que nasceu de políticas públicas em âmbitos maiores. Interessante constar que cada elemento do projeto participa com sua capacidade própria, assim a preocupação não é só limitar o acesso ao site para os alunos que estudam, espera-se que seja divulgado por eles e pela própria equipe realizadora para alcançar quem está fora da escola também, por exemplo, quem já terminou os estudos e está desempregado, quem não tem capacitação e nem estudos etc., atingindo assim um atendimento conforme as necessidades de cada um, dos que ativamente buscam o site e dos que devem ser buscados por nossa equipe, via divulgação. Desse modo o banco de dados efetivará a participação, considerando que “participar efetivamente significa influenciar os rumos da realidade com a qual se está envolvido” (SILVA, J., 2003). 8
  • 9. 9 Espera-se, com a gama de informações representadas nessa página virtual, atingir a realidade do jovem ao lhe proporcionar facilidades de procura e escolha de oportunidades, incentivando a continuar a procura por emprego. E por isso, mesmo ainda só no plano da idéia, infelizmente, a participação de que se tentará aplicar vem do pensamento de que “a democracia, governo do povo ou governo da maioria, é a forma idealmente pensada para que ocorra a participação de todos nas decisões fundamentais da vida das pessoas” (SILVA, J., 2003,). Ocorrerá, então, em nossas relações, durante a construção do projeto, a decisão de todos que participam dele. Essa troca de experiência entre o idealizador do projeto e os alunos e entre essa equipe e o ambiente contextual levará à consciência de uma identidade cultural, um sentido de “nós”, a formação de um Sujeito Cultural, esse Nós Ético tão condicionado a exigências inclusivistas. Afinal aceitar o diferente, não ver nele o inimigo, perceber-se como educador, aceitar o diálogo, o debate e o conflito, recuperar o sentido de “política” e os exemplos da própria vida não é um trabalho fácil. No entanto, estarão dispostos. É importante decidir assumir o papel de trabalhador social, pois a neutralidade frente ao mundo humanizado ou desumanizado não deverá ser a posição de um educador. Paulo Freire (2002) confirma que: É necessário, porém, que o trabalhador social se preocupe com algo já enfatizado nestas considerações: que a estrutura social é obra dos homens e que, se assim for, a sua transformação será também obra dos homens. Isto significa que a sua tarefa fundamental é a de serem sujeitos e não objetos de transformação. Tarefa que lhes exige, durante sua ação sobre a realidade, um aprofundamento da sua tomada de consciência da realidade, objeto de atos contraditórios daqueles que pretendem mantê-la como está e dos que pretendem transformá-la. Freire afirma que como trabalhador social a realidade deverá ser por mim assumida como sujeito ativo para que haja mudança e contar com aqueles que pretendem mantê-la. No início desse texto, percebe-se uma escola e um grupo de jovens desorientados na procura de emprego. Tem-se, portanto, o 9
  • 10. 10 desafio de até mesmo incomodar os acomodados, até mesmo aquele de que mais precisa dos serviços do site Nor-te-adora. 3.1 O CONTEXTO DA INSERSÃO Entra em questão também o ambiente em que se está inserido. Segundo Richard H. Hall (1984) “o ambiente das organizações são fatores cruciais para compreender o que se passa nelas e com elas”. Isso quer dizer que o ambiente em que se inicia o projeto, no caso a escola, e o ambiente que se está inventando, a organização virtual, possivelmente física, se se tornar empresa, devem ser considerados para serem transformados, no caso da escola, e reinventado, no caso do projeto em questão. Sujeitos a diversas dimensões, como indivíduo, precisar-se-á do poder de influenciar os que se interessam por manter o sistema mais antigo, o da dúvida. Mas como quebrar diversas dificuldades das dimensões ambientais? Quais são as armas que se tem para lidar com as condições tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas e culturais? Nessa metodologia propõem-se então um caminho. Lá estão os meios de que se dispõe para mudar o contexto apresentado. Segundo Bauer (1999), “a ação só é possível onde houver ordem, desordem e organização. Se houver apenas ordem, restringem-se as possibilidades de ação. Se houver apenas desordem, a ação não passa de uma aposta ao acaso”. Por isso, não se conto com facilidades, mas com muito trabalho, previsão, ordem, desordem em uma circularidade turbulenta como já se refere o autor. A realidade é por si só turbulenta e encarar o fato em si já é o princípio de chegar mais próximo à mudança. Se a referida escola conseguir atingir os alunos, se o site existir e os acessos começarem é porque conseguiram se adaptar à teia de relacionamentos que compõe a realidade de uma organização. 10
  • 11. 11 No caso da organização em que se idealiza com tal projeto, aplica-se uma coordenação que garanta ser um sistema aberto, uma rede de informações interativas, em que cada aluno, cada parceiro externo tem voz para discutir, se o objetivo for o bem da empresa e, por conseguinte, um bem comum. Sabe-se da importância do todo e de cada parte, mas principalmente da realidade que é a interação circular entre todo e parte, porque se verá no processo de construção do site essa necessidade notória. A relevância de começar, recomeçar, finalizar, começar novamente, rever papéis no processo, desconfigurar hierarquia na relação, principalmente, entre coordenador e os alunos que se propuseram na linha de frente ajudar, configurar-se-á em uma ajuda mútua para uma ideia se concretizar: o site existir e funcionar com eficiência e eficácia. É sabido que diversas organizações desaparecem todos os anos, por isso é preciso se preocupar para que a organização social seja capaz de promover e participar de eventos externos e atrair e manter coesos nos eventos internos, os elementos que serão estruturados nesse sistema. Isso quer dizer novamente uma boa qualidade interativa entre os subsistemas que comporão o todo que será a Nor-te-adora. Levantar dados, indicadores que argumentem a existência desse site, garantir o subsídio técnico, humano e de relações internas e externas acarretará no objetivo de transmitir informações de um sistema de comunicação. Nesse caso, o projeto é em sua essência ligado ao processo comunicativo, afinal será um banco de dados que precisará de informações constantemente atualizadas, para existir e fazer o diferencial no mercado regional bragantino. Assim informações geradas no planejamento, informações de controle e as informações de apoio aos processos decisórios são os objetivos essenciais do site que acabará sendo um meio de comunicação. 11
  • 12. 12 É recorrente o risco de se estagnar no modelo burocrático vigente que engessa quem mesmo quer deixar de ser contraditório em seus valores. E como já afirmou o próprio Max Weber apud BENNIS (1979): É horrível pensar que o mundo possa um dia tornar-se povoado unicamente por esses pequenos autômatos, mini- homens agarrados a ínfimos cargos, lutando por postos mais altos, um estado de coisas que se pode observar, mais uma vez (como nos autos egípcios), desempenhando um papel cada vez mais importante no espírito do nosso atual sistema administrativo e especialmente no de seus sucessores, os estudantes. É angustiante ter de deixar essa herança, um modelo pedante, por isso o idealizador esforça-se para ser flexível. Então, espera-se que o projeto se transforme mais ainda e que ele tenha plena consciência de evitar o eu burocrático que lhe dispuseram e passe aos seus alunos a direção de como ser mais democrático num contexto pseudo-democrático. A reciprocidade é uma arma contra a burocracia, por isso, almeja administrar bem os conflitos entre os objetivos da administração e as metas individuais desses alunos participantes. Ainda, conforme a metodologia escrita, pretende-se atingir a adaptabilidade adequada para derrubar uma pilastra burocrática em que se vive nesse momento da