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III ENCONTRO NACIONAL SOBRE POLÍTICAS DE LÍNGUA(S) E ENSINO SIMPÓSIO 08 Políticas públicas para o ensino de LM e LE Brasília, 18 a 20 de novembro de 2009
Políticas públicas para o ensino do código escrito da língua portuguesa para crianças e adolescentes campestres     Sonilda Sampaio
Linha de pesquisa: Educação e linguagem Objeto: Educação de camponeses (ensino do código escrito da língua )  e interesse (ou não) das políticas públicas governamentais.
Problemática: Há interesse das políticas públicas governamentais na educação integral e no ensino do código escrito da língua portuguesa para crianças e adolescentes campestres?
Objetivos: 1. Observar como acontece a educação  no/do  campo para crianças e adolescentes. 2. Buscar compreender como se dá o ensino do código escrito da língua para campestres, sem ambientes alfabetizadores. 3. Ensaiar uma práxis de alfabetismo alternativo com camponeses.
Espaço da pesquisa: Zona rural (100 famílias) Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (300 educandos de 6 a 15 anos e 20 docentes alfabetizadores)   Jaguaquara - Bahia
Justificativa: Relevância humana, social, educacional e linguística  uma vez respeitados os sujeitos do campo como sujeitos de direitos e respeitada a singularidade do campo para uma prática educativa (alfabetizadora), a própria educação realizada fará movimentos em direção aos avanços da sociedade como um todo.
Procedimento metodológico: Pesquisa bibliográfica  Pesquisa qualitativa do tipo etnográfico Estudo de caso
Matriz epistemológica PEDAGOGIA  DE ALTERNÂNCIA Gimonet Tanton Sommerman Pereira ALFABETISMO Pereira  Geraldi Soares  Lemle Jolibert  Freire Giroux  Tfouni Ferreiro  Freire Garcia  Cagliari Foucambert Perrenoud Vygotsky Kaufman e Rodriguez EDUCAÇÃO E  EDUCAÇÃO RURAL Martins Calazans Arroyo Leite Freire Braga Mennucci Morin Sen Freinet DOEBEC RPNEC
A escola que chegou ao campo [...], não só não deu atenção sistemática às questões e às particularidades da vida no campo, como também chegou como expressão da precariedade, já que o que chegava ao campo eram os sobejos, os restos das escolas urbanas.      (MARTINS, 2004)
Até 1891 educação campestre não foi sequer mencionada em textos constitucionais  do Brasil , “evidenciando o descaso dos dirigentes e as matrizes culturais centradas no trabalho escravo [...]”    (RPNEC, 2004)
Reforçar os valores do campestre, a fim de fixá-lo a terra, acarretaria a necessidade de adaptar programas e currículos ao meio físico e à cultura rural.    (CALAZANS, 1993)
Porque quanto mais se afirma a especificidade do campo mais se afirma a especificidade da educação  e da escola do campo.      (ARROYO, 2005)
Fica evidente a histórica ausência de políticas públicas que considerem, na sua formulação e implementação, as diferenças entre campo e cidade, no sentido de que a vida em ambos os meios se tece de maneira distinta e que políticas “universalistas”, baseadas em um parâmetro único (e geralmente urbanizado), que não se aproxima das necessidades, potenciais saberes e desejos dos que vivem no campo, acabam por reproduzir a desigualdade e a exclusão social, distanciando cada vez mais os sujeitos do campo do exercício de sua cidadania.    (RPNEC, 2004)
O Poder Público, no cumprimento das suas responsabilidades com o atendimento escolar e à luz da diretriz legal do regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, proporcionará Educação Infantil e Ensino Fundamental nas comunidades rurais.     (DOEBEC, art. 6º.  Resolução CNE / CEB nº 1, de 03 de abril de 2002)
A atual   L.D.B. promove a desvinculação da escola rural dos meios e da performance escolar urbana, exigindo para a primeira um planejamento interligado à vida rural e de certo modo desurbanizado.       (LEITE, 1999)
Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; adequação à natureza do trabalho na zona rural.      (LDB nº 9394/96, art. 28)
Um dos problemas do campo no Brasil  hoje  é a  ausência de políticas públicas  que garantam seu desenvolvimento em formatos adequados à melhoria da qualidade de vida das pessoas que ali vivem e trabalham.   (ARROYO, 2005)
O Brasil rural, com seus pobres, atrasados, esquecidos e desesperados filhos continua esperando pela escola prometida nas plataformas  políticas [...].   (BRAGA, 1949)
Escola Rural 2004 1949
A prova mais eloquente do fracasso da escola rural tradicional é a existência da formidável massa de analfabetos na roça. Não houve até agora educação rural no Brasil.     (MENNUCCI,1993)
32,7% da população do meio rural, acima de 15 anos, é analfabeta.  (IBGE, 1995) A nalfabetismo rural (23,3%) três vezes maior que a urbana (7,6%).  (IBGE, 2008)
O que se fortalece aí é a sociedade letrada, que segue aperfeiçoando as instituições que se suportam cada vez mais no código escrito e, assim, o código escrito (...) é elevado à categoria de suporte fundamental e condição para todas as tecnologias, incluindo o avanço no campo dos direitos políticos, sociais e humanos.    (MARTINS, 2004)
Quanto mais inclusivo for o alcance da educação básica [...], maior será a probabilidade de que mesmo os potencialmente pobres tenham uma chance maior de superar a penúria.  (SEN, 2000)
Há um vazio em relação a propostas pedagógicas que tomem o campo como referência; no próprio âmbito das teorias educacionais críticas, o parâmetro é o das escolas urbanas. Uma exceção a ser referida é a obra de  Paulo Freire , que em muitos momentos tem como matéria-prima a realidade camponesa.   (ARROYO, 2005)
Não se pode tornar o indivíduo absoluto [...] é a cultura e a sociedade que garantem a realização e as interações dos indivíduos [...].   (MORIN, 2001)
A educação do campo deve compreender que os  sujeitos  possuem história, participam de lutas sociais, sonham, têm nomes e rostos, lembranças, gêneros, raças e etnias diferenciadas... Os currículos precisam se desenvolver a partir das formas mais variadas de construção e reconstrução do espaço físico e simbólico, do território, dos sujeitos, do meio ambiente.  O currículo precisa incorporar essa diversidade[...].      (RPNEC, 2004)
A educação deve ser móvel e flexível na forma; deve forçosamente adaptar suas técnicas às necessidades variáveis da atividade e da vida humanas [...] deve preparar o indivíduo para suas tarefas   imediatas [...].     (FREINET, 1998)
Paulo Freire e modalidade pedagógica alternante: possibilidade para  a  demanda desafiante do alfabetismo de camponeses
Paulo Freire O homem é complexo e singular. Ao homem precisa ser dada a oportunidade de redescobrir-se. Conhecimento - movimento dialético - ação - reflexão -  ação. O educando ou é o protagonista do processo educativo ou estamos falando de opressão educativa que, portanto, não é educadora.
Sistema educacional por alternância   Nasceu na França em 1935.  Chegou ao Brasil por volta dos anos 60. É uma pedagogia da pessoa. É uma  continuidade de ação formadora e   descontinuidade de atividades. Possui os princípios da pedagogia freiriana, mas com uma metodologia adaptada às condições do meio rural.  Tem como ponto central a relação trabalho – escola.
Aquisição da lecto-escrita por crianças e adolescentes camponeses   Escola Estadual Rural Taylor-Egídio
Paulo Freire enfatiza a relevância da associação da vida às atividades escolares Leitura, em grupo,  sobre plantio e colheita . Do texto escrito  para a prática, na terra. Da prática, na terra,  para a produção  textual coletiva.
