SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 12
INTRODUÇÃO 
Por volta de 1940, quando algumas escolas 
começaram a se organizar montando as “caixas 
escolares”, que tinham como objetivo arrecadar dinheiro 
para fornecer a alimentação aos estudantes, enquanto 
permaneciam na escola. Nesse período, o Governo 
Federal ainda não participava dessas ações, mas 
observando o resultado dessa iniciativa, notou a 
importância da alimentação escolar para a permanência 
dos estudantes nas escolas, bem como para a redução da 
desnutrição infantil no país.
PNAE – Programa Nacional de 
Alimentação Escolar 
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado 
em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a 
aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de 
hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação 
escolar e de ações de educação alimentar e nutricional. 
Os beneficiados ao programa são: alunos de toda a educação 
básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e 
educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e 
filantrópicas. 
O PNAE apresenta alguns princípios: 
 A universalidade; 
 A equidade; 
 A sustentabilidade e a continuidade; 
 Respeito aos hábitos alimentares e as práticas tradicionais; 
 Responsabilidade de educação alimentar e nutricional; 
 Participação da comunidade.
RESOLUÇÃO 
Ministério da Educação. Fundo Nacional de 
desenvolvimento da educação conselho deliberativo. 
resolução/CD/FNDE N-38, DE 16 DE JULHO DE 
2006. Dispõe sobre o atendimento da alimentação 
escolar aos alunos da educação básica do Programa 
Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.
CONTROLE DE QUALIDADE 
O controle de qualidade dos alimentos é realizado pela SES, por 
meio de Termo de Cooperação Técnica, visando assegurar a qualidade 
dos produtos oferecidos aos alunos. Após a entrega dos gêneros 
alimentícios não-perecíveis, a SES recolhe amostras para submetê-las 
à análise laboratorial e emite os laudos contendo resultados que 
apontam se o alimento é próprio (laudo favorável) ou impróprio (laudo 
condenatório) para o consumo. Se o laudo for favorável, o alimento é 
liberado para o consumo. Se não, é submetido à reanálise, a pedido do 
fornecedor. O fornecedor poderá requerer a substituição do produto, o 
qual será submetido à análise laboratorial e passará pelos 
procedimentos de praxe. Persistindo o laudo condenatório, a compra é 
cancelada, o produto é apreendido pela Vigilância Sanitária e a SEDF 
aplica multa à empresa fornecedora. 
Os alimentos perecíveis e semiperecíveis são submetidos à análise 
sensorial a ser realizada como rotina pela instituição educacional 
responsável pelo seu recebimento, por se tratar de gênero alimentício 
com prazo de validade curto. Pode, também, ser submetido à análise 
laboratorial, por amostragem, quando necessário.
PROCESSAMENTO 
LEIS DA ALIMENTAÇÃO: 
Lei da Quantidade 
Lei da Qualidade 
Lei da Harmonia 
Lei da Adequação 
MANIPULADORES DE ALIMENTOS: 
1- Sempre usar touca; 
2- Com as mãos sempre limpas; 
3- Com as unhas sempre aparadas, limpas e sem esmalte; 
4- Sem barba e/ou sem bigode; 
5- Com uniformes sempre limpos; 
6- Sem qualquer tipo de adorno (ex: alianças, anéis, pulseiras, colares); 
7- Sempre usando sapatos fechados; 
NÃO É PERMITIDO AO MANIPULADOR: 
1- Falar, tossir ou espirrar sobre os alimentos; 
2- Manusear dinheiro e/ou fumar sem que as mãos sejam devidamente 
higienizadas;
CARDÁPIO 
Cardápio é o conjunto de alimentos variados que deve ser 
servido diariamente durante as principais refeições. Os 
cardápios são importantes porque foram balanceadas por 
técnicas especializados, para atender às necessidades 
nutricionais diárias. Siga corretamente o planejamento dos 
mesmos. 
Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados 
pelo nutricionista responsável, com utilização de gêneros 
alimentícios básicos, respeitando-se as referências nutricionais, 
os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade, 
pautando-se na sustentabilidade e na diversificação agrícola da 
região e na alimentação saudável e adequada. 
Os cardápios deverão ser diferenciados para cada faixa 
etária dos estudantes e para os que necessitam de atenção 
específica, e deverão conter alimentos variados, seguros, que 
respeitem a cultura, tradições e hábitos alimentares saudáveis, 
contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos 
alunos e para a melhoria do rendimento escolar.
CARDÁPIO 
Alimento PC FT 
Quant 
(g/ml) 
Carb. 
(g) 
Lip. 
(g) 
Ptn. 
(g) 
Prot.liq. 
(g) 
Gord.Trans A. G sat 
Vit.A 
(ug) 
Vit.C 
(mg) 
Sódio 
(g) 
Cálcio 
(mg) 
Ferro 
(mg) 
Leite (tipo C) 100 -24 100 4,630 3 3,34 2,34 0 0 11,63 0 48,8 119 0,14 
Carne (coxão mole) 30 0,8 24 0,000 2,3 8,1 5,67 0 1,01 0 0 73,12 1,9 0,83 
Frango(coxa e sobrecoxa) 40 0,6 24 0,000 0,94 4,72 3,3 0 0,13 4,8 0 20,64 2,4 0,25 
Feijão de caldo 20 3 60 8,160 0,3 2,88 1,73 0 0 0 0 0,12 16,2 0,78 
Cenoura 6 0,9 5,4 0,600 0 0,06 0 0 0,016 132,57 0,12 3,56 1,67 0,03 