aplicação do projeto para criar a Nor-te-adora como uma estrutura orgânico-flexível. Isso comprova o intuito de aplicar uma mudança planejada, a qual exige um agente-mudança a fim de evitar os princípios e objetivos da pesquisa operacional na organização em que se propõe inventar, afinal o site não deixará de se constituir como sistema orgânico. Dentro desse processo de construção, percebe-se no futuro gestor e nos elementos humanos envolvidos um multiculturalismo e a relação de identidade e diferença criadas pelo ato da linguagem que se consiste a empresa como site e por isso como meio de comunicação o qual transmitirá informações. 12
  • 13. 13 Também se considera as perspectiva dúbia de qualquer organização em relação ao trabalho: o prescrito e o real. Desse modo, os conflitos existentes nesse limite entre um e outro dependerá da visão pluralista em que todos os envolvidos devem assumir. Assim poder e conflito, inerentes à organização, considerarão as necessidades de mudança interna e externa quando preciso a fim de garantir o aspecto autopoiesis da empresa do século XXI. Para finalizar, garantir-se-á o processo de inclusão da própria agência, considerando o Mapeamento das Competências de Rogério Leme (2005). Seus modelos de tabelas para o cálculo do gap em todos os elementos responsáveis pela construção do site estão no anexo desse texto do projeto Nor-te-a-dora. É relevante considerar que nesse projeto, na aplicação do mapeamento, deve-se considerar: •Identificar as Competências Organizacionais; •Identificar as Competências de cada função; •Identificar as Perguntas para a Aplicação da Avaliação com foco em Competências; • Auxiliar na criação das perguntas para aplicar Seleção por Competências através da Entrevista Comportamental. Enfim, poder-se-á determinar a mensuração das competências comportamentais da agência Nor-te-adora, quando o próprio idealizador do projeto, como gestor, desenvolver as competências técnicas do mapeamento de indicadores de compertências necessárias para a sua empresa funcionar e para o pessoal envolvido auxiliar nesse funcionamento. O gestor deve desenvolver as seguintes competências: • Persuadir e convencer conforme a validade da ideia; 13
  • 14. 14 • Capacidade de envolvimento e participação coletiva; • Solucionar conflitos pessoais e organizacionais com bom senso; • Dominar linguagens necessárias para ter controle total; • Ter noção de todas as funções presentes no projeto para saber calcular o gap e promover avaliação diagnóstica. Descobrir o gap em cada elemento humano é imprescindível para o melhoramento da própria pessoa. Para descobri-lo, foram usadas tabelas e a especificação de cada uma delas justificam sua utilidade: A Tabela para Mensuração de Competências Técnicas no anexo 1 visa determinar os valores e as definições para medir as funções específicas de cada elemento participante do projeto. Isso facilitará ao gestor fazer uma avaliação mais embasada e criteriosa para não correr o risco de se perder e ser injusto ou ineficiente em sua proposta. A tabela 2, denominada Lista para Classificação das Competências Técnicas, no anexo 2, visa especificar as competências técnicas de cada função e seus respectivos níveis necessários, a fim de determinar a condição ideal para cada sujeito participativo e assim poder calcular o gap a partir de um padrão exigido. A tabela 3, do anexo 3, denominada Avaliação das Competências Técnicas pelo Avaliador, revela a classificação do nível do conhecimento e prática de cada função na linha horizontal, especificando-a em suas particularidades na linha vertical. A intersecção de tais linhas é o resultado final para cada item. A última, a Tabela da Função – Exemplo de Mensuração de Competências, no anexo 4, especifica, do avaliado e de cada aspecto de sua função da tabela 2, os valores numéricos determinados na tabela 1 de mensuração, de acordo com o nível de classificação das competências técnicas do avaliado visto na tabela 3. Compara o Nível Necessário para Cada Função com o Nível Necessário para a Contratação, chegando enfim no resultado final, ou seja, no gap. 14