ALFABETISMO DE CRIANÇAS E  ADOLESCENTES CAMPESTRES Sem preconceito: diferença não é deficiência (SOARES, 1993) Concepção freiriana de educação integral (FREIRE) Pedagogia radical,  alfabetização crítica (GIROUX, 1997) Eventos de letramento (SOARES, 2001, 2004;  TFOUNI, 2000; k. e RODRIGUEZ,1995 JOLIBERT, 1994 e LEMLE, 1991) Fortalecimento da  autoestima (LAPLANCHE; PONTALIS, 1996) Metodologias significativas  sociointeracionistas (VYGOTSKY, 1998) Contribuições do construtivismo (FERREIRO, 1991, 2003, 2005) Consciência fonológica e clareza  da relação fonema-grafema (SOARES, 2004)  Garantia da oralidade  e da oralização (GERALDI, 1993) (FOUCAMBERT, 1994) Alfabetizadores  em formação continuada (CAGLIARI, 1992 e PERRENOUD, 2000) Possibilidade do erro ortográfico  como hipótese. (PEREIRA, 2009) Contínua reflexão sobre a língua. (PCN, 1997) Atividades  epilinguísticas (PEREIRA, 2009) Reinvenção da linguagem e  do poder. (FREIRE, 2002 e GARCIA, 1997 ) O campo é o eixo das atividades. (PEREIRA, 2009)
REFERÊNCIAS ARROYO, Miguel e outros.  Por uma educação do campo . 2. ed. Petrópolis: vozes, 2005. BRAGA, Murilo.  Problemas de educação rural.   V. 47.  Rio de Janeiro:  I.N.E.P./ Ministério da Educação e Saúde, 1950. BRANDÃO, Carlos Rodrigues.  O que é educação.  33 ed. São Paulo: brasiliense, 1996. BRASIL. Constituição (1988).  Constituição da República Federativa do Brasil .  Brasília, DF: senado, 1988.  BRASIL.  Estatuto da Criança e do Adolescente . Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. BRASIL.  Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional.  Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. BRINGUIER, Jean-Claude.  Conversando com Piaget.  São Paulo: DIFEL, 1978. BRONFENBRENNER, Urie.  A ecologia do desenvolvimento humano : experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.  CALAZANS, Maria Julieta C. Para compreender a educação do Estado no meio   rural.   In:   THERRIEN, Jacques; DAMASCENO, Maria N. (Coord.).  Educação e escola no campo.  Campinas: Papirus, 1993. DAMASCENO, Maria Nobre. Educação além da escola.  Marco Social Juventude e   Desenvolvimento Rural .  Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 38 – 43, abr. 2004. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica das Escolas do Campo . Brasília: CNE / MEC,  nº 01 de 3 de abril de 2002. FREIRE, Paulo.   A importância do ato de ler . 29. ed.  São Paulo: Cortez, 1994.  ______.  Ação cultural para a liberdade . 5.  ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. ______.  Pedagogia da autonomia .  28. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003. ______ e  BETTO, Frei.  Essa escola chamada vida .  2. ed. São Paulo: Ática, 1985. FREINET, Célestin.  A Educação do trabalho .  São Paulo: Martins Fontes, 1998. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 2º Relatório de Atividades, 1980.  In: COSTA. Maria Julieta.  Para compreender a educação do Estado no meio rural. In:   THERRIEN, Jacques; DAMASCENO, Maria N. (Coord.).  Educação e Escola no Campo . Campinas: Papirus, 1993. GADOTTI, Moacir.  Pedagogia da terra.  3. ed. São Paulo: Peirópolis, 2000. GARCIA, Regina Leite.  Alfabetização dos alunos das classes populares ainda um desafio .  3.ed. São Paulo: Cortez, 1997. GIMONET, Jean-Claude.  Nascimento e desenvolvimento de um movimento educativo:   As casas familiares rurais de educação e de alternância. In: UNEFAB,  Pedagogia da   Alternância – Alternância e Desenvolvimento .  Salvador, 1999. HELLER, Agnes.  O Cotidiano e a história .  