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O Acesso: 
Medicamentos/ Médicos/ Inovação 
José Vale 
Neurologista
Esclerose Múltipla: 
Aspectos gerais 
 Doença crónica inflamatória e 
degenerativa do SNC. 
 Causa??? 
 Afecta ~6 000 pessoas em Portugal. 
 Início 20-40 anos 
 A doença primária do SNC mais incapacitante 
neste escalão etário 
 Tratamentos 
 Muitos mais tratamentos 
 Cada vez mais caros
EM: tipos de evolução 
Surto-remissão Primária Progressiva 
<10% 
7700--8800%% 
Secundária Progressiva Progressiva c/ surtos 
<5% 
Waubant et al. Science and Medicine. 1997;4:32; 
Noseworthy et al. N Engl J Med. 2000;343:938.
Consequências a longo-prazo da EM 
Acumulação progressiva da incapacidade 
Física 
Cognitiva 
4 
Redução da QoL 
Diminuição das capacidades de trabalho 
Custos enormes para doente/ família/ sociedade
Inquérito SPEM, 2014
Aubágio 
Gilenya: 2013 
Tecfidera 
Rituximab 
Daclizumab 
Lemtrada 
…. 
A revolução no tratamento na EM 
Tysabri: 2006 
Copaxone : 2001 
Rebif 44 : 1999 
Rebif 22 : 1998 
Avonex : 1996 
Betaferon : 1993 
A.D. 1950 1975 2000 2025
O que esperar dos novos fármacos? 
 Todos estão aprovados apenas para as formas 
surto-remissões. 
 Maior eficácia demonstrada: 
 Redução da frequência de surtos 
 Redução das lesões inflamatórias 
 Menor grau de atrofia 
 Redução da incapacidade a prazo
Custos da doença
Custos da doença 
 Directos 
 Médicos 
 Consultas, internamentos, hospital de dia, exames 
complementares, fármacos, fisioterapia 
 Não-médicos 
 Modificações casa/carro, transportes para hospital/tratamento, 
perda de horas de trabalho do cuidador informal, cuidador 
formal 
 Indirectos 
 Perda de produtividade pela doença (emprego) 
 Perda de anos de vida 
 Impacto na vida dos cuidadores/família
A distribuição dos custos na EM 
Kobelt at al, 2009
Custos de acordo com o estádio da 
doença 
Kobelt et al, 2009
Custo médio/ano 
por doente com 
EM 
Resultados Europeus, 2008
Percentagem da população de doentes com 
EM que recebem tratamento* 
European MS Platform, 2013 
* Inclui Avonex, Betaferon, Copaxone, Mitoxantrona, Rebif, Tysabri, Extavia e Gilenya
O problema da inovação terapêutica 
 Custos elevados dos medicamentos 
 Restrição orçamental 
 Redução da despesa pública com medicamentos (-30%) 
O que está a ser feito: 
 INFARMED: Atraso na aprovação de medicamentos 
 Desorçamentação dos hospitais 
 Comissões hospitalares de Farmácia e terapêutica 
 Ónus para o médico 
 Insegurança/desconfiança do doente
O que fazer? 
 Plano Nacional para a EM 
 Registo Nacional do nº de doentes 
 Estádio da doença 
 Prescrição judiciosa de acordo com as recomendações 
internacionais e nacionais 
 Implementação de centros de referência 
 Contratualização com a Indústria Farmacêutica 
 Compras centralizadas 
 Negociação por ‘partilha-de-risco’ 
 Financiamento dos hospitais por patologia
Agenda EM na Europa 
 Acesso a medicamentos 
 Investigação clínica 
 Protecção da educação e do emprego 
 Estratégias de valorização das pessoas com EM 
 Registos/ Informação 
 Entrada da medicação no mercado
Comentário final 
 O mais importante é que há melhores perspectivas 
de tratamento da doença 
 E é preciso desenvolver os recursos necessários 
para melhorar a qualidade de vida: 
 Educação para a doença 
 Reabilitação e terapia sintomática 
 Equipa médica multidisciplinar treinada e disponível 
 Medidas de protecção social

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“O Acesso: Medicamentos / Médicos / Inovação” - José Vale, XI Congresso Nacional da SPEM

