2. DIRETRIZ DA SAS
Prover ações e serviços de saúde com garantia de acesso equânime a uma
atenção integral, resolutiva, de qualidade, humanizada e em tempo
adequado.
Através da organização e desenvolvimento
de redes de atenção a saúde
3. AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
• Conceito:
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde,
de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por
meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão,
buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério
da Saúde, 2010 – Portaria 4.279, de 30/12/2010).
4. DESCRIÇÃO DO CONCEITO
OBJETIVADAS
INTEGRADAS CONSTRUÍDAS
pela provisão de atenção
a partir da contínua, integral, de mediante o
complementaridade de qualidade, responsável e planejamento, a gestão e
diferentes densidades humanizada à saúde o financiamento
tecnológicas; intergovernamentais
cooperativos
ORGANIZADAS VOLTADAS
por critérios de REDES Para as necessidades
eficiência DE ATENÇÃO À populacionais de
microeconômica na SAÚDE cada espaço regional
aplicação dos recursos. singular
5. POR QUE IMPLANTAR UMA RAS?
1. Aumento da incidência e prevalência de doenças crônicas –
A RAS tenta superar a fragmentação do cuidado para condições crônicas e
agudas
2. Maior perspectiva de avanços na integralidade e na construção de
vínculo
A RAS só tem sentido com cuidado integral
3. Os custos crescentes no tratamento das doenças
A RAS não detém mas pode amenizar o custo crescente ao ampliar a
eficiência do sistema
6. AS CARACTERÍSTICAS DA RAS
Formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo
ABS como centro de comunicação
Centralidade nas necessidades de saúde da população
Responsabilização por atenção contínua e integral
Cuidado multiprofissional
Compartilhamento de objetivos e compromissos com resultados
sanitários e econômicos
7. OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA RAS
Operacionalização da RAS se dá pela interação dos seus elementos constitutivos. São eles:
(1) População adscrita a uma determinado região de saúde
(2) Estrutura operacional, que inclui: (a) pontos de atenção; (b) ligações entre os pontos
de atenção
a) Pontos de atenção em saúde:
• Unidades de Atenção Básica – centros de comunicação
• Pontos de atenção secundários e terciários
• Sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico
b) Sistemas transversais que conectam os pontos de atenção
• Sistemas logísticos: identificação usuário; centrais regulação; registro eletrônico e
sistema de transporte sanitário
• Sistemas de governança : institucional, gerencial e de financiamento
(3) Modelo de atenção à saúde: modelo lógico que organiza o funcionamento da RAS
8. A CONSTRUÇÃO DA RAS: IMPLANTAÇÃO
Definição clara da população e território
Diagnóstico situacional - RENASES
Vazios assistenciais
Criação de
Objetivos Articulação público - privado
uma imagem
Planejamento pela efetiva necessidade
Criação de um sistema logístico e de suporte
Investimento nas pessoas/equipes
Criação de sistema de regulação e governança para funcionamento da rede
Financiamento sustentável e suficiente com vinculação a metas e resultados
9. A IMPLANTAÇÃO DA RAS
Pactuação tripartite: desenho, financiamento e
acompanhamento
Governança: CIR e CIB, Grupo Condutor com apoio
institucional do MS. Controle Social. COAP
Planejamento locorregional: Plano de Ação
Território: Regiões de Saúde
10. AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
O Ministério da Saúde está priorizando a construção
de redes temáticas, com ênfase em algumas linhas
de cuidado:
Rede Cegonha: Atenção obstétrica e neonatal
Rede de Atenção às Urgências: IAM e AVE
Rede de Atenção Psicossocial: Enfrentamento do
Álcool, Crack e outras Drogas
Rede de Atenção Oncológica: câncer de mama e do
colo do útero
10
11. AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Rede de Saúde Mental
Rede de Urgência e
Rede de Atenção
Qualificação/Educação
Rede Cegonha
Emergência
Oncológica
Informação
Regulação
Promoção e Vigilância à Saúde
ATENÇÃO BÁSICA
12. ATENÇÃO BÁSICA COMO ORDENADORA E
COORDENADORA DO CUIDADO
Acolhimento, ampliação do acesso, integralidade da
atenção, implantação de diretrizes clínicas, vinculação e
identificação de risco
INICIATIVAS:
- Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na
Atenção Básica
- Programa de Requalificação das UBS
- Programa Academia da Saúde
12
13. REDE CEGONHA
1. Garantia do acolhimento com classificação de risco,
ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL
2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência
e ao transporte seguro
3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO
E NASCIMENTO
4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses
com qualidade e resolutividade
5. Garantia da ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO
REPRODUTIVO
13
14. OPERACIONALIZAÇÃO DA REDE CEGONHA
MS:Apresentação da Instituição do Grupo
Fase 1: Apresentação e
Rede Cegonha CIB: Homologação da Condutor(SES/COSE
análise da Matriz
Diagnóstico e (pressupostos e rede na região MS).Apoio
Diagnóstica nas CIBs
adesão método) Institucional do MS
Pactuação do Estimular
Fase 2: CGR:Diagnóstico Desenho da Rede
desenho no CGR e constituição do
Desenho da Situacional Cegonha - GC
proposta do plano Fórum
rede regional
Proposta da Rede Desenho da Rede
Contratualização dos Instituição do Grupo
Fase 3: Cegonha do Cegonha do
pontos de atenção Condutor Municipal
Contratualiza município município
ção
Puerpério e Atenção Transporte e
Fase 4: Pré-natal* Parto e Nascimento
à Criança até 24m Regulação
Qualificação
Verificação da
Reavaliação anual da
qualificação dos Certificação da Rede
Fase 5: certificação
componentes
Certificação
* Dependendo do nível de atenção, poderá ser
apenas este o componente qualificado
15.