Pimentão 20 0,9 18 1,210 0,036 0,16 0 0 0,06 10,66 16,07 0,36 1,68 0,08 
Repolho 10 0 10 0,610 0,02 0,17 0 0 0,006 1 0 0 4,3 0,07 
Alface 10 0 10 0,351 0,33 0,13 0 0 0 0 1,8 0,9 6,8 0,14 
Tomate 20 0 20 0,620 0,04 0,22 0 0 0,01 0 4,24 0,2 0,14 0,04 
Banana 30 0 30 7,800 0 0,3 0 0 0,06 0 0 0,12 2,4 0,12 
Maçã 20 0 20 3,060 0,072 0,038 0 0 0,01 1,06 1,14 0 1,4 0,036 
Suco de Uva diluido 15 100 10,500 0 0 0 0,1 0 0 0 9,5 0 0 
Arroz 60 2 120 30,560 1,42 2,78 0 0 0,24 0 0,62 331,04 149,2 1,64 
Farinha 10 0 10 8,640 0,03 0,17 0 0 0 0 1,4 0 6,1 0,31 
Ovo 12,5 0 12,5 0,120 3,51 1,22 0,854 0 0,39 18,64 0 87,97 4,83 0,14 
Pão de Queijo 50 0 50 18,030 5,45 4,25 2,97 0 0,86 26,54 0,059 212,29 123,91 0,473 
Bolo de Cenoura (cobertura de 
chocolate) 30 0 30 15,150 5,35 1,24 0 0 0,63 138,75 0,44 9,81 5,29 0,38 
Bolo formigueiro 30 0 30 15,730 4,43 1,61 0 0 0 0,09 0,64 35,66 9,6 0,5 
Neston 5 0 5 3,840 0,11 0,59 0,29 0 0 0 2,25 0 27,5 0,62 
Molho de tomate 3 0 3 0,480 0,03 0,06 0 0 0 0 0 19,2 0 0 
Óleo 1 - 1 0,000 1 0 0 0 0,43 0 0 0 0 0 
Alho 3 - 3 0,990 0,02 0,19 0 0 0,003 0 0,93 0,51 5,43 0,05 
Sal 3 - 3 0,000 0 0 0 0 0 0 0 1162,64 0,72 0,003 
Açúcar 8 - 8 8,000 0 0 0 0 0 0 0 0,08 0,08 0,005 
TOTAL 139,08 28,39 32,23 17,15 0,10 3,86 345,74 29,71 2016,52 490,55 6,64 
Kcal 556,3 255,51 128,92
CÁLCULOS/RESULTADOS 
VET 
VET= 556,32 + 255,51 + 128,92 
VET= 940,75 kcal 
CARBOIDRATO 
Carb = 139,08g 
Acima do recomendado segundo a 
resolução 38 
Crianças: 1 a 3 anos, (114,9g) 
4 a 5 anos, (154,4g) 
PROTEÍNA 
PTN = 32,23g 
Acima do recomendado segundo a 
resolução 38 
Crianças: 1 a 3 anos, (21,9g) 
4 a 5 anos, (29,7g) 
LIPÍDIOS 
Lip = 28,39g 
Acima do recomendado segundo a 
resolução 38 
Crianças: 1 a 3 anos, (17,5g) 
4 a 5 anos,( 23,8g) 
GORDURA TRANS 
Trans = 0 
A quantidade diária de gordura trans está 
dentro do recomendado segundo a 
resolução 38 que preconiza 1% (um por 
cento) da energia total proveniente de 
gordura trans. 
ACIDOS GRAXOS SATURADOS 
AG.Sat = 3,86 
% AG.Sat = 0,41% 
A porcentagem de gorduras está dentro do 
recomendado pela resolução 38 que 
é de no máximo 10% (dez por cento) da 
energia total proveniente de gordura 
saturada. 
VITAMINA A 
Vit. A = 345,74ug 
Acima do recomendado segundo a 
resolução 38 
Crianças: 1 a 3 anos, (210ug) 
4 a 5 anos, (280ug) 
VITAMINA C 
Vit. C = 29,70mg 
Acima do recomendado segundo a 
resolução 38 
Crianças: 1 a 3 anos, (12mg) 
4 a 5 anos, (19mg) 
CÁLCIO 
Ca = 490,55mg 
Acima do recomendado segundo a 
resolução 38 
Criança: 1 a 3 anos, (350mg) 
Abaixo do recomendado segundo a 
resolução 38 
Crianças: 4 a 5 anos, (560mg) 
FERRO 
Fe = 6,64,mg 
Acima do recomendado segundo a 
resolução 38 
Crianças: 1 a 3 anos, (4,9mg) 
Abaixo do recomendado segundo resolução 
38 
Crianças: 4 a 5 anos, (7,0mg) 
Sódio 
Na= 2,02g 
Acima do recomendado pela Dietary 
Reference Intakes (DRI): 
Recommended Dietary Allowances and 
Adequate Intakes Elements (RDA) 
que é de 1,0g crianças de 1 a 3 anos e 1,2g 
para crianças de 4 a 8 anos. 
PROTEÍNA LÍQUIDA 
NDPcal%= 7,29% 
Segundo o autor PLATT et al. (1961) o 
percentual de proteína líquida está 
abaixo do preconizado que é de ≥ 9% 
do VET para grupos vulneráveis.
CONCLUSÃO 
A alimentação um assunto de suma importância, este deve 
ser explorado desde a infância, pois é nesse período que os 
escolares irão formar seus hábitos alimentares, contribuindo 
para um bom desenvolvimento físico, psíquico e motor. 
Sendo assim, com o surgimento do Programa Nacional de 
Alimentação Escolar os alunos passaram a ter acesso a 
chamada “Merenda Escolar”, com o objetivo de contribuir para 
o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a 
aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas 
alimentares saudáveis, evitando a propagação de fatores 
ocasionais de intoxicações alimentares e Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis, como Diabetes, Hipertensão e Obesidade, 
resultantes da transição nutricional. 
O cardápio elaborado pelo nutricionista, deve estar de 
acordo com a Resolução/CD/FNDE nº38, de 16 de julho de 
2009.
REFERÊNCIAS 
FNDE, Alimentação Escolar (PNAE). Disponível em: 
<http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-apresentacao> 
Acesso em: 16 de novembro de 2014 
CHAVES. G. L e BRITO. R. R. Merenda Escolar. Políticas de Alimentação 
Escolar. Brasília, 2006. 
BRASIL. Ministério Da Educação Fundo Nacional De Desenvolvimento Da 
Educação Conselho Deliberativo. Resolução/Cd/Fnde Nº 38, De 16 De 
Julho De 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos 
alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar 
- PNAE. Brasília, DF, 2009. 
PNAE. Programa Nacional de Alimentação Escolar, 1979.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA GRAVIDEZ
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA GRAVIDEZALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA GRAVIDEZ
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA GRAVIDEZErly Batista Neto
 
