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Livro 2 maratona
Livro 2 maratona
Aos pequenos escritores e grandes leitores
do Colégio Dante Alighieri,
com muito carinho.
Livro 2 maratona
A equipe pedagógica do 2º ao 5º ano
do Ensino Fundamental I do Colégio
Dante Alighieri agradece a todos
que colaboraram na realização da
2ª Maratona: Pequenos Escritores,
Grandes Leitores.
Em especial, agradece ao Presidente do
Colégio, Dr. José de Oliveira Messina, e
às diretorias executiva e pedagógica a
possibilidade da realização desta obra.
6
7
Esta é a “2ª Maratona: Pequenos Escritores, Gran-
des Leitores”, em que todos os alunos do 2° ao 5° ano
do Ensino Fundamental participaram de forma efetiva e
contínua.
Ao longo do ano, à medida que os gêneros textuais
eram apresentados e trabalhados, os alunos iam produ-
zindo suas escritas.
A cada produção, seguia-se a difícil tarefa de sele-
cionar os melhores textos; seleção essa realizada não
só pelas professoras, mas também pela coordenadora e
principalmente, pelos próprios alunos.
Com o tempo, nossos “Pequenos Escritores” foram
percebendo a evolução da qualidade de suas histórias,
reais ou fabulosas, procurando sempre dar o melhor de
si.
O processo seguiu seu curso, culminando com a pre-
miação das redações com melhor desempenho, que se
tornaram um belo livro de produções do Ensino Funda-
mental I de 2013. Porém, o mais importante e significati-
vo foi o estímulo para mais e mais escritas!
O 5º ano, também como “Grandes Leitores”, des-
cobriu que ler é essencial, ler é enriquecimento, ler é o
caminho para novas experiências, novas ideias, novos so-
nhos e uma forma deliciosa de viajar em pensamento.
Parabéns a todos os alunos e professoras!
Queridos(as) alunos(as),
Symone Oliveira
Coordenação Pedagógica
2o
ao 5o
ano - Ensino Fundamental
Dr. José de Oliveira Messina
Ex-aluno e Presidente do Colégio Dante Alighieri
no 1º Centenário e no alvorecer do 2º Centenário
9
Aos marujos escritores
Passados tantos anos desde que, em 1934, ingressei
no Colégio Dante Alighieri aos 7 anos de idade, cursando
então o 1º ano Primário, e transcorridos quase seis anos
do meu mandato presidencial nesta instituição, confesso
que, navegando hoje no ocaso da minha existência, ao
ler as melhores redações, fruto da “Maratona Pequenos
Escritores,GrandesLeitores”,nuncaperdiaquelaessência
– a viva alegria – da criança!
Sem jamais, portanto, abandonar em minha vida
esse espírito infantil, lembro-me perfeitamente que, em
2008, quando recebi das mestras do curso Fundamental
desta Escola as primeiras páginas esparsas das criações
infantis – cuja leitura, diga-se de passagem, muito me
agradou –, sugeri às mesmas professoras que reunissem
as redações em um pequeno livro ou opúsculo, com
10
as fotos dos respectivos autores, para que ele fosse
distribuído a cada um dos petizes como marco do início
da carreira de escritor.
Este 2º opúsculo já tem o título de Maratona, e
representa não só um incentivo aos autores mirins, mas
uma inspiração aos pais para que continuem incutindo
nos filhos o amor e carinho às letras.
Observem,paiseavós,comoéimportantededicarem
horas de convívio aos filhos ou netos, que, no fundo, têm
curiosidade de ouvir fatos e histórias que remontam ao
modo de vida e às experiências do passado.
O mundo da criança é por demais maravilhoso,
pleno de esperança, impregnado de amor, criatividade
e coragem. Nele tudo é colorido, e as palavras que o
descrevem trazem também uma tinta vigorosa, cuja
combinação revela o encanto da vida e enriquece os
sonhos que alimentam o futuro. Esse mundo de fantasias,
essaspalavrasmágicas,essestextosadoráveisedeliciosos
é o que, enfim, a Superior Administração Dantiana põe
em destaque nesta oportunidade.
O “viajar em pensamento”, como bem ressaltou
a nossa coordenadora Symone Oliveira, compreende
exatamente o que está refletido nestes pequenos ensaios
literários, que são um exemplo do dedicado e cuidadoso
trabalho com a formação dos nossos alunos.
11
por José de Oliveira Messina
Presidente do Colégio Dante Alighieri
(ex-aluno 1934/1946)
Dito isso, a viagem dos sonhadores teve início. Os
bilhetes adquiridos certamente lhes darão salvo-conduto
para singrar os mares do conhecimento. A cada novo
porto, levarão a bandeira do Colégio, hasteada pela
primeira vez no histórico ano de 1911. Muitas serão as
viagens em que os valores humanos e científicos estarão
sempre a bordo, valores um dia colhidos no nosso jardim
educacional.
Queridos alunos, guardem o abraço festivo e
cordial dos ex-alunos que, hoje, são os comandantes do
transatlântico em que vocês navegam.
Obrigado.
Livro 2 maratona
13
Sumário
17 | A casa nova
19 | A revolta das lancheiras
21 | O cachorrinho
23 | Passeio ao Zoológico
25 | O menino
27 | O gato travesso
29 | Eu sou um monstro
31 | Um jardim para si
33 | O baile da menina
35 | Meu lugar mágico
39 | O susto
41 | Miau, miau, a vida do gato Mingau
43 | O rei
47 | A fome
49 | O ovo misterioso
51 | O gato vaidoso
53 | O cachorro sapeca
55 | O cachorro Tobby
57 | Palhaço colorido
59 | O trenzinho de brinquedo
61 | A cadela fazendeira
65 | O gigante Nicolau
69 | A mudança
77 | O gigante Nicolau
81 | O primeiro CFSPPC do 2º J
85 | O Pompeo
89 | Zezinho, que sorte a tua!
91 | O gigante Nicolau
95 | O gigante Nicolau
99 | O gigante Nicolau
103 | O gigante Nicolau
107 | Pompeu meu melhor amigo
111 | Relato pessoal: o dia em que encontrei Atlântida
115 | Relato Pessoal: ela é diferente, e daí?
119 | Autobiografia
123 | Relato de aventura: o Cândido
125 | Tiroteio no shopping
129 | A importância das árvores
133 | A terra do meu bisavô
137 | Aventura na mata
141 | Cachorrinhos
143 | Jornada Mundial da Juventude
14
15
16
Deborah
17
Um pedreiro que se chamava Pedro pegou um carrinho e
colocou tijolos dentro para construir uma casa.
Pedro começou a fazer a parede e colocou muito cimento.
Depois de algum tempo, ele começou a pintar sua casa, e achava
que a casa estava ficando muito bonita.
Depois de pintar tudo, ele viu que a casa estava muito linda e
deu um sorriso.
A cAsA NoVA
Produção escrita de Deborah Ye Jin Noh
18
Fernanda
19
A reVoLtA DAs LANcHeirAs
A primeira aula era Educação Física. Voltei para a sala de aula
para buscar meu casaco. Quando abri a porta, as lancheiras tentaram
me atacar e fechei a porta na cara delas. Fiquei com tanto medo que
pus o ouvido na porta.
As lancheiras reclamavam que sempre os alunos as perdiam e
elas ficavam tão tristes e choravam tanto que alagavam o Achados e
Perdidos.
Eu tive uma ideia para acabar com o problema. Falei para as
lancheiras que os alunos iam tomar mais cuidado com elas.
Essa história termina assim: elas ficaram boazinhas. Final feliz!
Produção escrita de Fernanda Coelho Ognibene
20
Isabella
21
O CACHORRINHO
O cachorrinho estava brincando no quintal.
De repente, ele acabou pulando em uma poça de lama.
A dona dele viu o cão todo sujo e levou o animalzinho para
tomar banho. Depois do banho, ele ficou muito cheiroso.
Produção escrita de Isabella Ferrara Formigoni
22
Isabella
23
PAsseio Ao ZooLoGico
Eu, Isabella, fui dar um passeio ao Zoológico. Eu vi vários
bichos: leão, urso, elefante, mas do que eu mais gostei foi o.... Vou
dar uma dica: Ele tem pintas e quatro patas. Ah, se eu der esta dica
vão adivinhar na hora. Ele tem pescoço enorme. Já sabem quem é?
É a girafa. Vou contar novidades. A girafa tem sua própria casa!
As girafas mais escuras são as fêmeas. As girafas mais claras são
os machos! Eu ouvi alguns dos nomes das girafas: Mel e Sofia. Mais
uma informação: Eu mesma amei ir ao Zoológico! Vão vocês também
ao Zoológico de São Paulo!
Tem vários bichos. Tem mais do que você imagina! Tem de
todos os tipos. Tem que voa. Tem que anda. Tem que nada. Mas tem
algumas coisas que só abrem à tarde, tipo: as casinhas pretas dos
bichos de sangue frio. Eu acho que o Zoo Safari só abre à tarde, como
estava dizendo. Só que tem bicho que não tem, como: morcego... Ah,
também não tem animais domésticos: cachorro, gato. Mas não tem
só o Zoológico de São Paulo, tem o Zoológico de Guarulhos. Mas,
mesmo assim, todos os Zoológicos são legais.
Produção escrita de Isabella Kobayashi Velasco
´
24
Leonardo
25
O menino saiu com o seu bote para pescar um peixe bem
grandão.
O menino parou o seu bote e começou a olhar. Ele viu um
peixão, colocou a isca no anzol e começou a pescaria.
Quando ele pescou o peixe, ficou emocionado, correu para
casa e falou:
— Mãe, pai, eu fui ao lago e pesquei um peixão.
— Ótimo, filho! Já que você conseguiu, que tal você fritar o
peixe que pescou?
o meNiNo
Produção escrita de Leonardo Lema Camargo dos Santos
26
Luiz Henrique
27
O GATO TRAVESSO
Era uma vez um gato xadrez muito travesso. O nome dele era
Xadrez Ambulante. Ele comia pó.
Um dia ele se escondeu dentro de um tabuleiro de xadrez. A
dona dele ficou chamando: “Xadrez Ambulante! Xadrez Ambulante!”,
e nada acontecia.
Ela começou a procurar. Procurou tanto que ficou cansada. Foi
jogar xadrez e mexeu uma peça, o gato saiu correndo. Que bom que
a dona achou o gato!
Produção escrita de Luiz Henrique Begoso Bezerra
28
Maria
29
EU SOU UM MONSTRO
Eu sou um monstro, meu nome é Cristal, sou fofinha, adoro
nadar na minha piscina monstruosa e detesto sangue.
MoroemParisMonstruosa.Minhavidademonstroésuperlegal.
Eu sou rica de dinheiro, tenho várias amigas e gosto delas. Sou linda,
todos me acham superesperta, amo quase tudo e jogo tênis muito
bem.
Sou realmente uma monstra incrível.
Produção escrita de Maria de Mello Franco Cristovão Waddington
30
Murilo
31
UM JARDIM PARA SI
Era uma vez um jardineiro chamado Luiz que queria plantar um
jardim para ele.
Ele começou a plantar até que um coelho apressado pisou em
todas as flores dele, e três borboletas alegres ficaram com pena dele
e resolveram ajudá-lo.
Elas trouxeram néctar para as flores, e um sapo dorminhoco
também quis ajudar a tirar os insetos das flores.
E assim, revezando o trabalho, nada mais aconteceu no jardim
do Luiz.
Produção escrita de Murilo Vicari Hadad
32
Rafael
33
O BAILE DA MENINA
Era uma vez uma menina chamada Lili e ela tinha um baile
para ir.
Mas a Lili não tinha um vestido para ir ao baile.
A mãe de Lili pegou as medidas dela e depois ela comprou
um tecido bem bonito para fazer um vestido.
Ela costurou a noite inteira.
E depois de muito trabalho o vestido ficou pronto, e aí Lili
foi ao baile e ganhou o prêmio da menina mais bem vestida.
Produção escrita de Rafael Orselli Bronsztein
34
Valentina
35
MEU LUGAR MAGICO
Meu lugar mágico é na fazenda da minha avó, que fica em São
José do Rio Preto.
Eu adoro a fazenda porque eu adoro os animais, gosto de
brincar na casinha, que foi meu bisavô que construiu. Gosto também
de brincar com minhas primas que vão para lá nas férias, e eu adoro
ver o pôr do sol.
Eu adoro ir à festa junina! Comer e brincar é muito divertido.
Eu também adoro ficar com minha família. Na maioria das vezes, a
piscina de lá está gelada.
Para mim, todos os lugares são mágicos, mas como só podia
escolher um, eu escolhi a fazenda da minha avó e do meu avô, porque
lá é bem divertido e eu adoro meus avós.
Produção escrita de Valentina Viertler Jorge
´
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37
38
Ana Luísa
39
O SUSTO
Nas férias, no primeiro dia de julho, Lucas estava brincando de
beisebol no parque.
Depois estava voltando para casa e viu um cachorro preto e cin-
za.
Lucas resolveu bater com seu taco nas costas desse cachorro.
De repente, o cachorro ficou com raiva do menino e saiu cor-
rendo atrás dele.
Lucas ficou desesperado e saiu correndo também.
Então sua irmã Claudia estava vendo tudo e disse:
— Lucas, esconda-se!
Ele não obedeceu e continuou correndo até que...
O cachorro o mordeu!
Ele começou a chorar, chorar, chorar até sua irmã chegar e ela
disse:
— Lucas, por que você está chorando?
Ele explicou e parou de chorar.
O cachorro lhe deu uma bela lição: nunca mais fazer maldade.
Produção escrita de Ana Luísa Veras Rodrigues
40
Clara
41
MIAU, MIAU, A VIDA
DO GATO MINGAU
Sou um gato. Meu nome é Mingau. Minha dona, a Maria, me
deu esse nome porque no dia em que nasci comi tanto mingau que
fiquei gordo assim.
Vivo na minha casinha, ela é toda amarelinha.
Gosto de dormir no quintal, onde bate bastante sol.
Sabe o que me deixa feliz? Quando minha dona me leva para o
Spa no dia do meu aniversário.
Fico triste quando minha dona não me dá mingau. Hoje mesmo
ela estava tão distraída com o aniversário da amiga dela, a Beatriz,
que me deu bolo.
E o meu desejo, qual será? Vou te contar: é morar dentro de um
pote de mingau.
Tchau, tchau, do seu amigo, Mingau!
Produção escrita de Clara Pedreira Tavares Mendes
42
Felipe
43
O REI
Era uma vez um rei que se chamava Tom. Ele vivia com sua rai-
nha Thais, mas era muito infeliz porque todas as noites não conse-
guia dormir. Todos os dias ele ficava cansado e não conseguia fazer
as coisas direito. Por isso, ao invés de dormir à noite, ele dormia a
tarde toda. Então um dia ele pensou em como acabar com isso:
— Como posso acabar com isso se estou muito cansado?
Então teve uma ideia, chamou seu caça-recompensas e disse
para ele:
— Quero que você traga coisas e tal que me façam parar de
dormir a tarde toda e me façam dormir à noite!
Então o caça-recompensas do rei foi procurar o remédio perfei-
to. Para isso, ele foi para muitas cidades, mas achou muita coisa para
o problema do rei, então resolveu encaminhar essas coisas.
Umas cinco não serviam para nada e três serviram, então vol-
tou para o reino.
Mas, quando estava quase chegando, passou por uma cidade
pobre e pensou:
Produção escrita de Felipe Veasey Alves de Moraes
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— E se eu também falar para o rei sobre essa cidade?
E aí rapidamente voltou para o reino. Quando chegou, falou
para o rei:
	— Achei umas três coisas!
Então ele comeu as três, e a primeira e a segunda não fizeram
nada, mas a terceira resolveu tudo!
O caça-recompensas do rei percebeu que o terceiro remédio
era da cidade pobre e falou para o rei:
— Eu passei por uma cidade pobre e foi o remédio dessa ci-
dade que te curou. Você pode mandar dinheiro para essa cidade?
O rei pensou por uns quatro minutos e concluiu que sim.
E desde então o rei conseguiu dormir.
Então parece que é o grande FIM.
“Sempre digo aos pequenos que o
livro é um objeto mágico, mui-
to maior por dentro do que por
fora. Por fora, ele tem a dimen-
são real, mas dentro dele cabe
um castelo, uma floresta, uma
cidade inteira...
Um livro a gente pode levar
para qualquer lugar.
E com ele se leva tudo.”
Tatiana Belinky
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Gabriela
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A FOME
Num dia ensolarado, vários animais queriam comer. O urso
queria mel; o macaco, banana; o coelho, cenoura; e o rato, queijo.
Mas o que acharam foi só um ovo! Ninguém gostava de ovo.
Depois de pensar o que poderia estar dentro do ovo, o rato
disse que poderia ter queijo dentro do ovo, o macaco achou que
poderia ter uma banana, o coelho pensou que teria uma cenoura e o
urso achou que poderia ser mel.
De repente, o ovo estava se quebrando e começou a fazer: clec,
clec; todos se esconderam.
Uma menina foi se aproximando, e quando o ovo abriu, não
tinha queijo, não tinha mel, não tinha cenoura nem banana, só
tinham saído tartarugas lindas.