4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992. LEITE, Sérgio Celani.  Escola rural: urbanização e políticas educacionais.  São Paulo: Cortez, 1999. MÂNFIO, Antônio João.   Conscientização  e pedagogia da alternância. In: UNEFAB,  Pedagogia da Alternância – Alternância e Desenvolvimento .  Salvador, 1999. MARTINS, Josemar da Silva.  Educação Básica do Campo e Educação para a Convivência com o Semi-Árido: Algumas Anotações.   Anotações a partir do trabalho no Grupo de Estudos de Educação Rural (GEER) do PRADEM/ISP/UFBA e adotado para a participação no Curso “Operações Estratégicas Para a Reforma Educacional”,  realizado no ISP/UFBA, 21 de setembro de 2004. MENNUCCI, Sud.  Anais do Oitavo Congresso Brasileiro de Educação, Goiânia, junho, 1942, Rio de Janeiro, IBGE, 1944.  In: COSTA. Maria Julieta Para compreender a   educação do Estado no meio rural.  In:  THERRIEN, Jacques; DAMASCENO, Maria N. (Coord.).  Educação e escola no campo .  Campinas: Papirus, 1993. MINAYO, Maria Cecília de Souza.  O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em saúde . 7.ed. Rio de Janeiro: HUCITEC-ABRASCO, 2000. MORIN, Edgar.  Os sete saberes necessários à educação do futuro .  3. ed. São Paulo: Cortez, 2001. OLIVEIRA, Pérsio Santos de.  Introdução à sociologia da educação .  São Paulo: Ática, 1993.  PEREIRA, Sonilda Sampaio Santos.  Relações educacionais entre famílias rurais e escola: um estudo na Escola Estadual Rural Taylor-Egídio em Jaguaquara – Bahia.  2005. Dissertação (Mestrado em Ciências da Família na Sociedade Contemporânea). Universidade Católica do Salvador – UCSAL. Salvador – Bahia. PEREIRA, Sonilda Sampaio Santos. Alfabetismo de adolescentes e Crianças camponesas: Denúncia e Anúnio. 2009. Referências Para Uma Política Nacional de Educação do   Campo :  caderno de subsídios / Coordenação: Marise Nogueira Ramos; Telma Maria Moreira; Clarice Aparecida dos Santos. – Brasília : Secretaria de Educação Média e Tecnológica, Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo, 2004. RIBEIRO. Disponível em:  http://www.cee.pe.gov.br/p59_02htm .   Acesso em: 06.04.2004. SEN, Amartya Kumar.  Desenvolvimento como liberdade.  São Paulo: Companhia das Letras, 2000. SILVA, Ruth Ivoty.  A Escola primária rural.  2. ed. v. 10. São Paulo: Globo, 1957. SOMMERMAN, Américo. Pedagogia da alternância e transdisciplinaridade. In: UNEFAB,  Pedagogia da Alternância – Alternância e Desenvolvimento .  Salvador, 1999. TANTON, Christian. Alternância e parceria: família e meio sócio-profissional.   In: UNEFAB , Pedagogia da   Alternância – Alternância e Desenvolvimento .   Salvador, 1999. VYGOTSKY, L.S.  A formação Social da Mente , 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. ZABALA, Antoni.  A prática educativa: como ensinar . Porto Alegre: ArtMed, 1998.

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Sonilda

  • 1. III ENCONTRO NACIONAL SOBRE POLÍTICAS DE LÍNGUA(S) E ENSINO SIMPÓSIO 08 Políticas públicas para o ensino de LM e LE Brasília, 18 a 20 de novembro de 2009
  • 2. Políticas públicas para o ensino do código escrito da língua portuguesa para crianças e adolescentes campestres Sonilda Sampaio
  • 3. Linha de pesquisa: Educação e linguagem Objeto: Educação de camponeses (ensino do código escrito da língua ) e interesse (ou não) das políticas públicas governamentais.
  • 4. Problemática: Há interesse das políticas públicas governamentais na educação integral e no ensino do código escrito da língua portuguesa para crianças e adolescentes campestres?