Nutrição- Período gestacional e lactação.
Nutrição- Período gestacional e lactação.Nutrição- Período gestacional e lactação.
Nutrição- Período gestacional e lactação.Jaque Schons
 
PNAE – Programa Nacional de Alimentación Escolar
PNAE – Programa Nacional de Alimentación EscolarPNAE – Programa Nacional de Alimentación Escolar
PNAE – Programa Nacional de Alimentación EscolarFAO
 
Boas praticas de manipulacao com merendeira
Boas praticas de manipulacao com merendeiraBoas praticas de manipulacao com merendeira
Boas praticas de manipulacao com merendeiraCleber Lima
 
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Dr. Benevenuto
 
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )cristiane1981
 
Alimentação Saudável para Crianças - ESCA
Alimentação Saudável para Crianças - ESCAAlimentação Saudável para Crianças - ESCA
Alimentação Saudável para Crianças - ESCANelsonys
 
Palestra Alimentação Saudável -2009
Palestra Alimentação Saudável -2009Palestra Alimentação Saudável -2009
Palestra Alimentação Saudável -2009guest764b902
 
Ferramentas de educação nutricional para adultos e crianças
Ferramentas de educação nutricional para adultos e criançasFerramentas de educação nutricional para adultos e crianças
Ferramentas de educação nutricional para adultos e criançasPriscila Moreira
 
Alimentação saudável trabalho de saúde infantil
Alimentação saudável trabalho de saúde infantilAlimentação saudável trabalho de saúde infantil
Alimentação saudável trabalho de saúde infantilGaby Veloso
 
Apostila avaliação nutricional
Apostila  avaliação nutricionalApostila  avaliação nutricional
Apostila avaliação nutricionalBruna Bellini
 
Alimentação da gestante
Alimentação da gestanteAlimentação da gestante
Alimentação da gestanteLourdes Piedade
 

Was ist angesagt? (20)

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA GRAVIDEZ
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA GRAVIDEZALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA GRAVIDEZ
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA GRAVIDEZ
 
Nutrição- Período gestacional e lactação.
Nutrição- Período gestacional e lactação.Nutrição- Período gestacional e lactação.
Nutrição- Período gestacional e lactação.
 