Produção escrita de Gabriela Mendes Izzo
48
Giulia
49
O OVO MISTERIOSO
Em um belo dia, quatro amigos encontraram um enorme e
misterioso ovo na entrada da floresta.
Todos ficaram curiosos, e o primeiro a pensar foi Zé Colmeia, o
urso:
—Talvez seja um lindo e atraente favo de mel!
O segundo foi Clóvis Coelho:
— Acho, sem dúvida, que será a cenoura mais bela de toda a
floresta!
O macaco Tato ficou animado:
— Com certeza será um maravilhoso cacho de bananas!
Mas o ratinho Remi pensou diferente:
— Será o queijo mais suculento do mundo!
De repente, o ovo começou a rachar. Eles viram que não era o
que tinham imaginado. Eram lindas e gorduchas tartarugas!
Flora exclamou:
— Que lindas! Vou levar vocês para a minha casa! Vocês vão se
chamar Mimi e Tatá!
Produção escrita de Giulia Perez Miori Verreschi
50
Isadora
51
O GATO VAIDOSO
Eu sou um gato vaidoso, esperto e delicado.
O meu dono é o diretor de uma escola, então ele é muito rico e
sempre usa terno.
Eu vivo numa mansão colorida, com vários dormitórios e
banheiros luxuosos, e a minha mansão parece um castelo.
O que eu gosto de fazer é ir ao pet shop para me arrumar para
eventos especiais, como: desfile, festa e jantar com o presidente.
O que me deixa feliz é quando eu ganho a medalha de melhor
gato do mundo e aparece na revista de animais.
Eu fico triste quando chove, porque o meu pelo fica para cima,
parece que eu levei um choque.
O meu maior desejo é ser artista da televisão.
Produção escrita de Isadora Lindsay Rego Bueno
52
Julia
53
O CACHORRO SAPECA
Eu sou um cachorro e o meu nome é Floquinho.
Eu moro em uma casinha de madeira no quintal.
O nome da minha dona é Carolina.
Eu sou tratado muito bem na casa onde moro.
A minha melhor amiga na casa é a filha da Carol, a Ana, porque
ela brinca comigo.
O que eu mais gosto de fazer com a minha dona é passear no
parque.
A minha brincadeira preferida é jogar a bolinha e eu vou buscar.
Eu me divirto mais com meu bichinho de pelúcia!
A minha dona me acha sapeca e divertido porque eu sempre
estou brincando e correndo.
Produção escrita de Julia Sanches Matheus
54
Luigi
55
O CACHORRO TOBBY
Eu sou o único cachorro da família e o meu nome é Tobby.
Eu moro em uma mansão de três andares e com uma piscina
enorme.
O nome do meu dono é Ricardo.
Sou tratado muito bem, com três rações por dia, no almoço,
jantar e café da manhã, mas é equilibrado.
O meu melhor amigo é o Ricardo, porque ele é meu único dono
e eu o amo.
O que eu mais gosto de fazer com o meu dono é brincar com o
meu osso de morder e dar um pulão na piscina!
A minha brincadeira preferida é esconde-esconde!
O meu dono me acha o melhor cachorro do mundo!
Produção escrita de Luigi Vieira Pistelli
56
Luísa
57
PALHACO COLORIDO
Sou o palhaço colorido e sou engraçado para a criançada.
Vivo no circo. Esse lugar é mágico, cada apresentação é uma
brincadeira.
Vivo com meu amigo cachorrinho chamado Palhaçada.
O que mais gosto de fazer é tocar a minha buzina para o
Palhaçada.
O que me deixa imensamente feliz é fazer a criançada super,
hiper, mega, ultrafeliz.
Fico triste quando as pessoas me vaiam, porque fico muito
envergonhado e não consigo fazer a apresentação direito.
Meu maior desejo é que eu vá para o circo mais famoso, legal e
extraordinário do planeta Terra.
Produção escrita de Luísa Rosa Schneidwind´
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Luiza
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O TRENZINHO DE BRINQUEDO
Eu sou um pequeno trenzinho bem colorido.
Meu nome é Roda Pequena.
Eu vivo em uma casa branca, mas às vezes eu vou para o jardim.
Meu dono é o Pedrinho, ele adora brincar comigo.
Eu gosto de passear com a joaninha, a borboleta e a formiga.
Quando o Pedrinho não está, eu vou à cozinha e pego uma
comidinha.
Se eu fosse um brinquedo quebrado, eu ia me sentir sozinho e
diferente dos outros trens.
Eu fico muito feliz quando vejo o Sol, o céu e as nuvens.
Produção escrita de Luiza Pirágine Grinbaum
60
Mariana
61
A CADELA FAZENDEIRA
Sou Diana, e sou um beagle marrom. Moro em uma fazenda, e
é claro, cheia de bichos.
O meu dono se chama Willam, o fazendeiro.
Na minha casa sou muito bem tratada, eu fico pastoreando as
ovelhas e ganho recompensa!
O meu melhor amigo é um cachorro da mesma raça que a
minha, é o Tempestade, meu irmão gêmeo.
O que eu mais gosto de fazer com meu dono é passear de trator.
A minha brincadeira favorita é esconde-esconde, porque tem
muito espaço, e também me divirto muito com meu irmão, ele é
muito divertido.
O meu dono sempre dá um osso pra mim, então eu acho que
ele gosta muito de mim!
Produção escrita de Mariana De Viglio Trindade
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Bianca
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o GiGANte NicoLAu
Nicolau era um gigante muito sozinho.
Ele morava em uma caverna no meio da montanha.
Oshabitantesdolugartinhammedodeleporqueeleeramuito...
muito grande e fedido.
Um dia, Nicolau estava na sua caverna, falando sozinho e se
perguntando por que os habitantes do lugar tinham tanto medo dele.
Ele pensou... pensou e pensou no assunto a noite inteira e,
quando amanheceu, teve uma grande ideia:
— Eu vou encontrar os humanos e mostrar para eles que não
precisam ter medo de mim!
Ao entardecer, Nicolau pôs seu plano em ação. Mas só que o
“plano” de Nicolau não deu muito certo. Quando ele chegou na vila,
foi uma correria , todos gritavam:
— Corram, o gigante vai nos pegar!!!
Todos menos uma, Bianca, que era muito corajosa e ficou
parada sem mexer um músculo. Nicolau, estranhando, pegou Bianca
e a levou para sua caverna.
Produção escrita de Bianca Boya Barcellos
66
Bianca e Nicolau ficaram amigos, e depois ela tentou voltar e
fazer Nicolau o dono da vila. Só que a vila já tinha uma dona e ela se
chamava Mônica.
Mas Nicolau, com a ajuda de Bianca e seu amigo Pedro, ganhou
as eleições e virou dono da vila, protegendo-a de todos os perigos
possíveis.
“Ler exercita a imaginação, agu-
ça a curiosidade e desperta o in-
teresse pelo desconhecido.”
Maurício de Sousa
68
Emanuelle
69
A MUDANCA
Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono
em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais
resolveram que se mudariam para um apartamento onde não era
permitido ter cachorro. Foi então que Ricardo tomou uma decisão,
não iria morar em um apartamento, iria morar na casa de sua avó na
Austrália com Pompeo.
Ricardo foi falar com seus pais e perguntou:
— Pai, posso morar com a vovó Yeda na Austrália?
— Claro que não, menino! Eu e sua mãe já compramos um
apartamento lindo no prédio David Blumenau.
— Mas pai, eu não quero morar nesse prédio!
— E por que, filho?
— Porque não é permitido ter cachorro!
—Ah, filho, vá dormir, já está tarde.
Ricardo escovou os dentes, pegou Pompeo no colo, se deitou
e pensou: amanhã vou acordar bem cedo, pegar minha bicicleta e ir
até o aeroporto, daí eu compro uma passagem para Sidney, assim eu
não vou ter que morar no apartamento sem o Pompeo.
Produção escrita de Emanuelle Chaddad Morelle´
70
Às 5h30 da manhã, Ricardo escreveu um bilhete para os pais,
pegou Pompeo e foi pedalando até o aeroporto, mas não imaginou
que seria tão longe. No meio do caminho entrou numa lanchonete e
comprou um hambúrguer e um suco de uva. Para Pompeo, comprou
um cachorro-quente e uma água.
Quando finalmente chegaram, Ricardo amarrou sua bicicleta
em um poste e entrou com Pompeo, e então perguntou para um
guarda:
— Seu guarda, o senhor poderia me dizer onde se compra
passagem aérea?
— Garoto, quantos anos você tem?
— Eu tenho dez anos.
— E “cadê” os seus pais?
— Os meus pais ficaram em casa.
— Há, há, há e você acha que, com dez anos e sem os pais, você
vai comprar uma passagem aérea? Desista e volte para casa, seus
pais devem estar preocupados.
Ricardo saiu furioso, mas logo se esqueceu de tudo e teve
uma grande ideia. Então ele amarrou em seus pés dois galhos altos
e fortes, colocou um casaco bem grande, entrou no aeroporto e,
modificando a voz, perguntou de novo ao guarda:
— Seu guarda, o senhor poderia me dizer onde se compra
passagem aérea?
O guarda, sem perceber, respondeu:
—No segundo corredor à esquerda.
— Obrigado.
71
Ricardo foi com Pompeo, pensando:
— Nossa, que guarda mais bobinho, nem percebeu o meu
rosto um pouco familiar.
Os dois entraram na fila e esperaram por uns vinte minutos
e finalmente a moça falou:
— Próximo!
Ricardo falou:
— Uma passagem para Sidney, por favor.
— Algum animal?
— Sim, meu cachorro.
— O senhor vai ter que me entregar, daí quando chegarem,
eu te devolvo.
Ricardo, triste, deu o cachorro para a moça, mas sabia que
iria pegá-lo de volta, daí a mulher perguntou:
— Alguma bagagem?
— Sim.
— Ficou em R$ 300,00.
Ricardo deu o dinheiro e perguntou:
— Que horas é o embarque?
— O embarque é às 16h40, o senhor tem que estar no avião
às 16h35.
— Obrigado.
— Eu que agradeço.
72
Ricardo ficou com uma tremenda fome, comprou um
sanduíche e um suco.
Quando viu, já eram 16h30; isso queria dizer que ele só
tinha cinco minutos para entrar no avião, então ele foi correndo
até o avião.
Sentou em seu lugar e ficou com a maior saudade de seus
pais e de Pompeo. O avião começou a decolar e Ricardo ligou
para sua avó:
— Alô? — perguntou ela.
— Oi, “vó”. É o Ricardo, seu neto.
— Oi, Ricardo, como vai?
— Vou bem, e a senhora?
— Está tudo bem. E quando é que você vem para Sidney
visitar a vovó?
— Que coincidência, “vó”, estou indo agora mesmo para aí.
— Ah! Que bom, e que horas vocês chegam?
— Eu acho que umas 20h30.
— E “cadê” seus pais?
— Os meus pais... quando eu chegar eu te falo.
— Tudo bem, menino, boa viagem, tchau!
Ricardo desligou o celular e uma aeromoça perguntou:
— O senhor quer cookies ou amendoins?
— Amendoins, por favor.
— E para beber?
73
— Um suco de melancia. Obrigado.
— Não há de quê.
Depois de comer apetitosos amendoins e tomar um delicioso
suco de melancia, Ricardo fechou os olhos e começou a dormir.
Horas se passaram e uma aeromoça o acordou. Ricardo nem
tinha visto o tempo passar e chegou em Sidney.
Saiu do avião e foi correndo buscar Pompeo, pegou sua
bagagem e juntos foram esperar sua avó.
A avó de Ricardo chegou, deu um abraço nele e agradou
Pompeo. Ricardo ajudou sua avó a colocar a bagagem no carro e
depois entraram. O menino começou a explicar toda a história para
sua avó.
Depois da explicação, disse:
— Entende por que eu vim para cá?
— Sim, eu entendo. Bom, já estamos chegando em casa, daí
você janta, toma banho, escova os dentes e vai dormir.
— Tudo bem.
No dia seguinte, acordou às 10h00, escovou os dentes e foi
tomar café da manhã. Quando chegou na mesa, levou um susto:
seus pais estavam lá, e bravos, falaram:
—Filho!Nuncamaisfaçaisso,nósficamosmuitopreocupados!
— Desculpa, mãe, desculpa, pai, é que eu não queria me
separar de Pompeo.
— Sobre isso temos uma coisa para lhe dizer, eu e seu pai
desistimos de morar em um apartamento.
74
— Jura? Obrigado! Obrigado! Muito obrigado mesmo!
— Enfim, já compramos passagens para o Brasil e temos que ir.
— Está bem então. Tchau, “vó”! Obrigado!
— Não há de quê, boa viagem!
E nos abraçou.
Chegaram ao aeroporto, pegaram o avião, e Ricardo ficou muito
feliz porque sabia que iria ficar para sempre com seu querido cachorro
Pompeo.
“Escrever é a arte mais difícil
de se desenvolver.”
Ziraldo
76
Gabriel
77
O GIGANTE NICOLAU
Nicolau era um gigante muito bom.
Ele morava em uma caverna no meio da montanha.
Os habitantes do lugar tinham muito medo dele porque o
gigante Nicolau era forte e monstruoso.
Um dia, um homem maldoso contou que o gigante Nicolau
levava aldeões para sua caverna e fazia-os de escravos.
O homem maldoso contou para todos os aldeões do vale. Todos
do vale estavam morrendo de medo. O homem maldoso também
contou que, se não deixassem uma criança para fora de casa, o
gigante levava todos que estivessem dentro da casa.
O homem subiu a montanha e chegou até a caverna. Nicolau
percebeu que tinha alguém em frente à sua caverna. Ele saiu e o
homem lhe contou que os aldeões falavam que Nicolau era um
gigante ridículo que morava em uma caverna, em cima da montanha,
porque tinha medo das pessoas.
Nicolau agradeceu ao homem por ele subir até sua caverna. O
gigante ficou muito triste e perguntou para si mesmo:
— Será que eles acham que eu tenho medo deles?
Produção escrita de Gabriel Baroni Jardim de Freitas
78
Anoiteceu. Todos deixaram uma criança para fora da casa.
Nicolau saiu de sua caverna, desceu a montanha e viu que tinha um
monte de crianças na frente das portas das casas. Nicolau chegou
perto de uma criança, e a criança disse:
— Por favor, não me leve para sua caverna para me fazer de seu
escravo!
Nicolau falou:
— O quê? Te levar para ser meu escravo? Quem te disse isso?
A criança respondeu:
— O homem maldoso.
Nicolau falou que ele tinha que ser preso.
No dia seguinte, o homem maldoso foi preso, todos pediram
desculpa a Nicolau e ficaram felizes.
“Quando eu era criança, durante
muito tempo pensei que livros
nascessem como as árvores,
como os pássaros.
Quando descobri que existiam
autores, pensei: também quero
fazer um livro.”
Clarice Lispector
80
Henrique
81
O PRIMEIRO CFSPPC DO 2O
J
Era uma bela manhã de maio. Pedro acordou bem disposto para
algo. Era dia de Educação Física!
Tomou o café da manhã e bebeu “energético” (leite com mo-
rango e banana, com canela) que o deixava acordado por 20 horas e
17 minutos. Então, foi para a aula.
O professor Nelson deu uma notícia muito boa:
— Atenção, turma. No dia 25 de maio terá um CFSPPC.
— O que é isso? – Henrique perguntou.
— Campeonato de Futebol em São Paulo para Crianças.
— Oba! – exclama Daniel, um aluno bem inteligente.
— O CFSPPC será às 8h05 e terminará às 10h57.
Ei! Pare a “fita”! Esqueci de descrever os personagens! Pedro
é um aluno bem engraçado e divertido. Henrique é bem esperto e
corre à beça. Daniel é um dos melhores alunos do colégio. Verônica,
Carla e Gabriela são suas melhores amigas e são inseparáveis.
O colégio em que eles estudam se chama Super Smile.
Depois eu descrevo mais. Vamos voltar para a história.
— Nossa! É no aniversário do meu primo! — disse Pedro.
Produção escrita de Henrique Rodrigues Hissa Amorim
— Que bom! Chame-o para ir! — Nelson disse alegre.
— Ok! — disse Pedro.
Depois o professor Nelson deu a aula. Foi handebol adaptado.
O time do Henrique venceu por 5 a 2.
Bom, enquanto eles ainda estão na aula, eu descrevo mais.
O colégio é bem grande, tem 37 metros de largura e 15 metros
de altura. Vai do maternal até a 3ª série do Ensino Médio.
Quando a aula acabou, Henrique, Pedro e Daniel conversaram
sobre o torneio.
— Eu quero ser igual ao Kaká. Quem sabe nesse torneio eu fi-
que igual a ele? — Henrique disse.
Pedro riu muito e disse que o Henrique sonhava alto demais.
E Henrique disse:
— Quando não se tem grandes sonhos, não se realizam grandes
coisas.
No torneio, o time do Henrique venceu por 7 a 2. Os sete gols
foram feitos pelo Henrique, e o sonho dele se realizou: agora ele é o
Paulo Henrique Ganso.
82
“Ainda acabo fazendo livros
onde as nossas crianças pos-
sam morar.”