  • 15. 15 As três tabelas iniciais dão as informações necessárias para a quarta tabela que acaba sendo o resultado da congruência das anteriores. Esse resultado, denominado gap, dará a específica ação que o elemento humano contratado, ou em vias de ser, terá que solucionar. Cabe a ele e a empresa procurar sanar essa lacuna para que o projeto atinja seus objetivos e o sujeito possa se manter incluído no trabalho. 4 - PÚBLICO ALVO Jovens bragantinos que cursam o ensino médio e que precisam trabalhar a curto ou médio prazo. 5 – METODOLOGIA Inicialmente será confirmada, com pesquisa, a existência ou não de um site que já ofereça na cidade o serviço a que a Nor-te-adora se propõe. Logo em seguida, pesquisar-se-á na escola, por meio de uma série de questões, o que pensam os jovens sobre sua dificuldade de conseguir emprego e quais suas condições atuais para começar a trabalhar. Consultar-se-ão também dados governamentais sobre a condição dos adolescentes a respeito de sua inserção no mundo e no mercado do trabalho. Após esse caminho de levantamento de indicadores, serão selecionados alunos do ensino médio para ajudar a analisar os dados e para criar o site. Trabalhar-se-á, assim, com uma equipe mais reduzida. Dispor-se-á do processo de inclusão da própria agência, considerando o Mapeamento das Competências de Rogério Leme (2005). . 15
  • 16. 16 Será criada uma agenda semanal de trabalho para todos da equipe, respeitando a disponibilidade dos mesmos, pois será fora do horário de aula regular. Recorrer-se-á ao auxílio técnico dos alunos do programa Acessa Escola e dos recursos tecnológicos da escola em questão. Junto com os selecionados, procurar-se-á o apoio de parcerias diversas com o intuito de realizar as atividades devidas, para isso é necessário ir à Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, no setor adequado, levantar informações precisas sobre as respectivas empresas. Pretende-se com isso criar links com todas as que possuem uma página na internet. Serão convidados psicólogos que ofereçam orientação vocacional para constarem na lista de serviços, considerando receber uma porcentagem em dinheiro do que vão cobrar do cliente provindo da Nor-te-adora. Também serão inventados meio de conseguir dinheiro com o site para a sua própria existência e manutenção, para a permanência dos jovens colaboradores da empresa e para lucro próprio do gestor. Assim se pensa em vender espaço para propaganda para empresas que queiram se destacar nessa página virtual. Divulgar-se-á a empresa e seus serviços por meio de diversos recursos midiáticos. Continuar-se-á a se atualizar sobre assuntos pertinentes ao campo de interesse da Nor-te-adora, por meio de leitura de livros, revistas, jornais, internet etc. Por fim, serão contactadas organizações particulares e públicas, escolas, enfim, a comunidade bragantina a fim de informar sobre a existência do site. 16
  • 17. 17 A equipe de alunos será a responsável pela montagem do site e ao coordenador cabe determinar as diretrizes da ideia central e decidir junto com os alunos possíveis adaptações. As parcerias com psicólogos e instituições públicas e privadas relacionadas ao tema do projeto garantirão o material básico de informação que constituirá a página virtual. Um telefone será preciso para contactar com parcerias e fazer publicidade; uma rede de internet será o principal recurso, pois ao mesmo tempo em que é o espaço de realização do projeto também é um meio de pesquisa de dados, de divulgação dos serviços e de venda de espaço de merchandisings; os três computadores são os instrumentos básicos para o uso da internet como pesquisa, produção de site, divulgação dos serviços e venda de espaço publicitário e propagandístico; os dois pen drives darão apoio para o uso de arquivos de informação; o espaço físico será o local possível de realização dos serviços e de centralização para a procura de parcerias e de usuários do site; um caderno de anotações auxiliará o serviço telefônico de contato com parcerias e de merchandisings; folhas sulfites servirão para qualquer serviço de impressão; material de papelaria darão suporte a todos os serviços anteriores; por fim as duas impressoras apoiarão possíveis contratos de parcerias, serviços de correio e afins. 