  • 1. O Acesso: Medicamentos/ Médicos/ Inovação José Vale Neurologista
  • 2. Esclerose Múltipla: Aspectos gerais  Doença crónica inflamatória e degenerativa do SNC.  Causa???  Afecta ~6 000 pessoas em Portugal.  Início 20-40 anos  A doença primária do SNC mais incapacitante neste escalão etário  Tratamentos  Muitos mais tratamentos  Cada vez mais caros
  • 3. EM: tipos de evolução Surto-remissão Primária Progressiva <10% 7700--8800%% Secundária Progressiva Progressiva c/ surtos <5% Waubant et al. Science and Medicine. 1997;4:32; Noseworthy et al. N Engl J Med. 2000;343:938.
  • 4. Consequências a longo-prazo da EM Acumulação progressiva da incapacidade Física Cognitiva 4 Redução da QoL Diminuição das capacidades de trabalho Custos enormes para doente/ família/ sociedade
  • 6. Aubágio Gilenya: 2013 Tecfidera Rituximab Daclizumab Lemtrada …. A revolução no tratamento na EM Tysabri: 2006 Copaxone : 2001 Rebif 44 : 1999 Rebif 22 : 1998 Avonex : 1996 Betaferon : 1993 A.D. 1950 1975 2000 2025
  • 7. O que esperar dos novos fármacos?  Todos estão aprovados apenas para as formas surto-remissões.  Maior eficácia demonstrada:  Redução da frequência de surtos  Redução das lesões inflamatórias  Menor grau de atrofia  Redução da incapacidade a prazo
  • 9. Custos da doença  Directos  Médicos  Consultas, internamentos, hospital de dia, exames complementares, fármacos, fisioterapia  Não-médicos  Modificações casa/carro, transportes para hospital/tratamento, perda de horas de trabalho do cuidador informal, cuidador formal  Indirectos  Perda de produtividade pela doença (emprego)  Perda de anos de vida  Impacto na vida dos cuidadores/família
  • 10. A distribuição dos custos na EM Kobelt at al, 2009
  • 11. Custos de acordo com o estádio da doença Kobelt et al, 2009
  • 12. Custo médio/ano por doente com EM Resultados Europeus, 2008
  • 13. Percentagem da população de doentes com EM que recebem tratamento* European MS Platform, 2013 * Inclui Avonex, Betaferon, Copaxone, Mitoxantrona, Rebif, Tysabri, Extavia e Gilenya
  • 14. O problema da inovação terapêutica  Custos elevados dos medicamentos  Restrição orçamental  Redução da despesa pública com medicamentos (-30%) O que está a ser feito:  INFARMED: Atraso na aprovação de medicamentos  Desorçamentação dos hospitais  Comissões hospitalares de Farmácia e terapêutica  Ónus para o médico  Insegurança/desconfiança do doente
  • 15. O que fazer?  Plano Nacional para a EM  Registo Nacional do nº de doentes  Estádio da doença  Prescrição judiciosa de acordo com as recomendações internacionais e nacionais  Implementação de centros de referência  Contratualização com a Indústria Farmacêutica  Compras centralizadas  Negociação por ‘partilha-de-risco’  Financiamento dos hospitais por patologia
  • 16. Agenda EM na Europa  Acesso a medicamentos  Investigação clínica  Protecção da educação e do emprego  Estratégias de valorização das pessoas com EM  Registos/ Informação  Entrada da medicação no mercado
  • 17. Comentário final  O mais importante é que há melhores perspectivas de tratamento da doença  E é preciso desenvolver os recursos necessários para melhorar a qualidade de vida:  Educação para a doença  Reabilitação e terapia sintomática  Equipa médica multidisciplinar treinada e disponível  Medidas de protecção social

Hinweis der Redaktion

  1. Cerca de 1 milhão de pessoas em todo o Mundo Uma das principais causas de incapacidade neuro em doentes jovens (excepto
  2. The type of MS diagnosed has a strong influence on disability, the severity of symptoms, and the frequency of flare-ups. Some of the more common types of MS are described below Relapse-remitting MS Symptoms flare up at unpredictable times. These attacks may occur yearly. MS symptoms worsen during a flare-up, and then symptoms gradually diminish in severity until the next attack. Recovery after a flare-up may not be complete; over time, symptoms can increase in severity, and disability becomes more pronounced. Secondary progressive MS Fifty percent of relapse-remitting MS cases eventually develop into secondary progressive MS. Secondary progressive MS symptoms do not cycle through flare-ups and remittance. Instead, symptoms are always present, and physical disability increases over time. In some individuals, relapse-remitting MS may develop quickly into secondary progressive symptoms. With each flare-up, symptoms last longer and disability increases, until finally symptoms are constantly present. In other cases, secondary progressive MS develops only after years of relapse-remitting MS symptoms. Primary progressive MS Primary progressive MS is associated with a high rate of disability. Instead of a cycle of worsening symptoms and remittance, primary progressive MS symptoms never improve. Over time, symptoms and physical disability gradually worsen; progression is slow, but steady. Progressive-relapsing MS Progressive-relapsing MS is one of the least common varieties of MS. Symptoms appear to follow the relapse-remitting pattern, but the disease never fully remits. As a result, disability worsens.
  3. E problemas de acesso à educação, emprego, valorização pessoal (não discriminação)
  4. Incluindo o tratamento da Sida, AR, dçs raras, transplantes, dispositivos, hepatite C, doenças neurológicas degenerativas