16. REDE DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA
LINHA DE CUIDADO LINHA DE CUIDADO
CÂNCER DE MAMA CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Prevenção, Prevenção, Diagnóstico e
Detecção Precoce Tratamento das Lesões
e Tratamento Precursoras do Colo do
Oportuno Útero
Implica na organização de um conjunto de ações e serviços de saúde, estruturados
com base em critérios epidemiológicos e de regionalização para dar conta dos
desafios atuais onde os quadros relativos aos cânceres de mama e colo do útero são
de alta relevância epidemiológica e social.
17. Ampliar o rastreamento do câncer do colo do útero com
confirmação diagnóstica e tratamento oportunos
Ampliar realização de exames de rastreamento
Ampliação dos laboratórios de citologia do colo em
regiões prioritárias
Implementação do controle de qualidade externo para
exame citológico do colo
Criação de novos centros de diagnóstico de lesão do colo
Ampliar centros de tratamento - expansão e atualização
de equipamentos
Qualificar a informação
17
18. Ampliar a detecção do câncer de mama com confirmação
diagnóstica e tratamento oportunos
Ampliar a realização de mamografias em
mulheres, na faixa etária prioritária
Implementar Programa de Qualidade da
Mamografia
Formar técnicos para realização de mamografias
Ampliar centros de tratamento – expansão e
atualização de equipamentos
Qualificar a informação
18
19. Ampliar, fortalecer e qualificar a assistência
oncológica no SUS
Ampliar e qualificar o tratamento
radioterápico para redução do atual déficit e
das desigualdades regionais
Utilizar as diretrizes clínicas para
estabelecer e qualificar as redes regionais de
atendimento e serviços de referência
oncológica
19
20. COMPONENTES E INTERFACES DA
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS - RUE
• Promoção e prevenção: acidentes de trânsito e violência doméstica
• Atenção primária
• UPA e outros serviços com funcionamento 24 h
• SAMU 192
• Portas hospitalares de atenção às urgências
• Enfermarias de Retaguarda e Unidades de Cuidados Intensivos
• Inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias – IAM e AVE
• Atenção domiciliar
Acolhimento com classificação
de risco e resolutividade
21.
22. Linhas de cuidados prioritárias: IAM e AVE
o Protocolos de transferência e transporte
o Qualificar o atendimento do IAM no SAMU e UPA
com expansão do tele ECG
o Ampliar leitos das unidades coronarianas
o Ampliar acesso a angiologia primária
o Garantir o fornecimento de medicamentos
essenciais ao tratamento do IAM
22
23. Linhas de cuidados prioritárias: IAM e AVE
o Ampliar na rede a disponibilização da
reabilitação pós-infarto e pós-AVE
o Qualificar a capacidade diagnóstica do AVE em
todos os pontos da rede
o Implementar o telessaúde entre unidades de
AVE e outros pontos da rede
o Capacitar profissionais para o diagnóstico
precoce, tratamento e acompanhamento pós-
internação por AVE
23
24. Eixos Estratégicos para Implementação da Rede de Atenção
Psicossocial:
• Eixo 1: Ampliação do acesso à rede de atenção integral à saúde mental
• Eixo 2: Qualificação da rede de atenção integral à saúde mental
• Eixo 3: Ações intersetoriais para reinserção social e reabilitação
• Eixo 4: Ações de prevenção e de redução de danos
Serviços diferentes para as
diferentes necessidades.
25. Ampliação do acesso à Rede de Atenção Integral de Saúde aos
usuários de álcool, crack e outras drogas - RAPS
1 - COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
- ATENÇÃO PRIMÁRIA (UBS, EQUIPE DE APOIO)
- CONSULTÓRIOS DE RUA
- CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
- UNIDADES DE ACOLHIMENTO TERAPÊUTICO TRANSITÓRIO (UATT)
- LEITOS EM HOSPITAL GERAL
- URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (SAMU, UPA)
2 - COMPONENTES SUPLEMENTARES
- CENTROS DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS)
- CENTROS DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS)
- COMUNIDADES TERAPÊUTICAS (CT)
26.
27. Redes de Atenção à Saúde
Busca da integralidade
Atenção primária como ordenadora e coordenadora do cuidado
Acesso e qualidade
Planejamento e organização regional
Sustentabilidade financeira e financiamento tripartite
Monitoramento e avaliação
28. Implantação das Redes de Atenção à Saúde
1- Rede Cegonha: portarias e plano de ação publicados
De Minas Gerais foram entregues os planos de ação de Belo
Horizonte e Betim
2- Rede de Atenção às Urgências: portarias e planos de ação
publicados
De Minas Gerais foram entregues os Planos de Ação da Macro
Centro e Betim – estão sendo submetidos à análise da equipe
técnica