Pnae
PnaePnae
Pnae
 
Cartilha ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL INFANTIL - UFMG
Cartilha ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL INFANTIL - UFMG Cartilha ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL INFANTIL - UFMG
Cartilha ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL INFANTIL - UFMG
 
Alimentação escolar evolução e desafios.
Alimentação escolar evolução e desafios.Alimentação escolar evolução e desafios.
Alimentação escolar evolução e desafios.
 
Teste de aceitabilidade orientações
Teste de aceitabilidade orientaçõesTeste de aceitabilidade orientações
Teste de aceitabilidade orientações
 
Alimentação na gestação
Alimentação na gestaçãoAlimentação na gestação
Alimentação na gestação
 
PNAE – Programa Nacional de Alimentación Escolar
PNAE – Programa Nacional de Alimentación EscolarPNAE – Programa Nacional de Alimentación Escolar
PNAE – Programa Nacional de Alimentación Escolar
 
Boas praticas de manipulacao com merendeira
Boas praticas de manipulacao com merendeiraBoas praticas de manipulacao com merendeira
Boas praticas de manipulacao com merendeira
 
Gestação 2
Gestação 2Gestação 2
Gestação 2
 
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
 
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
Relatório de UAN ( Hospital Caridade )
 
Alimentação Saudável para Crianças - ESCA
Alimentação Saudável para Crianças - ESCAAlimentação Saudável para Crianças - ESCA
Alimentação Saudável para Crianças - ESCA
 
Jogo da alimentação saudável
Jogo da alimentação saudávelJogo da alimentação saudável
Jogo da alimentação saudável
 
Palestra Alimentação Saudável -2009
Palestra Alimentação Saudável -2009Palestra Alimentação Saudável -2009
Palestra Alimentação Saudável -2009
 
Ferramentas de educação nutricional para adultos e crianças
Ferramentas de educação nutricional para adultos e criançasFerramentas de educação nutricional para adultos e crianças
Ferramentas de educação nutricional para adultos e crianças
 
Alimentação saudável trabalho de saúde infantil
Alimentação saudável trabalho de saúde infantilAlimentação saudável trabalho de saúde infantil
Alimentação saudável trabalho de saúde infantil
 
Apostila avaliação nutricional
Apostila  avaliação nutricionalApostila  avaliação nutricional
Apostila avaliação nutricional
 
Palestra educação nutricional
Palestra educação nutricionalPalestra educação nutricional
Palestra educação nutricional
 
Alimentação da gestante
Alimentação da gestanteAlimentação da gestante
Alimentação da gestante
 

Andere mochten auch

Conselho alimentação
Conselho alimentaçãoConselho alimentação
Conselho alimentaçãoNayara Reis
 
Merenda Escolar - Prêmio Pedra do Indaiá
Merenda Escolar - Prêmio Pedra do IndaiáMerenda Escolar - Prêmio Pedra do Indaiá
Merenda Escolar - Prêmio Pedra do IndaiáTarciso Vieira de Melo
 
Perfil alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
Perfil   alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]Perfil   alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
Perfil alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]marcilene1311
 
Resolução 280 2013 - anac
Resolução 280 2013 - anacResolução 280 2013 - anac
Resolução 280 2013 - anacgarretttraining
 
Programa de Alimentação Escolar
Programa de Alimentação EscolarPrograma de Alimentação Escolar
Programa de Alimentação EscolarEstela Martins
 
Apresentação atividade física
Apresentação atividade físicaApresentação atividade física
Apresentação atividade físicaRachel V.
 

Andere mochten auch (20)

Conselho alimentação
Conselho alimentaçãoConselho alimentação
Conselho alimentação
 
Merenda Escolar - Prêmio Pedra do Indaiá
Merenda Escolar - Prêmio Pedra do IndaiáMerenda Escolar - Prêmio Pedra do Indaiá
Merenda Escolar - Prêmio Pedra do Indaiá
 
6. merenda escolar
6. merenda escolar6. merenda escolar
6. merenda escolar
 
Perfil alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
Perfil   alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]Perfil   alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
Perfil alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
 
Resolução 280 2013 - anac
Resolução 280 2013 - anacResolução 280 2013 - anac
Resolução 280 2013 - anac
 
1ª reunião ae
1ª reunião ae1ª reunião ae
1ª reunião ae
 
PAA Africa Programme Inception Workshop - PNAE presentation
PAA Africa Programme Inception Workshop - PNAE presentationPAA Africa Programme Inception Workshop - PNAE presentation
PAA Africa Programme Inception Workshop - PNAE presentation
 
Nazareno Fonteles (Brasil). Alimentação escolar en Brasil
Nazareno Fonteles (Brasil). Alimentação escolar en BrasilNazareno Fonteles (Brasil). Alimentação escolar en Brasil
Nazareno Fonteles (Brasil). Alimentação escolar en Brasil
 
