Um (rascunho) apanhado geral do texto "The concept of society is theoretically obsolete" de Marilyn Strathern, apresentado em Seminário no mês de maio do ano de 2011 na disciplina de Pesquisa Qualitativa.
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Seminário (apanhado de alguns conceitos) sobre livro "the concept of society is theoretically obsolete" de Marilyn Strathern
1. 1
O que é obsoleto para Marilyn é o conceito de sociedade que se sobressai
na antropologia social interferindo na nossa percepção sobre sociabilidade
Entidade, coisa,
Sociedade individuali// –
= Entidade abstração do pensa/.
totali//
limitada
todo
formado
pela soma
das partes
Marilyn problematiza a abstração, feita por alguns teóricos, do conceito
sociedade. O problema desta abstração está nos conceitos que esta “sociedade”
abarca e que são generalizados devido esta abstração conceitual.
Pensar a socie// como uma coisa abstrata é pensá-la como uma
sociedade individual e descontínua.
Socie//
Socie// Socie//
Marilyn critica a concepção de sociedade
como uma entidade (individualidade). Ela afirma
que isto atribui uma secundarização das relações
Socie// Socie//
entre os sujeitos em detrimento a esta sociedade,
que é tida como principio destas relações. Relações vistas como exteriores - 2ªdárias
O conceito de Socie// interfere, deste modo, na nossa percepção sobre a
sociabilidade. É isto que faz com que Marilyn o nomeie como absoleto.
2. 2
Debate:
1) Socie//: coisa individual mergulhada em antíteses (Socie//
VS Economia, Natureza, Biologia, etc)
– CADA SOCIE// APARECE COMO MANIFESTAÇÃO PARTICULAR DA SOCIE// GERAL!
Marilyn DISCORRE QUE ver a sociedade como um fenômeno
autônomo nos fez descartar várias áreas (da competência humana)
como materiais culturais desinteressantes.
2) A socie// é personificada como a população entre outras
populações similares.
- COMO PODEMOS CONTAR INDIVÍDUOS PESSOAS PODEMOS CONTAR
INDIVÍDUOS SOCIE//s
Marilyn DISCORRE QUE a Sociedade é parte de um
fenômeno que pode ser enumerado pelas suas partes internas,
componentes individuais. Ela defende o método comparativo na
Antropologia como um impasse: dá o exemplo do casamento em 20
socie//s e nos demonstra que estes 20 casamentos são distintos entre
si.
3. 3
3) Socie// como a soma dos indivíduos ou como a entidade
regulando das condutas destes indivíduos
- A SOCIE// CONSTRÓI O CENÁRIO DOS RELACIONAMENTOS:
INDIVIDUALI//, APARECE COMO 1º PLANO E OS RELACIONAMENTOS COMO
CONSEQUENCIA
Marilyn DISCORRE QUE esta visão nos leva a fatal
conclusão da socie// como um grupo. Ideia falsa, porque, como infere
Marilyn, leva a ideia que as pessoas de uma determinada socie// representam
esta socie//, como um objeto externo a esta.
- ANTROPÓLOGO VENDO-SE EXTERIOR À SOCIE// - FALSA CONCEPÇÃO
O problema do conceito de E a problemática
socie// são os demais conceitos que antropológica é a individualização
este produz da sociedade
Marilyn enxerga essas duas concepções como polos de um pendulo
oscilante
Com o exemplo do Estado (britânico), Marilyn nos mostra as consequências de
uma visão abstrata da concepção de sociedade:
As relações individuas aparentam ser a única reali//. O regime político
varre qualquer coletividade que se contraponha entre o Estado e os
cidadãos;
4. 4
Vivemos num regime cultural que provem definições específicas de
comportamento, indústria, etc;
E este regime torna, portanto invisível qualquer relação social
diversificada, que vá além da modelagem pré-estabelecida.
Socie//
Individuo
Para Marilyn, nós não precisamos do conceito de socie//, porque não
precisamos do conceito do individual em contradição a sociedade.
SÃO AS RELAÇÕES QUE CONSTRÕEM A SOCIE//
Marilyn – junto com Toren – apela por um vocabulário alternativo de
sociedade, que nos permita expressar a maneira como as pessoas se relacionam e
se reinventam (personalidade) através destes relacionamentos SEM que estes
relacionamentos e personalidades tornem-se abstratos – devido ao uso simbólico
do conceito de sociedade.
Marilyn apela, também, aos demais antropólogos, para que voltem a usar
a abstração da sociedade, na sua intenção original que é a de transmitir o
sentido das relações da vida e pensamento humano.