  • 5. Objetivos: 1. Observar como acontece a educação no/do campo para crianças e adolescentes. 2. Buscar compreender como se dá o ensino do código escrito da língua para campestres, sem ambientes alfabetizadores. 3. Ensaiar uma práxis de alfabetismo alternativo com camponeses.
  • 6. Espaço da pesquisa: Zona rural (100 famílias) Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (300 educandos de 6 a 15 anos e 20 docentes alfabetizadores) Jaguaquara - Bahia
  • 7. Justificativa: Relevância humana, social, educacional e linguística uma vez respeitados os sujeitos do campo como sujeitos de direitos e respeitada a singularidade do campo para uma prática educativa (alfabetizadora), a própria educação realizada fará movimentos em direção aos avanços da sociedade como um todo.
  • 8. Procedimento metodológico: Pesquisa bibliográfica Pesquisa qualitativa do tipo etnográfico Estudo de caso
  • 9. Matriz epistemológica PEDAGOGIA DE ALTERNÂNCIA Gimonet Tanton Sommerman Pereira ALFABETISMO Pereira Geraldi Soares Lemle Jolibert Freire Giroux Tfouni Ferreiro Freire Garcia Cagliari Foucambert Perrenoud Vygotsky Kaufman e Rodriguez EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO RURAL Martins Calazans Arroyo Leite Freire Braga Mennucci Morin Sen Freinet DOEBEC RPNEC
  • 10. A escola que chegou ao campo [...], não só não deu atenção sistemática às questões e às particularidades da vida no campo, como também chegou como expressão da precariedade, já que o que chegava ao campo eram os sobejos, os restos das escolas urbanas. (MARTINS, 2004)
  • 11. Até 1891 educação campestre não foi sequer mencionada em textos constitucionais do Brasil , “evidenciando o descaso dos dirigentes e as matrizes culturais centradas no trabalho escravo [...]” (RPNEC, 2004)
  • 12. Reforçar os valores do campestre, a fim de fixá-lo a terra, acarretaria a necessidade de adaptar programas e currículos ao meio físico e à cultura rural. (CALAZANS, 1993)
  • 13. Porque quanto mais se afirma a especificidade do campo mais se afirma a especificidade da educação e da escola do campo. (ARROYO, 2005)
  • 14. Fica evidente a histórica ausência de políticas públicas que considerem, na sua formulação e implementação, as diferenças entre campo e cidade, no sentido de que a vida em ambos os meios se tece de maneira distinta e que políticas “universalistas”, baseadas em um parâmetro único (e geralmente urbanizado), que não se aproxima das necessidades, potenciais saberes e desejos dos que vivem no campo, acabam por reproduzir a desigualdade e a exclusão social, distanciando cada vez mais os sujeitos do campo do exercício de sua cidadania. (RPNEC, 2004)
  • 15. O Poder Público, no cumprimento das suas responsabilidades com o atendimento escolar e à luz da diretriz legal do regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, proporcionará Educação Infantil e Ensino Fundamental nas comunidades rurais. (DOEBEC, art. 6º. Resolução CNE / CEB nº 1, de 03 de abril de 2002)
  • 16. A atual L.D.B. promove a desvinculação da escola rural dos meios e da performance escolar urbana, exigindo para a primeira um planejamento interligado à vida rural e de certo modo desurbanizado. (LEITE, 1999)
  • 17. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; adequação à natureza do trabalho na zona rural. (LDB nº 9394/96, art. 28)
  • 18. Um dos problemas do campo no Brasil hoje é a ausência de políticas públicas que garantam seu desenvolvimento em formatos adequados à melhoria da qualidade de vida das pessoas que ali vivem e trabalham. (ARROYO, 2005)