Tcc Tássia
Tcc TássiaTcc Tássia
Tcc Tássia
 
Joao Preste Atencao
Joao Preste AtencaoJoao Preste Atencao
Joao Preste Atencao
 
Merenda
MerendaMerenda
Merenda
 
Modulo pnae conteudo
Modulo pnae conteudoModulo pnae conteudo
Modulo pnae conteudo
 
Projeto alimentação escolar
Projeto alimentação escolarProjeto alimentação escolar
Projeto alimentação escolar
 
Módulo pnae atualizado
Módulo pnae atualizadoMódulo pnae atualizado
Módulo pnae atualizado
 
Alimentação
AlimentaçãoAlimentação
Alimentação
 
Projeto merenda escolar
Projeto merenda escolarProjeto merenda escolar
Projeto merenda escolar
 
A Alimentação
A AlimentaçãoA Alimentação
A Alimentação
 
Programa de Alimentação Escolar
Programa de Alimentação EscolarPrograma de Alimentação Escolar
Programa de Alimentação Escolar
 
Apresentação atividade física
Apresentação atividade físicaApresentação atividade física
Apresentação atividade física
 
Alimentação
AlimentaçãoAlimentação
Alimentação
 

Ähnlich wie PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar

Livro receitas Culinarias Especiais
Livro receitas Culinarias EspeciaisLivro receitas Culinarias Especiais
Livro receitas Culinarias EspeciaisCarolina Sá
 
ESF WILSON BRITO - ESTÁGIO SOCIAL - ALUNA BIANCA MORAIS.pptx
ESF WILSON BRITO - ESTÁGIO SOCIAL - ALUNA BIANCA MORAIS.pptxESF WILSON BRITO - ESTÁGIO SOCIAL - ALUNA BIANCA MORAIS.pptx
ESF WILSON BRITO - ESTÁGIO SOCIAL - ALUNA BIANCA MORAIS.pptxBiancaMoraisLemos
 
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03Cre Educação
 
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03Cre Educação
 
Manual rotulagem
Manual rotulagemManual rotulagem
Manual rotulagemllemoss
 
Programa nacional de saúde escolar 2015
Programa nacional de saúde escolar 2015Programa nacional de saúde escolar 2015
Programa nacional de saúde escolar 2015Licínia Simões
 
Desmistificando duvidas alimentacao
Desmistificando duvidas alimentacaoDesmistificando duvidas alimentacao
Desmistificando duvidas alimentacaoAna Cristina Souza
 
Receitas para crianças com alergia alimentar
Receitas para crianças com alergia alimentarReceitas para crianças com alergia alimentar
Receitas para crianças com alergia alimentarJosilene Silva Alves
 
Villela nutriçao especila
Villela nutriçao especilaVillela nutriçao especila
Villela nutriçao especilaMab Davilla
 
Villela 9788523208998
Villela 9788523208998Villela 9788523208998
Villela 9788523208998Mab Davilla
 
Rotulagem Nutricional Obrigatória
Rotulagem Nutricional ObrigatóriaRotulagem Nutricional Obrigatória
Rotulagem Nutricional ObrigatóriaRossita Figueira
 
Manual Rotulagem para Consumidores
Manual Rotulagem para ConsumidoresManual Rotulagem para Consumidores
Manual Rotulagem para ConsumidoresGrazi Grazi
 
Cartilha noções de_alimentacao_e_nutricao
Cartilha noções de_alimentacao_e_nutricaoCartilha noções de_alimentacao_e_nutricao
Cartilha noções de_alimentacao_e_nutricaoLidiane Martins
 
Nutrição Piramide De Alimentos 2
Nutrição  Piramide De  Alimentos 2Nutrição  Piramide De  Alimentos 2
Nutrição Piramide De Alimentos 2TomateVerdeFrito
 
Manual da DGS - Cozinhar com proteína gastando pouco dinheiro
Manual da DGS - Cozinhar com proteína gastando pouco dinheiroManual da DGS - Cozinhar com proteína gastando pouco dinheiro
Manual da DGS - Cozinhar com proteína gastando pouco dinheiropalhaman
 
Apresentação PCE UAN
Apresentação PCE UANApresentação PCE UAN
Apresentação PCE UANcristiane1981
 
Estratégias inovadoras para desenvolver alimentos mais saudáveis
Estratégias inovadoras para desenvolver alimentos mais saudáveisEstratégias inovadoras para desenvolver alimentos mais saudáveis
Estratégias inovadoras para desenvolver alimentos mais saudáveisIrta
 
ApresentacaoNovo_Guia Alimentar_CNS 05_02_2014.ppt
ApresentacaoNovo_Guia Alimentar_CNS 05_02_2014.pptApresentacaoNovo_Guia Alimentar_CNS 05_02_2014.ppt
ApresentacaoNovo_Guia Alimentar_CNS 05_02_2014.pptDescomplicandocomMar
 

Ähnlich wie PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar (20)