Monteiro Lobato
84
Isabella
85
O POMPEO
Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono
em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais
resolveram que se mudariam para um apartamento onde não era
permitido ter cachorro.
Foi então que Ricardo ficou muito triste, e não sabia o que fazer
com Pompeo.
Pensou em várias coisas, e a que ele decidiu foi doá-lo para uma
instituição de cachorros que lhe permitisse vê-lo à hora que quisesse.
Chegando lá, ele viu que o lugar era muito bonito, e que seu
cachorro ia gostar.
Quando ele foi embora, deu um abraço e um beijo no seu amigo
Pompeo, e disse para a moça que ia cuidar dele:
— Cuida bem dele, pois ele é único!
Quando ela ouviu isso, ficou surpresa, pois todos os donos
que doavam seus animais agiam assim, porque eles faziam muitas
travessuras, como rasgar o sofá, latir muito etc.
Quando chegou a seu novo apartamento, ficou pensando no
Pompeo, mas todo sábado ia lá ver seu amigo, e ele estava ótimo!
Produção escrita de Isabella Lisboa Xavier de Brito
86
Num sábado ensolarado, como sempre, Ricardo acordou feliz,
pois era o dia da visita.
Chegando à instituição, logo encontrou a moça que lhe passava
as informações sobre Pompeo.
E, antes mesmo de ele perguntar, ela já foi lhe dizendo:
— O Pompeo foi adotado!
Quando Ricardo soube, ficou muito feliz, pois sabia que ele iria
ficar em uma família superlegal, mas ao mesmo tempo triste, pois
nunca mais iria ver Pompeo.
“Ler é desvendar
mundos desconhecidos.”
Simone Helen Drumond
Ischkania
88
Lécio
89
ZEZINHO, QUE SORTE A TUA!
Uma manhã, com os galos cantando, Zezinho ia se apresentar
na Grande Festa Junina, mas tinha um problema: seu amigo Gonzaga
Júnior, que tocava sanfona e cantava, acabou perdendo a voz.
E o Zezinho tinha uma voz horrível, por isso não podia cantar.
O tempo foi passando, e estava quase na hora da festa junina.
Gonzaga Júnior teve uma ideia: ele queria que o Zezinho com-
prasse aquelas pastilhas que eles viram no jornal para a voz voltar.
Os dois amigos foram correndo para a farmácia!
Compraram as pastilhas. Gonzaga Júnior engoliu as pastilhas,
mas era mentira! As pastilhas não ajudaram em nada.
Faltava uma hora para a festa junina começar.
Então Zezinho tomou coragem e falou:
— Eu vou cantar.
Gonzaga Júnior aceitou e foram direto para a festa junina, e es-
tava na hora de se apresentar.
E Zezinho começou a cantar.
E a voz saiu incrivelmente linda!
Os amigos ficaram felizes, e Gonzaga Júnior falou:
— Zezinho, que sorte a tua!
Produção escrita de Lécio João Orsi Ribeiro
90
Leonardo
91
O GIGANTE NICOLAU
Nicolau era um gigante muito estressado.
Ele morava em uma caverna no meio da montanha.
Os habitantes do lugar tinham muito medo dele porque, quando
faziam barulho, Nicolau saía da caverna muito bravo, ameaçando
destruir toda a vila.
Um dia, duas crianças estavam brincando perto da caverna de
Nicolau com seus carrinhos, e uma delas se machucou e começou a
chorar.
O gigante saiu da caverna muito bravo e disse:
— Quem está atrapalhando o meu sono?!!
As crianças saíram correndo para procurar os seus pais e
contaram para todo mundo que tinham acordado o Nicolau. As
pessoas nem brigaram com as crianças porque tinham uma coisa
mais importante com que se preocupar.
O gigante veio para a vila e disse:
— Chega!!! Eu venho só ameaçando, mas agora é verdade, eu
vou destruir toda a vila!!!
Produção escrita de Leonardo Poles Amorim
92
Todas as pessoas pediram ao mesmo tempo:
— Por favor, por favor, não destrua a nossa vila, nós faremos
o que você quiser.
O gigante respondeu:
— Está bem, eu quero a caverna que fica no topo da
montanha.
As pessoas responderam:
— Mas, Nicolau, a caverna que você quer já tem dono, é
daquele Ogro verde e forte.
— Eu sei, eu quero que vocês o tirem de lá.
— Mas como?
— Não sei. Isso é com vocês. Vocês têm até amanhã.
Foi convocada uma reunião com os sábios da vila e, depois
de muitas sugestões, decidiram oferecer a caverna de Nicolau
para o Ogro.
No dia seguinte, eles foram fazer a proposta para o Ogro,
que aceitou na hora e disse que estava enjoado da sua caverna.
Todos ficaram felizes por um bom tempo, até um menino
irritar o Ogro e...
“O processo de leitura possibi-
lita essa operação maravilhosa
que é o encontro do que está
dentro do livro com o que está
guardado na nossa cabeça.”
Ruth Rocha
94
Maria Luiza
95
O GIGANTE NICOLAU
Nicolau era um gigante muito grande, enorme.
Ele morava em uma caverna no meio da montanha.
Os habitantes do lugar tinham muito medo dele porque só saía
da caverna à noite e raptava homens e mulheres.
Um dia, Jeni, filha de um bravo cavaleiro do rei, disse ao seu pai:
— Eu vou enfrentar Nicolau, papai!
Ele olhou e, fitando a jovem de uns 14 anos por uns segundos,
respondeu:
— Claro que não, filha! Vou reunir uma tropa no dia da
Independência, e você fica aqui!
Ela não se deu por vencida: chamou todas as garotas valentes
do reino e bolou um plano:
—Papaireuniráoshomensnasexta-feira!Nósiremosnaquinta!
Clarice, você vai pra lá, e Rose, você vai para cá... Entenderam?
Quinta-feira chegou. Elas reuniram as armas, e, antes de ir,
gritaram:
— Força feminina, jamais será vencida!
Produção escrita de Maria Luiza de Chantal Sauer Chaves
96
E se foram! Elas montaram as armadilhas, ficaram em posição
e, quando Nicolau saiu, elas o capturaram. Passou a noite com as
garotas, que tentavam mantê-lo em cativeiro.
Quando os homens chegaram, todas estavam sentadas em cima
do gigante amarrado.
E o pai gaguejou:
— Vovovo...cês, fififi...zeram isso?
Elas, rolando o gigante morro abaixo, olharam para os homens
e disseram:
— Sayonará!
Os cavaleiros estavam boquiabertos! O gigante se explicou, mas,
mesmo assim, foi para a cadeia. Agora, a aldeia vive em paz.
“Sem livros, dificilmente se
aprende a gostar de ler.”
Ruth Rocha
98
Marina
99
O GIGANTE NICOLAU
Nicolau era um gigante muito feio e triste.
Ele morava em uma caverna no meio da montanha.
Os habitantes do lugar tinham muito medo dele porque foi se
espalhando um boato de que o monstro comia gente, mas isso era
mentira.
Um dia, quatro crianças e um menino bondoso, chamado Gui,
resolveram ir à montanha tentar achar esse monstro tão estranho.
Gui só queria saber se o monstro era real ou não, porém seus quatro
amigos queriam provar que eram valentes e matar a criatura.
Horas e horas foram passando e nada de caverna de gigante.
Até que começou a chover e acharam uma caverna. Era a própria
do gigante, mas eles estavam tão desesperados que entraram e
passaram a noite lá. Ao amanhecer, Gui notou que seus amigos
estavam se preparando para partir.
Então Gui perguntou:
— Vamos andar mais pela caverna? Talvez o gigante more aqui!
Os amigos responderam:
— Pare de imaginar, esse monstro não existe.
Produção escrita de Marina Barrichello Marone
100
Gui tomou coragem e foi caminhando. De repente, ouviu um
choro alto. Ele pegou uma adaga de seu bolso e seguiu em frente.
Seguindo o choro, ele avistou o gigante alto, verde, com grandes
orelhas e pelotas no corpo todo.
Quando o gigante Nicolau percebeu a presença de Gui, se
escondeu atrás de grandes rochas. Então o menino percebeu que
o monstro tinha mais medo dele do que ele tinha do monstro.
Então soltou a adaga no chão, que fez um barulho tão alto que
espantou os morcegos a quilômetros.
Nessa hora, o gigante ganhou a confiança de Gui e eles
ficaram amigos.
Assim, o menino ensinou ao monstro sua cultura e sua
história. E assim eles foram ficando mais ligados. Gui deu ao
monstro um livro, e Nicolau deu seu primeiro sorriso. Anoiteceu e
Gui tinha que voltar para casa. O gigante ficou triste, mas esse era
o seu destino. Quando Gui saiu da caverna, viu que estava com
um colar com uma pérola e sabia que aquilo era um presente do
gigante.
EessaamizadeficounãosónocoraçãodoGui,comotambém
no coração do gigante Nicolau.
“Um país se faz com
homens e livros.”
Monteiro Lobato
102
Pedro
103
O GIGANTE NICOLAU
Nicolau era um gigante muito bravo.
Ele morava em uma caverna no meio da montanha.
Os habitantes do lugar tinham medo dele porque ele já havia
rachado uma grande montanha.
Um dia, Nicolau foi pegar lenha em um bosque, quando ouviu
gritos:
— Socorro! Preciso de ajuda!
Nicolau saiu correndo para ver.
Quando chegou ao local dos gritos, encontrou uma alcateia
faminta, cercando uma garotinha.
Nicolau, sem pensar muito, atacou a alcateia e a menina disse:
— Por favor, Nicolau, não me mate!
Nicolau respondeu:
— Claro que não, posso ser bravo, mas tenho sentimentos!
Garotinha, vou te contar minha história: quando era pequeno, minha
família protegia o reino, até que um dia outro reino tramou uma
Produção escrita de Pedro Shimabukuro Giuzio
104
armadilha com minha família. Minha mãe foi a primeira vítima.
Eles a jogaram com meu pai e meu irmão em um vulcão.
Eles ouvem:
— Corta!
Diz o diretor continuando:
— Perfeito! Vamos colocar com a primeira parte do filme!
“Ideias todo mundo tem. Como é
que entram na cabeça da gente?
Entram porque a gente lê, obser-
va, conversa, vê espetáculos.”
Ruth Rocha
106
Yasmin
107
POMPEU MEU MELHOR AMIGO
Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono
em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais resol-
veram que se mudariam para um apartamento onde não era permi-
tido ter cachorro.
Foi então que o garoto resolveu fugir com Pompeo. Andou mui-
to até que chegou a uma grande mata. Depois de algumas horas, co-
meçou a ficar escuro e Ricardo estava com muito medo, mas seguiu
em frente com seu cachorro. Como não enxergava nada, o garoto
tropeçou em uma pedra e caiu em um buraco.
Pompeu ficou muito aflito e começou a latir, até que um mora-
dor de rua que dormia em uma caverna acordou assustado e foi ver
o que era. Ele viu o menino dentro do buraco e foi à cidade buscar
ajuda e procurar a polícia.
Os policiais chegaram e tiraram o menino de dentro do buraco
e o levaram para casa junto com o cachorro.
Os pais de Ricardo agradeceram os policiais, o morador de rua
e, principalmente, o cachorro.
Depois de tudo, a família resolveu procurar um apartamento
onde aceitassem cães.
Produção escrita de Yasmin Jorge Dias
108
Livro 2 maratona
110
Alícia
111
RELATO PESSOAL
O DIA EM QUE ENCONTREI ATLANTIDA
Um dia estava na biblioteca lendo uns livros antigos e achei um
chamado “O reino perdido da Atlântida”. Comecei a ler e no fim do
livro vi uma foto dela.
Perguntei à bibliotecária sobre o livro, ela me disse que há muito
tempo atrás existiam os deuses e um deles era Posêidon.
Zeus, o deus dos deuses, dividiu o mundo entre os imortais,
e cada um passou a reinar sobre uma porção de terra. Posêidon
recebeu como sua parte uma ilha maior que a Ásia e a Líbia reunidas.
Posêidon se casou com uma mortal, seu nome era Clito. Juntos
tiveram 10 filhos em 5 pares de gêmeos. O mais velho se chamava
Atlas. Àquela ilha, em homenagem a seu filho, deu-lhe o nome de
Atlântida. Durante muitos anos, Atlântida viveu em paz e harmonia.
Outras ilhas começaram a guerrear, e como o povo de Atlântida
era sábio para aquela época e eles tinham máquinas avançadas
demais, começaram a guerrear também. Eles sempre ganhavam as
batalhas, e a ambição subiu à cabeça.
Produção escrita de Alícia Maria Dias Bastos
^
112
Posêidon ficou furioso e fez maremotos e tempestades
aconteceram. De repente, uma onda gigante cobriu Atlântida e ela
foi por água abaixo.
Eu saí da biblioteca pensando na história e disse:
— Vou achar Atlântida!!!
Arrumei uma mala, comprei um barco, roupas de mergulho
e fui, fui em busca de Atlântida. Junto levei meu cachorro Look,
minhas Barbies da coleção que eu tenho, um monte de aparelhos
supermodernos e figurinhas do Bob Esponja para colar nos aparelhos
e dar sorte!!!
Passaram-se três dias, um dos meus aparelhos começou a apitar
e eu gritei.
— Pelas figurinhas do Patrick, eu achei!!! Achei!!!
Coloquei minha roupa de mergulho e no Look também. As
bombas de oxigênio duravam 5 horas. Comecei a nadar e vi uma
trilha de corais numa reta. Ah! Antes de mergulhar coloquei na
roupa de mergulho um monte de desenhos dos Backyardigans para
espantar os tubarões!!!
Continuando, segui a trilha e ela deu num buraco escuro e
cheio de folhas. Bem no fim do buraco vi um pontinho dourado e
de repente avistei Atlântida, olhei bem e vi um... um..., ai, não sei
explicar, parecia uma casa coberta de ouro com o nome “Atlântida”
bem no telhado.
Já tinha usado 3 horas de oxigênio e não ia sair de lá sem ter
explorado mais. Então entrei e vi roupas, máquinas, tudo feito de
ouro, menos as roupas, que eram de um tecido muito sedoso e fofo!
Vendo isso gastei mais 2 horas de oxigênio. Tinha que voltar o
mais rápido possível. Mas tinha que levar algo para provar que tinha
achado a cidade, então eu peguei minha filmadora à prova d´água.
Filmei e voltei para o barco.
Quando cheguei ao Brasil, fui correndo publicar no jornal. Então
mostrei a matéria, eles não acreditaram em mim, mas tudo bem, o
que importa é que visitei Atlântida.
114
Aline
115
RELATO PESSOAL
ELA E DIFERENTE, E DAI?
Estava me preparando para o meu primeiro dia de aula, en-
quanto minha mãe tentava fazer minha irmã Carla vestir sua roupa
da escola. Carla era autista, minha gêmea, era muito difícil conviver
com ela, pois só confiava em mim. Então todos os dias tinha que
me preparar primeiro e depois falar com ela, para se vestir também.
Quando finalmente conseguimos sair de casa, Carla começou a cho-
rar:
— Carla, confie em mim, vai passar rápido! Lancho com você,
está bem?
— Mas e a tia Camila, onde ela está?
Tia Camila era a “tia” que acompanhava Carla na aula.
Quando chegamos ao Dante, fomos ao encontro da diretora
para confirmar se Carla poderia ficar na minha classe. Pensávamos
que seria tudo maravilhoso, mas, quando passávamos, escutei todos
cochichando e apontando para nós, antes de várias risadinhas. Isso
me incomodava muito, pensava:
— “Ela é diferente, e daí?”
Mas quando Carla viu a sua ex-melhor amiga, deu um gritinho:
Produção escrita de Aline Rocha Omori
-
-
116
— Nicole! Lembra de mim?
Nicole olhou, mas, como andava com outra garota, olhou, pen-
sou, olhou para a outra e disse:
— Te conheço?
Passou ao lado e ainda nos atropelou. Aí não aguentei. Come-
cei a gritar até ser parada pela Camila. Nem reparei, mas ela já tinha
chegado.
Quando cheguei na minha nova classe, fui chamada na frente
da classe com a diretora para explicar sobre a Carla, como era sensí-
vel, que não gostava de contato visual etc.
No recreio, quando pensávamos que seria melhor, chegaram
mais piadinhas. Eu ficava tão chateada quanto Carla.
Carla não era autista em um nível tão alto, pois não era tão sen-
sível ao toque. Estava conseguindo se acostumar ao contato visual
já. Amo muito Carla e odeio quando isso acontece. Toda hora tinha
que ir à diretora por conta das piadinhas.
Apesar de avisar a todos sobre Carla, ainda tinha que ajudá-la
sozinha, pois, não sei por que, pensavam que autismo era contagio-
so.
Pelo menos quando brigava com alguma amiga tinha como de-
sabafar com Carla.
Certo dia nossa professora tirou Carla da classe e conversou
com todos nós, mas o que ela não sabia é que ela estava escutando
na porta. Logo a professora escutou um choro na porta e tive que
explicar que Carla tinha muita vergonha de ser autista. Ela era muito
inteligente, e entendia tudo o que se falava, por isso ficava tão cha-
teada.