  • 19. O Brasil rural, com seus pobres, atrasados, esquecidos e desesperados filhos continua esperando pela escola prometida nas plataformas políticas [...]. (BRAGA, 1949)
  • 21. A prova mais eloquente do fracasso da escola rural tradicional é a existência da formidável massa de analfabetos na roça. Não houve até agora educação rural no Brasil. (MENNUCCI,1993)
  • 22. 32,7% da população do meio rural, acima de 15 anos, é analfabeta. (IBGE, 1995) A nalfabetismo rural (23,3%) três vezes maior que a urbana (7,6%). (IBGE, 2008)
  • 23. O que se fortalece aí é a sociedade letrada, que segue aperfeiçoando as instituições que se suportam cada vez mais no código escrito e, assim, o código escrito (...) é elevado à categoria de suporte fundamental e condição para todas as tecnologias, incluindo o avanço no campo dos direitos políticos, sociais e humanos. (MARTINS, 2004)
  • 24. Quanto mais inclusivo for o alcance da educação básica [...], maior será a probabilidade de que mesmo os potencialmente pobres tenham uma chance maior de superar a penúria. (SEN, 2000)
  • 25. Há um vazio em relação a propostas pedagógicas que tomem o campo como referência; no próprio âmbito das teorias educacionais críticas, o parâmetro é o das escolas urbanas. Uma exceção a ser referida é a obra de Paulo Freire , que em muitos momentos tem como matéria-prima a realidade camponesa. (ARROYO, 2005)
  • 26. Não se pode tornar o indivíduo absoluto [...] é a cultura e a sociedade que garantem a realização e as interações dos indivíduos [...]. (MORIN, 2001)
  • 27. A educação do campo deve compreender que os sujeitos possuem história, participam de lutas sociais, sonham, têm nomes e rostos, lembranças, gêneros, raças e etnias diferenciadas... Os currículos precisam se desenvolver a partir das formas mais variadas de construção e reconstrução do espaço físico e simbólico, do território, dos sujeitos, do meio ambiente. O currículo precisa incorporar essa diversidade[...]. (RPNEC, 2004)
  • 28. A educação deve ser móvel e flexível na forma; deve forçosamente adaptar suas técnicas às necessidades variáveis da atividade e da vida humanas [...] deve preparar o indivíduo para suas tarefas imediatas [...]. (FREINET, 1998)
  • 29. Paulo Freire e modalidade pedagógica alternante: possibilidade para a demanda desafiante do alfabetismo de camponeses
  • 30. Paulo Freire O homem é complexo e singular. Ao homem precisa ser dada a oportunidade de redescobrir-se. Conhecimento - movimento dialético - ação - reflexão - ação. O educando ou é o protagonista do processo educativo ou estamos falando de opressão educativa que, portanto, não é educadora.
  • 31. Sistema educacional por alternância Nasceu na França em 1935. Chegou ao Brasil por volta dos anos 60. É uma pedagogia da pessoa. É uma continuidade de ação formadora e descontinuidade de atividades. Possui os princípios da pedagogia freiriana, mas com uma metodologia adaptada às condições do meio rural. Tem como ponto central a relação trabalho – escola.
  • 32. Aquisição da lecto-escrita por crianças e adolescentes camponeses Escola Estadual Rural Taylor-Egídio
  • 33. Paulo Freire enfatiza a relevância da associação da vida às atividades escolares Leitura, em grupo, sobre plantio e colheita . Do texto escrito para a prática, na terra. Da prática, na terra, para a produção textual coletiva.