Livro receitas Culinarias Especiais
Livro receitas Culinarias EspeciaisLivro receitas Culinarias Especiais
Livro receitas Culinarias Especiais
 
ESF WILSON BRITO - ESTÁGIO SOCIAL - ALUNA BIANCA MORAIS.pptx
ESF WILSON BRITO - ESTÁGIO SOCIAL - ALUNA BIANCA MORAIS.pptxESF WILSON BRITO - ESTÁGIO SOCIAL - ALUNA BIANCA MORAIS.pptx
ESF WILSON BRITO - ESTÁGIO SOCIAL - ALUNA BIANCA MORAIS.pptx
 
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
 
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
Orientações inad semana saúde na escola 2013_04_03
 
Manual rotulagem
Manual rotulagemManual rotulagem
Manual rotulagem
 
Programa nacional de saúde escolar 2015
Programa nacional de saúde escolar 2015Programa nacional de saúde escolar 2015
Programa nacional de saúde escolar 2015
 
Desmistificando duvidas alimentacao
Desmistificando duvidas alimentacaoDesmistificando duvidas alimentacao
Desmistificando duvidas alimentacao
 
Modelo+ +nutrição+-+módulo+programação
Modelo+ +nutrição+-+módulo+programaçãoModelo+ +nutrição+-+módulo+programação
Modelo+ +nutrição+-+módulo+programação
 
Receitas para crianças com alergia alimentar
Receitas para crianças com alergia alimentarReceitas para crianças com alergia alimentar
Receitas para crianças com alergia alimentar
 
Villela nutriçao especila
Villela nutriçao especilaVillela nutriçao especila
Villela nutriçao especila
 
Villela 9788523208998
Villela 9788523208998Villela 9788523208998
Villela 9788523208998
 
Rotulagem Nutricional Obrigatória
Rotulagem Nutricional ObrigatóriaRotulagem Nutricional Obrigatória
Rotulagem Nutricional Obrigatória
 
Manual Rotulagem para Consumidores
Manual Rotulagem para ConsumidoresManual Rotulagem para Consumidores
Manual Rotulagem para Consumidores
 
Cartilha noções de_alimentacao_e_nutricao
Cartilha noções de_alimentacao_e_nutricaoCartilha noções de_alimentacao_e_nutricao
Cartilha noções de_alimentacao_e_nutricao
 
Nutrição Piramide De Alimentos 2
Nutrição  Piramide De  Alimentos 2Nutrição  Piramide De  Alimentos 2
Nutrição Piramide De Alimentos 2
 
Manual da DGS - Cozinhar com proteína gastando pouco dinheiro
Manual da DGS - Cozinhar com proteína gastando pouco dinheiroManual da DGS - Cozinhar com proteína gastando pouco dinheiro
Manual da DGS - Cozinhar com proteína gastando pouco dinheiro
 
Apresentação PCE UAN
Apresentação PCE UANApresentação PCE UAN
Apresentação PCE UAN
 
Estratégias inovadoras para desenvolver alimentos mais saudáveis
Estratégias inovadoras para desenvolver alimentos mais saudáveisEstratégias inovadoras para desenvolver alimentos mais saudáveis
Estratégias inovadoras para desenvolver alimentos mais saudáveis
 
Sessão 1.pptx
Sessão 1.pptxSessão 1.pptx
Sessão 1.pptx
 
ApresentacaoNovo_Guia Alimentar_CNS 05_02_2014.ppt
ApresentacaoNovo_Guia Alimentar_CNS 05_02_2014.pptApresentacaoNovo_Guia Alimentar_CNS 05_02_2014.ppt
ApresentacaoNovo_Guia Alimentar_CNS 05_02_2014.ppt
 

Kürzlich hochgeladen

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 

Kürzlich hochgeladen (9)