6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Futuramente, além de criar um domínio público próprio, pode-se ainda inventar algum serviço interessante para cobrar do usuário um valor creditado em cartão de crédito, sem anular o caráter gratuito de informações básicas, mas antes é necessário ver como é a construção desse mecanismo. Percebe-se a necessidade de se ter um cartão de visita porque as relações estão crescendo, por isso é que já se monta um cadastro de todos os colaboradores a fim de não se perder no esquecimento de tantos detalhes de 17
  • 18. 18 informações adquiridas com tais parceiros e também para organizar uma agenda que, aliás, é uma exigência devido às circunstâncias. Vê-se que a continuidade do trabalho do projeto consiste em manter a dinamização da construção do site, a qual não se pode considerar definitiva, pois se percebe que é um trabalho de constante atualização. O que exigirá uma pequena equipe, por enquanto, conta-se com alguns alunos. Também o idealizador deve solucionar o seu gap em todas as fases, afinal, como empresa, no início, terá de ser multifuncional. Está-se então no seguinte momento: preenchimento dos links das organizações com as informações diversas as quais o site irá oferecer pelo que se propôs: ser um banco de dados para jovens egressos do ensino médio que precisam de informações sobre empregabilidade em Bragança Paulista. Depois de concluída tal etapa, divulgar-se-á nas escolas, sindicatos, agências, mídia impressa e falada, internet e em todos os meios possíveis para se ter um grande número de acessos e esperar os resultados esperados. E o principal deles é a satisfação desse jovem e, em segundo lugar, das organizações mantidas no site. No futuro esse idealizador vê-se com a condição de coordenador de uma equipe que constantemente trabalhará em um espaço físico adaptado à empresa. Para isso espera-se conseguir dinheiro suficiente com os patrocínios, venda de espaço publicitário, entre outros serviços e até mesmo com a capacidade de investir seu próprio dinheiro no projeto. Se esse negócio der certo, já se pensa em propor a mesma idéia para as prefeituras das cidades de porte médio circunvizinhas. Também a um vereador local para conseguir apoio e facilidades com a prefeitura, para isso é preciso ver qual deles possui um articulação com o prefeito e com o presidente da câmara de vereadores. 18
  • 19. 19 Vai-se atrás do Diretor de Ensino Regional pedir autorização para divulgar o site por meio das caixa de correio interno dessa instituição e se espera conseguir atingir as escolas da Diretoria Regional de Bragança Paulista. Já se pensa em chegar, de acordo com os resultados obtidos, se positivos, a instâncias superiores de ensino e de governo a partir das relações políticas mais próximas angariadas. Em todo esse momento de construção, percebe-se a necessidade de escolher um discurso adequado para que todo o recurso humano envolvido acredite nessa idéia. Vê-se que o modo de falar e de apresentar a proposta é um diferencial que não deve ser desconsiderado. Pretende-se, portanto, ser dono de um site ativo que efetivamente ajude os alunos a localizarem, com mais facilidade, informações sobre o primeiro emprego e trazer também um bom lucro. São os principais resultados esperados. Mas também conta-se com a formação de uma equipe que mantenha o compromisso desse serviço continuar. Os jovens que a compõem, sob uma coordenação, poderão ser contratados, ter a liberdade de opinar, conforme se procede no processo de construção, uma vez que já está on-line. 19