Por incrível que pareça, só tivemos três conversas entre a classe
e vinte idas para diretora. Pensei que seria para a vida toda, mas,
depois disso, a maioria da classe parou e ainda ficou do nosso lado.
Quando alguém zoava com Carla, vinha um grupo de pessoas nos
defender e depois consolava Carla.
Depois de muitas idas da diretora, e cheio de gente da sala do
nosso lado, conseguimos ganhar! Acabamos com o preconceito. En-
tão o resto da classe e da escola parou e ainda pediu mil desculpas.
Senti-me até querida.
Mais do que rápido passou o ano e nem percebemos. Sem pia-
dinhas Carla tinha evoluído rápido e passou a ser mais inteligente. O
que tenho a dizer aos nossos amigos que nos deram força? Obriga-
da! Ajudaram muito.
118
Edson
119
AUTOBIOGRAFIA
Olá, leitores. Meu nome é Edson Kenzo Takei. Provavelmente
vocês estão pensando, que nome estranho, o que é Kenzo? E o que
é Takei? Eu vou explicar...
Acontece que sou descendente de japonês, e por isso meu so-
brenome é diferente.
Agora vou falar como surgiu meu nome. Foi assim, eu sou trigê-
meo e no meu nascimento estavam em dúvida na hora de escolher
os nomes, pois já tinham escolhido dois nomes, Lucas e Gabriel, que
são os nomes dos meus irmãos.
Mas, e meu nome? Eu também precisava de um. Então minha
família começou a pensar, e decidiram colocar o nome do meu tio
Edson: eu, meu tio e meu primo temos o mesmo nome, não é legal?
Agora, mudando de assunto, vamos falar onde eu moro para, se
um dia você quiser mandar um presente, saber para onde mandar.
Moro na Vila Mariana, 947, apartamento 32. Na cidade de São Pau-
lo, Brasil. Agora que você já sabe, não se esqueça de me mandar um
presentão, tá?
Eu estudo no Colégio Dante Alighieri, uma escola grande, tão
Produção escrita de Edson Kenzo Takei
120
grande, que um dia até me perdi no meio do pátio. Deu-me uma
vergonha... Porque onde já se viu se perder no colégio em que você
estuda há quatro anos!
Minha matéria preferida é matemática. Adoro aquelas contas,
mas odeio expressão. Só espero que minha mãe não saiba disso.
Sou do 5º ano, é legal por causa dos amigos e da professora
Eloá, mas tem tanta lição que fico até fazendo yoga para relaxar.
A minha rotina é assim, acordo, tomo café, vou para a escola,
almoço, faço lição, janto e descanso. Isso de segunda a sexta, é claro.
Imagina fazer isso todos os dias, a vida seria sem graça, não acha?
Nos fins de semana, faço judô e natação. Depois vou visitar o
meu tio Edson e brinco com meus primos. A Ana, de um ano, e o
Edson, de cinco.
Minha comida preferida é estrogonofe, e o que mais gosto de
fazer é andar de bicicleta e assistir televisão.
Para o futuro, estou pensando em decidir quando tiver uns 20
anos, porque agora estou muito novo para ficar andando por aí com
jalecos maiores do que eu, e dizendo que sou um médico ou cientis-
ta de primeira categoria.
Meu maior sonho é poder dirigir. Imagina eu como motorista
dirigindo por aí. Que emoção! Só não realizo esse sonho agora por-
que, se eu bater em outro carro, estou encrencado.
Neste ano, espero ganhar uma bolsa de estudos e um cachorro.
Um abraço, Edson.
“Uma criança tem a tendência
de comer com a mão.
Ela só usa talheres porque vê os
pais usando. É a mesma coisa
com os livros.”
Ana Maria Machado
122
Eduardo
123
RELATO DE AVENTURA:
O CANDIDO
Há muito tempo, no 3º ano, quando eu tinha 8 anos, me
contaram a lenda do Cândido.
A lenda dizia que ele vivia nos teatros, e se você fosse ao teatro
vazio e dissesse o nome dele cinco vezes, ele apareceria.
Certo dia, eu fui testar se isso era verdade no teatro do Dante.
Lá não tinha ninguém, nem o faxineiro estava lá. Então eu tomei
coragem e disse:
— Cândido, Cândido, Cândido, Cândido, Cândido.
Do nada, tudo ficou escuro, e eu só ouvi o barulho de uma
colher batendo na parede, aproximando-se de mim. Fiquei com
muito medo! Tentei fugir, mas eu bati a cara no pilar e caí.
Na hora que eu pensei que ia ser pego pelo Cândido, as luzes
se acenderam e, na verdade, nem era o Cândido, era o vigilante
batendo em uma coisa na parede e me mandando ir embora, pois já
eram oito da noite.
Produção escrita de Eduardo Arens Beni
^
124
Giovanna
125
RELATO PESSOAL
TIROTEIO NO SHOPPING
Perto do meu aniversário, quando eu tinha mais ou menos 7
ou 8 anos, fui ao shopping Center Norte com a minha avó. Tínhamos
comprado o ingresso do cinema e íamos procurar um presente para
mim. No meio do nada, escutamos um grande barulho. Então várias
pessoas começaram a correr, quando vimos os assaltantes atrás de
nós, atirando.
Então corremos até a loja mais próxima. Fecharam todas as por-
tas, só que bem a da frente em que entramos não fechava.
Eu e minha avó estávamos dentro de uma loja em que a porta
principal não fechava, e os assaltantes estavam atirando. Então, para
tentar acalmar, nos juntamos com uma família e começamos a rezar
para nada acontecer.
Depois de um tempo, minha avó me deixou com a família e foi
olhar pela porta. Mas os ladrões ainda estavam lá. No meio do nada,
ouvimos um barulho de vidro se quebrando. Foi uma relojoaria que
eles estavam assaltando.
Ficamos uma hora presas na loja, foi quando a minha avó falou
que dava para ir. Ela logo pegou a chave do carro e saímos correndo.
Produção escrita de Giovanna de Lima Grossi
126
Quando chegamos à casa da minha avó, liguei para minha mãe
com muito medo e pedi para ela me buscar.
Quando cheguei em casa, vimos a notícia no jornal e ficamos
sabendo que um policial foi atingido no peito. E essa foi a história do
meu maior medo.
“Os pais que contam histórias
para as crianças vão formar leito-
res. Leitores de tudo: da vida, do
dia a dia, do outro, do teatro, do
cinema, da TV e da internet.”
Ângela Lago
128
Isadora
129
A IMPORTANCIA DAS ARVORES
Ana foi viajar de carro com os seus pais. Estavam num tipo de
bosque, mas o carro pifou.
Os pais de Ana pediram para que ela buscasse ajuda. Depois
de algum tempo caminhando, a menina viu um lavrador e teve uma
ideia.
Correu para trás da árvore que o homem estava prestes a cortar
e falou:
— Ei, você aí!
O lenhador hesitou.
— Você mesmo, lenhador. O que está fazendo?
— Onde você está? – perguntou o homem, procurando a fonte
da voz. — Não brinque comigo!
— Está vendo a árvore que estava tentando cortar? Então, sou
eu.
O lenhador hesitou mais.
— Você come carne? – continuou a suposta árvore, quase
morrendo de rir.
Produção escrita de Isadora Palladino Tini
-
^
130
— N-Não. – respondeu o homem, quase morrendo de medo. —
Sou vegetariano.
— Então, minha prima laranjeira é que tem os ingredientes da
sua sobremesa. – disse a menina, segurando para não gargalhar. — E
fui eu que lhe dei sombra naquele dia ensolarado, quando você era
pequeno.
O lenhador se acalmou um pouco:
— É mesmo?
— É sim. E sabe o ar poluidíssimo?
— O que tem?
— Eu que limpo.
A conversa ia longe. Num certo momento, o homem descobriu
a menina.
Ele ajudou a família de Ana. Agora, ele é um grande ecologista
e, em todos os seus discursos, fala de uma certa garotinha e de uma
árvore que mudaram sua vida.
“Sem livros, dificilmente se
aprende a gostar de ler.”
Ruth Rocha
132
Leonardo
133
A TERRA DO MEU BISAVO
Saí de São Paulo para o Porto, em Portugal, que é a cidade do
meu bisavô.
Quando chegamos, a primeira coisa que fizemos foi deixar as
malas no hotel. Depois disso, nós fomos passear pela cidade, e eu
fiquei com fome, então fomos para um restaurante.
Primeiro chegou um garçom. Nós fizemos os pedidos e também
falamos que éramos do Brasil. Então o garçom perguntou para mim:
— Garoto, para que time você torce de Portugal?
E eu respondi:
— Eu torço para o Porto.
E ele fez a maior festa porque eu torcia para o Porto.
Então chegou outro garçom, perguntando:
— Garoto, para que time você torce de Portugal?
E eu respondi:
— Eu torço para o Porto.
E ele disse:
Produção escrita de Leonardo de Souza Queiroz
^
134
— Como é? Você tem que torcer para o Benfica!
E depois chegou outro garçom perguntando:
— Garoto, para que time você torce de Portugal?
E eu respondi:
— Eu torço para o Porto.
E ele disse:
— Como assim? Você tem que torcer para o Sporting.
E começou o rolo:
— Porto, Benfica, Sporting, não, Porto, Benfica, Sporting.
No próximo dia, fomos para uma lojinha em frente ao rio
Douro. Lá, minha mãe comprou alguns produtos de uma senho-
ra, e falou sobre seu avô e tudo.
Depois, a senhora deu um galinho para mim e para minha
mãe, e disse:
— Menino, este galinho vai te dar sorte, e vai te lembrar do
teu bisavô.
Depois que cheguei no hotel, quebrei o galinho sem querer.
Mas ainda bem que minha mãe tinha o dela, pois eu não queria
me esquecer da cidade natal do meu bisavô.
“Todas as grandes
personagens começaram
por serem crianças, mas
poucas se recordam disso.”
Antoine de Saint-Exupéry
136
Luisa
137
AVENTURA NA MATA
Uma semana antes da viagem, eu e Caio estávamos arrumando
as nossas malas para irmos à floresta das ilhas de Cabo Verde, mas
fomos sem os nossos pais. Nosso objetivo era observar a adaptação
dos animais para obter a cura de doenças e as anestesias mais
potentes.
Não sabíamos direito como era o local, pois pensávamos que
tinha uma floresta simples e bonita. Porém, quando chegamos,
descobrimos que era grande, as árvores eram altas, largas e cobriam
o céu, e lá era um lugar úmido e quente.
Achamosumapartedaflorestaaconcheganteenãopercebemos
que estávamos muito afastados. Estava anoitecendo e achamos uma
caverna para nos abrigar.
Ao amanhecer, sentimos um pouco de medo e sede, mas
estávamos com muita esperança.
Achamos o que desejávamos e guardamos em minha mochila.
Andamos bastante e encontramos uma vila onde ficamos por
uma semana.
Quando completaram duas semanas, um grupo de estudantes
passouparaestudaravilaenoslevouparacasa,ondenosrecuperamos
e levamos as anestesias e as curas para o hospital central da cidade.
Produção escrita de Luisa Marinho Romani
138
Luisa
139
CACHORRINHOS
Fazia tempo que nós estávamos curiosos para saber o que
havia naquela casa. Ela ficava fechada praticamente a semana toda,
e apenas nos fins de semana nós víamos certo movimento. Não
aguentamos e nos pusemos em guarda “naquele” fim de semana.
Sábado, ouvimos um barulho muito forte do outro lado da
casa e um vira-lata saindo de lá, correndo. Pensamos que era um
fantasma ou uma bruxa espantando-o, e fomos correndo para casa
contar à mamãe o que acontecera.
No dia seguinte, ficamos tão curiosos que tomamos coragem
e entramos. Vimos uma cadela com cinco filhotinhos, que também
eram vira-latas. Achamos fofos. Quando o mesmo cão que tínhamos
visto no dia anterior chegou todo machucado, então chamamos o
veterinário.
Ele disse que o cão tinha se machucado com cacos de vidro.
Procuramos cacos de vidro e encontramos uma janela quebrada.
Devia ter sido lá que ele se machucou.
Produção escrita de Luisa Naomi Gerhard
140
Agora, tudo fazia sentido! Alguém os abandonou lá, e
todo fim de semana os alimentava. Mas, nesse fim de semana,
a pessoa não veio. Então o macho teve de atravessar a janela
para procurar comida.
Depois de uma semana, o macho se recuperou. Disseram
que os levariam para um centro de adoção, mas ficamos com
pena da família se separar e então pedimos à mamãe para
ficar com eles. Ela deixou. Ficamos tão felizes que abraçamos a
mamãe e depois os cachorrinhos.
“Ler é imaginar, criar e
projetar um novo saber.”
Simone Helen Drumond
Ischkania
142
Marina
143
JORNADA MUNDIAL DA
JUVENTUDE
Bom dia, querido leitor. Vou contar agora a minha viagem à JMJ
(Jornada Mundial da Juventude).
Tudo começou quando minha mãe e minha irmã de 17 anos (eu
tenho duas irmãs e um irmão) quiseram ser e se tornaram peregrinas.
Como nós queríamos fazer uma surpresa, e também não ficar para
trás, nós resolvemos ir alguns dias depois.
Então, três dias depois partimos. Ficamos na casa da prima do
meu pai, uma senhora de certa idade, que, sem querer, contou o
nosso plano para minha mãe.
No primeiro dia, passeamos pelas ruas procurando o grupo em
que minha mãe estava, o que seria fácil, já que no grupo só havia
pessoas que conhecíamos. Pelo menos foi o que eu achava. Na
verdade, foi bem difícil.
Nós os encontramos em Copacabana, na hora do discurso do
papa.
No segundo dia, fomos ao Jardim Botânico, almoçamos no
McDonald´s e voltamos de ônibus para Copacabana.
E no último dia foi a vigília. Então, eu e minha família almoçamos
e passeamos o resto do dia na praia. A viagem foi ótima.
Produção escrita de Marina Bonatto Fairbanks
144
145
Presidente:
Dr. José de Oliveira Messina
Diretora Geral-Pedagógica:
Profa
Silvana Leporacce
Assistente de direção (2os
a 5os
anos):
Profa
Vânia Aparecida Barone Monteiro
Coordenação Pedagógica (2os
a 5os
anos):
Profa
Symone Mara Menezes Oliveira
Coordenação de Tecnologia Educacional:
Profa
Valdenice Minatel Melo de Cerqueira
Orientadora educacional (2os
anos):
Profa
Ana Fábia Fonseca
Orientadora educacional (2os
, 3os
anos e 4os
anos ):
Profa
Cláudia Martins Santana Malheiros
Orientadora educacional (4os
e 5os
anos):
Profa
Marina Galvanini
Supervisor do Departamento de Audiovisual:
João Florêncio Souza Filho
Supervisora do Depto. de Editoração/Gráfica:
Vannia Chiodo Silva
Gerente de Marketing:
Fernando Homem de Montes
Corpo docente - (2os
a 5os
anos):
Alessandra Colombo Rossetto
Aline Pacheco Ferro
Alline Somaio Mariguella
Ana Claudia Baldi
Bianca Sabbag Hemsi
Bruna Laurelli Zerlini
Carla Conrado Bacchi
Célia Buendia Paiva
Danielle Cristina Nodari Coser
Delane Cogo de Andrade
Elaine de Menezes Rocha Rosa
Eliane Pincigher Gallinella
Elisete Silva Kilson
Eloá Azzeda Parada
Fátima Cristina Durante Lazarotto
Fernanda De Affonso Marcelo Bankowski
Ivone Josefa Uceda Betti
Julia Fernandes Prado de Toledo
Laura Cristina Sabetta de Oliveira
Mara Carneiro Machado
Marcelle dos Santos Bonetti
Márcia Maria Lins Madeira Marega
Maria Claudia Lima de Souza Vasconcellos
Maria Cristhiane A. da Rocha Ribeiro
Maria de Lourdes Peres Cremon
Marli Cremasco de Azevedo
Miriam Mensitieri
Mônica Cominatto de Freitas
Mônica Rita Di Rienzo Gandara Orlando
Mônica Vianna Hammen
Paula Mazzeo
Priscila Gabriela Costa
Rosely Scivoletto Mazza Gatti
Silvia Regina Torres
Solange Bretas Darin
Solange Teodora Paiva Ladeira
Soraya Raineri Pires
Sumaia El Yazigi da Graça
Thais de Almeida Pedreira
Vera Cristina Bozzani Barretto Veiga
Verônica Meo
Viviane Cinquetti
Corpo docente - Tec. Educacional (2os
a 5os
anos):
Adriana de Freitas Pereira de Almeida
Adriana de Freitas Sebastião
Celia Regina Goulart
Irene Nedavaska
Karine Guaracho
Pamella Vivian Zuccari Silva
Rosângela Tortora Rozo
Valdenice Minatel Melo de Cerqueira
Verônica Martins Cannatá
ColégioDanteAlighieri
146
147
Livro 2a
Maratona
Concepção do Projeto:
Vânia Aparecida Barone Monteiro
Symone Mara Menezes Oliveira
Valdenice Minatel Melo de Cerqueira
Corpo docente - (2os
a 5os
anos)
Corpo docente - Tecnologia Educacional (2os
a 5os
anos)
Criação do Logo da Maratona:
Ilda Nery Loschiavo dos Santos
Adaptação do Logo:
Thiago Xavier Mansilla Maldonado
Capa:
Salvador Messina
Projeto Gráfico:
Verônica Martins Cannatá
Simone Machado
Organização:
Adriana de Freitas Sebastião
Célia Regina Goulart
Rosângela Tortora Rozo
Revisão:
Luiz Eduardo Vicentin
Fotos:
Departamento de Audiovisual
Livro Digital:
David Henrique da cunha pereira
Thiago Xavier Mansilla Maldonado
Departamentos envolvidos:
Audiovisual
Editoração e Gráfica
Marketing
Tecnologia da Informação
Tecnologia Educacional
Tiragem: 450 exemplares
Distribuição: O livro “2ª maratona: pequenos escritores, grandes leitores” é distribuído gratuitamente. Não é
autorizada a comercialização deste em banca, livraria, loja ou qualquer outro espaço comercial por parte de pessoa
física ou jurídica.