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 

PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar

  • 1.
  • 2. INTRODUÇÃO Por volta de 1940, quando algumas escolas começaram a se organizar montando as “caixas escolares”, que tinham como objetivo arrecadar dinheiro para fornecer a alimentação aos estudantes, enquanto permaneciam na escola. Nesse período, o Governo Federal ainda não participava dessas ações, mas observando o resultado dessa iniciativa, notou a importância da alimentação escolar para a permanência dos estudantes nas escolas, bem como para a redução da desnutrição infantil no país.
  • 3. PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional. Os beneficiados ao programa são: alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas. O PNAE apresenta alguns princípios:  A universalidade;  A equidade;  A sustentabilidade e a continuidade;  Respeito aos hábitos alimentares e as práticas tradicionais;  Responsabilidade de educação alimentar e nutricional;  Participação da comunidade.
  • 4. RESOLUÇÃO Ministério da Educação. Fundo Nacional de desenvolvimento da educação conselho deliberativo. resolução/CD/FNDE N-38, DE 16 DE JULHO DE 2006. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.
  • 5. CONTROLE DE QUALIDADE O controle de qualidade dos alimentos é realizado pela SES, por meio de Termo de Cooperação Técnica, visando assegurar a qualidade dos produtos oferecidos aos alunos. Após a entrega dos gêneros alimentícios não-perecíveis, a SES recolhe amostras para submetê-las à análise laboratorial e emite os laudos contendo resultados que apontam se o alimento é próprio (laudo favorável) ou impróprio (laudo condenatório) para o consumo. Se o laudo for favorável, o alimento é liberado para o consumo. Se não, é submetido à reanálise, a pedido do fornecedor. O fornecedor poderá requerer a substituição do produto, o qual será submetido à análise laboratorial e passará pelos procedimentos de praxe. Persistindo o laudo condenatório, a compra é cancelada, o produto é apreendido pela Vigilância Sanitária e a SEDF aplica multa à empresa fornecedora. Os alimentos perecíveis e semiperecíveis são submetidos à análise sensorial a ser realizada como rotina pela instituição educacional responsável pelo seu recebimento, por se tratar de gênero alimentício com prazo de validade curto. Pode, também, ser submetido à análise laboratorial, por amostragem, quando necessário.
  • 6. PROCESSAMENTO LEIS DA ALIMENTAÇÃO: Lei da Quantidade Lei da Qualidade Lei da Harmonia Lei da Adequação MANIPULADORES DE ALIMENTOS: 1- Sempre usar touca; 2- Com as mãos sempre limpas; 3- Com as unhas sempre aparadas, limpas e sem esmalte; 4- Sem barba e/ou sem bigode; 5- Com uniformes sempre limpos; 6- Sem qualquer tipo de adorno (ex: alianças, anéis, pulseiras, colares); 7- Sempre usando sapatos fechados; NÃO É PERMITIDO AO MANIPULADOR: 1- Falar, tossir ou espirrar sobre os alimentos; 2- Manusear dinheiro e/ou fumar sem que as mãos sejam devidamente higienizadas;
  • 7.
  • 8. CARDÁPIO Cardápio é o conjunto de alimentos variados que deve ser servido diariamente durante as principais refeições. Os cardápios são importantes porque foram balanceadas por técnicas especializados, para atender às necessidades nutricionais diárias. Siga corretamente o planejamento dos mesmos. Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista responsável, com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade, pautando-se na sustentabilidade e na diversificação agrícola da região e na alimentação saudável e adequada. Os cardápios deverão ser diferenciados para cada faixa etária dos estudantes e para os que necessitam de atenção específica, e deverão conter alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, tradições e hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar.