  • 20. 20 7 - CRONOGRAMA 1.ª ETAPA 2.ª ETAPA 3.ª ETAPA 4.ª ETAPA 5.ª ETAPA JANEIRO/ MARÇO/ABRIL MAIO/JUNHO JULHO/AGOSTO SETEMBRO/OUTUBRO FEVEREIRO Levantamento Seleção da equipe Procurar Procurar e convidar Criar formas de o site ser de dados de alunos, parcerias, psicólogos que lucrativo para as despesas e indicadores mapeamento das levantar ofereçam o serviço lucro próprio. dentro do grupo competências e informações de de orientação Divulgar o site e seus serviços de alunos, definição de empresas que vocacional. virtual e agenda semanal coadunam com a externamente a de trabalho dessa ideia e criar links fim de validar a equipe sobre o das mesmas na existência e a projeto. página virtual. eficácia e eficiência do site. 9. RECURSOS 20
  • 21. 21 RECURSOS QUANTIDADE TIPOS 05 alunos 01 coordenador HUMANOS ILIMITADA parcerias 02 telefones 01 rede de internet 06 computadores 06 pen drives 02 salas equipadas com uma cozinha, dois banheiros e TECNOLÓGICOS uma área de descanso ao ar livre 06 cadernos de anotações 1000 folhas sulfites 06 conjuntos de material de papelaria 02 impressoras 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAUER, Ruben. Complexidade. In: Gestão da Mudança: caos e complexidade nas organizações. São Paulo: Atlas, 1999. 21
  • 22. 22 DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. DIAS, José Augusto. Educação Básica: políticas, legislação e Gestão: leituras. In: MENEZES, João Gualberto de Carvalho. et al. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. FREIRE, Paulo. O Papel do Trabalhador Social no Processo de Mudança. In Educação e mudança. 26.ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 2002. HALL, Richard H. O Ambiente. In: Organizações: estruturas e processos. São Paulo: Prentice Hall do Brasil. 1984. LEME, Rogério. Aplicação Prática de Gestão de Pessoas por Competências. Rio de Janeiro: QualityMark, 2005. SILVA, J. M. Políticas Públicas e Cotidiano Escolar: Mudanças que Acontecem e Perduram. (org) Os educadores e o cotidiano escolar Campinas: Papirus. 2000. _______. Como fazer trabalho voluntário? Participar: uma necessidade e uma possibilidade. São Paulo: Paulus, 2003, cap. 1. P.9 – 17. SILVA, Maria Tereza P.M. Sobre o trabalho humano - seu significado mais amplo e sua relação com a educação. In: Os Educadores e o Cotidiano Escolar. 1.ª edição. Campinas: Papirus Editora. 2000. WEBER apud BANNIS, Warren G. Organização em Mudança. São Paulo: Editora Atlas, 1979. ANEXOS Anexo 1: Tabela para mensuração de Competências Técnicas 0 Não tem conhecimento. 1 Tem conhecimento. 22
  • 23. 23 2 Tem conhecimento e habilidade em nível básico. 3 Tem conhecimento e habilidade em nível intermediário. 4 Tem conhecimento e habilidade em nível avançado. 5 É multiplicador. ANEXO 2: Tabela 2 – Lista para classificação das Competências Técnicas Função: Pesquisador e atualizador de informações. Para a função acima foram identificadas as seguintes competências técnicas: Competência Técnica Nível necessário para a Nível necessário para a função contratação Norma-padrão 4 4 Interlocução 3 2 Google 4 3 Seleção de dados 4 3 Arquivo 3 2 ANEXO 3: Tabela 3 – Avaliação das Competências Técnicas do Avaliador Avaliado: Função: Pesquisador e atualizador de informações Avaliador: 23
  • 24. 24 Para cada item em destaque, classifique o nível do conhecimento e prática do avaliado. Não tem Tem Tem Tem Tem É conhecimento conhecimento conhecimento conhecimento conhecimento e prática em e prática em e prática em multiplicador nível básico nível nível intermediário avançado Norma- padrão Interlocução Google Seleção de dados Arquivo ANEXO 4: Tabelas da função – Exemplos de mensuração de competências. Avaliado: Função: Pesquisador e atualizador de informações. NCTF NCTC Visualização do gap Norma padrão 4 3 i Interlocução 3 3 - Google 4 5 t Seleção de dados 4 5 t Arquivo 3 3 - Observação: Todos os modelos acima servem para as demais funções tais como: Organizador de dados, Web designer, Divulgador do site, Vendedor de Espaços de anúncios. 24