Reprodução: É proibida a reprodução total ou parcial deste livro. Nenhuma pessoa física ou jurídica está autorizada
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Livro 2 maratona

  • 3. Aos pequenos escritores e grandes leitores do Colégio Dante Alighieri, com muito carinho.
  • 5. A equipe pedagógica do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental I do Colégio Dante Alighieri agradece a todos que colaboraram na realização da 2ª Maratona: Pequenos Escritores, Grandes Leitores. Em especial, agradece ao Presidente do Colégio, Dr. José de Oliveira Messina, e às diretorias executiva e pedagógica a possibilidade da realização desta obra.
  • 6. 6
  • 7. 7 Esta é a “2ª Maratona: Pequenos Escritores, Gran- des Leitores”, em que todos os alunos do 2° ao 5° ano do Ensino Fundamental participaram de forma efetiva e contínua. Ao longo do ano, à medida que os gêneros textuais eram apresentados e trabalhados, os alunos iam produ- zindo suas escritas. A cada produção, seguia-se a difícil tarefa de sele- cionar os melhores textos; seleção essa realizada não só pelas professoras, mas também pela coordenadora e principalmente, pelos próprios alunos. Com o tempo, nossos “Pequenos Escritores” foram percebendo a evolução da qualidade de suas histórias, reais ou fabulosas, procurando sempre dar o melhor de si. O processo seguiu seu curso, culminando com a pre- miação das redações com melhor desempenho, que se tornaram um belo livro de produções do Ensino Funda- mental I de 2013. Porém, o mais importante e significati- vo foi o estímulo para mais e mais escritas! O 5º ano, também como “Grandes Leitores”, des- cobriu que ler é essencial, ler é enriquecimento, ler é o caminho para novas experiências, novas ideias, novos so- nhos e uma forma deliciosa de viajar em pensamento. Parabéns a todos os alunos e professoras! Queridos(as) alunos(as), Symone Oliveira Coordenação Pedagógica 2o ao 5o ano - Ensino Fundamental
  • 8. Dr. José de Oliveira Messina Ex-aluno e Presidente do Colégio Dante Alighieri no 1º Centenário e no alvorecer do 2º Centenário
  • 9. 9 Aos marujos escritores Passados tantos anos desde que, em 1934, ingressei no Colégio Dante Alighieri aos 7 anos de idade, cursando então o 1º ano Primário, e transcorridos quase seis anos do meu mandato presidencial nesta instituição, confesso que, navegando hoje no ocaso da minha existência, ao ler as melhores redações, fruto da “Maratona Pequenos Escritores,GrandesLeitores”,nuncaperdiaquelaessência – a viva alegria – da criança! Sem jamais, portanto, abandonar em minha vida esse espírito infantil, lembro-me perfeitamente que, em 2008, quando recebi das mestras do curso Fundamental desta Escola as primeiras páginas esparsas das criações infantis – cuja leitura, diga-se de passagem, muito me agradou –, sugeri às mesmas professoras que reunissem as redações em um pequeno livro ou opúsculo, com
  • 10. 10 as fotos dos respectivos autores, para que ele fosse distribuído a cada um dos petizes como marco do início da carreira de escritor. Este 2º opúsculo já tem o título de Maratona, e representa não só um incentivo aos autores mirins, mas uma inspiração aos pais para que continuem incutindo nos filhos o amor e carinho às letras. Observem,paiseavós,comoéimportantededicarem horas de convívio aos filhos ou netos, que, no fundo, têm curiosidade de ouvir fatos e histórias que remontam ao modo de vida e às experiências do passado. O mundo da criança é por demais maravilhoso, pleno de esperança, impregnado de amor, criatividade e coragem. Nele tudo é colorido, e as palavras que o descrevem trazem também uma tinta vigorosa, cuja combinação revela o encanto da vida e enriquece os sonhos que alimentam o futuro. Esse mundo de fantasias, essaspalavrasmágicas,essestextosadoráveisedeliciosos é o que, enfim, a Superior Administração Dantiana põe em destaque nesta oportunidade. O “viajar em pensamento”, como bem ressaltou a nossa coordenadora Symone Oliveira, compreende exatamente o que está refletido nestes pequenos ensaios literários, que são um exemplo do dedicado e cuidadoso trabalho com a formação dos nossos alunos.
  • 11. 11 por José de Oliveira Messina Presidente do Colégio Dante Alighieri (ex-aluno 1934/1946) Dito isso, a viagem dos sonhadores teve início. Os bilhetes adquiridos certamente lhes darão salvo-conduto para singrar os mares do conhecimento. A cada novo porto, levarão a bandeira do Colégio, hasteada pela primeira vez no histórico ano de 1911. Muitas serão as viagens em que os valores humanos e científicos estarão sempre a bordo, valores um dia colhidos no nosso jardim educacional. Queridos alunos, guardem o abraço festivo e cordial dos ex-alunos que, hoje, são os comandantes do transatlântico em que vocês navegam. Obrigado.
  • 13. 13 Sumário 17 | A casa nova 19 | A revolta das lancheiras 21 | O cachorrinho 23 | Passeio ao Zoológico 25 | O menino 27 | O gato travesso 29 | Eu sou um monstro 31 | Um jardim para si 33 | O baile da menina 35 | Meu lugar mágico 39 | O susto 41 | Miau, miau, a vida do gato Mingau 43 | O rei 47 | A fome 49 | O ovo misterioso 51 | O gato vaidoso 53 | O cachorro sapeca 55 | O cachorro Tobby 57 | Palhaço colorido 59 | O trenzinho de brinquedo 61 | A cadela fazendeira 65 | O gigante Nicolau 69 | A mudança 77 | O gigante Nicolau 81 | O primeiro CFSPPC do 2º J 85 | O Pompeo 89 | Zezinho, que sorte a tua! 91 | O gigante Nicolau 95 | O gigante Nicolau 99 | O gigante Nicolau 103 | O gigante Nicolau 107 | Pompeu meu melhor amigo 111 | Relato pessoal: o dia em que encontrei Atlântida 115 | Relato Pessoal: ela é diferente, e daí? 119 | Autobiografia 123 | Relato de aventura: o Cândido 125 | Tiroteio no shopping 129 | A importância das árvores 133 | A terra do meu bisavô 137 | Aventura na mata 141 | Cachorrinhos 143 | Jornada Mundial da Juventude
  • 14. 14
  • 15. 15
  • 17. 17 Um pedreiro que se chamava Pedro pegou um carrinho e colocou tijolos dentro para construir uma casa. Pedro começou a fazer a parede e colocou muito cimento. Depois de algum tempo, ele começou a pintar sua casa, e achava que a casa estava ficando muito bonita. Depois de pintar tudo, ele viu que a casa estava muito linda e deu um sorriso. A cAsA NoVA Produção escrita de Deborah Ye Jin Noh
  • 19. 19 A reVoLtA DAs LANcHeirAs A primeira aula era Educação Física. Voltei para a sala de aula para buscar meu casaco. Quando abri a porta, as lancheiras tentaram me atacar e fechei a porta na cara delas. Fiquei com tanto medo que pus o ouvido na porta. As lancheiras reclamavam que sempre os alunos as perdiam e elas ficavam tão tristes e choravam tanto que alagavam o Achados e Perdidos. Eu tive uma ideia para acabar com o problema. Falei para as lancheiras que os alunos iam tomar mais cuidado com elas. Essa história termina assim: elas ficaram boazinhas. Final feliz! Produção escrita de Fernanda Coelho Ognibene
  • 21. 21 O CACHORRINHO O cachorrinho estava brincando no quintal. De repente, ele acabou pulando em uma poça de lama. A dona dele viu o cão todo sujo e levou o animalzinho para tomar banho. Depois do banho, ele ficou muito cheiroso. Produção escrita de Isabella Ferrara Formigoni
  • 23. 23 PAsseio Ao ZooLoGico Eu, Isabella, fui dar um passeio ao Zoológico. Eu vi vários bichos: leão, urso, elefante, mas do que eu mais gostei foi o.... Vou dar uma dica: Ele tem pintas e quatro patas. Ah, se eu der esta dica vão adivinhar na hora. Ele tem pescoço enorme. Já sabem quem é? É a girafa. Vou contar novidades. A girafa tem sua própria casa! As girafas mais escuras são as fêmeas. As girafas mais claras são os machos! Eu ouvi alguns dos nomes das girafas: Mel e Sofia. Mais uma informação: Eu mesma amei ir ao Zoológico! Vão vocês também ao Zoológico de São Paulo! Tem vários bichos. Tem mais do que você imagina! Tem de todos os tipos. Tem que voa. Tem que anda. Tem que nada. Mas tem algumas coisas que só abrem à tarde, tipo: as casinhas pretas dos bichos de sangue frio. Eu acho que o Zoo Safari só abre à tarde, como estava dizendo. Só que tem bicho que não tem, como: morcego... Ah, também não tem animais domésticos: cachorro, gato. Mas não tem só o Zoológico de São Paulo, tem o Zoológico de Guarulhos. Mas, mesmo assim, todos os Zoológicos são legais. Produção escrita de Isabella Kobayashi Velasco ´
  • 25. 25 O menino saiu com o seu bote para pescar um peixe bem grandão. O menino parou o seu bote e começou a olhar. Ele viu um peixão, colocou a isca no anzol e começou a pescaria. Quando ele pescou o peixe, ficou emocionado, correu para casa e falou: — Mãe, pai, eu fui ao lago e pesquei um peixão. — Ótimo, filho! Já que você conseguiu, que tal você fritar o peixe que pescou? o meNiNo Produção escrita de Leonardo Lema Camargo dos Santos
  • 27. 27 O GATO TRAVESSO Era uma vez um gato xadrez muito travesso. O nome dele era Xadrez Ambulante. Ele comia pó. Um dia ele se escondeu dentro de um tabuleiro de xadrez. A dona dele ficou chamando: “Xadrez Ambulante! Xadrez Ambulante!”, e nada acontecia. Ela começou a procurar. Procurou tanto que ficou cansada. Foi jogar xadrez e mexeu uma peça, o gato saiu correndo. Que bom que a dona achou o gato! Produção escrita de Luiz Henrique Begoso Bezerra
  • 29. 29 EU SOU UM MONSTRO Eu sou um monstro, meu nome é Cristal, sou fofinha, adoro nadar na minha piscina monstruosa e detesto sangue. MoroemParisMonstruosa.Minhavidademonstroésuperlegal. Eu sou rica de dinheiro, tenho várias amigas e gosto delas. Sou linda, todos me acham superesperta, amo quase tudo e jogo tênis muito bem. Sou realmente uma monstra incrível. Produção escrita de Maria de Mello Franco Cristovão Waddington
  • 31. 31 UM JARDIM PARA SI Era uma vez um jardineiro chamado Luiz que queria plantar um jardim para ele. Ele começou a plantar até que um coelho apressado pisou em todas as flores dele, e três borboletas alegres ficaram com pena dele e resolveram ajudá-lo. Elas trouxeram néctar para as flores, e um sapo dorminhoco também quis ajudar a tirar os insetos das flores. E assim, revezando o trabalho, nada mais aconteceu no jardim do Luiz. Produção escrita de Murilo Vicari Hadad
  • 33. 33 O BAILE DA MENINA Era uma vez uma menina chamada Lili e ela tinha um baile para ir. Mas a Lili não tinha um vestido para ir ao baile. A mãe de Lili pegou as medidas dela e depois ela comprou um tecido bem bonito para fazer um vestido. Ela costurou a noite inteira. E depois de muito trabalho o vestido ficou pronto, e aí Lili foi ao baile e ganhou o prêmio da menina mais bem vestida. Produção escrita de Rafael Orselli Bronsztein
  • 35. 35 MEU LUGAR MAGICO Meu lugar mágico é na fazenda da minha avó, que fica em São José do Rio Preto. Eu adoro a fazenda porque eu adoro os animais, gosto de brincar na casinha, que foi meu bisavô que construiu. Gosto também de brincar com minhas primas que vão para lá nas férias, e eu adoro ver o pôr do sol. Eu adoro ir à festa junina! Comer e brincar é muito divertido. Eu também adoro ficar com minha família. Na maioria das vezes, a piscina de lá está gelada. Para mim, todos os lugares são mágicos, mas como só podia escolher um, eu escolhi a fazenda da minha avó e do meu avô, porque lá é bem divertido e eu adoro meus avós. Produção escrita de Valentina Viertler Jorge ´
  • 36. 36
  • 37. 37
  • 39. 39 O SUSTO Nas férias, no primeiro dia de julho, Lucas estava brincando de beisebol no parque. Depois estava voltando para casa e viu um cachorro preto e cin- za. Lucas resolveu bater com seu taco nas costas desse cachorro. De repente, o cachorro ficou com raiva do menino e saiu cor- rendo atrás dele. Lucas ficou desesperado e saiu correndo também. Então sua irmã Claudia estava vendo tudo e disse: — Lucas, esconda-se! Ele não obedeceu e continuou correndo até que... O cachorro o mordeu! Ele começou a chorar, chorar, chorar até sua irmã chegar e ela disse: — Lucas, por que você está chorando? Ele explicou e parou de chorar. O cachorro lhe deu uma bela lição: nunca mais fazer maldade. Produção escrita de Ana Luísa Veras Rodrigues
  • 41. 41 MIAU, MIAU, A VIDA DO GATO MINGAU Sou um gato. Meu nome é Mingau. Minha dona, a Maria, me deu esse nome porque no dia em que nasci comi tanto mingau que fiquei gordo assim. Vivo na minha casinha, ela é toda amarelinha. Gosto de dormir no quintal, onde bate bastante sol. Sabe o que me deixa feliz? Quando minha dona me leva para o Spa no dia do meu aniversário. Fico triste quando minha dona não me dá mingau. Hoje mesmo ela estava tão distraída com o aniversário da amiga dela, a Beatriz, que me deu bolo. E o meu desejo, qual será? Vou te contar: é morar dentro de um pote de mingau. Tchau, tchau, do seu amigo, Mingau! Produção escrita de Clara Pedreira Tavares Mendes
  • 43. 43 O REI Era uma vez um rei que se chamava Tom. Ele vivia com sua rai- nha Thais, mas era muito infeliz porque todas as noites não conse- guia dormir. Todos os dias ele ficava cansado e não conseguia fazer as coisas direito. Por isso, ao invés de dormir à noite, ele dormia a tarde toda. Então um dia ele pensou em como acabar com isso: — Como posso acabar com isso se estou muito cansado? Então teve uma ideia, chamou seu caça-recompensas e disse para ele: — Quero que você traga coisas e tal que me façam parar de dormir a tarde toda e me façam dormir à noite! Então o caça-recompensas do rei foi procurar o remédio perfei- to. Para isso, ele foi para muitas cidades, mas achou muita coisa para o problema do rei, então resolveu encaminhar essas coisas. Umas cinco não serviam para nada e três serviram, então vol- tou para o reino. Mas, quando estava quase chegando, passou por uma cidade pobre e pensou: Produção escrita de Felipe Veasey Alves de Moraes
  • 44. 44 — E se eu também falar para o rei sobre essa cidade? E aí rapidamente voltou para o reino. Quando chegou, falou para o rei: — Achei umas três coisas! Então ele comeu as três, e a primeira e a segunda não fizeram nada, mas a terceira resolveu tudo! O caça-recompensas do rei percebeu que o terceiro remédio era da cidade pobre e falou para o rei: — Eu passei por uma cidade pobre e foi o remédio dessa ci- dade que te curou. Você pode mandar dinheiro para essa cidade? O rei pensou por uns quatro minutos e concluiu que sim. E desde então o rei conseguiu dormir. Então parece que é o grande FIM.