  • 9. CARDÁPIO Alimento PC FT Quant (g/ml) Carb. (g) Lip. (g) Ptn. (g) Prot.liq. (g) Gord.Trans A. G sat Vit.A (ug) Vit.C (mg) Sódio (g) Cálcio (mg) Ferro (mg) Leite (tipo C) 100 -24 100 4,630 3 3,34 2,34 0 0 11,63 0 48,8 119 0,14 Carne (coxão mole) 30 0,8 24 0,000 2,3 8,1 5,67 0 1,01 0 0 73,12 1,9 0,83 Frango(coxa e sobrecoxa) 40 0,6 24 0,000 0,94 4,72 3,3 0 0,13 4,8 0 20,64 2,4 0,25 Feijão de caldo 20 3 60 8,160 0,3 2,88 1,73 0 0 0 0 0,12 16,2 0,78 Cenoura 6 0,9 5,4 0,600 0 0,06 0 0 0,016 132,57 0,12 3,56 1,67 0,03 Pimentão 20 0,9 18 1,210 0,036 0,16 0 0 0,06 10,66 16,07 0,36 1,68 0,08 Repolho 10 0 10 0,610 0,02 0,17 0 0 0,006 1 0 0 4,3 0,07 Alface 10 0 10 0,351 0,33 0,13 0 0 0 0 1,8 0,9 6,8 0,14 Tomate 20 0 20 0,620 0,04 0,22 0 0 0,01 0 4,24 0,2 0,14 0,04 Banana 30 0 30 7,800 0 0,3 0 0 0,06 0 0 0,12 2,4 0,12 Maçã 20 0 20 3,060 0,072 0,038 0 0 0,01 1,06 1,14 0 1,4 0,036 Suco de Uva diluido 15 100 10,500 0 0 0 0,1 0 0 0 9,5 0 0 Arroz 60 2 120 30,560 1,42 2,78 0 0 0,24 0 0,62 331,04 149,2 1,64 Farinha 10 0 10 8,640 0,03 0,17 0 0 0 0 1,4 0 6,1 0,31 Ovo 12,5 0 12,5 0,120 3,51 1,22 0,854 0 0,39 18,64 0 87,97 4,83 0,14 Pão de Queijo 50 0 50 18,030 5,45 4,25 2,97 0 0,86 26,54 0,059 212,29 123,91 0,473 Bolo de Cenoura (cobertura de chocolate) 30 0 30 15,150 5,35 1,24 0 0 0,63 138,75 0,44 9,81 5,29 0,38 Bolo formigueiro 30 0 30 15,730 4,43 1,61 0 0 0 0,09 0,64 35,66 9,6 0,5 Neston 5 0 5 3,840 0,11 0,59 0,29 0 0 0 2,25 0 27,5 0,62 Molho de tomate 3 0 3 0,480 0,03 0,06 0 0 0 0 0 19,2 0 0 Óleo 1 - 1 0,000 1 0 0 0 0,43 0 0 0 0 0 Alho 3 - 3 0,990 0,02 0,19 0 0 0,003 0 0,93 0,51 5,43 0,05 Sal 3 - 3 0,000 0 0 0 0 0 0 0 1162,64 0,72 0,003 Açúcar 8 - 8 8,000 0 0 0 0 0 0 0 0,08 0,08 0,005 TOTAL 139,08 28,39 32,23 17,15 0,10 3,86 345,74 29,71 2016,52 490,55 6,64 Kcal 556,3 255,51 128,92
  • 10. CÁLCULOS/RESULTADOS VET VET= 556,32 + 255,51 + 128,92 VET= 940,75 kcal CARBOIDRATO Carb = 139,08g Acima do recomendado segundo a resolução 38 Crianças: 1 a 3 anos, (114,9g) 4 a 5 anos, (154,4g) PROTEÍNA PTN = 32,23g Acima do recomendado segundo a resolução 38 Crianças: 1 a 3 anos, (21,9g) 4 a 5 anos, (29,7g) LIPÍDIOS Lip = 28,39g Acima do recomendado segundo a resolução 38 Crianças: 1 a 3 anos, (17,5g) 4 a 5 anos,( 23,8g) GORDURA TRANS Trans = 0 A quantidade diária de gordura trans está dentro do recomendado segundo a resolução 38 que preconiza 1% (um por cento) da energia total proveniente de gordura trans. ACIDOS GRAXOS SATURADOS AG.Sat = 3,86 % AG.Sat = 0,41% A porcentagem de gorduras está dentro do recomendado pela resolução 38 que é de no máximo 10% (dez por cento) da energia total proveniente de gordura saturada. VITAMINA A Vit. A = 345,74ug Acima do recomendado segundo a resolução 38 Crianças: 1 a 3 anos, (210ug) 4 a 5 anos, (280ug) VITAMINA C Vit. C = 29,70mg Acima do recomendado segundo a resolução 38 Crianças: 1 a 3 anos, (12mg) 4 a 5 anos, (19mg) CÁLCIO Ca = 490,55mg Acima do recomendado segundo a resolução 38 Criança: 1 a 3 anos, (350mg) Abaixo do recomendado segundo a resolução 38 Crianças: 4 a 5 anos, (560mg) FERRO Fe = 6,64,mg Acima do recomendado segundo a resolução 38 Crianças: 1 a 3 anos, (4,9mg) Abaixo do recomendado segundo resolução 38 Crianças: 4 a 5 anos, (7,0mg) Sódio Na= 2,02g Acima do recomendado pela Dietary Reference Intakes (DRI): Recommended Dietary Allowances and Adequate Intakes Elements (RDA) que é de 1,0g crianças de 1 a 3 anos e 1,2g para crianças de 4 a 8 anos. PROTEÍNA LÍQUIDA NDPcal%= 7,29% Segundo o autor PLATT et al. (1961) o percentual de proteína líquida está abaixo do preconizado que é de ≥ 9% do VET para grupos vulneráveis.
  • 11. CONCLUSÃO A alimentação um assunto de suma importância, este deve ser explorado desde a infância, pois é nesse período que os escolares irão formar seus hábitos alimentares, contribuindo para um bom desenvolvimento físico, psíquico e motor. Sendo assim, com o surgimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar os alunos passaram a ter acesso a chamada “Merenda Escolar”, com o objetivo de contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis, evitando a propagação de fatores ocasionais de intoxicações alimentares e Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como Diabetes, Hipertensão e Obesidade, resultantes da transição nutricional. O cardápio elaborado pelo nutricionista, deve estar de acordo com a Resolução/CD/FNDE nº38, de 16 de julho de 2009.
  • 12. REFERÊNCIAS FNDE, Alimentação Escolar (PNAE). Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-apresentacao> Acesso em: 16 de novembro de 2014 CHAVES. G. L e BRITO. R. R. Merenda Escolar. Políticas de Alimentação Escolar. Brasília, 2006. BRASIL. Ministério Da Educação Fundo Nacional De Desenvolvimento Da Educação Conselho Deliberativo. Resolução/Cd/Fnde Nº 38, De 16 De Julho De 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Brasília, DF, 2009. PNAE. Programa Nacional de Alimentação Escolar, 1979.

Hinweis der Redaktion

  1. EXPLICAÇÃO DOS TOPICOS!
  2. EXPLICAÇÃO DOS TOPICOS!
  3. EXPLICAÇÃO DOS TOPICOS!