  • 34. ALFABETISMO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES CAMPESTRES Sem preconceito: diferença não é deficiência (SOARES, 1993) Concepção freiriana de educação integral (FREIRE) Pedagogia radical, alfabetização crítica (GIROUX, 1997) Eventos de letramento (SOARES, 2001, 2004; TFOUNI, 2000; k. e RODRIGUEZ,1995 JOLIBERT, 1994 e LEMLE, 1991) Fortalecimento da autoestima (LAPLANCHE; PONTALIS, 1996) Metodologias significativas sociointeracionistas (VYGOTSKY, 1998) Contribuições do construtivismo (FERREIRO, 1991, 2003, 2005) Consciência fonológica e clareza da relação fonema-grafema (SOARES, 2004) Garantia da oralidade e da oralização (GERALDI, 1993) (FOUCAMBERT, 1994) Alfabetizadores em formação continuada (CAGLIARI, 1992 e PERRENOUD, 2000) Possibilidade do erro ortográfico como hipótese. (PEREIRA, 2009) Contínua reflexão sobre a língua. (PCN, 1997) Atividades epilinguísticas (PEREIRA, 2009) Reinvenção da linguagem e do poder. (FREIRE, 2002 e GARCIA, 1997 ) O campo é o eixo das atividades. (PEREIRA, 2009)
  • 35. REFERÊNCIAS ARROYO, Miguel e outros. Por uma educação do campo . 2. ed. Petrópolis: vozes, 2005. BRAGA, Murilo. Problemas de educação rural. V. 47. Rio de Janeiro: I.N.E.P./ Ministério da Educação e Saúde, 1950. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 33 ed. São Paulo: brasiliense, 1996. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil . Brasília, DF: senado, 1988. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente . Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. BRASIL. Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. BRINGUIER, Jean-Claude. Conversando com Piaget. São Paulo: DIFEL, 1978. BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano : experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. CALAZANS, Maria Julieta C. Para compreender a educação do Estado no meio rural. In: THERRIEN, Jacques; DAMASCENO, Maria N. (Coord.). Educação e escola no campo. Campinas: Papirus, 1993. DAMASCENO, Maria Nobre. Educação além da escola. Marco Social Juventude e Desenvolvimento Rural . Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 38 – 43, abr. 2004. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica das Escolas do Campo . Brasília: CNE / MEC, nº 01 de 3 de abril de 2002. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler . 29. ed. São Paulo: Cortez, 1994. ______. Ação cultural para a liberdade . 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. ______. Pedagogia da autonomia . 28. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003. ______ e BETTO, Frei. Essa escola chamada vida . 2. ed. São Paulo: Ática, 1985. FREINET, Célestin. A Educação do trabalho . São Paulo: Martins Fontes, 1998. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 2º Relatório de Atividades, 1980. In: COSTA. Maria Julieta. Para compreender a educação do Estado no meio rural. In: THERRIEN, Jacques; DAMASCENO, Maria N. (Coord.). Educação e Escola no Campo . Campinas: Papirus, 1993. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra. 3. ed. São Paulo: Peirópolis, 2000. GARCIA, Regina Leite. Alfabetização dos alunos das classes populares ainda um desafio . 3.ed. São Paulo: Cortez, 1997. GIMONET, Jean-Claude. Nascimento e desenvolvimento de um movimento educativo: As casas familiares rurais de educação e de alternância. In: UNEFAB, Pedagogia da Alternância – Alternância e Desenvolvimento . Salvador, 1999. HELLER, Agnes. O Cotidiano e a história . 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992. LEITE, Sérgio Celani. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1999. MÂNFIO, Antônio João. Conscientização e pedagogia da alternância. In: UNEFAB, Pedagogia da Alternância – Alternância e Desenvolvimento . Salvador, 1999. MARTINS, Josemar da Silva. Educação Básica do Campo e Educação para a Convivência com o Semi-Árido: Algumas Anotações. Anotações a partir do trabalho no Grupo de Estudos de Educação Rural (GEER) do PRADEM/ISP/UFBA e adotado para a participação no Curso “Operações Estratégicas Para a Reforma Educacional”, realizado no ISP/UFBA, 21 de setembro de 2004. MENNUCCI, Sud. Anais do Oitavo Congresso Brasileiro de Educação, Goiânia, junho, 1942, Rio de Janeiro, IBGE, 1944. In: COSTA. Maria Julieta Para compreender a educação do Estado no meio rural. In: THERRIEN, Jacques; DAMASCENO, Maria N. (Coord.). Educação e escola no campo . Campinas: Papirus, 1993. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em saúde . 7.ed. Rio de Janeiro: HUCITEC-ABRASCO, 2000. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro . 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia da educação . São Paulo: Ática, 1993. PEREIRA, Sonilda Sampaio Santos. 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