  • 45. “Sempre digo aos pequenos que o livro é um objeto mágico, mui- to maior por dentro do que por fora. Por fora, ele tem a dimen- são real, mas dentro dele cabe um castelo, uma floresta, uma cidade inteira... Um livro a gente pode levar para qualquer lugar. E com ele se leva tudo.” Tatiana Belinky
  • 47. 47 A FOME Num dia ensolarado, vários animais queriam comer. O urso queria mel; o macaco, banana; o coelho, cenoura; e o rato, queijo. Mas o que acharam foi só um ovo! Ninguém gostava de ovo. Depois de pensar o que poderia estar dentro do ovo, o rato disse que poderia ter queijo dentro do ovo, o macaco achou que poderia ter uma banana, o coelho pensou que teria uma cenoura e o urso achou que poderia ser mel. De repente, o ovo estava se quebrando e começou a fazer: clec, clec; todos se esconderam. Uma menina foi se aproximando, e quando o ovo abriu, não tinha queijo, não tinha mel, não tinha cenoura nem banana, só tinham saído tartarugas lindas. Produção escrita de Gabriela Mendes Izzo
  • 49. 49 O OVO MISTERIOSO Em um belo dia, quatro amigos encontraram um enorme e misterioso ovo na entrada da floresta. Todos ficaram curiosos, e o primeiro a pensar foi Zé Colmeia, o urso: —Talvez seja um lindo e atraente favo de mel! O segundo foi Clóvis Coelho: — Acho, sem dúvida, que será a cenoura mais bela de toda a floresta! O macaco Tato ficou animado: — Com certeza será um maravilhoso cacho de bananas! Mas o ratinho Remi pensou diferente: — Será o queijo mais suculento do mundo! De repente, o ovo começou a rachar. Eles viram que não era o que tinham imaginado. Eram lindas e gorduchas tartarugas! Flora exclamou: — Que lindas! Vou levar vocês para a minha casa! Vocês vão se chamar Mimi e Tatá! Produção escrita de Giulia Perez Miori Verreschi
  • 51. 51 O GATO VAIDOSO Eu sou um gato vaidoso, esperto e delicado. O meu dono é o diretor de uma escola, então ele é muito rico e sempre usa terno. Eu vivo numa mansão colorida, com vários dormitórios e banheiros luxuosos, e a minha mansão parece um castelo. O que eu gosto de fazer é ir ao pet shop para me arrumar para eventos especiais, como: desfile, festa e jantar com o presidente. O que me deixa feliz é quando eu ganho a medalha de melhor gato do mundo e aparece na revista de animais. Eu fico triste quando chove, porque o meu pelo fica para cima, parece que eu levei um choque. O meu maior desejo é ser artista da televisão. Produção escrita de Isadora Lindsay Rego Bueno
  • 53. 53 O CACHORRO SAPECA Eu sou um cachorro e o meu nome é Floquinho. Eu moro em uma casinha de madeira no quintal. O nome da minha dona é Carolina. Eu sou tratado muito bem na casa onde moro. A minha melhor amiga na casa é a filha da Carol, a Ana, porque ela brinca comigo. O que eu mais gosto de fazer com a minha dona é passear no parque. A minha brincadeira preferida é jogar a bolinha e eu vou buscar. Eu me divirto mais com meu bichinho de pelúcia! A minha dona me acha sapeca e divertido porque eu sempre estou brincando e correndo. Produção escrita de Julia Sanches Matheus
  • 55. 55 O CACHORRO TOBBY Eu sou o único cachorro da família e o meu nome é Tobby. Eu moro em uma mansão de três andares e com uma piscina enorme. O nome do meu dono é Ricardo. Sou tratado muito bem, com três rações por dia, no almoço, jantar e café da manhã, mas é equilibrado. O meu melhor amigo é o Ricardo, porque ele é meu único dono e eu o amo. O que eu mais gosto de fazer com o meu dono é brincar com o meu osso de morder e dar um pulão na piscina! A minha brincadeira preferida é esconde-esconde! O meu dono me acha o melhor cachorro do mundo! Produção escrita de Luigi Vieira Pistelli
  • 57. 57 PALHACO COLORIDO Sou o palhaço colorido e sou engraçado para a criançada. Vivo no circo. Esse lugar é mágico, cada apresentação é uma brincadeira. Vivo com meu amigo cachorrinho chamado Palhaçada. O que mais gosto de fazer é tocar a minha buzina para o Palhaçada. O que me deixa imensamente feliz é fazer a criançada super, hiper, mega, ultrafeliz. Fico triste quando as pessoas me vaiam, porque fico muito envergonhado e não consigo fazer a apresentação direito. Meu maior desejo é que eu vá para o circo mais famoso, legal e extraordinário do planeta Terra. Produção escrita de Luísa Rosa Schneidwind´
  • 59. 59 O TRENZINHO DE BRINQUEDO Eu sou um pequeno trenzinho bem colorido. Meu nome é Roda Pequena. Eu vivo em uma casa branca, mas às vezes eu vou para o jardim. Meu dono é o Pedrinho, ele adora brincar comigo. Eu gosto de passear com a joaninha, a borboleta e a formiga. Quando o Pedrinho não está, eu vou à cozinha e pego uma comidinha. Se eu fosse um brinquedo quebrado, eu ia me sentir sozinho e diferente dos outros trens. Eu fico muito feliz quando vejo o Sol, o céu e as nuvens. Produção escrita de Luiza Pirágine Grinbaum
  • 61. 61 A CADELA FAZENDEIRA Sou Diana, e sou um beagle marrom. Moro em uma fazenda, e é claro, cheia de bichos. O meu dono se chama Willam, o fazendeiro. Na minha casa sou muito bem tratada, eu fico pastoreando as ovelhas e ganho recompensa! O meu melhor amigo é um cachorro da mesma raça que a minha, é o Tempestade, meu irmão gêmeo. O que eu mais gosto de fazer com meu dono é passear de trator. A minha brincadeira favorita é esconde-esconde, porque tem muito espaço, e também me divirto muito com meu irmão, ele é muito divertido. O meu dono sempre dá um osso pra mim, então eu acho que ele gosta muito de mim! Produção escrita de Mariana De Viglio Trindade
  • 62. 62
  • 63. 63
  • 65. 65 o GiGANte NicoLAu Nicolau era um gigante muito sozinho. Ele morava em uma caverna no meio da montanha. Oshabitantesdolugartinhammedodeleporqueeleeramuito... muito grande e fedido. Um dia, Nicolau estava na sua caverna, falando sozinho e se perguntando por que os habitantes do lugar tinham tanto medo dele. Ele pensou... pensou e pensou no assunto a noite inteira e, quando amanheceu, teve uma grande ideia: — Eu vou encontrar os humanos e mostrar para eles que não precisam ter medo de mim! Ao entardecer, Nicolau pôs seu plano em ação. Mas só que o “plano” de Nicolau não deu muito certo. Quando ele chegou na vila, foi uma correria , todos gritavam: — Corram, o gigante vai nos pegar!!! Todos menos uma, Bianca, que era muito corajosa e ficou parada sem mexer um músculo. Nicolau, estranhando, pegou Bianca e a levou para sua caverna. Produção escrita de Bianca Boya Barcellos
  • 66. 66 Bianca e Nicolau ficaram amigos, e depois ela tentou voltar e fazer Nicolau o dono da vila. Só que a vila já tinha uma dona e ela se chamava Mônica. Mas Nicolau, com a ajuda de Bianca e seu amigo Pedro, ganhou as eleições e virou dono da vila, protegendo-a de todos os perigos possíveis.
  • 67. “Ler exercita a imaginação, agu- ça a curiosidade e desperta o in- teresse pelo desconhecido.” Maurício de Sousa
  • 69. 69 A MUDANCA Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais resolveram que se mudariam para um apartamento onde não era permitido ter cachorro. Foi então que Ricardo tomou uma decisão, não iria morar em um apartamento, iria morar na casa de sua avó na Austrália com Pompeo. Ricardo foi falar com seus pais e perguntou: — Pai, posso morar com a vovó Yeda na Austrália? — Claro que não, menino! Eu e sua mãe já compramos um apartamento lindo no prédio David Blumenau. — Mas pai, eu não quero morar nesse prédio! — E por que, filho? — Porque não é permitido ter cachorro! —Ah, filho, vá dormir, já está tarde. Ricardo escovou os dentes, pegou Pompeo no colo, se deitou e pensou: amanhã vou acordar bem cedo, pegar minha bicicleta e ir até o aeroporto, daí eu compro uma passagem para Sidney, assim eu não vou ter que morar no apartamento sem o Pompeo. Produção escrita de Emanuelle Chaddad Morelle´
  • 70. 70 Às 5h30 da manhã, Ricardo escreveu um bilhete para os pais, pegou Pompeo e foi pedalando até o aeroporto, mas não imaginou que seria tão longe. No meio do caminho entrou numa lanchonete e comprou um hambúrguer e um suco de uva. Para Pompeo, comprou um cachorro-quente e uma água. Quando finalmente chegaram, Ricardo amarrou sua bicicleta em um poste e entrou com Pompeo, e então perguntou para um guarda: — Seu guarda, o senhor poderia me dizer onde se compra passagem aérea? — Garoto, quantos anos você tem? — Eu tenho dez anos. — E “cadê” os seus pais? — Os meus pais ficaram em casa. — Há, há, há e você acha que, com dez anos e sem os pais, você vai comprar uma passagem aérea? Desista e volte para casa, seus pais devem estar preocupados. Ricardo saiu furioso, mas logo se esqueceu de tudo e teve uma grande ideia. Então ele amarrou em seus pés dois galhos altos e fortes, colocou um casaco bem grande, entrou no aeroporto e, modificando a voz, perguntou de novo ao guarda: — Seu guarda, o senhor poderia me dizer onde se compra passagem aérea? O guarda, sem perceber, respondeu: —No segundo corredor à esquerda. — Obrigado.
  • 71. 71 Ricardo foi com Pompeo, pensando: — Nossa, que guarda mais bobinho, nem percebeu o meu rosto um pouco familiar. Os dois entraram na fila e esperaram por uns vinte minutos e finalmente a moça falou: — Próximo! Ricardo falou: — Uma passagem para Sidney, por favor. — Algum animal? — Sim, meu cachorro. — O senhor vai ter que me entregar, daí quando chegarem, eu te devolvo. Ricardo, triste, deu o cachorro para a moça, mas sabia que iria pegá-lo de volta, daí a mulher perguntou: — Alguma bagagem? — Sim. — Ficou em R$ 300,00. Ricardo deu o dinheiro e perguntou: — Que horas é o embarque? — O embarque é às 16h40, o senhor tem que estar no avião às 16h35. — Obrigado. — Eu que agradeço.
  • 72. 72 Ricardo ficou com uma tremenda fome, comprou um sanduíche e um suco. Quando viu, já eram 16h30; isso queria dizer que ele só tinha cinco minutos para entrar no avião, então ele foi correndo até o avião. Sentou em seu lugar e ficou com a maior saudade de seus pais e de Pompeo. O avião começou a decolar e Ricardo ligou para sua avó: — Alô? — perguntou ela. — Oi, “vó”. É o Ricardo, seu neto. — Oi, Ricardo, como vai? — Vou bem, e a senhora? — Está tudo bem. E quando é que você vem para Sidney visitar a vovó? — Que coincidência, “vó”, estou indo agora mesmo para aí. — Ah! Que bom, e que horas vocês chegam? — Eu acho que umas 20h30. — E “cadê” seus pais? — Os meus pais... quando eu chegar eu te falo. — Tudo bem, menino, boa viagem, tchau! Ricardo desligou o celular e uma aeromoça perguntou: — O senhor quer cookies ou amendoins? — Amendoins, por favor. — E para beber?
  • 73. 73 — Um suco de melancia. Obrigado. — Não há de quê. Depois de comer apetitosos amendoins e tomar um delicioso suco de melancia, Ricardo fechou os olhos e começou a dormir. Horas se passaram e uma aeromoça o acordou. Ricardo nem tinha visto o tempo passar e chegou em Sidney. Saiu do avião e foi correndo buscar Pompeo, pegou sua bagagem e juntos foram esperar sua avó. A avó de Ricardo chegou, deu um abraço nele e agradou Pompeo. Ricardo ajudou sua avó a colocar a bagagem no carro e depois entraram. O menino começou a explicar toda a história para sua avó. Depois da explicação, disse: — Entende por que eu vim para cá? — Sim, eu entendo. Bom, já estamos chegando em casa, daí você janta, toma banho, escova os dentes e vai dormir. — Tudo bem. No dia seguinte, acordou às 10h00, escovou os dentes e foi tomar café da manhã. Quando chegou na mesa, levou um susto: seus pais estavam lá, e bravos, falaram: —Filho!Nuncamaisfaçaisso,nósficamosmuitopreocupados! — Desculpa, mãe, desculpa, pai, é que eu não queria me separar de Pompeo. — Sobre isso temos uma coisa para lhe dizer, eu e seu pai desistimos de morar em um apartamento.
  • 74. 74 — Jura? Obrigado! Obrigado! Muito obrigado mesmo! — Enfim, já compramos passagens para o Brasil e temos que ir. — Está bem então. Tchau, “vó”! Obrigado! — Não há de quê, boa viagem! E nos abraçou. Chegaram ao aeroporto, pegaram o avião, e Ricardo ficou muito feliz porque sabia que iria ficar para sempre com seu querido cachorro Pompeo.
  • 75. “Escrever é a arte mais difícil de se desenvolver.” Ziraldo
  • 77. 77 O GIGANTE NICOLAU Nicolau era um gigante muito bom. Ele morava em uma caverna no meio da montanha. Os habitantes do lugar tinham muito medo dele porque o gigante Nicolau era forte e monstruoso. Um dia, um homem maldoso contou que o gigante Nicolau levava aldeões para sua caverna e fazia-os de escravos. O homem maldoso contou para todos os aldeões do vale. Todos do vale estavam morrendo de medo. O homem maldoso também contou que, se não deixassem uma criança para fora de casa, o gigante levava todos que estivessem dentro da casa. O homem subiu a montanha e chegou até a caverna. Nicolau percebeu que tinha alguém em frente à sua caverna. Ele saiu e o homem lhe contou que os aldeões falavam que Nicolau era um gigante ridículo que morava em uma caverna, em cima da montanha, porque tinha medo das pessoas. Nicolau agradeceu ao homem por ele subir até sua caverna. O gigante ficou muito triste e perguntou para si mesmo: — Será que eles acham que eu tenho medo deles? Produção escrita de Gabriel Baroni Jardim de Freitas
  • 78. 78 Anoiteceu. Todos deixaram uma criança para fora da casa. Nicolau saiu de sua caverna, desceu a montanha e viu que tinha um monte de crianças na frente das portas das casas. Nicolau chegou perto de uma criança, e a criança disse: — Por favor, não me leve para sua caverna para me fazer de seu escravo! Nicolau falou: — O quê? Te levar para ser meu escravo? Quem te disse isso? A criança respondeu: — O homem maldoso. Nicolau falou que ele tinha que ser preso. No dia seguinte, o homem maldoso foi preso, todos pediram desculpa a Nicolau e ficaram felizes.
  • 79. “Quando eu era criança, durante muito tempo pensei que livros nascessem como as árvores, como os pássaros. Quando descobri que existiam autores, pensei: também quero fazer um livro.” Clarice Lispector
  • 81. 81 O PRIMEIRO CFSPPC DO 2O J Era uma bela manhã de maio. Pedro acordou bem disposto para algo. Era dia de Educação Física! Tomou o café da manhã e bebeu “energético” (leite com mo- rango e banana, com canela) que o deixava acordado por 20 horas e 17 minutos. Então, foi para a aula. O professor Nelson deu uma notícia muito boa: — Atenção, turma. No dia 25 de maio terá um CFSPPC. — O que é isso? – Henrique perguntou. — Campeonato de Futebol em São Paulo para Crianças. — Oba! – exclama Daniel, um aluno bem inteligente. — O CFSPPC será às 8h05 e terminará às 10h57. Ei! Pare a “fita”! Esqueci de descrever os personagens! Pedro é um aluno bem engraçado e divertido. Henrique é bem esperto e corre à beça. Daniel é um dos melhores alunos do colégio. Verônica, Carla e Gabriela são suas melhores amigas e são inseparáveis. O colégio em que eles estudam se chama Super Smile. Depois eu descrevo mais. Vamos voltar para a história. — Nossa! É no aniversário do meu primo! — disse Pedro. Produção escrita de Henrique Rodrigues Hissa Amorim
  • 82. — Que bom! Chame-o para ir! — Nelson disse alegre. — Ok! — disse Pedro. Depois o professor Nelson deu a aula. Foi handebol adaptado. O time do Henrique venceu por 5 a 2. Bom, enquanto eles ainda estão na aula, eu descrevo mais. O colégio é bem grande, tem 37 metros de largura e 15 metros de altura. Vai do maternal até a 3ª série do Ensino Médio. Quando a aula acabou, Henrique, Pedro e Daniel conversaram sobre o torneio. — Eu quero ser igual ao Kaká. Quem sabe nesse torneio eu fi- que igual a ele? — Henrique disse. Pedro riu muito e disse que o Henrique sonhava alto demais. E Henrique disse: — Quando não se tem grandes sonhos, não se realizam grandes coisas. No torneio, o time do Henrique venceu por 7 a 2. Os sete gols foram feitos pelo Henrique, e o sonho dele se realizou: agora ele é o Paulo Henrique Ganso. 82
  • 83. “Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças pos- sam morar.” Monteiro Lobato
  • 85. 85 O POMPEO Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais resolveram que se mudariam para um apartamento onde não era permitido ter cachorro. Foi então que Ricardo ficou muito triste, e não sabia o que fazer com Pompeo. Pensou em várias coisas, e a que ele decidiu foi doá-lo para uma instituição de cachorros que lhe permitisse vê-lo à hora que quisesse. Chegando lá, ele viu que o lugar era muito bonito, e que seu cachorro ia gostar. Quando ele foi embora, deu um abraço e um beijo no seu amigo Pompeo, e disse para a moça que ia cuidar dele: — Cuida bem dele, pois ele é único! Quando ela ouviu isso, ficou surpresa, pois todos os donos que doavam seus animais agiam assim, porque eles faziam muitas travessuras, como rasgar o sofá, latir muito etc. Quando chegou a seu novo apartamento, ficou pensando no Pompeo, mas todo sábado ia lá ver seu amigo, e ele estava ótimo! Produção escrita de Isabella Lisboa Xavier de Brito
  • 86. 86 Num sábado ensolarado, como sempre, Ricardo acordou feliz, pois era o dia da visita. Chegando à instituição, logo encontrou a moça que lhe passava as informações sobre Pompeo. E, antes mesmo de ele perguntar, ela já foi lhe dizendo: — O Pompeo foi adotado! Quando Ricardo soube, ficou muito feliz, pois sabia que ele iria ficar em uma família superlegal, mas ao mesmo tempo triste, pois nunca mais iria ver Pompeo.
