A cegonha-preta tem plumagem preta e branca, alimenta-se de peixes e insetos em regiões com árvores perto de rios. Chega em Março para se reproduzir, mas está em risco de extinção devido à perda de habitat e pesticidas, podendo ser salva com campanhas de proteção e preservação dos locais de nidificação.
3. Como é:
Tem uma plumagem branca
no ventre e negra com
reflexos metálicos no
dorso, cauda, cabeça e
pescoço. O seu bico e as
suas patas são de cor
vermelha viva no adulto,
são esverdeados e bastante
mais claros nos juvenis. A
sua plumagem escura e
metálica pode, por vezes,
reflectir a luz do Sol,
fazendo-a parecer bastante
clara quando vista de longe.
4. Como e onde vive:
Habita em regiões com muitas
árvores, normalmente junto a
lagos, rios e terras pantanosas
cercadas de árvores. Em
Portugal vive apenas nas
regiões mais interiores,
inóspitas e isoladas. Os troços
internacionais dos rios Douro,
Tejo e Guadiana oferecem para
a sua espécie condições
privilegiadas, sobretudo
devido à fraca perturbação
humana que aí se regista e à
abundância de locais de
nidificação.
5. Como se alimenta:
A sua alimentação é muito
semelhante à da cegonha-
branca. Inclui uma maior
percentagem de peixe e outros
seres aquáticos. O seu regime
alimentar faz com que estas
aves sejam extremamente
úteis para a agricultura, pois
comem inúmeros insectos e
servem como controladores de
possíveis pragas. A base da
sua alimentação é constituída
por crustáceos, anfíbios, e
pequenos peixes.
6. Como se reproduz:
Chega da sua migração em
Março, inicio imediatamente
a época de nidificação.
Regressa igualmente a
África no fim do Verão. A
incubação dura vinte dias
ou pouco mais.
7. Porque está em vias de
extinção:
Porque o homem na sua
grande ambição foi
pouco a pouco
destruindo o seu habitat
natural, havendo ainda a
salientar o facto de os
agricultores utilizarem
muitos químicos nas
suas culturas e sem se
aperceberem estão a
envenenar-lhe.
8. O que se pode fazer para a
salvar:
Podemos fazer campanhas
de sensibilização e
informação do perigo de
extinção que a sua espécie
corre e simultaneamente
pode-se ajudar as
entidades competentes na
preservação da sua espécie,
colocando por exemplo
ninhos nos locais onde
costumam nidificar.