  • 87. “Ler é desvendar mundos desconhecidos.” Simone Helen Drumond Ischkania
  • 89. 89 ZEZINHO, QUE SORTE A TUA! Uma manhã, com os galos cantando, Zezinho ia se apresentar na Grande Festa Junina, mas tinha um problema: seu amigo Gonzaga Júnior, que tocava sanfona e cantava, acabou perdendo a voz. E o Zezinho tinha uma voz horrível, por isso não podia cantar. O tempo foi passando, e estava quase na hora da festa junina. Gonzaga Júnior teve uma ideia: ele queria que o Zezinho com- prasse aquelas pastilhas que eles viram no jornal para a voz voltar. Os dois amigos foram correndo para a farmácia! Compraram as pastilhas. Gonzaga Júnior engoliu as pastilhas, mas era mentira! As pastilhas não ajudaram em nada. Faltava uma hora para a festa junina começar. Então Zezinho tomou coragem e falou: — Eu vou cantar. Gonzaga Júnior aceitou e foram direto para a festa junina, e es- tava na hora de se apresentar. E Zezinho começou a cantar. E a voz saiu incrivelmente linda! Os amigos ficaram felizes, e Gonzaga Júnior falou: — Zezinho, que sorte a tua! Produção escrita de Lécio João Orsi Ribeiro
  • 91. 91 O GIGANTE NICOLAU Nicolau era um gigante muito estressado. Ele morava em uma caverna no meio da montanha. Os habitantes do lugar tinham muito medo dele porque, quando faziam barulho, Nicolau saía da caverna muito bravo, ameaçando destruir toda a vila. Um dia, duas crianças estavam brincando perto da caverna de Nicolau com seus carrinhos, e uma delas se machucou e começou a chorar. O gigante saiu da caverna muito bravo e disse: — Quem está atrapalhando o meu sono?!! As crianças saíram correndo para procurar os seus pais e contaram para todo mundo que tinham acordado o Nicolau. As pessoas nem brigaram com as crianças porque tinham uma coisa mais importante com que se preocupar. O gigante veio para a vila e disse: — Chega!!! Eu venho só ameaçando, mas agora é verdade, eu vou destruir toda a vila!!! Produção escrita de Leonardo Poles Amorim
  • 92. 92 Todas as pessoas pediram ao mesmo tempo: — Por favor, por favor, não destrua a nossa vila, nós faremos o que você quiser. O gigante respondeu: — Está bem, eu quero a caverna que fica no topo da montanha. As pessoas responderam: — Mas, Nicolau, a caverna que você quer já tem dono, é daquele Ogro verde e forte. — Eu sei, eu quero que vocês o tirem de lá. — Mas como? — Não sei. Isso é com vocês. Vocês têm até amanhã. Foi convocada uma reunião com os sábios da vila e, depois de muitas sugestões, decidiram oferecer a caverna de Nicolau para o Ogro. No dia seguinte, eles foram fazer a proposta para o Ogro, que aceitou na hora e disse que estava enjoado da sua caverna. Todos ficaram felizes por um bom tempo, até um menino irritar o Ogro e...
  • 93. “O processo de leitura possibi- lita essa operação maravilhosa que é o encontro do que está dentro do livro com o que está guardado na nossa cabeça.” Ruth Rocha
  • 95. 95 O GIGANTE NICOLAU Nicolau era um gigante muito grande, enorme. Ele morava em uma caverna no meio da montanha. Os habitantes do lugar tinham muito medo dele porque só saía da caverna à noite e raptava homens e mulheres. Um dia, Jeni, filha de um bravo cavaleiro do rei, disse ao seu pai: — Eu vou enfrentar Nicolau, papai! Ele olhou e, fitando a jovem de uns 14 anos por uns segundos, respondeu: — Claro que não, filha! Vou reunir uma tropa no dia da Independência, e você fica aqui! Ela não se deu por vencida: chamou todas as garotas valentes do reino e bolou um plano: —Papaireuniráoshomensnasexta-feira!Nósiremosnaquinta! Clarice, você vai pra lá, e Rose, você vai para cá... Entenderam? Quinta-feira chegou. Elas reuniram as armas, e, antes de ir, gritaram: — Força feminina, jamais será vencida! Produção escrita de Maria Luiza de Chantal Sauer Chaves
  • 96. 96 E se foram! Elas montaram as armadilhas, ficaram em posição e, quando Nicolau saiu, elas o capturaram. Passou a noite com as garotas, que tentavam mantê-lo em cativeiro. Quando os homens chegaram, todas estavam sentadas em cima do gigante amarrado. E o pai gaguejou: — Vovovo...cês, fififi...zeram isso? Elas, rolando o gigante morro abaixo, olharam para os homens e disseram: — Sayonará! Os cavaleiros estavam boquiabertos! O gigante se explicou, mas, mesmo assim, foi para a cadeia. Agora, a aldeia vive em paz.
  • 97. “Sem livros, dificilmente se aprende a gostar de ler.” Ruth Rocha
  • 99. 99 O GIGANTE NICOLAU Nicolau era um gigante muito feio e triste. Ele morava em uma caverna no meio da montanha. Os habitantes do lugar tinham muito medo dele porque foi se espalhando um boato de que o monstro comia gente, mas isso era mentira. Um dia, quatro crianças e um menino bondoso, chamado Gui, resolveram ir à montanha tentar achar esse monstro tão estranho. Gui só queria saber se o monstro era real ou não, porém seus quatro amigos queriam provar que eram valentes e matar a criatura. Horas e horas foram passando e nada de caverna de gigante. Até que começou a chover e acharam uma caverna. Era a própria do gigante, mas eles estavam tão desesperados que entraram e passaram a noite lá. Ao amanhecer, Gui notou que seus amigos estavam se preparando para partir. Então Gui perguntou: — Vamos andar mais pela caverna? Talvez o gigante more aqui! Os amigos responderam: — Pare de imaginar, esse monstro não existe. Produção escrita de Marina Barrichello Marone
  • 100. 100 Gui tomou coragem e foi caminhando. De repente, ouviu um choro alto. Ele pegou uma adaga de seu bolso e seguiu em frente. Seguindo o choro, ele avistou o gigante alto, verde, com grandes orelhas e pelotas no corpo todo. Quando o gigante Nicolau percebeu a presença de Gui, se escondeu atrás de grandes rochas. Então o menino percebeu que o monstro tinha mais medo dele do que ele tinha do monstro. Então soltou a adaga no chão, que fez um barulho tão alto que espantou os morcegos a quilômetros. Nessa hora, o gigante ganhou a confiança de Gui e eles ficaram amigos. Assim, o menino ensinou ao monstro sua cultura e sua história. E assim eles foram ficando mais ligados. Gui deu ao monstro um livro, e Nicolau deu seu primeiro sorriso. Anoiteceu e Gui tinha que voltar para casa. O gigante ficou triste, mas esse era o seu destino. Quando Gui saiu da caverna, viu que estava com um colar com uma pérola e sabia que aquilo era um presente do gigante. EessaamizadeficounãosónocoraçãodoGui,comotambém no coração do gigante Nicolau.
  • 101. “Um país se faz com homens e livros.” Monteiro Lobato
  • 103. 103 O GIGANTE NICOLAU Nicolau era um gigante muito bravo. Ele morava em uma caverna no meio da montanha. Os habitantes do lugar tinham medo dele porque ele já havia rachado uma grande montanha. Um dia, Nicolau foi pegar lenha em um bosque, quando ouviu gritos: — Socorro! Preciso de ajuda! Nicolau saiu correndo para ver. Quando chegou ao local dos gritos, encontrou uma alcateia faminta, cercando uma garotinha. Nicolau, sem pensar muito, atacou a alcateia e a menina disse: — Por favor, Nicolau, não me mate! Nicolau respondeu: — Claro que não, posso ser bravo, mas tenho sentimentos! Garotinha, vou te contar minha história: quando era pequeno, minha família protegia o reino, até que um dia outro reino tramou uma Produção escrita de Pedro Shimabukuro Giuzio
  • 104. 104 armadilha com minha família. Minha mãe foi a primeira vítima. Eles a jogaram com meu pai e meu irmão em um vulcão. Eles ouvem: — Corta! Diz o diretor continuando: — Perfeito! Vamos colocar com a primeira parte do filme!
  • 105. “Ideias todo mundo tem. Como é que entram na cabeça da gente? Entram porque a gente lê, obser- va, conversa, vê espetáculos.” Ruth Rocha
  • 107. 107 POMPEU MEU MELHOR AMIGO Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais resol- veram que se mudariam para um apartamento onde não era permi- tido ter cachorro. Foi então que o garoto resolveu fugir com Pompeo. Andou mui- to até que chegou a uma grande mata. Depois de algumas horas, co- meçou a ficar escuro e Ricardo estava com muito medo, mas seguiu em frente com seu cachorro. Como não enxergava nada, o garoto tropeçou em uma pedra e caiu em um buraco. Pompeu ficou muito aflito e começou a latir, até que um mora- dor de rua que dormia em uma caverna acordou assustado e foi ver o que era. Ele viu o menino dentro do buraco e foi à cidade buscar ajuda e procurar a polícia. Os policiais chegaram e tiraram o menino de dentro do buraco e o levaram para casa junto com o cachorro. Os pais de Ricardo agradeceram os policiais, o morador de rua e, principalmente, o cachorro. Depois de tudo, a família resolveu procurar um apartamento onde aceitassem cães. Produção escrita de Yasmin Jorge Dias
  • 108. 108
  • 111. 111 RELATO PESSOAL O DIA EM QUE ENCONTREI ATLANTIDA Um dia estava na biblioteca lendo uns livros antigos e achei um chamado “O reino perdido da Atlântida”. Comecei a ler e no fim do livro vi uma foto dela. Perguntei à bibliotecária sobre o livro, ela me disse que há muito tempo atrás existiam os deuses e um deles era Posêidon. Zeus, o deus dos deuses, dividiu o mundo entre os imortais, e cada um passou a reinar sobre uma porção de terra. Posêidon recebeu como sua parte uma ilha maior que a Ásia e a Líbia reunidas. Posêidon se casou com uma mortal, seu nome era Clito. Juntos tiveram 10 filhos em 5 pares de gêmeos. O mais velho se chamava Atlas. Àquela ilha, em homenagem a seu filho, deu-lhe o nome de Atlântida. Durante muitos anos, Atlântida viveu em paz e harmonia. Outras ilhas começaram a guerrear, e como o povo de Atlântida era sábio para aquela época e eles tinham máquinas avançadas demais, começaram a guerrear também. Eles sempre ganhavam as batalhas, e a ambição subiu à cabeça. Produção escrita de Alícia Maria Dias Bastos ^
  • 112. 112 Posêidon ficou furioso e fez maremotos e tempestades aconteceram. De repente, uma onda gigante cobriu Atlântida e ela foi por água abaixo. Eu saí da biblioteca pensando na história e disse: — Vou achar Atlântida!!! Arrumei uma mala, comprei um barco, roupas de mergulho e fui, fui em busca de Atlântida. Junto levei meu cachorro Look, minhas Barbies da coleção que eu tenho, um monte de aparelhos supermodernos e figurinhas do Bob Esponja para colar nos aparelhos e dar sorte!!! Passaram-se três dias, um dos meus aparelhos começou a apitar e eu gritei. — Pelas figurinhas do Patrick, eu achei!!! Achei!!! Coloquei minha roupa de mergulho e no Look também. As bombas de oxigênio duravam 5 horas. Comecei a nadar e vi uma trilha de corais numa reta. Ah! Antes de mergulhar coloquei na roupa de mergulho um monte de desenhos dos Backyardigans para espantar os tubarões!!! Continuando, segui a trilha e ela deu num buraco escuro e cheio de folhas. Bem no fim do buraco vi um pontinho dourado e de repente avistei Atlântida, olhei bem e vi um... um..., ai, não sei explicar, parecia uma casa coberta de ouro com o nome “Atlântida” bem no telhado. Já tinha usado 3 horas de oxigênio e não ia sair de lá sem ter explorado mais. Então entrei e vi roupas, máquinas, tudo feito de ouro, menos as roupas, que eram de um tecido muito sedoso e fofo!
  • 113. Vendo isso gastei mais 2 horas de oxigênio. Tinha que voltar o mais rápido possível. Mas tinha que levar algo para provar que tinha achado a cidade, então eu peguei minha filmadora à prova d´água. Filmei e voltei para o barco. Quando cheguei ao Brasil, fui correndo publicar no jornal. Então mostrei a matéria, eles não acreditaram em mim, mas tudo bem, o que importa é que visitei Atlântida.
  • 115. 115 RELATO PESSOAL ELA E DIFERENTE, E DAI? Estava me preparando para o meu primeiro dia de aula, en- quanto minha mãe tentava fazer minha irmã Carla vestir sua roupa da escola. Carla era autista, minha gêmea, era muito difícil conviver com ela, pois só confiava em mim. Então todos os dias tinha que me preparar primeiro e depois falar com ela, para se vestir também. Quando finalmente conseguimos sair de casa, Carla começou a cho- rar: — Carla, confie em mim, vai passar rápido! Lancho com você, está bem? — Mas e a tia Camila, onde ela está? Tia Camila era a “tia” que acompanhava Carla na aula. Quando chegamos ao Dante, fomos ao encontro da diretora para confirmar se Carla poderia ficar na minha classe. Pensávamos que seria tudo maravilhoso, mas, quando passávamos, escutei todos cochichando e apontando para nós, antes de várias risadinhas. Isso me incomodava muito, pensava: — “Ela é diferente, e daí?” Mas quando Carla viu a sua ex-melhor amiga, deu um gritinho: Produção escrita de Aline Rocha Omori - -
  • 116. 116 — Nicole! Lembra de mim? Nicole olhou, mas, como andava com outra garota, olhou, pen- sou, olhou para a outra e disse: — Te conheço? Passou ao lado e ainda nos atropelou. Aí não aguentei. Come- cei a gritar até ser parada pela Camila. Nem reparei, mas ela já tinha chegado. Quando cheguei na minha nova classe, fui chamada na frente da classe com a diretora para explicar sobre a Carla, como era sensí- vel, que não gostava de contato visual etc. No recreio, quando pensávamos que seria melhor, chegaram mais piadinhas. Eu ficava tão chateada quanto Carla. Carla não era autista em um nível tão alto, pois não era tão sen- sível ao toque. Estava conseguindo se acostumar ao contato visual já. Amo muito Carla e odeio quando isso acontece. Toda hora tinha que ir à diretora por conta das piadinhas. Apesar de avisar a todos sobre Carla, ainda tinha que ajudá-la sozinha, pois, não sei por que, pensavam que autismo era contagio- so. Pelo menos quando brigava com alguma amiga tinha como de- sabafar com Carla. Certo dia nossa professora tirou Carla da classe e conversou com todos nós, mas o que ela não sabia é que ela estava escutando na porta. Logo a professora escutou um choro na porta e tive que explicar que Carla tinha muita vergonha de ser autista. Ela era muito inteligente, e entendia tudo o que se falava, por isso ficava tão cha- teada.
  • 117. Por incrível que pareça, só tivemos três conversas entre a classe e vinte idas para diretora. Pensei que seria para a vida toda, mas, depois disso, a maioria da classe parou e ainda ficou do nosso lado. Quando alguém zoava com Carla, vinha um grupo de pessoas nos defender e depois consolava Carla. Depois de muitas idas da diretora, e cheio de gente da sala do nosso lado, conseguimos ganhar! Acabamos com o preconceito. En- tão o resto da classe e da escola parou e ainda pediu mil desculpas. Senti-me até querida. Mais do que rápido passou o ano e nem percebemos. Sem pia- dinhas Carla tinha evoluído rápido e passou a ser mais inteligente. O que tenho a dizer aos nossos amigos que nos deram força? Obriga- da! Ajudaram muito.
  • 119. 119 AUTOBIOGRAFIA Olá, leitores. Meu nome é Edson Kenzo Takei. Provavelmente vocês estão pensando, que nome estranho, o que é Kenzo? E o que é Takei? Eu vou explicar... Acontece que sou descendente de japonês, e por isso meu so- brenome é diferente. Agora vou falar como surgiu meu nome. Foi assim, eu sou trigê- meo e no meu nascimento estavam em dúvida na hora de escolher os nomes, pois já tinham escolhido dois nomes, Lucas e Gabriel, que são os nomes dos meus irmãos. Mas, e meu nome? Eu também precisava de um. Então minha família começou a pensar, e decidiram colocar o nome do meu tio Edson: eu, meu tio e meu primo temos o mesmo nome, não é legal? Agora, mudando de assunto, vamos falar onde eu moro para, se um dia você quiser mandar um presente, saber para onde mandar. Moro na Vila Mariana, 947, apartamento 32. Na cidade de São Pau- lo, Brasil. Agora que você já sabe, não se esqueça de me mandar um presentão, tá? Eu estudo no Colégio Dante Alighieri, uma escola grande, tão Produção escrita de Edson Kenzo Takei
  • 120. 120 grande, que um dia até me perdi no meio do pátio. Deu-me uma vergonha... Porque onde já se viu se perder no colégio em que você estuda há quatro anos! Minha matéria preferida é matemática. Adoro aquelas contas, mas odeio expressão. Só espero que minha mãe não saiba disso. Sou do 5º ano, é legal por causa dos amigos e da professora Eloá, mas tem tanta lição que fico até fazendo yoga para relaxar. A minha rotina é assim, acordo, tomo café, vou para a escola, almoço, faço lição, janto e descanso. Isso de segunda a sexta, é claro. Imagina fazer isso todos os dias, a vida seria sem graça, não acha? Nos fins de semana, faço judô e natação. Depois vou visitar o meu tio Edson e brinco com meus primos. A Ana, de um ano, e o Edson, de cinco. Minha comida preferida é estrogonofe, e o que mais gosto de fazer é andar de bicicleta e assistir televisão. Para o futuro, estou pensando em decidir quando tiver uns 20 anos, porque agora estou muito novo para ficar andando por aí com jalecos maiores do que eu, e dizendo que sou um médico ou cientis- ta de primeira categoria. Meu maior sonho é poder dirigir. Imagina eu como motorista dirigindo por aí. Que emoção! Só não realizo esse sonho agora por- que, se eu bater em outro carro, estou encrencado. Neste ano, espero ganhar uma bolsa de estudos e um cachorro. Um abraço, Edson.
  • 121. “Uma criança tem a tendência de comer com a mão. Ela só usa talheres porque vê os pais usando. É a mesma coisa com os livros.” Ana Maria Machado
  • 123. 123 RELATO DE AVENTURA: O CANDIDO Há muito tempo, no 3º ano, quando eu tinha 8 anos, me contaram a lenda do Cândido. A lenda dizia que ele vivia nos teatros, e se você fosse ao teatro vazio e dissesse o nome dele cinco vezes, ele apareceria. Certo dia, eu fui testar se isso era verdade no teatro do Dante. Lá não tinha ninguém, nem o faxineiro estava lá. Então eu tomei coragem e disse: — Cândido, Cândido, Cândido, Cândido, Cândido. Do nada, tudo ficou escuro, e eu só ouvi o barulho de uma colher batendo na parede, aproximando-se de mim. Fiquei com muito medo! Tentei fugir, mas eu bati a cara no pilar e caí. Na hora que eu pensei que ia ser pego pelo Cândido, as luzes se acenderam e, na verdade, nem era o Cândido, era o vigilante batendo em uma coisa na parede e me mandando ir embora, pois já eram oito da noite. Produção escrita de Eduardo Arens Beni ^
  • 125. 125 RELATO PESSOAL TIROTEIO NO SHOPPING Perto do meu aniversário, quando eu tinha mais ou menos 7 ou 8 anos, fui ao shopping Center Norte com a minha avó. Tínhamos comprado o ingresso do cinema e íamos procurar um presente para mim. No meio do nada, escutamos um grande barulho. Então várias pessoas começaram a correr, quando vimos os assaltantes atrás de nós, atirando. Então corremos até a loja mais próxima. Fecharam todas as por- tas, só que bem a da frente em que entramos não fechava. Eu e minha avó estávamos dentro de uma loja em que a porta principal não fechava, e os assaltantes estavam atirando. Então, para tentar acalmar, nos juntamos com uma família e começamos a rezar para nada acontecer. Depois de um tempo, minha avó me deixou com a família e foi olhar pela porta. Mas os ladrões ainda estavam lá. No meio do nada, ouvimos um barulho de vidro se quebrando. Foi uma relojoaria que eles estavam assaltando. Ficamos uma hora presas na loja, foi quando a minha avó falou que dava para ir. Ela logo pegou a chave do carro e saímos correndo. Produção escrita de Giovanna de Lima Grossi
  • 126. 126 Quando chegamos à casa da minha avó, liguei para minha mãe com muito medo e pedi para ela me buscar. Quando cheguei em casa, vimos a notícia no jornal e ficamos sabendo que um policial foi atingido no peito. E essa foi a história do meu maior medo.
  • 127. “Os pais que contam histórias para as crianças vão formar leito- res. Leitores de tudo: da vida, do dia a dia, do outro, do teatro, do cinema, da TV e da internet.” Ângela Lago
  • 129. 129 A IMPORTANCIA DAS ARVORES Ana foi viajar de carro com os seus pais. Estavam num tipo de bosque, mas o carro pifou. Os pais de Ana pediram para que ela buscasse ajuda. Depois de algum tempo caminhando, a menina viu um lavrador e teve uma ideia. Correu para trás da árvore que o homem estava prestes a cortar e falou: — Ei, você aí! O lenhador hesitou. — Você mesmo, lenhador. O que está fazendo? — Onde você está? – perguntou o homem, procurando a fonte da voz. — Não brinque comigo! — Está vendo a árvore que estava tentando cortar? Então, sou eu. O lenhador hesitou mais. — Você come carne? – continuou a suposta árvore, quase morrendo de rir. Produção escrita de Isadora Palladino Tini - ^
  • 130. 130 — N-Não. – respondeu o homem, quase morrendo de medo. — Sou vegetariano. — Então, minha prima laranjeira é que tem os ingredientes da sua sobremesa. – disse a menina, segurando para não gargalhar. — E fui eu que lhe dei sombra naquele dia ensolarado, quando você era pequeno. O lenhador se acalmou um pouco: — É mesmo? — É sim. E sabe o ar poluidíssimo? — O que tem? — Eu que limpo. A conversa ia longe. Num certo momento, o homem descobriu a menina. Ele ajudou a família de Ana. Agora, ele é um grande ecologista e, em todos os seus discursos, fala de uma certa garotinha e de uma árvore que mudaram sua vida.
  • 131. “Sem livros, dificilmente se aprende a gostar de ler.” Ruth Rocha
  • 133. 133 A TERRA DO MEU BISAVO Saí de São Paulo para o Porto, em Portugal, que é a cidade do meu bisavô. Quando chegamos, a primeira coisa que fizemos foi deixar as malas no hotel. Depois disso, nós fomos passear pela cidade, e eu fiquei com fome, então fomos para um restaurante. Primeiro chegou um garçom. Nós fizemos os pedidos e também falamos que éramos do Brasil. Então o garçom perguntou para mim: — Garoto, para que time você torce de Portugal? E eu respondi: — Eu torço para o Porto. E ele fez a maior festa porque eu torcia para o Porto. Então chegou outro garçom, perguntando: — Garoto, para que time você torce de Portugal? E eu respondi: — Eu torço para o Porto. E ele disse: Produção escrita de Leonardo de Souza Queiroz ^
  • 134. 134 — Como é? Você tem que torcer para o Benfica! E depois chegou outro garçom perguntando: — Garoto, para que time você torce de Portugal? E eu respondi: — Eu torço para o Porto. E ele disse: — Como assim? Você tem que torcer para o Sporting. E começou o rolo: — Porto, Benfica, Sporting, não, Porto, Benfica, Sporting. No próximo dia, fomos para uma lojinha em frente ao rio Douro. Lá, minha mãe comprou alguns produtos de uma senho- ra, e falou sobre seu avô e tudo. Depois, a senhora deu um galinho para mim e para minha mãe, e disse: — Menino, este galinho vai te dar sorte, e vai te lembrar do teu bisavô. Depois que cheguei no hotel, quebrei o galinho sem querer. Mas ainda bem que minha mãe tinha o dela, pois eu não queria me esquecer da cidade natal do meu bisavô.
  • 135. “Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas poucas se recordam disso.” Antoine de Saint-Exupéry
  • 137. 137 AVENTURA NA MATA Uma semana antes da viagem, eu e Caio estávamos arrumando as nossas malas para irmos à floresta das ilhas de Cabo Verde, mas fomos sem os nossos pais. Nosso objetivo era observar a adaptação dos animais para obter a cura de doenças e as anestesias mais potentes. Não sabíamos direito como era o local, pois pensávamos que tinha uma floresta simples e bonita. Porém, quando chegamos, descobrimos que era grande, as árvores eram altas, largas e cobriam o céu, e lá era um lugar úmido e quente. Achamosumapartedaflorestaaconcheganteenãopercebemos que estávamos muito afastados. Estava anoitecendo e achamos uma caverna para nos abrigar. Ao amanhecer, sentimos um pouco de medo e sede, mas estávamos com muita esperança. Achamos o que desejávamos e guardamos em minha mochila. Andamos bastante e encontramos uma vila onde ficamos por uma semana. Quando completaram duas semanas, um grupo de estudantes passouparaestudaravilaenoslevouparacasa,ondenosrecuperamos e levamos as anestesias e as curas para o hospital central da cidade. Produção escrita de Luisa Marinho Romani
  • 139. 139 CACHORRINHOS Fazia tempo que nós estávamos curiosos para saber o que havia naquela casa. Ela ficava fechada praticamente a semana toda, e apenas nos fins de semana nós víamos certo movimento. Não aguentamos e nos pusemos em guarda “naquele” fim de semana. Sábado, ouvimos um barulho muito forte do outro lado da casa e um vira-lata saindo de lá, correndo. Pensamos que era um fantasma ou uma bruxa espantando-o, e fomos correndo para casa contar à mamãe o que acontecera. No dia seguinte, ficamos tão curiosos que tomamos coragem e entramos. Vimos uma cadela com cinco filhotinhos, que também eram vira-latas. Achamos fofos. Quando o mesmo cão que tínhamos visto no dia anterior chegou todo machucado, então chamamos o veterinário. Ele disse que o cão tinha se machucado com cacos de vidro. Procuramos cacos de vidro e encontramos uma janela quebrada. Devia ter sido lá que ele se machucou. Produção escrita de Luisa Naomi Gerhard
  • 140. 140 Agora, tudo fazia sentido! Alguém os abandonou lá, e todo fim de semana os alimentava. Mas, nesse fim de semana, a pessoa não veio. Então o macho teve de atravessar a janela para procurar comida. Depois de uma semana, o macho se recuperou. Disseram que os levariam para um centro de adoção, mas ficamos com pena da família se separar e então pedimos à mamãe para ficar com eles. Ela deixou. Ficamos tão felizes que abraçamos a mamãe e depois os cachorrinhos.
  • 141. “Ler é imaginar, criar e projetar um novo saber.” Simone Helen Drumond Ischkania
  • 143. 143 JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE Bom dia, querido leitor. Vou contar agora a minha viagem à JMJ (Jornada Mundial da Juventude). Tudo começou quando minha mãe e minha irmã de 17 anos (eu tenho duas irmãs e um irmão) quiseram ser e se tornaram peregrinas. Como nós queríamos fazer uma surpresa, e também não ficar para trás, nós resolvemos ir alguns dias depois. Então, três dias depois partimos. Ficamos na casa da prima do meu pai, uma senhora de certa idade, que, sem querer, contou o nosso plano para minha mãe. No primeiro dia, passeamos pelas ruas procurando o grupo em que minha mãe estava, o que seria fácil, já que no grupo só havia pessoas que conhecíamos. Pelo menos foi o que eu achava. Na verdade, foi bem difícil. Nós os encontramos em Copacabana, na hora do discurso do papa. No segundo dia, fomos ao Jardim Botânico, almoçamos no McDonald´s e voltamos de ônibus para Copacabana. E no último dia foi a vigília. Então, eu e minha família almoçamos e passeamos o resto do dia na praia. A viagem foi ótima. Produção escrita de Marina Bonatto Fairbanks
  • 144. 144
  • 145. 145 Presidente: Dr. José de Oliveira Messina Diretora Geral-Pedagógica: Profa Silvana Leporacce Assistente de direção (2os a 5os anos): Profa Vânia Aparecida Barone Monteiro Coordenação Pedagógica (2os a 5os anos): Profa Symone Mara Menezes Oliveira Coordenação de Tecnologia Educacional: Profa Valdenice Minatel Melo de Cerqueira Orientadora educacional (2os anos): Profa Ana Fábia Fonseca Orientadora educacional (2os , 3os anos e 4os anos ): Profa Cláudia Martins Santana Malheiros Orientadora educacional (4os e 5os anos): Profa Marina Galvanini Supervisor do Departamento de Audiovisual: João Florêncio Souza Filho Supervisora do Depto. de Editoração/Gráfica: Vannia Chiodo Silva Gerente de Marketing: Fernando Homem de Montes Corpo docente - (2os a 5os anos): Alessandra Colombo Rossetto Aline Pacheco Ferro Alline Somaio Mariguella Ana Claudia Baldi Bianca Sabbag Hemsi Bruna Laurelli Zerlini Carla Conrado Bacchi Célia Buendia Paiva Danielle Cristina Nodari Coser Delane Cogo de Andrade Elaine de Menezes Rocha Rosa Eliane Pincigher Gallinella Elisete Silva Kilson Eloá Azzeda Parada Fátima Cristina Durante Lazarotto Fernanda De Affonso Marcelo Bankowski Ivone Josefa Uceda Betti Julia Fernandes Prado de Toledo Laura Cristina Sabetta de Oliveira Mara Carneiro Machado Marcelle dos Santos Bonetti Márcia Maria Lins Madeira Marega Maria Claudia Lima de Souza Vasconcellos Maria Cristhiane A. da Rocha Ribeiro Maria de Lourdes Peres Cremon Marli Cremasco de Azevedo Miriam Mensitieri Mônica Cominatto de Freitas Mônica Rita Di Rienzo Gandara Orlando Mônica Vianna Hammen Paula Mazzeo Priscila Gabriela Costa Rosely Scivoletto Mazza Gatti Silvia Regina Torres Solange Bretas Darin Solange Teodora Paiva Ladeira Soraya Raineri Pires Sumaia El Yazigi da Graça Thais de Almeida Pedreira Vera Cristina Bozzani Barretto Veiga Verônica Meo Viviane Cinquetti Corpo docente - Tec. Educacional (2os a 5os anos): Adriana de Freitas Pereira de Almeida Adriana de Freitas Sebastião Celia Regina Goulart Irene Nedavaska Karine Guaracho Pamella Vivian Zuccari Silva Rosângela Tortora Rozo Valdenice Minatel Melo de Cerqueira Verônica Martins Cannatá ColégioDanteAlighieri
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  • 147. 147 Livro 2a Maratona Concepção do Projeto: Vânia Aparecida Barone Monteiro Symone Mara Menezes Oliveira Valdenice Minatel Melo de Cerqueira Corpo docente - (2os a 5os anos) Corpo docente - Tecnologia Educacional (2os a 5os anos) Criação do Logo da Maratona: Ilda Nery Loschiavo dos Santos Adaptação do Logo: Thiago Xavier Mansilla Maldonado Capa: Salvador Messina Projeto Gráfico: Verônica Martins Cannatá Simone Machado Organização: Adriana de Freitas Sebastião Célia Regina Goulart Rosângela Tortora Rozo Revisão: Luiz Eduardo Vicentin Fotos: Departamento de Audiovisual Livro Digital: David Henrique da cunha pereira Thiago Xavier Mansilla Maldonado Departamentos envolvidos: Audiovisual Editoração e Gráfica Marketing Tecnologia da Informação Tecnologia Educacional Tiragem: 450 exemplares Distribuição: O livro “2ª maratona: pequenos escritores, grandes leitores” é distribuído gratuitamente. Não é autorizada a comercialização deste em banca, livraria, loja ou qualquer outro espaço comercial por parte de pessoa física ou jurídica. Reprodução: É proibida a reprodução total ou parcial deste livro. Nenhuma pessoa física ou jurídica está autorizada a representar, promover ou se pronunciar em nome deste livro ou de seus responsáveis. Esta proibição é válida dentro e fora do território nacional.
  • 150. C O L É G I O D A N T E A L I G H I E R I Alameda Jaú, 1061 - CEP 01420-003 - SP Tel.: (11) 3179-4400 - Fax: (11) 3289-9365 www.colegiodante.com.br dante@colegiodante.com.br